quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ser uma boa terra


Ser uma boa terra

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 4:23).Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade (2 Co 4:2)

Zc 7:12; Mt 13:1-8, 18-23

O segundo tipo de solo é uma terra onde há muita pedra, mas pouca terra. A semente precisa de uma terra que consegue reter umidade, certa quantia de água. Quando temos um solo pedregoso, há pouca terra e, por conseguinte, pouca água. Assim, se a raiz não consegue absorver água da terra, a planta procura absorver a umidade que está no ar, na superfície.

As pedras no solo representam pecados ocultos e coisas naturais ocultas em nosso coração, que o deixam duro (Zc 7:12). São pessoas que recebem a Palavra com alegria, mas não tem raiz em si mesmas, e ao chegarem as angústias e perseguições por causa da Palavra, logo se escandalizam (Mt 13:20-21).A semente da vida de Deus, apesar de brotar, não consegue crescer e amadurecer. Que fazer? Deixar a “planta” morrer pelo “calor do sol”? Não. Podemos orar: “Ó Senhor Jesus! O meu coração está cheio de pedras, está duro demais. Tenho tantas opiniões e argumentos naturais. Tem misericórdia de mim. Remove as pedras do meu coração. Quero que Tua vida cresça em mim”.

Em nós mesmos, ocultas no “solo” do coração, há muitas pedras. Quando tiramos uma, surge outra. Quando tiramos essa outra, há ainda outra. Mas, se estamos na vida normal da igreja, podemos continuar tirando as pedras. O modo de fazer isso é negar a vida da alma. Rejeitemos tudo aquilo que está escondido em nosso ser natural: opiniões, conceitos e arrazoamentos, que são como “pedras” impedindo o crescimento da vida de Deus em nós. Procedendo assim, pouco a pouco, nosso coração se torna uma boa terra, no qual a semente cresce normalmente.

O terceiro tipo de solo na parábola do semeador em Mateus 13 é aquele em que crescem os espinhos: “Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram” (v. 7). O Senhor mesmo explicou que “o que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (v. 22). A planta precisa da luz do sol para crescer, pois só consegue frutificar quando tem abundância da luz solar. A maioria das plantas não floresce ou dá fruto em ambiente fechado, dentro de casa. Na vida espiritual, os “espinhos” são uma estratégia do inimigo para impedir que “a luz do sol chegue até a planta”.

Existem vários tipos de semente. Existe a semente precoce, com ciclo, por exemplo, de quarenta dias de incidência direta da luz do sol. Existe a de variedade tardia, que precisa de um ciclo mais longo de incidência direta da luz do sol. Isso é importante para administrar o momento da colheita.

Igualmente nós, para amadurecer na vida divina, precisamos da luz direta do “sol”. Somente assim vamos florescer e frutificar. Cristo é o nosso “sol nascente das alturas” (Lc 1:78). Na comunhão com Ele, podemos crescer até alcançar a maturidade.

Graças ao Senhor, um dia vamos ter todo o nosso coração amolecido e livre de qualquer dureza ou insensibilidade. Teremos removidas todas as pedras ocultas, isto é, todas as coisas naturais de nossa alma caída; poderemos reter a “água” que Ele envia do céu e ainda seremos livres dos espinhos, ou seja, da preocupação com os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas. Desse modo, nosso coração se tornará uma “terra boa”, e o crescimento será normal.

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