sexta-feira, 9 de maio de 2014

VINCULADOS E COORDENADOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)


Leitura bíblica: Êx 26:15-30

Ler com oração:  Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18).

VINCULADOS E COORDENADOS

Além das cortinas e véus, o tabernáculo era formado por tábuas (Êx 26:15-30). O tipo de madeira, suas medidas e sua função nos mostram a maneira de servirmos com outros na igreja: “Farás também de madeira de acácia as tábuas para o tabernáculo, as quais serão colocadas verticalmente” (v. 16). As tábuas eram de madeira de acácia, sendo que outros itens eram feitos da mesma madeira: a arca (25:10), os varais para carregá-la (v. 13), a mesa dos pães da presença (v. 23), seus varais (v. 28), as travessas para unir as tábuas (26:26), as colunas (v. 32), o altar do holocausto (27:1), seus varais (v. 6), o altar do incenso (30:1) e seus varais (v. 5).
Na Bíblia, tanto os vegetais, como as plantas representam a humanidade, que é necessária para a obra de Deus. Assim como as tábuas precisavam ser revestidas de ouro, nossa humanidade precisa ser trabalhada pela natureza divina. A madeira de acácia cresce lentamente sob grandes chuvas, ventos fortes, intempéries e, dificilmente, empena. Aqueles que querem ser úteis a Deus precisam da experiência de crescimento em meio às dificuldades, a fim de permanecerem firmes.
O versículo 16 diz: “Cada uma das tábuas terá dez côvados de comprimento e côvado e meio de largura”. Essa uniformidade na medida representa a coordenação que deve haver entre os que servem. Quando uma “tábua” excede em seu tamanho, o Senhor precisa vir para “serrar”, a fim de que ninguém se sobressaia (Jo 21:18), pois esse foi o padrão estabelecido por Deus. Por outro lado, se há tábuas com tamanho inferior, precisam buscar mais o Senhor para crescer na vida divina.
Prosseguindo em Êxodo 26, lemos: “Farás travessas de madeira de acácia; cinco para as tábuas de um lado do tabernáculo” (v. 26). Essas travessas são como varas que vinculam as demais tábuas (v. 27), como também as argolas (v. 29). Ainda que haja tábuas no lado oriental e ocidental, distantes umas das outras, elas são vinculadas pelas travessas e argolas. Assim também nós, servindo próximos ou distantes, devemos estar bem vinculados uns aos outros. Deve haver um ambiente de muita comunhão com os irmãos e com o Senhor, na oração e na Sua Palavra.
O versículo 30 diz: “Levantarás o tabernáculo segundo o modelo que te foi mostrado no monte”. Todos esses itens estavam de acordo com o modelo que o Senhor transmitiu a Moisés, ou seja, tudo estava de acordo com a vontade Deus.


Ponto-chave:  Servir sem sobressair-se.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O CANDELABRO E AS CORTINAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Êx 25:31-33; 26:1, 31-33; Ef 4:3

Ler com oração: Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5:8).


O CANDELABRO E AS CORTINAS

Continuaremos a ver os itens do tabernáculo e sua aplicação. Tanto os compartimentos do tabernáculo, como suas mobílias representam o labor de Deus em nós. Os detalhes de cada item demonstram o quanto o Senhor deseja trabalhar em nossa pessoa e natureza.
Êxodo 25:31-33 diz: “Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. Seis hásteas sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro. Numa hástea, haverá três cálices com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma flor; e três cálices, com formato de amêndoas na outra hástea, uma maçaneta e uma flor; assim serão as seis hásteas que saem do candelabro”. Nesses versículos vemos claramente duas importantes questões relacionadas ao trabalhar de Deus em nós. A primeira é que o candelabro era formado de uma única peça de ouro. Isso indica o princípio da unidade, que devemos diligentemente manter (Ef 4:3).
A segunda questão é que todos os detalhes do candelabro, como as hastes, os cálices e as flores, eram o resultado de pancadas no ouro, até que ele tomasse o formato ideal de cada peça. Não havia qualquer encaixe ou parafuso no candelabro. Antes, tudo era resultado desse “bater”, indicando que a função de brilhar é antecedida pela etapa de sofrimento e transformação.
Os sofrimentos pelos quais passamos não são somente oriundos dos pecados. Muitas vezes há sofrimentos que não conseguimos explicar. Podemos dizer que eles são como essas “pancadas” recebidas pela peça de ouro. Sendo assim, os sofrimentos vêm a nós com o objetivo de nos transformar e nos fazer atingir a maturidade de vida. Deus trabalha assim em nossa pessoa para que possamos ser conformados a Sua imagem e brilhar!
Outro importante detalhe no tabernáculo são as cortinas. Êxodo 26:1 diz: “Farás o tabernáculo, que terá dez cortinas, de linho retorcido, estofo azul, púrpura e carmesim; com querubins, as farás de obra de artista”. Ainda que pensemos ser um detalhe desnecessário, até as cortinas seguem as especificações de Deus dadas a Moisés. Elas precisam ser trabalhadas, o que indica que, embora sejamos salvos, ainda há coisas naturais que precisam ser tratadas em nós. Para isso, o Senhor nos coloca na vida da igreja. Nesse lugar, somos encorajados a negar a nós mesmos e aperfeiçoados para crescermos em vida.
Nos versículos 31 a 33 vemos: “Farás também um véu de estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino retorcido; com querubins, o farás de obra de artista. Suspendê-lo-ás sobre quatro colunas de madeira de acácia, cobertas de ouro; os seus colchetes serão de ouro, sobre quatro bases de prata. Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos”. De um lado, as cortinas cobriam as laterais, formando uma espécie de parede e cobertura; de outro, havia os véus, cuja finalidade era separar os compartimentos do tabernáculo. Por detrás do véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos estava a glória de Deus, e o homem pecador não poderia entrar de qualquer maneira. Sobre esse item veremos detalhadamente mais adiante.


Ponto-chave:  Os sofrimentos nos fazem crescer.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA COM A ARCA DA ALIANÇA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Êx 25:10-20; Ez 28:14

Ler com oração: Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei. Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel (Êx 25:21-22).


A EXPERIÊNCIA COM A ARCA DA ALIANÇA

Após passar o véu intermediário, temos o Santo dos Santos. Nele, está a arca da aliança. A maneira como ela foi construída também é muito significativa para nossa experiência: “Farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura. De ouro puro a cobrirás; por dentro e por fora a cobrirás e farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor” (Êx 25:10-11). Apesar de a arca ser feita de madeira de acácia, uma madeira resistente aos insetos, havia a necessidade, ainda, de cobri-la com ouro puro. Isso representa a humanidade revestida da divindade. Primeiramente Cristo, que, sendo homem, tinha a divindade dentro de Si; mas também nós, os pecadores, que, ao sermos regenerados, recebemos a vida de Deus e nos tornamos Seus filhos.
Outra importante característica da arca é a maneira como foi feito o propiciatório: “Farás também um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e a largura, de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório” (vs. 17-18). Os querubins sobre o propiciatório foram feitos de “ouro batido”. Para a edificação da igreja precisamos ainda do labor de Deus sobre nossa pessoa. Quanto mais “golpes” recebermos em nossa alma, mais conformados à forma de Cristo estaremos.
Prosseguindo nos versículos 20 e 21, lemos: “Os querubins estenderão as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão eles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório. Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei”. Os querubins são responsáveis pelo velar da glória de Deus (Ez 28:14). Qualquer coisa impura que se aproximasse do Senhor no Santo dos Santos, era consumida por eles.
Em Êxodo 25:22 lemos: “Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel”. Por entre os dois querubins, o Senhor falaria com Moisés, ou seja, sobre o propiciatório. Isso quer dizer que, para alguém entrar na presença do Senhor, tinha de ser aprovado pelo olhar dos querubins. Ele precisava satisfazer ou atingir o padrão de Deus. Caso contrário, os querubins iriam agir.
Somente depois que o homem resolvesse o problema de seus pecados, a partir da experiência no átrio – no altar de holocausto e na bacia de bronze –, ele estaria em condições de adentrar o Santo dos Santos para ter comunhão com Deus. Ele precisaria experimentar a redenção para ter acesso à presença de Deus. Nada impuro poderia chegar até Ele, senão Sua santidade não seria satisfeita, e os querubins o consumiriam naquele lugar.


Ponto-chave: Cumprir a justiça para ter a presença de Deus.

terça-feira, 6 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR


ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)


Leitura bíblica: Êx 25:23-24; 30:1-3; Jo 8:12; 1 Co 11:23-24; Ap 8:3-4


Ler com oração: Nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão (1 Co 10:17).


A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR


Após passarmos pelas experiências no átrio, avançamos para o Santo Lugar. Nele, estão três móveis: o candelabro (Êx 25:31-40), a mesa dos pães da presença (vs. 23-30) e o altar do incenso (30:1-10). Cada um deles e seus detalhes estão relacionados à nossa experiência cristã.
O candelabro de ouro tinha como função iluminar o Santo Lugar. Aplicando-o à nossa experiência, isso diz respeito à necessidade que temos de ser iluminados, a fim de que nossa pessoa seja exposta e nossos problemas tratados na luz do Senhor (Jo 8:12).
Essa experiência com a luz do candelabro nos leva à seguinte, a da mesa dos pães da presença. Sobre ela eram colocados os pães e taças (ou cálices) para as libações. Essa mesa representa, também, a mesa do Senhor. Os pães representam, por um lado, o corpo do Senhor (1 Co 11:23-24) e, por outro, cada um de nós, pois embora sejamos muitos, somos unicamente um pão, um só Corpo (10:17). As taças simbolizam o cálice do Senhor, o cálice da nova aliança no Seu sangue, derramado em favor dos nossos pecados (11:25). Assim, esse cálice sobre a mesa está cheio de bênçãos para nós. O Senhor tomou o cálice da maldição em nosso lugar e nos deu o cálice da bênção. Por meio do Seu sangue oferecido a Deus como libação, somos aceitos por Ele. Portanto, a mesa de ouro no tabernáculo, nos faz lembrar da reunião da mesa do Senhor, na qual partimos o pão e bebemos o cálice em memória Dele.
A última mobília do Santo Lugar é o altar do incenso. Ele representa nossas orações (Ap 8:3-4). Esse assunto, sem dúvida, é de grande importância na edificação da casa de Deus. Para realizarmos a obra de Deus, devemos dar prioridade à oração, assim como faziam os discípulos conforme relatado no livro de Atos (1:14; 12:5).



Ponto-chave: Luz, alimento e oração.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA NO ÁTRIO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: 1 Co 6:11; Tt 3:5; Hb 10:19-22

Ler com oração: Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão (Hb 9:22).


A EXPERIÊNCIA NO ÁTRIO

Na semana anterior, abordamos “A visão do tabernáculo”, que ilustra o caminho que todo filho de Deus deve percorrer desde sua conversão até alcançar a maturidade na vida divina (Hb 10:19-22). Nesta semana, continuaremos a falar sobre esse tema, dando atenção aos detalhes da edificação do tabernáculo, os quais ilustram aspectos pessoais envolvidos nessa edificação.
Êxodo 25:2-3 diz: “Disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze”. As ofertas mencionadas nesses versículos são para a edificação do tabernáculo. Isso indica que a obra de Deus precisa da participação do homem, seja no serviço espiritual, seja na oferta de bens materiais, com um coração voluntário.
A edificação do tabernáculo tinha como finalidade oferecer a Deus um lugar onde Ele habitasse no meio de Seu povo: “E me farão um santuário para que eu possa habitar no meio deles” (v. 8). E tudo deveria ser construído de acordo com o modelo que o Senhor predeterminou (v. 9). Isso nos adverte que precisamos prestar muita atenção ao edificar a igreja, a casa de Deus nos tempos atuais (1 Tm 3:15). Na edificação da igreja deixamos de lado nossos conceitos e opiniões humanas e buscamos, diante do Senhor, o Seu modelo.
Conforme foi destacado na semana anterior, o tabernáculo representa nossa experiência e realidade de vida. Ele era composto de três compartimentos: o átrio, o Santo Lugar e o Santo dos Santos. Em cada compartimento havia móveis e utensílios para o serviço sacerdotal.
A primeira experiência se dava no altar do holocausto, localizado no átrio (Êx 27:1-8). Nele, eram oferecidos sacrifícios. O sumo sacerdote recebia a oferta do ofertante pecador, nesse caso um novilho ou um carneiro, impunha sobre ela as mãos, como um sinal de união e identificação do ofertante com esse animal, e, em seguida, a imolava. Seu sangue era derramado na base e ao redor do altar, representando a morte do pecador; depois, sua carne era cortada em pedaços e, finalmente, colocada sobre o altar para ser queimada (29:10-18). Essa primeira experiência, portanto, está relacionada ao derramamento de sangue, isto é, à redenção que há em Cristo (Rm 3:24; Hb 9:22). Como o Senhor derramou Seu sangue por nós, o problema dos nossos pecados foi resolvido.
Uma vez resolvido, podemos passar pela experiência da bacia de bronze (Êx 30:17-21). Nela, Arão e seus filhos lavavam suas mãos e pés. Essa experiência representa nossa purificação. Paulo nos fala em 1 Co 6:11 que fomos lavados em o nome do Senhor. Quando invocamos o nome do Senhor, experimentamos o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3:5).
Depois da nossa experiência com o altar do holocausto e a bacia de bronze, podemos avançar para a próxima fase, o Santo Lugar. Ele era separado do átrio por um véu, feito de cinco colunas, que representa a responsabilidade (Êx 36:35-38). Podemos associar o número cinco aos cinco dedos das mãos. Quando queremos sustentar algo com muita firmeza, usamos nossos cinco dedos. Amanhã daremos continuidade à experiência no Santo Lugar. Jesus é o Senhor!


Ponto-chave:
Uma habitação para Deus

domingo, 4 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR E NO SANTO DOS SANTOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Êx 25:10-22; 40:26; Lv 16:12; 1 Pe 2:9; Ap 5:8; 8:4

Ler com oração: E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito (2 Co 3:18). Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus (Hb 10:19).


A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR E NO SANTO DOS SANTOS

Em nossa aplicação e experiência do tabernáculo, primeiro passamos pelo altar do holocausto, que representa a cruz de Cristo, e pela bacia de bronze, que prefigura o lavar do Espírito Santo. Isso nos qualifica a entrar no Santo Lugar para servir a Deus. Ali desfrutamos a luz, o alimento do Senhor e as orações que fazemos a Ele. Que essa seja nossa experiência em qualquer dia e a qualquer hora, não apenas em dias especiais.
No Antigo Testamento, o Senhor determinou que apenas a casa de Arão servisse no Santo Lugar. Hoje, porém, todos somos parte do sacerdócio real e nação santa (1 Pe 2:9).
No Santo Lugar, temos o candelabro de ouro, que representa a luz da Palavra de Deus, e a mesa dos pães da proposição, que prefigura o Senhor como nosso alimento e também nossa experiência da mesa do Senhor todas as semanas. No tabernáculo tínhamos doze pães e taças sobre a mesa de ouro (Lv 24:5-6; Êx 37:16). Hoje, sobre a mesa do Senhor, temos um pão e um cálice. Embora sejamos muitos, somos unicamente um pão (1 Co 10:17). Louvado seja o Senhor, agora estamos todos em um só Corpo. Primeiro passamos pela luz do candelabro para, depois, desfrutar os pães que estão sobre a mesa e o cálice da bênção que transborda.
Diante do véu, havia ainda um terceiro item: o altar de ouro do incenso bem no centro do tabernáculo (Êx 40:26), que simboliza as nossas orações ao Senhor (cf. Ap 5:8; 8:3-4). O fogo para queimar o incenso do altar de ouro vinha do altar de bronze do átrio (cf. Lv 16:12).
Precisamos ter o hábito de ir ao altar de ouro para oferecer o incenso ao Senhor, isto é, despender mais tempo em oração a Ele. Quando a fumaça do incenso sobe, nossas orações também sobem ao Senhor. Deus, então, aspira a fumaça e fica satisfeito, pois há Cristo nela, e nós também ficamos satisfeitos.
Além do Santo Lugar, havia um lugar mais interior no tabernáculo, o Santo dos Santos, também chamado de Lugar Santíssimo, onde apenas o sumo sacerdote podia ir uma vez ao ano (Hb 9:7). Entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos havia quatro colunas, onde se pendurava um véu, uma cortina. Atrás desse segundo véu ficava a arca da aliança, ou arca do testemunho. Ali era o lugar onde Deus se avistava com o homem (Êx 25:10-22).
O véu que isolava o Santo dos Santos do Santo Lugar tinha sobre si figuras de querubins bordadas. Ele era de uma só peça e foi posto sobre quatro colunas, preso por colchetes (Êx 26:33). Ninguém podia entrar no Santo dos Santos, exceto Moisés, que poderia entrar a qualquer momento, e o sumo sacerdote uma vez por ano. Os querubins representam a santidade de Deus. Somente quem era santo podia entrar no Santo dos Santos. Deus exigia não só que o problema do pecado fosse resolvido, como também que os sacerdotes fossem santos.
Hoje o Santo dos Santos é o nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus. Além disso, pelo sangue de Jesus, podemos “entrar” com intrepidez no Santo dos Santos. Isso tudo é para nos encorajar a ter o hábito de “ir além do véu” (Hb 6:18-20), isto é, nos voltar ao espírito, a fim de nos reconciliar com Deus mais profundamente em nosso serviço a Ele (2 Co 5:20) e desfrutar de Sua presença gloriosa. Aleluia!


Ponto-chave:
Ter comunhão com o Senhor além do véu.

sábado, 3 de maio de 2014

A PRÁTICA DO PARTIR DO PÃO E O SEU SIGNIFICADO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Êx 37:16; 1 Co 10:16-17; 1 Jo 1:7

Ler com oração: Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? (1 Co 10:16). Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR (Sl 116:12-13).


A PRÁTICA DO PARTIR DO PÃO E O SEU SIGNIFICADO

Na mesa dos pães da presença no Santo Lugar do tabernáculo, havia dois itens: os cálices pequenos, ou galhetas (Êx 37:16), e os pães. Esse é um símbolo da mesa do Senhor, quando partimos o pão e nos lembramos de tudo o que Ele fez por nós. O cálice nos lembra do cálice da amargura, que o Senhor Jesus tomou por nós para que tomássemos o cálice da bênção.
A cada primeiro dia da semana, temos a mesa do Senhor em memória Dele. Na mesa temos um pão, que é partido para alimentar a todos, representando que, embora sejamos muitos membros do Corpo de Cristo, somos um só pão (1 Co 10:17). Todos fazemos parte desse pão que foi partido. Temos também o vinho, que representa Seu sangue, para purificação de nossos pecados. Louvado seja o Senhor, isso é o que nós desfrutamos todos os domingos ao partir o pão e tomar o cálice. O Senhor Jesus sofreu muito ao morrer na cruz, para que nós pudéssemos desfrutar Dele com um coração alegre e cheio de gratidão.
Que maravilhosa redenção encontramos no Senhor! Por meio do Seu sangue precioso, somos purificados de todos os nossos pecados (1 Jo 1:7) e, por meio de Sua redenção, desfrutamos o pão e o cálice. Ele foi partido por nós para que pudéssemos nos alimentar e ser fortalecidos com Sua vida. Quanto mais comemos de Cristo, mais nos tornamos um com Ele e com os irmãos! O Senhor Jesus tomou o cálice da ira (Jr 25:15); nós tomamos o cálice da bênção (1 Co 10:16). Quão preciosa é a mesa do Senhor! Ao participar dela, temos um sentimento de eterna gratidão.


Ponto-chave:
Eternamente gratos ao Senhor!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

ILUMINADOS E FORTALECIDOS PARA INTERCEDER PELAS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Jo 1:29, 36; Rm 6:4-6; Cl 2:12

Ler com oração: Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras (1 Co 15:3).


ILUMINADOS E FORTALECIDOS PARA INTERCEDER PELAS PESSOAS

O altar do holocausto no átrio do tabernáculo representa a cruz de Cristo. Assim como o sacerdote, para entrar no Santo Lugar e comer dos pães, precisava primeiramente do sacrifício no altar do holocausto, também nós, para participarmos da mesa do Senhor e desfrutarmos o pão e o cálice, precisamos da obra da cruz de Cristo. É a obra que Ele realizou por nós no madeiro que nos qualifica a servi-Lo. Como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Cristo foi nosso substituto (Jo 1:29, 36; Gl 3:13; 1 Jo 4:10).
Assim como o ofertante impunha as mãos sobre o animal que seria sacrificado, identificando-se com ele, também nós, quando cremos no Senhor, somos um com Ele em Sua morte na cruz (Rm 6:4-6). Pela fé, fomos crucificados com Cristo, e, em nosso velho homem, nosso homem natural, morremos com Ele. Pela fé, com Ele também ressuscitamos a fim de desfrutar Sua maravilhosa vida de ressurreição e andar em novidade de vida (Cl 2:12).
Uma vez que o fogo do altar do holocausto nunca se apagava, a obra da cruz de Cristo em nós jamais deve cessar; pelo contrário, a cruz deve operar em nós até que sejamos totalmente consumidos em nosso velho homem e absolutos para servir a Deus.
Aplicando os itens do Santo Lugar à nossa experiência, o primeiro que experimentamos é ser iluminados pela luz do candelabro, que simboliza a luz da Palavra (Sl 119:105, 130). Embora tenhamos resolvido o problema do pecado no átrio, ao oferecer o sacrifício no altar de bronze, que prefigura a cruz de Cristo, ainda é possível levar conosco para o Santo Lugar nosso homem natural. Por isso temos as sete lâmpadas do candelabro nos iluminando intensamente (Ap 4:5). Quando iluminados pela Palavra do Senhor, podemos dizer: “Ó Senhor, purifica os meus pecados, transgressões e falhas e lava-me com Teu sangue precioso”.
Uma vez iluminados e lavados, podemos desfrutar o Senhor como nosso pão da vida (Jo 6:51). Ele é o alimento que nos fortalece dia a dia a fim de nos fazer viver por meio Dele (v. 57). Por fim, somos conduzidos ao altar de incenso para orar e interceder pelos interesses de Deus (Ap 8:3). Dessa maneira, oferecemos Cristo como incenso a Deus.
Tudo o que Cristo fez por nós e tudo o que Ele nos deixou em Sua Palavra é para que sirvamos a Deus com alegria e de forma absoluta.


Ponto-chave:
Iluminados e supridos pela Palavra a fim de interceder pelos interesses de Deus.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A VISÃO DO TABERNÁCULO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Êx 25:8-9, 30-31, 40; 28:1; 30:1-8, 18-21

Ler com oração: Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hb 9:14). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11).


A VISÃO DO TABERNÁCULO

Deus mostrou a Moisés o modelo do tabernáculo, que seria o centro de adoração do povo de Israel (Êx 25:8-9, 40). Nele havia três partes ou compartimentos: o átrio, o Santo Lugar e o Santo dos Santos. O átrio era a parte exterior, no qual havia o altar do holocausto e a bacia de bronze. Quando os filhos de Israel traziam suas ofertas, os animais para sacrificar como holocausto, a oferta pacífica, a oferta pelo pecado etc, depois de imolados, eles eram colocados no todo ou em partes sobre o altar do holocausto, que ficava na entrada do átrio. A bacia de bronze estava um pouco mais à frente.
Quando um filho de Israel se apresentava diante de Deus, a primeira coisa que precisava fazer era resolver o problema do pecado. Para isso, ele levava um animal, impunha as mãos sobre ele e depois o entregava ao sacerdote, que o imolava perante o Senhor. Então os sacerdotes aspergiam o sangue ao redor do altar e depois preparavam o sacrifício de acordo com cada tipo de oferta.
Esse é um símbolo do sacrifício de Cristo a nosso favor, para resolver o problema de nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Romanos 6:23 diz que “o salário do pecado é a morte”; Hebreus 9:22 diz que “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”. Jamais poderíamos resolver essa questão por nós mesmos: nosso sangue não seria aceito porque somos pecadores e, mesmo que fosse aceito, teríamos de morrer. Como, então, o propósito de Deus seria cumprido? Louvado seja o Senhor, Ele a Si mesmo Se ofereceu como sacrifício a Deus e derramou Seu sangue para remissão de nossos pecados. Mediante Sua morte fomos reconciliados com Deus (Rm 5:10a; Cl 1:22)! Aleluia!
A bacia de bronze era para a purificação e santificação dos filhos de Israel. Nela os sacerdotes, representantes dos israelitas, lavavam-se para servir no tabernáculo (Êx 30:18-21). Portanto, para servir ao Senhor, depois de resolver a questão dos pecados no altar de holocausto, ainda era preciso purificar-se e lavar-se na bacia de bronze a fim de se santificar. Isso simboliza o lavar-se e santificar-se pela água da Palavra e do Espírito (1 Co 6:11). Uma vez cumpridos esses processos de purificação e santificação, os sacerdotes podiam servir no Santo Lugar, representando todos os filhos de Israel. No Santo Lugar, estavam a mesa dos pães da presença (Êx 25:30), o candelabro de ouro (v. 31) e o altar do incenso (30:1-8).
Para entrar no Santo Lugar eles tinham de passar pelo primeiro véu, também chamado de reposteiro. Havia cinco colunas com quatro entradas, nas quais se pendurava esse véu. Uma vez lá dentro, os sacerdotes podiam comer dos pães da proposição, ser iluminados pelo candelabro e oferecer incenso ao SENHOR.
Somos gratos a Deus porque o Senhor Jesus ofereceu a Si mesmo como oferta pelos nossos pecados para nos redimir. Por meio Dele, hoje, podemos servir a Deus e desfrutar do Senhor como nosso alimento, luz e incenso.


Ponto-chave:
Redimidos, purificados e reconciliados para servir a Deus.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

INVOCAR O SENHOR E NEGAR A NÓS MESMOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Gn 49:9, 11; Mt 21:1-11; Cl 3:16

Ler com oração: Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará (Lc 9:23-24).


INVOCAR O SENHOR E NEGAR A NÓS MESMOS

Invocar o nome do Senhor nos introduz na esfera do Espírito, nos faz crescer na vida divina e receber o comissionamento de Deus. Apesar disso, muitos tomam essa prática apenas como um movimento. Invocar o nome do Senhor não deve ser uma doutrina nem uma prática acidental, ocasional, mas deve ser parte de nossa vida diária, como a nossa respiração. Precisamos cultivar o hábito de invocar sempre o precioso nome do Senhor.
Além do nome, precisamos da Palavra. Quando pregamos o evangelho, devemos ter um bom depósito da Palavra habitando ricamente em nós (Cl 3:16). Quanto mais equipados com a Palavra, mais avançamos para o próximo estágio, que é o de profeta, isto é, de falar pelo Senhor. Exercendo essa função, a vida divina em nós irá crescer ainda mais e, por fim, seremos enviados pelo Senhor para outros lugares. Como resultado de pregar a Palavra, muitas pessoas serão salvas, e nós precisaremos cuidar delas e apascentá-las por meio de reuniões e visitas em suas casas. Dessa forma, estaremos exercendo a função e o ministério de apóstolo. Não queremos buscar a posição de apóstolos, mas, pelo crescimento da vida de Deus em nós buscar a função de um apóstolo.
Baseados na visão de Apocalipse 12, muitos têm se consagrado para levar o evangelho até a África e, assim, ajudar os filhos de Deus naquele continente a compor o filho varão e a se tornar vencedores. Na parte norte da África, porém, há vários países de língua árabe de difícil acesso. O Senhor levantou entre nós alguns irmãos que tomaram o encargo de traduzir os livros espirituais para o árabe e disseminar a Palavra nesses países, portanto devemos apoiá-los. Com a disseminação desses livros em árabe, quando chegar o momento oportuno, o Senhor abrirá as portas do evangelho nesses lugares.
Em Gênesis 49 vemos a bênção profética de Jacó para seus filhos. Nela vimos como um jumentinho pode se transformar em leão, ou seja, como pessoas teimosas e fortes em seu ser natural, como nós, podem se tornar reis que reinarão com Cristo, o Leão da tribo de Judá. Além de invocar o nome do Senhor e guardar a Sua Palavra, algo crucial para nosso crescimento e transformação, há outro item indispensável que é negar a nós mesmos, tomar a cruz e seguir o Senhor (Mt 16:24-25). Se nossa vida da alma não é eliminada, a vida divina não tem como crescer em nós e nos transformar. Todavia, quanto mais negarmos a nós mesmos, isto é, perdermos a vida da alma, mais a vida divina crescerá em nós, e mais úteis seremos ao Senhor (Mt 21:1-11). Que essa palavra possa surtir efeito em todos nós!

terça-feira, 29 de abril de 2014

NÃO A POSIÇÃO OU O TÍTULO, MAS A VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Jo 1:12-13; Ef 4:11-14

Ler com oração: Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra (At 8:4).


NÃO A POSIÇÃO OU O TÍTULO, MAS A VIDA

Vimos ontem que o Senhor “concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11-12).
No viver da igreja, nosso encargo e nossa ênfase não são a hierarquia, a posição ou o título, mas o crescimento na vida de Deus. Quando cremos no Senhor, fomos regenerados e recebemos a Sua vida. A partir desse momento, devemos buscar o crescimento e amadurecimento na vida espiritual. Para isso, invocamos o nome do Senhor, que nos supre dessa vida preciosa, divina e eterna. Também temos Sua Palavra, que nos alimenta e ajuda a crescer até sermos vencedores.
Toda vida tem uma expressão. De nossos pais, recebemos a vida humana, e eles esperam que cresçamos humanamente. Na vida espiritual, ocorre o mesmo; recebemos a vida divina ao crer no nome do Senhor Jesus (Jo 1:12-13), mas não devemos permanecer infantis espiritualmente, como meninos agitados por todo vento de doutrina (Ef 4:14). Precisamos crescer e lançar “raízes” profundas para sermos como árvores que os ventos não conseguem arrancar.
Ao surgirem oportunidades para a pregação do evangelho, não hesitemos, mas o façamos com intrepidez. Todos nós podemos nos envolver com a pregação do evangelho, tanto no seu aspecto coletivo, quando estamos com outros irmãos, quanto no aspecto individual. É muito bom ver todos aproveitando as oportunidades para falar do Senhor às pessoas.
Um dia, outros irmãos que têm esse ministério falaram do evangelho para você e o ajudaram a receber o Senhor Jesus. Depois, eles o apascentaram e introduziram no viver da igreja. Agora é a sua vez; você deve buscar o crescimento espiritual e levar o evangelho a outros.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

BUSCAR O PROGRESSO ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Ef 4:10-14

Ler com oração: Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres. [...] E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:1-2). Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja (1 Co 14:12).


BUSCAR O PROGRESSO ESPIRITUAL

O tema desta semana é “A visão do tabernáculo”. O tabernáculo, lugar da habitação de Deus no Antigo Testamento, prefigura o viver da igreja hoje em vários aspectos. Seus compartimentos, materiais e utensílios possuem detalhes preciosos, cujos significados revelam como deve ser a edificação da igreja, o Corpo de Cristo, segundo o que Deus estabeleceu.
O Senhor primeiro estabeleceu na igreja os apóstolos; em segundo lugar, os profetas; em terceiro, os evangelistas; e, em quarto, os pastores e mestres “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11-12). A atuação de pastores e mestres é mais restrita a uma cidade, onde exercem sua função de apascentar, pastorear e ensinar os irmãos da igreja ali.
Conforme a necessidade da obra de Deus aumenta, aqueles que são pastores e mestres, e já cresceram espiritualmente, não devem ficar restritos à cidade onde vivem, ou a uma congregação, ajudando apenas um número pequeno de irmãos. Antes, devem sair para pregar o evangelho também em outras cidades, assumindo a função de evangelistas. Ao pregar o evangelho e ajudar pessoas a serem ganhas pelo Senhor, esses evangelistas precisam avançar mais um pouco. Precisam ser aperfeiçoados e se tornar profetas, isto é, aqueles que ministram a Palavra de Deus. Conforme a vida divina cresce neles, o Senhor os envia para ministrar como profetas em muitos lugares, e até outros países, de modo que assumem a função de um apóstolo, que quer dizer enviado.
Se queremos ser vencedores, devemos buscar o crescimento na vida de Deus e permitir que o Senhor nos aperfeiçoe o máximo possível a fim de estarmos prontos para ser enviados por Ele a qualquer lugar. Todos os filhos de Deus precisam progredir espiritualmente em seu serviço a Deus e não devem restringir sua função somente às reuniões da igreja em sua cidade. O resultado desse progresso espiritual será a edificação do Corpo de Cristo não apenas no lugar onde estamos, mas em toda a terra. Louvado seja o Senhor!

domingo, 27 de abril de 2014

GERANDO VENCEDORES NA ÁFRICA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Mt 24:45-47; 25:14-23

Ler com oração: Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:10).


GERANDO VENCEDORES NA ÁFRICA

Dentro da visão de Apocalipse 12, temos alguns sinais bastante importantes, tais como a mulher universal, o grande dragão vermelho e o filho varão. Nosso objetivo é estar incluídos no filho varão, que representa um grupo de vencedores, aqueles que não precisarão passar pelos mil duzentos e sessenta dias no deserto, ou seja, o período da grande tribulação.
No passado, quando compartilhamos essa visão a partir do mapa-múndi, muitos foram encorajados e partiram para iniciar a obra de pregação do evangelho na África. Como citado anteriormente, o desenho do continente africano lembra bastante o de um feto em formação no útero materno. Pelo fato de crermos que o Senhor também há de gerar vencedores ali e que, sem eles, não se completará o número total de vencedores, reagimos de imediato e começamos a obra naquele continente. Ao longo dos últimos anos, muitos irmãos têm viajado para a África com o objetivo de suprir os irmãos africanos com vida, para que também possam crescer e se tornar os vencedores dali que serão arrebatados aos céus juntamente com os demais de outros continentes.
Os recentes testemunhos que temos recebido indicam que o Senhor tem aberto as portas da África para o evangelho do reino. Por isso temos o encargo de continuar o que começamos e, mais do que isso, intensificar a obra naquele continente, não por meio de muitos treinamentos, mas, principalmente e de maneira prática, por meio de levá-los a invocar o nome do Senhor e também a negar a vida da alma. Quando os vencedores forem produzidos ali, seremos juntos arrebatados ao encontro do nosso Senhor.
Além disso, um vencedor realiza a obra de Deus negociando e multiplicando os talentos que Deus lhe deu (Mt 25:14-23). A pregação do evangelho do reino é a maneira de multiplicar os talentos, produzindo mais filhos de Deus para governar com Ele na era vindoura.

sábado, 26 de abril de 2014

PREPARAR O DESERTO, PREGANDO O EVANGELHO DO REINO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Ap 12:14-16

Ler com oração: Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho. Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações (Mc 13:9-10).


PREPARAR O DESERTO, PREGANDO O EVANGELHO DO REINO

Vimos ontem que, embora almeje que todos os Seus filhos cresçam em vida e se tornem vencedores, o Senhor também se preocupa com o restante de Seu povo, por isso providenciou um lugar para que seja guardado da grande tribulação.
Se atentarmos para o desenho do continente norte-americano, veremos uma águia que não se encontra em pleno voo, mas está em posição de pouso, tal qual um avião se preparando para a aterrissagem. Se olharmos atentamente para o mapa-múndi, perceberemos que a águia, representada pelo continente norte-americano, está pousando em direção à América do Sul. Com isso, podemos inferir que o continente sul-americano é o deserto preparado por Deus para receber Seu povo durante os três anos e meio da grande tribulação.
Cremos, então, que o continente sul-americano será o lugar onde o povo de Deus poderá se abrigar da fúria do grande dragão vermelho. No entanto apenas ter esse conhecimento não é suficiente. Devemos, ainda, ter uma reação a essa palavra. Mesmo sendo nosso desejo fazer parte do filho varão, ainda precisamos lembrar que o Senhor está preparando a América do Sul para receber a mulher universal, o remanescente do povo de Deus.
De posse dessa visão, precisamos renovar nosso encargo pela pregação do evangelho da graça aos incrédulos e do evangelho do reino ao povo de Deus, ajudando-os a se preparar para o Dia da vinda do Senhor. Se tivermos essa disposição, o Senhor terá caminho para produzir mais vencedores entre nós e semear nas pessoas o temor a Deus pelo evangelho. Assim, quando chegar a época da grande tribulação, os que amadurecerem na vida divina já terão sido arrebatados, e os que estiverem aqui temerão a Deus e serão refúgio para o remanescente do povo de Deus.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

SER UM VENCEDOR, COMO PARTE DO FILHO VARÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: 1 Ts 4:17; Ap 3:21; 12:5-6, 13-14; 13:1-2; 17:9-12

Ler com oração: Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações (Ap 2:26). Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra (3:10).


SER UM VENCEDOR, COMO PARTE DO FILHO VARÃO

Em Apocalipse 12:5 lemos: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono”. Vimos que a mulher universal representa todo o povo de Deus em todas as eras. Mas e quanto ao filho varão? Este representa a parte mais forte, gerada da mulher, incluindo todos vencedores de entre o povo de Deus, tanto no Antigo Testamento, quanto os cristãos vencedores de todos os tempos, conforme vemos em Apocalipse 2 e 3. Nesses capítulos vemos um chamamento aos vencedores que estão no meio das igrejas. Estes serão poupados da grande tribulação, que ocorrerá na terra no futuro, pois terão sido arrebatados até o trono de Deus. A outra parte, que não conseguiu vencer, é representada pela mulher e o restante de sua descendência (12:13-14, 17).
Muitos dentre nós talvez ainda não tenham ousadia para dizer que já são vencedores. Contudo podemos afirmar que estamos nesse processo. Pela prática de invocar o nome do Senhor somos levados a permanecer no espírito, onde está o Espírito de Deus (1 Co 12:3). Assim, crescemos em vida, na vida de Deus, o que resulta na manifestação de Seu amor. Por isso podemos dizer, pela fé, que somos vencedores e aguardamos um dia ser arrebatados ao trono de Deus.
Vimos também que Satanás se enfureceu contra o filho varão, pois a este foi dada autoridade sobre as nações. Por não ter conseguido devorá-lo, o grande dragão passou a perseguir a mulher que, com as asas que lhe foram dadas, fugiu para o deserto, onde estaria fora da vista da serpente. Isso nos mostra que a igreja e, principalmente, os vencedores são objetos de ódio do inimigo de Deus, o qual sempre procura nos perseguir e causar dano. Essa realidade pode ser observada a partir da representação cartográfica, onde podemos ver, nos contornos dos continentes europeu e asiático, o grande dragão com a boca bem aberta sobre o continente africano, que representa o filho varão.
Se observarmos o continente europeu no mapa-múndi, facilmente veremos a cabeça do grande dragão. Em tipologia, as sete cabeças desse dragão representam os sete césares do Império Romano, e os dez chifres se referem às nações que serão usadas pelo anticristo (Ap 13:1-2; 17:9-12). Por essa razão, cremos que a tribulação será especialmente intensa ali. Por outro lado, em Apocalipse 12, vemos o cuidado do Senhor para com a mulher, que representa o povo de Deus remanescente, que encontrará abrigo no deserto.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O MAPA-MÚNDI E A VISÃO DE APOCALIPSE 12

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Ef 6:13-18; Ap 12:6

Ler com oração: A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Ef 6:12).


O MAPA-MÚNDI E A VISÃO DE APOCALIPSE 12

Hoje veremos a relação da visão de Apocalipse 12 com o mapa-múndi. Vimos no versículo 4 que o grande dragão estava detido em frente à mulher para devorar o filho varão, quando este nascesse (ver fig. na página 67). Uma vez que esse filho foi arrebatado para o trono de Deus (v. 5), toda a ira do grande dragão foi direcionada para a mulher e para o restante de sua descendência (vs. 13, 17). Eles são os que guardam os mandamentos de Deus (os judeus) e têm o testemunho de Jesus (os crentes vivos), mas que não foram arrebatados antes da grande tribulação. Então a mulher perseguida pelo inimigo de Deus fugiu para o deserto, um lugar preparado para o seu refúgio (v. 6). No versículo 14 vemos que foram dadas à mulher as duas asas da grande águia para que voasse até ao deserto. No mapa apresentado na pág. 67 desde livro, podemos ver primeiramente duas figuras: uma águia, a partir dos contornos do mapa da América do Norte, e um dragão, a partir dos contornos do mapa da Europa e Ásia.
Além disso, os contornos do continente africano lembram o perfil de um feto sendo formado no ventre materno. É importante notar que o dragão está com a boca bem aberta, como que querendo devorar a criança em formação.
Essa interpretação nos mostra um quadro de luta. Em toda a Bíblia vemos sempre o Senhor e o Seu povo envolvidos numa batalha universal. É uma luta contra os principados, potestades e os dominadores deste mundo tenebroso nos lugares celestiais (Ef 6:12). Por isso nossa atitude para com essa verdade deve ser a de desenvolver um espírito de luta contra o inimigo de Deus. Devemos tomar toda a armadura de Deus para que possamos resistir a esse inimigo (vs. 13-18), levando o evangelho a toda a terra e sendo fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder (v. 10).

quarta-feira, 23 de abril de 2014

COMO VENCER O DRAGÃO VERMELHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Rm 8:6; 1 Co 12:3; Gl 5:19-21; Cl 1:13; 1 Jo 1:7; 5:19

Ler com oração: Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida (Ap 12:11).


COMO VENCER O DRAGÃO VERMELHO

Vimos que a visão registrada em Apocalipse 12 é composta por dois grandes sinais: a mulher, que estava grávida do filho varão, e um grande dragão vermelho, que se deteve em frente à mulher a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
Mas, afinal, qual é a relação entre a serpente e o dragão? Como vimos, esse dragão é a antiga serpente que enganou a Eva e fez com que o homem desobedecesse a Deus. De que maneira, pois, foi essa serpente transformada em um dragão? Podemos afirmar que, ao longo dos séculos, Satanás, a antiga serpente, vem se alimentando da carne e do sangue de toda a humanidade, que vem do pó da terra (1 Jo 5:19; Gn 2:7; 3:14). Essa é a razão pela qual ela cresceu continuamente até tomar as proporções de um grande dragão vermelho. Esse quadro espantoso nos mostra a necessidade de as pessoas receberem o evangelho, serem libertadas do império das trevas e transportadas para o reino do Filho de Deus (Cl 1:13).
Por outro lado, o pó representa nossa natureza humana, que, após a queda do homem, tornou-se carne, na qual habita o pecado e estão alojados os desejos lascivos, concupiscências, inimizades e outras obras (Gl 5:19-21). A carne está em constante luta contra o Espírito. Ao andar na carne, o homem serve de comida para a serpente. O que fazer então? Paulo nos adverte a andar no espírito, e jamais satisfaremos a concupiscência da carne (v. 16). A mente posta na carne dá para a morte, mas a mente posta no Espírito é vida e paz (Rm 8:6). Sempre que invocamos o nome do Senhor, colocamos nossa mente no Espírito (1 Co 12:3) e somos salvos de ser comida da antiga serpente.
Em Apocalipse 12 lemos: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (v. 11). Temos aqui três condições para derrotar o dragão: vencer os pecados pelo sangue, dar testemunho do Senhor e negar a nós mesmos.
Primeiro, devemos desenvolver um viver de constante comunhão com o Senhor, que resulta num lavar contínuo dos pecados. A prática de buscar o Senhor em Sua Palavra, tomando-a com oração e como nosso alimento diário, traz a luz divina. Se andarmos na luz, “mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7).
A segunda condição é um viver de dar testemunho do Senhor, pregando o evangelho. Não apenas o evangelho da graça, mas também o evangelho do reino deve ser pregado para testemunho a todas as nações (Mt 24:14). Hoje temos ferramentas preciosas que podemos usar para dar esse testemunho, como a colportagem e o Bookafé.
Finalmente, em terceiro lugar, devemos ter um viver de negar a nós mesmos (16:24), restringindo a ação de nosso ego. A nossa pessoa precisa ser transformada, esvaziada das coisas naturais da nossa alma, para que a vida divina cresça em nós. Esse é o perfil de um vencedor!

terça-feira, 22 de abril de 2014

OUTRO SINAL: O GRANDE DRAGÃO VERMELHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Gn 3:1-6; 1 Pe 5:8-10; Ap 12:7-9

Ler com oração: Ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os
acusa de dia e de noite diante do nosso Deus (Ap 12:10)
.

OUTRO SINAL: O GRANDE DRAGÃO VERMELHO

Dando continuidade à visão de Apocalipse 12, lemos nos versículos 3 e 4: “Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse”. Aqui vemos outro sinal, um dragão, que procura devorar o filho gerado pela mulher universal. A razão disso é que esse filho possui uma função muito importante dentro do plano de Deus.
O versículo 5 diz: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono”. O fato de não ter conseguido devorar o filho da mulher deixou o dragão furioso, e ele passou a persegui-la, fazendo com que ela fugisse para o deserto. Esse deserto, conforme o versículo 6, é um lugar preparado por Deus para o seu sustento pelo período de mil duzentos e sessenta dias, que corresponde a três anos e meio.
Nos versículos seguintes vemos que houve ainda uma batalha do arcanjo Miguel, juntamente com seus anjos, contra o dragão e seus anjos (v. 7). O resultado é que o dragão e os seus anjos foram derrotados e lançados para a terra (vs. 8-9).
Na experiência da vida cristã, podemos constatar que o inimigo de Deus é também nosso adversário, o qual anda em derredor como leão que ruge, procurando nos devorar (1 Pe 5:8). Que fazer então? Devemos ser sóbrios e vigilantes, resistindo ao diabo, firmes na fé, sabendo que muitos em todo o mundo estão sofrendo conosco (v. 9). Ainda temos a promessa de que o Deus de toda graça nos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (v. 10).
Prosseguindo no capítulo 12 de Apocalipse vemos uma grande revelação: o dragão é, na verdade, “a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo” (v. 9). Voltando ao princípio das Escrituras, em Gênesis 3, vemos uma serpente sedutora, que induziu Eva a comer do fruto que Deus havia ordenado que não comesse e também a oferecê-lo ao seu marido. Assim, Deus os expulsou do Éden. Pelo relato de Apocalipse, a antiga serpente agora é um grande dragão, sedutor de toda a terra. Graças a Deus, esse dragão e todos os seus anjos serão atirados para a terra, e no céu não mais se achará lugar para eles.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O PRIMEIRO SINAL – A MULHER UNIVERSAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  Gn 37:9-10; Ap 1:1-3; 12:1-6

Ler com oração: Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam (Tg 1:12).


O PRIMEIRO SINAL – A MULHER UNIVERSAL

Nesta semana abordaremos uma importante visão apresentada no capítulo 12 de Apocalipse, que corresponde a uma mulher e um dragão.
Apocalipse é um livro repleto de visões e revelações, que chegaram até nós para que saibamos como proceder hoje. Podemos dividi-lo em duas partes: a primeira é formada pelos onze primeiros capítulos, e a segunda compreende os capítulos de 12 a 22.
Em Apocalipse 12:1-2 lemos: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz”. A Bíblia traz figuras e alegorias de significado e aplicações espirituais diversos. Há várias interpretações para esses sinais. Uma delas é que essa mulher refere-se à totalidade dos filhos de Deus no mundo ao longo dos séculos, pois inclui os patriarcas (estrelas), os que guardavam os mandamentos de Deus no Antigo Testamento (lua), se referindo ao povo de Israel, e os que têm o testemunho de Jesus, os santos do Novo Testamento (sol). Há outras interpretações com ricas aplicações espirituais, mas não abordaremos no momento.
Vemos nesses versículos que essa mulher se encontrava grávida e estava sofrendo intensamente com as dores de parto, a ponto de gritar por conta dos tormentos para dar à luz. O sofrimento dessa mulher indica que, ao longo dos séculos, Deus tem trabalhado naqueles que foram chamados, a fim de gerar vencedores.
Podemos ver na Bíblia exemplos de pessoas que sofreram, arriscando suas vidas para cooperar com Deus. Temos Abraão, que abandonou sua terra e sua parentela e foi habitar em Canaã; Josué, que liderou os hebreus em muitas batalhas na conquista da boa terra; Daniel e seus três amigos, que enfrentaram grandes adversidades em Babilônia, e muitos outros (Hb 11:32-38). Também na história da igreja muitos se tornaram mártires, como Pedro e Paulo.
Na era presente, da mesma forma, muitos têm se consagrado ao Senhor para levar adiante Seu propósito, passando por tribulações, angústias e perseguições, levando sempre no corpo o morrer de Jesus (2 Co 4:10).
Não desanimemos, pois os sofrimentos do tempo presente produzirão eterno peso de glória (v. 17). Por fim, a mulher universal, em meio ao sofrimento, dará à luz o filho varão, que há de reger as nações. Aleluia!

domingo, 20 de abril de 2014

O PAPEL DOS LIVROS EM NOSSA DIETA ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Mt 21:5-7

Ler com oração: Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo (Ap 1:3). Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5:39-40).


O PAPEL DOS LIVROS EM NOSSA DIETA ESPIRITUAL

Nesta semana vimos que, embora tenhamos uma natureza teimosa, como a de um jumentinho, fomos amarrados à videira mais excelente, que é Cristo. Seu desejo é mudar nossa dieta. Por meio da abundância de vida que há em Sua Palavra, o Senhor espera que “comamos das uvas” e nos lavemos de nossas impurezas pelo “vinho e sangue de uva”, para ser transformados metabolicamente. Dessa maneira é que os “jumentos” serão transformados em “leões”.
De maneira prática, as uvas representam a vida que há na Palavra de Deus. Contudo também precisamos de livros espirituais que não enfatizem meras doutrinas, mas que nos ajudem a ir ao Senhor, a extrair vida das Escrituras e a aplicá-la em nosso viver. Graças ao Senhor, temos sido supridos com livros espirituais que têm essa característica. Além disso, temos usado esses livros para suprir de alimento espiritual saudável não somente a nós, aqui no Brasil, mas também os filhos de Deus no exterior. Vários títulos publicados por nós foram traduzidos para as línguas mais faladas no mundo a fim de que um maior número de pessoas também possa “comer” da vida que há na Palavra de Deus, aplicá-la e ser transformado. Por meio dos livros, podemos nos alimentar e alimentar outros. Dessa maneira, mais pessoas terão a oportunidade de ler, compreender e praticar o que está revelado na Bíblia.
Cremos que somente a vida de Deus, contida em Sua Palavra, é capaz de transformar “jumentos” em “leões”. Embora algumas vezes você queira experimentar outras coisas, porque foi “amarrado à videira mais excelente”, a “corda” do amor do Senhor não lhe permitirá ir muito longe. Portanto, não tente fugir nem se afastar das reuniões ou da comunhão com Deus. Permaneça amarrado à “videira” e se alimente de vida, para que haja uma transformação metabólica em você. Dessa maneira, seus olhos serão cintilantes, cheios de brilho, e seus dentes se tornarão brancos; seu viver irá mudar, pois suas “vestes” e “capas” serão lavadas e purificadas no nome do Senhor e no Espírito do nosso Deus.
Preparados assim, o Senhor poderá nos usar para introduzir Seu reino na terra. Quando isso ocorrer, o reino deste mundo se tornará Dele, o Leão da tribo de Judá, e nós, como leões dessa tribo, poderemos governar com Ele no mundo que há de vir. Amém!

sábado, 19 de abril de 2014

O PERIGO DA VELHICE ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Mt 16:24; Ef 5:14; Hb 2:5-8

Ler com oração: E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos (Rm 13:11).


O PERIGO DA VELHICE ESPIRITUAL

O viver da igreja é o melhor ambiente para sermos transformados em reis. A principal característica desse viver é seguirmos o Senhor Jesus. Para segui-Lo, porém, o próprio Senhor disse que precisamos negar a nós mesmos (Mt 16:24). Por um lado, Ele quer nos suprir com Sua vida divina; por outro, nossa vida da alma está ocupando Seu lugar. Então, para que a vida de Deus cresça em nós, nossa vida da alma precisa ser negada.
O Senhor nos incumbiu de governar o mundo que há de vir (Hb 2:5-8). Por isso, hoje, Ele está trabalhando em nós. Para que sejamos leões, leoas ou leõezinhos, antes precisamos ser como aquele jumentinho, que foi transformado por estar amarrado à videira. Dessa maneira, cheios do Espírito, estaremos também prontos para ser usados pelo Senhor.
Essa experiência corresponde ao nosso processo de transformação. O Senhor nos ganhou e nos colocou na vida da igreja para desfrutarmos da vida abundante que está em Sua Palavra. Quanto mais vida extrairmos dela, mais rapidamente uma mudança ocorrerá em nosso interior e também em nosso viver. Nosso caráter forte e teimoso de donkey (jumento) dará lugar à expressão da vida de Deus. Antes pulávamos de um lado para outro e feríamos os que se aproximavam de nós; depois da transformação, entretanto, já não agimos mais assim. Isso acontece porque aprendemos a não nos alimentar de outra coisa, senão da vida de Deus.
Há um perigo, porém: a velhice espiritual. Como vimos no início desta semana, pouco a pouco podemos ficar “enjoados” das palavras de vida e buscar coisas vãs para nos preencher. Sem perceber, acabamos envelhecendo e, ainda que não caiamos em decadência, perdemos a sensibilidade e gosto pelas coisas de Deus. Participamos das reuniões, por exemplo, de maneira tradicional, sem nenhuma reação ao falar atual do Senhor.
Podemos considerar que há três condições nas quais os irmãos podem se encontrar. A primeira é muito boa: eles têm encargo pela igreja, estão envolvidos com os serviços, com a pregação do evangelho e o apascentamento das pessoas. A segunda condição diz respeito àqueles que ainda estão novos e cheios do frescor da vida de Deus, sendo, portanto, irmãos ativos. Porém ainda há uma terceira condição, na qual os irmãos pararam de buscar o crescimento na vida divina. Eles não se envolvem mais com os serviços, ficam à margem de tudo o que é promovido pela igreja e, assim, envelhecem.
Esperamos que alguns irmãos possam ajudar esse último grupo a reagir, dizendo: “Nós somos leões! Não podemos continuar dormindo! Vamos despertar e levantar! Vamos cooperar com o Senhor” (Rm 13:11; Ef 5:14)! É desse tipo de reação que precisamos!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

TRANSFORMAÇÃO METABÓLICA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Gn 49:12; At 2:13-18

Ler com oração: Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5:18). E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2).




TRANSFORMAÇÃO METABÓLICA

Além da abundância de vida manifestada exteriormente na mudança em nosso viver (representada pelas vestes e capa lavadas no vinho e sangue de uva da videira – Gn 49:11), há também uma mudança interior, metabólica, que, no jumentinho é vista em seus olhos e dentes: “Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite” (v. 12).
O jumento amarrado à vide, de tanto comer uva, tem, como resultado do seu metabolismo, os olhos vermelhos. Olhos assim nos lembram pessoas embriagadas. Porém, na verdade, indicam que nós, representados pelo jumentinho, estamos cheios do Espírito (Ef 5:18; At 2:13-18).
Além dos olhos, os dentes brancos também são resultado do metabolismo da vida. Um jumento normalmente tem dentes sujos e escuros, jamais brancos. Mas, porque está amarrado à videira mais excelente, alimentando-se da uva, bebendo do seu vinho e suco, esse jumentinho teve uma transformação metabólica, uma mudança interior. A nova dieta desse jumento fez com que, à medida que ele comesse da uva, mais transformação ocorresse.
Assim como na vida humana, a cada sete anos, nossas células são trocadas, na vida espiritual ocorre o mesmo processo. Somos transformados pelo contato com o Espírito, invocando o nome do Senhor e tomando Sua Palavra com oração. Se essa for a nossa “dieta espiritual”, seremos supridos com a vida divina, e o resultado dessa transformação será que nos tornaremos “leões”.
Não desanime, porém, se pouca mudança ocorreu em você até hoje. O mais importante é permanecer amarrado à videira e comer uva continuamente! Não diga que nenhuma transformação aconteceu! Não! Ela pode ainda não ser suficiente, mas, se você for perseverante, aproveitando cada oportunidade para receber o suprimento de vida que o Senhor e o viver da igreja oferecem, uma mudança gradativa ocorrerá. Então, um dia, você também estará pronto para reinar com o Leão da tribo de Judá!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

LAVADOS E PURIFICADOS PELA ABUNDÂNCIA DA VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Gn 49:11; 1 Co 6:11

Ler com oração: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10:10b). Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (Ef 5:25b-27).


LAVADOS E PURIFICADOS PELA ABUNDÂNCIA DA VIDA

Nossa transformação ocorre quando nós, que temos uma natureza teimosa como a de um jumento, estamos amarrados à videira, isto é, ao Senhor e às palavras de vida que Ele nos tem ministrado. À medida que nos alimentamos dessas palavras, gradualmente perdemos nossa velha natureza (Ef 5:25b-27). Esse é o caminho que o Senhor encontrou para que haja transformação em nós.
A vida de Deus, representada pelo fruto da videira, é tão abundante que é suficiente para “lavar” nossas vestes e capa. A parte final de Gênesis 49:11 diz: “Lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas”. As vestes, na Bíblia, representam os nossos atos, o que expressamos em nosso viver (Ap 19:8). O “vinho” e o “sangue de uvas” são provenientes do suco da uva e representam a vida divina gerada pelo sofrimento do Senhor, que agrada a Deus e nos dá alegria (Jz 9:12-13). Se compararmos à quantidade de água usada para lavar roupas, certamente entenderemos que a vida de Deus é tão abundante que pode lavar nossas vestes exteriores, isto é, mudar nosso viver.
Em nossos dias, há escassez de água, por isso é recomendado economizá-la. Quando se trata da vida de Deus, porém, não precisamos poupá-la. Por ser abundante, temos de aproveitar tudo o que ela pode nos proporcionar. Por isso, quanto mais amarrados ao Senhor e alimentados da vida de Deus que há em Sua Palavra, mais transformação será vista em nosso viver.
Nossa vida da igreja precisa ter abundância de vida. Todos os aspectos do viver da igreja, incluindo as reuniões, os serviços, a pregação do evangelho, o viver familiar e a vida social, necessitam estar ligados ao Senhor para ter abundância de vida. Assim, quanto mais o tempo passa, como resultado de estarmos “amarrados à videira”, mais lavados e purificados seremos das coisas da nossa velha natureza (1 Co 6:11). Nossas “vestes” serão limpas e puras. Não queiramos ir a outro lugar!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

AMARRADOS À VIDEIRA MAIS EXCELENTE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)
Leitura bíblica: Dt 4:7; Sl 18:6; Jr 33:3; Lm 3:57; Jo 15:1

Ler com oração: Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente (Gn 49:11a).


AMARRADOS À VIDEIRA MAIS EXCELENTE

À luz de Gênesis 49, nós, que desejamos ser “leões”, isto é, reis, precisamos ter nossa natureza de “jumento” transformada. Os jumentos normalmente têm uma dieta muito estranha. Por serem desprezados, eles comem as sobras de comidas dos cavalos ou bois. Quando não há sobra, eles se contentam em comer lixo.
Em Gênesis 49, porém, vemos como o Senhor transforma um jumentinho. Ele muda sua dieta, amarrando-o à videira mais excelente (v. 11). Por estar amarrado, ele não tem outra opção a não ser alimentar-se de uva. Isso se aplica a nós também.
Quando nos convertemos ao Senhor, passamos a nos alimentar de palavras que nos dão vida e começamos a experimentar transformação em nosso viver. Com o passar dos anos, contudo, muitos se “enjoam” dessas palavras, ou seja, de comer apenas “uva”. Por causa disso, afastam-se das palavras de vida para comer outras coisas.
O Senhor, entretanto, não deseja que nos afastemos Dele e de Suas palavras. Mesmo quando queremos nos afastar da “videira”, inexplicavelmente uma “corda” nos puxa de volta para perto do Senhor. Estar “amarrado” ao Senhor, como a videira mais excelente, é o meio que temos para não nos afastarmos das “uvas”, isto é, daquilo que nos supre com a vida de Deus. Essa dieta de “uvas” é a garantia que temos de que nossa natureza será transformada!
Mesmo os irmãos mais novos necessitam ser “amarrados” à videira. Estes são propensos a se desviar e querer voltar à antiga dieta. Com a ajuda dos mais velhos, contudo, eles podem desfrutar do suprimento de vida que há nas reuniões, nos hinos, na leitura da Palavra e nos livros.
As conferências também são uma importante fonte de alimento e vida. Nelas não há tempo para “outros pastos”. Pelo contrário, é só vida! Tudo é preparado para que “comamos” do que nos supre mais da vida de Deus! A “comida” é fresca e saudável, e, por meio dessas palavras, podemos ser preparados e nos tornar úteis ao Senhor!
A videira é uma árvore muito acessível; é uma trepadeira de pouca altura, que se esparrama no solo. Não há necessidade de grandes esforços para alcançarmos seus frutos. Assim é o Senhor Jesus, muito acessível como uma videira (Jo 15:1). Basta invocarmos Seu nome, e Ele está disponível a nós (Dt 4:7;
Sl 18:6; Jr 33:3; Lm 3:57). Além disso, Suas palavras são Espírito e vida; se nos alimentarmos dela adequadamente, seremos transformados e viveremos por meio de Sua vida (Jo 6:57, 63).

terça-feira, 15 de abril de 2014

ASPIRAR SER DA TRIBO DE JUDÁ

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Gn 49:8-12; Mt 21:7

Ler com oração: Um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5).


ASPIRAR SER DA TRIBO DE JUDÁ

Vimos ontem que o Senhor foi introduzido como Rei em Jerusalém, montado sobre um jumentinho que já havia sido preparado (Mt 21:7). Uma vez que a teimosia de um jumento simboliza a teimosia que também está em nossa natureza, vemos que o Senhor precisa nos preparar para Lhe sermos úteis. Ele aproveita todas as situações e pessoas para nos transformar, a fim de que um dia nós também possamos ser usados por Ele para introduzi-Lo como Rei na terra.
Apocalipse 5:5 diz: “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”. Esse versículo nos diz que Judá, a tribo da realeza, é representada por um leão. Assim, para reinarmos com Cristo, nós, que temos uma natureza obstinada como a de um jumento, precisamos ser transformados em leõezinhos, por meio da natureza do Rei Jesus.
Esse processo de transformação pode ser mais bem compreendido por meio de Gênesis 49:8-10: “Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti. Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos”. O leão, a leoa e o leãozinho apresentados nesse versículo estão ligados a Judá, a tribo da realeza. Isso indica que Deus deseja que sejamos reis para reinar com Ele, o que, no entanto, somente acontecerá mediante o que nos é apresentado nos versículos subsequentes.
“Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite” (Gn 49:11-12). Embora a citação do “leão” preceda a do “jumentinho”, em nossa experiência ainda somos como jumentinhos que precisam ser amarrados à videira. Essa é a maneira de nossa natureza ser transformada para que possamos, como leões, reinar com o Senhor.
O Senhor é o Leão da tribo de Judá. Devemos, portanto, aspirar ser da “tribo de Judá” e permitir que Ele nos amarre a Si mesmo, a videira mais excelente (Jo 15:1, 5). Hoje, precisamos cooperar com Ele, negando nossa vida da alma, restringindo nossa velha natureza, para que a vida divina possa crescer em nós. Louvado seja o Senhor!



quarta-feira, 9 de abril de 2014

ANDAR NA VERDADE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 2: A nossa história – (Sl 78:3-4; 145:4)

Leitura bíblica: Rm 8:11; 16:23; 1 Co 1:14; 12:3; 1 Tm 1:3-4

Ler com oração: Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos. [...] Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade (3 Jo 5, 8).


ANDAR NA VERDADE

Devemos usar nosso espírito humano, no qual habita o Espírito que dá vida, a fim de obter vida da Palavra. Alguns têm buscado estar cheios do Espírito em Seu aspecto exterior, na manifestação de dons miraculosos. Não é a isso que nos referimos quando dizemos que devemos usar o espírito para absorver a Palavra. Precisamos receber a vida contida nas Escrituras, a qual é capaz de mudar nosso ser. Esse é o aspecto subjetivo de nossa experiência com o Espírito.
Quando Paulo estava de viagem, rumo da Macedônia, pediu a Timóteo que permanecesse em Éfeso para admoestar certas pessoas, a fim de que não ensinassem diferentemente nem se ocupassem com fábulas e genealogias sem fim, que promovem discussões, e não o dispensar de Deus na fé (1 Tm 1:3-4). Certamente esses tais não tomavam a Palavra no espírito a fim de obter vida, mas permaneciam na esfera dos conceitos naturais. Nós precisamos entender que, como ministros da nova aliança, temos de usar o espírito para receber a Palavra. Para isso, podemos invocar o nome do Senhor, pois “ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12:3). Invocar o nome do Senhor nos faz estar no espírito.
Nossa atitude para com a Palavra, com as verdades, deve ser de tomar o que foi escrito em forma de letra não apenas como objeto de estudo e análise, mas também como alimento e vida. Tomar a Palavra como Espírito e vida nos faz conhecer a verdade de forma objetiva e ainda nos leva a andar na verdade como nossa realidade, nossa prática.
É o caso de Gaio, para o qual o apóstolo João, já idoso, escreveu: “Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (3 Jo 3-4). Cremos que esse Gaio é o mesmo que Paulo batizou em Corinto (1 Co 1:14) e que o hospedou quando ele escreveu a Epístola aos Romanos (16:23). Vemos que Gaio tinha o importante ministério de hospedar os santos. Ele recebeu ajuda de Paulo e, anos mais tarde, foi aperfeiçoado nesse ministério. Já não apenas conhecia a verdade, como também andava na verdade. Em 3 João 5-8 o apóstolo afirma que Gaio acolhia os santos e os encaminhava, tornando-se, assim, um cooperador da verdade.
Ao longo das eras, o Senhor levantou muitos mestres para restaurar vários aspectos da verdade, desde a questão da salvação pela fé com Martinho Lutero, no século XVI, os irmãos unidos da Inglaterra no século XIX e outros irmãos no século passado. Entre os itens restaurados, o mais importante, o que é mais prático e causa mais efeito em nosso viver é invocar o nome do Senhor Jesus. Como ministros da nova aliança, ministros do Espírito, não da letra, essa deve ser nossa prática.
Assim como Gaio, devemos ser aperfeiçoados em conhecer a verdade e andar nela. Desse modo, exerceremos nossos dons, que se tornarão nosso ministério, e seremos cooperadores da verdade.

terça-feira, 8 de abril de 2014

USAR O ESPÍRITO PARA EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 2: A nossa história – (Sl 78:3-4; 145:4)

Leitura bíblica: Jo 7:38-39; Ef 6:17-18


Ler com oração: Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração (Jr 15:16). Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5:39-40).

USAR O ESPÍRITO PARA EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

Em 2 Coríntios 3:5c-6 Paulo afirma que “a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica”. A nova aliança, da qual somos ministros, não é da letra, mas do Espírito. As palavras das Escrituras estão registradas em letras, porém, se as tomarmos apenas para estudá-las e nos aprofundarmos no conhecimento da letra, por certo, em vez de vida, provaremos morte.
Quando dizemos que a letra mata, não queremos dizer que as palavras das Escrituras matam, e sim que, se as tomarmos meramente como letra, como conhecimento objetivo, como doutrina, inclinamos nosso ser para a esfera dos conceitos naturais. Desse modo, não ganhamos a vida divina, mas a morte espiritual. Essa era a situação dos escribas e fariseus no tempo de Jesus: conheciam as Escrituras e até julgavam haver nelas a vida eterna, mas não iam ao Senhor para ter vida (Jo 5:39-40).
Hoje podemos correr o mesmo risco: ir às Escrituras, mas não ao Senhor. O Senhor hoje é o Espírito em nosso espírito (7:38-39). Como ministros da nova aliança, não podemos receber a Palavra em forma de letra, mas no espírito, ou seja, invocando o nome do Senhor e tomando as Escrituras com toda oração (Ef 6:17-18).
A revelação que Paulo recebera foi transformada em livros para que chegasse até nós. Através dos séculos, muitos foram ajudados por esses escritos no crescimento da vida espiritual. Mas isso não significa que, ao ler suas epístolas, vamos permanecer na letra; antes, vamos usar o espírito para extrair vida das Escrituras. Essa deve ser nossa atitude.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O ENCARGO DE PAULO COM RESPEITO ÀS VERDADES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 2: A nossa história – (Sl 78:3-4; 145:4)

Leitura bíblica:  At 9:1-17; 22:6-16; Gl 2:8-9; Ef 4:13; Cl 1:9-10; 2 Pe 1:2, 8


Ler com oração: Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade (Tt 1:1).


O ENCARGO DE PAULO COM RESPEITO ÀS VERDADES

Nesta semana falaremos um pouco sobre a nossa história, considerando ainda a nossa atitude para com as verdades.
O apóstolo Paulo escreveu dois importantes versículos com respeito às verdades: “Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2:3b-4). E ainda: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2:2). Aqui vemos seu duplo encargo: primeiro, que todos conhecessem a verdade (Cl 1:9-10; Ef 4:13; 2 Pe 1:2, 8) e, segundo, que houvesse homens fiéis e idôneos, ou seja, capazes de instruir a outros.
A atitude de Paulo tem muita relação com a forma como ele se converteu e com as revelações que recebeu. Paulo foi salvo no caminho para Damasco (At 9:1-17). Ali ele recebeu orientação do Senhor, que o designou para ser ministro e apóstolo aos gentios (22:6-16; Gl 2:8-9). Para isso era necessário que ele conhecesse o plano de Deus do Novo Testamento, Sua economia neotestamentária.
Após sua conversão, Paulo não subiu para Jerusalém, para ver os que eram apóstolos antes dele, mas partiu para as regiões da Arábia e voltou para Damasco, onde ficou por um tempo servindo na igreja ali (At 9:19-20; Gl 1:17).
Paulo não esteve com Jesus em Seu ministério terreno, mas foi chamado depois da ascensão do Senhor aos céus. Como ele não tinha recebido nada do Senhor Jesus enquanto Este estava na terra, alguém poderia perguntar: “De onde, então, vieram as revelações que ele registrou em suas catorze epístolas?”. Cremos que Paulo as recebeu quando foi para as regiões da Arábia.
Graças ao Senhor, Paulo foi fiel em registrar a revelação da economia neotestamentária de Deus nas epístolas que escreveu, de forma que elas chegaram até nós! Que o Senhor nos conceda a graça de não apenas conhecer essas verdades, como também praticá-las em nossa experiência, e, assim, ser fiéis e idôneos para transmiti-las a outros!

domingo, 6 de abril de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NÃO É UM MOVIMENTO, MAS UMA PRÁTICA ABENÇOADA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica:  Gn 4:26; Sl 145:18; Is 55:6; Jr 33:3; Rm 10:8-13

Ler com oração:  Que darei ao SENHOR por todos os benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR (Sl 116:12-13).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NÃO É UM MOVIMENTO, MAS UMA PRÁTICA ABENÇOADA

Temos recebido muitas revelações e ajuda dos servos do Senhor que vieram antes de nós. Dentre elas, a prática de invocar o nome do Senhor tem sido uma das mais importantes. Por exemplo, em meados da década de 60, houve uma determinada situação na igreja em Los Angeles em que um irmão, professor universitário, quis sepultar nas águas seu velho viver, mesmo já tendo sido batizado há anos. Por causa daquela situação, o servo do Senhor que estava à frente da obra naquele país orou ao Senhor e, enquanto considerava o que havia acontecido, começou a invocar o Seu nome. Foi assim que ele, então, recebeu luz na Palavra de que os irmãos ali precisavam se voltar ao espírito por meio de invocar mais o nome do Senhor. No início, vários irmãos começaram a invocar durante suas caminhadas matinais, mas de modo um pouco mecânico. O invocar deles era como uma marcha militar, repetindo: “Ó Senhor! Amém, aleluia! Ó Senhor! Amém, aleluia!”. Eles foram encorajados na época a não se importarem com a forma, mas a fazê-lo até desfrutarem do Senhor.
Infelizmente, para muitos, invocar o nome do Senhor foi apenas um mero movimento e, com o passar do tempo, deixou de ser praticado. O problema de um movimento é que, primeiro, há o apogeu, depois, vem a queda. Por exemplo, no início do século XX houve um grande reavivamento no País de Gales, e muitos foram salvos em poucos meses. Como resultado, bares e prostíbulos foram fechados. No entanto esse movimento durou pouco, e, em menos de um ano, as pessoas começaram a buscar outras novidades.
No final dos anos 60, o servo do Senhor mencionado acima veio ao Brasil nos ajudar. Naquela ocasião, ele nos falou sobre a prática de invocar o nome do Senhor. Todavia os irmãos mais velhos tiveram pouca reação à palavra compartilhada sobre aquele assunto. Então, após a mensagem, esse irmão foi para fora do local de reuniões para invocar o nome do Senhor com os jovens de quinze e dezesseis anos que estavam servindo refrigerante, enquanto os presbíteros continuavam sentados e quietos dentro do salão de reuniões. Aqueles jovens foram inflamados interiormente e continuaram invocando. Por fim, todos vimos a importância de invocar o nome do Senhor para sermos salvos. Graças ao Senhor, ainda estamos neste caminho de bênção!


sábado, 5 de abril de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERMANECER FIÉIS EM QUALQUER SITUAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica: Ap 2:10, 13; 3:8


Ler com oração: Da mais profunda cova, Senhor, invoquei o teu nome. [...] De mim te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas (Lm 3:55, 57).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERMANECER FIÉIS EM QUALQUER SITUAÇÃO

No início da história da igreja, depois do período representado pela igreja em Éfeso, temos a igreja em Esmirna como exemplo dos que invocavam o nome do Senhor. Esmirna significa mirra, que, na Bíblia, representa sofrimento. No período compreendido entre o segundo e o terceiro séculos depois de Cristo, a igreja passou por pelo menos dez grandes perseguições, e muitos cristãos foram mortos pelo Império Romano (Ap 2:10). No entanto, mesmo em face da morte, os irmãos não deixaram de invocar o nome do Senhor. Podemos dizer que, quanto mais O invocavam, mais eram fortalecidos e ousados em promover o evangelho.
Em Apocalipse 2:13, vemos um irmão, Antipas, cujo nome significa contra tudo, um remanescente de Esmirna, que se posicionou contra a perseguição e foi fiel até à morte. Podemos inferir que, mesmo após sua morte, nos períodos representados por Pérgamo, Tiatira e Sardes, alguns irmãos permaneceram invocando o nome do Senhor, mesmo diante de situações negativas. Por fim, na carta à igreja em Filadélfia, o Senhor menciona aqueles que, apesar da pouca força, guardaram Sua Palavra e não negaram Seu nome, mas seguiram invocando-O (3:8).
Esses exemplos nos mostram que, independentemente da situação em que nos encontremos, não podemos nos esquecer desse nome. Mesmo em um contexto de perseguição e morte, ainda podemos ser salvos por invocar o nome do Senhor. Isso nos dará força para permanecermos fiéis em toda e qualquer situação.