SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 12: As sete igrejas (Ap 1:10-11)
Leitura bíblica: Hb 2:10, 17; 3:1; Ap 1:1-11
Ler com oração: Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão (Hb 4:14). Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus (8:1).
O SUMO SACERDOTE GLORIOSO
As visões que João relatou em Apocalipse dizem respeito à revelação de Jesus Cristo (Ap 1:1). Primeiramente, ele destaca que as cartas destinadas às sete igrejas da Ásia foram escritas com graça e paz da parte do Deus Triúno (Ap 1:4-5a), ou seja, do Pai (Aquele que é, que era e que há de vir), do Espírito (os sete Espíritos) e do Filho (Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra).
Ao exaltar a obra do Filho, João afirma: “Àquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (v. 5b-6). Por conta da redenção dos pecados e da regeneração que recebemos, podemos servir a Deus como sacerdotes (ou ministros, no Novo Testamento).
O Senhor Jesus, que é o nosso sumo sacerdote, foi visto pelo apóstolo João andando no meio dos sete candeeiros de ouro, vestido com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro (v. 13). Como Sumo Sacerdote, Ele está nos conduzindo a Deus Pai e nos aperfeiçoando para que também sirvamos a Deus como reis e sacerdotes (Hb 2:10, 17; 3:1). Essa é uma grande bênção!
Este Sumo Sacerdote visto por João não tinha uma expressão comum, mas santíssima e gloriosa, conforme descreve a seguinte passagem: “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (Ap 1:14-16).
João recebeu a revelação de Jesus Cristo. Ele O reconheceu como Aquele que estivera morto na cruz, mas que ressuscitou e foi glorificado. Na visão de João, o Senhor, em glória, estava expressando o Deus Todo-Poderoso (v. 8). Essa revelação fez João cair a Seus pés com temor, como se estivesse morto. Mas o Senhor o encorajou com as seguintes palavras: “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que são e as que hão de acontecer depois destas”(vs. 17c-19).
O próprio Senhor Jesus glorificado transmitiu a João a revelação das palavras que ele escreveu às sete igrejas. Ele foi incumbido de atestar a palavra de Deus aos outros servos de Deus, dando testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu (v. 2). Por ser achado em espírito, João ouviu por detrás de si uma grande voz, como de trombeta, dizendo: “O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas” (vs. 10-11).
Essas palavras também se destinam a nós, porque a vinda do Senhor se aproxima e “o tempo está próximo” (v. 3). Devemos ler, ouvir e guardar as palavras transmitidas às sete igrejas, a fim de nos preparar para a manifestação do Senhor em Seu reino. Se observarmos essas palavras em nosso viver, seremos bem-aventurados.
Ponto-chave: Ser conduzido e aperfeiçoado pelo Senhor.
Pergunta: Qual a origem das palavras que João escreveu às sete igrejas da Ásia?
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