quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Identificados pelo invocar



Identificados pelo invocar

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos(At 4:12)

Jo 6:29; At 2:42-47; 4:18; 7:59; 9:14, 21

O resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e da pregação de Pedro sobre invocar o nome do Senhor foi que três mil foram salvos, batizados e estavam imersos no Senhor. Assim foi o surgimento da vida da igreja. Todos os que creram, estavam juntos e eram cheios de vida. Eles recebiam as palavras dos apóstolos, tinham reuniões de casa em casa, partiam o pão, oravam, invocavam o nome do Senhor, tudo com muita alegria (At 2:42-47). Espontaneamente, começaram as reuniões nas casas.

Nós também praticamos isso hoje. Ao chegar a um lugar, pregamos o evangelho e, quando uma casa se abre, ajudamos as pessoas a ter reuniões ali. Nas reuniões, a primeira coisa que fazemos é ajudá-los a invocar o nome do Senhor. Nessas reuniões também temos orações. E, uma vez que todos estamos no espírito, na vida, há um anelo pela Palavra do Senhor. Então, juntos, podemos ler a Bíblia e depois o Alimento Diário ou um livro. Nessas reuniões, não há só uma pessoa pregando e os outros ouvindo; ali o Senhor fala com cada um e por meio de cada um. Assim, no espírito, a vida cresce, e o evangelho é pregado.

Quando pregamos o evangelho, não precisamos nos preocupar em apresentar todas as verdades espirituais que conhecemos tampouco tentar convencer as pessoas por meio de argumentos bíblicos. Devemos falar da obra redentora de Cristo, levando-as a crer no coração e a confessá-Lo com a boca (Rm 10:9). Dessa maneira, elas são salvas e passam a viver a vida da igreja, onde praticamos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir o Senhor.

Quanto mais o evangelho era pregado, mais a igreja crescia. Por causa da vida que receberam por invocar o Senhor, aquelas pessoas passaram a ser perseguidas. Em Atos 4:18 vemos que as autoridades dentre o povo, escribas, anciãos e o sumo sacerdote proibiram os apóstolos de ensinar em o nome de Jesus. Porém, mesmo diante dessa proibição, eles continuavam a pregar e ensinar o povo a invocar o nome de Jesus.

Passado algum tempo, uma grande perseguição se levantou contra a igreja em Jerusalém (At 8:1). Por causa disso, todos da igreja em Jerusalém, exceto os apóstolos, se dispersaram por toda a região da Judeia e Samaria. Esses que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e, ao fazê-lo, certamente conduziam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa disso, eles eram facilmente identificados (7:59; 9:21).

Para os judaizantes, aqueles cristãos eram uma ameaça. Assim, perseguiam a igreja e iam por toda parte buscando prendê-los. Saulo era um dos principais perseguidores dos cristãos e assolava a igreja (8:3; 22:19), chegando ao ponto de requerer carta dos principais sacerdotes para ir a outros lugares prender os que invocavam o nome do Senhor (9:14, 21).

Diante dessa grande perseguição, é provável que os próprios apóstolos tenham permanecido em Jerusalém a fim de cuidar dos irmãos que ficaram naquela cidade, mas é certo que não tinham mais liberdade de invocar o nome do Senhor publicamente, pois, se o fizessem, seriam presos. Dessa maneira, pouco a pouco, menos pessoas eram vistas invocando o nome do Senhor Jesus em Jerusalém, e esse ministério, que havia sido confiado aos doze apóstolos, começou a enfraquecer.


     *Não podemos parar de invocar o nome do Senhor.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A salvação vem pelo invocar o nome do Senhor


 A salvação vem pelo invocar o nome do Senhor

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31)

Mt 6:9; At 2:21; Rm 10:12-13; 1Co 10:4; 12:3; Hb 10:19-20

Na vida da igreja devemos buscar sempre o que conduz à vida, pois ainda precisamos crescer na vida divina. Uma vez firmados nela, não seremos abalados por coisa alguma. Além disso, quando estamos bem alimentados, conseguimos discernir as mentiras do inimigo, que tenta nos desviar de nosso foco, que é trazer o reino dos céus para a terra.

Ainda falando de Mateus 5, 6 e 7, não podemos deixar de enfatizar nossa necessidade de santificar o nome do Senhor (Mt 6:9), invocando-o. Quando invocamos o nome do Senhor Jesus, nós comemos da árvore da vida e somos fortalecidos para resistir ao inimigo. Invocar o Seu nome nos faz estar no Espírito, e o Espírito é o que dá vida (1 Co 12:3; 15:45b). Também ao confessarmos o nome do Senhor, voltamos nossa mente ao espírito e não nos distraímos com outras coisas. Por isso, quanto mais invocamos Seu nome, mais ganharemos vida e mais salvos seremos de todo engano (Rm 10:13).

Em Atos 1:8 o Senhor havia dito aos discípulos que eles receberiam poder ao descer sobre eles o Espírito Santo e que seriam testemunhas do Senhor até os confins da terra. Esse versículo mostra claramente que o derramamento do Espírito tinha como finalidade tornar aqueles discípulos testemunhas do Senhor.

O Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, mas os que ouviam a pregação não queriam aceitar aquelas palavras. Muitos deles, cinquenta dias antes, haviam clamado a Pilatos que crucificasse Jesus. Agora, atônitos por verem aqueles galileus falando em suas próprias línguas maternas, não sabiam o que estava acontecendo. Alguns entre eles zombavam e diziam que os discípulos estavam embriagados. Todavia Pedro passou a pregar com intrepidez e, citando o profeta Joel, falou-lhes do que aconteceria nos últimos dias e de como eles poderiam ser salvos: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:32).

Embora existam muitas manifestações do Espírito, como dons de línguas, profecias, visões, prodígios e sinais, o que de fato pode salvar o homem, o que pode conectá-lo à vida de Deus é invocar o nome do Senhor Jesus (4:12). Se quisermos ser salvos, bem como conduzir outros à salvação, o caminho é pregar-lhes o evangelho, levando-os a invocar o nome do Senhor.

   * Invocar o nome do Senhor para ser salvo e ganhar vida.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Duas árvores e dois fundamentos


Duas árvores e dois fundamentos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt 7:21). Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46)

Gn 2:16-17; Mt 7:14; 16:24; 2 Co 3:6

O Senhor deseja que todos os Seus filhos sejam conduzidos pelo caminho da vida. No entanto, assim como foi na queda do homem em Gênesis 3, ainda nos deixamos ser seduzidos pelo conhecimento. Como vimos ontem, tomar a Palavra como mero conhecimento não produz vida; antes, ensoberbece e produz morte (1 Co 8:1b; 2 Co 3:6).

O caminho que conduz para a vida é apertado (Mt 7:14). Podemos dizer que esse caminho nos restringe, limitando nossas ações. Essa restrição está relacionada à palavra dita pelo Senhor aos discípulos em Mateus 16: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Por essa razão, podemos afirmar que o mais importante hoje no viver da igreja é a nossa necessidade de negarmos a vida da alma, isto é, negarmos o ego para seguir o Senhor. Esse é o caminho para a vida e também é o caminho que nos fará entrar no reino dos céus.

Na sequência de Mateus 7, o Senhor usa o exemplo das árvores e seus frutos para nos instruir: “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (vs. 16-20).

Em Gênesis vemos que Adão foi colocado diante da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus o autorizou a comer de todas as árvores do jardim, mas o advertiu a não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois o resultado seria a morte (Gn 2:16-17).Precisamos ter um espírito de discernimento, para não sermos confundidos, distraídos ou enredados pelo inimigo, como aconteceu com Adão e Eva. Que possamos sempre escolher do fruto da árvore da vida. Aquilo que escolhemos hoje para nos alimentar determinará se iremos reinar com Cristo ou se seremos deixados do lado de fora.

No final de Mateus 7, o Senhor mostra a importância de praticar Seus ensinamentos: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (vs. 24- 27).Não podemos nos iludir, mas devemos refletir sobre como temos edificado nossa vida espiritual. Se for sobre o mero conhecimento de doutrinas, quando vierem as provas, ruirá. Mas, se edificarmos sobre a prática de Suas palavras, permaneceremos firmes.

Façamos escolhas que sempre nos conduzam a seguir o Senhor, negando a vida da alma, a nos alimentar da árvore da vida e a praticar Seus ensinamentos. Assim, toda obra que realizarmos estará firme, pois foi edificada sobre a rocha.

   * Atender as palavras do Senhor nos conduz ao reino.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Orar-ler: ler a Bíblia com oração


Orar-ler: ler a Bíblia com oração

Pergunta: Que significa a expressão "orar-ler a palavra"? Qual é a sua importância?

Resposta:  A expressão "orar-ler" descreve a prática de orar com as palavras da Bíblia. A finalidade dessa prática é desfrutarmos da vida contida na Palavra de Deus cf. Jo 6:63, isto é, é uma maneira de tomarmos a Palavra de Deus como alimento espiritual. A Palavra de Deus é a vida.

Disse Jesus em João 5:39, 40: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo não quereis vir a mim para terdes vida."

A leitura da Bíblia nunca pode ser dissociada de "ir ao Senhor para ter vida". A Bíblia não é um livro como outro qualquer, o qual examinamos com o fim de extrair teorias e definições para discussões teológicas; ela é, antes de tudo, um livro de vida. Os judeus religiosos examinavam as Escrituras, mas não recebiam vida por meio dela, pois não iam ao Senhor. Portanto, quando temos contato com as Escrituras, devemos também contatar o Senhor, o leite espiritual.

Lendo a Palavra com oração

Qual é, então, a melhor maneira de nos alimentarmos da Palavra de Deus? Em Efésios 6:17, 18, o apóstolo Paulo nos diz para tomar "a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, com toda oração súplica". Isso demonstra que devemos tomar a Palavra de Deus por meio de oração. Isso é chamado de orar-ler. Ao lermos a Bíblia devemos voltar nosso coração ao Senhor com oração, para receber alimento espiritual e não meramente conhecimento intelectual. Para isso, a Palavra de Deus deve ser tomada "com toda oração".

Experimente tomar alguns versículos da Bíblia e ler cada palavra com espírito de oração, isto é, você ora usando como base as palavras da Bíblia. Ao orar com essas palavras, você poderá também acrescentar outras que o Senhor lhe inspirar. Assim Deus estará falando com você cada palavra que for lida com espírito de oração, e ao mesmo tempo você estará falando com Deus.

Um exemplo: Tome João 10:10b, onde Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e tenham em abundância" e leia: "Eu vim". Então você pode orar: "'Eu vim'. Aleluia, Jesus disse: 'Eu vim'. Jesus veio, Jesus veio até nós! Jesus veio a mim hoje! Aleluia!". Depois de desfrutar o suficiente, prossiga lendo: "Eu vim para que tenham vida". Então ore: "Louvado seja o Senhor! Jesus veio para que eu tenha vida! Agora mesmo quero receber esta vida", "...e a tenham em abundância". "Ó Senhor, muito obrigado por esta palavra, Tu vieste para que tenhamos vida e ainda a tenhamos em abundância!" Depois de algum tempo você estará cheio de gozo e alegria, pois terá recebido a Palavra de Deus como seu alimento nutritivo e fortificante.

Se praticarmos isso cada manhã, certamente ao longo do dia estaremos nutridos espiritualmente. Devemos praticar individualmente, mas se pudermos praticar com outros cristãos, o ganho espiritual será ainda maior. Muitas pessoas têm provado que esta é a melhor maneira de ter contato com a Palavra de Deus, com o objetivo de alimentar-se dela. Evidentemente que ainda necessitamos estudar a Bíblia, conhecer suas verdades, mas precisamos dela, principalmente, como alimento espiritual. Talvez no início, por falta de prática, você não sinta que o orar-ler tenha funcionado
. Mas se insistir com o coração sincero e sedento, você tocará o Espírito vivo na Palavra e será saciado, desfrutará as riquezas de Cristo, terá luz, benção e o resultado será crescimento espiritual.

Permanecendo nessa prática, você perceberá uma mudança em sua vida, estará caminhando para a maturidade e contribuirá para a edificação do Corpo de Cristo. Experimente!

Os dois caminhos


Os dois caminhos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Dt 30:19)

Mt 7:13-14; Rm 8:6

Nas semanas anteriores vimos sobre o padrão do viver dos que reinarão com Cristo, descrito em Mateus 5, 6 e 7. Nesta semana iremos destacar alguns pontos do capítulo 7.

Considerando, ainda, todo o contexto desses capítulos, vemos que o desejo do Senhor, ao proferir aquelas palavras, era advertir Seus discípulos a não viverem de qualquer maneira. Ele queria ensiná-los sobre qual deve ser o padrão dos que irão governar o mundo que há de vir.

Outra lição que podemos extrair desses capítulos é a necessidade de crescermos em vida. Ao conferir nossa atual condição diante do padrão exposto nessas palavras, logo percebemos que ainda estamos aquém dessas exigências. Isso, porém, não deve nos desanimar; antes, deve nos encorajar a buscar mais crescimento espiritual, a fim de praticar esses ensinamentos.

Em Mateus 7:13-14 lemos: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Vemos duas portas e dois caminhos, porém temos uma escolha a fazer. Se andamos com muita liberdade, se temos muito espaço para fazer nossas vontades, é preciso ir diante do Senhor para receber luz sobre o quanto ainda somos independentes.

Em uma situação normal devemos escolher aquilo que nos conduz para a vida. Infelizmente ainda há muitos filhos de Deus que perdem muito tempo com coisas que distraem e conduzem ao caminho espaçoso. Isso acontece porque, por um lado, temos o inimigo de Deus, que está sempre nos tentando com a finalidade de nos causar dano. Por outro lado, nossa própria natureza caída é capaz de nos afastar da comunhão da vida.

Tomemos como exemplo o estudo das verdades espirituais. Se não prestarmos atenção, até mesmo isso pode nos afastar do próprio Senhor (Jo 5:39-40). Embora seja importante ter conhecimento bíblico, nossa ênfase deve ser a prática (13:17). O simples fato de estudarmos as verdades faz com que usemos nossa mente. Se apenas analisarmos as Escrituras, o resultado será morte (2 Co 3:6). Ao estudar a Palavra de Deus, devemos colocar nossa mente no Espírito com o objetivo de praticá-la; e o resultado será vida e paz (Rm 8:6).

O Senhor mesmo disse que são poucos os que acertam com a porta estreita. Sejamos, portanto, diligentes e clamemos a Ele por luz, para discernirmos o caminho por onde andamos. Que o Senhor nos conceda graça para escolhermos sempre o caminho que conduz para a vida.

   *Voltar nossa mente ao espírito nos conduz para o caminho da vida.

domingo, 18 de novembro de 2012

O avanço da revelação da vontade de Deus


O avanço da revelação da vontade de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:19-20)

At 4:19-20; 26:16

Em Mateus 5:33-37 lemos: “Também ouvistes o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jureis pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.

Esse trecho da Palavra nos adverte quanto à origem daquilo que falamos. A revelação de Deus tem avançado nos últimos tempos. Pelo arrependimento, temos a mente renovada e podemos conhecer mais da vontade de Deus. Se tivéssemos de nos submeter ao juramento de ter de falar somente o que já foi dito pelos servos de Deus do passado, o Senhor não nos teria revelado muito mais a respeito da Sua vontade.

Por exemplo, conforme a revelação atual, Deus tem para o homem uma importante comissão: governar o mundo que há de vir. Vemos em Hebreus 2:5-8 que Deus não confiará o governo do reino vindouro a anjos, mas aos homens que, regenerados pela vida de Deus, terão sido aperfeiçoados e estarão amadurecidos para assumir essa responsabilidade. Se queremos ser tais pessoas, precisamos hoje nos submeter ao Espírito, negando a nós mesmos e sendo aperfeiçoados para a obra do ministério. Para isso, seguimos e praticamos o ministério ulterior do apóstolo João, segundo o qual somos supridos com Espírito e vida para levar o evangelho do reino dos céus em toda a terra habitada. Graças ao Senhor, Ele continua nos revelando mais da Sua vontade (At 26:16).

       * Deus nos confiará o reino vindouro.      

sábado, 17 de novembro de 2012

Preciosas Promessas de Oração:

 Preciosas Promessas de Oração:
                                          

" Muito pode,por sua eficácia,a suplica do justo." Tiago 5:16.

"Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para a morte,pedirá,e Deus lhe dará vida,aos que não pecam para morte." I João 5:16.

" Por isso,vos digo que tudo quanto em oração pedirdes,crede que recebestes,e será assim convosco." Marcos 11:24.

" Assim como alguém defende o seu amigo,eu preciso de quem defenda o meu direito diante de Deus." Jó 16:21, NTLH.

" Invoca-Me,e te responderei;anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas,que não sabes." Jeremias 33:3

" E está é a confiança que temos para com Ele:que,se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade,Ele nos ouve."I João 5:14.

" O Tu que escutas a oração,a Ti virão todos os homens." Salmo 65:2.

" Porque os olhos do senhor repolsam sobre os justos,e os Seus ouvidos estão abertos às suas suplicas." I Pedro 3:12

" Pois o Senhor,por causa do Seu grande nome,não desamparaá o Seu povo,porque aprouve ao Senhor,fazer-vos o Seu povo.Quanto a mim,longe de mim que eu peque contra o Senhor,deixando de orar por vós." I Samuel 12:22 e 23

" Entretanto,Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração.Bendito seja Deus,que não me rejeita a oração,nem aparta de mim a Sua graça." Salmo 66:19 e 20

" Invoca-me no dia da angustia;Eu te livrarei, e tu Me glorificarás." Salmo 50:15

"Eu,porém,invocarei a Deus,e o Senhor me salvará.A tarde,pela manhã e ao meio-dia,farei as minhas queixas e lamentarei;e Ele ouvirá a minha voz." Salmo 55:16 e 17

" Clamam os justos,e o Senhor os escuta e os livra de toas as suas tribulações." Salmo 34:17

" E tudo quanto pedirdes em Meu nome,isso farei,a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome,Eu o farei." João 14:13 e 14

" Em verdade tambèm vos digo que,se dois dentre vós sobre a terra,concordarem a repeito de qualquer coisa que,porventura,pedirem,ser-lhe-á concedida por meu Pai,que está nos Céus." Mateus 18:19

Bem-aventurados os que negam a si mesmos


Bem-aventurados os que negam a si mesmos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo (Cl 3:23-24)

Jo 21:19-22

Quanto mais negamos a vida da alma, mais amadurecemos na vida divina. Por isso o Espírito nos tem falado repetidamente sobre esse assunto. Essa é a nossa real necessidade. Na verdade, quem nega a si mesmo é bem-aventurado, porque se arrepende, recebe mais da vida de Deus e se prepara para o reino.

Ao mesmo tempo em que a vida de Deus tem crescido em nós, ainda sofremos a influência da vida da alma. Isso ocorreu com Pedro, após receber as palavras do Senhor em João 21. Ele parecia não se contentar em ser restringido sozinho e ainda observava se o mesmo aconteceria aos demais. O Senhor, por fim, lhe disse: “Segue-me” (v. 19). Nisso, Pedro se voltou e viu João. Então perguntou a Jesus: “E quanto a este?”. Ao que o Senhor respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (vs. 21-22).

Nesse aspecto, a palavra dirigida a Pedro mostra que, ao sermos restringidos pelo Espírito, não devemos criticar o tratamento que o Senhor dará a outros irmãos. Quando somos influenciados pela vida da alma, ficamos observando as situações que sobrevêm aos outros. Quando, porém, estamos no espírito, seguimos o Senhor sem reservas, com simplicidade. O Senhor sabe de que circunstâncias cada um de nós necessita para amadurecer.

Após essa palavra, tornou-se corrente entre os irmãos o boato de que João não morreria, mas, na verdade, não foi isso que o Senhor quis dizer. O que Ele lhes disse foi que o ministério de João permaneceria até a Sua vinda. De fato, posteriormente, o Espírito revelou muitas coisas a João e lhe fez lembrar as palavras que o Senhor Jesus havia dito em Seu ministério terreno. De posse dessa revelação, João escreveu o evangelho e suas epístolas. O ministério ulterior de João, em sua maturidade, é o que seguimos e praticamos, e assim permaneceremos até a vinda do Senhor, sendo supridos com Espírito e vida.

     *Seguir o Senhor sem reservas.        

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Amar ao Senhor mais que nossos meios de sustento


Amar ao Senhor mais que nossos meios de sustento
Escrito por Dong Yu Lan
 
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 21:12)

Jo 21:2-3, 15-17

A preparação para reinar com Cristo nos traz vários tipos de restrição. Antes, quando nos permitíamos ser influenciados pela vida da alma, vivíamos conforme nossa própria vontade. Agora, porém, temos sido restringidos pelo Espírito, a fim de fazer a vontade do Senhor.

Os discípulos haviam deixado tudo para seguir o Senhor, mas, após a crucificação, voltaram à sua velha maneira de vida. João 21 registra que Pedro foi pescar e outros discípulos foram com ele. Embora fossem pescadores profissionais, não conseguiram apanhar nada naquela noite. Somente ao clarear do dia, quando Jesus lhes apareceu e ordenou que lançassem a rede à direita do barco, eles tiveram bom êxito na pescaria. Nesse momento, Pedro reconheceu o Senhor.

Quando chegaram à praia, os discípulos viram que o Senhor já lhes havia preparado peixe assado e pão. Provavelmente, eles se arrependeram de terem voltado a pescar, mas não precisaram dizer nada ao Senhor. O seu silêncio talvez demonstrasse que estavam envergonhados. Mesmo assim, o Senhor os amava e já lhes tinha preparado tudo o que precisavam. De igual modo, ao reconhecer o cuidado amoroso de Deus, nós nos arrependemos de andar ansiosos pelo que havemos de comer ou vestir. A preocupação com os meios de obter sustento não deve dominar o nosso coração, a ponto de nos afastar do Senhor e esfriar nosso amor por Ele. Se O seguimos, podemos confiar que Ele está cuidando de cada uma de nossas necessidades.

Da mesma forma, Aquele que fala conosco hoje é o Senhor que morreu, foi sepultado e ressuscitou. Em ressurreição, o Senhor nos chama novamente para deixarmos tudo e segui-Lo. Em reação a isso, cremos em Sua palavra e não precisamos nos preocupar com nossa subsistência.

A seguir, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Por três vezes Ele repetiu a pergunta, a ponto de Pedro se entristecer (Jo 21:17). Nessa ocasião, o Senhor quis mostrar a Pedro que, se ele O amava, deveria apascentar os cordeiros, pastorear e apascentar as ovelhas. Isso demonstra maturidade de vida, pois, ao cuidar daqueles que o Senhor nos confiou, somos restringidos em nossa maneira de viver. Já não somos livres para fazer nossa própria vontade nem buscar nossos próprios interesses, mas restringidos pelo Espírito e pela responsabilidade que o Senhor nos confiou. Para isso, dependemos do nosso Senhor, amando-O e amando o nosso próximo.

    * Ser restrngidos pelo Espírito e também pela responsabilidade que o Senhor nos confiou.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Amar a Deus e amar o próximo


Amar a Deus e amar o próximo
Escrito por Dong Yu Lan
 
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas (Mt 22:37-40)

Ex 20:1-17; 1 Pe 5:3

Os primeiros cinco mandamentos estabelecidos em Êxodo 20 dizem respeito ao nosso relacionamento com Deus, enquanto os cinco últimos correspondem ao nosso relacionamento com o próximo. Quando jovem, eu pensava que honrar pai e mãe não era um mandamento relacionado a Deus, mas aos homens. Esse mandamento está relacionado a Deus, pois nossos pais são nossa origem. Quando examinamos a ascendência de cada um de nós, constatamos que, na verdade, Deus é quem está em sua origem. Por isso, quando honramos pai e mãe, estamos honrando a Deus. Ele é a origem de todo homem.

Os mandamentos seguintes dizem respeito a amar o próximo. Por exemplo, quem ama não comete homicídio, não comete adultério, não cobiça, não furta e não diz falso testemunho. Hoje o Senhor requer de nós uma conduta que excede o que foi dito no Antigo Testamento. Por isso precisamos não apenas ter um procedimento correto, mas sermos pessoas corretas. Para nós, as exigências da lei se tornaram mais rigorosas. No Novo Testamento, aquele que se irar sem motivo contra seu irmão, ou proferir um insulto a seu irmão, estará sujeito a julgamento. De igual modo, aquele que olhar para uma mulher com intenção impura em seu coração já adulterou com ela.

Diante disso, vemos como se tornaram elevadas as exigências da lei para aqueles que pretendem reinar com Cristo no mundo que há de vir (Mt 5:20). Se nossa meta é reinar com Cristo, receberemos autoridade para governar, por isso seremos um padrão para as pessoas. De fato, quem ocupa uma posição de liderança deve ser um modelo para os demais (1 Pe 5:3c). Por esse motivo, o Senhor exige que sejamos irrepreensíveis, ou seja, que não haja motivos para ninguém ter algo contra nós. Se, ao apresentarmos nossa oferta a Deus, nos lembrarmos de que algum irmão tem algo contra nós, devemos buscar, primeiro, a reconciliação. Se alguém tem algo contra nós, isso mostra que nos falta amor no trato para com o próximo. Falta de amor é um sinal de que não negamos a vida da alma. Se essa é a nossa condição, ainda estamos sujeitos a passar pelo julgamento na vinda do Senhor. Por isso devemos negar a vida da alma e buscar reconciliação, pedindo perdão a quem ofendemos, enquanto é tempo. Com isso, o Senhor nos está preparando para reinar com Ele no reino vindouro.

    *Amar o próximo e negar a si mesmo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Observar os mandamentos da lei em nosso viver


Observar os mandamentos da lei em nosso viver

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices (Sl 19:7).Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus (Mt 5:20)

Mt 5:17-20; 22:37-40; Tg 1:22

As palavras que o Senhor ministrou a Seus discípulos em Mateus 5, 6 e 7 tinham como objetivo prepará-los para reinar no mundo que há de vir. Essas palavras também se destinam a nós, hoje.

Diante disso, precisamos ter clareza que a lei do Antigo Testamento não foi revogada, mas cumprida pelo Senhor Jesus, a não ser no aspecto das ordenanças ligadas aos rituais, as quais foram abolidas por Ele na cruz (Ef 2:15). Embora muitos pensem que a partir da nova aliança firmada no Novo Testamento não seja mais necessário cumprir os mandamentos, o Senhor enfatizou que, se queremos participar do reino dos céus, devemos zelar pelo cumprimento da lei, pois Ele exige de nós a prática da justiça.

Tanto a lei como os profetas do Antigo Testamento servem para mostrar nossa real situação e apresentar o padrão de justiça que Deus requer de nós. De acordo com esse padrão, ser justo não significa apenas deixar de pecar, mas sim observar e praticar os mandamentos estabelecidos por Ele em Sua lei. Jó, por exemplo, foi considerado justo em sua época, porque era íntegro e reto, temente a Deus e se desviava do mal. Mas hoje o Senhor requer de nós que excedamos esse padrão de justiça.

Não sejamos como as pessoas comuns, que se consideram dispensadas de cumprir os mandamentos da lei. Fomos escolhidos por Ele especificamente para governar o mundo que há de vir. Por essa razão, busquemos ser pessoas justas e corretas, que observam a lei e praticam a Palavra de Deus (Tg 1:22). Na verdade, devemos exceder a justiça praticada pelos escribas e fariseus do Antigo Testamento. Caso violemos algum desses mandamentos ou ensinemos isso a outros, nossa posição no reino dos céus será mínima. Mas, se os observarmos e ensinarmos, obteremos uma grande posição no reino dos céus (Mt 5:19-20).

O Senhor destacou que toda a Lei e os profetas dependem de dois mandamentos: o primeiro é amar ao Senhor, de todo o coração, de toda alma e de todo entendimento; o segundo é amar o próximo como a si mesmo (Mt 22:37-40). Isso porque os primeiros cinco mandamentos dizem respeito à nossa relação com Deus e se resumem em amar a Deus, e os cinco últimos dizem respeito à nossa relação com os homens e se resumem em amar o próximo. Os mandamentos da lei devem ser observados em todo o nosso viver, que inclui o ambiente familiar, a vida social, a vida profissional e a vida de reuniões da igreja.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ser luz para glorificar a Deus


Ser luz para glorificar a Deus

Escrito por Dong Yu Lan

   Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Outrora éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz(Ef 5:8)

Mt 5:13-16; Lc 8:17; 1 Jo 1:5-7

Como discípulos do Senhor, também somos a luz do mundo (Mt 5:14). A função da luz é brilhar, iluminar as pessoas, a fim de que glorifiquem a Deus. O Senhor menciona, em Mateus 5:15, que não se acende uma luz para ser colocada debaixo de um alqueire.Esse alqueire se refere a uma medida utilizada antigamente para quantificar grãos, como trigo ou arroz. Quando nos tornamos filhos de Deus, Sua luz foi acesa em nosso interior, pois recebemos Sua vida em nosso espírito. A Palavra revela que o espírito do homem é a lâmpada do Senhor (Pv 20:27). Isso significa que, como luzeiros no mundo, não devemos nos esconder por trás de nossas ocupações, como a busca pela subsistência e conforto terrenais. Se temos vivido dessa forma, dedicando nosso tempo apenas ao que é terreno – como a busca pelo dinheiro, bem-estar e entretenimento –, escondemos a luz do mundo. Ao deixarmos de brilhar, perdemos nossa função, o que impede as pessoas de conhecerem a Deus por nosso intermédio.

Como filhos de Deus, devemos andar na luz, dando um bom testemunho perante os homens e enxergando nossas próprias falhas perante Deus. Assim, somos iluminados quanto à nossa condição e podemos nos arrepender de qualquer situação negativa. Diante desse testemunho positivo, aqueles que estão ao nosso redor também são iluminados e ajudados pela luz que brilha por meio de nós. Se nossa conduta é essa, certamente as pessoas que convivem conosco estarão receptivas à pregação do evangelho e aos livros que transmitem a fé que lhes apresentamos. Por isso, ao levarmos a Palavra de Deus, somos a luz do mundo.

De igual modo, para reinarmos com o Senhor, precisamos estar sob Sua luz. Não podemos ocultar de Deus nossas falhas e problemas nem ter um viver na igreja que se sustenta pela aparência. Quando somos iluminados, todas as coisas ocultas são manifestas diante do Senhor, de modo que Ele nos faz enxergar nossa real condição (Lc 8:17). Assim, somos levados ao arrependimento, confessando nossas faltas diante Dele. Dessa maneira, o sangue de Jesus nos purifica de toda injustiça e nos torna pessoas transparentes, que nada de negativo tem a esconder (1 Jo 1:5-7). Graças a Deus por Sua luz! Quando permitimos que ela brilhe por meio de nós, somos libertos das preocupações terrenas, damos bom testemunho diante das pessoas e nos preparamos para reinar no mundo que há de vir.

     * Ter um viver que brilha para a glória de Deus.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ter uma palavra sempre agradável


Ter uma palavra sempre agradável

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos
Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um (Cl 4:5)

Mt 5:3,13; Cl 4:6

Os ensinamentos que o Senhor Jesus ministrou no monte, registrados nos capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus, não estavam direcionados ao povo em geral, mas aos discípulos – aqueles que estão sendo preparados para reinar com o Senhor no mundo que há de vir. Para isso precisamos cumprir os requisitos mostrados nessa porção da Palavra, não os tomando como meros ensinamentos doutrinários, e sim como um padrão de experiências que buscamos diante do Senhor. Em Mateus 5:3, por exemplo, é dito que são bem-aventurados os humildes de espírito. Isso se refere a negarmos a vida da alma, esvaziando-nos de todo orgulho. Se praticarmos isso, o reino dos céus será nosso.

Após falar das bem-aventuranças, o Senhor declara que Seus discípulos são o sal da terra (v. 13). Em um primeiro momento, pensávamos que o sal tinha apenas a função de evitar a corrupção do mundo; não entendíamos que o sal tivesse alguma relação com a vida divina, pois, nos tempos antigos, o ato de salgar alguma coisa tinha como finalidade eliminar germes ou, no caso dos alimentos, conservá-los. Mas, além disso, o sal tem outra importante finalidade; na verdade, seu objetivo principal é temperar alimentos para que sejam agradáveis ao paladar. Se for adicionado sal em excesso a determinado alimento, além de fazer mal à saúde, o sabor pode não ser tolerado pelas pessoas. Se, pelo contrário, houver falta de sal, possivelmente o alimento ficará sem sabor, e as pessoas não se sentirão motivadas para consumi-lo. Por isso o sal deve ser aplicado na medida correta e precisa, de acordo com a necessidade.

Assim deve ser a nossa atitude em relação a esse mundo. Como discípulos do Senhor, nossas palavras não devem ser excessivamente “salgadas”, ríspidas, agressivas, pois nesse caso as pessoas se afastarão de nós. Por outro lado, se o nosso falar não tiver o efeito de tempero para realçar o “sabor” em nosso contato com as pessoas no mundo, estaremos deixando de cumprir nossa função de levar a vida de Deus a outros e fazer diferença onde estamos. Ao aplicarmos o “sal” na medida certa, nossas palavras serão agradáveis às pessoas com quem convivemos, a ponto de despertar o “apetite” espiritual delas para conhecer mais o Senhor e fazer a Sua vontade (Cl 4:6).

Se formos vencedores, um dia o Senhor nos confiará o governo do mundo que há de vir. Quando desempenhamos nossa função como sal da terra, estamos nos preparando para isso. Por isso, hoje estamos crescendo na vida de Deus e sendo treinados para nos tornar pessoas corretas diante do Senhor a fim de sermos agradáveis diante dos homens.

   *Nossa palavra deve despertar o "apetite"

domingo, 11 de novembro de 2012

Recados do Senhor: A Origem do Pecado.

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MORGADO, UM CRISTÃO!: Martha Watts

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O ministério remendador do apóstolo João


O ministério remendador do apóstolo João

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

O espírito é o vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (Jo 6:63).Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? (Jo 21:23)

Jo 1:1, 14; 6:63; 14:16-20; 19:34-35; 20:22

Nos últimos anos temos recebido muita ajuda do ministério de João em sua maturidade. O Senhor Jesus profetizou que o ministério dele permaneceria até a Sua segunda vinda. Esse é o ministério de Espírito e vida que seguimos e praticamos.

Todos os ministros de Deus tiveram um período no tempo para desenvolver seu ministério. Contudo, ao final de suas vidas, seus ministérios também terminam. O ministério de João, porém, permanecerá até o final desta era. Diante dessa revelação, Deus nos tem feito praticar Sua palavra e com mais vigor pregar o evangelho do reino, levando vida para todos.

Após sair da ilha de Patmos, João foi para Éfeso. Tendo alcançado a maturidade ali, o Espírito o fez lembrar-se de muitas coisas que o Senhor havia falado e feito durante Seu ministério terreno. Em Éfeso, João escreveu seu evangelho e suas epístolas, revelando vários detalhes de coisas muito importantes que não haviam sido registradas por outros, como o fato de ter saído sangue e água do lado de Jesus após morrer na cruz (Jo 19:34-35). João também revelou o plano eterno de Deus, Sua economia, de como Ele se tornou um Homem e de como Jesus, por meio de Sua morte e ressurreição, Seu ir e vir, tornou-se o Espírito da realidade para habitar em todo aquele que Nele viesse a crer (Jo 1:1, 14; 14:1-4, 16-20; 20:22).

No começo de Seu ministério, o Senhor Jesus escolheu quatro discípulos, Pedro e André, Tiago e João; depois chamou os demais. Mais tarde o Senhor chamou o apóstolo Paulo, que também cooperou segundo a graça que lhe foi concedida. Todavia, depois que todos os apóstolos morreram, João foi especialmente preservado por Deus, de modo que seu ministério fosse o último a ser usado por Ele no Novo Testamento. Não podemos esquecer que, quando foi chamado pelo Senhor, João remendava as redes com seu irmão. Por essa causa seu ministério possuía a função de remendar, reparando as brechas e falhas que iriam surgir na igreja.

O livro de Atos mostra que o ministério dos doze apóstolos, logo no início, começou a ter “buracos”. Também vemos que, durante o ministério de Paulo as “redes se romperam”, e muitos “peixes” escaparam. As igrejas da Ásia o abandonaram; e embora ele tenha se esforçado, essas igrejas tiveram muitos problemas e não resistiram à degradação.

Louvado seja o Senhor, pois no final do primeiro século João e seu ministério remendador foram usados por Deus para restaurar a igreja em Éfeso. Por meio do Espírito e vida, João remendou os “buracos” deixados e levou os irmãos a recuperarem o primeiro amor. João também ajudou os irmãos a andarem na verdade, isto é, praticarem a Palavra. Assim a igreja voltou a ser desejável para Deus. Aleluia!

   *Seguir e praticar o ministério de Espírito e vida.

sábado, 10 de novembro de 2012

EVA – Pensamentos (VI parte)


EVA – Pensamentos (VI parte)

Eva foi criada para ser a ajuda idônea de Adão. Deveria ajudar a Adão completar o mandato de Deus de cultivar a terra.
Pense em sua situação. Se você é casada, estão você e seu esposo trabalhando juntos para realizar o plano de Deus para suas vidas?

Eva foi tentada por Satanás e pecou. Está você consciente dos métodos de Satanás usa para nos tentar nos dias de hoje? Está você preparada para estes ataques? O que você acha que Eva pensou sobre si mesma quando ela e Adão tiveram que abandonar seu formoso lar no jardim do Éden? Se você tivesse estado em seu lugar, não haveria tido uma sensação de fracasso? Como enfrentamos nossos fracassos? É muito sensato nos darmos conta de que não podemos mudar ou deter as consequências de nosso pecado. Eva viveu com o impacto de seu pecado no seu lar. É importante destacar, entretanto, que não se deixou paralisar pelo passado. Aceitou o perdão de Deus e viveu com a esperança do salvador prometido.

Espero que todas tenhamos um novo apreço pela vida e o exemplo que Deus nos tem dado através de Eva. Como diz a Bíblia: “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva, porquanto ela era a mãe de todos os viventes” (Gênesis 3:20).

A Redenção de EVA (V parte)

A Redenção de EVA (V parte)

Eva foi a primeira a pecar e pôde ver as consequências de seu pecado frente ao túmulo de seu filho. Através da mulher o mundo que Deus criou tao belo, se manchou com a feiura do pecado. Mas, também através de u
ma mulher, o filho de Deus veio ao mundo. Na cruz, quando Jesus disse: “Está consumado”, Ele venceu todos os poderes e forças satânicas que Adão e Eva introduziram na humanidade através do pecado.

Que Deus tao maravilhoso que temos!

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (2)


O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (2)

Escrito por Dong Yu Lan |
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus (Mt 5:10-12a)

Mt 5:7-16; 7:1-2; 11:3,11; Rm 14:17

O Senhor Jesus nos ensina a ser misericordiosos, pois Ele mesmo tem sido misericordioso para conosco: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5:7). Quando estamos vivendo segundo a vida da alma, não exercemos misericórdia e passamos a julgar todos ao nosso redor. Em Mateus 7:1-2, vemos que com o mesmo critério que julgarmos os outros seremos julgados no Dia do Senhor. Por isso aprendamos a exercer a misericórdia com as pessoas e, assim, alcançaremos misericórdia naquele dia.

O Senhor prossegue dizendo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (5:8). Ter um coração limpo indica que não temos problema na consciência e mantemos constante comunhão com Deus. Com um coração assim, conseguimos enxergá-Lo em toda situação, não com os olhos físicos, mas com os olhos interiores.

No versículo 9 o Senhor fala dos pacificadores, os quais serão chamados filhos de Deus. Uma pessoa que gosta de criar contendas e dissensões ainda carece muito da vida do Filho de Deus. Infelizmente algumas pessoas só sabem difamar e semear discórdia entre os filhos de Deus. Um filho de Deus, porém, não vive a contender com as pessoas. Seu objetivo deve ser propagar o reino de Deus e levar vida para todos. Aqueles que vivem segundo a vida de Deus semeiam a paz.

O Senhor mesmo sabia que aqueles que O seguissem seriam perseguidos. Contudo devemos nos alegrar se, por causa do nome e da vontade do Senhor, sofremos perseguição: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (vs. 10-11).

Por praticarmos a justiça de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para receber a autoridade de Deus para governar juntamente com Ele, o mundo que há de vir. Como parte desse aperfeiçoamento, há perseguições, mentiras e injurias contra nós. Elas são como o joio que causa sofrimento para o trigo. O Senhor mesmo disse para não arrancá-lo. Então que fazer? Assim como o trigo, diante de situações assim, só podemos crescer mais na vida divina. Embora essas mentiras e calúnias nos causem alguma tristeza hoje, devemos regozijar e exultar, pois grande será nosso galardão nos céus.

Graças ao Senhor pela oportunidade que temos de praticar essas palavras. Por meio de negar a vida da alma e seguir o Senhor, podemos viver segundo o padrão revelado nas bem-aventuranças descritas em Mateus 5. Aleluia!

     * Aqueles que vivem segundo a vida divina semeiam a paz.
     * Por praticar a justiça de Deus, estamos sendo aperfeiçoados.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (1)


O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (1)
Escrito por Dong Yu Lan

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus(Mt 5:3)

Mt 5:3-6; 13:36-42

Como vimos ontem, o Senhor possui um elevado padrão para aqueles que reinarão com Ele na era vindoura. Esse padrão está descrito em Mateus 5, 6 e 7. Em Mateus 5 vemos que o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar os Seus discípulos. Essas palavras não foram dirigidas às multidões, mas apenas aos Seus discípulos (Lucas 6:20). Era como se Ele dissesse: “Um dia o reino dos céus irá se manifestar, e vocês precisam se preparar para sua vinda. Por isso vocês precisam observar esses preceitos”. Vejamos, então, quais são esses ensinamentos.

O Senhor iniciou apresentando as nove bem-aventuranças. A primeira diz respeito à necessidade de sermos humildes de espírito (Mt 5:3). Ser humilde de espírito, ou pobre em espírito (lit.), significa que precisamos esvaziar nosso coração de todo orgulho, soberba e tudo que possa ocupar o lugar de Deus.

Além das três partes da alma (mente, vontade e emoção), o coração humano também é composto por uma parte do espírito, a consciência. Por meio dessa ligação, o coração do homem pode ser cheio de si mesmo ou da vida de Deus. Deus é Espírito, e somente em nosso espírito podemos percebê-Lo e ouvi-Lo (Jo 4:24). Sozinha, a alma humana não consegue contatar a Deus. Por isso precisamos ser humildes de espírito, negando a nós mesmos, para que nosso coração seja cheio da vida de Deus.

O reino dos céus será entregue àqueles que negarem a vida da alma, esvaziando seu coração de todo orgulho. Os humildes de espírito são como o trigo, que, quando cresce e amadurece, frutifica e se “dobra”. Os orgulhosos de espírito são como o joio, que, ao crescer, permanece “empinado”, “altivo”, mas sem fruto. O galardão e a autoridade que receberemos no reino será proporcional a quanto negarmos a nós mesmos hoje.

A segunda bem-aventurança diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4).  Quando olhamos para a situação das pessoas no mundo, bem como para a condição degradada de muitos cristãos, que estacionaram em sua busca espiritual, não devemos julgar, tampouco condenar ninguém. Assim como Deus se entristece ao ver isso, nós igualmente devemos chorar por essas pessoas, e clamar ao Senhor pela vida delas. Se esse for nosso coração, o próprio Senhor nos consolará ao vermos Sua grande salvação.

A terceira bem-aventurança é atribuída aos mansos, pois herdarão a terra (v. 5). A mansidão é uma característica do amadurecimento. Não importa quão intensa sejam as críticas ou ofensas que recebamos, precisamos ser mansos de coração. Quando vemos as dificuldades criadas pelo joio, muitas vezes queremos arrancá-lo. Mas o Senhor nos ensina a mansidão e nos instrui a deixá-lo crescer junto com o trigo (13:36-42).

A quarta bem-aventurança é para os que têm fome e sede de justiça (5:6). Isso se relaciona a cumprir toda a justiça de Deus. Precisamos ser como o Senhor Jesus, que cumpriu toda a justiça de Deus, submetendo-se à vontade do Pai. Por exemplo, quando Jesus foi questionado por João Batista: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”, Ele lhe respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (3:13-15).

Praticar a justiça significa fazer a vontade de Deus. Alguns podem pensar que somente podemos ser justos se formos irrepreensíveis. Todavia, mesmo que sejamos pecadores e cheios de falhas, quando nos arrependemos e fazemos o que Deus determinou, somos considerados justos. Essa é a vontade de Deus para nós.

   *Esvaziar-nos de todo orgulho.