terça-feira, 26 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA AO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Êx 30:22-33; Rm 8:13; 1 Co 12:3


Ler com oração:  Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele (1 Co 6:17).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA AO ESPÍRITO

Em Mateus 16, a partir do versículo 24, é-nos mostrado que o dever de um discípulo é tomar sua própria cruz para seguir o Senhor, ou seja, negar a vida da alma.
Ainda que um irmão tenha vivido muitos anos de vida da igreja, ele ainda precisa negar a si mesmo. Se esse irmão insiste em fazer valer sua própria opinião ou seu próprio ponto de vista, podemos concluir que a vida da alma se expressa ali. Outrossim, quando invocamos o nome do Senhor, negamos a nós mesmos e a cruz opera em nosso ser. Por outro lado, ao deixarmos de invocar Seu rico nome, nossa vida da alma se torna muito ativa!
Quando, porém, estamos no espírito, podemos experimentar O Espírito, que é o Espírito todo inclusivo. Esse assunto foi bastante desenvolvido quando usamos a ilustração do óleo da unção (Êx 30:22-33). Assim, quando falamos de O Espírito, estamos tratando de algo mais rico e abundante do que o Espírito Santo, posto que nesse O Espírito temos a vida de Deus, a humanidade de Cristo, e toda Sua obra redentora. Portanto, ao invocar o nome do Senhor, estamos clamando por este Espírito, pela solução de nossos pecados e pela mortificação do nosso velho homem (Rm 8:13).
Agora temos mais clareza sobre a importância de invocarmos o nome do Senhor, pois ao fazê-lo, nos voltamos ao espírito (1 Co 12:3), experimentando O Espírito. Nesse Espírito recebemos a obra da salvação divina, uma obra envolvendo todo o Deus Triúno: um plano desenvolvido pelo Pai, executado pelo Filho na cruz e transmitido a nós pelo derramamento do Espírito. Aleluia!


Ponto-chave:  Invocar para o Espírito operar em nós.

domingo, 24 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA NEGARMOS A NÓS MESMOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 22: Dia a dia tomar a cruz e seguir o Senhor (Lc 9:23)

Leitura bíblica:  Mt 16:24; Jo 20:31; Rm 8:6, 10-11


Ler com oração:  Disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24).

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA NEGARMOS A NÓS MESMOS

O tema desta semana é “Negar a vida da alma”. Esse assunto, por ser essencial ao nosso crescimento de vida, tem sido revisto constantemente. Além dele, o tema “invocar o nome do Senhor” é palavra recorrente em nossas publicações. O resultado dessa atitude – de ouvir o que nos é necessário – é que temos experimentado gozo e alegria!
Além da América do Sul, alguns países da África também têm recebido ajuda desses temas. Um dos cooperadores que tem servido nesse continente tem ajudado inúmeros pastores, ministrando-lhes aperfeiçoamentos cujo foco é a busca pelo crescimento de vida por invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.
Esses dois itens devem andar juntos, pois, quando invocamos o nome do Senhor, recebemos Sua vida (Jo 20:31). Essa vida deseja tomar todo o nosso ser – nosso espírito (Rm 8:10), nossa alma (v. 6) e nosso corpo (v. 11). Mas, por causa da vida independente que nossa alma recebeu pela desobediência de Adão, isso não ocorre de maneira espontânea. Por isso, para que a vida divina não encontre resistência ou impedimento para tomar nosso ser, precisamos negar a vida da alma (Mt 16:24).
Essa, portanto, é a chave: depois de invocar o nome do Senhor, negar a vida da alma se torna imprescindível! O resultado de estar no espírito, por meio de invocar o nome do Senhor, é o negar-se a si mesmo! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Não permitir que a vida divina encontre resistência para tomar nosso ser.

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS RENOVA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  Fp 2:4-11


Ler com oração:  O firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor. [...] Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2 Tm 2:19, 22).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS RENOVA

Em nossa experiência cristã, precisamos passar por determinados momentos em que haja uma verdadeira mudança de atitude de nossa parte para com as verdades; precisa haver uma reação interior na qual buscamos o crescimento da vida de Deus e realidade em nosso viver. Nesses momentos somos transferidos da esfera terrenal para a esfera celestial, da esfera da mente, ou da razão, para o espírito; deixamos para trás as experiências passadas e somos renovados. Quando experimentamos essa mudança, não apenas nós, mas toda a nossa casa, o grupo familiar com quem nos reunimos e toda a igreja também sofrem essa transferência.
Para que tenhamos essa experiência, o primeiro passo é nos esvaziar de nós mesmos. Certamente nos dez dias que precederam o dia de Pentecostes, nos quais os cento e vinte discípulos perseveraram unânimes em oração, eles se esvaziaram, se humilharam, invocando o nome do Senhor. Por fim, experimentaram um grande milagre: a unanimidade entre eles.
Invocar o nome do Senhor não é algo pequeno. Ao invocar Seu nome, estamos nos unindo Àquele que Se esvaziou e Se humilhou ao máximo para nos salvar. Porque Jesus foi aprovado por Deus, Este O ressuscitou dentre os mortos e Lhe deu o nome que está acima de todo nome. Um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai (Fp 2:9-11). Todo aquele que O invocar será salvo e desfrutará de Suas riquezas (Rm 10:12-13).
Assim como Saulo foi um vaso escolhido para levar o nome do Senhor aos gentios, igualmente nós hoje somos vasos escolhidos para levar o nome do Senhor por onde quer que formos. Agora, nós invocamos o nome do Senhor e levamos outros a invocá-Lo também.
Os irmãos que estão sendo aperfeiçoados no CEAPE – Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho – estão experimentando isso: eles têm ajudado muitas famílias a invocar o nome do Senhor, e muitos estão sendo salvos. Os colportores também estão levando livros para muitos filhos de Deus, e sua meta é ensiná-los a invocar o nome do Senhor. Todos precisamos nos inflamar com essa respiração da vida e levar essa prática maravilhosa para muitos e muitos filhos de Deus. Esse é nosso ministério. Vamos ajudar muitos a invocar: “Ó Senhor Jesus!” para serem salvos, andarem no espírito, crescerem na vida divina e manifestarem o amor de Deus. Dessa maneira, podemos apressar a volta do Senhor e levar muitos filhos de Deus a reinar, juntamente com Cristo, no mundo que há de vir!


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor e ajudar outros a praticarem o mesmo.

sábado, 23 de agosto de 2014

O AMOR É A EXPRESSÃO DA VIDA DE DEUS EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:    Mc 10:37-40; At 1:14; 2:14; 7:60


Ler com oração:    O fruto do Espírito é: amor (Gl 5:22a). Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4:7).


O AMOR É A EXPRESSÃO DA VIDA DE DEUS EM NÓS

Quanto mais invocamos o nome do Senhor, mais vivemos no espírito; quanto mais andamos e vivemos no espírito, mais ganhamos da vida divina, que é eterna e tem o poder da ressurreição; quanto mais crescemos nessa vida, mais nos tornamos parecidos com Deus. Deus é amor e Sua expressão também é amor. Por isso, quanto mais a vida divina cresce em nós, mais o amor de Deus é expresso por meio de nós: amamos mais a Deus e também as pessoas (1 Jo 4:7-8).
O que nos faz ter amor pelas pessoas é o fato de termos o amor de Deus em nós. É por causa desse amor que falamos de abrir nossa casa para receber as pessoas em pequenas reuniões a fim de alimentá-las espiritualmente. Abrir nossa casa não é só uma prática, mas é o resultado de nos encher do amor de Deus.
Certo jovem deu testemunho dizendo que tinha muita dificuldade em pregar o evangelho para um colega, pois este zombava de tudo o que ele falava sobre Deus. Ele orou ao Senhor para ter uma chance de falar do nome do Senhor para esse colega. Um dia o colega chegou até ele e falou que precisava de ajuda, pois não conseguira dormir na noite anterior e estava angustiado. Ele não sabia por que essa angústia tomara conta dele, enchendo-o de ansiedade. Esse jovem falou para o colega que o segredo era invocar o nome do Senhor Jesus. O colega saiu e, quando o encontrou novamente, disse-lhe: “Não é que funciona mesmo? Eu invoquei e dormi, tranquilamente, a noite inteira. A ansiedade e a angústia foram embora. Eu estou tão tranquilo que estou até querendo dormir mais”. Isso é o poder do nome do Senhor. Estêvão fez isso ao ser apedrejado: em vez de ter ódio daqueles que o agrediam, amou-os rogando por eles a Deus: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (At 7:60).
Invocar o nome do Senhor tira as barreiras. Quando pessoas de opiniões e pontos de vista diferentes invocam o nome do Senhor juntas, conseguem ter unanimidade, por estar em um só nome, o nome do Senhor. Se fizerem isso de coração, na mesma hora haverá reconciliação. As diferenças serão deixadas de lado, e as coisas negativas irão embora.
Suponhamos que certo irmão tenha barreira com outro irmão. Se ele invocar o nome do Senhor e se esvaziar por meio da oração, depois de certo tempo vai dizer: “Aquele irmão é amável!”. Isso ocorreu com os discípulos do Senhor: antes de Sua morte e ressurreição, Seus discípulos tinham barreiras e dificuldades entre si: Tiago e João queriam ser os primeiros (Mc 10:35-37); Pedro achava que ninguém amava mais ao Senhor do que ele (Mt 26:33; Mc 14:29; Jo 13:37). Entretanto, depois de dez dias orando juntos, essas barreiras desapareceram (At 1:14). Quando Pedro e os onze se levantaram no dia de Pentecostes, eles levaram toda aquela multidão a crer no Senhor, pois eles eram unânimes (2:14).
Ter unanimidade não é ver quem está certo, não é tentar convencer um ao outro. Não é apenas um abrir mão de sua opinião e aceitar a opinião de outro, mas é negar a si mesmo e ter a mente, o encargo e a meta de Cristo. No dia de Pentecostes, a palavra pregada teve tanto impacto porque Pedro e os onze se levantaram como um só homem. Uma vez que oraram por dez dias, esvaziaram-se e foram enchidos do Espírito interiormente e revestidos Dele, eles se levantaram como um só homem. Que seja essa nossa experiência!


Ponto-chave: Unanimidade no Espírito.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS TRAZ REALIDADE ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:   Rm 7:6; 2 Co 3:5-6; Ap 2:12-17

Ler com oração:  Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145:18).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS TRAZ REALIDADE ESPIRITUAL

Após o período da igreja representado pela igreja em Esmirna, temos o período da história simbolizado pela igreja em Pérgamo. Esse foi o período em que a igreja deixou de ser perseguida, mas se misturou com o mundo. Houve uma grande mescla entre os que eram, de fato, salvos e regenerados e os que apenas tinham o nome de cristãos, isto é, tinham apenas a aparência exterior, sem, contudo, a realidade interior.
A perseguição do império romano durou cerca de trezentos anos, desde o final do século I, sob o governo de Nero, até o início do século IV, quando o imperador Constantino converteu-se ao cristianismo e passou a oferecer vantagens aos que fizessem o mesmo. Desse modo, muitos se tornavam “cristãos” apenas por essas vantagens. Com o passar do tempo a prática de invocar o nome do Senhor também se perdeu, até ser resgatada de uma forma mais ampla na segunda parte do século XX.
Apesar de vivermos na vida da igreja, nos esquecemos facilmente das coisas. Numa reunião da igreja, invocamos fortemente o nome do Senhor, mas, quando voltamos para casa, esse ato de invocar vai se tornando menos frequente e, depois de um tempo, desaparece. Precisamos invocar o nome do Senhor até estarmos maduros na vida divina e prontos para reinar com Ele na próxima era.
Ao invocar o nome do Senhor, nós nos voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus. No espírito somos ministros de uma nova aliança (2 Co 3:6). Não importa quantos anos de vida cristã tenhamos, o importante é exercitar nosso espírito para servirmos em novidade de espírito, e não na caducidade da letra (Rm 7:6). O caminho foi dado para sermos pessoas espirituais; a chave foi dada e está em nossas mãos.
Além disso, invocar o nome do Senhor é a base de nosso viver da igreja. Não devemos pensar que a vida da igreja é uma escola, empresa, exército ou coisas seculares parecidas. A igreja é a casa do Deus vivo. É o melhor lugar para produzir vencedores. A vida conjugal, a vida familiar, a vida de reuniões, a vida social, tudo isso faz parte do viver da igreja, e não apenas as reuniões. Todo esse viver deve ter como base invocar o nome do Senhor. Se acordamos e não O invocamos antes de ir para o trabalho, para escola ou até mesmo antes de fazer serviços espirituais da igreja ou da obra, não exercitamos o espírito, e o nosso viver será natural, terrenal, comum. Viveremos pelo homem natural, pela carne.
Devemos invocar o nome do Senhor Jesus a fim de nos voltar ao espírito e ser salvos a cada momento de nós mesmos. Quanto mais invocamos Seu nome, mais a vida divina transbordará para nossa alma, para nossa mente, emoção e vontade, e poderemos viver por essa vida e expressar o Senhor.


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor para ter realidade espiritual em nosso viver diário.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERSEVERAR EM MEIO À TRIBULAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 2:21; Ap 2:8-11


Ler com oração:  Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza.
 Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma (Sl 116:3-4).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERSEVERAR EM MEIO À TRIBULAÇÃO

Por causa da perseguição dos judeus no início da vida da igreja em Jerusalém, muitos cristãos fugiram e foram dispersos por diferentes cidades. Essa dispersão, porém, foi útil na expansão do evangelho, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At 8:4) e o nome do Senhor (v. 12). Desse modo, juntamente com o evangelho, a prática de invocar o Senhor foi sendo transmitida e levada adiante.
Em Apocalipse 2–3 temos as sete cartas que o Senhor mandou João escrever para sete das igrejas da Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. A situação dessas igrejas apresenta aspectos históricos e proféticos da igreja desde o final do primeiro século até a vinda do Senhor Jesus.
Éfeso simboliza a igreja na época dos apóstolos. Nessa época, a igreja ainda perseverou e, embora tenha sofrido provas por causa do nome do Senhor, não se deixou esmorecer (Ap 2:3). A igreja em Esmirna prefigura o período da igreja em que, após a morte dos apóstolos, o império romano perseguiu e matou milhares de cristãos. Esmirna quer dizer mirra, especiaria usada para embalsamar os mortos. Mesmo diante de perseguição e da ameaça de morte, os cristãos daquela época foram fiéis; por isso o Senhor lhes prometeu a coroa da vida (v. 10b) e ainda afirmou que o vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte (v. 11b).
O Senhor disse à igreja em Esmirna: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza. [...] Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias” (vs. 9-10). O Senhor conhecia a tribulação e os sofrimentos que a igreja nesse período sofria. Durante o domínio do império romano, houve dez grandes perseguições aos cristãos. Contudo, mesmo debaixo de tanta perseguição, os santos naquela época não cederam à pressão; pelo contrário, ainda foram fiéis ao nome do Senhor.
Igualmente hoje o inimigo nos pressiona para abandonar o Senhor e não perseverar na prática de invocar Seu nome. Somente em alguns países essas pressões são físicas, como aconteceu naquela época, mas em outros lugares elas vêm a nós de outras maneiras para deixarmos de invocar o nome do Senhor. Nós, porém, sabemos que nossa salvação está em invocar o nome do Senhor (At 2:21).
Invocar o nome do Senhor não é uma doutrina ou mera pregação; sempre que o fazemos experimentamos salvação, por isso não devemos, jamais, deixar de fazê-lo! O nome Jesus quer dizer Jeová, a salvação. Em Seu nome experimentamos Sua maravilhosa salvação todo-inclusiva, que inclui não apenas a salvação inicial, quando fomos regenerados, mas também a salvação diária, do pecado, do mundo, do ego, da vida natural.


Ponto-chave:  Jamais deixar de invocar o nome do Senhor!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  At 3:1-3, 6, 12-16; 8:1-4, 12


Ler com oração:  Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós (At 3:16).


O INÍCIO DA IGREJA EM JERUSALÉM

No dia de Pentecostes, três mil se converteram e ficaram cheios de alegria. A partir daí eles se reuniam no templo e de casa em casa, tinham comunhão na Palavra do Senhor, no partir do pão e nas orações (At 2:41-42). Podemos inferir que em cada casa se invocava o nome do Senhor, pois essa fora a ênfase da pregação do apóstolo Pedro (v. 21).
Esses acontecimentos suscitaram inveja nos judeus, que começaram as perseguições. É claro que os sacerdotes, escribas e fariseus não queriam que as pessoas cressem no Senhor. Eles consideravam que os que invocavam o nome do Senhor não estavam de acordo com a lei de Moisés, não se dando conta de que a salvação prometida por Deus no Antigo Testamento já havia chegado em Jesus Cristo.
No dia de Pentecostes, quando Pedro e os onze se levantaram, eles tinham um encargo: ajudar os judeus a serem salvos. Por meio da pregação de Pedro e da ação do Espírito nas pessoas, muitos se converteram dando início à vida da igreja em Jerusalém. Houve de fato um ótimo início, o melhor início – invocar o nome do Senhor! Como resultado havia alegria e simplicidade nos irmãos, “enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (v. 47b).
Logo depois, Pedro e João foram ao templo para orar, e um coxo lhes pediu esmola (3:1-3). Eles lhe disseram não ter prata ou ouro, mas tinham o nome de Jesus: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (v. 6b). Foi nesse nome que aquele homem foi curado. Então os judeus se juntaram na porta do templo, admirados com o ocorrido, e queriam saber o que acontecera. Pedro aproveitou a situação e mais uma vez pregou o nome de Jesus (vs. 12-16). Logo em seguida, os opositores vieram e prenderam Pedro e João, mas, pela coragem que tiveram e porque não deixaram de falar sobre o nome do Senhor Jesus, muitos dos que ouviram sua pregação creram, subindo o número de homens salvos a quase cinco mil (4:1-4).
Com o avanço do evangelho e a consolidação do viver da igreja, as perseguições se intensificaram. Não apenas os anciãos levantavam oposição, mas alguns mais jovens também. Foi o caso de Saulo, um jovem fariseu que se sobressaía entre os de sua geração: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível” (Fp 3:5-6). Além disso, ele havia estudado aos pés de Gamaliel, um dos mais conceituados mestres da lei de então (At 22:3).
Era fácil saber quem os opositores deveriam perseguir, pois os cristãos tinham uma característica: invocavam o nome do Senhor (9:14). Por causa dessa perseguição, muitos deixaram a cidade e foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria (8:1). Contudo essa estratégia do inimigo apenas serviu para propagar ainda mais o evangelho e o nome do Senhor, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (vs. 4, 12).
Hoje não sofremos mais perseguição física por invocar o nome do Senhor, mas o inimigo continua a nos afastar dessa prática com a mesma intensidade. Já que temos liberdade de falar a Palavra de Deus e invocar o nome do Senhor, ele levanta circunstâncias que nos conduzem ao comodismo e nos fazem pensar que já não precisamos invocar o Senhor tanto assim. Porém é preciso lembrar que essa prática traz salvação – não apenas aquela inicial, mas salvação diária e em cada situação. Que perseveremos nessa prática!


Ponto-chave:  Propagar o evangelho e o nome do Senhor em todo lugar!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A OBRA DO SENHOR NO DIA DE PENTECOSTES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica: At 1:3-4; 2:36-40; 4:12


Ler com oração:  Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. [...] Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte (Jr 29:12-14a).

A OBRA DO SENHOR NO DIA DE PENTECOSTES

Segundo a ordenança do Senhor aos filhos de Israel no Antigo Testamento, eles celebravam as três festas anuais em Jerusalém: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. O termo Pentecostes significa cinquenta, pois essa festa ocorria cinquenta dias depois da Festa da Páscoa. Após morrer e ressuscitar, o Senhor permaneceu com os discípulos por quarenta dias antes de ascender ao céu e, por fim, os instruiu a não deixar Jerusalém, mas aguardar ali pelo cumprimento da promessa do Pai de derramar sobre eles o Espírito Santo (At 1:3-4). Então, por dez dias eles, perseveraram unânimes em oração. Isso foi possível porque o Espírito Santo já estava no interior deles (Jo 20:22).
No dia de Pentecostes, o Espírito foi derramado sobre eles, revestindo-os de poder, para capacitá-los a pregar o evangelho com intrepidez aos moradores de Jerusalém. Estavam ali muitos judeus de várias regiões, de diferentes países, que falavam línguas diferentes. Quando o Espírito foi derramado sobre os discípulos, estes começaram a falar em línguas, cada um em seu idioma materno (At 2:6-8). Alguns dos que os ouviam ficaram maravilhados com esse fato; outros, porém, zombavam e diziam que eles estavam embriagados (vs. 12-13).
Foi nesse momento que se levantou Pedro com os onze e proclamou, com ousadia, o evangelho a todos esses que os ouviam. Ele declarou publicamente, em frente de milhares de judeus, que aqueles homens não estavam embriagados; antes, aquilo era o cumprimento da profecia de Joel, em que o Senhor dissera que nos últimos dias derramaria do Seu Espírito sobre toda carne (vs. 14-21; cf. Jl 2:28-29). Além disso, Pedro afirmou que aquele mesmo Jesus que fora crucificado pelo povo, Deus O tornara Senhor e Cristo, e as pessoas deveriam invocá-Lo, arrepender-se e ser batizadas, se quisessem ser salvas (At 2:21, 38).
Aqueles galileus incultos falaram em línguas estrangeiras que não tinham estudado e anunciaram o evangelho com intrepidez para os mesmos judeus que haviam clamado pela crucificação do Senhor Jesus cinquenta dias antes. Esse sinal miraculoso, porém, era apenas para testificar exteriormente o que o Senhor queria fazer interiormente nas pessoas: salvá-las por meio do nome do Senhor Jesus. Por isso, ao citar Joel, Pedro mencionou que todo aquele que invocasse o nome do Senhor seria salvo, pois não há salvação em nenhum outro, já que abaixo do céu não existe nenhum outro nome pelo qual podemos ser salvos (cf. At 4:12).


Ponto-chave:  Não há outro nome para nossa salvação.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

DESPREZADO PELOS HOMENS, MAS EXALTADO POR DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 21: Invocar o nome do Senhor (At 2:14, 21)

Leitura bíblica:  Mc 15:6-15; Jo 1:46; At 1:3, 8; Rm 10:9-13


Ler com oração:  Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2:36).

DESPREZADO PELOS HOMENS, MAS EXALTADO POR DEUS

Os ministros da nova aliança que assumem responsabilidades diante do Senhor têm uma característica importante: eles invocam o nome do Senhor para estar no espírito. Pelo fato de estarem no espírito por meio de invocar o nome do Senhor, eles conseguem andar juntos, atuar juntos e ser “um”, mesmo tendo pontos de vista diferentes.
Quando falamos de invocar o nome do Senhor, não nos referimos ao fato de apenas se repetir mecanicamente: “Ó Senhor Jesus! Amém! Aleluia!”. Ao invocá-Lo, devemos fazê-lo de coração, crendo que Ele é o Senhor (At 2:36; Rm 10:9-13).
O Senhor Jesus começou Seu ministério na região em que havia crescido. Embora tenha nascido em Belém da Judeia, mesma cidade em que nasceu o rei Davi, Ele cresceu em Nazaré da Galileia, um lugar desprezado (Jo 1:46). Foi ali, junto ao mar da Galileia, que Ele apareceu como uma grande luz para pescadores e os chamou para serem pescadores de homens. Ao ouvir o Seu chamado, Pedro, André, Tiago e João deixaram as redes e os barcos, ou seja, os instrumentos de sua subsistência, a fim de seguir o Senhor (Mt 4:18-22). Jesus não veio falar e pregar só para os galileus; com o passar do tempo, o número de discípulos foi crescendo até o momento em que havia uma multidão. Seu coração era amplo e incluía a todos.
Após Sua morte e ressurreição, Jesus apareceu para Seus discípulos durante 40 dias, falando-lhes das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3). Por fim, lhes afirmou que receberiam poder, ao descer o Espírito Santo sobre eles, para serem Suas testemunhas tanto em Jerusalém, como na Judeia, Samaria e até os confins da terra (v. 8).
No dia de Pentecostes, essa promessa se cumpriu; houve o derramamento do Espírito sobre os cento e vinte galileus, discípulos do Senhor, que estavam em Jerusalém. Naquele dia, judeus oriundos de vários lugares estavam ali. Muitos deles, cinquenta dias antes, na Páscoa, já estavam em Jerusalém e, incitados pelos principais sacerdotes e fariseus, gritando, clamavam a Pilatos que crucificasse o Senhor Jesus. O governador romano, querendo agradar a multidão, mandou açoitar a Jesus e O entregou para ser crucificado (Mc 15:6-15).
Embora tenha sido humilhado e desconsiderado pelos homens, por meio de Sua morte, Jesus Cristo agradou a Deus, oferecendo-Lhe um sacrifício aceitável. Por isso “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).


Ponto-chave:  Ter um coração amplo que inclui a todos.

domingo, 17 de agosto de 2014

MINISTROS QUE TRANSMITEM VIDA ÀS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Sl 113:2-3; Rm 5:10; 1 Co 12:4-6


Ler com oração:  O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco (Fp 4:9). 

MINISTROS QUE TRANSMITEM VIDA ÀS PESSOAS

Vimos nessa semana como podemos nos tornar ministros da nova aliança. Os ministros não são apenas irmãos com muitos talentos, mas eles começam como diáconos. Ao servirem na igreja juntamente com outros irmãos, seus dons se transformam em ministérios, e os ministérios, em operações (1 Co 12:4-6).
Se queremos ser ministros, primeiramente precisamos invocar o nome do Senhor para permanecermos no espírito. Contudo não devemos invocar apenas nas reuniões, mas também quando estamos em nossa casa, no trânsito ou em nosso trabalho, ainda que não possamos fazê-lo em voz alta. No espírito somos enchidos com a vida de Deus e manifestamos, em nosso viver, o amor pelos irmãos e também pelas demais pessoas.
O segundo ponto importante é negar a vida da alma, que é o grande obstáculo para o crescimento da vida de Deus em nós. Temos sido encorajados a pouco a pouco renunciar à nossa vontade e, dessa forma, abrir espaço para a vida divina ser acrescentada a nós. Se perseverarmos nesse caminho, um dia teremos a nossa alma cheia do Espírito e poderemos receber do Senhor as chaves do reino a fim de reinar com Ele no mundo vindouro (Hb 2:5-8). Preocupado com nosso crescimento, o Senhor nos preparou a vida da igreja, onde irmãos mais maduros espiritualmente são nossos tutores e curadores e nos ajudam a ter experiências com o Senhor e a crescer em vida (Gl 4:1-2).
Se praticarmos assim, o resultado será um viver cheio da vida de Deus, que manifesta Seu amor e transmite Sua vida a todas as pessoas que convivem conosco.


Ponto-chave:  Perseverar nesse caminho, invocando o nome do Senhor e negando a vida da alma.

sábado, 16 de agosto de 2014

MINISTROS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NOS SERVIÇOS DA IGREJA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  At 6:1-7; 7:54-60; 8:1a; Gl 4:2; 1 Pe 4:10


Ler com oração:    Os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus (1 Tm 3:13). Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino (5:17).

MINISTROS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NOS SERVIÇOS DA IGREJA

Quando falamos sobre todos sermos ministros da nova aliança, muitos consideram como algo muito elevado e inacessível na prática. No entanto não é assim que a Bíblia nos ensina quando fala dos diáconos ou presbíteros, pois ambos são ministros, isto é, os que servem. Os presbíteros devem se dedicar não apenas à administração da igreja, mas também à oração, ao ministério da Palavra e ao cuidado do rebanho de Deus (1 Tm 5:17; At 20:28); os diáconos, por sua vez, também devem fazê-lo, mas sua principal incumbência é cuidar dos assuntos práticos da igreja (6:2-6).
Naquela oportunidade, foram levantados sete diáconos, entre os quais Estêvão. Esses diáconos deveriam servir às mesas, para que os apóstolos se dedicassem integralmente à oração e ao ministério da Palavra (v. 4). No entanto vemos que o próprio Estêvão tinha o ministério da Palavra, de modo que os judeus, ao interrogá-lo, se sentiram expostos e incomodados com a sua defesa e decidiram apedrejá-lo (vs. 9-10, 57). Enquanto era apedrejado por seus perseguidores, ele invocava o nome do Senhor Jesus; naquele momento de crueldade, Estêvão também falou palavras muito profundas que demonstram o amor que ele tinha por eles (v. 60). Ele viu o Senhor em pé à destra de Deus (vs. 55-56). Tal fato nos mostra a grandeza de invocar o nome do Senhor e como Ele se apressa em nos socorrer quando O invocamos com realidade.
Essa história serve para ilustrar como deve ser um diácono, ou seja, um ministro da nova aliança. Este deve ser cheio do Espírito e de sabedoria, e deve estar envolvido nos serviços da igreja. No entanto não pode servir de qualquer maneira, mas precisa estar no espírito, sempre invocando o nome do Senhor.
Além de invocar o nome do Senhor, o viver normal da igreja implica negarmos continuamente nossa vida da alma, isto é, renunciar às nossas opiniões e afirmar nossa dependência Dele. De acordo com Mateus 16:24, essa é a grande condição para podermos seguir o Senhor.
Hoje, se somos herdeiros que ainda não atingiram a maioridade, precisamos do cuidado dos “tutores e curadores” para sermos aperfeiçoados em dois aspectos, quais sejam o conhecimento e o sustento (Gl 4:2). Então, quando alcançarmos a maturidade, poderemos enfim herdar o que o Pai tem preparado para nós (1 Pe 1:4). Não poderemos levar nosso ego para o mundo vindouro. Se queremos governar o mundo que há de vir, precisamos estar cheios da vida de Deus e, para alcançar esse estágio, devemos negar a vida da alma e abrir espaço para a vida divina crescer em nós.


Ponto-chave:  Servir no espírito.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O PERIGO DE SE ENFATIZAR ALGUMAS PRÁTICAS BÍBLICAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  1 Co 11:7-12; Ef 4:3-6; 1 Tm 5:22


Ler com oração:  O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17).

O PERIGO DE SE ENFATIZAR ALGUMAS PRÁTICAS BÍBLICAS

Ontem vimos sobre a importância do viver normal da igreja para crescermos na vida divina e sermos aperfeiçoados, preparados, para governarmos com Cristo no mundo que há de vir. Quando, no início do século passado, na China, o Senhor revelou a unidade da igreja a um servo Seu ali, Ele lhe mostrou que a igreja não deve ter qualquer denominação. Ela deve ser conhecida apenas pelo nome da cidade onde os irmãos se reúnem, assim como está registrado no Novo Testamento: igreja em Jerusalém, igreja em Éfeso etc. (At 8:1; Ap 2:1). A partir de então, muitos filhos de Deus abandonaram as placas de diferentes denominacões e passaram a se reunir conforme a visão que aquele irmão recebera.
Posteriormente, no entanto, embora não tivessem nenhum outro “nome”, surgiram determinadas exigências que deveriam ser cumpridas para que irmãos e irmãs pudessem se reunir com eles. Naquela época começou-se a dar atenção a algumas doutrinas, entre elas podemos citar as seguintes: o batismo, o partir do pão, o uso do véu pelas irmãs e a imposição de mãos.
Em relação ao batismo, devemos aceitar todas as pessoas que verdadeiramente creram no Senhor Jesus e foram batizadas, porque têm consciência da realidade de seu batismo. Com respeito a partir o pão, devemos incluir a todos os filhos de Deus e ter a percepção de que todos os salvos, pessoas verdadeiramente convertidas fazem parte deste pão. A questão do uso do véu é apresentada no Novo Testamento apenas em 1 Coríntios 11, mas muitos colocaram a atenção no sinal exterior e não na realidade interior da submissão. Todavia isso jamais deveria ser usado para discriminar quem quer que seja, pois alguém pode usar o véu exteriormente, mas ser totalmente insubmisso interiormente. Quanto à imposição de mãos, embora apareça em algumas passagens da Bíblia (At 13:3; 19:6), o apóstolo Paulo advertiu a Timóteo: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro” (1 Tm 5:22).
O que queremos demonstrar é que, em relação às práticas da igreja, sempre haverá interpretações bíblicas em diversos sentidos, cada qual com seus próprios motivos. Todas as coisas que vimos, no entanto, não podem ser consideradas essenciais quando nos referimos à igreja tal como revelada pelo Senhor em Mateus 16. Não podemos valorizá-las a ponto de se tornarem regras e tradições que nos dividam e nos distraiam do nosso grande objetivo, que é buscar o crescimento de vida, atingir a maturidade espiritual e realizar a vontade de Deus. Para isso, devemos praticar as palavras do Senhor, buscando ter realidade do viver da igreja, incluindo todos aqueles a quem Deus acolheu (Rm 14:1, 3), não se apegando a dias nem comida, ou qualquer outras coisas, pois o reino de Deus não é comida ou bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Para isso, encorajamos todos a invocar o nome do Senhor e a negar sua vida da alma.


Ponto-chave:  Viver a realidade da igreja.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

HERDEIROS COROADOS DE GLÓRIA E DE HONRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Rm 8:29; Gl 4:1-2,6-7; 1 Jo 3:1-2


Ler com oração:  Não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos (Hb 2:5-7).

HERDEIROS COROADOS DE GLÓRIA E DE HONRA

No livro de Gálatas, o apóstolo Paulo nos diz que, porque somos filhos de Deus, fomos feitos herdeiros de Deus (4:6-7). No entanto sabemos que, enquanto os herdeiros ainda são imaturos, ou seja, não atingiram a maioridade, eles não podem gerir a herança que lhes foi destinada pelo pai. Por isso essas crianças são temporariamente colocadas sob os cuidados de tutores e curadores (vs. 1-2) até que atinjam a maioridade civil, o que, no Brasil, ocorre aos dezoito anos de idade.
Assim, por um lado, esses tutores e curadores cuidam da educação formal da criança e, por outro, ajudam no suprimento de suas necessidades físicas para que ela possa crescer de modo saudável. Aplicando essa figura à nossa experiência cristã, uma vez que recebemos a vida de Deus, essa vida precisa crescer a fim de nos tornarmos a cada dia mais parecidos com Ele (Rm 8:29; 1 Jo 3:1-2). Esse é o grande objetivo do nosso Pai celeste ao nos inserir no viver da igreja, onde somos ajudados por aqueles que são mais experientes e crescidos espiritualmente.
Conforme vimos nos volumes anteriores do Alimento Diário, o mundo que há de vir não será entregue aos anjos, mas será governado pelos homens. Conforme o autor de Hebreus, isso fora profetizado em Salmos: “Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (8:4-5 cf. Hb 2:5-7). Isso nos mostra que hoje, enquanto vivemos a vida normal da igreja, estamos crescendo e sendo preparados para um dia reinar com Cristo no mundo que há de vir, ou seja, seremos coroados de glória e de honra. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Crescer e ser preparado para reinar com Cristo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Mt 16:5-18, 24-27; Ef 4:14; 1 Tm 1:3-4


Ler com oração:  Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.[...] Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:6, 24)


ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO

Se quisermos estar na manifestação do reino dos céus, quando o Senhor vier na Sua segunda vinda, precisamos ser aqueles que negam a vida da alma hoje (Mt 16:24-27). Quando negamos a nós mesmos, abrimos espaço para que a vida de Deus cresça em nós e tome conta de nossa alma.
Quando estive na África para uma conferência realizada no Quênia, que contou com a presença de duzentos pastores daquele continente, alguns cooperadores do Brasil que estavam comigo compartilharam o desejo de realizar um aperfeiçoamento com aqueles líderes, a fim de lhes mostrar a maneira como vínhamos praticando as verdades na América do Sul.
A ideia inicial era de um treinamento que durasse três meses. No entanto eu disse aos cooperadores que era tempo demais e a duração precisaria ser reduzida. Depois de mais comunhão entre eles, me apresentaram uma proposta com duração de um mês. Ainda assim, eu insisti com eles que o tempo era longo e deveriam ser abordados apenas os pontos mais importantes. O resultado foi um treinamento bastante intensivo de uma semana em que enfatizamos os dois itens dos quais temos falado nas últimas semanas: invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.
O Senhor Jesus falou sobre a importância de negar a vida da alma pouco tempo depois de revelar a Seus discípulos sobre Sua igreja. Isso aconteceu aos pés do monte Hermon, nas regiões de Cesareia de Filipe, lugar que ficava afastado de Jerusalém (Mt 16:13-18). Antes disso, porém, Ele já havia feito um alerta a eles: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus”. Com isso, o Senhor se referia aos ensinamentos dessas duas seitas judaicas que se opunham às Suas palavras (vs. 5-12).
Atualmente, não lidamos diretamente com esse tipo de ensinamentos, mas com o que eles representam, isto é, com os ventos de doutrina, com a artimanha dos homens, com a astúcia com que induzem ao erro (cf. Ef 4:14), isto é, conceitos e tradições que tentam nos desviar da vontade de Deus, de Sua economia (cf. 1 Tm 1:3-4). Precisamos nos concentrar naquilo que é essencial, que nos ajuda a crescer na vida de Deus e nos prepara para reinar com Cristo no mundo que há de vir.
Muitos ensinamentos que recebemos, vêm de conceitos e tradições. Com respeito à igreja, por exemplo, quando o Senhor Jesus disse a Pedro: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, muitos interpretam que a igreja seria uma organização edificada sobre este apóstolo. Contudo, a palavra igreja – ekklesía, no original grego – significa chamados para fora ou chamados para sair. Assim, a igreja não é algo estático, como um prédio; tampouco é uma organização regida por conceitos e tradições humanas, mas algo que está em constante movimento. A igreja é dinâmica e orgânica, portanto, segundo o contexto desse versículo, a igreja é o viver daqueles que seguem o Senhor Jesus.


Ponto-chave:  Concentrar-nos no que é essencial.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR, NEGAR A SI MESMO E MANIFESTAR O AMOR DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Mt 5:43-45; 16:24-28; Jo 3:16


Ler com oração:  Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele (1 Jo 4:16).

INVOCAR O NOME DO SENHOR, NEGAR A SI MESMO E MANIFESTAR O AMOR DE DEUS

Os ministros da nova aliança são aqueles que estão sempre no espírito. Porque invocam o nome do Senhor, eles permanecem no espírito, e a vida divina que receberam, tem a oportunidade de se manifestar em seu viver por meio do amor de Deus. Esse amor é muito amplo (Jo 3:16), de forma que não apenas amam seus familiares e os irmãos em Cristo que lhes são mais próximos, mas até mesmo seus inimigos e aqueles que os perseguem (Mt 5:43-45). Devemos almejar ter esse amor!
Eventualmente, mesmo aqueles que um dia foram ajudados por nós, podem se levantar e tentar criticar a maneira como fazemos a obra que o Senhor confiou a nós. Independentemente do motivo pelo qual se opõem, devemos evitar entrar em contendas e discussões. Nossa atitude ainda deve ser de amá-los e interceder por eles diante do Senhor, para que sejam iluminados e tenham a chance de se arrepender.
Além de invocar o nome do Senhor, outra questão que temos buscado praticar é o negar a vida da alma. Em Mateus 16:24-27 o próprio Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”. De maneira prática, esses versículos nos mostram que, se queremos reinar com Cristo no mundo vindouro, não poderemos preservar nossa vida da alma. O Senhor entregará as nações aos nossos cuidados, e tal incumbência somente pode ser levada a cabo pela vida de Deus que há em nós.
É importante percebermos que invocar o nome do Senhor e negar a nós mesmos caminham juntos. Quando invocamos o nome do Senhor, estamos afirmando nossa dependência de Deus e nos unimos a Ele; desse modo, rejeitamos nossa velha maneira de fazermos as coisas de acordo com o nosso ego para fazê-las segundo Sua vontade. Por isso, quanto mais invocarmos o nome do Senhor durante todo o nosso dia, mais simples será negar a nós mesmos e amar as pessoas.


Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

MINISTROS QUE INVOCAM O NOME DO SENHOR


ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 20: Negar a vida da alma (Mt 16:24-28)

Leitura bíblica:  Rm 10:9-13; 2 Co 3:6; 1 Jo 4:7-11

Ler com oração:  Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver (Sl 116:2)


MINISTROS QUE INVOCAM O NOME DO SENHOR

Todos os filhos de Deus precisam ter o desejo de ser ministros da nova aliança; de ser os que promovem não o mero conhecimento das Escrituras, mas principalmente o Espírito que há nelas, porque “a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6).
Na última semana, vimos a importância de cultivarmos um viver de invocar o nome do Senhor a fim de nos tornarmos esses ministros. Com o passar dos anos, é possível que alguns irmãos tenham deixado essa prática de lado, mas nós temos de lembrar a todo instante o quanto isso é essencial na nossa vida espiritual, pois nos leva a permanecer no espírito, na presença de Deus.
Quando cremos no Senhor e em Sua obra a nosso favor, ao invocá-Lo pela primeira vez, a vida de Deus entrou em nós (Rm 10:9-13; 1 Jo 5:12). Essa vida, no entanto, precisa crescer e tomar também a nossa alma. A Bíblia nos mostra que a expressão da vida divina é o amor (4:8). Assim, se continuamente invocarmos o nome do Senhor, a vida de Deus crescerá em nós, e o resultado espontâneo será manifestarmos o amor de Deus (v. 11).
Em meados da década de 60, quando o Senhor restaurou essa prática em nosso meio, muitos irmãos ficaram empolgados e invocavam diariamente e a todo instante. Entretanto, para alguns, a questão de invocar o nome do Senhor foi praticada como mais um movimento. A grande característica dos movimentos ocorridos no cristianismo é que, assim como uma onda, eles têm um início de grande crescimento mas, posteriormente, diminuem e desaparecem, caindo no esquecimento.
Louvamos ao Senhor porque, em nossa experiência, invocar o nome do Senhor Jesus não tem sido mais um movimento. Pelo contrário, ao longo de quarenta anos, temos a convicção de que invocá-Lo é nossa necessidade contínua e também a maneira mais prática de nos voltarmos ao Senhor e sermos um pouco mais enchidos com a Sua vida. Ó Senhor Jesus!
 

Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor é nossa necessidade a todo instante.

domingo, 10 de agosto de 2014

NO ESPÍRITO MANIFESTAMOS O AMOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica:  Jo 3:16; At 2:21; 1 Jo 4:8

Ler com oração:  O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gl 5:22-23).


NO ESPÍRITO MANIFESTAMOS O AMOR

Como ministros da nova aliança, usamos o espírito para entender as epístolas de Paulo. Muitos cristãos que leem os livros de Paulo o respeitam muito, mas, por tomá-los apenas como letra, com o tempo as suas experiências entram em declínio. Isso se dá por não estarem na esfera do espírito, mas no âmbito intelectual.
Um ministro da nova aliança serve em O Espírito (Rm 1:9). A maneira mais simples de estarmos em O Espírito é por meio de invocar o nome do Senhor (1 Co 12:3; 6:17); que pode ser feito audivelmente, em voz alta, conforme sugere o próprio verbo “invocar” (Rm 10:8-10).
Essa prática foi retomada novamente em Pentecostes, quando Pedro se levantou com os onze e afirmou que, para serem salvos, havia apenas uma maneira: invocar o nome do Senhor (At 2:21). Não sabemos se os novos convertidos em Jerusalém invocavam da mesma maneira que fazemos hoje, mas eles o faziam audivelmente, do contrário, como o jovem Saulo poderia prendê-los? (9:14, 21).
A experiência de invocar o nome do Senhor nos faz estar no Espírito, no qual há vida (1 Co 12:3; 2 Co 3:6). Essa vida é divina, é a vida de Deus (Jo 20:31). Por estarmos no Espírito, espontaneamente manifestamos o amor, que é a expressão e o fluir da vida de Deus (Gl 5:22; 1 Jo 4:8). Sendo assim, quando invocamos o nome do Senhor, somos inundados pelo amor de Deus e espontaneamente amamos as pessoas, porque esse amor flui de nós. Além disso, esse amor divino não se limita a amar somente os irmãos com os quais nos reunimos, mas também aqueles que não se reúnem conosco (Jo 3:16).
Um ministro da nova aliança é um ministro do Espírito. Embora, segundo o próprio Paulo, as suas catorze epístolas tenham sido escritas em forma de letra, ele nos encoraja a sermos ministros de uma nova aliança, usando nosso espírito para convertê-las em vida. Para isso, precisamos invocar o nome do Senhor e, como resultado, desenvolver nossos dons e ministérios para que Deus opere segundo Sua vontade (1 Co 12:1-6).


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor para encher-se de amor.

sábado, 9 de agosto de 2014

O SENHOR É O ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SÁBADO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica:  Jo 14:16-17, 23; 1 Co 6:17

Ler com oração:  Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3:17).


O SENHOR É O ESPÍRITO


O ministério do apóstolo Paulo foi governado principalmente pelas revelações que obteve no terceiro céu, quando em espírito foi arrebatado: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co 12:1-4).
Nessa época, Paulo ainda não tinha condições de descrever tudo o que vira no paraíso. Posteriormente, porém, ele as colocou por escrito, na forma de letras, em suas epístolas. Baseado nessas revelações, enquanto esteve preso em Roma, já um pouco mais maduro, o apóstolo Paulo apresentou importantes verdades do Novo Testamento. Ele as escreveu em forma de letra, em suas catorze epístolas a fim de que nós, hoje, sejamos ajudados.
É importante frisar que o grande desafio dos cristãos hoje não está em meramente interpretar as grandes visões e revelações que Paulo teve, mas praticá-las. Nesse aspecto, certamente, carecemos de grande ajuda. Ao longo dos séculos, muitos cristãos usaram as preciosas palavras desse apóstolo para estabelecer suas teologias, contudo os filhos de Deus receberam pouca ajuda prática.
Nosso foco, porém, nesse momento, é sermos os ministros da nova aliança. Isso está de acordo com as próprias palavras do apóstolo Paulo: “O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Co 3:6).
Se nossa atitude ao tomar as palavras das Escrituras for de apenas discursar, discutir e estudar, estaremos ainda presos ao ministério da letra. Se, contudo, a nossa atitude for de extrair vida dessas palavras a fim de praticá-las, seremos de fato ministros do Espírito. Um ministro da nova aliança converte letra em Espírito e vida. Essa era a expectativa do apóstolo Paulo ao escrever essa advertência.
Para que isso aconteça, precisamos estar no Espírito que habita em nosso espírito. Quando nos referimos ao Espírito, falamos do Seu aspecto mais amplo, mencionado pelo Senhor Jesus em João 7:37-39. Segundo esse trecho da Palavra “o Espírito até aquele momento ainda não era, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (lit. grego). Isso é, até a morte e ressurreição de Cristo, não havia “O Espírito”. Após Sua morte e ressurreição, contudo, Cristo se tornou “O Espírito”, indicando um aspecto que inclui Nele tudo o que o Pai planejou, e tudo o que Cristo cumpriu e experimentou em Sua humanidade (Jo 14:16-17, 23). Por meio Dele recebemos todas as condições para ter uma vida cristã vitoriosa (1 Co 15:45; 2 Co 3:17).


Ponto-chave:  Converter letra em Espírito e vida.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

DEPENDER DO SENHOR PARA FALAR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica: Êx 4:10-11; Ap 1:9

Ler com oração:  Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar (Êx 4:12).


DEPENDER DO SENHOR PARA FALAR

Invocar o nome do Senhor significa que dependemos do Senhor para tudo. Quando fui convidado pela primeira vez para ministrar a Palavra de Deus em uma conferência, precisei depender muito Dele.
Naquela época, a obra do Senhor entre nós era coordenada por três irmãos, dos quais apenas dois ministravam conferências. Então um dia recebi um convite para ministrar aos irmãos em Belo Horizonte. Uma vez que os dois irmãos que davam mensagens não estavam disponíveis, e eu nunca tinha dado uma conferência, rejeitei o convite. Todavia os irmãos insistiram que eu fosse. Por causa da insistência deles não tive alternativa.
Então busquei ajuda do irmão Samuel Ma, meu companheiro espiritual (Ap 1:9). Depois de apresentar-lhe o assunto do convite, ele me encorajou que fosse; além disso, ele se dispôs a ir comigo e a me ajudar em oração. Passamos três dias orando pela conferência. A partir dessa experiência de oração e dependência do Senhor, minha boca foi aberta. Naquela ocasião, falei sobre rios de água viva, a partir do que surgiu o hino: Água viva.
Ter um companheiro espiritual não significa ter opiniões iguais. Eu e o irmão Samuel Ma, por vezes, tínhamos opiniões divergentes. Em certa feita, na Estância Árvore da Vida, ao abordarmos determinado assunto; começamos no início da noite e fomos terminar somente ao alvorecer. O irmão Samuel Ma sabia apresentar muito bem seus pontos de vista. Então, na noite seguinte, continuamos a conversar sobre o assunto e fomos novamente até o amanhecer; então fui movido a ajoelhar-me e concluir a comunhão.
Recebi de meu companheiro espiritual muita ajuda. Em especial nas questões administrativas e ofertas materiais, mas também nas questões espirituais, como quando oramos por três dias seguidos.


Ponto-chave: Depender do Senhor para falar por Ele.

DAÍ COMEÇAMOS A INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica:  Sl 75:1; 86:5; 99:6

Ler com oração:  A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR (Gn 4:26).


DAÍ COMEÇAMOS A INVOCAR O NOME DO SENHOR

Um início intenso acerca de invocar o nome do Senhor Jesus se deu em meados dos anos 70 em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Naquela época, eu não tinha nenhuma experiência em pregar a Palavra, apenas compartilhava alguns testemunhos. Mesmo assim, convidaram-me para visitar um grupo de jovens naquela cidade.
Temeroso, fui ao encontro desses jovens sem saber o que faria. No lugar da casa onde se reuniam não havia cadeiras; eles se sentavam no chão e, em silêncio, tinham suas cabeças baixas, sob a orientação de buscarem uma experiência interior com Deus. Por não conseguir ver seus rostos e, uma vez que todos usavam cabelos longos, era difícil distinguir entre homem e mulher. Diante daquela situação, eu não tive escolha senão me assentar com eles no chão e aguardar a direção do Senhor.
Depois de certo tempo o Espírito me levou a compartilhar sobre invocar o nome do Senhor. Então eu comecei a invocar o nome do Senhor. Eles, por sua vez, pouco a pouco foram levantando suas cabeças e, pondo-se de pé, passaram a fazer o mesmo em voz alta. Dessa maneira, a prática de invocar o nome do Senhor começou naquela cidade.
Não muito tempo depois, fomos convidados para visitar a congregação de um pastor menonita, americano, em Ribeirão Preto. Naquela oportunidade, chamei aqueles jovens para irem comigo. Depois do louvor, foi-nos dada a palavra. Após falar um pouco, convidei os jovens para invocar o nome do Senhor, o que ocorreu por cerca de três, cinco, sete minutos sem parar. Preocupado com o que estava acontecendo, sinalizei para a banda daquela congregação que tocasse seus instrumentos, o que eles fizeram prontamente. Somente assim aqueles jovens pararam de invocar!
Desde então, e até hoje, nós invocamos o Senhor e o fazemos em toda parte! Através de invocar o nome do Senhor, milhares de pessoas foram salvas, a vida de muitos jovens foi transformada, e igrejas, uma após outra, foram levantadas em todo o continente sul-americano.


Ponto-chave: Invocar o nome do Senhor salva e transforma vidas.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR É ESSENCIAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)


Leitura bíblica: 1 Co 1:2; 12:3; Rm 10:9-13; Fp 2:9-11; 2 Tm 2:22

 Ler com oração:  Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver (Sl 116:1-2).

INVOCAR O NOME DO SENHOR É ESSENCIAL

Um servo de Deus percebeu a importância de invocar o nome do Senhor em meados dos anos 60. A partir de então, ele passou a compartilhar com os filhos de Deus seu sentimento acerca disso. No início, entretanto, invocar o nome do Senhor Jesus não era tão espontâneo e orgânico como hoje. Antes, era algo semelhante ao que se pratica nos exercícios físicos ou em uma marcha militar: Ó Senhor Jesus! Amém! Aleluia!
Naquela época, um de seus cooperadores questionou essa maneira “mecânica” de invocar o nome do Senhor Jesus. Aquele servo de Deus, no entanto, lhe disse que continuasse a praticar mesmo assim, pois isso iria levá-lo a estar no Espírito (1 Co 12:3).
Tempos depois, aquele servo de Deus nos visitou no Brasil. Em uma das reuniões que tivemos, novamente ele nos falou sobre a importância de invocar o nome do Senhor Jesus. Nós, entretanto, não reagimos como ele esperava. Foi então que, a caminho do refeitório, ao ver alguns jovens que serviam refrigerantes, ele lhes pediu que invocassem o nome do Senhor. Esses jovens, prontamente, se dispuseram a praticar: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”. A reação imediata deles foi uma grande lição para nós, os mais velhos! Isso nos fez levar mais a sério esse assunto. Arrependidos, passamos também a invocar o nome do Senhor e experimentamos sua eficácia.
Outros, porém, tomaram essa prática somente como um mero movimento e depois deixaram de praticá-la. Um movimento tende a ter seu apogeu e depois seu declínio. Foi o que aconteceu no País de Gales, onde houve um grande reavivamento espiritual no início do século passado, convertendo milhares de pessoas à fé em Jesus, de tal forma que até os prostíbulos foram fechados. Isso, contudo, durou apenas nove meses.
Invocar o nome do Senhor Jesus, contudo, não é um movimento. Antes, é algo essencial à nossa vida espiritual. Assim como é vital que respiremos, invocar o nome do Senhor é imprescindível ao nosso crescimento de vida. Por saber disso, o apóstolo Paulo ensinava as pessoas a invocar o nome do Senhor Jesus por onde quer que passava (1 Co 1:2; Rm 10:9-13; Fp 2:9-11; 2 Tm 2:22).


Ponto-chave:  Invocar o nome do Senhor é como respirar.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR É O COMEÇO DE TUDO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica:  Jo 1:12-13; At 4:12; Rm 10:9-13; 1 Co 12:1-3

Ler com oração:  Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei (Jr 29:12). E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).


INVOCAR O NOME DO SENHOR É O COMEÇO DE TUDO

A primeira condição para sermos ministros da nova aliança é estar no Espírito. Uma maneira bem simples para alcançarmos essa condição é invocar o nome do Senhor Jesus. Isso ficou evidente para nós ao lermos 1 Coríntios 12:3, em que Paulo afirma que ninguém pode dizer: “Senhor Jesus!” se não pelo Espírito Santo. Em outras palavras, só conseguimos invocar o nome do Senhor Jesus em realidade se estivermos no Espírito.
Antes de crermos genuinamente no Senhor, éramos guiados por ídolos mudos (v. 2). Por isso, não invocávamos o nome do Senhor Jesus. Quando, entretanto, cremos em nosso coração no Deus vivo e invocamos Seu nome, recebemos Sua salvação e vida (Rm 10:9-11; At 4:12; Jo 1:12; 20:31). Essa foi a experiência que marcou o nosso novo nascimento e nos livrou da perdição eterna (Jo 1:13; 5:24).
Invocar o nome do Senhor Jesus é o começo de tudo! E isso não é somente para o início da nossa salvação (Rm 10:13), mas também para desfrutarmos continuamente as riquezas do Senhor (v. 12). Por meio desse simples ato de declarar que Jesus é o Senhor, iniciamos a nossa comunhão com Deus, somos introduzidos no Espírito, e assim desenvolvemos nossos dons até que se tornem ministérios e sirvam às operações de Deus. Ó Senhor Jesus!


Ponto-chave:  Um ministro da nova aliança vive no espírito.

AS CARACTERÍSTICAS DOS MINISTROS DA NOVA ALIANÇA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

MENSAGEM 19: Ministros de uma nova aliança – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica:  At 6:3; Rm 12:6-8, 11; 1 Co 12:4-6; 1 Pe 5:1-4

Ler com oração:  Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue (At 20:28).

AS CARACTERÍSTICAS DOS MINISTROS DA NOVA ALIANÇA

O tema desta semana é “Ministros de uma nova aliança”. A palavra ministro em grego significa diácono que, em português, equivale a aquele que serve, isto é, um ministro é alguém que serve. Na vida da igreja há dois tipos de irmãos que servem como ministros; são eles os presbíteros e os diáconos.
Os ministros da nova aliança, ou ministros neotestamentários, devem desenvolver os três aspectos do ministério: a Palavra, os serviços e a oferta de riquezas materiais. À medida que têm experiências com esses aspectos do ministério, mais úteis eles serão em suas funções. Ao contatar as palavras que foram registradas nas Escrituras, eles devem usar seu espírito para extrair delas o Espírito e transformar a letra em vida para suprir os irmãos. Ao servir, precisam fazê-lo no espírito e com um espírito fervoroso; ao ofertar, devem contribuir com liberalidade (Rm 1:9; 12:8, 11).
Os presbíteros têm como função pastorear a igreja de Deus (At 20:28; 1 Pe 5:1-4); eles são responsáveis pela sua administração e também são a autoridade representativa de Deus. Os diáconos, por sua vez, são aqueles que cooperam nos serviços gerais da igreja (At 6:3; 1 Tm 3:8-10); eles assistem os presbíteros em sua administração. Quando uma igreja é levantada, os presbíteros necessitam da ajuda dos diáconos para cuidar dos irmãos, conduzir a igreja e executar os diversos serviços. Assim, tanto um como outro são os que servem os santos na igreja.
Os ministros da nova aliança foram habilitados pelo Espírito (2 Co 3:6). Seu ministério não é da letra, mas do Espírito. Assim como um sumo sacerdote no Antigo Testamento precisava ser ungido com o óleo da unção para exercer suas funções no serviço ao Senhor, os ministros do Novo Testamento são habilitados, são ungidos com o Espírito a fim de exercerem suas funções (1:21).
Outro item importante do ministro da nova aliança é que ele está envolvido com o Deus Triúno. Em 1 Coríntios 12:4-6 o apóstolo Paulo diz que os dons provêm do Espírito; os ministérios do Filho, ou Senhor; e as operações do Pai. Quando fomos salvos, recebemos o Espírito que trouxe Consigo os dons (Jo 7:39; Rm 12:6). Mas é preciso exercitá-los e desenvolvê-los até que se tornem ministérios e, assim, possamos servir ao Senhor em coordenação com os membros de Seu Corpo (1 Co 12:12-27). À medida que servimos, nosso ministério propiciará a Deus realizar Suas operações (vs. 28-31).


Ponto-chave:  Os ministros de Deus servem no espírito.

domingo, 3 de agosto de 2014

DONS, MINISTÉRIOS E OPERAÇÕES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 18: As verdades no ministério de Paulo [2] – (2 Co 3:6)


Leitura bíblica:  1 Co 12:4-6; 13:1-8

Ler com oração:  Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor (1 Co 13:13).

DONS, MINISTÉRIOS E OPERAÇÕES

No tocante ao ministério, talvez você não seja um irmão com o mesmo grau do ministério da Palavra dos irmãos mais maduros. Mas, em pequenos grupos você pode profetizar. Ademais, você pode ser um ministro de riquezas materiais, pronto a ofertar quando é anunciada uma necessidade especial. Agindo assim, virá mais graça sobre seu dom.
Que abundante alegria temos quando ofertamos em ocasiões especiais! Sei que a maioria dos irmãos participa do ministério dos serviços. Sei, também, que o Senhor separa alguns irmãos para pregarem o evangelho do reino em outros países ou continentes, vivendo para Ele em tempo integral. Por outro lado, quanto às ofertas de riquezas materiais, todos os irmãos podem participar. Quando você toca no amor de Deus, ofertar para Sua obra é uma expressão desse amor. É por essa razão que o dom mais excelente é o amor (1 Co 12:31; 13:1-13).
Para realizar Sua obra, o Senhor concede-nos dons, ministérios e operações (1 Co 12:4-6). No versículo 4, vemos sobre os dons advindos do Espírito, que nos fazem funcionar. O versículo 5 fala de ministérios ou serviços, que vêm da parte do Senhor. Já o versículo 6 revela-nos as operações, as realizações, que vêm da parte de Deus. Os dons são pelo Espírito, os serviços para o Senhor, e as operações, de Deus. É o Espírito que nos capacita a executar os ministérios por meio do exercitar contínuo dos dons, acrescentados de graça.
Para receber dons, ministérios e operações, é necessário estar no espírito. Não basta saber muitas coisas espirituais, ser inteligente e dedicado; é necessário invocar o nome do Senhor para estar no espírito (1 Co 12:3). Os versículos de 4 a 6 são antecedidos pelos três primeiros versículos de 1 Coríntios 12, os quais falam que não adoramos ídolos mudos, mas adoramos ao Deus vivo e verdadeiro.
Ao invocarmos “Ó Senhor Jesus!”, confessamos que Jesus é o Senhor e entramos na esfera do espírito. Invocando Seu rico nome, experimentamos o amor do Senhor e o espalhamos para as pessoas! Enfim seremos capazes de amar inclusive os que não são amáveis.
Como ministros da nova aliança, necessitamos estar no Espírito, por meio de invocar Seu nome, a fim de que a Palavra seja útil a nós, transformando cada uma das verdades em nossa realidade. Para desfrutar das palavras dadas por Deus a nós mediante Seus ministros e termos graça para praticá-las, também precisamos estar no espírito!


Ponto-chave:  Quando estamos no espírito nos enchemos do amor de Deus!

sábado, 2 de agosto de 2014

OS TRÊS ASPECTOS DO MINISTÉRIO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SÁBADO

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 18: As verdades no ministério de Paulo [2] – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica: At 6:3-4; 1 Co 12:3-7

Ler com oração: A graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo (Ef 4:7).


OS TRÊS ASPECTOS DO MINISTÉRIO

Nesta semana vimos sobre a experiência de Paulo a caminho de Damasco e seu processo de aperfeiçoamento. Hoje, daremos mais ênfase ao ministério do Novo Testamento. O Senhor nos colocou na vida da igreja para sermos aperfeiçoados pelo menos em três aspectos da obra do ministério: na Palavra, nos serviços e nas ofertas de riquezas materiais. O ministério da nova aliança é um só, mas há muitos ministros que têm parte nele.
Ministério é o resultado do trabalhar do Senhor em nós, fazendo-nos funcionar no Corpo de Cristo, por meio do exercício contínuo dos nossos dons. Desempenhando nossos dons, teremos um ministério.
O primeiro aspecto do ministério neotestamentário é a Palavra. Sabemos que o Senhor levanta irmãos para profetizar nas reuniões da igreja, e, assim, edificar Seu Corpo. Falar por Deus é um dom que, quanto mais exercido, torna-se ministério. Quanto a esse primeiro aspecto, é necessário esclarecer que as irmãs também podem ser úteis para o Senhor. Quando as irmãs estiverem em grupos menores, sem a intenção de ensinar exercendo autoridade, podem falar pelo Senhor e expressá-Lo. As irmãs também podem tornar-se ministras da nova aliança.
O segundo aspecto do ministério diz respeito aos serviços. Servir aos santos também é um dom concedido pelo Espírito. O versículo 5 de 1 Coríntios 12 diz que também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. Quando os dons funcionam, temos os serviços, que são do Senhor e para o Senhor.
O terceiro aspecto do ministério refere-se às riquezas materiais. Se você participa e entrega sua oferta normalmente, significa que está exercitando seu dom, e Deus pode operar por meio de você. Mas, eventualmente, existem necessidades especiais na obra do Senhor. Quando participamos, ofertando para essas necessidades, exercemos o ministério das ofertas de riquezas materiais. Cabe ressaltar que todos podem ofertar, não apenas os irmãos que possuem considerável recurso financeiro, mas aqueles que têm poucos recursos também podem ofertar.
Todo irmão reserva dez por cento de seus ganhos para o Senhor: é o dízimo. Isso é devido e devemos praticar, pois é um dom que nos foi dado. O dízimo é voltado para as necessidades básicas da igreja. Mas, no momento em que são apresentadas outras necessidades, também podemos participar ofertando. Essa prática contínua faz com que nosso dom de ofertar se torne um ministério de oferta de riquezas materiais.
Hoje, a obra do Senhor tem muita necessidade financeira: a África, por exemplo, é uma delas. No intuito de acelerarmos o surgimento do filho varão, conforme revelação que nos foi dada em Apocalipse 12, o encargo de ofertar para essa necessidade especial deve arder em nossos corações.
O início do ministério é o dom. Ofertar, primeiramente, é um dom. Efésios 4:7 diz: “E a graça foi dada a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo”. Os dons são distribuídos segundo o Espírito, visando a um fim proveitoso (1 Co 12:7). Graça é Deus concedendo Seu Filho a nós gratuitamente. Quanto mais exercitamos os dons, mais graça nos será acrescentada! Assim, o que era dom se torna ministério! Aleluia!


Ponto-chave: Exercitar meu dom até tornar-se ministério.