quinta-feira, 24 de abril de 2014

O MAPA-MÚNDI E A VISÃO DE APOCALIPSE 12

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Ef 6:13-18; Ap 12:6

Ler com oração: A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Ef 6:12).


O MAPA-MÚNDI E A VISÃO DE APOCALIPSE 12

Hoje veremos a relação da visão de Apocalipse 12 com o mapa-múndi. Vimos no versículo 4 que o grande dragão estava detido em frente à mulher para devorar o filho varão, quando este nascesse (ver fig. na página 67). Uma vez que esse filho foi arrebatado para o trono de Deus (v. 5), toda a ira do grande dragão foi direcionada para a mulher e para o restante de sua descendência (vs. 13, 17). Eles são os que guardam os mandamentos de Deus (os judeus) e têm o testemunho de Jesus (os crentes vivos), mas que não foram arrebatados antes da grande tribulação. Então a mulher perseguida pelo inimigo de Deus fugiu para o deserto, um lugar preparado para o seu refúgio (v. 6). No versículo 14 vemos que foram dadas à mulher as duas asas da grande águia para que voasse até ao deserto. No mapa apresentado na pág. 67 desde livro, podemos ver primeiramente duas figuras: uma águia, a partir dos contornos do mapa da América do Norte, e um dragão, a partir dos contornos do mapa da Europa e Ásia.
Além disso, os contornos do continente africano lembram o perfil de um feto sendo formado no ventre materno. É importante notar que o dragão está com a boca bem aberta, como que querendo devorar a criança em formação.
Essa interpretação nos mostra um quadro de luta. Em toda a Bíblia vemos sempre o Senhor e o Seu povo envolvidos numa batalha universal. É uma luta contra os principados, potestades e os dominadores deste mundo tenebroso nos lugares celestiais (Ef 6:12). Por isso nossa atitude para com essa verdade deve ser a de desenvolver um espírito de luta contra o inimigo de Deus. Devemos tomar toda a armadura de Deus para que possamos resistir a esse inimigo (vs. 13-18), levando o evangelho a toda a terra e sendo fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder (v. 10).

quarta-feira, 23 de abril de 2014

COMO VENCER O DRAGÃO VERMELHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Rm 8:6; 1 Co 12:3; Gl 5:19-21; Cl 1:13; 1 Jo 1:7; 5:19

Ler com oração: Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida (Ap 12:11).


COMO VENCER O DRAGÃO VERMELHO

Vimos que a visão registrada em Apocalipse 12 é composta por dois grandes sinais: a mulher, que estava grávida do filho varão, e um grande dragão vermelho, que se deteve em frente à mulher a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
Mas, afinal, qual é a relação entre a serpente e o dragão? Como vimos, esse dragão é a antiga serpente que enganou a Eva e fez com que o homem desobedecesse a Deus. De que maneira, pois, foi essa serpente transformada em um dragão? Podemos afirmar que, ao longo dos séculos, Satanás, a antiga serpente, vem se alimentando da carne e do sangue de toda a humanidade, que vem do pó da terra (1 Jo 5:19; Gn 2:7; 3:14). Essa é a razão pela qual ela cresceu continuamente até tomar as proporções de um grande dragão vermelho. Esse quadro espantoso nos mostra a necessidade de as pessoas receberem o evangelho, serem libertadas do império das trevas e transportadas para o reino do Filho de Deus (Cl 1:13).
Por outro lado, o pó representa nossa natureza humana, que, após a queda do homem, tornou-se carne, na qual habita o pecado e estão alojados os desejos lascivos, concupiscências, inimizades e outras obras (Gl 5:19-21). A carne está em constante luta contra o Espírito. Ao andar na carne, o homem serve de comida para a serpente. O que fazer então? Paulo nos adverte a andar no espírito, e jamais satisfaremos a concupiscência da carne (v. 16). A mente posta na carne dá para a morte, mas a mente posta no Espírito é vida e paz (Rm 8:6). Sempre que invocamos o nome do Senhor, colocamos nossa mente no Espírito (1 Co 12:3) e somos salvos de ser comida da antiga serpente.
Em Apocalipse 12 lemos: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (v. 11). Temos aqui três condições para derrotar o dragão: vencer os pecados pelo sangue, dar testemunho do Senhor e negar a nós mesmos.
Primeiro, devemos desenvolver um viver de constante comunhão com o Senhor, que resulta num lavar contínuo dos pecados. A prática de buscar o Senhor em Sua Palavra, tomando-a com oração e como nosso alimento diário, traz a luz divina. Se andarmos na luz, “mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7).
A segunda condição é um viver de dar testemunho do Senhor, pregando o evangelho. Não apenas o evangelho da graça, mas também o evangelho do reino deve ser pregado para testemunho a todas as nações (Mt 24:14). Hoje temos ferramentas preciosas que podemos usar para dar esse testemunho, como a colportagem e o Bookafé.
Finalmente, em terceiro lugar, devemos ter um viver de negar a nós mesmos (16:24), restringindo a ação de nosso ego. A nossa pessoa precisa ser transformada, esvaziada das coisas naturais da nossa alma, para que a vida divina cresça em nós. Esse é o perfil de um vencedor!

terça-feira, 22 de abril de 2014

OUTRO SINAL: O GRANDE DRAGÃO VERMELHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Gn 3:1-6; 1 Pe 5:8-10; Ap 12:7-9

Ler com oração: Ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os
acusa de dia e de noite diante do nosso Deus (Ap 12:10)
.

OUTRO SINAL: O GRANDE DRAGÃO VERMELHO

Dando continuidade à visão de Apocalipse 12, lemos nos versículos 3 e 4: “Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse”. Aqui vemos outro sinal, um dragão, que procura devorar o filho gerado pela mulher universal. A razão disso é que esse filho possui uma função muito importante dentro do plano de Deus.
O versículo 5 diz: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono”. O fato de não ter conseguido devorar o filho da mulher deixou o dragão furioso, e ele passou a persegui-la, fazendo com que ela fugisse para o deserto. Esse deserto, conforme o versículo 6, é um lugar preparado por Deus para o seu sustento pelo período de mil duzentos e sessenta dias, que corresponde a três anos e meio.
Nos versículos seguintes vemos que houve ainda uma batalha do arcanjo Miguel, juntamente com seus anjos, contra o dragão e seus anjos (v. 7). O resultado é que o dragão e os seus anjos foram derrotados e lançados para a terra (vs. 8-9).
Na experiência da vida cristã, podemos constatar que o inimigo de Deus é também nosso adversário, o qual anda em derredor como leão que ruge, procurando nos devorar (1 Pe 5:8). Que fazer então? Devemos ser sóbrios e vigilantes, resistindo ao diabo, firmes na fé, sabendo que muitos em todo o mundo estão sofrendo conosco (v. 9). Ainda temos a promessa de que o Deus de toda graça nos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (v. 10).
Prosseguindo no capítulo 12 de Apocalipse vemos uma grande revelação: o dragão é, na verdade, “a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo” (v. 9). Voltando ao princípio das Escrituras, em Gênesis 3, vemos uma serpente sedutora, que induziu Eva a comer do fruto que Deus havia ordenado que não comesse e também a oferecê-lo ao seu marido. Assim, Deus os expulsou do Éden. Pelo relato de Apocalipse, a antiga serpente agora é um grande dragão, sedutor de toda a terra. Graças a Deus, esse dragão e todos os seus anjos serão atirados para a terra, e no céu não mais se achará lugar para eles.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O PRIMEIRO SINAL – A MULHER UNIVERSAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  Gn 37:9-10; Ap 1:1-3; 12:1-6

Ler com oração: Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam (Tg 1:12).


O PRIMEIRO SINAL – A MULHER UNIVERSAL

Nesta semana abordaremos uma importante visão apresentada no capítulo 12 de Apocalipse, que corresponde a uma mulher e um dragão.
Apocalipse é um livro repleto de visões e revelações, que chegaram até nós para que saibamos como proceder hoje. Podemos dividi-lo em duas partes: a primeira é formada pelos onze primeiros capítulos, e a segunda compreende os capítulos de 12 a 22.
Em Apocalipse 12:1-2 lemos: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz”. A Bíblia traz figuras e alegorias de significado e aplicações espirituais diversos. Há várias interpretações para esses sinais. Uma delas é que essa mulher refere-se à totalidade dos filhos de Deus no mundo ao longo dos séculos, pois inclui os patriarcas (estrelas), os que guardavam os mandamentos de Deus no Antigo Testamento (lua), se referindo ao povo de Israel, e os que têm o testemunho de Jesus, os santos do Novo Testamento (sol). Há outras interpretações com ricas aplicações espirituais, mas não abordaremos no momento.
Vemos nesses versículos que essa mulher se encontrava grávida e estava sofrendo intensamente com as dores de parto, a ponto de gritar por conta dos tormentos para dar à luz. O sofrimento dessa mulher indica que, ao longo dos séculos, Deus tem trabalhado naqueles que foram chamados, a fim de gerar vencedores.
Podemos ver na Bíblia exemplos de pessoas que sofreram, arriscando suas vidas para cooperar com Deus. Temos Abraão, que abandonou sua terra e sua parentela e foi habitar em Canaã; Josué, que liderou os hebreus em muitas batalhas na conquista da boa terra; Daniel e seus três amigos, que enfrentaram grandes adversidades em Babilônia, e muitos outros (Hb 11:32-38). Também na história da igreja muitos se tornaram mártires, como Pedro e Paulo.
Na era presente, da mesma forma, muitos têm se consagrado ao Senhor para levar adiante Seu propósito, passando por tribulações, angústias e perseguições, levando sempre no corpo o morrer de Jesus (2 Co 4:10).
Não desanimemos, pois os sofrimentos do tempo presente produzirão eterno peso de glória (v. 17). Por fim, a mulher universal, em meio ao sofrimento, dará à luz o filho varão, que há de reger as nações. Aleluia!

domingo, 20 de abril de 2014

O PAPEL DOS LIVROS EM NOSSA DIETA ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Mt 21:5-7

Ler com oração: Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo (Ap 1:3). Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5:39-40).


O PAPEL DOS LIVROS EM NOSSA DIETA ESPIRITUAL

Nesta semana vimos que, embora tenhamos uma natureza teimosa, como a de um jumentinho, fomos amarrados à videira mais excelente, que é Cristo. Seu desejo é mudar nossa dieta. Por meio da abundância de vida que há em Sua Palavra, o Senhor espera que “comamos das uvas” e nos lavemos de nossas impurezas pelo “vinho e sangue de uva”, para ser transformados metabolicamente. Dessa maneira é que os “jumentos” serão transformados em “leões”.
De maneira prática, as uvas representam a vida que há na Palavra de Deus. Contudo também precisamos de livros espirituais que não enfatizem meras doutrinas, mas que nos ajudem a ir ao Senhor, a extrair vida das Escrituras e a aplicá-la em nosso viver. Graças ao Senhor, temos sido supridos com livros espirituais que têm essa característica. Além disso, temos usado esses livros para suprir de alimento espiritual saudável não somente a nós, aqui no Brasil, mas também os filhos de Deus no exterior. Vários títulos publicados por nós foram traduzidos para as línguas mais faladas no mundo a fim de que um maior número de pessoas também possa “comer” da vida que há na Palavra de Deus, aplicá-la e ser transformado. Por meio dos livros, podemos nos alimentar e alimentar outros. Dessa maneira, mais pessoas terão a oportunidade de ler, compreender e praticar o que está revelado na Bíblia.
Cremos que somente a vida de Deus, contida em Sua Palavra, é capaz de transformar “jumentos” em “leões”. Embora algumas vezes você queira experimentar outras coisas, porque foi “amarrado à videira mais excelente”, a “corda” do amor do Senhor não lhe permitirá ir muito longe. Portanto, não tente fugir nem se afastar das reuniões ou da comunhão com Deus. Permaneça amarrado à “videira” e se alimente de vida, para que haja uma transformação metabólica em você. Dessa maneira, seus olhos serão cintilantes, cheios de brilho, e seus dentes se tornarão brancos; seu viver irá mudar, pois suas “vestes” e “capas” serão lavadas e purificadas no nome do Senhor e no Espírito do nosso Deus.
Preparados assim, o Senhor poderá nos usar para introduzir Seu reino na terra. Quando isso ocorrer, o reino deste mundo se tornará Dele, o Leão da tribo de Judá, e nós, como leões dessa tribo, poderemos governar com Ele no mundo que há de vir. Amém!

sábado, 19 de abril de 2014

O PERIGO DA VELHICE ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Mt 16:24; Ef 5:14; Hb 2:5-8

Ler com oração: E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos (Rm 13:11).


O PERIGO DA VELHICE ESPIRITUAL

O viver da igreja é o melhor ambiente para sermos transformados em reis. A principal característica desse viver é seguirmos o Senhor Jesus. Para segui-Lo, porém, o próprio Senhor disse que precisamos negar a nós mesmos (Mt 16:24). Por um lado, Ele quer nos suprir com Sua vida divina; por outro, nossa vida da alma está ocupando Seu lugar. Então, para que a vida de Deus cresça em nós, nossa vida da alma precisa ser negada.
O Senhor nos incumbiu de governar o mundo que há de vir (Hb 2:5-8). Por isso, hoje, Ele está trabalhando em nós. Para que sejamos leões, leoas ou leõezinhos, antes precisamos ser como aquele jumentinho, que foi transformado por estar amarrado à videira. Dessa maneira, cheios do Espírito, estaremos também prontos para ser usados pelo Senhor.
Essa experiência corresponde ao nosso processo de transformação. O Senhor nos ganhou e nos colocou na vida da igreja para desfrutarmos da vida abundante que está em Sua Palavra. Quanto mais vida extrairmos dela, mais rapidamente uma mudança ocorrerá em nosso interior e também em nosso viver. Nosso caráter forte e teimoso de donkey (jumento) dará lugar à expressão da vida de Deus. Antes pulávamos de um lado para outro e feríamos os que se aproximavam de nós; depois da transformação, entretanto, já não agimos mais assim. Isso acontece porque aprendemos a não nos alimentar de outra coisa, senão da vida de Deus.
Há um perigo, porém: a velhice espiritual. Como vimos no início desta semana, pouco a pouco podemos ficar “enjoados” das palavras de vida e buscar coisas vãs para nos preencher. Sem perceber, acabamos envelhecendo e, ainda que não caiamos em decadência, perdemos a sensibilidade e gosto pelas coisas de Deus. Participamos das reuniões, por exemplo, de maneira tradicional, sem nenhuma reação ao falar atual do Senhor.
Podemos considerar que há três condições nas quais os irmãos podem se encontrar. A primeira é muito boa: eles têm encargo pela igreja, estão envolvidos com os serviços, com a pregação do evangelho e o apascentamento das pessoas. A segunda condição diz respeito àqueles que ainda estão novos e cheios do frescor da vida de Deus, sendo, portanto, irmãos ativos. Porém ainda há uma terceira condição, na qual os irmãos pararam de buscar o crescimento na vida divina. Eles não se envolvem mais com os serviços, ficam à margem de tudo o que é promovido pela igreja e, assim, envelhecem.
Esperamos que alguns irmãos possam ajudar esse último grupo a reagir, dizendo: “Nós somos leões! Não podemos continuar dormindo! Vamos despertar e levantar! Vamos cooperar com o Senhor” (Rm 13:11; Ef 5:14)! É desse tipo de reação que precisamos!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

TRANSFORMAÇÃO METABÓLICA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Gn 49:12; At 2:13-18

Ler com oração: Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5:18). E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2).




TRANSFORMAÇÃO METABÓLICA

Além da abundância de vida manifestada exteriormente na mudança em nosso viver (representada pelas vestes e capa lavadas no vinho e sangue de uva da videira – Gn 49:11), há também uma mudança interior, metabólica, que, no jumentinho é vista em seus olhos e dentes: “Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite” (v. 12).
O jumento amarrado à vide, de tanto comer uva, tem, como resultado do seu metabolismo, os olhos vermelhos. Olhos assim nos lembram pessoas embriagadas. Porém, na verdade, indicam que nós, representados pelo jumentinho, estamos cheios do Espírito (Ef 5:18; At 2:13-18).
Além dos olhos, os dentes brancos também são resultado do metabolismo da vida. Um jumento normalmente tem dentes sujos e escuros, jamais brancos. Mas, porque está amarrado à videira mais excelente, alimentando-se da uva, bebendo do seu vinho e suco, esse jumentinho teve uma transformação metabólica, uma mudança interior. A nova dieta desse jumento fez com que, à medida que ele comesse da uva, mais transformação ocorresse.
Assim como na vida humana, a cada sete anos, nossas células são trocadas, na vida espiritual ocorre o mesmo processo. Somos transformados pelo contato com o Espírito, invocando o nome do Senhor e tomando Sua Palavra com oração. Se essa for a nossa “dieta espiritual”, seremos supridos com a vida divina, e o resultado dessa transformação será que nos tornaremos “leões”.
Não desanime, porém, se pouca mudança ocorreu em você até hoje. O mais importante é permanecer amarrado à videira e comer uva continuamente! Não diga que nenhuma transformação aconteceu! Não! Ela pode ainda não ser suficiente, mas, se você for perseverante, aproveitando cada oportunidade para receber o suprimento de vida que o Senhor e o viver da igreja oferecem, uma mudança gradativa ocorrerá. Então, um dia, você também estará pronto para reinar com o Leão da tribo de Judá!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

LAVADOS E PURIFICADOS PELA ABUNDÂNCIA DA VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Gn 49:11; 1 Co 6:11

Ler com oração: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10:10b). Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (Ef 5:25b-27).


LAVADOS E PURIFICADOS PELA ABUNDÂNCIA DA VIDA

Nossa transformação ocorre quando nós, que temos uma natureza teimosa como a de um jumento, estamos amarrados à videira, isto é, ao Senhor e às palavras de vida que Ele nos tem ministrado. À medida que nos alimentamos dessas palavras, gradualmente perdemos nossa velha natureza (Ef 5:25b-27). Esse é o caminho que o Senhor encontrou para que haja transformação em nós.
A vida de Deus, representada pelo fruto da videira, é tão abundante que é suficiente para “lavar” nossas vestes e capa. A parte final de Gênesis 49:11 diz: “Lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas”. As vestes, na Bíblia, representam os nossos atos, o que expressamos em nosso viver (Ap 19:8). O “vinho” e o “sangue de uvas” são provenientes do suco da uva e representam a vida divina gerada pelo sofrimento do Senhor, que agrada a Deus e nos dá alegria (Jz 9:12-13). Se compararmos à quantidade de água usada para lavar roupas, certamente entenderemos que a vida de Deus é tão abundante que pode lavar nossas vestes exteriores, isto é, mudar nosso viver.
Em nossos dias, há escassez de água, por isso é recomendado economizá-la. Quando se trata da vida de Deus, porém, não precisamos poupá-la. Por ser abundante, temos de aproveitar tudo o que ela pode nos proporcionar. Por isso, quanto mais amarrados ao Senhor e alimentados da vida de Deus que há em Sua Palavra, mais transformação será vista em nosso viver.
Nossa vida da igreja precisa ter abundância de vida. Todos os aspectos do viver da igreja, incluindo as reuniões, os serviços, a pregação do evangelho, o viver familiar e a vida social, necessitam estar ligados ao Senhor para ter abundância de vida. Assim, quanto mais o tempo passa, como resultado de estarmos “amarrados à videira”, mais lavados e purificados seremos das coisas da nossa velha natureza (1 Co 6:11). Nossas “vestes” serão limpas e puras. Não queiramos ir a outro lugar!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

AMARRADOS À VIDEIRA MAIS EXCELENTE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)
Leitura bíblica: Dt 4:7; Sl 18:6; Jr 33:3; Lm 3:57; Jo 15:1

Ler com oração: Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente (Gn 49:11a).


AMARRADOS À VIDEIRA MAIS EXCELENTE

À luz de Gênesis 49, nós, que desejamos ser “leões”, isto é, reis, precisamos ter nossa natureza de “jumento” transformada. Os jumentos normalmente têm uma dieta muito estranha. Por serem desprezados, eles comem as sobras de comidas dos cavalos ou bois. Quando não há sobra, eles se contentam em comer lixo.
Em Gênesis 49, porém, vemos como o Senhor transforma um jumentinho. Ele muda sua dieta, amarrando-o à videira mais excelente (v. 11). Por estar amarrado, ele não tem outra opção a não ser alimentar-se de uva. Isso se aplica a nós também.
Quando nos convertemos ao Senhor, passamos a nos alimentar de palavras que nos dão vida e começamos a experimentar transformação em nosso viver. Com o passar dos anos, contudo, muitos se “enjoam” dessas palavras, ou seja, de comer apenas “uva”. Por causa disso, afastam-se das palavras de vida para comer outras coisas.
O Senhor, entretanto, não deseja que nos afastemos Dele e de Suas palavras. Mesmo quando queremos nos afastar da “videira”, inexplicavelmente uma “corda” nos puxa de volta para perto do Senhor. Estar “amarrado” ao Senhor, como a videira mais excelente, é o meio que temos para não nos afastarmos das “uvas”, isto é, daquilo que nos supre com a vida de Deus. Essa dieta de “uvas” é a garantia que temos de que nossa natureza será transformada!
Mesmo os irmãos mais novos necessitam ser “amarrados” à videira. Estes são propensos a se desviar e querer voltar à antiga dieta. Com a ajuda dos mais velhos, contudo, eles podem desfrutar do suprimento de vida que há nas reuniões, nos hinos, na leitura da Palavra e nos livros.
As conferências também são uma importante fonte de alimento e vida. Nelas não há tempo para “outros pastos”. Pelo contrário, é só vida! Tudo é preparado para que “comamos” do que nos supre mais da vida de Deus! A “comida” é fresca e saudável, e, por meio dessas palavras, podemos ser preparados e nos tornar úteis ao Senhor!
A videira é uma árvore muito acessível; é uma trepadeira de pouca altura, que se esparrama no solo. Não há necessidade de grandes esforços para alcançarmos seus frutos. Assim é o Senhor Jesus, muito acessível como uma videira (Jo 15:1). Basta invocarmos Seu nome, e Ele está disponível a nós (Dt 4:7;
Sl 18:6; Jr 33:3; Lm 3:57). Além disso, Suas palavras são Espírito e vida; se nos alimentarmos dela adequadamente, seremos transformados e viveremos por meio de Sua vida (Jo 6:57, 63).

terça-feira, 15 de abril de 2014

ASPIRAR SER DA TRIBO DE JUDÁ

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 3: O Leão da tribo de Judá – (Ap 5:5)

Leitura bíblica: Gn 49:8-12; Mt 21:7

Ler com oração: Um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:5).


ASPIRAR SER DA TRIBO DE JUDÁ

Vimos ontem que o Senhor foi introduzido como Rei em Jerusalém, montado sobre um jumentinho que já havia sido preparado (Mt 21:7). Uma vez que a teimosia de um jumento simboliza a teimosia que também está em nossa natureza, vemos que o Senhor precisa nos preparar para Lhe sermos úteis. Ele aproveita todas as situações e pessoas para nos transformar, a fim de que um dia nós também possamos ser usados por Ele para introduzi-Lo como Rei na terra.
Apocalipse 5:5 diz: “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”. Esse versículo nos diz que Judá, a tribo da realeza, é representada por um leão. Assim, para reinarmos com Cristo, nós, que temos uma natureza obstinada como a de um jumento, precisamos ser transformados em leõezinhos, por meio da natureza do Rei Jesus.
Esse processo de transformação pode ser mais bem compreendido por meio de Gênesis 49:8-10: “Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti. Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos”. O leão, a leoa e o leãozinho apresentados nesse versículo estão ligados a Judá, a tribo da realeza. Isso indica que Deus deseja que sejamos reis para reinar com Ele, o que, no entanto, somente acontecerá mediante o que nos é apresentado nos versículos subsequentes.
“Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite” (Gn 49:11-12). Embora a citação do “leão” preceda a do “jumentinho”, em nossa experiência ainda somos como jumentinhos que precisam ser amarrados à videira. Essa é a maneira de nossa natureza ser transformada para que possamos, como leões, reinar com o Senhor.
O Senhor é o Leão da tribo de Judá. Devemos, portanto, aspirar ser da “tribo de Judá” e permitir que Ele nos amarre a Si mesmo, a videira mais excelente (Jo 15:1, 5). Hoje, precisamos cooperar com Ele, negando nossa vida da alma, restringindo nossa velha natureza, para que a vida divina possa crescer em nós. Louvado seja o Senhor!



quarta-feira, 9 de abril de 2014

ANDAR NA VERDADE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 2: A nossa história – (Sl 78:3-4; 145:4)

Leitura bíblica: Rm 8:11; 16:23; 1 Co 1:14; 12:3; 1 Tm 1:3-4

Ler com oração: Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos. [...] Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade (3 Jo 5, 8).


ANDAR NA VERDADE

Devemos usar nosso espírito humano, no qual habita o Espírito que dá vida, a fim de obter vida da Palavra. Alguns têm buscado estar cheios do Espírito em Seu aspecto exterior, na manifestação de dons miraculosos. Não é a isso que nos referimos quando dizemos que devemos usar o espírito para absorver a Palavra. Precisamos receber a vida contida nas Escrituras, a qual é capaz de mudar nosso ser. Esse é o aspecto subjetivo de nossa experiência com o Espírito.
Quando Paulo estava de viagem, rumo da Macedônia, pediu a Timóteo que permanecesse em Éfeso para admoestar certas pessoas, a fim de que não ensinassem diferentemente nem se ocupassem com fábulas e genealogias sem fim, que promovem discussões, e não o dispensar de Deus na fé (1 Tm 1:3-4). Certamente esses tais não tomavam a Palavra no espírito a fim de obter vida, mas permaneciam na esfera dos conceitos naturais. Nós precisamos entender que, como ministros da nova aliança, temos de usar o espírito para receber a Palavra. Para isso, podemos invocar o nome do Senhor, pois “ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12:3). Invocar o nome do Senhor nos faz estar no espírito.
Nossa atitude para com a Palavra, com as verdades, deve ser de tomar o que foi escrito em forma de letra não apenas como objeto de estudo e análise, mas também como alimento e vida. Tomar a Palavra como Espírito e vida nos faz conhecer a verdade de forma objetiva e ainda nos leva a andar na verdade como nossa realidade, nossa prática.
É o caso de Gaio, para o qual o apóstolo João, já idoso, escreveu: “Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (3 Jo 3-4). Cremos que esse Gaio é o mesmo que Paulo batizou em Corinto (1 Co 1:14) e que o hospedou quando ele escreveu a Epístola aos Romanos (16:23). Vemos que Gaio tinha o importante ministério de hospedar os santos. Ele recebeu ajuda de Paulo e, anos mais tarde, foi aperfeiçoado nesse ministério. Já não apenas conhecia a verdade, como também andava na verdade. Em 3 João 5-8 o apóstolo afirma que Gaio acolhia os santos e os encaminhava, tornando-se, assim, um cooperador da verdade.
Ao longo das eras, o Senhor levantou muitos mestres para restaurar vários aspectos da verdade, desde a questão da salvação pela fé com Martinho Lutero, no século XVI, os irmãos unidos da Inglaterra no século XIX e outros irmãos no século passado. Entre os itens restaurados, o mais importante, o que é mais prático e causa mais efeito em nosso viver é invocar o nome do Senhor Jesus. Como ministros da nova aliança, ministros do Espírito, não da letra, essa deve ser nossa prática.
Assim como Gaio, devemos ser aperfeiçoados em conhecer a verdade e andar nela. Desse modo, exerceremos nossos dons, que se tornarão nosso ministério, e seremos cooperadores da verdade.

terça-feira, 8 de abril de 2014

USAR O ESPÍRITO PARA EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 2: A nossa história – (Sl 78:3-4; 145:4)

Leitura bíblica: Jo 7:38-39; Ef 6:17-18


Ler com oração: Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração (Jr 15:16). Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida (Jo 5:39-40).

USAR O ESPÍRITO PARA EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

Em 2 Coríntios 3:5c-6 Paulo afirma que “a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica”. A nova aliança, da qual somos ministros, não é da letra, mas do Espírito. As palavras das Escrituras estão registradas em letras, porém, se as tomarmos apenas para estudá-las e nos aprofundarmos no conhecimento da letra, por certo, em vez de vida, provaremos morte.
Quando dizemos que a letra mata, não queremos dizer que as palavras das Escrituras matam, e sim que, se as tomarmos meramente como letra, como conhecimento objetivo, como doutrina, inclinamos nosso ser para a esfera dos conceitos naturais. Desse modo, não ganhamos a vida divina, mas a morte espiritual. Essa era a situação dos escribas e fariseus no tempo de Jesus: conheciam as Escrituras e até julgavam haver nelas a vida eterna, mas não iam ao Senhor para ter vida (Jo 5:39-40).
Hoje podemos correr o mesmo risco: ir às Escrituras, mas não ao Senhor. O Senhor hoje é o Espírito em nosso espírito (7:38-39). Como ministros da nova aliança, não podemos receber a Palavra em forma de letra, mas no espírito, ou seja, invocando o nome do Senhor e tomando as Escrituras com toda oração (Ef 6:17-18).
A revelação que Paulo recebera foi transformada em livros para que chegasse até nós. Através dos séculos, muitos foram ajudados por esses escritos no crescimento da vida espiritual. Mas isso não significa que, ao ler suas epístolas, vamos permanecer na letra; antes, vamos usar o espírito para extrair vida das Escrituras. Essa deve ser nossa atitude.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O ENCARGO DE PAULO COM RESPEITO ÀS VERDADES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 2: A nossa história – (Sl 78:3-4; 145:4)

Leitura bíblica:  At 9:1-17; 22:6-16; Gl 2:8-9; Ef 4:13; Cl 1:9-10; 2 Pe 1:2, 8


Ler com oração: Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade (Tt 1:1).


O ENCARGO DE PAULO COM RESPEITO ÀS VERDADES

Nesta semana falaremos um pouco sobre a nossa história, considerando ainda a nossa atitude para com as verdades.
O apóstolo Paulo escreveu dois importantes versículos com respeito às verdades: “Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2:3b-4). E ainda: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2:2). Aqui vemos seu duplo encargo: primeiro, que todos conhecessem a verdade (Cl 1:9-10; Ef 4:13; 2 Pe 1:2, 8) e, segundo, que houvesse homens fiéis e idôneos, ou seja, capazes de instruir a outros.
A atitude de Paulo tem muita relação com a forma como ele se converteu e com as revelações que recebeu. Paulo foi salvo no caminho para Damasco (At 9:1-17). Ali ele recebeu orientação do Senhor, que o designou para ser ministro e apóstolo aos gentios (22:6-16; Gl 2:8-9). Para isso era necessário que ele conhecesse o plano de Deus do Novo Testamento, Sua economia neotestamentária.
Após sua conversão, Paulo não subiu para Jerusalém, para ver os que eram apóstolos antes dele, mas partiu para as regiões da Arábia e voltou para Damasco, onde ficou por um tempo servindo na igreja ali (At 9:19-20; Gl 1:17).
Paulo não esteve com Jesus em Seu ministério terreno, mas foi chamado depois da ascensão do Senhor aos céus. Como ele não tinha recebido nada do Senhor Jesus enquanto Este estava na terra, alguém poderia perguntar: “De onde, então, vieram as revelações que ele registrou em suas catorze epístolas?”. Cremos que Paulo as recebeu quando foi para as regiões da Arábia.
Graças ao Senhor, Paulo foi fiel em registrar a revelação da economia neotestamentária de Deus nas epístolas que escreveu, de forma que elas chegaram até nós! Que o Senhor nos conceda a graça de não apenas conhecer essas verdades, como também praticá-las em nossa experiência, e, assim, ser fiéis e idôneos para transmiti-las a outros!

domingo, 6 de abril de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NÃO É UM MOVIMENTO, MAS UMA PRÁTICA ABENÇOADA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica:  Gn 4:26; Sl 145:18; Is 55:6; Jr 33:3; Rm 10:8-13

Ler com oração:  Que darei ao SENHOR por todos os benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR (Sl 116:12-13).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NÃO É UM MOVIMENTO, MAS UMA PRÁTICA ABENÇOADA

Temos recebido muitas revelações e ajuda dos servos do Senhor que vieram antes de nós. Dentre elas, a prática de invocar o nome do Senhor tem sido uma das mais importantes. Por exemplo, em meados da década de 60, houve uma determinada situação na igreja em Los Angeles em que um irmão, professor universitário, quis sepultar nas águas seu velho viver, mesmo já tendo sido batizado há anos. Por causa daquela situação, o servo do Senhor que estava à frente da obra naquele país orou ao Senhor e, enquanto considerava o que havia acontecido, começou a invocar o Seu nome. Foi assim que ele, então, recebeu luz na Palavra de que os irmãos ali precisavam se voltar ao espírito por meio de invocar mais o nome do Senhor. No início, vários irmãos começaram a invocar durante suas caminhadas matinais, mas de modo um pouco mecânico. O invocar deles era como uma marcha militar, repetindo: “Ó Senhor! Amém, aleluia! Ó Senhor! Amém, aleluia!”. Eles foram encorajados na época a não se importarem com a forma, mas a fazê-lo até desfrutarem do Senhor.
Infelizmente, para muitos, invocar o nome do Senhor foi apenas um mero movimento e, com o passar do tempo, deixou de ser praticado. O problema de um movimento é que, primeiro, há o apogeu, depois, vem a queda. Por exemplo, no início do século XX houve um grande reavivamento no País de Gales, e muitos foram salvos em poucos meses. Como resultado, bares e prostíbulos foram fechados. No entanto esse movimento durou pouco, e, em menos de um ano, as pessoas começaram a buscar outras novidades.
No final dos anos 60, o servo do Senhor mencionado acima veio ao Brasil nos ajudar. Naquela ocasião, ele nos falou sobre a prática de invocar o nome do Senhor. Todavia os irmãos mais velhos tiveram pouca reação à palavra compartilhada sobre aquele assunto. Então, após a mensagem, esse irmão foi para fora do local de reuniões para invocar o nome do Senhor com os jovens de quinze e dezesseis anos que estavam servindo refrigerante, enquanto os presbíteros continuavam sentados e quietos dentro do salão de reuniões. Aqueles jovens foram inflamados interiormente e continuaram invocando. Por fim, todos vimos a importância de invocar o nome do Senhor para sermos salvos. Graças ao Senhor, ainda estamos neste caminho de bênção!


sábado, 5 de abril de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERMANECER FIÉIS EM QUALQUER SITUAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica: Ap 2:10, 13; 3:8


Ler com oração: Da mais profunda cova, Senhor, invoquei o teu nome. [...] De mim te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas (Lm 3:55, 57).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS FAZ PERMANECER FIÉIS EM QUALQUER SITUAÇÃO

No início da história da igreja, depois do período representado pela igreja em Éfeso, temos a igreja em Esmirna como exemplo dos que invocavam o nome do Senhor. Esmirna significa mirra, que, na Bíblia, representa sofrimento. No período compreendido entre o segundo e o terceiro séculos depois de Cristo, a igreja passou por pelo menos dez grandes perseguições, e muitos cristãos foram mortos pelo Império Romano (Ap 2:10). No entanto, mesmo em face da morte, os irmãos não deixaram de invocar o nome do Senhor. Podemos dizer que, quanto mais O invocavam, mais eram fortalecidos e ousados em promover o evangelho.
Em Apocalipse 2:13, vemos um irmão, Antipas, cujo nome significa contra tudo, um remanescente de Esmirna, que se posicionou contra a perseguição e foi fiel até à morte. Podemos inferir que, mesmo após sua morte, nos períodos representados por Pérgamo, Tiatira e Sardes, alguns irmãos permaneceram invocando o nome do Senhor, mesmo diante de situações negativas. Por fim, na carta à igreja em Filadélfia, o Senhor menciona aqueles que, apesar da pouca força, guardaram Sua Palavra e não negaram Seu nome, mas seguiram invocando-O (3:8).
Esses exemplos nos mostram que, independentemente da situação em que nos encontremos, não podemos nos esquecer desse nome. Mesmo em um contexto de perseguição e morte, ainda podemos ser salvos por invocar o nome do Senhor. Isso nos dará força para permanecermos fiéis em toda e qualquer situação.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA A MANIFESTAR O AMOR DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica: Rm 10:12; 1 Co 12:3; 1 Jo 3:16; 4:7-8, 16


Ler com oração: O fruto do Espírito é: amor (Gl 5:22a). Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos (1 Jo 3:14a). Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam (Lc 6:27).


INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS LEVA A MANIFESTAR O AMOR DE DEUS

Ao invocarmos o nome do Senhor, nós o fazemos pelo Espírito (1 Co 12:3) e desfrutamos do próprio Deus, que é amor. Quando O expressamos, Seu amor se manifesta por meio de nós (1 Jo 4:7-8, 16). No início esse amor é ainda limitado e alcança apenas os irmãos que se reúnem conosco, mas, pouco a pouco, se continuamos a invocar o nome do Senhor, esse amor cresce em nós e nos faz amar todos os filhos de Deus, até mesmo aqueles com quem tivemos algum problema no passado. Por invocarmos o nome do Senhor em toda e qualquer situação, somos continuamente enchidos pelo amor ilimitado de Deus e passamos a amar até os nossos inimigos (Lc 6:27). Isso é possível porque essa prática nos leva ao espírito, onde O Espírito habita; assim, não apenas somos salvos uma única vez, mas desenvolvemos a nossa salvação e recebemos todas as riquezas de Deus (Rm 10:12).
No passado, alguns tomaram a prática de invocar o nome do Senhor apenas como mais um movimento no meio cristão. Para nós, no entanto, desde que começamos a fazê-lo, não paramos mais. Quando fui para um país da Ásia, há alguns anos, e os irmãos perguntaram o que estávamos praticando no Brasil, disse-lhes que continuávamos invocando o nome do Senhor. Todavia eu não os ouvia invocar com frequência; parecia que já estavam graduados nisso, isto é, não precisavam mais invocar o nome do Senhor.
Essa prática tornou-se parte do nosso viver, pois nos traz muitos benefícios e nos leva a andar no espírito. E, quando estamos no espírito, o próprio Espírito derrama o amor de Deus em nossos corações e nos leva a manifestar esse amor ao próximo (Rm 5:5).
Jamais podemos deixar de invocar o nome do Senhor; devemos fazê-lo de maneira espontânea em todo lugar e em todo tempo, quer seja nas reuniões, de maneira audível, quer seja em nosso viver diário, ainda que interiormente. Precisamos com frequência invocar o nome do Senhor para receber continuamente as riquezas que Deus preparou para nós!


quinta-feira, 3 de abril de 2014

JAMAIS DEIXAR DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO -SEMANA 1 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES (PARTE 2)
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica: At 4:1-18

Ler com oração: Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver (Sl 116:1-2). Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:20).


JAMAIS DEIXAR DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

O fato de muitos em Jerusalém terem se convertido e passado a invocar o nome do Senhor incomodou os religiosos que ali viviam. Os fariseus não aceitavam Jesus como o Filho de Deus, tampouco criam em Sua ressurreição, e queriam impedir os discípulos de falar sobre o nome do Senhor Jesus (At 4:15-18).
Um dos perseguidores implacáveis da igreja era um jovem chamado Saulo, cujo nome significa grande; posteriormente, este, se tornou Paulo, isto é, pequeno. Ele era irrepreensível no tocante à lei e havia sido educado aos pés de Gamaliel, um grande mestre da lei judaica (22:3; Gl 1:14; Fp 3:5-6). Saulo era um líder entre os de sua geração e guardava a tradição de seus pais. Por causa disso, ele perseguia os cristãos e prendia todos aqueles que invocavam o nome do Senhor, pois esse era o sinal de que haviam crido em Jesus (At 7:59; 9:14).
Com a grande perseguição, todos, exceto os apóstolos, foram dispersos para outras regiões, pois em Jerusalém já não podiam invocar o nome do Senhor publicamente (8:1b). Dessa forma, o evangelho espalhou-se rapidamente pelas regiões da Judeia, Samaria, Fenícia, Chipre e Antioquia (11:19-20). Isso nos mostra que a obra da pregação do evangelho é do Espírito Santo e não pode ser contida pelos homens.
No entanto a Bíblia registra que os apóstolos permaneceram em Jerusalém (8:1b). Não podemos afirmar que eles deixaram de invocar o nome do Senhor, mas é certo que não mais o faziam em público, pois havia o risco de serem presos. Nossa intenção não é criticá-los, mas extrair uma importante lição desse episódio: jamais podemos deixar de invocar o nome do Senhor: Ó Senhor Jesus!


quarta-feira, 2 de abril de 2014

NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO NOME

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES : Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica: Jl 2:28-32; At 2:42-47

Ler com oração: E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).


NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO NOME

No dia de Pentecostes, quando os cento e vinte galileus começaram a falar em outras línguas, alguns zombavam e diziam que aqueles homens estavam embriagados (At 2:13). As palavras faladas por eles, no entanto, eram direcionadas a cada um dos que estavam ali. Então Pedro levantou-se e, erguendo a voz, os advertiu dizendo que eles não estavam embriagados de vinho, mas, sim, cheios do Espírito Santo, em cumprimento à profecia de Joel: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; [...] todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:28-32a).
O mais importante, contudo, para que alguém seja salvo, segundo o que lemos em Joel, não é o derramamento exterior do Espírito que se manifesta na forma de profecias, visões e sonhos, mas sim a salvação que todos os que invocam o nome do Senhor recebem. Deus deseja que Seu povo invoque o nome do Senhor Jesus, pois assim Seu Espírito entra neles e traz salvação (At 2:21).
Naquele dia, pelo operar do Espírito, quase três mil pessoas foram salvas em Jerusalém (v. 41) e começaram a invocar o nome do Senhor. Os convertidos passaram a reunir-se de casa em casa, tendo comunhão no ensinamento dos apóstolos, partindo o pão e orando. Dessa maneira, eles manifestavam grande alegria e contavam com a simpatia de todo o povo (vs. 42-47). Posteriormente, o número de irmãos subiu a quase cinco mil homens (4:4), o que nos leva a concluir que o nome do Senhor Jesus passou a ser invocado em muitas casas. Além disso, todos os que creram, não somente em Jerusalém, como também em outros lugares, passaram a ser identificados por invocar o nome do Senhor (9:21; 1 Co 1:2).
Nós, que cremos no Senhor, sentimos a necessidade de invocá-Lo a todo momento, pois sabemos que somente nesse nome há salvação (At 4:12).


terça-feira, 1 de abril de 2014

REVESTIDOS DO ESPÍRITO PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - TERÇA-FEIRA

 MENSAGEM 2: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)
Leitura bíblica: At 2:1-24, 36

Ler com oração: Isto [Jesus] disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado (Jo 7:39). Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1:8).


REVESTIDOS DO ESPÍRITO PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Vimos ontem que o Senhor, por meio do derramamento do Espírito, capacitou Seus discípulos a pregar o evangelho em Jerusalém, no dia de Pentecostes. Os que estavam em Jerusalém naqueles dias eram pessoas que, por certo, queriam cumprir o que Deus havia ordenado com respeito à celebração das festas anuais (Dt 16:16). Esse grupo era composto de judeus e prosélitos bem-sucedidos vindos do exterior, e de judeus de Jerusalém, que haviam crucificado o Senhor cinquenta dias antes. Embora os discípulos tivessem limitação cultural e número insuficiente para alcançar toda a terra, seu desejo era ajudar todos os moradores de Jerusalém a invocar o nome do Senhor e a crer que Deus O ressuscitou e O fez Senhor e Cristo (At 2:21-24, 36).
A Bíblia nos relata que os cento e vinte galileus permaneceram unânimes em oração durante vários dias, esperando ser revestidos de poder do alto, isto é, que o Espírito Santo fosse derramado sobre eles, conforme prometido (Lc 24:49; At 1:4). Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, “todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (2:4). Isso é exatamente o cumprimento da promessa segundo a qual seriam capacitados a falar em outras línguas para pregar o evangelho, pois naquele momento esse dom foi necessário devido à limitação cultural daqueles irmãos e às diferentes nacionalidades das pessoas que ali se encontravam (vs. 5-6, 8-11).
Os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo e experimentaram o aspecto exterior do Espírito, revestidos com Seu poder para pregar o evangelho. Contudo ainda temos o aspecto interior do Espírito, que todos nós experimentamos quando cremos no Senhor Jesus. Ao crermos recebemos O Espírito em nosso espírito (Jo 1:12; 7:39). Esse Espírito é também chamado de Espírito da realidade, o qual inclui não apenas o Espírito Santo, como também o Pai e o Filho (veremos isto com detalhes posteriormente). Como O Espírito, o Senhor está sempre conosco (14:16-18)! Podemos a todo momento nos encher desse Espírito, invocando o nome do Senhor! Aleluia!


segunda-feira, 31 de março de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS SALVA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 1: Todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo – (At 2:21)

Leitura bíblica: At 1:8, 12-14; 2:1-4

Ler com oração: E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (At 2:21).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS SALVA


Nesta nova série do Alimento Diário, continuaremos a considerar nossa atitude para com as verdades. O tema que desenvolveremos nesta semana é baseado na palavra falada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, segundo a citação do profeta Joel: “Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo” (Jl 2:32). Louvamos o Senhor porque podemos invocar Seu nome. Algumas pessoas, por não conhecerem a importância disso, podem nos criticar por invocarmos o nome do Senhor Jesus a todo momento, como se fosse uma repetição. No entanto, ao longo dos anos, temos tido muitas experiências com esse nome. Além disso, essa prática não foi inventada por nós, mas dada por Deus em Sua Palavra para que todos nós sejamos salvos (Gn 4:26; Jr 33:3; Sl 116:2-4, 13; At 2:21; Rm 10:13).
Quando esteve na terra, o Senhor Jesus falou a multidões, e muitos O seguiram, especialmente os galileus, pois Ele esteve a maior parte do tempo na região da Galileia (Mt 4:12-22). No entanto Sua vontade era que não apenas os galileus cressem, mas que o evangelho chegasse a todos em toda a terra (At 1:8). Depois que o Senhor ascendeu aos céus, Seus discípulos voltaram para Jerusalém e ali perseveraram unânimes em oração. Os cento e vinte galileus que estavam reunidos no cenáculo precisavam ser revestidos com poder para então começar a obra de propagação do evangelho e levar o nome do Senhor às mais diversas regiões (vs. 12-14).
Por ocasião da Festa de Pentecostes, Jerusalém receberia judeus de todas as nações, além de prosélitos, cretenses e arábios com nível de cultura bastante elevado. Seria muito difícil para aqueles galileus, pessoas com pouco estudo, pregar o evangelho a pessoas tão cultas; mas, por estarem juntos e orarem de forma unânime, o Senhor derramou sobre eles Seu Espírito, que lhes concedeu falar em outras línguas. Todos os que estavam ali ficaram perplexos, pois cada um os ouvia falar as grandezas de Deus em sua língua materna (2:1-11).

sábado, 29 de março de 2014

FERRAMENTAS EFICAZES PARA A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 6: O MINISTÉRIO DE JOÃO E A NOSSA REAÇÃO


Leitura bíblica: At1:13-14, 2:1; Ap 1:3, 22:7
Ler com oração: E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, (Mt 9:35)

FERRAMENTAS EFICAZES PARA A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO

O Senhor está nos falando a respeito de nossa atitude para com as verdades: Ele aguarda uma reação da nossa parte a fim de nos inserir em Seu encargo. O simples conhecimento das verdades não é suficiente para realizar a vontade de Deus. Precisamos buscar no Senhor como aplicá-las, assim como os apóstolos fizeram antes do dia de Pentecostes; eles oraram muito para compreender a vontade de Deus e depois praticá-la (At 1:13-14; 2:1).
Queremos desenvolver alguns valores práticos a respeito de como podemos “Examinar as escrituras”, entendendo que um “paradigma” a ser mudado seria o da "vulnerabilidade”. É muito comum lermos as escrituras já com um conceito pré-estabelecido ou com uma idéia formada a partir do conhecimento geral que temos como se não houvesse mais nada a ser descoberto. Para “Examinar as escrituras”, no sentido mais literal de investigar cuidadosamente, precisamos nos mostrar vulneráveis a Deus, mostrar nossa limitação de entendimento quanto à profundidade das maravilhas da sua Lei, a fim de que possamos alcançar o desvendamento proposto (Salmo 119.18 “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”).
O verdadeiro crente em tudo é luz que brilha, ele deve ter em mente que a salvação que recebeu de Deus, de forma gratuita deve ser propagada da mesma forma, gratuita, pois assim falou Jesus “de graça recebestes, de graça dai. (Mt. 10:8)”. O verdadeiro evangelismo brota espontaneamente de um coração regenerado pelo poder do Espírito Santo.
“Quem não evangeliza precisa urgentemente ser evangelizado”.
Não existe cristão sem missão, assim como não há corpo sem coração. Nossa missão na terra é única, “salvar almas”.
Evangelizar é uma atitude de quem ama a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Sabemos que em sua grande maioria os cristãos nunca levaram uma única alma a Cristo. Quantas almas foram encaminhadas por ti a Jesus? O Billy Graham disse certa vez que um cristão que nunca levou uma alma a Cristo tem uma grande possibilidade de nunca ter nascido de novo.
Muitos filhos de Deus, depois de nascer de novo e obter o perdão dos pecados, estacionam em sua vida espiritual. Precisamos ajudá-los a crescer, invocando o nome do Senhor e negando a si mesmos, para que se tornem herdeiros, filhos maduros, que cooperam com o Senhor no estabelecimento de Seu reino na terra.
“Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap 1:3). “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (22:7). Guardar significa experimentar, viver e praticar o que lemos e ouvimos na Palavra do Senhor. Que você, querido leitor, seja bem-aventurado, feliz, abençoado e leve essa palavra e oportunidade a muitos outros. Jesus é o Senhor!

A ÊNFASE DO MINISTÉRIO DE JOÃO ATÉ O GOVERNO DO MUNDO QUE HÁ DE VIR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 6: O MINISTÉRIO DE JOÃO E A NOSSA REAÇÃO

Leitura bíblica: Ap 16:13-16, 14:18-20

Ler com oração: e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. (Ap 5:10)


A ÊNFASE DO MINISTÉRIO DE JOÃO ATÉ O GOVERNO DO MUNDO QUE HÁ DE VIR

A ênfase do ministério de João

As verdades nas Escrituras nos estão disponíveis para, com o espírito exercitado, lê-las e praticá-las. Diante disso, não temos outro caminho senão seguir o ministério de João. Seu encargo e ministério é fazer-nos andar na verdade, praticando-a até a volta do Senhor.
A nossa reação para com a Palavra

Qual deve ser a nossa atitude então? Na vida da igreja devemos aprender a contatar pessoas com amor. Quanto mais da vida divina tivermos, mais amor teremos por todas as pessoas. Por isso, em nosso viver cristão e viver da igreja hoje, devemos negar a vida da alma para que a vida divina seja acrescentada. Precisamos amar a Deus e amar as pessoas; para esse fim, invocamos o nome do Senhor para estar no espírito, onde habita o Espírito da vida. A manifestação da vida divina é o amor. Quando estamos no espírito, amamos não apenas as pessoas que são amáveis, mas também as que não são (Lc 6:32).

O governo do mundo que há de vir

Se quisermos que o Senhor volte, precisamos pregar o evangelho do reino. Esse evangelho visa o crescimento espiritual dos filhos de Deus. Quanto mais filhos de Deus buscarem o crescimento na vida divina, maior será o número de governantes no mundo que há de vir. Se tomarmos por amostragem o número de países e seus inúmeros governantes, concluiremos que, para a composição do governo do mundo que há de vir, muitos filhos de Deus terão de amadurecer para reinar sobre a terra (Ap 5:10).
A Bíblia revela que, depois da batalha do Armagedom, todos os governos do mundo presente terão fim. Nessa batalha, todos os líderes das nações serão ajuntados no lagar da cólera de Deus (16:13-16).
Como eles não se arrependeram, antes foram seduzidos pelos espíritos imundos que saíam da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta, serão destruídos pelo Senhor, pisados por Ele num grande lagar. A extensão do sangue derramado chegará à altura do freio dos cavalos (14:18-20).
Como mencionado acima, para governar o mundo que há de vir é necessário que usemos meios mais eficazes para propagação do evangelho do reino, e, assim, mais filhos de Deus serão alcançados tendo a oportunidade de crescer e amadurecer para governar com Ele as nações durante o milênio.

sexta-feira, 28 de março de 2014

AS DUAS ETAPAS DO EVANGELHO DE DEUS ATÉ PRATICAR A VERDADE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 6: O MINISTÉRIO DE JOÃO E A NOSSA REAÇÃO

Leitura bíblica: Rm 1:1-4; Hb 2:14-15; Jo 1:29; 1Jo 5:11-12; 2 Jo 4

Ler com oração: A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados. Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo. (1 Co 12:1-3)


AS DUAS ETAPAS DO EVANGELHO DE DEUS ATÉ PRATICAR A VERDADE

As duas etapas do evangelho de Deus

Como extrair vida das verdades? Vejamos, por exemplo, a Epístola de Paulo aos Romanos: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio de seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho” (1:1-3a). Nesses versículos, o apóstolo Paulo esclarece que o evangelho de Deus diz respeito ao Filho. Portanto ele tratará acerca do evangelho de Deus, que nos salva em duas etapas. A primeira diz respeito ao Filho vindo em carne, como o Filho do Homem, da descendência de Davi; e, a segunda etapa, diz respeito ao Filho, designado Filho de Deus segundo o espírito de santidade e pela ressurreição dos mortos (vs. 3b-4).

A primeira parte do evangelho

Embora o Senhor Jesus tivesse sido concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:18, 20), Seu corpo veio de Maria. Ela era descendente de Davi, e este era representante típico de um pecador. Portanto Seu corpo era semelhante à carne pecaminosa, mas sem pecado (Rm 8:3; 2 Co 5:21). Dessa forma, o Senhor Jesus como descendente de Davi, participou de carne e sangue para nos salvar (Hb 2:14-15). De acordo com a lei, só poderia haver remissão de pecados, mediante derramamento de sangue (Hb 9:22). Portanto, como Homem perfeito, e sem pecado, o Senhor estava qualificado a derramar Seu sangue a fim de recebermos a remissão dos pecados. Ele foi à cruz e morreu como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
A Bíblia revela que o Senhor ficou na cruz durante seis horas. Quando Jesus viu que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: “Tenho sede!” (19:28). Depois de ter tomado o vinagre, que Lhe deram numa esponja fixada em um caniço de hissopo, Jesus disse: “Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (v. 30). O dia seguinte à crucificação do Senhor seria sábado. Nesse dia, pela lei judaica, nada se podia fazer, pois era o repouso sabático. Com isso, para evitar que os crucificados escapassem, era comum os soldados quebrarem-lhes as pernas, o que fizeram a ambos que estavam ao lado do Senhor (v. 32). Quando, porém, viram que Jesus já havia morrido, um dos soldados, Lhe abriu um dos lados com uma lança, de onde fluíram sangue e água (vs. 33-34). Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, conforme João registrou: “Nenhum dos seus ossos será quebrado” (v. 36; cf. Sl 34:20). Enquanto a maioria dos discípulos estava distante, João estava muito próximo à cruz e viu com detalhes esse momento. Além dele, ali estavam também algumas irmãs: Maria, mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena (Jo 19:25).
O fato de ter fluído sangue e água do lado do Senhor tem um significado importante na tipologia. Quando Deus fez cair pesado sono sobre Adão, do seu lado lhe retirou uma costela, da qual edificou-lhe Eva, sua auxiliadora idônea (Gn 2:21-22). O sono profundo de Adão simboliza a morte de Cristo para gerar a igreja. Depois que o Senhor morreu, um dos soldados Lhe abriu o lado com uma lança, de onde saíram sangue e água, que representam a obra de redenção e o dispensar da vida divina, os elementos suficientes para gerar e edificar a igreja, a noiva de Cristo. Podemos dizer que essa, portanto, é a primeira parte do evangelho de Deus. O Senhor Jesus, como o descendente de Davi, proporcionou-nos nossa redenção, pavimentando o caminho para recebermos Sua vida.

A segunda etapa do evangelho

A segunda parte do evangelho diz respeito a Jesus como o Filho de Deus. Paulo então prossegue, dizendo: “Foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus cristo, nosso Senhor” (Rm 1: 4). Como Filho de Deus, Nele temos a vida de Deus (1 Jo 5:11-12). Essa vida é para nossa regeneração e crescimento espiritual.
Sob a ótica do ministério de João, essa segunda parte do evangelho de Deus corresponde ao fluir da água do lado do Senhor, que representa a vida de Deus (Jo 19:34). Por estar muito próximo à cruz, João teve uma visão privilegiada desse fato. De longe é provável que se enxergue o sangue, mas a água, por ser transparente, somente quem estava perto, como João, poderia ver. Esse fato não foi registrado nos outros evangelhos.

Usar o espírito em nosso contato com as verdades

Além da Epístola de Paulo aos Romanos, também nos é possível usar a ótica do ministério de João para termos uma atitude correta para com as verdades descritas na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios onde fala de todo processo espiritual que ocorre conosco a fim de edificarmos o Corpo de Cristo: “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados. Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (12:1-3).
Antes de crermos no Senhor Jesus, éramos idólatras e, como tais, éramos mudos. Hoje, entretanto, seguimos um Deus que fala! Esse Deus que fala, no princípio, era a Palavra. Por isso, hoje, podemos também falar. Nós podemos dizer: “Jesus é o Senhor!”. Se, contudo, não estivermos no espírito, dificilmente conseguiremos declarar isso. Assim, o primeiro pré-requisito para extrair a vida da Palavra é estar no espírito. Para isso, precisamos invocar o nome do Senhor: “Ó Senhor Jesus!”.
Graças ao Senhor! Com a atitude correta para com as verdades, podemos receber vida de ambas as linhas: a dos apóstolos – proveniente das experiências de vida e da convivência com o Senhor – e a de Paulo – que compreende seu ministério epistolar recebido por revelação. Por meio do ministério de João na sua maturidade somos encorajados a usar nosso espírito para ler toda a Bíblia.

Exercitar os dons até que se tornem ministérios e operações

A primeira verdade crucial abordada pelo apóstolo Paulo no capítulo 12 de sua primeira carta aos coríntios é invocar o nome do Senhor (1 Co 12:1-3). Em seguida ele prossegue dizendo: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (vs. 4-6). Esses versículos nos mostram os dons, os ministérios e as operações. Os dons estão relacionados ao Espírito; os ministérios ao Senhor; e, as operações a Deus Pai.
Nossa atitude para com essas verdades é que precisamos invocar o nome do Senhor para permanecer no espírito e exercitar nossos dons até que se tornem ministérios. Por exemplo, se regularmente damos o dízimo, além disso quando surge uma necessidades adicional e urgente da obra do Senhor, para que o evangelho do reino alcance toda a terra, também participamos, exercitando o dom de ofertar, esse dom, por fim, se tornará nosso ministério. O ministério, desse modo, vem do único Senhor. Uma vez que temos um ministério e o exercemos com fidelidade, Deus pode realizar Suas operações.
O versículo 12 diz: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo”. A partir desse versículo, Paulo passa a detalhar o que são os ministérios usando a figura do corpo humano. Ministério está relacionado à manifestação da vida de Deus em cada um de nós.
Por meio do Corpo de Cristo, repleto de ministérios, em pleno funcionamento, Deus pode fazer Suas operações. Por exemplo, se surge a necessidade de apoio de Sua obra em alguma lugar, Deus enviará o membro que tem o ministério específico para suprir aquela carência. Assim, quando vemos as epístolas de Paulo sob o ângulo do ministério de João, suas palavras tornam-se mais práticas.
Aproveitamos para encorajar a todos os leitores da Bíblia a fazer uma releitura das Escrituras buscando extrair, tanto quanto possível, vida das verdades e, sobretudo, praticá-las. Esta é a ajuda que temos recebido do ministério do apóstolo João em sua maturidade.

Praticar a verdade

Como mencionamos anteriormente, nas epístolas de João vemos o quanto ele se importava com a prática das verdades: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai” (2 Jo 4). A fonte da alegria do apóstolo João era os irmãos estarem andando na verdade, isto é, praticando a verdade.
Mais adiante ele prossegue: “O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade” (3 Jo 1). O destinatário dessa carta era Gaio, da igreja em Corinto, que havia sido batizado por Paulo (1 Co 1:14); sendo que sua principal comissão, proveniente da parte de Deus, era a hospedagem (Rm 16:23). Quando João soube que a igreja em Corinto estava praticando a verdade, fez questão de escrever-lhe e demonstrar sua alegria.
No versículo 2 lemos: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”. Como Gaio já estava com a idade bastante avançada, João demonstrou seu cuidado para com o corpo e a alma dele. Gaio andava na verdade; ele já possuía um espírito forte que o levava a andar na verdade. Então, no versículo 4, João apresenta seu sentimento mais profundo: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”.

quinta-feira, 27 de março de 2014

OS ESCRITOS DE JOÃO ATÉ LEVANTADO PARA CONSERTAR AS REDES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 6: O MINISTÉRIO DE JOÃO E A NOSSA REAÇÃO

Leitura bíblica:  Ap1:9-11

Ler com oração:  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. [...] Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.[...] O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada). [...] E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.[...] Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.[...] Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai. E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor.(Jo 1:1,14, 20:31; 1 Jo 1:1-2, 2:20,27; 2Jo 4-6)



OS ESCRITOS DE JOÃO ATÉ LEVANTADO PARA CONSERTAR AS REDES

Os escritos de João

Em sua juventude, João não registrou nada, mas, na maturidade, Deus lhe deu uma incumbência específica, que não foi confiada a outros apóstolos.
Quando estava exilado na ilha de Patmos, cremos que ele aprendeu a ouvir o Espírito (Ap 1:10). Por estar no espírito, João recebeu revelação e foi incumbido de escrever o livro de Apocalipse (v. 11).
Após registrar a revelação de Apocalipse, João retornou do exílio e foi para Éfeso. Ali ele pôs em prática todas as palavras que o Senhor dissera a ele e aos demais discípulos durante os três anos e meio do Seu ministério terreno, mais as palavras escritas por Paulo (Jo 14:26; 16:13).
Em Éfeso ele escreveu mais quatro livros, primeiramente seu evangelho e depois as três epístolas.

Apocalipse

O primeiro livro que João escreveu foi Apocalipse: “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas” (1:19). Esse livro foi escrito durante o exílio de João na ilha de Patmos no ano 90.
Quando recebeu essa revelação, o apóstolo João viu a situação das sete igrejas na Ásia (vs. 10-11). As igrejas naquela região foram geradas por Paulo, porém o abandonaram no final de sua carreira (2 Tm 1:15). Além disso, o que é dito sobre cada uma das sete igrejas descreve a história da igreja como um todo e sua condição através dos séculos. Essa percepção permitiu que João prestasse grande auxílio para mudar a situação da igreja no final do primeiro século, tornando-a saudável. Graças ao Senhor!

O Evangelho de João

Em seu evangelho, João mostrou que Jesus não era apenas homem, mas também Deus. O Senhor Jesus é uma pessoa maravilhosa, pois Ele é a própria Palavra, que estava no princípio com Deus e que era Deus (1:1, 14). Seu evangelho descreve também a importância da vida eterna para todos os que creem (1:4; 3:3-6, 15-16; 4:14; 5:24, 39-40; 6:47, 63; 8:12; 10:10; 11:25; 14:6; 17:3; 20:31). João escreveu seu evangelho de modo simples, pois não queria nos levar para a esfera mental, dos arrazoamentos, mas para o espírito, onde há comunhão com Deus (5:39-40). Seu encargo é nos levar a praticar a palavra do Senhor para que ela se torne real para nós (13:17).

As epístolas de João

Na primeira epístola, vemos que a vida eterna, a qual estava com o Pai, foi-nos manifestada pelo Senhor Jesus, o Filho de Deus, e tornou-se disponível a nós por meio do Espírito, que hoje é a unção que permanece em nós e nos ensina a respeito de todas as coisas (1 Jo 1:1-2, 2:20, 27).
Um ponto crucial dessa epístola, conforme mencionamos no capítulo anterior, está registrado no capítulo 3: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (v. 2). Ó Senhor Jesus! Isso indica que hoje, quanto mais exercitamos o espírito, invocando o nome do Senhor, negando a nós mesmos, a vida divina aumentará em nós, pouco a pouco, até sermos totalmente parecidos com Deus. Isso é maravilhoso!
Nas outras duas epístolas vemos que devemos andar na verdade, praticar a palavra que temos recebido do Senhor
(2 Jo 4-6). Por fim, vemos que nada alegrava mais o apóstolo do que saber que aqueles a quem ele ajudava estavam aplicando a Palavra em seu viver diário, tornando-a real e, assim, dispondo-se a ser cooperadores da verdade (3 Jo 3-4, 7-8), levando-a a outros por meio do testemunho e da pregação do evangelho. Aleluia!

Levantado para consertar as “redes”

O apóstolo João, em sua maturidade, foi levantado pelo Senhor para consertar as “redes” (Mt 4:21), isto é, cuidar da degradação que sorrateiramente havia entrado na igreja. O Senhor ordenou a João que escrevesse o que lhe foi revelado “para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João” (Ap 1:1).
O versículo acima nos mostra que a revelação de Jesus Cristo fora dada primeiramente a João e este deveria mostrar aos demais servos. Hoje somos os muitos servos no ministério de João, que se dedicam à prática das verdades. Essa também deve ser nossa ênfase. Embora muitos se dediquem a estudar o ministério de Paulo, destacando o conhecimento e a transmissão das verdades (1 Tm 2:4;
2 Tm 2:2), devemos dar atenção à prática delas, pois toda a Palavra de Deus deve ser aplicada a nosso viver e se tornar real para nós. Baseados nisso é que o tema deste livro é “A nossa atitude para com as verdades”. Precisamos conferir com nosso viver, qual tem sido nossa atitude para com as verdades. Somos meros ouvintes, leitores, estudiosos da Palavra, ou praticantes? (Tg 1:22).
Todos os escritos do Antigo e do Novo Testamento foram inspirados pelo Espírito Santo (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21), incluindo os escritos do apóstolo Paulo e dos apóstolos que conviveram com o Senhor. Não são meras palavras de homens. Portanto, qual deve ser nossa atitude para com as verdades? Tomá-las no espírito com o intuito de praticá-las.
A nossa ênfase na vida cristã não é o conhecimento da letra, que condena e mata, porque o ministério da nova aliança é da vida, do Espírito, da justiça (2 Co 3:6, 8-9). Em outras palavras, receberemos mais luz, vida e ajuda se lermos as Escrituras exercitando nosso espírito. As palavras do Senhor são Espírito e são vida (Jo 6:63).


quarta-feira, 26 de março de 2014

INÍCIO DO CAPÍTULO 6 ATÉ PRESERVADO PELO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 6: O MINISTÉRIO DE JOÃO E A NOSSA REAÇÃO


Leitura bíblica:  Jo 21; 1 Co 12:20-27

Ler com oração:  Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. [...] Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros. (Ec 4:9-10; Rm 12:3-5)

INÍCIO DO CAPÍTULO 6 ATÉ PRESERVADO PELO SENHOR

Chegamos ao ministério de João. Para entendermos a importância desse ministério, como ele é tão crucial para o desenvolvimento e cumprimento da vontade de Deus na terra, precisamos, primeiramente, ver o que nos é revelado pelo Senhor no último capítulo do Evangelho de João.

Ausência física, mas sempre presente

Após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, Ele apareceu a Seus discípulos. Dentre Suas manifestações, a terceira delas foi no mar de Tiberíades (Jo 21:1; 6:1). O Senhor os havia instruído que permanecessem em Jerusalém, até que do alto todos fossem revestidos de poder (Lc 24:47-49). Com a ausência física do Senhor, Pedro e mais seis discípulos, talvez por se sentirem mais livres, descomprometidos ou até mesmo inseguros, resolveram voltar a pescar (Jo 21:2-3a).
Dessa maneira, eles esqueceram a comissão que Deus lhes havia dado, deixando Jerusalém e indo para a Galileia. Embora fossem pescadores profissionais, o texto registra que durante toda a noite nada apanharam (v. 3b). Ao clarear da madrugada, o Senhor apareceu e perguntou-lhes: “Filhos, tendes aí alguma coisa de comer?” (v. 5). A resposta, porém, foi: “Não”. O Senhor, entretanto, persistiu: “Lançai a rede à direita do barco e achareis” (v. 6).
Eles devem ter se perguntado como aquilo era possível, uma vez que, pela experiência deles, apenas pelo movimento das águas era-lhes possível perceber onde havia peixes. Contudo eles obedeceram à palavra do Senhor e foram bem-sucedidos (v. 11). João, então, se deu conta de que era o Senhor e contou a Pedro (v. 7). Ao chegarem à praia, viram que o Senhor já lhes havia preparado alimento (v. 9). Isso era uma demonstração de que o Senhor Jesus estava ali, suprindo-os.

Uma restrição saudável em nosso serviço ao Senhor

Depois de terem comido, o Senhor dirigiu a palavra a Pedro, perguntando-lhe: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” (v. 15a). A expressão amas-me mais do que estes outros?, também pode ser traduzida para amas-me mais do que estas coisas?. Era como se o Senhor lhe perguntasse: “Você ama a Mim mais do que seu barco e demais ferramentas de seu sustento?”. O Senhor registrou essa situação para falar conosco, em nossos dias: A quem amamos mais? Nossos meios de sustento, ou ao Senhor? Em seguida, Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo” (v. 15b). O Senhor, então, acrescentou: “Apascenta os meus cordeiros” (v. 15c). Jesus repetiu essa pergunta uma segunda vez (v. 16), mas, na terceira, a resposta de Pedro tinha um tom diferente: “Pedro entristeceu-se por Ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo” (v. 17). Pedro não conseguiu entender a insistência do Senhor no assunto que a seu ver era tão simples.
Nesse momento, o Senhor falou algo importantíssimo para Pedro: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Ser “mais moço”, nesse versículo, diz respeito à idade espiritual de Pedro, isto é, sua imaturidade espiritual; por isso ele tinha muita liberdade de ir para onde queria ou de fazer o que queria, independente dos outros. No entanto, quando ele amadurecesse, já não seria assim. Sua liberdade seria tolhida e teria de se coordenar com outros (1 Co 12:20-27). Essa palavra também se aplica a nós. O Senhor anela pelo nosso crescimento espiritual.
Ao contrário do que pensamos, o crescimento espiritual nos faz servir em coordenação com outros irmãos. Não é recomendado servirmos ao Senhor sozinhos ou de forma isolada (Ec 4:9-10). Todavia, não pense que por causa disso, você deve exigir essa postura dos irmãos, como se fosse cabeça sobre eles. Devemos, sim, sempre estar dispostos a nos submeter e nos coordenar com outros no serviço ao Senhor. Ainda que não gostemos, o Senhor quer nos mostrar que, hoje, precisamos contar com a ajuda dos demais irmãos (Rm 12:3-5). Assim como Pedro, nós também precisamos aprender essa lição para sermos cada vez mais úteis ao Senhor e à Sua obra.

“Se eu quero que ele permaneça até que Eu venha”

Pedro, ao ser exortado pelo Senhor, “voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava [...]. Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este?” (Jo 21: 20-21). Era como se quisesse dizer: “Por que o Senhor só fala de mim!? E quanto a João, não vai dizer nada!?”. A resposta do Senhor, porém, a Pedro foi: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22).
Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. O próprio João se encarregou de explicar o assunto: “Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” (v. 23). Em outras palavras, ele mesmo sabia que seria impossível permanecer vivo até a volta do Senhor por causa da limitação e brevidade da vida humana. O que, então, permaneceria até a volta do Senhor? Hoje podemos afirmar que, sem dúvida, seria o seu ministério.
A vida física de João passou, mas suas palavras não. O ministério de João permanecerá até a volta do Senhor.

Preservado pelo Senhor

Quando os cristãos foram perseguidos pelo império romano no primeiro século, os apóstolos de maior destaque, como Pedro e Paulo, foram martirizados, mas Deus preservou a vida de João. Pela soberana vontade do Senhor ele foi exilado na ilha de Patmos (Ap 1:9). Enquanto permaneceu ali, com certeza, aproveitou a oportunidade para desfrutar de uma intimidade maior com o Senhor, considerar muitas coisas que viu e ouviu do Senhor e, assim, amadureceu na vida divina e se tornou ainda mais útil em Suas mãos.