ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: Ap 2:19-20, 25; 3:1-2
Ler com oração: Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti (Ap 3:3).
VIGIAR E ORAR ATÉ O DIA DO SENHOR
A igreja em Tiatira é uma continuação da igreja em Pérgamo. Embora o Senhor mencione o amor, a fé, o serviço, a perseverança e as últimas obras de Tiatira (Ap 2:19), essa igreja possui um forte aspecto negativo: é complacente com o ensinamento herético de uma mulher que induz os servos de Deus a praticarem idolatria (v. 20). Trata-se de uma doutrina que diz respeito às coisas profundas de Satanás. Felizmente, mesmo em tal situação negativa, há pessoas que não conhecem essa doutrina. Quanto a estas, Senhor não lhes imputará nenhuma sobrecarga; apenas as encoraja a conservar o que têm, até que Ele venha (v. 25).
A partir de Tiatira, surgiu uma reação contra a falta de acesso à palavra de Deus. Com isso, houve a Reforma Protestante que deu origem à igreja em Sardes. O nome Sardes significa restauração, ou seja, o objetivo da reforma era restaurar a igreja a uma condição de normalidade. De fato, muitos itens importantes foram restaurados, como a verdade sobre a justificação pela fé e o acesso de todos às Escrituras, sem nenhuma intermediação entre os homens e Deus. Infelizmente, essa restauração não foi consolidada (Ap 3:2).
A igreja em Sardes representa uma situação do cristianismo em que alguns se apegam às suas doutrinas particulares, instituindo grupos fundamentalistas que enfatizam determinados ensinamentos bíblicos em detrimento de outros. Por outro lado, existem os grupos que enfatizam o poder extraordinário do Espírito Santo, dando-se pouca atenção aos demais ensinamentos trazidos nas Escrituras. Atualmente, existem inúmeros grupos de ambas as vertentes. Essa situação desagrada ao Senhor, por isso Ele exortou a igreja com as seguintes palavras: “Conheço as tuas obras, que tem nome de que vives e estás morto” (Ap 3:1c).
Diante dessa situação, devemos orar e vigiar; do contrário, estaremos perdendo tempo ao discutir sobre pontos de vista diferentes dos nossos e correremos o risco de ser surpreendidos com a volta do Senhor, que virá como ladrão (v. 3). Qualquer que seja o ensinamento da nossa preferência, devemos buscar andar no espírito e negar a nós mesmos, a fim de nos prepararmos para a segunda vinda do Senhor.
Ao final da carta dirigida à igreja em Sardes, o Senhor afirma: “Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas. O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (vs. 4-5).
Ponto-chave: Andar prudentemente, remindo o tempo.
Pergunta: O que precisamos fazer para ser restaurados a uma condição de normalidade?
E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: 2 Pe 2:15; Jd 11; Ap 2:12-13, 16-17
Ler com oração: A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas (Hb 4:12-13).
PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS
Nos dois primeiros séculos da história da igreja, os cristãos permaneceram no espírito, invocando o nome do Senhor. Os fiéis remanescentes da igreja em Esmirna conservavam o nome do Senhor e não negavam a fé (Ap 2:13b). Entre eles, estava Antipas, a quem o Senhor chama de “minha testemunha, meu fiel” (v. 13c). Não somente Antipas invocava o nome do Senhor, mas todos os irmãos que viveram naqueles dias perseveravam invocando o nome do Senhor para resistir às provas e serem fiéis, mesmo em face da morte. Isso lhes dava poder, pois assim viviam e andavam no espírito.
Porém, no terceiro século, a perseguição contra a igreja se intensificou. Por invocar o nome do Senhor e conservar a fé em face às perseguições, Antipas foi morto. Isso caracterizou uma mudança na história da igreja, por volta do ano 313 d.C., que deu fim ao período da igreja em Esmirna e o início da igreja em Pérgamo.
A igreja em Pérgamo corresponde à era em que os principais líderes cristãos foram martirizados e o império romano adotou a estratégia de incorporar a igreja ao poder político. Isso tem relação com o nome Pérgamo, que significa casamento. Na verdade, essa foi uma artimanha de Satanás para adentrar a igreja e colocar ali o seu trono (v. 13a).
A fim de usar a igreja para angariar poder político e apoio popular, o imperador Constantino cessou a perseguição e ainda concedia benefícios aos que se declaravam cristãos, como roupas, alimentos gratuitos e isenção de taxas e serviço militar. Além disso, as autoridades que “se convertiam”, recebiam cargos no governo de Constantino. Com isso, as multidões passaram a se declarar cristãs, mesmo sem fé genuína, e a igreja sofreu uma mistura, recebendo a influência da doutrina de Balaão e dos nicolaítas (vs. 14-15).
Balaão foi um profeta contratado para amaldiçoar o povo de Israel em troca de honra e benefícios (2 Pe 2:15; Jd 11). Isso mostra que, na igreja em Pérgamo, profetas pagãos passaram a exercer a liderança e o sacerdócio, movidos pela ambição, pois ocupavam uma posição de autoridade e destaque na igreja, que agora estava unida ao mundo político. Nesse ambiente maligno, a doutrina dos nicolaítas se estabeleceu, ou seja, uma classe especial de líderes surgiu para intermediar a relação entre Deus e as pessoas. Essa classe especial também ministrava ensinamentos heréticos e não permitia o acesso à pura palavra de Deus. Tais pessoas exaltavam o próprio ego e seus próprios interesses, deixando a igreja em uma situação de trevas.
Ponto-chave: Invocar, de coração puro, o nome do Senhor.
Pergunta: Por que o Senhor se apresenta para a igreja em Pérgamo como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes?
SEMANA 4 - QUARTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: 2 Pe 2:15; Jd 11; Ap 2:12-13, 16-17
Ler com oração: A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas (Hb 4:12-13).
PERSEVERAR NO NOME E GUARDAR A PALAVRA VIVA DE DEUS
Nos dois primeiros séculos da história da igreja, os cristãos permaneceram no espírito, invocando o nome do Senhor. Os fiéis remanescentes da igreja em Esmirna conservavam o nome do Senhor e não negavam a fé (Ap 2:13b). Entre eles, estava Antipas, a quem o Senhor chama de “minha testemunha, meu fiel” (v. 13c). Não somente Antipas invocava o nome do Senhor, mas todos os irmãos que viveram naqueles dias perseveravam invocando o nome do Senhor para resistir às provas e serem fiéis, mesmo em face da morte. Isso lhes dava poder, pois assim viviam e andavam no espírito.
Porém, no terceiro século, a perseguição contra a igreja se intensificou. Por invocar o nome do Senhor e conservar a fé em face às perseguições, Antipas foi morto. Isso caracterizou uma mudança na história da igreja, por volta do ano 313 d.C., que deu fim ao período da igreja em Esmirna e o início da igreja em Pérgamo.
A igreja em Pérgamo corresponde à era em que os principais líderes cristãos foram martirizados e o império romano adotou a estratégia de incorporar a igreja ao poder político. Isso tem relação com o nome Pérgamo, que significa casamento. Na verdade, essa foi uma artimanha de Satanás para adentrar a igreja e colocar ali o seu trono (v. 13a).
A fim de usar a igreja para angariar poder político e apoio popular, o imperador Constantino cessou a perseguição e ainda concedia benefícios aos que se declaravam cristãos, como roupas, alimentos gratuitos e isenção de taxas e serviço militar. Além disso, as autoridades que “se convertiam”, recebiam cargos no governo de Constantino. Com isso, as multidões passaram a se declarar cristãs, mesmo sem fé genuína, e a igreja sofreu uma mistura, recebendo a influência da doutrina de Balaão e dos nicolaítas (vs. 14-15).
Balaão foi um profeta contratado para amaldiçoar o povo de Israel em troca de honra e benefícios (2 Pe 2:15; Jd 11). Isso mostra que, na igreja em Pérgamo, profetas pagãos passaram a exercer a liderança e o sacerdócio, movidos pela ambição, pois ocupavam uma posição de autoridade e destaque na igreja, que agora estava unida ao mundo político. Nesse ambiente maligno, a doutrina dos nicolaítas se estabeleceu, ou seja, uma classe especial de líderes surgiu para intermediar a relação entre Deus e as pessoas. Essa classe especial também ministrava ensinamentos heréticos e não permitia o acesso à pura palavra de Deus. Tais pessoas exaltavam o próprio ego e seus próprios interesses, deixando a igreja em uma situação de trevas.
Ponto-chave: Invocar, de coração puro, o nome do Senhor.
Pergunta: Por que o Senhor se apresenta para a igreja em Pérgamo como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes?
terça-feira, 4 de junho de 2013
O PRIMEIRO AMOR NOS FAZ FIÉIS ATÉ A MORTE
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: Ef 3:16; 1 Jo 1:1-2; Ap 2:2-11; 12:11
Ler com oração: Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:10).
O PRIMEIRO AMOR NOS FAZ FIÉIS ATÉ A MORTE
No livro de Apocalipse, na carta dirigida à igreja em Éfeso, o Senhor aborda seus pontos positivos e negativos. Vejamos os pontos positivos: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2:2-3). A igreja em Éfeso rejeitava as obras dos nicolaítas, cuja doutrina sustentava uma hierarquia na igreja para que poucos formassem uma classe especial para dominar sobre os demais. O Senhor odeia essas obras, e a igreja em Éfeso também as odiava (v. 6).
Por outro lado, o Senhor apontou-lhes o seguinte aspecto negativo: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (v. 4). O primeiro amor diz respeito à vida de Deus, que existe desde o princípio (1 Jo 1:1-2). Isso indica que os efésios haviam deixado de dar atenção à vida divina para se ocuparem com obras. Com isso, eles perderam o primeiro amor, permitindo uma situação na qual o Senhor tinha algo contra eles. Então o Senhor lhes advertiu: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2:5). A mesma advertência serve para nós hoje. O arrependimento, portanto, é a porta para quem quer se alimentar da arvore da vida (v. 7).
Já na carta dirigida à igreja em Esmirna, o Senhor não aponta nenhum aspecto negativo. Primeiro, Ele se apresenta como Aquele que esteve morto e tornou a viver, enfatizando o poder da vida de ressurreição (v. 8). Isso porque, historicamente, a igreja em Esmirna diz respeito a uma época de muitas perseguições contra os cristãos, que com recorrência eram agredidos e martirizados pelo império romano, por sustentarem sua fé no nome do Senhor. O próprio nome Esmirna significa sofrimento, amargura.
Houve dez grandes perseguições de imperadores romanos contra os cristãos, que apesar de tudo se mantinham fiéis somente ao Senhor. Nesse contexto, o Senhor os encorajou a serem fiéis até a morte, prometendo-lhes como recompensa a coroa da vida (v. 10). De fato, muitos cristãos daquele tempo não se deixaram abater, mesmo em face da opressão e da morte. Esse testemunho vitorioso encorajou outras pessoas a buscarem a mesma fé. A história da igreja registra que, apesar das matanças, o número de cristãos crescia e até alguns dentre os soldados romanos vieram a se converter. O testemunho da igreja em Esmirna mostra que os cristãos daquela época foram vencedores, tendo restaurado o primeiro amor pelo Senhor e, por isso, serão preservados do dano da segunda morte (Ap 2:11).
Ponto-chave: O testemunho vitorioso por amor ao nome do Senhor.
Pergunta: De que modo podemos ser fortalecidos para permanecer fiéis ao Senhor até a morte?
SEMANA 4 - TERÇA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: Ef 3:16; 1 Jo 1:1-2; Ap 2:2-11; 12:11
Ler com oração: Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:10).
O PRIMEIRO AMOR NOS FAZ FIÉIS ATÉ A MORTE
No livro de Apocalipse, na carta dirigida à igreja em Éfeso, o Senhor aborda seus pontos positivos e negativos. Vejamos os pontos positivos: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2:2-3). A igreja em Éfeso rejeitava as obras dos nicolaítas, cuja doutrina sustentava uma hierarquia na igreja para que poucos formassem uma classe especial para dominar sobre os demais. O Senhor odeia essas obras, e a igreja em Éfeso também as odiava (v. 6).
Por outro lado, o Senhor apontou-lhes o seguinte aspecto negativo: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (v. 4). O primeiro amor diz respeito à vida de Deus, que existe desde o princípio (1 Jo 1:1-2). Isso indica que os efésios haviam deixado de dar atenção à vida divina para se ocuparem com obras. Com isso, eles perderam o primeiro amor, permitindo uma situação na qual o Senhor tinha algo contra eles. Então o Senhor lhes advertiu: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2:5). A mesma advertência serve para nós hoje. O arrependimento, portanto, é a porta para quem quer se alimentar da arvore da vida (v. 7).
Já na carta dirigida à igreja em Esmirna, o Senhor não aponta nenhum aspecto negativo. Primeiro, Ele se apresenta como Aquele que esteve morto e tornou a viver, enfatizando o poder da vida de ressurreição (v. 8). Isso porque, historicamente, a igreja em Esmirna diz respeito a uma época de muitas perseguições contra os cristãos, que com recorrência eram agredidos e martirizados pelo império romano, por sustentarem sua fé no nome do Senhor. O próprio nome Esmirna significa sofrimento, amargura.
Houve dez grandes perseguições de imperadores romanos contra os cristãos, que apesar de tudo se mantinham fiéis somente ao Senhor. Nesse contexto, o Senhor os encorajou a serem fiéis até a morte, prometendo-lhes como recompensa a coroa da vida (v. 10). De fato, muitos cristãos daquele tempo não se deixaram abater, mesmo em face da opressão e da morte. Esse testemunho vitorioso encorajou outras pessoas a buscarem a mesma fé. A história da igreja registra que, apesar das matanças, o número de cristãos crescia e até alguns dentre os soldados romanos vieram a se converter. O testemunho da igreja em Esmirna mostra que os cristãos daquela época foram vencedores, tendo restaurado o primeiro amor pelo Senhor e, por isso, serão preservados do dano da segunda morte (Ap 2:11).
Ponto-chave: O testemunho vitorioso por amor ao nome do Senhor.
Pergunta: De que modo podemos ser fortalecidos para permanecer fiéis ao Senhor até a morte?
segunda-feira, 3 de junho de 2013
O SUMO SACERDOTE GLORIOSO
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: Hb 2:10, 17; 3:1; Ap 1:1-11
Ler com oração: Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão (Hb 4:14). Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus (8:1).
O SUMO SACERDOTE GLORIOSO
As visões que João relatou em Apocalipse dizem respeito à revelação de Jesus Cristo (Ap 1:1). Primeiramente, ele destaca que as cartas destinadas às sete igrejas da Ásia foram escritas com graça e paz da parte do Deus Triúno (Ap 1:4-5a), ou seja, do Pai (Aquele que é, que era e que há de vir), do Espírito (os sete Espíritos) e do Filho (Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra).
Ao exaltar a obra do Filho, João afirma: “Àquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (v. 5b-6). Por conta da redenção dos pecados e da regeneração que recebemos, podemos servir a Deus como sacerdotes (ou ministros, no Novo Testamento).
O Senhor Jesus, que é o nosso sumo sacerdote, foi visto pelo apóstolo João andando no meio dos sete candeeiros de ouro, vestido com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro (v. 13). Como Sumo Sacerdote, Ele está nos conduzindo a Deus Pai e nos aperfeiçoando para que também sirvamos a Deus como reis e sacerdotes (Hb 2:10, 17; 3:1). Essa é uma grande bênção!
Este Sumo Sacerdote visto por João não tinha uma expressão comum, mas santíssima e gloriosa, conforme descreve a seguinte passagem: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (Ap 1:14-16).
João recebeu a revelação de Jesus Cristo. Ele O reconheceu como Aquele que estivera morto na cruz, mas que ressuscitou e foi glorificado. Na visão de João, o Senhor, em glória, estava expressando o Deus Todo-Poderoso (v. 8). Essa revelação fez João cair a Seus pés com temor, como se estivesse morto. Mas o Senhor o encorajou com as seguintes palavras: “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que são e as que hão de acontecer depois destas”(vs. 17c-19).
O próprio Senhor Jesus glorificado transmitiu a João a revelação das palavras que ele escreveu às sete igrejas. Ele foi incumbido de atestar a palavra de Deus aos outros servos de Deus, dando testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu (v. 2). Por ser achado em espírito, João ouviu por detrás de si uma grande voz, como de trombeta, dizendo: “O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas” (vs. 10-11).
Essas palavras também se destinam a nós, porque a vinda do Senhor se aproxima e “o tempo está próximo” (v. 3). Devemos ler, ouvir e guardar as palavras transmitidas às sete igrejas, a fim de nos preparar para a manifestação do Senhor em Seu reino. Se observarmos essas palavras em nosso viver, seremos bem-aventurados.
Ponto-chave: Ser conduzido e aperfeiçoado pelo Senhor.
Pergunta: Qual a origem das palavras que João escreveu às sete igrejas da Ásia?
SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: Hb 2:10, 17; 3:1; Ap 1:1-11
Ler com oração: Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão (Hb 4:14). Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus (8:1).
O SUMO SACERDOTE GLORIOSO
As visões que João relatou em Apocalipse dizem respeito à revelação de Jesus Cristo (Ap 1:1). Primeiramente, ele destaca que as cartas destinadas às sete igrejas da Ásia foram escritas com graça e paz da parte do Deus Triúno (Ap 1:4-5a), ou seja, do Pai (Aquele que é, que era e que há de vir), do Espírito (os sete Espíritos) e do Filho (Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra).
Ao exaltar a obra do Filho, João afirma: “Àquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (v. 5b-6). Por conta da redenção dos pecados e da regeneração que recebemos, podemos servir a Deus como sacerdotes (ou ministros, no Novo Testamento).
O Senhor Jesus, que é o nosso sumo sacerdote, foi visto pelo apóstolo João andando no meio dos sete candeeiros de ouro, vestido com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro (v. 13). Como Sumo Sacerdote, Ele está nos conduzindo a Deus Pai e nos aperfeiçoando para que também sirvamos a Deus como reis e sacerdotes (Hb 2:10, 17; 3:1). Essa é uma grande bênção!
Este Sumo Sacerdote visto por João não tinha uma expressão comum, mas santíssima e gloriosa, conforme descreve a seguinte passagem: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (Ap 1:14-16).
João recebeu a revelação de Jesus Cristo. Ele O reconheceu como Aquele que estivera morto na cruz, mas que ressuscitou e foi glorificado. Na visão de João, o Senhor, em glória, estava expressando o Deus Todo-Poderoso (v. 8). Essa revelação fez João cair a Seus pés com temor, como se estivesse morto. Mas o Senhor o encorajou com as seguintes palavras: “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que são e as que hão de acontecer depois destas”(vs. 17c-19).
O próprio Senhor Jesus glorificado transmitiu a João a revelação das palavras que ele escreveu às sete igrejas. Ele foi incumbido de atestar a palavra de Deus aos outros servos de Deus, dando testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu (v. 2). Por ser achado em espírito, João ouviu por detrás de si uma grande voz, como de trombeta, dizendo: “O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas” (vs. 10-11).
Essas palavras também se destinam a nós, porque a vinda do Senhor se aproxima e “o tempo está próximo” (v. 3). Devemos ler, ouvir e guardar as palavras transmitidas às sete igrejas, a fim de nos preparar para a manifestação do Senhor em Seu reino. Se observarmos essas palavras em nosso viver, seremos bem-aventurados.
Ponto-chave: Ser conduzido e aperfeiçoado pelo Senhor.
Pergunta: Qual a origem das palavras que João escreveu às sete igrejas da Ásia?
domingo, 2 de junho de 2013
O ENCARGO PRINCIPAL DE DEUS REVELADO POR JOÃO
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - DOMINGO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Rm 6:6; Ef 4:22
Ler com oração: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10:10b). Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna (Jo 12:24-25).
O ENCARGO PRINCIPAL DE DEUS REVELADO POR JOÃO
A revelação trazida pelo Evangelho de João mostra o encargo principal de Deus. Sua ênfase é a vida divina (Jo 10:10b). Para que essa vida cresça, porém, a vida da alma precisa diminuir. Na verdade, a prioridade da obra de Cristo na cruz foi aniquilar a vida da alma, terminando com o velho homem (Rm 6:6). Isso é revelado na descrição da morte do Senhor em João 19:33-35. Nesse trecho bíblico, lemos que o Senhor primeiro morreu, depois verteu sangue e água. Os demais evangelhos não registram esse importante detalhe, mas o Espírito da realidade fez João lembrar-se disso. Como ele estava bem próximo da cruz, presenciou detalhes que não foram percebidos pelos demais discípulos.
Leiamos o trecho correspondente a essa passagem: “Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais” (Jo 19:31-35). De acordo com a ordem detalhada dos acontecimentos, no primeiro momento a prioridade de Deus foi eliminar o ego, por isso a morte do Senhor ocorreu antes do derramamento de sangue. O sangue de Cristo foi vertido para providenciar a redenção dos pecados. Ao mesmo tempo em que o sangue foi derramado, também fluiu a água, que representa a vida de Deus para nossa regeneração.
De acordo com a revelação trazida nesse evangelho, nossa prioridade precisa ser negar a vida da alma a fim de cedermos espaço para a vida de Deus (Jo 12:24-25). Todos nós estamos aprendendo a negar o ego e devemos estar conscientes disso a todo momento. Quanto mais a vida de Deus nos for acrescentada, mais preparados estaremos para governar o mundo que há de vir. Isso porque Deus precisa de pessoas repletas de Sua vida para lhes conceder autoridade juntamente com Cristo. Vamos nos preparar, praticando e propagando o evangelho do reino, pois o Senhor precisa de nós.
Ponto-chave: A prioridade é negar a vida da alma.
Pergunta: Qual a diferença entre o registro da crucificação feito no Evangelho de João e nos outros três evangelhos?
SEMANA 3 - DOMINGO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Rm 6:6; Ef 4:22
Ler com oração: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10:10b). Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna (Jo 12:24-25).
O ENCARGO PRINCIPAL DE DEUS REVELADO POR JOÃO
A revelação trazida pelo Evangelho de João mostra o encargo principal de Deus. Sua ênfase é a vida divina (Jo 10:10b). Para que essa vida cresça, porém, a vida da alma precisa diminuir. Na verdade, a prioridade da obra de Cristo na cruz foi aniquilar a vida da alma, terminando com o velho homem (Rm 6:6). Isso é revelado na descrição da morte do Senhor em João 19:33-35. Nesse trecho bíblico, lemos que o Senhor primeiro morreu, depois verteu sangue e água. Os demais evangelhos não registram esse importante detalhe, mas o Espírito da realidade fez João lembrar-se disso. Como ele estava bem próximo da cruz, presenciou detalhes que não foram percebidos pelos demais discípulos.
Leiamos o trecho correspondente a essa passagem: “Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais” (Jo 19:31-35). De acordo com a ordem detalhada dos acontecimentos, no primeiro momento a prioridade de Deus foi eliminar o ego, por isso a morte do Senhor ocorreu antes do derramamento de sangue. O sangue de Cristo foi vertido para providenciar a redenção dos pecados. Ao mesmo tempo em que o sangue foi derramado, também fluiu a água, que representa a vida de Deus para nossa regeneração.
De acordo com a revelação trazida nesse evangelho, nossa prioridade precisa ser negar a vida da alma a fim de cedermos espaço para a vida de Deus (Jo 12:24-25). Todos nós estamos aprendendo a negar o ego e devemos estar conscientes disso a todo momento. Quanto mais a vida de Deus nos for acrescentada, mais preparados estaremos para governar o mundo que há de vir. Isso porque Deus precisa de pessoas repletas de Sua vida para lhes conceder autoridade juntamente com Cristo. Vamos nos preparar, praticando e propagando o evangelho do reino, pois o Senhor precisa de nós.
Ponto-chave: A prioridade é negar a vida da alma.
Pergunta: Qual a diferença entre o registro da crucificação feito no Evangelho de João e nos outros três evangelhos?
sábado, 1 de junho de 2013
VOLTAR-SE AO ESPÍRITO DA REALIDADE E VIVER POR ELE
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - SÁBADO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Jo 14:16-18; 2 Co 2:12-13; 1 Tm 1:5, 19; 1 Jo 1:6-7
Ler com oração: Também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens (At 24:16). O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo [...]. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado (1 Jo 1:3, 7).
VOLTAR-SE AO ESPÍRITO DA REALIDADE E VIVER POR ELE
Por meio da regeneração recebemos a vida de Deus. Agora Ele espera que essa vida cresça até a maturidade. Ao sermos regenerados, nascemos de novo, mas, para recebermos o acréscimo da vida de Deus, precisamos nos exercitar em negar a vida da alma e tomar a cruz. Isso é possível quando nos voltamos ao espírito, onde habita o Espírito de Deus, e O usamos para queimar as impurezas de nossa alma. Todos nós devemos aprender a exercitar o espírito, por meio do qual Deus nos governa através da consciência, comunhão e intuição. Quando fazemos algo que desagrada ao Senhor, nossa consciência nos alerta e, então, podemos nos arrepender. O Senhor fala conosco frequentemente por meio da consciência, por isso devemos cuidar para ter uma boa consciência, que seja sensível ao sentimento de Deus (At 24:16; 1 Tm 1:5, 19). Por meio da comunhão, também podemos receber o falar direto do Senhor. Podemos ter comunhão com Ele tanto individualmente como no ambiente coletivo da igreja e, assim, receber ajuda e aperfeiçoamento (1 Jo 1:6-7). Quando nossa comunhão com Deus é fortalecida, Ele também utiliza a intuição para nos direcionar a fazer Sua vontade de maneira específica (2 Co 2:12-13).
João praticou andar no espírito, por isso experimentou o Espírito da realidade, por meio do qual Deus lhe mostrou a realidade das revelações e das palavras que o Senhor Jesus havia dito. Assim, quando retornou do exílio, ele estava apto a ajudar os outros a também exercitar o espírito e a negar o ego, pois essa prática havia se tornado real em seu viver.
Tudo que necessitamos para crescer em vida está no Espírito da realidade! Conforme João 14:16-18, o Espírito da realidade contém a totalidade da pessoa do Deus Triúno, pois Nele estão o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Nele temos a obra de Deus Pai que nos escolheu e predestinou para a filiação. Além disso, temos a redenção realizada pelo Filho na cruz, e também a purificação de nossos pecados, pelo sangue de Jesus. Também desfrutamos a obra do Espírito Santo, nos direcionando a fazer a vontade de Deus a fim de sermos aprovados e selados por Ele. Portanto, assim como João, vamos nos voltar mais ao Espírito da realidade e viver por Ele.
Ponto-chave: Manter uma boa consciência para ter comunhão com Deus.
Pergunta: Que devemos fazer para crescer em vida após sermos regenerados?
SEMANA 3 - SÁBADO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Jo 14:16-18; 2 Co 2:12-13; 1 Tm 1:5, 19; 1 Jo 1:6-7
Ler com oração: Também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens (At 24:16). O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo [...]. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado (1 Jo 1:3, 7).
VOLTAR-SE AO ESPÍRITO DA REALIDADE E VIVER POR ELE
Por meio da regeneração recebemos a vida de Deus. Agora Ele espera que essa vida cresça até a maturidade. Ao sermos regenerados, nascemos de novo, mas, para recebermos o acréscimo da vida de Deus, precisamos nos exercitar em negar a vida da alma e tomar a cruz. Isso é possível quando nos voltamos ao espírito, onde habita o Espírito de Deus, e O usamos para queimar as impurezas de nossa alma. Todos nós devemos aprender a exercitar o espírito, por meio do qual Deus nos governa através da consciência, comunhão e intuição. Quando fazemos algo que desagrada ao Senhor, nossa consciência nos alerta e, então, podemos nos arrepender. O Senhor fala conosco frequentemente por meio da consciência, por isso devemos cuidar para ter uma boa consciência, que seja sensível ao sentimento de Deus (At 24:16; 1 Tm 1:5, 19). Por meio da comunhão, também podemos receber o falar direto do Senhor. Podemos ter comunhão com Ele tanto individualmente como no ambiente coletivo da igreja e, assim, receber ajuda e aperfeiçoamento (1 Jo 1:6-7). Quando nossa comunhão com Deus é fortalecida, Ele também utiliza a intuição para nos direcionar a fazer Sua vontade de maneira específica (2 Co 2:12-13).
João praticou andar no espírito, por isso experimentou o Espírito da realidade, por meio do qual Deus lhe mostrou a realidade das revelações e das palavras que o Senhor Jesus havia dito. Assim, quando retornou do exílio, ele estava apto a ajudar os outros a também exercitar o espírito e a negar o ego, pois essa prática havia se tornado real em seu viver.
Tudo que necessitamos para crescer em vida está no Espírito da realidade! Conforme João 14:16-18, o Espírito da realidade contém a totalidade da pessoa do Deus Triúno, pois Nele estão o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Nele temos a obra de Deus Pai que nos escolheu e predestinou para a filiação. Além disso, temos a redenção realizada pelo Filho na cruz, e também a purificação de nossos pecados, pelo sangue de Jesus. Também desfrutamos a obra do Espírito Santo, nos direcionando a fazer a vontade de Deus a fim de sermos aprovados e selados por Ele. Portanto, assim como João, vamos nos voltar mais ao Espírito da realidade e viver por Ele.
Ponto-chave: Manter uma boa consciência para ter comunhão com Deus.
Pergunta: Que devemos fazer para crescer em vida após sermos regenerados?
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Recados do Senhor: Nossa Única Segurança.
Recados do Senhor: Nossa Única Segurança.: "Tenho, enquanto escrevo, profundo senso de gratidão pela amorosa solicitude de nosso Salvador por todos nós. Ao ler a Palavra de D...
O cuidado de Deus
O cuidado de Deus
A natureza e a Revelação, ambas dão testemunho do amor de Deus. Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza. Considerai a sua admirável adaptação às necessidades e à felicidade, não só do homem, mas de todas as criaturas viventes. O sol e a chuva, que alegram e refrigeram a terra; as colinas, e mares e planícies — tudo nos fala do amor de quem tudo criou. É Deus quem supre as necessidades cotidianas de todas as Suas criaturas, como tão belamente o exprime o salmista nestas palavras: “Os olhos de todos esperam em Ti, e Tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo. Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes” (Salmo 145:15, 16).
Deus criou o homem perfeitamente santo e feliz; e a formosa Terra, ao sair das mãos do Criador, não apresentava nenhum vestígio de decadência ou sombra de maldição. Foi a transgressão da lei de Deus — a lei do amor — que trouxe sofrimento e morte. Contudo, mesmo em meio dos sofrimentos que resultam do pecado, revela-se ainda o amor de Deus. Está escrito que Deus amaldiçoou a Terra por causa do homem (Gênesis 3:17). Os espinhos e cardos — as dificuldades e provações que tornam a vida cheia de trabalhos e cuidados — foram designados para o seu bem, constituindo no plano de Deus uma parte da escola necessária para seu reerguimento da ruína e degradação que o pecado operou. O mundo, embora caído, não é todo tristeza e miséria. Na própria natureza há mensagens de esperança e conforto. Há flores sobre os cardos, e os espinhos acham-se cobertos de rosas.
“Deus é amor” (I João 4:8), está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de um verde vivo — todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso Deus, e de Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos.
A Palavra de Deus revela o Seu caráter. Ele mesmo proclamou Seu infinito amor e misericórdia. Quando Moisés orou: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória”, o Senhor respondeu: “Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti” (Êxodo 33:18, 19). Essa é a Sua glória. Ele passou diante de Moisés, e proclamou: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado” (Êxodo 34:6, 7), Ele é “longânimo e grande em benignidade” (Jonas 4:2), “porque tem prazer na benignidade” (Miquéias 7:18). Deus ligou a Si nosso coração por inúmeras provas no Céu e na Terra. Pelas obras da natureza, e os mais profundos e ternos laços terrestres que pode imaginar o coração humano, procurou Ele revelar-Se a nós. No entanto, estas coisas só muito imperfeitamente representam o Seu amor. Não obstante todas essas provas, o inimigo do bem cegou o espírito dos homens, de maneira que foram levados a olhar a Deus com temor, considerando-O severo e inexorável. Satanás levou o homem a imaginar Deus como um Ser cujo principal atributo fosse a justiça severa — um rigoroso juiz, e credor exigente e cruel. Representou o Criador como um ser que espreita desconfiado, procurando discernir os erros e pecados dos homens, para que possa trazer juízos sobre eles. Foi para dissipar essa negra sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus, que Jesus baixou para viver entre os homens.
O Filho de Deus veio do Céu para revelar o Pai. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Este O fez conhecer” (João 1:18). “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar” (Mateus 11:27). Quando um dos discípulos fez o pedido: “Senhor, mostra-nos o Pai”, Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? Quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:8, 9).
Descrevendo a Sua missão terrestre, disse Jesus: “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18, 19). Essa foi a Sua obra. Andava fazendo o bem, curando os oprimidos por Satanás. Havia aldeias inteiras onde não existia mais nenhuma casa em que se ouvissem lamentos de enfermo, porque Jesus por elas passara e lhes curara os doentes. Sua obra dava testemunho de Sua unção divina. Amor, misericórdia e compaixão se patenteavam em cada ato de Sua vida. Seu coração anelava com terna simpatia pelos filhos dos homens. Revestiu-Se da natureza humana para poder atingir as necessidades do homem. Os mais pobres e humildes não receavam aproximar-se dele. Mesmo as criancinhas para Ele se sentiam atraídas. Gostavam de subir-Lhe aos joelhos e contemplar-Lhe o rosto pensativo, que refletia bondade e amor.
Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era o caminho, a verdade e a vida. Haviam-nO rejeitado, a Ele que era o Salvador, mas olhava-os com ternura e compaixão. Sua vida foi de abnegação e solícito cuidado pelos outros. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Se bem que sempre Se conduzisse com divina dignidade, inclinava-Se com a mais terna simpatia a cada membro da família de Deus. Via em todos os homens almas caídas, cuja salvação constituía o objeto de Sua missão.
Tal é o caráter de Cristo, revelado em Sua vida. Tal é também o caráter de Deus. É do coração do Pai que as torrentes da compaixão divina, manifestas em Cristo, fluem para os filhos dos homens. Jesus, o terno, compassivo Salvador, era Deus “manifestado na carne” (I Timóteo 3:16).
Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um Varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, viesse de um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo pecado e obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele deixasse Seu amoroso seio e a adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados” (Isaías 53:5). Ei-Lo no deserto, no Getsêmani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si o fardo do pecado. Ele, que fora Um com Deus, sentiu na alma a terrível separação que o pecado causa entre Deus e o homem. Foi o que Lhe arrancou dos lábios o brado de angústia: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46). Foi o peso do pecado, a sensação de sua terrível enormidade e da separação por ele causada entre Deus e a alma, que quebrantaram o coração do Filho de Deus.
Mas este grande sacrifício não foi feito para engendrar no coração do Pai o amor para com o homem, nem para dispô-Lo a salvá-lo. Não, não! “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (João 3:16). O Pai nos ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação por isso que nos ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar sobre um mundo caído o Seu infinito amor. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (II Coríntios 5:19). Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração do infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.
Disse Jesus: “Por isso, o Pai Me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17). Isto é: Meu Pai tanto vos amou, que mais ainda Me ama a Mim por dar a Minha vida a fim de vos redimir. Tornando-Me vosso Substituto e Penhor, entregando Minha vida, tomando sobre Mim vossas fraquezas e transgressões, sou muito amado de Meu Pai; porque em virtude de Meu sacrifício Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, “justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:26).
Ninguém senão o Filho de Deus poderia efetuar nossa redenção; pois unicamente Aquele que estivera no seio do Pai é que O podia revelar. Só Ele, que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia manifestá-lo. Nada menos que o infinito sacrifício efetuado por Cristo em favor do homem caído, é que podia exprimir o amor do Pai pela humanidade perdida.
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (João 3:16). Ele O deu, não somente para que vivesse entre os homens, tomasse sobre Si os seus pecados, e morresse em sacrifício por eles; deu-O à raça caída. Cristo devia identificar-Se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele, que era um com Deus, ligou-Se aos filhos dos homens por laços que nunca se romperão. Jesus “não Se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hebreus 2:11). Ele é nosso sacrifício, nosso Advogado, nosso Irmão, apresentando nossa forma humana perante o trono do Pai, achando-Se, através dos séculos eternos, unido à raça que Ele — o Filho do homem — redimiu. E tudo isto para que o homem pudesse ser erguido da ruína e degradação do pecado, a fim de que refletisse o amor de Deus e participasse da alegria da santidade.
O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celestial em entregar Seu Filho para morrer por nós, deveria inspirar-nos idéias elevadas sobre o que nos podemos tornar por meio de Cristo. Quando o inspirado apóstolo João contemplou a altura, a profundidade e a amplidão do amor do Pai para com a raça perdida, foi possuído de um espírito de adoração e reverência; e, não podendo encontrar linguagem apropriada para exprimir a grandeza e ternura desse amor, chamou para ele a atenção do mundo. “Vede quão grande caridade [amor] nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus” (I João 3:1). Em que grande valor é tido o homem! Pela transgressão tornam-se os filhos dos homens sujeitos a Satanás. Pela fé no sacrifício expiatório de Cristo, os filhos de Adão podem voltar a ser filhos de Deus. Assumindo a natureza humana, Cristo elevou a humanidade. Os homens caídos são colocados na posição em que, mediante a conexão com Cristo, podem na verdade tornar-se dignos do nome de “filhos de Deus”.
Tal amor é incomparável. Filhos do celeste Rei! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O inigualável amor de Deus por um mundo que O não amou! Este pensamento exerce um poder subjugante sobre a alma e leva cativo o entendimento à vontade de Deus. Quanto mais estudarmos o caráter divino à luz que vem da cruz, tanto mais veremos a misericórdia, a ternura e o perdão aliados à eqüidade e à justiça, e tanto mais claro discerniremos as inumeráveis provas de um amor que é infinito, e de uma terna compaixão que sobrepuja o amor anelante de uma mãe para com o filho extraviado. — Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 9-15.
A REAL NECESSIDADE DE NEGAR A VIDA DA ALMA
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Jo 1:12-13; Ef 4:14; Fp 2:14; Cl 3:17; 1 Tm 1:3-7
Ler com oração: Despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21).
A REAL NECESSIDADE DE NEGAR A VIDA DA ALMA
Quando o Senhor nos regenerou, recebemos uma nova vida, a vida de Deus (Jo 1:12-13). Essa vida não nos foi concedida para ficar estagnada, mas para crescer e cumprir o propósito de Deus. Para que esse crescimento ocorra, é necessário negarmos a vida da alma, isto é, a vida que herdamos de Adão (Tg 1:21; 1 Pe 2:1-2).
Na teoria, muitos de nós já sabem o que precisam fazer para negar a vida da alma. É como um copo cheio que precisa ser esvaziado para que outro conteúdo lhe seja acrescentado. Noutras palavras, devemos abrir mão de nossa vida da alma para que a vida divina possa nos preencher. Na prática, porém, todos nós precisamos vivenciar essa palavra de maneira mais eficiente. Em nosso dia a dia, devemos viver mais pela vida de Deus do que pela nossa vida natural.
Mesmo quando somos bons cristãos, podemos estar deixando de negar a vida da alma. Não sejamos enganados. Quando pregamos o evangelho, não devemos pregar a nós mesmos para as pessoas com quem falamos. Ainda que sejamos eloquentes ou agradáveis com as pessoas a quem transmitimos a Palavra de Deus, devemos ter o cuidado de não manifestar nosso ego. Por isso precisamos andar no espírito, invocando constantemente o nome do Senhor. Ao invocar Seu nome, nosso ego é restringido, e o Senhor pode nos governar.
Podemos ser avaliados sobre o quanto estamos negando a vida da alma verificando se servimos a Deus no espírito ou em nós mesmos (Cl 3:17; Fp 2:14). Por exemplo, se os irmãos da igreja necessitam que os sirvamos mas nós não nos apresentamos, é porque ainda vivemos pela vida natural. Quando nosso serviço é inconstante, isso também é inadequado, pois mostra que não tem origem no espírito, mas em nossa “disposição natural”, pois, quando é segundo minha opinião, eu sirvo, quando não é, não faço nada.
Outra característica de quem anda segundo a vida da alma é gostar de ouvir o que dá coceira nos ouvidos (2 Tm 4:3). Cuidado! Não sejamos enganados pela loquacidade frívola, por discursos inúteis com que muitos tentam induzir ao erro (Ef 4:14; 1 Tm 1:5-7), mas permaneçamos com a mente sóbria, colocada sob o controle do espírito, a fim de nos alimentar das palavras de vida que podem nos dar crescimento e promover a Fé.
A vida da igreja é, essencialmente, a prática de Mateus 16:24, porque nela temos um ambiente para tomar a cruz dia a dia e seguir o Senhor. Isso significa que, todas as vezes em que a vida da alma quiser se manifestar, devemos mortificá-la com a eficácia da cruz por meio do Espírito (Rm 8:13). Dessa maneira, podemos fazer a vontade do Senhor e trazer o Seu reino.
Ponto-chave: Viver pela vida de Deus em nosso dia a dia.
Pergunta: Como podemos avaliar se estamos servindo a Deus no espírito ou em nós mesmos?
SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Jo 1:12-13; Ef 4:14; Fp 2:14; Cl 3:17; 1 Tm 1:3-7
Ler com oração: Despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21).
A REAL NECESSIDADE DE NEGAR A VIDA DA ALMA
Quando o Senhor nos regenerou, recebemos uma nova vida, a vida de Deus (Jo 1:12-13). Essa vida não nos foi concedida para ficar estagnada, mas para crescer e cumprir o propósito de Deus. Para que esse crescimento ocorra, é necessário negarmos a vida da alma, isto é, a vida que herdamos de Adão (Tg 1:21; 1 Pe 2:1-2).
Na teoria, muitos de nós já sabem o que precisam fazer para negar a vida da alma. É como um copo cheio que precisa ser esvaziado para que outro conteúdo lhe seja acrescentado. Noutras palavras, devemos abrir mão de nossa vida da alma para que a vida divina possa nos preencher. Na prática, porém, todos nós precisamos vivenciar essa palavra de maneira mais eficiente. Em nosso dia a dia, devemos viver mais pela vida de Deus do que pela nossa vida natural.
Mesmo quando somos bons cristãos, podemos estar deixando de negar a vida da alma. Não sejamos enganados. Quando pregamos o evangelho, não devemos pregar a nós mesmos para as pessoas com quem falamos. Ainda que sejamos eloquentes ou agradáveis com as pessoas a quem transmitimos a Palavra de Deus, devemos ter o cuidado de não manifestar nosso ego. Por isso precisamos andar no espírito, invocando constantemente o nome do Senhor. Ao invocar Seu nome, nosso ego é restringido, e o Senhor pode nos governar.
Podemos ser avaliados sobre o quanto estamos negando a vida da alma verificando se servimos a Deus no espírito ou em nós mesmos (Cl 3:17; Fp 2:14). Por exemplo, se os irmãos da igreja necessitam que os sirvamos mas nós não nos apresentamos, é porque ainda vivemos pela vida natural. Quando nosso serviço é inconstante, isso também é inadequado, pois mostra que não tem origem no espírito, mas em nossa “disposição natural”, pois, quando é segundo minha opinião, eu sirvo, quando não é, não faço nada.
Outra característica de quem anda segundo a vida da alma é gostar de ouvir o que dá coceira nos ouvidos (2 Tm 4:3). Cuidado! Não sejamos enganados pela loquacidade frívola, por discursos inúteis com que muitos tentam induzir ao erro (Ef 4:14; 1 Tm 1:5-7), mas permaneçamos com a mente sóbria, colocada sob o controle do espírito, a fim de nos alimentar das palavras de vida que podem nos dar crescimento e promover a Fé.
A vida da igreja é, essencialmente, a prática de Mateus 16:24, porque nela temos um ambiente para tomar a cruz dia a dia e seguir o Senhor. Isso significa que, todas as vezes em que a vida da alma quiser se manifestar, devemos mortificá-la com a eficácia da cruz por meio do Espírito (Rm 8:13). Dessa maneira, podemos fazer a vontade do Senhor e trazer o Seu reino.
Ponto-chave: Viver pela vida de Deus em nosso dia a dia.
Pergunta: Como podemos avaliar se estamos servindo a Deus no espírito ou em nós mesmos?
quinta-feira, 30 de maio de 2013
O PRINCIPAL ENCARGO DE DEUS: ESPÍRITO E VIDA
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Jo 1:1, 4; 5:39-40; 6:63; 14:17; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4
Ler com oração: Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:24). O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada) (1 Jo 1:1-2).
O PRINCIPAL ENCARGO DE DEUS: ESPÍRITO E VIDA
Durante o tempo em que ficou exilado, João foi lembrado pelo Espírito Santo das coisas que o Senhor Jesus havia dito (Jo 14:26). Em razão disso, ele registrou em seu evangelho assuntos que não foram mencionados nos outros três evangelhos. Por exemplo, ele registrou que Deus se fez carne na pessoa do Senhor Jesus (1:1, 14) e que o Senhor Jesus, após Sua morte e ressurreição, viria como o Espírito da realidade para habitar naqueles que iriam crer Nele (7:39; 14:17).
Os três primeiros evangelhos apresentam fatos observados durante o ministério terreno do Senhor Jesus. Lucas, por exemplo, fez uma investigação acurada de relatos para registrar uma narração ordenada dos fatos protagonizados pelo Senhor Jesus (Lc 1:1-4). Mateus e Marcos adotam um perfil parecido com esse, em seus evangelhos, destacando, respectivamente, as ações do Senhor como Rei do reino dos céus e como Escravo submisso à vontade de Deus. João, porém, teve uma percepção mais profunda dos fatos e ensinamentos transmitidos por Ele, pois, certamente durante o exílio, procurou conhecer o encargo principal contido em Suas palavras.
É interessante notar que, durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus transmitiu Suas palavras a todos os discípulos. Tanto Mateus, como Pedro, Tiago, João e os outros ouviram o que o Senhor disse acerca do Espírito, do fim dos tempos, de Sua segunda vinda, do tribunal de Cristo e da manifestação do reino vindouro. Porém, a fim de completar a revelação da vontade de Deus e nos ajudar a perceber o desejo de Seu coração, João foi incumbido de escrever seu evangelho e epístolas. Neles vemos que Deus deseja que o homem receba Sua vida e, por andar no espírito e praticar Sua Palavra, cresça até estar apto para governar o mundo vindouro com Cristo.
Não devemos nos contentar apenas com nossa primeira percepção acerca dos relatos bíblicos. Para recebermos a revelação do encargo principal de Deus, precisamos de mais tempo em comunhão com Ele, invocando o Seu nome. Precisamos refletir sobre a Palavra de Deus no espírito, considerando-a e ponderando acerca dela, para compreender o que é mais importante: Espírito e vida (Jo 1:4; 4:24; 5:39-40; 6:63). Logo, para cumprirmos o encargo de Deus, precisamos estar no espírito para ganhar mais de Sua vida. Quando isso ocorre, nos dispomos a negar a nós mesmos, seguindo o Senhor na igreja, onde somos aperfeiçoados junto com outros irmãos. Esse é um processo contínuo, que não ocorre de uma vez por todas. João, por exemplo, levou cerca de vinte anos para aprender que o mais importante é andar no espírito, ganhar as palavras de vida e praticá-las a fim de manifestar o amor de Deus (1 Jo 1:1-2; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4). Assim como João, devemos remir o tempo, tomando a cruz dia a dia, negando a nós mesmos e aproveitando todas as oportunidades para crescer em vida.
Ponto-chave: Procurar compreender e praticar a vontade do Senhor.
Pergunta: Qual a diferença entre as revelações trazidas no Evangelho de João e as contidas nos demais evangelhos?
SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Jo 1:1, 4; 5:39-40; 6:63; 14:17; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4
Ler com oração: Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:24). O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada) (1 Jo 1:1-2).
O PRINCIPAL ENCARGO DE DEUS: ESPÍRITO E VIDA
Durante o tempo em que ficou exilado, João foi lembrado pelo Espírito Santo das coisas que o Senhor Jesus havia dito (Jo 14:26). Em razão disso, ele registrou em seu evangelho assuntos que não foram mencionados nos outros três evangelhos. Por exemplo, ele registrou que Deus se fez carne na pessoa do Senhor Jesus (1:1, 14) e que o Senhor Jesus, após Sua morte e ressurreição, viria como o Espírito da realidade para habitar naqueles que iriam crer Nele (7:39; 14:17).
Os três primeiros evangelhos apresentam fatos observados durante o ministério terreno do Senhor Jesus. Lucas, por exemplo, fez uma investigação acurada de relatos para registrar uma narração ordenada dos fatos protagonizados pelo Senhor Jesus (Lc 1:1-4). Mateus e Marcos adotam um perfil parecido com esse, em seus evangelhos, destacando, respectivamente, as ações do Senhor como Rei do reino dos céus e como Escravo submisso à vontade de Deus. João, porém, teve uma percepção mais profunda dos fatos e ensinamentos transmitidos por Ele, pois, certamente durante o exílio, procurou conhecer o encargo principal contido em Suas palavras.
É interessante notar que, durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus transmitiu Suas palavras a todos os discípulos. Tanto Mateus, como Pedro, Tiago, João e os outros ouviram o que o Senhor disse acerca do Espírito, do fim dos tempos, de Sua segunda vinda, do tribunal de Cristo e da manifestação do reino vindouro. Porém, a fim de completar a revelação da vontade de Deus e nos ajudar a perceber o desejo de Seu coração, João foi incumbido de escrever seu evangelho e epístolas. Neles vemos que Deus deseja que o homem receba Sua vida e, por andar no espírito e praticar Sua Palavra, cresça até estar apto para governar o mundo vindouro com Cristo.
Não devemos nos contentar apenas com nossa primeira percepção acerca dos relatos bíblicos. Para recebermos a revelação do encargo principal de Deus, precisamos de mais tempo em comunhão com Ele, invocando o Seu nome. Precisamos refletir sobre a Palavra de Deus no espírito, considerando-a e ponderando acerca dela, para compreender o que é mais importante: Espírito e vida (Jo 1:4; 4:24; 5:39-40; 6:63). Logo, para cumprirmos o encargo de Deus, precisamos estar no espírito para ganhar mais de Sua vida. Quando isso ocorre, nos dispomos a negar a nós mesmos, seguindo o Senhor na igreja, onde somos aperfeiçoados junto com outros irmãos. Esse é um processo contínuo, que não ocorre de uma vez por todas. João, por exemplo, levou cerca de vinte anos para aprender que o mais importante é andar no espírito, ganhar as palavras de vida e praticá-las a fim de manifestar o amor de Deus (1 Jo 1:1-2; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4). Assim como João, devemos remir o tempo, tomando a cruz dia a dia, negando a nós mesmos e aproveitando todas as oportunidades para crescer em vida.
Ponto-chave: Procurar compreender e praticar a vontade do Senhor.
Pergunta: Qual a diferença entre as revelações trazidas no Evangelho de João e as contidas nos demais evangelhos?
quarta-feira, 29 de maio de 2013
JOÃO: PREPARADO PARA SER ÚTIL A DEUS EM SUA MATURIDADE
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Mt 24:14; Mc 16:15; Jo 5:39-40; 6:63
Ler com oração: Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas (Ap 1:9-11a).
JOÃO: PREPARADO PARA SER ÚTIL A DEUS EM SUA MATURIDADE
A maioria dos discípulos era composta de pescadores galileus, pessoas simples e sem muita instrução formal, a quem o Senhor confiou anunciar o evangelho do reino em todo o mundo (Mt 24:14; Mc 16:15). Após a morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus, eles continuaram a desempenhar esse ministério neotestamentário, propagando o evangelho do reino e invocando o nome do Senhor.
No ano 70 d.C., o general romano Tito destruiu a cidade de Jerusalém e o templo, e os cristãos que invocavam o nome do Senhor foram perseguidos no império. O apóstolo Paulo e o apóstolo Pedro foram martirizados, assim como outros líderes cristãos. Naquela época, João não tinha uma postura de liderança (o livro de Atos sempre registra que ele acompanhava Pedro, deixando-se ser liderado por ele). Em razão de seu caráter de seguidor, e não de líder, João não foi martirizado como aqueles que tinham destaque, mas aprisionado e, por fim, exilado na ilha de Patmos. Deus não permitiu que João fosse morto, pois precisava dele para continuar o ministério neotestamentário e ajudar as igrejas.
Enquanto estava preso, João foi transformado para ser útil a Deus; ele amadureceu espiritualmente e recebeu visões e revelações, incluindo o livro de Apocalipse.
Após registrar a revelação de Apocalipse, João esteve com os efésios, cuja situação espiritual era bastante negativa. De fato, ao ser libertado, João estava preparado para ajudar a igreja em Éfeso a praticar a palavra que havia recebido do apóstolo Paulo. Embora houvessem recebido dele palavras preciosas, os efésios não praticaram essas palavras, mas deram atenção a fábulas, discussões e outras doutrinas. João, todavia, por ter sido transformado pela vida de Deus, tinha maturidade espiritual para ajudar os irmãos a se arrependerem dessa situação problemática. Para isso, ele lhes mostrou que as palavras do Senhor não são para analisarmos, mas para nos suprir com vida (Jo 5:39-40; 6:63) e essa vida é que tem poder para nos transformar.
Assim como João, precisamos nos preparar para ser úteis ao Senhor. Por isso não temamos as situações de restrição, as “prisões”, mas aproveitemos as oportunidades para negar a nós mesmos, permanecendo no espírito. Dessa forma, cresceremos em vida e, ao ser enviados pelo Senhor, estaremos preparados para transmitir palavras de vida.
Ponto-chave: Restringido, transformado e preparado para ser útil a Deus.
Pergunta: Você tem aproveitado as situações de restrição como oportunidades de permanecer no espírito?
SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Mt 24:14; Mc 16:15; Jo 5:39-40; 6:63
Ler com oração: Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas (Ap 1:9-11a).
JOÃO: PREPARADO PARA SER ÚTIL A DEUS EM SUA MATURIDADE
A maioria dos discípulos era composta de pescadores galileus, pessoas simples e sem muita instrução formal, a quem o Senhor confiou anunciar o evangelho do reino em todo o mundo (Mt 24:14; Mc 16:15). Após a morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus, eles continuaram a desempenhar esse ministério neotestamentário, propagando o evangelho do reino e invocando o nome do Senhor.
No ano 70 d.C., o general romano Tito destruiu a cidade de Jerusalém e o templo, e os cristãos que invocavam o nome do Senhor foram perseguidos no império. O apóstolo Paulo e o apóstolo Pedro foram martirizados, assim como outros líderes cristãos. Naquela época, João não tinha uma postura de liderança (o livro de Atos sempre registra que ele acompanhava Pedro, deixando-se ser liderado por ele). Em razão de seu caráter de seguidor, e não de líder, João não foi martirizado como aqueles que tinham destaque, mas aprisionado e, por fim, exilado na ilha de Patmos. Deus não permitiu que João fosse morto, pois precisava dele para continuar o ministério neotestamentário e ajudar as igrejas.
Enquanto estava preso, João foi transformado para ser útil a Deus; ele amadureceu espiritualmente e recebeu visões e revelações, incluindo o livro de Apocalipse.
Após registrar a revelação de Apocalipse, João esteve com os efésios, cuja situação espiritual era bastante negativa. De fato, ao ser libertado, João estava preparado para ajudar a igreja em Éfeso a praticar a palavra que havia recebido do apóstolo Paulo. Embora houvessem recebido dele palavras preciosas, os efésios não praticaram essas palavras, mas deram atenção a fábulas, discussões e outras doutrinas. João, todavia, por ter sido transformado pela vida de Deus, tinha maturidade espiritual para ajudar os irmãos a se arrependerem dessa situação problemática. Para isso, ele lhes mostrou que as palavras do Senhor não são para analisarmos, mas para nos suprir com vida (Jo 5:39-40; 6:63) e essa vida é que tem poder para nos transformar.
Assim como João, precisamos nos preparar para ser úteis ao Senhor. Por isso não temamos as situações de restrição, as “prisões”, mas aproveitemos as oportunidades para negar a nós mesmos, permanecendo no espírito. Dessa forma, cresceremos em vida e, ao ser enviados pelo Senhor, estaremos preparados para transmitir palavras de vida.
Ponto-chave: Restringido, transformado e preparado para ser útil a Deus.
Pergunta: Você tem aproveitado as situações de restrição como oportunidades de permanecer no espírito?
terça-feira, 28 de maio de 2013
O GLORIOSO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Gn 49:11-12; Mt 21:3; Jo 6:57; 10:10b; 2 Pe 1:3-4; 1 Jo 3:2
Ler com oração: Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (Ef 5:25b-27).
O GLORIOSO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
Quando estava prestes a entrar em Jerusalém, o Senhor enviou dois de Seus discípulos a uma aldeia próxima à cidade, de onde Lhe trariam uma jumenta e um jumentinho que estavam presos ali. Ele também os orientou dizendo que, se alguém lhes perguntasse alguma coisa sobre os animais de carga, eles deveriam responder: “O Senhor precisa deles” (Mt 21:3).
Mesmo sendo considerado pelo povo como Rei em Jerusalém, o Senhor não escolheu um transporte nobre para Lhe servir de montaria, mas sim dois animais de carga. É importante notar que, no momento em que o Senhor precisou deles, a jumenta e o jumentinho já estavam preparados. Para Sua segunda vinda, o Senhor também precisa de nós. Da mesma forma que aqueles jumentinhos, se desejamos ser utilizados pelo Senhor, precisamos estar preparados para trazê-Lo como Rei. Essa preparação requer que sejamos transformados pela vida divina.
Ao mesmo tempo em que nos enchemos da vida de Deus, estamos nos esvaziando da nossa velha natureza. Esse é um processo metabólico de transformação, que progride à medida que somos nutridos pela vida de Deus. Por estarmos atados a Cristo, à vide mais excelente, só podemos comer do fruto da videira. Em outras palavras, quando estamos no espírito, em comunhão com o Senhor, somos restringidos e já não temos liberdade para escolher “outras coisas” como nosso alimento; antes, somos supridos pelo Senhor Jesus e nos sentimos satisfeitos com Ele. Dessa maneira, pouco a pouco, deixamos de lado nossa velha natureza e passamos a viver pela vida do Senhor em nós (Jo 6:57).
O Senhor Jesus é o Leão da tribo de Judá, revestido da autoridade e da nobreza provenientes da vida divina. Como Deus deseja que sejamos semelhantes a Ele, ou seja, que nos tornemos também “leões”, nos fez participantes de Sua vida e natureza (1 Jo 3:2; 2 Pe 1:3-4).
Se praticamos o viver da igreja, procurando sempre estar no espírito, iremos nos alimentar ricamente do fruto da vide. Como a videira mais excelente, o Senhor Jesus tem vida disponível em abundância (Jo 10:10b). Isso é representado pelo montante de uvas produzidas pela vide em Gênesis 49, na qual há vinho suficiente para que as vestes sejam lavadas, e suco de uvas em tal quantidade que pode ser utilizado para lavar a capa (v. 11b). Isso indica a transformação que ocorre em nossos atos (Ap 19:8).
Por desfrutarmos com abundância da vida de Deus, obtemos a alegria do Espírito, tendo os olhos “cintilantes de vinho”, como quem está cheio, “embriagado” do Espírito (Gn 49:12; Ef 5:18). Nesse glorioso processo, nossos “dentes” se tornam “brancos de leite”, ou seja, nossa natureza é transformada metabolicamente. Se antes éramos um “jumento” com aparência vil, agora estamos sendo santificados, e nossa expressão está mudando (vs. 25b-27), para que um dia estejamos prontos para reinar com o Senhor.
Além disso, embora tenhamos sido teimosos e egoístas no passado, agora estamos sendo transformados em servos obedientes que desejam compartilhar essa vida com outros. Como o jumento de Mateus 21, tornamo-nos úteis ao Senhor e cooperamos com Ele pregando o evangelho do reino com os livros que têm essa palavra da vida em abundância. Aleluia!
Ponto-chave: Ser semelhante ao Leão da tribo de Judá.
Pergunta: Como podemos nos preparar para ser úteis ao Senhor?
SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Gn 49:11-12; Mt 21:3; Jo 6:57; 10:10b; 2 Pe 1:3-4; 1 Jo 3:2
Ler com oração: Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (Ef 5:25b-27).
O GLORIOSO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
Quando estava prestes a entrar em Jerusalém, o Senhor enviou dois de Seus discípulos a uma aldeia próxima à cidade, de onde Lhe trariam uma jumenta e um jumentinho que estavam presos ali. Ele também os orientou dizendo que, se alguém lhes perguntasse alguma coisa sobre os animais de carga, eles deveriam responder: “O Senhor precisa deles” (Mt 21:3).
Mesmo sendo considerado pelo povo como Rei em Jerusalém, o Senhor não escolheu um transporte nobre para Lhe servir de montaria, mas sim dois animais de carga. É importante notar que, no momento em que o Senhor precisou deles, a jumenta e o jumentinho já estavam preparados. Para Sua segunda vinda, o Senhor também precisa de nós. Da mesma forma que aqueles jumentinhos, se desejamos ser utilizados pelo Senhor, precisamos estar preparados para trazê-Lo como Rei. Essa preparação requer que sejamos transformados pela vida divina.
Ao mesmo tempo em que nos enchemos da vida de Deus, estamos nos esvaziando da nossa velha natureza. Esse é um processo metabólico de transformação, que progride à medida que somos nutridos pela vida de Deus. Por estarmos atados a Cristo, à vide mais excelente, só podemos comer do fruto da videira. Em outras palavras, quando estamos no espírito, em comunhão com o Senhor, somos restringidos e já não temos liberdade para escolher “outras coisas” como nosso alimento; antes, somos supridos pelo Senhor Jesus e nos sentimos satisfeitos com Ele. Dessa maneira, pouco a pouco, deixamos de lado nossa velha natureza e passamos a viver pela vida do Senhor em nós (Jo 6:57).
O Senhor Jesus é o Leão da tribo de Judá, revestido da autoridade e da nobreza provenientes da vida divina. Como Deus deseja que sejamos semelhantes a Ele, ou seja, que nos tornemos também “leões”, nos fez participantes de Sua vida e natureza (1 Jo 3:2; 2 Pe 1:3-4).
Se praticamos o viver da igreja, procurando sempre estar no espírito, iremos nos alimentar ricamente do fruto da vide. Como a videira mais excelente, o Senhor Jesus tem vida disponível em abundância (Jo 10:10b). Isso é representado pelo montante de uvas produzidas pela vide em Gênesis 49, na qual há vinho suficiente para que as vestes sejam lavadas, e suco de uvas em tal quantidade que pode ser utilizado para lavar a capa (v. 11b). Isso indica a transformação que ocorre em nossos atos (Ap 19:8).
Por desfrutarmos com abundância da vida de Deus, obtemos a alegria do Espírito, tendo os olhos “cintilantes de vinho”, como quem está cheio, “embriagado” do Espírito (Gn 49:12; Ef 5:18). Nesse glorioso processo, nossos “dentes” se tornam “brancos de leite”, ou seja, nossa natureza é transformada metabolicamente. Se antes éramos um “jumento” com aparência vil, agora estamos sendo santificados, e nossa expressão está mudando (vs. 25b-27), para que um dia estejamos prontos para reinar com o Senhor.
Além disso, embora tenhamos sido teimosos e egoístas no passado, agora estamos sendo transformados em servos obedientes que desejam compartilhar essa vida com outros. Como o jumento de Mateus 21, tornamo-nos úteis ao Senhor e cooperamos com Ele pregando o evangelho do reino com os livros que têm essa palavra da vida em abundância. Aleluia!
Ponto-chave: Ser semelhante ao Leão da tribo de Judá.
Pergunta: Como podemos nos preparar para ser úteis ao Senhor?
segunda-feira, 27 de maio de 2013
O SENHOR JESUS É O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Gn 49:9-12; Jo 15:1; Ap 1:10-11; 4:11; 5:5
Ler com oração: Eu [Jesus] sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15:5).
O SENHOR JESUS É O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ
Após o martírio dos apóstolos Paulo e Pedro, o apóstolo João ficou aprisionado por anos, durante os quais cremos que ele aprendeu a negar a si mesmo. Além disso, quando estava exilado na ilha de Patmos, cremos que ele aprendeu a ouvir o Espírito (Ap 1:10). Por estar no espírito, João recebeu revelação e foi incumbido de escrever o livro de Apocalipse (v. 11). Nesse livro vemos a revelação de Jesus Cristo nos indicando como Deus está conduzindo as igrejas e administrando todas as coisas segundo Sua vontade (4:11). João registrou as visões que recebeu, tendo sido notificado pelo anjo do Senhor.
Em Apocalipse 5, há a visão de um livro selado, cujo conteúdo cremos que seja a economia neotestamentária de Deus, ou seu propósito eterno para o homem. Após ouvir a indagação do anjo sobre quem seria digno de abrir o livro com os seus selos, João chorava muito, porque ninguém em todo o universo era digno de abrir o livro nem mesmo de olhar para ele. Nesse instante, um dos vinte e quatro anciãos que se achavam diante do trono de Deus lhe disse: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos” (Ap 5:5). Ele estava se referindo ao Senhor Jesus.
Em Gênesis 49, nas bênçãos proféticas de Jacó para seus filhos, vemos que Judá é considerado um leão (vs. 9-10). Trata-se de uma prefiguração do Senhor Jesus como rei. O cetro e o bastão mencionados nessa profecia indicam, respectivamente, a autoridade e a nobreza da realeza.
O versículo 11 mostra que o jumentinho de Judá estaria amarrado à vide mais excelente e, como resultado, ele seria transformado (v. 12). Esse jumentinho representa o homem. Deus nos predestinou para reinarmos como Cristo, mas a nossa natureza ainda é vil como a de um jumento. Para nos prepararmos para o reino, precisamos nos despojar do velho homem, que se opõe à vontade de Deus, e isso só pode ocorrer se estivermos “amarrados” a Cristo, a vide mais excelente, para nos alimentar somente de Sua vida, representada pelo vinho e sangue de uvas. Em outras palavras, a fim de realizar uma obra transformadora em nós, o Senhor Jesus nos “amarrou” a Si mesmo.
Conforme João 15:1, Jesus é a videira verdadeira. A videira não é uma árvore alta, pois seu crescimento é horizontal, indicando que seu fruto é acessível a todos. Dessa maneira, mesmo um animal de baixa estatura como um jumento pode alcançar as uvas. Isso mostra que a vida de Deus está totalmente acessível.
Se desejarmos ser transformados como o jumentinho de Gênesis 49 foi, devemos aceitar a restrição. Dessa maneira, já não teremos liberdade para nos alimentar de qualquer coisa, pois nossa dieta agora é repleta de “uvas”, isto é, das palavras que nos suprem vida, a vida de Deus.
Ponto-chave: Negar a si mesmo alimentando-se da videira verdadeira.
Pergunta: O que representam o Leão da tribo de Judá e Seu jumentinho?
SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)
Leitura bíblica: Gn 49:9-12; Jo 15:1; Ap 1:10-11; 4:11; 5:5
Ler com oração: Eu [Jesus] sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15:5).
O SENHOR JESUS É O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ
Após o martírio dos apóstolos Paulo e Pedro, o apóstolo João ficou aprisionado por anos, durante os quais cremos que ele aprendeu a negar a si mesmo. Além disso, quando estava exilado na ilha de Patmos, cremos que ele aprendeu a ouvir o Espírito (Ap 1:10). Por estar no espírito, João recebeu revelação e foi incumbido de escrever o livro de Apocalipse (v. 11). Nesse livro vemos a revelação de Jesus Cristo nos indicando como Deus está conduzindo as igrejas e administrando todas as coisas segundo Sua vontade (4:11). João registrou as visões que recebeu, tendo sido notificado pelo anjo do Senhor.
Em Apocalipse 5, há a visão de um livro selado, cujo conteúdo cremos que seja a economia neotestamentária de Deus, ou seu propósito eterno para o homem. Após ouvir a indagação do anjo sobre quem seria digno de abrir o livro com os seus selos, João chorava muito, porque ninguém em todo o universo era digno de abrir o livro nem mesmo de olhar para ele. Nesse instante, um dos vinte e quatro anciãos que se achavam diante do trono de Deus lhe disse: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos” (Ap 5:5). Ele estava se referindo ao Senhor Jesus.
Em Gênesis 49, nas bênçãos proféticas de Jacó para seus filhos, vemos que Judá é considerado um leão (vs. 9-10). Trata-se de uma prefiguração do Senhor Jesus como rei. O cetro e o bastão mencionados nessa profecia indicam, respectivamente, a autoridade e a nobreza da realeza.
O versículo 11 mostra que o jumentinho de Judá estaria amarrado à vide mais excelente e, como resultado, ele seria transformado (v. 12). Esse jumentinho representa o homem. Deus nos predestinou para reinarmos como Cristo, mas a nossa natureza ainda é vil como a de um jumento. Para nos prepararmos para o reino, precisamos nos despojar do velho homem, que se opõe à vontade de Deus, e isso só pode ocorrer se estivermos “amarrados” a Cristo, a vide mais excelente, para nos alimentar somente de Sua vida, representada pelo vinho e sangue de uvas. Em outras palavras, a fim de realizar uma obra transformadora em nós, o Senhor Jesus nos “amarrou” a Si mesmo.
Conforme João 15:1, Jesus é a videira verdadeira. A videira não é uma árvore alta, pois seu crescimento é horizontal, indicando que seu fruto é acessível a todos. Dessa maneira, mesmo um animal de baixa estatura como um jumento pode alcançar as uvas. Isso mostra que a vida de Deus está totalmente acessível.
Se desejarmos ser transformados como o jumentinho de Gênesis 49 foi, devemos aceitar a restrição. Dessa maneira, já não teremos liberdade para nos alimentar de qualquer coisa, pois nossa dieta agora é repleta de “uvas”, isto é, das palavras que nos suprem vida, a vida de Deus.
Ponto-chave: Negar a si mesmo alimentando-se da videira verdadeira.
Pergunta: O que representam o Leão da tribo de Judá e Seu jumentinho?
domingo, 26 de maio de 2013
ENCHER-SE NO ESPÍRITO
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 2 - DOMINGO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)
Leitura bíblica: Lc 21:34; Gl 5:16-26
Ler com oração: Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5:18). Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne (Gl 5:16).
ENCHER-SE NO ESPÍRITO
O quinto tipo de andar que encontramos no livro de Efésios é andar no espírito. Efésios 5:18 diz: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Há aqui uma correção importante. Embora na língua original grega o texto não tenha iniciais maiúsculas, o termo Espírito, na maioria das versões hoje, está com inicial maiúscula, pois os tradutores interpretam que esse é o Espírito Santo do qual devemos nos encher. Porém a expressão grega não é “enchei-vos do Espírito”, e sim “em espírito”. Devemos estar cheios, plenos, saturados em nosso espírito humano do Espírito Santo.
Paulo aqui apresenta um contraste entre os que têm o corpo cheio de vinho e ficam embriagados e os que têm o espírito cheio de Cristo, do Espírito Santo. Por isso algumas versões traduzem essa expressão por: “sede cheios”, ou “enchei-vos no espírito”. Nosso espírito humano deve estar saturado do Espírito de Deus.
Embora o vinho a que Paulo se refere seja físico, Lucas, o evangelista, comparou o vinho às preocupações deste mundo (Lc 21:34). Hoje, o mundo está repleto de itens de tecnologia, entretenimento e conforto. Não estamos falando que não podemos usá-los, mas devemos ter cuidado para não ficar “embriagados” com essas coisas. Não nos embriaguemos com um carro novo, roupas, cosméticos, joias, aparelhos de telefonia celular, computadores, dinheiro, conforto e diversão, porque essas coisas nos embriagam, e nossa mente não fica mais lúcida para entender a vontade de Deus. É por isso que a palavra sobre negar a vida da alma é chave.
Antes de dizer que devemos encher-nos no espírito, Paulo diz: “Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Ef 5:17). Quando estamos embriagados com essas coisas, não entendemos mais a vontade do Senhor; tudo parece uma névoa, uma neblina, e já não enxergamos com clareza. Por isso precisamos tomar cuidado para não nos embriagar com essas coisas, mas encher-nos no espírito. Um versículo que se encaixa bem aqui é Gálatas 5:16, em que o próprio Paulo afirma: “Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”.
Esses cinco tipos de andar – na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito – são andar no Deus Triúno – no Pai, no Filho e no Espírito. Nós queremos ter esse tipo de andar, que é digno do chamamento que recebemos do Senhor e nos leva até a manifestação do reino. É um chamamento lá do alto para que andemos de maneira digna e sejamos vencedores. Louvado seja o Senhor!
Ponto-chave: Ter nosso espírito saturado do Espírito de Deus.
Pergunta: Você consegue discernir que coisas o “embriagam”, que ocupam o lugar do Espírito em você?
SEMANA 2 - DOMINGO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)
Leitura bíblica: Lc 21:34; Gl 5:16-26
Ler com oração: Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5:18). Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne (Gl 5:16).
ENCHER-SE NO ESPÍRITO
O quinto tipo de andar que encontramos no livro de Efésios é andar no espírito. Efésios 5:18 diz: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Há aqui uma correção importante. Embora na língua original grega o texto não tenha iniciais maiúsculas, o termo Espírito, na maioria das versões hoje, está com inicial maiúscula, pois os tradutores interpretam que esse é o Espírito Santo do qual devemos nos encher. Porém a expressão grega não é “enchei-vos do Espírito”, e sim “em espírito”. Devemos estar cheios, plenos, saturados em nosso espírito humano do Espírito Santo.
Paulo aqui apresenta um contraste entre os que têm o corpo cheio de vinho e ficam embriagados e os que têm o espírito cheio de Cristo, do Espírito Santo. Por isso algumas versões traduzem essa expressão por: “sede cheios”, ou “enchei-vos no espírito”. Nosso espírito humano deve estar saturado do Espírito de Deus.
Embora o vinho a que Paulo se refere seja físico, Lucas, o evangelista, comparou o vinho às preocupações deste mundo (Lc 21:34). Hoje, o mundo está repleto de itens de tecnologia, entretenimento e conforto. Não estamos falando que não podemos usá-los, mas devemos ter cuidado para não ficar “embriagados” com essas coisas. Não nos embriaguemos com um carro novo, roupas, cosméticos, joias, aparelhos de telefonia celular, computadores, dinheiro, conforto e diversão, porque essas coisas nos embriagam, e nossa mente não fica mais lúcida para entender a vontade de Deus. É por isso que a palavra sobre negar a vida da alma é chave.
Antes de dizer que devemos encher-nos no espírito, Paulo diz: “Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Ef 5:17). Quando estamos embriagados com essas coisas, não entendemos mais a vontade do Senhor; tudo parece uma névoa, uma neblina, e já não enxergamos com clareza. Por isso precisamos tomar cuidado para não nos embriagar com essas coisas, mas encher-nos no espírito. Um versículo que se encaixa bem aqui é Gálatas 5:16, em que o próprio Paulo afirma: “Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”.
Esses cinco tipos de andar – na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito – são andar no Deus Triúno – no Pai, no Filho e no Espírito. Nós queremos ter esse tipo de andar, que é digno do chamamento que recebemos do Senhor e nos leva até a manifestação do reino. É um chamamento lá do alto para que andemos de maneira digna e sejamos vencedores. Louvado seja o Senhor!
Ponto-chave: Ter nosso espírito saturado do Espírito de Deus.
Pergunta: Você consegue discernir que coisas o “embriagam”, que ocupam o lugar do Espírito em você?
sábado, 25 de maio de 2013
FUGIR DAS TREVAS PARA BRILHAR DIANTE DOS HOMENS
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 2 - SÁBADO
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)
Leitura bíblica: Mt 5:14-15; Jo 8:12; Ef 5:1-17
Ler com oração: Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo (Fp 2:15).
FUGIR DAS TREVAS PARA BRILHAR DIANTE DOS HOMENS
Quanto a andar na luz, Efésios 5:3-5 é uma grande advertência: “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”. Isso é sério. Pessoas envolvidas com fornicação, impureza, avareza, idolatria não vão herdar o reino de Deus. Não é questão de ter conhecimento, e sim de mudar de vida. Em casa, no trabalho, na vida pessoal, não podemos mais viver do mesmo jeito.
Os versículos 6-8 dizem que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência por causa das obras das trevas. Portanto não sejamos participantes com eles. Antes, nós éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor e devemos andar como filhos da luz. Esse é o andar na luz.
Os versículos 9-13 descrevem o fruto da luz: bondade, justiça, verdade, provar o que agrada o Senhor, não ser cúmplice nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, reprová-las e não se referir a elas. Quando reprovadas pela luz, as coisas se tornam manifestas. Nestes dias maus, devemos ser sábios e procurar compreender a vontade do Senhor a fim de andar na luz (vs. 15-17). Jesus é a luz do mundo; quem O segue não andará nas trevas, pelo contrário, andará na luz (Jo 8:12).
Uma vez que o Senhor, como a luz do mundo, está hoje em nós, somos também a luz do mundo (Mt 5:14-15). Para isso, devemos fugir das obras das trevas, do que fazíamos ocultamente. Nossa vida deve ser transparente. Devemos viver na presença do Senhor. Ele é os sete Espíritos, que são as sete tochas de fogo que ardem diante do trono e também os sete olhos do Cordeiro, olhando para nós e queimando tudo que é negativo, queimando a vida da alma e nos iluminando (Ap 4:5). Sempre que o Senhor nos ilumina e vemos nosso erro ou fracasso, não desanimamos; pelo contrário, confessamos e nos arrependemos. Podemos dizer que esse é um andar na luz no aspecto individual.
Há também o andar na luz coletivamente, como igreja. No passado, por mais que disséssemos que éramos a luz do mundo, ainda estávamos escondidos, ninguém nos conhecia. Para nossa vergonha, os vizinhos de nossos locais de reuniões por anos não sabiam quem éramos. Hoje, por meio da participação dos santos na pregação do evangelho do reino e no BooKafé, somos conhecidos, e a luz não está mais sob o alqueire ou sob um vaso, mas brilha em toda a cidade.
Em Filipenses 2:15 lemos: “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Na sua vizinhança, sua casa pode brilhar, pois é um lugar de oração. Quando você abre a casa e convida os vizinhos para um círculo de oração e de leitura da Palavra, a luz brilha. Desse modo, muitos saberão que, naquele bairro, naquele quarteirão, há uma casa onde há luz e para onde as pessoas podem ir e receber direção para sua vida.
Ponto-chave: Fugir das obras das trevas e andar na presença do Senhor.
Pergunta: De que maneira prática você pode andar na luz em seu viver cristão?
sexta-feira, 24 de maio de 2013
A Unidade do Espírito
A Unidade do Espírito
A unidade é o requisito básico para a edificação da igreja. O Senhor Jesus gerou Sua Igreja, Seu Corpo, para que ela viva em unidade. Sua oração em João 17 mostra claramente que sem unidade entre o povo de Deus não há testemunho de Deus na terra. Para que a pregação do evangelho seja prevalecente, os cristãos precisam estar em unidade, e o resultado de as pessoas receberem o evangelho é serem um (vs. 20-23).
No entanto, o que vemos entre os cristãos hoje? Cada dia, mais e mais divisões. A Bíblia estabelece um padrão claro para a prática da unidade do povo de Deus: uma cidade, uma igreja. Se lermos atentamente o livro de Atos, além das epístolas de Paulo e Apocalipse, veremos que os primeiros cristãos reuniam-se simplesmente como a igreja em uma cidade: a igreja em Jerusalém, a igreja em Éfeso, a igreja em Esmirna, a igreja em Filipos, etc. A igreja em Jerusalém era composta de milhares de cristãos; ainda assim havia somente uma igreja em Jerusalém. Não havia nenhuma igreja maior ou menor do que uma cidade, mas em cada cidade havia apenas uma igreja. Esse é o padrão bíblico, o padrão de Deus.
É importante lembrar que, na Bíblia, o nome igreja não é dado a um prédio onde os cristãos se reuniam, mas é sempre a expressão do Corpo de Cristo em uma cidade. Hoje, graças à misericórdia de Deus, há cristãos que assumiram essa base da unidade e dela dão testemunho em muitas cidades do mundo.
Como é possível manter a unidade se nós, seres humanos somos tão diferentes, tão cheios de preconceitos e peculiaridades? Sem dúvida, a unidade não é possível pela vida natural do homem, pois sua natureza é facciosa. A unidade só é possível pelo Espírito. Efésios 4:3 diz: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Devemos empenhar-nos ao máximo para preservar a unidade que o Espírito Santo estabeleceu. Desse modo, nosso testemunho cristão terá impacto e Deus poderá ter uma expressão adequada entre os homens.
Satanás, no entanto, odeia a unidade do povo de Deus, pois ela é o mais eficaz instrumento de Deus para destruí-lo. Sempre que alguns cristãos decidirem posicionar-se na base da unidade estabelecida por Deus, Satanás os atacará, quer por meio de pessoas, quer lançando dúvidas sobre essa verdade bíblica. Seu objetivo é sempre danificar a edificação da casa de Deus. Mas ninguém pode destruir a igreja, o Corpo de Cristo. Há um compromisso de Deus com a edificação de Sua casa; por isso, Ele alerta por meio de Paulo: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá” (1 Co 3:17). É impossível destruir a igreja em seu aspecto universal, que consiste de todos os cristãos genuínos de todas as épocas; mas se alguém trouxer dano à expressão da igreja em uma cidade, certamente estará trazendo sobre si severa disciplina de Deus.
Por isso, não podemos aceitar nenhuma pregação ou ensinamento que coloque em dúvida ser possível termos hoje a unidade da igreja, pois palavras assim têm origem em Satanás. Muitos cristãos dizem que os cristãos só estarão em unidade na eternidade, na Nova Jerusalém. Isso é um engano. Se fosse assim, porque o Senhor Jesus oraria para que fossemos um? Por que Ele se preocuparia com isso antes de morrer, se esse assunto só seria resolvido na Nova Jerusalém? Por que Paulo se preocuparia tanto com a unidade da igreja, se isso não fosse importante e se a eternidade resolvesse a questão? Isso demonstra quanto os cristãos têm sido enganados, não dando à unidade a importância que Deus lhe atribui. Se amamos o Senhor, devemos entregar nossa vida pela edificação da igreja, pela unidade de Seu povo.
ANDAR NO AMOR CUIDANDO DAS PESSOAS
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)
Leitura bíblica: Mt 24:14, 45; 28:19; Lc 8:1; 19:1-9; Jo 3:16; 1 Jo 4:8
Ler com oração: Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros (1 Jo 4:11).
ANDAR NO AMOR CUIDANDO DAS PESSOAS
Deus é amor e, como Seus filhos, devemos andar em amor. Muitos talvez não entendam bem e considerem a pregação do evangelho e a colportagem como mera obra. Não; antes, é o resultado da expressão: “Deus é amor”. Sem sair para contatar pessoas, e ficando apenas nos locais de reuniões, o amor é muito restrito e até doutrinário. Podemos usar bem melhor o local de reuniões, abrindo-o a todos e transformando-o em lugar de oração, no qual as pessoas entram para ter um encontro com Deus. Muitos pastores jamais teriam contato conosco se tivéssemos apenas locais de reuniões para nós mesmos. Se abríssemos apenas locais de reuniões na Europa, não teríamos contatado ninguém. Todavia, por meio do BooKafé em Londres, vários cristãos, um pastor etíope, pastores da Coréia, pessoas da Índia e de diferentes países têm tido contato conosco. No Brasil, igualmente, autoridades, pessoas de diferentes segmentos da sociedade e muitos irmãos em Cristo, antes praticamente excluídas de nosso meio, hoje são alcançadas.
Deus não ficou no céu; antes, veio para a terra. Se tivesse ficado no céu e nos dito: “Venham para Meu local de reuniões!”, como iríamos? Mas Ele abriu mão de “Seu local”, de Seu trono, humilhou-Se, assumiu a forma de servo, de escravo, revestiu-Se da natureza humana e teve a mais vil das mortes, a morte de cruz, só para nos ganhar (Fp 2:5-8). Uma vez na terra, Jesus saiu para ministrar. Não vemos nenhum versículo que indique que Ele se fixou num lugar para receber as pessoas. Não! Jesus não ficou no templo nem mesmo passava muito tempo em Jerusalém, mas ia de cidade em cidade, aldeia em aldeia, buscando as pessoas (Mt 9:35-38; 4:23; Lc 8:1). Até frequentava as casas de publicanos e pecadores (15:2). Ele fez isso porque Deus é amor. Isso é andar no amor.
Acaso o Senhor teria encontrado no templo a mulher samaritana, que já havia tido cinco maridos e vivia com um homem que não era o marido dela? Não. Mas Jesus foi até o poço de Jacó para se encontrar com ela. É como se Ele tivesse ido ali e montado uma tenda do “BooKafé móvel”.
Zaqueu morava em Jericó, era um desonesto coletor de impostos (Lc 19:2-3), odiado pelos judeus. É muito pouco provável que o Senhor o visse no templo, mas Jesus foi para Jericó, passou pela árvore onde Zaqueu havia subido e lhe disse que descesse dali, pois Ele ficaria em sua casa naquela noite (v. 5). Todos se escandalizaram porque o Senhor se hospedou na casa de um pecador (v. 7). Mas Deus é amor, e isso é andar em amor. Zaqueu foi tocado pelo amor de Deus e resolveu dar aos pobres a metade dos bens e restituir quatro vezes mais naquilo que havia defraudado os outros (v. 8). Jesus, então, falou: “Hoje, houve salvação nesta casa” (v. 9).
Em João 21:15-17, depois que Pedro respondeu ao Senhor Jesus três vezes que O amava, o Senhor lhe disse que apascentasse Seus cordeiros e pastoreasse e apascentasse Suas ovelhas. Usando a parábola dos cabritos e ovelhas de Mateus 25, podemos dizer que as ovelhas não representam apenas os crentes, mas também os incrédulos, pois o Senhor ali se refere às nações (v. 32). As ovelhas de que precisamos cuidar incluem os vizinhos, os colegas de faculdade, de trabalho, os familiares e os conhecidos.
Se amamos o Senhor, cuidaremos de pessoas e não nos distrairemos com coisas e afazeres. Esse é o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou os conservos para alimentá-los a seu tempo (Mt 24:45). O enfoque na vida da igreja, por meio do BooKafé e da colportagem, é cuidar de pessoas, pois é isso que faremos no reino (cf. Lc 19:17).
Diante do tribunal de Cristo, o Senhor nos julgará em dois aspectos: vida e obra (2 Co 5:10). Por um lado, ele avaliará nosso crescimento em vida e, por outro, verá nossa experiência. Se hoje não vivemos pela vida divina nem temos experiência de cuidar de pessoas, que faremos no reino? Devemos ir diante do Senhor e pedir que coloque em nós Seu amor para amar as pessoas e cuidar delas.
Ponto-chave: Amar, ir, pregar e cuidar.
Pergunta: Você tem demonstrado o amor de Deus às pessoas indo a elas a fim de pregar-lhes o evangelho e cuidar delas?
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Pescadores de Homens
Pescadores de Homens
No texto bíblico, vemos uma história que já é conhecida por muitos de nós: Jesus chamando os primeiros discípulos e chamando-os de “pescadores de homens”. Este texto sempre me chamou a atenção por causa da segunda parte do versículo 11: “… deixaram tudo e o seguiram.”. Que frase maravilhosa. Deixaram tudo. Abdicaram de família, emprego, toda uma vida construída para um único fim: pescar homens. Que coragem!
Naquela noite, a pesca não estava muito boa. O mar não estava para peixe. Quem pesca, sabe que em alguns lugares, o melhor horário para se pescar, é à noite, por ser mais tranquilo. Como não gosto de pescar, descobri isso lendo algo sobre pescaria na internet, porque fiquei intrigado com o fato de eles estarem à noite (isso se vê no versículo 5). Enfim, foram de um lado, e nada. Foram do outro, e nada. Quando Jesus disse a eles “Jogue do outro lado”. Duvidaram, mas obedeceram ao mestre. Qual não foi a surpresa ao sentir as fisgadas na rede, a ponto de rompê-la. Qualquer pescador que se preze, saberia que a pesca é melhor feita à noite, e em águas rasas. Mas Jesus fez totalmente o contrário. Pediu para jogar nas águas fundas do outro lado do barco. Simão Pedro confiou. Mas, nesse sentido, a palavra confiar, nos leva a ver um confiança total. E não uma confiança dando apenas parte de si. Ele depositou toda a sua confiança no Mestre.
Quantas vezes, nos falta ser como Simão Pedro. Não confiamos Nele acabamos dando apenas parte de nós em algo para a obra Dele. Não é isso que Ele quer. Ele nos quer por inteiro! Quer que dediquemos nossa vida, nossas obras, tudo a Ele e à sua obra. Existem sim pessoas que estão engajadas na obra do Reino, entretanto, não estão fazendo para Deus. Estão fazendo para se mostra ao líder, seja ele líder do ministério, ou o pastor da igreja. Lembre-se, meu amado, a melhor pessoa que você pode confiar a sua vida, é Cristo. A Bíblia diz para confiarmos, termos fé em Deus de todo o nosso coração e não da “metade” do nosso coração. Como eu já disse, confiar em Deus é entregar-se completamente a Ele e crer na sua Palavra. Quer maior prova de confiança do que esta que Simão Pedro deu? Apesar de seus costumes de pescador, e saber o que deveria ou não fazer, ele confiou em Jesus e jogou a rede do outro lado. Parece uma coisa boba, mas isso é confiança, querido.
Após realizar o que Jesus mandou, as redes começaram a se romper de tantos peixes. Outros pescadores foram necessários para poder puxá-la. Diante disso, o que Simão Pedro fez? Diz o versículo 8: “Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus…”. Que coisa linda de se ler. Imagino como devia ser algo maravilhoso, alguém se prostrar aos pés do Mestre. Mais adiante no texto, Jesus disse para que ele e seus companheiros não temessem, pois daquele momento em diante, seriam pescadores de homens. E, o que fizeram? Eles poderiam ter dito “não” ou terem falado que não iriam abandonar a vida que tinham para seguir alguém que multidões se exprimiam para poder ouvir melhor Suas palavras (versículo 1). Mas não, eles não fizeram isso. Eles largaram tudo. Deixaram todo o seu passado para trás para começar uma nova vida. Está aí, mais uma prova de confiança.
Amado, quantas vezes temos falhado nessa parte. Por muitas vezes dizemos ao Senhor “Eis-me aqui, envia-me a mim”, mas lá no fundo dizemos “Mas, se possível não me mande pra tal lugar não. Me deixe aqui onde estou!”. Confesso que, eu mesmo tenho “sofrido” desse mal. Muitas vezes surge no meu coração a vontade de fazer discipulado na Jocum. E mais tarde fazer seminário. Mas, quando penso em largar tudo e todos, algo me prende e me faz pensar que não estou preparado para tal desafio. A entrega de nossa vida a Deus, muitas vezes significa fazer algo que pareça pouco razoável à nossa realidade. Deixar amigos, família, emprego, tudo para seguir ao Mestre.
Mas, mesmo que não entendamos o que Deus quer da nossa vida, podemos ter certeza que se dedicamos nossa vida a Ele, pela fé, Ele Se agrada, e irá trabalhar para nosso bem, irá nos abençoar e algumas dessas bênçãos serão concedidas aqui na terra. Outras, lá no céu. No texto base, Deus abençoou os pescadores pela fé e dedicação que tiveram, dando-os mais peixes do que precisavam. E com isso, creram, entregaram sua vida a Deus e largaram tudo para seguir a Jesus.
Para encerrar, eu gostaria de te fazer uma pergunta. Aqueles pescadores, do texto bíblico, entregaram completamente a vida a Jesus. Mas, e você? A quem, ou a que você tem se entregado hoje? À tristeza? Ao pecado nas suas mais variadas formas? Ao inimigo? Será que você teria coragem de se entregar totalmente a Jesus pela fé? Abandonar tudo para O seguir? Às vezes, nesse momento, você sentiu no seu coração o desejo de se entregar a Ele. Se o fizer, não se entregue pela metade ao nosso Senhor. Mas, sim, por inteiro, que é o que ele espera de você, meu amado.
Tenha consciência de que “quando você dá alguma coisa a Deus, ele lhe devolverá de uma maneira bem melhor – além disso, ele estará presente nela com toda sua graça e poder!”.
Bíblia de Estudo Plenitude, Dinâmica do Reino, pág. 1031).
Não faça apenas por um prazer momentâneo. Se entregue a Ele por toda a vida. Você será abençoado.
A APLICAÇÃO PRÁTICA DE ANDAR NA GRAÇA E NA VERDADE
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)
Leitura bíblica: 1 Co 12:4-6; Ef 4:1, 7
Ler com oração: Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria (Rm 12:6-8).
A APLICAÇÃO PRÁTICA DE ANDAR NA GRAÇA E NA VERDADE
Embora a graça seja Deus em Cristo como nosso desfrute, andar na graça não é simplesmente desfrutar o Senhor. Em Efésios 4:7 lemos: “E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo”, que está ligado a 1 Coríntios 12:4-6: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos”. Ligando esses trechos, vemos que, quanto mais usamos os dons, mais graça recebemos.
Um membro do corpo humano pouco exercitado não se desenvolve e recebe pouco sangue, mas, quando se exercita, a circulação aumenta. O desenvolvimento do membro depende da quantidade de sangue que passa por sua musculatura. Assim também, quanto mais usamos os dons espirituais, mais graça recebemos. Portanto andar na graça não é simplesmente dizer: “Oh! graças ao Senhor!” Antes, é exercitar os dons e receber a graça de modo que se tornem ministérios.
Num viver de igreja em que apenas frequentamos reuniões, sem exercitar os dons, embora membros do Corpo de Cristo, continuamos fracos, não desenvolvidos, “mirrados”, porque não recebemos tanta graça. O Senhor quer mudar essa situação.
Em nossa prática hoje, andar na graça não é apenas ficar em casa orando e lendo a Palavra. Embora seja crucial orar e ter comunhão com o Senhor, andar na graça significa também servir o Senhor, pregar o evangelho, apascentar os irmãos. Uma ferramenta para isso é o BooKafé, onde os santos têm a oportunidade de exercitar seu dom, e não só os que servem ali, mas todos. Além disso, aos domingos, podemos mudar o horário da reunião da mesa do Senhor para a noite e, de manhã, por cerca de duas horas, sair para contatar pessoas. Embora muitos possam rejeitar a Palavra, ainda há muitos filhos da paz que a aceitam.
De acordo com as nossas argumentações, sempre haverá desculpas, como: domingo de manhã não é bom, pois as pessoas dormem até mais tarde; domingo à tarde também não é bom, pois todos querem assistir ao futebol ou passear. Se mudarmos para o sábado, alguns dirão que de manhã muitos trabalham e à tarde vão ao supermercado, já que não têm tempo durante a semana para fazer as compras. Se propusermos sair no meio da semana, também haverá quem diga que não é bom porque todos estão trabalhando. Sempre haverá desculpas. Se dermos atenção à nossa disposição natural, nenhum dia ou horário será bom para pregar o evangelho! Então vamos simplesmente escolher um dia e um horário. O importante não é quando, e sim pregar o evangelho. Isso é andar na graça, é exercitar os dons. Louvado seja o Senhor!
Andar na verdade, por sua vez, não é meramente absorver as verdades bíblicas, ler muitos livros, conhecer a Bíblia de cor, e sim levar a Palavra que temos recebido a outros. A Palavra é a fé objetiva, ou seja, a economia neotestamentária de Deus. Quando levamos a Palavra, levamos a fé para as pessoas. Por isso temos várias unidades do BooKafé, isto é, book (livro) mais “a fé”. Os livros que estão no BooKafé têm por objetivo levar essa Palavra como fé às pessoas.
Ponto-chave: Rejeitar nossa disposição natural e exercitar os dons.
Pergunta: Que significa andar na graça e na verdade?
terça-feira, 21 de maio de 2013
CARACTERÍSTICAS DO APÓSTOLO JOÃO
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)
Leitura bíblica: Jo 1:4, 17; 1 Jo 1:14; 2:7; 4:8
Ler com oração: Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes (1 Jo 2:7).
CARACTERÍSTICAS DO APÓSTOLO JOÃO
Segundo a história da igreja, quando João saiu do exílio na ilha de Patmos, foi servir em Éfeso e ali conduziu os efésios a praticar a Palavra. Entre as características de João, a primeira é que ele não procurava se destacar, tomar a frente, mas sempre seguia os outros; e a segunda é que ele pôde aprender com a experiência dos outros. Por exemplo, João 21 relata fatos que nenhum outro evangelista citou. Embora o Senhor tenha falado com Pedro, João tomou isso para si também. Não necessariamente temos de sofrer certas coisas para aprender. Quando vemos um irmão sofrendo por causa da vida da alma, precisamos aprender a lição para sermos poupados de muitos sofrimentos.
A terceira característica de João é que, ao escrever as epístolas, não iniciou nada novo (1 Jo 2:7), mas reforçou o que o Senhor e os demais apóstolos já haviam falado. O Evangelho de João é uma explicação detalhada da Epístola aos Efésios. Por exemplo, no capítulo 14, temos o Deus Triúno revelado (cf. Ef 1). Em Efésios, Paulo fala de andar na graça e na verdade, andar no amor e na luz, e andar no espírito. Em João 1:14 lemos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. “Graça” e “verdade” não aparecem aqui por coincidência, pois Paulo já havia falado sobre isso. No versículo 17 João prossegue: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”. Andar na graça e na verdade é andar em Cristo, ou seja, está relacionado ao Filho.
Paulo ainda falou de andar no amor e andar na luz, e João os confirmou. Com respeito a andar no amor, João escreveu: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:8); e sobre andar na luz, afirmou: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1:5). Deus Pai é amor, e, quando o amor de Deus nos alcança em Jesus Cristo, é a graça. Da mesma forma, Deus Pai é a Luz, e, quando essa luz nos alcança em Jesus Cristo, é a verdade, a realidade. Andar no amor e luz é andar no Pai.
O último item mencionado por Paulo é andar no espírito, e João registrou em seu evangelho: “Deus é Espírito” (Jo 4:24). Se queremos adorar a Deus, precisamos estar no espírito. Além disso, ele revelou que, ao crer no Senhor Jesus, receberíamos o Espírito (7:38-39). Ele também deixou claro que, após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, o Espírito da realidade viria como o outro Consolador para estar para sempre conosco (14:16-17).
Por meio dos escritos de João, entendemos que andar na graça e na verdade (Filho), andar no amor e na luz (Pai), e andar no espírito (Espírito) é andar no Deus Triúno. Aqui está a correlação entre o Evangelho de João e a Epístola aos Efésios. Louvado seja o Senhor!
Ponto-chave: Seguir os outros, aprender com os outros e reforçar o que já foi falado.
Pergunta: Você tem aprendido lições de vida com as experiências dos outros?
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