terça-feira, 28 de abril de 2015

UM TESTEMUNHO DE VIDA

Justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 5:1).

UM TESTEMUNHO DE VIDA

“Se antes de minha vida criminosa tivesse compreendido as palavras do Senhor Jesus: ‘Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim’ (João 14:6), evitaria muito sofrimento, tanto para mim quanto para minhas vítimas.
“Aos 20 anos comecei a beber muito. Caí em depressão, e foi um passo para as drogas. Me tornei viciado. Com as drogas pensava que ficaria mais consciente da realidade, porém, ao invés disso, fiquei ainda mais confuso. Aos 28 anos tive de responder na Justiça por venda de drogas, roubo a banco e sequestro.
“Na prisão preventiva, surtei. Enlouqueci e depois de muitas deliberações sobre meu estado mental, fui condenado a 16 anos de cárcere.
“Devido ao meu estado e à sentença, uma profunda angústia tomou conta de mim. Graças às reuniões cristãos que ocorriam aos domingos na prisão, à assistência aos grupos de estudo bíblico, e à ajuda de outros detentos, a mensagem do Senhor Jesus Cristo me alcançou. Depois de cinco anos pude firmar minha fé nEle. compreendi que Deus é amor e que o Senhor Jesus expiou meus pecados na cruz. O que pode libertar mais um ser humano que a segurança de que o Senhor Jesus morreu por nós? Que maravilha! Finalmente minha depressão foi substituída pela esperança e pela felicidade.”

segunda-feira, 27 de abril de 2015

.ENGANADORAMENTE GENTIS

Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor
(Jeremias 22:29)

.ENGANADORAMENTE GENTIS

Em setembro de 2003, muitos chefes de governo representando seus países se encontraram na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Com extrema cortesia, o presidente da reunião anunciava e recepcionava os palestrantes. E a audiência os aplaudia.
Os discursos versavam sobre problemas recorrentes: armas de destruição em massa, terrorismo, conflitos regionais, epidemias, aquecimento global e pobreza nos países em desenvolvimento. A maioria dos oradores lamentaram que os fatos estavam muito atrás das promessas e dos tratados assinados.
o presidente do pequeno Estado de Andorra acabou sua preleção com este comentário: “Vamos tirar algo útil desses longos debates e discursos, que aplaudimos com cortesia diplomática, mesmo sem sequer ouvi-los. Há muito em jogo para nós”. Como ele estava certo!
Não apenas o futuro do mundo está em jogo, mas o futuro eterno de cada indivíduo. Entre Deus e nós há o abismo do pecado. E ele mostra o caminho da salvação em sua Palavra, a Bíblia.
Muitos são polidos e parecem até se interessar quando o plano da salvação lhes é exposto. Alguns até aplaudem o Senhor Jesus Cristo. Mas não se importam nem um pouco com a verdade que ouvem nem com o Deus que lhes fala! E nem imaginam o que estão arriscando.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O QUE NOSSO DEUS SALVADOR FEZ

Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus
(1 Pedro 3:18).

O QUE NOSSO DEUS SALVADOR FEZ

O Senhor Jesus Cristo, tendo se tornado Homem, rendeu Sua vontade por completo e só fez o que agradava ao Pai. Da manjedoura à cruz, Ele foi impelido pela vontade e glória de Deus. o Senhor Jesus foi o único homem perfeito e imaculado que pisou neste mundo contaminado pelo pecado. Era o Justo que morreu por nós, injustos, para nos levar a Deus.
Por nossa causa Cristo deixou o glorioso céu para vir a este mundo escuro e corrompido. Ele penetrou nas apavorantes profundezas da morte e da sepultura. Mergulhou em águas profundas, entrou no “lago horrível” e no “charco de lodo” (Salmo 40:2). E envolto por tais coisas, teve que experimentar o desamparo de Deus, o que era pior que tudo o que os homens, os demônios e o inferno pudessem fazer.
Tudo isso Cristo fez pelos pecadores, mas como pensamos tão pouco nisso! Somos assustadoramente insensíveis e indiferentes! Estamos contentes com a salvação que resultou de Sua cruz, agonia e dor, e sofrimentos além da compreensão. Ao mesmo tempo, permanecemos frios e endurecidos para Ele. A dureza de nosso coração diante do insondável mistério da cruz de Cristo é a mais clara prova de nossa depravação que os nossos próprios pecados!
Lembrar do que o Deus Salvador fez por nós tem de nos conduzir a nos humilharmos no pó perante Ele. Medite, medite em Seu amor, graça e misericórdia. Medite nisso até que sua alma seja tomada por essas verdades!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

TODA A MINHA HISTÓRIA NA PAREDE

O Senhor… também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações.
Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar

(1 Coríntios 4:5; Hebreus 4:13).

TODA A MINHA HISTÓRIA NA PAREDE

Certa noite o evangelista César Malan pregara sobre a impressionante cena do banquete de Belsazar (Daniel 5:1-28).
Ao apontar a parede do recinto com o dedo, o pregador exclamou: “Se neste instante uma mão misteriosa escrevesse nessa parede a história da minha vida e da sua também, se ela revelasse nossos atos e pensamentos secretos, quantos se atreveriam a olhar? Isso aconteceu há 25 séculos. Em poucas palavras, mas sem apelação, a condenação do rei foi escrita na parede da sala de banquete sob os olhos estarrecidos de todos os presentes”.
Falando para os que pretendiam ganhar a salvação por seus próprios méritos, César Malan prosseguiu: “Sejam honestos consigo mesmos. Vejam em seu passado. O que existe nele? O que você acha que tem ali que pode sinceramente oferecer a Deus? Nada!”
Por mais que sejamos bons em esconder das pessoas – e até de nós mesmos – os segredos de nosso coração, um dia tudo será revelado. Diante de Deus, do Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo, dos anjos, dos seres celestiais e de incontáveis testemunhas. Essa parece uma situação sem saída, mas Deus já providenciou tudo para não sermos condenados, “porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).

quarta-feira, 1 de abril de 2015

EM QUEM CONFIAR?

Não sejas sábio a teus próprios olhos.
Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
Guarda-me, ó Deus, porque em ti confio
(Provérbios 3:7; 1 Coríntios 10:12; Salmo 16:1).

EM QUEM CONFIAR?

A Bíblia nos convida a admirar a “paciência” de Jó (Tiago 5:11). Porém este homem “íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal” (Jó 1:1), mantinha em seu íntimo uma secreta satisfação sobre si mesmo. As provas, a miséria, a doença e as injustas insinuações de seus próprios amigos lhe sobrevieram. Por fim, Jó perdeu a paciência. Exasperado, proclamou suas boas obras e a perfeição de sua conduta. Então Deus se revelou a ele, primeiro por meio de um mensageiro fiel, Eliú, e depois pessoalmente. Nesse contato com Deus, Jó aprendeu não apenas a conhecer melhor a Deus, mas a conhecer seu próprio coração (42:4-5). Ele descobriu que todo bem vem do Senhor (Jó 38:4-41). Assim ele passou da confiança em si mesmo à total confiança em Deus.
A história de Davi e Golias (1 Samuel 17) nos ensina coisas profundas acerca disso. O gigante, muito seguro de sua força, desafiava a todos a competir com ele. O jovem Davi, muito seguro de sua fraqueza, confiava humildemente em Deus. E mesmo com a funda na mão, não colocava sua confiança nela, pois disse a Golias: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos” (v. 45).
A confiança em si mesmo pode nos tornar campeões orgulhosos, mas a confiança em Deus nos torna mais que vencedores.

domingo, 29 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 16:8-28)

Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão
(Jeremias 51:39).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 16:8-28)

O filho de Baasa reina sobre Israel por dois anos. Seu único ato registrado foi: “Achava-se Elá em Tirza, bebendo e embriagando-se” (v. 9). Esse rei era controlado por uma só paixão, a escravidão ao álcool, assim como milhões de infelizes hoje. O ser humano acredita ser capaz de controlar seus semelhantes, quando não é nem mesmo capaz de dominar as paixões de seu próprio coração. O livro de Provérbios contém as palavras de um jovem rei chamado Lemuel. Ele relembra o que sua mãe lhe ensinou: “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho” (Provérbios 31:4; 23:20, 31-32; Efésios 5:18). Em um instante, sem se dar conta, ele passa da embriaguez para a morte. Da mesma maneira, as pessoas deste mundo procuram esquecer os problemas nos prazeres do pecado, e então, sem estar preparadas, se acham mergulhadas na perdição eterna.
Sete dias bastaram para Zinri, o assassino de Ela, mostrar que caminhava pelo caminho de Jeroboão! Seu fim não foi menos terrível; ele cometeu suicídio! Onri toma o poder, constrói Samaria, porém age pior que seus predecessores. Que densas trevas caem sobre o reinado de Israel!

sexta-feira, 27 de março de 2015

AGORA E DEPOIS

E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno
(Apocalipse 1:17-18).

AGORA E DEPOIS

Cada um de nós tem de conhecer o Senhor Jesus, pois iremos comparecer mais cedo ou mais tarde diante dEle. Nada pode impedir isso. A expectativa ardente do cristão é ver o seu Salvador face a face e ser como ele. Os que ainda não nasceram de novo, ou seja, os incrédulos, irão vê-Lo também, mas com um sentimento bem diferente: pavor. Certo homem ímpio declarou: “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto” (Números 24:17).

Muitas pessoas agora ignoram deliberadamente o nome do Salvador; não têm o menor interesse em saber acerca de Seu maravilhoso evangelho; depois, haverá um dia em que “ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2:10-11). Este é um decreto de Deus, e tem de ser cumprido. “o conselho do Senhor permanece para sempre” (Salmo 33:11).

Portanto, não há possibilidade de escapar de estar diante do Senhor Jesus. Isso é muitíssimo sério e torna o evangelho um assunto prioritário para todos nós. As Escrituras afirmam que todo o joelho, toda a língua, cada um de nós dará contas de si mesmo no dia do juízo! “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá” (Apocalipse 1:7), demonstrando claramente que cada pessoa que já nasceu O verá. Agora ele graciosamente perdoa e salva; depois ele executará Sua justiça imparcialmente, condenando e punindo os que O desprezaram.

Que estupidez rejeitar tão grande salvação!

sábado, 21 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 19:14-24)

Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te por mim, ó Deus; tu és o meu auxílio e o meu libertador; SENHOR, não te detenhas!
(Salmo 70:5).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 19:14-24)

Sofrer em silêncio, não responder nada, essas são atitudes próprias de quem crê, diante da provocação do mundo ou de suas mais atrativas seduções. Mas, quando está diante de Deus, acha palavras para falar. Ezequias agiu assim. O rei estendeu a carta do inimigo diante dos olhos do Senhor e disse a Deus algo semelhante a: “Essa questão é Tua; eu deixarei que Tu lides com isso”, pois os assírios blasfemaram contra o próprio Deus, cuja glória foi desafiada (v. 19).

Ezequias completa sua surpreendente preparação militar com a mais eficaz das táticas: ele recua silenciosamente, mantendo-se fora da vista e deixando o inimigo enfrentar o Senhor, que é incomparavelmente mais forte! Em nossas dificuldades, grandes ou pequenas, temos de em primeiro lugar nos conscientizar que somos muito fracos para vencer qualquer obstáculo. Apresentemos a questão ao Senhor em oração. Por fim, esperemos em paz pelo livramento que vem do alto. Então a provação não estará mais entre nós e, ao contrário, o Senhor será como um escudo protetor entre nós, Seus redimidos, e a provação (Salmo 38:14-15).

quinta-feira, 19 de março de 2015

ESPERANDO O QUÊ?

O bom desejo do meu coração e a oração a Deus… é para sua salvação
(Romanos 10:1).

ESPERANDO O QUÊ?

A Palavra de Deus ordena que cada indivíduo se reconcilie com Deus (2 Coríntios 5:20). Por que você não se rendeu ao Senhor Jesus ainda? o que você está esperando?

Você pretende esperar até sua velhice? Você pretende esperar até que experimente todos os prazeres deste mundo e se canse deles? Isso é zombar de Deus!

Você precisa de mais tempo antes de se render? Não conte com isso. Cada ano de sua vida parece mais curto em relação ao anterior. Você sempre terá mais responsabilidades e menos energia para realizar tudo o que tem de ser feito.

Você está esperando para melhorar sua conduta? Você vai esperar em vão, porque o seu coração é incorrigível. Ele é corrupto, e os seus pecados só aumentarão dia a dia.

Você está esperando até que seus amigos também se convertam? Conversão e salvação é uma questão pessoal. Cada um tem de decidir por si mesmo, porque no juízo também terá de responder por si mesmo.

Você está esperando que a maioria se converta? Vã esperança. A Bíblia diz que a porta é estreita – embora larga o suficiente para caber o maior pecador – e o caminho que conduz à vida também é estreito, e poucos passam por ele.

Não hesite mais. O dia da graça logo chegará ao fim. E quando você tiver de prestar contas a Deus, todas as suas desculpas cairão por terra.

“Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 3:7-8).

quarta-feira, 18 de março de 2015

COLOCAR EM CIRCULAÇÃO

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver
(1 Pedro 1:15).

COLOCAR EM CIRCULAÇÃO

Durante o protetorado de Cromwell, faltou prata para o governo inglês cunhar moedas. O “Protetor” enviou seus homens para que investigassem os edifícios de Londres, em especial a catedral. Eles voltaram decepcionados e apresentaram seu relatório: - A única prata que encontramos é aquela com a qual as estátuas dos santos são feitas. “Perfeito!” - respondeu Cromwell – “Vamos fundir os santos e colocá-los em circulação”.
Esse fato histórico nos faz pensar no que tem de ser o cristianismo autêntico. A Bíblia chama de santos todos os que colocaram sua confiança no Senhor Jesus e em Sua obra redentora. Todos os crentes levam este titulo e não deveriam se contentar em pensar nele somente aos domingos, ou quando se reúnem nos templos. O Senhor planejou que os santos circulem na grande corrente da humanidade, onde convivam com aqueles que ainda não crêem nEle. Deus necessita de santos às segundas-feiras, às terças e no resto da semana, santos nas universidades, nas empresas, nas oficinas, em lares cheios de crianças e até em leitos de hospitais.
Não esqueçamos também de que uma moeda leva a marca de quem a emitiu. Aceitar ser “fundido” é a condição para ser colocado em circulação. Neste processo certamente perderemos a bela imagem que desejamos projetar sobre nós mesmos, mas é assim que teremos o incrível privilégio de refletir a imagem de nosso Senhor.

terça-feira, 17 de março de 2015

A PARÁBOLA DO SAMARITANO

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; e, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele
(Lucas 10:33-34).

A PARÁBOLA DO SAMARITANO

Ferido, espancado, e quase morto por ladrões, este homem é uma figura perfeita de cada um de nós em nossa condição natural. O poder de Satanás tem nos destruído mais do que possamos imaginar, e qualquer tipo de auto-ajuda é tão eficaz quanto foi para aquela vítima. Ele precisava desesperadamente de socorro, e nós também! O sacerdote, detentor da sabedoria religiosa, passou por ele incólume, afinal que tipo de ritual religioso serviria para um ‘pecador’ como aquele? O levita nada fez; ele deveria ser um servo, um obreiro, mas não serviu justamente quem mais precisava.

Mas um samaritano – povo desprezado pelos judeus e considerado inferior – se aproximou do homem e foi movido de compaixão. Isso ilustra de maneira belíssima a misericórdia do Senhor Jesus, embora ele mesmo não fosse samaritano. No entanto, ele sempre foi considerado inferior por Seu povo, os judeus, que O chamaram assim por desprezo (João 8:48).

Tratando das feridas do homem, o samaritano derramou azeite e vinho nelas. Cristo é o único qualificado a tratar das feridas do pecado em nós. O azeite fala sobre o Espírito Santo nos dado por pura graça; o vinho, do sangue de Cristo que nos limpa do pecado e traz júbilo onde só havia miséria, pois vinho é um símbolo de alegria. Colocar o homem em sua própria cavalgadura indica o fato de Cristo ser nosso Substituto, colocando-Se em nosso lugar. A estalagem para a qual o homem foi levado é um tipo da Igreja, a habitação do Deus vivo nesta Terra. O dono da estalagem é uma figura do Espírito Santo que preside a Igreja, e o Senhor nos entregou aos cuidados dEle, como havia prometido, até que viesse outra vez.

Preciosa, maravilhosa provisão da graça!

segunda-feira, 16 de março de 2015

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE JESUS? (leia João 3:1-18)

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus
(João 3:18).


O QUE VOCÊ PENSA SOBRE JESUS? (leia João 3:1-18)


Quantos homens e mulheres ilustres que morreram, mesmo séculos atrás, mas cuja influência ainda continua forte hoje em dia! E quantos procuraram ser famosos e importantes, porém não exercem qualquer diferença na vida de ninguém. Isso não pode ser dito do Senhor Jesus Cristo. De acordo com os versículos acima, a atitude em relação ao Senhor Jesus Cristo é uma questão de vida ou morte, ou, para ser mais exato, da vida eterna ou da morte eterna.

Quando Nicodemos, um líder religioso com um grande conhecimento da lei de Deus, se encontrou com o Senhor Jesus, ele estava curioso e fascinado com sua Pessoa. Ele tinha um pressentimento que havia uma conexão especial entre o Senhor Jesus e Deus. Mas, para Nicodemos, o Senhor Jesus era somente um rabi; ele não tinha a menor ideia de com quem estava conversando. Perceba como o Senhor Jesus se revelou a Nicodemos: como Aquele que veio de cima, como o unigênito Filho de Deus. Além disso, o Senhor Jesus afirmou que a fé nele é a chave para o verdadeiro conhecimento de Deus e para receber a avida eterna.

No ápice da conversa, o Senhor Jesus falou sobre a mensagem do amor de Deus demonstrada na entrega de seu Filho, que seria crucificado e ressuscitaria no terceiro dia. Ele também lhe mostrou como responder a tal necessidade, o que também se aplica a nós: “É necessário nascer de novo”.

Não basta ter respeito, ou reverência pela Pessoa do Senhor Jesus ou por seus ensinos. Temos de crer que ele é o Filho de Deus, o Salvador do mundo, e nosso Salvador.

domingo, 15 de março de 2015

A ÚLTIMA AÇÃO DO SENHOR JESUS NESTE MUNDO

Tendo-os levado até as proximidades de Betânia, Jesus levantou as mãos e os abençoou
(Lucas 24:50).


A ÚLTIMA AÇÃO DO SENHOR JESUS NESTE MUNDO


Este foi o último ato do Senhor Jesus Cristo neste mundo. Que animador é perceber Seu maravilhoso amor e cuidado para com os Seus! ele os lembrou que já havia falado sobre coisas que eles não podiam entender naquele tempo (v. 44), coisas que em breve se cumpririam (algumas que já foram plenamente cumpridas hoje). E depois fez algo maravilhoso: “Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras” (v. 45). Isso é um privilégio que concedeu a todos os que creem nele. Será que temos a dimensão do grande dom que é ter a “mente de Cristo”, para entender “as coisas que… Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:16 e 9)?

Após isso, o Senhor Jesus explicou a necessidade de Seus sofrimentos, Sua morte e de Sua ressurreição. Como o homem pecador poderia ser salvo de seu estado de perdição irremediável? O Senhor também acrescentou que também era necessário “em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (v. 47). Como isso seria realizado se logo após ele iria subir aos céus e tomar Seu lugar à destra do Pai? Por meio de Seus discípulos, as testemunhas de tudo o que havia acontecido. Ele os instruiu a ficarem em Jerusalém até que recebessem o Espírito Santo. À medida que subia, eles O adoraram, e depois voltaram para Jerusalém com grande júbilo. Seu prazer está em nossa adoração, no desfrutar de Suas bênçãos e no cumprimento de nosso chamado. Estes são os elementos de uma verdadeira vida cristã.

sexta-feira, 13 de março de 2015

QUEM SÃO OS COMPETENTES?

Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos


(Mateus 11:25).



QUEM SÃO OS COMPETENTES?


Para interpretar a Bíblia não confie em pessoas supostamente “competentes”.
De acordo com um pensamento bastante comum hoje em dia, é preciso a intermediação de um “especialista” para se entender a Palavra de Deus. Esses “entendidos” podem ser pastores, padres, teólogos, sacerdotes, etc. Muitos confiam neles como confiam nos médicos em assuntos relativos à saúde. Mas o próprio Senhor Jesus declarou: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). É o Espírito Santo que nos ensina, pois “o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade” (João 16:13).
Outra ideia equivocada é afirmar que compreendemos a Bíblia através do nosso intelecto. Mas os pensamentos de Deus estão tão acima dos nossos que o mais brilhante dos cérebros é absolutamente incompetente para entendê-los (Isaías 55:9). Deus nos deu Sua Palavra para que creiamos nela, “porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria” (1 Coríntios 1:19-21).
E as passagens difíceis? Peça ao Senhor que lhe ajude. Ele não deixará de ajudá-lo, quer seja por intermédio de Seu Espírito, ou de um crente mais experiente ou até de um livro. Mas é preciso crer antes de tudo.
Mergulhe no que a Bíblia expressa sobre a mente e o coração de Deus, pedindo ao Senhor que Se revele pessoalmente a você. E a única “competência” para isso é a fé.

quinta-feira, 12 de março de 2015

O PECADO PESA?

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei

(Romanos 5:8; Mateus 11:28).


O PECADO PESA?

Um pregador convidou seus ouvintes a virem ao Senhor Jesus para serem aliviados do peso dos seus pecados.
“o peso dos pecados?”, exclamou um jovem. “Eu não consigo sentir isso. Eu não sinto nenhuma culpa.”
“Diga- me”, respondeu o evangelista, “se alguém colocasse cem quilos sobre o peito de um homem morto, ele sentiria?”
“É claro que não; ele está morto.”
“Da mesma maneira, qualquer pessoa que não tem o senso de sua culpa diante de Deus está espiritualmente morto”.
Querido leitor, se não sente o peso de seus pecados, você tem razões para se preocupar: você está espiritualmente morto!
Imagine um paciente seriamente doente, a quem foi dado morfina para diminuir a dor. Anestesiado, ele afirma que está bem, e pede para ir embora do hospital. O médico olha desconsolado, porque sabe que o paciente está em estado terminal e, quando o efeito da anestesia acabar, as dores serão atrozes. Isso ilustra o estado espiritual das pessoas. Todos nascemos com uma doença devastadora e fatal: o pecado. Porém, o engano do pecado nos endurece e nos faz crer que não há nada errado (Hebreus 3:13). Que situação perigosa! Acorde antes que seja tarde. Volte-se para o Senhor Jesus hoje! Não permita que o engano do pecado, que age como uma poderosa anestesia, o leve à morte eterna. Renda-se ao Senhor Jesus agora mesmo, sem demora.

quarta-feira, 11 de março de 2015

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

Jesus nosso Senhor… por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo

(Romanos 4:24-25; 5:1).


SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

No que se refere à restauração do relacionamento do homem com Deus, será que o sacrifício de Cristo foi suficiente ou não?

Se sim, por que tantos cristãos sentem medo e insegurança quanto à salvação? Todos os que têm dúvidas se foram plenamente perdoados precisam conhecer a perfeição do sacrifício expiatório do Senhor Jesus. Seus sentimentos e impressões os envolvem tanto a ponto de não conseguirem entender as promessas de Deus. Eles leem a bíblia vez após vez, mas não percebem a profundidade dela, pois olham para si mesmo ao invés de olharem para Cristo. Essa é a razão pela qual não desfrutam paz de espírito. Somente o Senhor Jesus Cristo pode nos dar o descanso verdadeiro, jamais a sinceridade de nosso arrependimento ou a força de nossa fé.

Deus tem uma memória infinitamente melhor que a nossa. Se a obra de Cristo foi efetiva apenas para os pecados que podemos lembrar, devemos ser condenados mil vezes por dia. Mas a propiciação ocorreu de maneira absoluta, tanto pelos pecados cometidos na ignorância quanto pelos que nos lembramos e nos envergonhamos.

Enquanto o cristão carregar um sentimento perene de culpa em sua consciência não vai conseguir ser feliz e livre na adoração. A verdadeira adoração que sobe ao Pai vem de um coração cheio de confiança e liberdade. Da mesma forma, nosso testemunho e serviço entre os homens só é efetivo se tivermos um profundo sentimento de paz que o Senhor Jesus nos concede.

terça-feira, 10 de março de 2015

BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou.
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima

(Lucas 24:4-6; Colossenses 3:1).


BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

Se eu busco as coisas do alto, meus atos revelarão o que eu busco; eles terão um caráter celestial, porque têm de necessariamente seguir a inclinação do meu coração. E não apenas isso. Se estou buscando as coisas de cima, não há como perseguir as coisas deste mundo; as coisas de onde Cristo está são totalmente opostas às coisas onde Cristo esteve e foi rejeitado. E quanto mais minhas atitudes refletirem e confirmarem minha busca, mais ela será ardente e profunda. E não estarei apenas buscando, mas também pensando nas coisas celestiais, e não nas desta terra.

Estamos peregrinando no mesmo lugar onde ele não está mais. E como podemos saber o que O agrada, a não ser que estejamos em íntimo contato com o lugar onde o Senhor está? Obviamente não podemos andar em pleno acordo com o Senhor Jesus, que está no céu, se não buscarmos as coisas do alto, onde ele está assentado à destra do Pai.

Quando tomamos essa decisão, nossos olhos se voltam automaticamente das coisas do mundo, e nos encontramos em comunhão com o Senhor no lugar onde ele está. O anseio do coração está ligado ao cenário onde somos abençoados com todas as bênçãos espirituais. Se assim não for, iremos cair novamente nas coisas sobre as quais ele triunfou pela ressurreição. O próprio fato de vivermos onde ele não está torna imprescindível que estejamos ocupados com ele onde ele está.

segunda-feira, 9 de março de 2015

SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

(Mateus 27:45-46).



SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

Os evangelhos não nos dizem como o Senhor Jesus sentiu os tormentos que os homens ousaram lhe infligir. Porém, o Antigo Testamento o faz de maneira notável. Ele foi crucificado por volta das 9 horas da manhã, tendo de suportar os escárnios e o desprezo dos líderes religiosos e do populacho. Do meio-dia até às 3 da tarde, Deus trouxe densas trevas sobre todo o mundo. Durante estas horas o Senhor Jesus sofreu mais do que a compreensão humana é capaz de alcançar. E não foi somente por causa da crueldade dos homens, mas sim pela assombrosa ira de Deus contra o pecado. Ele que não conhecia o pecado foi feito pecado por nós.
Poderíamos pensar que, como Deus é Deus, Ele diminuiria os sofrimentos, para que Cristo não os sentisse assim como nós os sentiríamos? Com certeza não! Exatamente pelo fato dEle ser Deus, sendo o pecado algo completamente alheio a Ele, é que o Senhor Jesus tinha que sentir o peso do pecado mais profundamente que qualquer um nós o pudesse. O Seu clamor — “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” — certamente há de penetrar profundamente o coração de cada verdadeiro crente. Ele não conhecia a resposta? Claro, que sim, mas esse Seu brado nos leva à profunda adoração.
Davi usou da mesma linguagem no Salmo 22:1, quando ele se sentiu desamparado por Deus, mas não lhe dizia perfeitamente respeito. O versículo 3 dá a resposta: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel”. Ainda que o amor de Deus entregou o Seu Filho para que morresse por nossos pecados, a Sua santidade não podia fazer compromisso algum. Agradecemos infinitamente a Deus que o Seu amor e Sua santidade se uniram perfeitamente naquela preciosa obra de redenção eterna.

domingo, 8 de março de 2015

A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR

Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel
(Salmo 22:3).



A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR


O Espírito Santo levou o salmista a escrever as palavras acima, tão intimamente conectadas ao Senhor Jesus Cristo. Aqui vemos Sua santidade revelada mais gloriosamente por ter sido testada ao extremo. Embora Deus não tenha reagido ao clamor do Senhor Jesus durante as três horas de trevas, por estar suportando como nosso Substituto a sentença devida ao pecado, o Senhor Jesus reconheceu a perfeita santidade de Deus, mediante a qual era impossível para Deus amenizar Seu julgamento sobre o pecado, mesmo sendo Seu amado Unigênito quem iria suportar o rigor de Sua ira.

Se Deus teve de abandoná-Lo ou se o Senhor Jesus, em Sua condição humana, se sentiu abandonado por Deus, ele jamais duvidou da perfeição de Deus ao lidar Consigo.

Nada podia demostrar mais claramente a perfeição do próprio Cristo ao se colocar no lugar do Homem obediente e submisso, que tinha toda a autoridade para declarar: “Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença” (Salmo 16:2).

Jamais esqueçamos dos imensuráveis sofrimentos que nossos pecados causaram ao Senhor na cruz! Que perfeita submissão ele demonstrou ali! Glorificar a Deus era Seu maior desejo e Seu único objetivo. Se Deus deveria habitar nos louvores de Israel, se temos de louvá-Lo para sempre, então primeiro um fundamento teria de ser colocado, e este fundamento eram Seus amargos sofrimentos e Sua morte.

Que base maravilhosa para que o Senhor habite em nossos louvores!

sábado, 7 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)

Calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra
(2 Reis 18:37).


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)


O grande copeiro continua seu discurso falando sobre ameaças, ridicularização e mentiras. Ele falsamente disse ter recebido uma ordem do Senhor para ir contra Judá e destruí-lo (v. 25). Por um momento tenta usar a sedução. Falando a língua do povo (Satanás conhece-a muito bem), ele pinta um encantador quadro das riquezas da Assíria, para onde lhes propõe que sejam transportados trigo, pão, azeite, vinhas etc. Em resumo, ele lhes assegura que a terra seria como a deles (v. 32). De fato, se compararmos os recursos da Assíria com os de Canaã (Deuteronômio 8:7-8), aparentemente há pouca diferença. Porém, há uma diferença vital: a terra do inimigo não é como a terra do Senhor, “terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas”. Uma terra como a nossa? Certamente não! Jesus não dá como o mundo dá (João 14:27). Se não for capaz de induzir o crente a aceitar seus ilusórios recursos, o Inimigo procurará desviá-lo do Supremo Recurso: seu poderoso Deus (vv. 33-35). Que resposta o cristão deve dar? Nenhuma! Nem sequer uma única palavra (v. 36)! Não temos de discutir com o Diabo!

sexta-feira, 6 de março de 2015

CONVERSÃO

Porque eles mesmos anunciam… como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho… a saber, Jesus, que nos livra da ira futura
(1 Tessalonicenses 1:9-10).


CONVERSÃO

O que você entende com a palavra “conversão”? Tais versículos da Bíblia nos mostram o que é. Em primeiro lugar, conversão é um fato com consequências visíveis. As pessoas em questão aqui viveram há quase dois mil anos na cidade de Tessalônica, Grécia. Quando se converteram, a vida deles mudou de tal maneira que todo o distrito ficou sabendo. Eles tinham abandonado a idolatria.

“Voltar-se para” é o que significa conversão. Os gregos daquela época idolatravam muitos deuses. Hoje as pessoas do mundo moderno também tem uma miríade de deuses: dinheiro, poder, fama, reconhecimento, o próprio eu… enfim, a lista é imensa.

Porém, a conversão não pode estar limitada só a voltar-se, tomar o caminho oposto. A conversão tem de ser voltar-se para Deus, que Se revelou no Senhor Jesus Cristo. Ele é o “Deus vivo e verdadeiro”, um completo contraste com os falsos, inúteis e mortos deuses do mundo.

Por fim, a conversão é a mudança de direção com um destino oposto ao que vínhamos andando, por causa de uma transformação de mentalidade (Romanos 12:2). A vida tem um novo sentido e um novo propósito: “servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho”. O passado de um convertido foi perdoado; o presente é para servir a Deus que o amou; e o futuro é uma expectativa gloriosa: conhecer face a face Jesus Cristo, o Filho de Deus que voltará!

quinta-feira, 5 de março de 2015

APROVEITE A PROXIMIDADE

E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Senhor Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim
(Lucas 18:35 e 38).


APROVEITE A PROXIMIDADE

O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém. Poucos dias depois ele seria acusado, condenado e crucificado lá. No caminho ele passou por Jericó e encontrou esse mendigo.

Esse homem cego sentia sua necessidade todos os dias. Ele era completamente dependente da caridade dos outros. Havia uma multidão reunida ali. Era a chance de ganhar mais esmolas! Mas quando ouviu que Jesus de Nazaré estava lá também, ele não mais pensou em dinheiro. Sendo cego e restrito à sua cidade natal, ele não sabia muita coisa acerca do Senhor. Mas já tinha ouvido que o Senhor Jesus curava todos os doentes (Lucas 4:14 e 5:15), e ficou bem claro para ele que se houvesse alguém que poderia curá-lo era o Filho de Davi. Esse encontro era a última oportunidade para aquele cego.

o Senhor teve misericórdia do cego mendigo. “E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou” (Lucas 18:42). E depois de ser curado seguiu o Senhor, glorificando a Deus.

Quando alguém que está sobrecarregado de problemas deseja clamar por Cristo, sempre haverá resistência dos que o cercam. No caso do cego, ele foi ameaçado. Mas isso não o intimidou. Uma decisão por Cristo não pode ser adiada indefinidamente. Aproveite enquanto ele está perto! Depois que ele passar, a cura nunca irá acontecer.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O INIMAGINÁVEL

Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas… Se creres, verás a glória de Deus
(João 11:3 e 40).


O INIMAGINÁVEL

Betânia, uma pequena mas importante vila que ainda existe, está situada próxima a Jerusalém. Uma família de amigos do Senhor Jesus vivia ali: os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Havia harmonia e amor entre eles. E quando ouviu que Lázaro estava doente, o Senhor Jesus não deu ordem alguma; afinal ele é o Senhor. E elas descansaram em seu amor.

O Senhor Jesus sabia o resultado da doença de Lázaro e a que isso levaria: não à morte, mas à gloria de Deus (v. 4). Da mesma forma, o propósito dos sofrimentos pelos quais o cristão tem de passar não é para destruí-lo; ao contrário, é para seu bem a longo prazo. É isso que aprendemos com as histórias bíblicas.

Depois de receber a notícia da doença de seu amigo, o Senhor Jesus ainda permaneceu onde estava por mais dois dias. Esse tempo foi bastante difícil para Marta e Maria. Será que duvidaram do amor do Mestre? A bíblia não nos diz isso, mas enfatiza o quanto o Senhor Jesus as amava. E queria que elas e todos os que as cercavam testemunhassem uma inimaginável manifestação do poder de Deus.

Querido leitor, leve todos os seus problemas, grandes ou pequenos ao Senhor Jesus. Pela fé podemos esperar e obter uma resposta acima de todas as nossas expectativas!
(Ext. do livro Boa semente)

terça-feira, 3 de março de 2015

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado
(Lucas 18:13-14).


UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O Senhor Jesus contou uma parábola sobre um fariseu e um publicano (coletor de impostos) que foram ao templo para orar. Mas como as orações deles são diferentes! O fariseu não pediu nada, mas ficou se vangloriando diante de Deus que não era como os outros, ladrões, injustos e adúlteros, e muito menos como o publicano. Os publicanos eram especialmente desprezados pelos líderes religiosos judeus por serem responsáveis pela cobrança de impostos dos próprios judeus, que estavam escravizados por Roma. O fariseu se orgulhava de estar acima dos demais homens, de jejuar duas vezes por semana e de dar o dízimo de tudo o que possuía. Na verdade, ele estava dizendo a Deus que Deus era seu devedor! O fariseu estava tão cego e aprisionado no engano que não compreendia que Deus podia ver através do verniz de orgulho religioso.

O publicano, contudo, nada tinha a seu favor para apresentar diante de Deus. É óbvio que ele não estava tentando cobrar nada de Deus! Ao contrário, simplesmente encarou a verdade comum à toda humanidade, e percebeu que estava em enorme dívida com seu Criador. Não fez a menor insinuação de que merecia algo de bom. Ao invés disso, chamou a si mesmo de ‘pecador’, reconhecendo sua culpa pelos atos que cometera. Batendo no peito, orou: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”.

Qual foi a resposta de Deus? “Este desceu justificado para sua casa, e não aquele.” Perceba que o Senhor não disse “mais justificado que aquele”, pois não há vários graus de justificação. Somos justificados ou condenados. O publicano foi justificado plenamente; o fariseu não. O fator determinante foi a atitude de coração de cada um. E assim será conosco, querido leitor.
 (Ext.do livro Boa semente)

segunda-feira, 2 de março de 2015

“O QUE ME RESTA FAZER?”

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado
(João 19:30).

“O QUE ME RESTA FAZER?”

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus.

A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista.

Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: “Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas”. Conforme lia, chegou na expressão “a obra consumada de Cristo”. Ele se perguntou por que razão não estava escrito “a obra expiatória de Cristo”. E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!”. O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: “Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto”.

E continuou pensando: “se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?”. Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.  (Ext. do livro Boa semente)

domingo, 1 de março de 2015

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores
(1 Timóteo 1:15).

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

É maravilhoso quando as pessoas se interessam pela vida o obra redentora do Salvador, Jesus Cristo. No entanto, existem muitos que veem nele somente um exemplo nobre de amor e de caridade. Mas será que o verdadeiro propósito da primeira vinda do Senhor ao mundo foi apenas melhorar a sociedade?

Sua encarnação, vida e morte sacrificial na cruz do Calvário teve um objetivo infinitamente maior: a salvação dos pecadores. Vejamos alguns aspectos de Seu sacrifício:

Um sacrifício que salva: “Que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:30-31).

Um sacrifício de substituição: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5).

Um sacrifício que purifica: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

Um sacrifício que redime: “No Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:6-7).

Um sacrifício que expia nossas culpas: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 João 2:2).

Um sacrifício de reconciliação: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:21-22).

Um sacrifício abrangente: “Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:3-4).

Todos os que se apoderam do sacrifício do Senhor Jesus Cristo pela fé se beneficiarão eternamente dele.   (Extraído do Livro Boa Semente)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A BOA-NOVA DE DEUS AO HOMEM NO LIVRO DE ROMANOS

ALIMENTO DIÁRIO

SÉRIE: EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
Os três estágios da salvação – (Rm 8:6-11, 23)

Leitura bíblica:Rm 7:1-6; 8:8; 1 Co 2:14; Ef 4:22; Cl 2:14; 1 Pe 2:24

Ler com oração: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! (Rm 10:15b).

A BOA-NOVA DE DEUS AO HOMEM NO LIVRO DE ROMANOS

A Epístola aos Romanos traz-nos a revelação do evangelho de Deus, a boa-nova de Deus para o homem (Lc 2:10-11). Como veremos nesta semana, essa revelação é algo maravilhoso!
Estávamos mortos em nossos delitos e pecados, pois fomos concebidos em pecado, e o nosso destino era a ira de Deus e a morte (Rm 6:23; Ef 2:1, 3). Como resultado, não tínhamos esperança; estávamos sem Deus no mundo (v. 12), tendo a carne, o velho homem e o ego como nossos piores empecilhos para servirmos a Deus (Rm 8:8; Ef 4:22; 1 Co 2:14). Até mesmo a lei, por estar enferma pela carne, não tinha eficácia ou poder para vencê-lo (Rm 8:3a). Todavia, no livro de Romanos, o apóstolo Paulo mostra que o Filho de Deus veio da descendência de Davi, segundo a carne, filho de Maria (Rm 1:3; Lc 1:30-33) e, como homem, morreu na cruz em nosso lugar, trazendo-nos a salvação e a redenção. Aleluia!
Por amor ao homem, o Senhor Jesus veio em semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3). Como homem, Ele foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado (Hb 4:15). Durante Seu viver na terra, tudo o que fazia era em comunhão e submissão ao Pai; Ele nada fazia de Si mesmo, pois desceu do céu não para fazer a Sua própria vontade, e sim a Daquele que O enviou (Jo 5:19; 6:38). Assim, como homem, Ele venceu a carne!
Além do pecado e da carne, há o problema do velho homem. Segundo o que o apóstolo Paulo disse em Romanos 7, todos nascemos “casados” com esse “marido”, que nos induzia a viver e agir segundo a vida pecaminosa. Porém esse velho homem, esse antigo marido, já morreu com o Senhor, na cruz (vs. 1-6). Por meio da morte de Cristo, fomos libertos do velho homem e, consequentemente, do pecado e da morte. Quando foi crucificado, Jesus dependurou todas essas coisas no madeiro e nos libertou (Rm 6:6; Cl 2:14; 1 Pe 2:24).
Mas para que fomos libertados? Para seguir o novo e legítimo “marido”, o Senhor Jesus Cristo, e andar em novidade de vida. Ao crer no Senhor, fomos justificados mediante a fé e temos paz com Deus. Fomos também reconciliados com Ele mediante a morte de Seu Filho; não somos mais inimigos de Deus e diariamente podemos ser salvos pela Sua vida (Rm 5:1, 10). Agora cabe a nós invocar o nome do Senhor para desfrutarmos da plena salvação e da transcendente lei do Espírito e da vida, que nos livra de toda condenação (7:4, 8:1-2; 2 Co 11:2).
Com base na maravilhosa redenção realizada pelo Senhor Jesus, não apenas fomos salvos, mas também ganhamos uma nova vida pela regeneração e nos tornamos filhos de Deus. Contudo não devemos nos contentar em ser somente “filhos pequenos” (téknon, em grego), mas prosseguir até nos tornarmos “filhos maduros”(huiós, em grego), pois fomos predestinados para filiação (huiothesía, em grego – Ef 1:3-5; Rm 8:16-17). Em outras palavras, não podemos continuar na condição de “crianças espirituais”, mas devemos avançar para o patamar de herdeiros, aptos para administrar a herança do Pai e fazer a Sua vontade (Gl 4:1-7).


Ponto-chave:
Deus providenciou Cristo, o Seu próprio Filho, a nosso favor!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 10:12-17; 1 Co 6:17; Ef 1:10; 1 Tm 1:4

Ler com oração:  Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10:13-14).

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

Deus dá muita importância ao ministério e ao ministro da nova aliança. Um ministro da nova aliança precisa ser uma pessoa bem esclarecida na questão da economia divina. Esses ministros abrem as riquezas da Palavra para os demais filhos de Deus. Os que recebem e experimentam o trabalhar do Deus Triúno fazem parte do Corpo de Cristo e passam a ter o viver da igreja.
Não somente devemos compreender de forma objetiva a economia divina por meio de Efésios. O conteúdo dessa economia, que chamamos de “a Fé”, precisa ser trabalhado de maneira subjetiva em nossa fé, tornando-se nossa capacidade de crer e nossa realidade.
A palavra “economia” vem do termo grego oikonomía, que em Efésios 1:10 é traduzida por “dispensação” e em 1 Timóteo 1:4 é traduzida por “serviço”. Assim “o serviço de Deus na fé” é literalmente o “dispensar de Deus na fé”. Portanto a economia divina é dispensar, ou infundir, o próprio Deus em nós por meio da fé. Desse modo, Deus não será algo objetivo, fora de nós, mas será subjetivo, dentro de nós, e mesclado a nós em um só espírito (1 Co 6:17).
Pelo trabalhar de Deus em nós, essa Fé objetiva é dispensada a nós, isto é, é infundida em nossa fé subjetiva, e torna-se parte de nós. Nós devemos buscar isso no espírito para que se torne nossa realidade. Esse processo ocorre na vida da igreja.
Um ministro da nova aliança precisa muito que a economia divina seja trabalhada nele, isto é, que a Fé objetiva (o conteúdo da Palavra) seja trabalhada em sua fé subjetiva. Romanos 10:17 diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. O termo “pregação” no original é “ouvir”. Portanto a fé vem pelo ouvir a Palavra. Quanto mais a ouvimos, mais a fé é gerada em nós, isto é, mais a Fé objetiva é trabalhada em nós e se torna nossa fé subjetiva, nossa constituição e realidade.
Todo dia devemos invocar o Senhor, pois isso acelera esse processo. Que as palavras registradas na forma da letra sejam abertas para nos alimentar e nos fazer crescer! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Ouvir a Palavra de Deus gera fé.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 8:30; Ef 1:3-8

Ler com oração:  Aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29).


APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

Há pessoas que, ao ler os escritos de Paulo, descobrem um ponto da verdade. Então, em vez de aplicá-lo ao seu viver, apenas estudam e analisam essa verdade de forma doutrinária; isso resulta em um conhecimento morto.
Sim, por um lado, um ministro da nova aliança precisa ser equipado com a Palavra de Deus. Ele precisa saber, por exemplo, o que é a “economia divina”, descrita por Paulo na carta aos Efésios. Todavia ele também deve ser capaz de explicar esse item da verdade, aplicando-o à nossa vida.
O livro de Efésios é, aparentemente, um registro na forma de letra. Todavia cabe a nós, como ministros da nova aliança, fazer com que essas palavras sejam explicadas para que conheçamos a economia neotestamentária de Deus revelada nesse livro e as pratiquemos. Sem tais ministros, essa revelação tão importante continuaria fechada para nós. Mas louvado seja o Senhor pelos ministros da nova aliança, que não somente revelam o conteúdo dessa epístola, como também nos ajudam a ver a aplicação prática dessas palavras em nosso viver diário.
Já mencionamos que o capítulo 1 de Efésios mostra que Deus Pai nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação (vs. 3-5). A verdade sobre a plena filiação é algo maravilhoso, pois nos mostra que o Senhor nos predestinou para sermos filhos maduros. Essas palavras que estão registradas em preto e branco precisam, agora, se tornar subjetivas a nós. Elas devem nos inspirar a buscar de coração ao Senhor, a submeter-nos a Ele e a permitir que Sua vida trabalhe em nós. Dessa maneira, cresceremos espiritualmente e nos tornaremos filhos maduros.
Em outras palavras, para alcançarmos a plena filiação, não basta apenas ter sido escolhido pelo Senhor antes da fundação do mundo, ou ter sido lavado por Seu sangue e regenerado pela vida divina (vs. 7-8). Para atingir a plena filiação, isto é, a maturidade, até antes da volta do Senhor, precisamos crescer na vida divina. Somente assim seremos os vencedores que herdarão o reino. Isso é ter a experiência da economia neotestamentária de Deus, ou seja, o dispensar do próprio Deus Triúno a nós.
As Escrituras precisam ser abertas a fim de que tenhamos ajuda para crescer em vida. Se não explicarmos as palavras das Escrituras no espírito, elas não passarão de letras, de mera informação morta. Precisamos ser os ministros da nova aliança que fazem com que as palavras preciosas da economia neotestamentária sejam abertas a nós e mudem nosso viver!


Ponto-chave:  Ganhar a plena filiação.

domingo, 9 de novembro de 2014

O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Rm 2:15; 8:14; 1 Co 1:9; 2 Co 2:12-13

Ler com oração: Percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (At 16:6-7).


O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

Nesta semana, vimos que Deus criou o homem diferentemente dos anjos. No caso dos anjos, embora Deus pudesse governá-los, não podia entrar neles, pois eles não tinham a capacidade de recebê-Lo.
O principal interesse de Deus ao criar o homem e colocar dentro dele Seu sopro divino, isto é, o espírito do homem, era ter comunhão com ele e governá-lo a partir de seu espírito. Conforme vimos, o espírito humano tem três partes – consciência, comunhão e intuição. Na consciência temos a sensibilidade para discernir o certo e o errado. Quando somos obedientes à consciência, temos paz. Ao desobedecer, temos inquietação, sentimo-nos acusados (Rm 2:15). Se insistirmos nas coisas erradas, cauterizamos a consciência. Como cristãos normais, devemos nos submeter ao governo de Deus, estando atentos à nossa consciência.
A segunda parte do espírito humano é a comunhão. Por meio dela ouvimos o falar de Deus (1 Co 1:9). Pela falta de comunhão com Deus, em especial, algumas jovens vestem qualquer tipo de roupa para ir às reuniões. Mesmo assim o Senhor insiste em falar com elas: “Filha, não faça isso! Não saia dessa maneira!”. Se obedecerem à orientação do Senhor recebida na comunhão, sua consciência terá paz. A terceira parte do espírito humano é a intuição. Nessa parte temos a revelação e direção de Deus para nós. Segundo a experiência, tanto a comunhão como a intuição andam juntas. Deus fala conosco na comunhão, mas recebemos Sua revelação e direção pela intuição.
O grande benefício de viver e andar no espírito é que Deus pode nos corrigir e ajustar (At 16:6-7; Rm 8:14; 2 Co 2:12-13). Por meio do espírito do homem, Deus tem como governar sua alma e as ações de seu corpo. Para experimentar o controle de Deus sobre nossa vida, devemos invocar Seu nome e negar a nós mesmos. Aos que permitirem a Deus guiá-los assim, Ele entregará o governo do mundo que há de vir. Essa, portanto, é a meta de Deus e deve ser a aspiração de um ministro da nova aliança. Amém!
 

Ponto-chave: Ser governado por Deus.

sábado, 8 de novembro de 2014

MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Mt 16:24; Rm 10:12-13; 1 Co 12:3

Ler com oração: Receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Co 11:2-3). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11).


MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

Um dos objetivos do inimigo de Deus é comprometer nossa comunhão com Deus. Quando o homem desobedeceu à Palavra de Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sua alma se tornou independente de Deus, dando origem à vida da alma.
Quando a natureza do pecado entrou no homem, a vida da alma se desenvolveu e corrompeu seu coração. Por isso Paulo nos adverte em uma de suas epístolas: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11:2-3).
O muito conhecimento pode levar o homem a se afastar da pureza e da simplicidade. Sem perceber, pouco a pouco, ele se distancia de Deus e confunde acúmulo de conhecimento com maturidade espiritual. Em vez de manifestar o amor, fica cheio de orgulho. Esse acúmulo de conhecimento está associado ao ministério da letra, que condena e mata.
Não é sem razão que, repetidas vezes, relembramos esses dois pontos essenciais à nossa vida cristã: invocar o nome do Senhor para estarmos no espírito (1 Co 12:3), e negar a nós mesmos a fim de crescermos espiritualmente (Mt 16:24). Esses dois pontos são essenciais à nossa vida cristã e por meio deles somos mantidos na simplicidade e pureza devidos a Cristo. Se, porém, resistimos em ouvir esses assuntos, isso pode ser um forte indício de que estamos vivendo por e para nós mesmos.
O Senhor, porém, em Sua infinita misericórdia, insiste em nos lembrar esses temas, pois deseja que Sua vida cresça em nós. Antes éramos pessoas mudas como os ídolos mudos que seguíamos (1 Co 12:2). Quando, porém, invocamos o nome do Senhor, além de rompermos com os ídolos, passamos a pertencer ao Deus vivo e verdadeiro. Ao invocar o nome do Senhor, desfrutamos as riquezas de Deus e Sua salvação diária (Rm 10:12-13). Ao invocar o nome do Senhor, também somos encorajados a segui-Lo, a negar a nós mesmos e nos preparar para reinar com Ele no mundo que há de vir. Ó Senhor Jesus!


Ponto-chave: Invocar e negar a si mesmo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Gn 3:23-24; Rm 5:12; 1 Co 6:11; 1 Pe 1:3, 18-19

Ler com oração: [De Jesus] todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados (At 10:43).


O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

Deus, ao criar o homem, o fez com um espírito a fim de ter comunhão com ele. De maneira muito especial, o homem foi criado por Deus com um espírito, contendo três partes – consciência, comunhão e intuição. Contudo o inimigo de Deus não perde tempo, e procura, de diversas formas, impedir o homem de usar seu espírito para ter comunhão com Deus.
Satanás, ardilosamente, tentou a mulher na sua fraqueza: a emoção. Depois de algumas trocas de palavras, a serpente convenceu a mulher usando sua emoção, conforme lemos: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). A partir desse versículo, podemos inferir que não foram poucos os artifícios que a serpente usou para persuadi-la a desobedecer à Palavra de Deus.
As expressões “vendo a mulher” e “agradável aos olhos” exprimem a força que uma propaganda tem nos dias atuais, para estimular, principalmente nas mulheres, o consumo de qualquer produto. De fato, elas são, frequentemente, atraídas pelos olhos, isto é, pelo que veem. Os cosméticos e cirurgias plásticas são o que ocupam o sonho de consumo da maioria das mulheres. O apelo que a televisão faz, contribui para que elas sucumbam e cedam à pressão. Sabedor disso, Satanás, estrategicamente, utilizou-se desse ardil e, infelizmente, a mulher não só comeu, como também convenceu seu marido a fazer o mesmo.
A emoção vacilante dificulta a obediência à Palavra de Deus. Ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a alma foi corrompida, o pecado entrou no mundo e a morte passou a todos os homens (Rm 5:12). Diante disso, Deus não podia mais permitir que o homem permanecesse no jardim do Éden e tivesse acesso à árvore da vida (Gn 3:23-24).
Quando pregamos o evangelho às pessoas, a fim de que recebam o Senhor Jesus, primeiro precisamos ajudá-las a resolver o problema dos pecados. Uma vez iluminadas, confessarão e terão seus pecados redimidos pelo sangue de Cristo, ao crer em Seu nome, e receberão a vida de Deus (At 10:43; 1 Co 6:11, Jo 20:31). Dessa forma, seu espírito será vivificado e sua comunhão com Deus será restaurada. A partir de então, essa pessoa precisa crescer na vida divina até atingir a maturidade espiritual e receber a herança, o galardão de governar com Cristo o mundo que há de vir (Hb 2:5-8; 1 Pe 1:3).


Ponto-chave: Restaurar a comunhão com Deus.

domingo, 2 de novembro de 2014

O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Is 55:7; Mt 18:21-22; Rm 15:5

Ler com oração: Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou (Ef 4:32).


O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

O amor do Senhor é ilimitado, bem como a Sua paciência. O Senhor possui um coração paciente (Rm 15:5). Como prova disso, foi registrada em Mateus 18:21-22 a Sua benevolência. Nesse trecho da Palavra, Pedro perguntou ao Senhor quantas vezes se deve perdoar um irmão, imaginando que sete vezes seria o suficiente. Ao que o Senhor respondeu: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Ainda que o Senhor tenha enumerado a quantidade de vezes que se deve perdoar, Ele, na verdade, demonstrava que o perdão deveria ser constante, posto que é eterno. Em nosso viver da igreja, o Senhor também procura eliminar nossas barreiras interiores e exteriores que nos impedem de perdoar. Visto que o Senhor deseja, continuamente, trabalhar em cada um de nós, é imprescindível que o nosso perdão também seja um ato contínuo. Afinal, Ele mesmo é o primeiro a nos perdoar quando falhamos (Is 55:7).
Rotineiramente apontamos o viver falho de irmãos, filhos ou até mesmo do cônjuge. Somos pegos avaliando o tamanho da vida da alma dos irmãos. Mas, quando isso acontecer, precisamos colocar o “espelho” do Espírito em nossa frente. Esse espelho mostrará exatamente o tamanho de nossa vida da alma, que, pelo fato de não ser negada, torna-se um gigante dentro de nós.
Portanto, irmãos, precisamos urgentemente do livro de Efésios. É ele que nos revela a economia de Deus, sem a qual não poderemos desvendar o significado de sermos ministros de uma nova aliança. Como vimos durante toda esta semana, Efésios leva-nos ao arrependimento, porquanto nos constrange a orar ao Senhor para que Ele trabalhe em nós. Mesmo que esporadicamente cometamos pecados vergonhosos, o Espírito Santo ainda está aqui para que, limpos pelo sangue de Cristo, possamos ser esculpidos como uma obra-prima de Deus. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Perdoar constantemente.

sábado, 1 de novembro de 2014

O SELO DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Ef 2:22; 1 Pe 1:4


Ler com oração: Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com Santo Espírito da promessa (Ef 1:13).

O SELO DO ESPÍRITO

Deus resgatou-nos, santificou-nos e está edificando-nos para que sejamos Sua habitação no Espírito (Ef 2:22). O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo tem como objetivo a nossa plena filiação, a fim de tornar-nos iguais ao Seu Filho. Após a obra redentora da cruz, nossos pecados foram perdoados, e hoje o Espírito está, constantemente, operando em nós com a intenção de reparar nossos erros, eliminar nossas impurezas e dar-nos vida.
Ao lermos o versículo 13 de Efésios 1, percebemos que o Senhor vem nos selar com Seu Santo Espírito. Isso indica que, quando procedemos de maneira correta, Ele vem nos selar, isto é, nos aprovar. Doutro modo, se fizermos algo em desacordo com a Sua vontade, Ele não tem como selar-nos.
É o Espírito de Deus mesclado ao nosso espírito humano que faz a obra de confirmação em nosso interior. Quanto mais a vida de Deus for acrescentada ao nosso interior por meio de invocar o nome do Senhor Jesus, mais sensibilidade teremos. Quando O invocamos: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”, achegando-nos a Ele, será mostrado o que há de errado conosco. No tempo em que estivermos na Sua presença, Sua luz brilhará, e vamos perceber nesse exato momento que existem coisas dentro de nós que não condizem com a vida de Deus. Nesse instante percebemos que não somos dignos de invocar o Seu nome. Mas nos arrependemos e o Senhor nos limpa, retirando do nosso interior o que não é compatível com a Sua vida. Ó Senhor Jesus!
Toda a obra de salvação completa que o Senhor vem realizando em nossa mente, vontade e emoção visa a um resultado. Não se engane, tudo o que Deus faz tem um objetivo. Se o Senhor trabalha, gradativamente, ponto a ponto em nosso viver, é porque Ele pretende deixar-nos prontos para receber a herança reservada nos céus para nós (1 Pe 1:4).
Corramos a carreira que nos está proposta. Deixemos que o Senhor infunda Seu conteúdo em nós, a saber, Ele mesmo. Aproveitemos o fato de que Ele nos ama e permitamos que Ele venha nos corrigir.


Ponto-chave: Selados pelo Espírito.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PARA QUE NÃO MAIS SEJAMOS COMO MENINOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO

 O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: 1 Co 12:3; 1 Tm 4:15; 2 Tm 2:22

Ler com oração: Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para a salvação (1 Pe 2:2).


PARA QUE NÃO MAIS SEJAMOS COMO MENINOS


Em certa ocasião, eu levei quatro líderes cristãos a uma viagem com o intuito de aperfeiçoá-los no serviço a Deus. Conduzi-os a uma reunião com um renomado servo do Senhor em um auditório novo, onde havia muitos cristãos novos. Naquela época, nos anos 70, era possível ver muitos jovens se vestindo no estilo hippie. Durante a mensagem, eles colocavam os pés em cima das cadeiras, tomados por um comportamento pouco convencional.
Ao término da reunião, apresentei os líderes ao servo do Senhor que ministrara a palavra. Nessa comunhão, aqueles líderes foram ousados e começaram a questioná-lo, de maneira bem crítica, sobre o comportamento dos referidos jovens hippies. Então o servo de Deus, sabiamente, lhes respondeu: “Imagine que uma criança vem até à sua casa visitá-lo e, de repente, faz xixi no carpete da sua casa. Qual seria a sua reação? O que faria? E se depois de três, quatro anos, você chamasse essa mesma criança e lhe pedisse que fizesse xixi no carpete, o que ela lhe responderia?”. Certamente a criança não aceitaria acatar tal pedido. Por quê? Porque ela já haveria crescido em vida o suficiente para discernir bons comportamentos. Seria anormal que ela praticasse o mesmo ato infantil de outrora.
Dessa história extraímos que o segredo é alimentarmos os irmãos a fim de que eles cresçam em maturidade na vida espiritual (1 Tm 4:15). Percebemos que há muitos irmãos se vestindo de maneira imprópria, portando-se inadequadamente nas reuniões. E o que vamos fazer? Impedi-los de frequentar as reuniões? Evidente que não! Aguardemos a salvação diária do Senhor para com eles enquanto os levamos a invocar o Seu nome (2 Tm 2:22) e a tomar o “leite” da Palavra (1 Pe 2:2).
Após a comunhão, viajamos com os líderes a outra cidade, onde foram recepcionados da melhor maneira possível. Para cada líder fora disponibilizado um irmão como guia durante o passeio à cidade. Nesse momento, os líderes ficaram vislumbrados com os vários equipamentos tecnológicos disponibilizados à venda no comércio. Admirados, os líderes escolheram os produtos que lhes eram agradáveis e, sem o meu conhecimento, pediram aos irmãos guias que pagassem o valor cobrado. Os irmãos, por amor a mim e querendo dispensar um bom cuidado aos visitantes, acabavam comprando os produtos para os líderes.
Nessa experiência percebi que o caráter deles ainda não era condizente ao de servos do Senhor. Ainda eram crianças, precisando crescer. Contudo foram esses mesmos líderes que se escandalizaram com o comportamento dos jovens hippies.
Amados irmãos, nossas atitudes refletem nosso crescimento espiritual. Quando invocamos o nome do Senhor, entramos no espírito (1 Co 12:3). E, no espírito, temos um sentimento sobre o que agrada e o que não agrada ao Senhor. Aleluia!


Ponto-chave:
Alimentar-se da Palavra para crescer.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cristo tem Preeminência na Vida do Cristão

Cristo tem Preeminência na Vida do Cristão


Cristo tem Preeminência
Convém que Ele cresça e que eu diminua (João 3:30)

As experiências dos cristãos são de dois tipos: as doces e as amargas. Deus nos faz passar por ambas, as experiências doces e amargas da vida, para nos capacitar a deixar que Cristo tenha preeminência em todas as coisas.

Experiências doces

1) Oração respondida — A oração será atendida se o seu alvo for o de deixar que Cristo tenha o primeiro lugar em todas as coisas. Busquemos primeiro o reino de Deus e a sua justiça e Deus acrescentará tudo mais que precisamos. (Acrescentar não é dar. O primeiro significa adicionar ao que já temos; o segundo significa conceder o que não temos.)

Pedir em nome do Senhor é pedir em nome do Pai para o Senhor a fim de que o Senhor possa recebê-lo. De acordo com este princípio aqueles que dão valor à carne não terão nada para pedir em oração. Como precisamos deixar que a cruz acabe com a nossa carne para podermos ser intercessores do Senhor, pedindo aquilo que é a vontade do senhor! Não deveríamos orar pelos nossos propósitos egoístas. Só aqueles que permitem que Cristo tenha preeminência em todas as coisas podem entrar no Santo dos Santos. Vamos transformar os momentos de oração pelas nossas necessidades em um momento de oração pelos negócios de Deus. Então Deus ouvirá a oração que proferimos — isto é, oração pelas coisas de Deus; mas Ele também ouvirá a oração que não proferirmos — isto é, a oração pelos nossos próprios negócios. Se primeiro pedirmos que o Senhor receba o que é dEle, Ele fará que nós também recebamos o que é nosso. Umas das experiências doces da vida do cristão é ter orações continuamente atendidas. Lembre-se, entretanto, que o motivo de Deus responder nossas orações é permitir que Cristo ocupe o primeiro lugar em todas as coisas.

2) Crescimento — O crescimento também é uma doce experiência do cristão. Devemos ser como crianças, mas não permanecer crianças. Aumento de conhecimento das Escrituras Sagradas não é crescimento; crescimento é aumento de Cristo em nós. Menos ego, ausência total do ego, isso é crescimento. Pensar pouco em si mesmo — mais ainda, não pensar em nada — isso é crescimento. Por exemplo, a verdadeira humildade é ignorar-se completamente. Quando nos vemos, a humildade é relativa, mas quando não nos vemos mais, a humildade é absoluta; e isso é crescimento. Crescimento é deixar que Cristo tenha preeminência em minha vida: "Convém que Ele cresça e que eu diminua" — mas Ele não cresce em mim de acordo com a porção de conhecimento bíblico que tenho, mas de acordo com a minha consagração. Na medida em que eu me colocar na mão de Deus, Cristo terá preeminência em todas as coisas. O verdadeiro crescimento está no engrandecimento de Cristo.

3) Iluminação — Outra experiência doce da vida cristã é receber a luz de Deus, isto é, visão espiritual. Revelação é o que Deus dá — uma dádiva objetiva. Quando Deus nos ilumina para percebermos o que há na revelação — isto é percepção subjetiva. Visão é o que vemos quando a luz de Deus brilha sobre nós: inclui luz e revelação. Primeiro a iluminação, depois a fé. Se quisermos ser continuamente iluminados, temos de permitir sempre que Cristo tenha preeminência em todas as coisas. "Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso" (Mateus 6:22). Não temos capacidade de entender, porque nossos olhos não são bons. "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8). O coração tem de ser puro: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá..." (João 7:17). Só aqueles que permitem que Cristo tenha preeminência em todas as coisas receberão luz.

4) Poder — Ter poder também é uma das doces experiências na vida do cristão. Para ter poder, é preciso que deixemos que Cristo se assente no trono da nossa vida. Conforme ele cresce, a pessoa tem poder. Sem separação não pode haver poder. A separação não é apenas sair, é também entrar — isto é, entrar em Cristo. O que distingue o cristão do mundo é o fato de pertencer a Cristo e estar revestido de Cristo: Cristo é o seu poder.

EXPERIÊNCIAS AMARGAS

1) Perdas materiais — Generalizando, os crentes parecem ter dificuldades financeiras. Isto se deve ou à sua falta de habilidade de prosseguir em quaisquer ocupações impróprias que assumiram antes, ou a motivos espirituais que Deus está resolvendo neles especificamente. Deus às vezes nos priva de nossa riqueza para nos induzir a buscar a Cristo para que Ele tenha preeminência em todas as coisas. Não é impossível ao rico entrar no reino de Deus, é simplesmente difícil. Não que eles não possam servir ao Senhor, só que acham difícil servir ao Senhor. "[Se] deitares ao pó o teu ouro... então o Todo poderoso será o teu ouro" (Jó 22:24,25). Deus lidou com os filhos de Israel no deserto, privando-os do suprimento terreno de alimento e vestimentas, para que pudessem perceber a abundância de Deus. Quando os suprimentos da terra acabam, descem os suprimentos celestes. Dificuldades materiais levam-nos a buscar o Senhor, a aprender a lição da fé e a conhecer Cristo como o primeiro em todas as coisas. Seja qual for a dificuldade que enfrentamos, vamos crer que vem de Deus, e vamos regozijar-nos. Mas não aguarde as dificuldades, porque Satanás é bem capaz de no-las acrescentar.

2) Angústia emocional — Na perda de pais, marido, esposa, filhos, parentes e amigos, Deus está nos levando a encontrar em Cristo a nossa satisfação. Deus nos priva desses relacionamentos para que possamos aceitar a Cristo como Senhor e deixá-Lo ter preeminência em nossa vida. Não é que Deus deseje nos maltratar, mas Ele quer que Cristo seja nosso Senhor. é mais precioso derramar lágrimas diante do Senhor do que alegrar-se diante dos homens. O que encontramos no Senhor é o que não poderíamos encontrar nos pais, esposa e filhos. No reino da criação Deus só tem um objetivo para os crentes: dar a seu Filho preeminência em todas as coisas. Oferecendo Isaque, ganhamos Isaque. Deus não permitirá que tenhamos qualquer coisa fora do seu Filho.

3) Sofrimento físico — Deus permite que fiquemos doentes e fracos fisicamente para aprendermos: 1) a orar a noite, 2) a vigiar como o pardal sobre o telhado, 3) a tomar conhecimento de como o Senhor prepara a nossa cama, 4) a resolver os pecados, 5) a esperar na quietude, 6) a tocar a bainha das vestes do Senhor, 7) a perceber como Deus envia Sua Palavra para nos curar, 8) a discernir como Deus usa a enfermidade para nos tornar vasos úteis, 9) a compreender que a santidade cura, e 10) a experimentar o poder da ressurreição do Senhor para vencer nossa fraqueza, enfermidade e morte. Deus nos faz aprender através da enfermidade a crer, confiar e obedecer para que Cristo possa ter preeminência em nossa vida.

4) A agonia das perdas das virtudes naturais — Como as pessoas ainda dependem de suas próprias virtudes naturais, mesmo depois que são salvas! Mas, com o passar dos dias, talvez depois de alguns anos, o Senhor retira as virtudes naturais, causando-lhes assim profunda agonia. Ele nos priva de nossas virtudes adâmicas e nos mostra nossa depravação. A razão dessa privação é encher-nos de Cristo.

Concluindo, então, seja o que for que Deus nos dê — seja algo doce ou amargo — é para nos induzir a deixar que Cristo tenha preeminência em nossa vida.

Fonte: O Plano de Deus e os Vencedores — Watchman Nee

Andar por Fé

Andar por Fé


“Andamos por fé e não pelo que vemos” (2 Co 5:7).

Você provavelmente conhece a ilustração do Fato, da Fé e da Experiência que caminhavam sobre um muro. O Fato caminhava na frente firmemente, não se voltando nem para a esquerda nem para a direita e sem nunca olhar para trás. A Fé seguia-o, e tudo andou bem enquanto conservou os olhos fixos no Fato. Mas, logo que se preocupou com a experiência, voltando-se para observar o progresso desta, perdeu o equilíbrio e caiu do muro, e com ela caiu a coitada da Experiência.

Toda tentação consiste principalmente em olhar para dentro de nós mesmos, desviar os olhos do Senhor e deixar-nos impressionar com as aparências. A fé está sempre diante de uma montanha, uma montanha de evidências que parecem contradizer a palavra de Deus, uma montanha de aparente contradição no plano dos fatos concretos – de fracassos nas atitudes bem com no plano dos sentimentos e sugestões.

Lembremo-nos que o ataque de Satanás é sempre contra a nossa certeza. Se ele nos puder fazer duvidar da palavra de Deus, então ele alcançou seu objetivo e nos mantém sob seu poder.

Fonte: A Vida Cristã Normal — Watchman Nee

domingo, 14 de setembro de 2014

AS DUAS ASAS DA GRANDE ÁGUIA E O DESERTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Ap 12:6-17


Ler com oração: Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta (Ap 12:12).

AS DUAS ASAS DA GRANDE ÁGUIA E O DESERTO

Em Apocalipse 12:13-14 lemos: “Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente”. A mulher universal, isto é, o povo de Deus que não foi arrebatado antes da grande tribulação, receberá as asas da grande águia e fugirá para o deserto, onde será sustentado por três anos e meio.
Os Estados Unidos da América têm a águia como símbolo, e podemos dizer que é representado pela águia com as duas asas abertas, os oceanos Atlântico e Pacífico. Já o deserto, cremos ser a América do Sul. Quando começar a grande tribulação, que durará quarenta e dois meses (ou mil duzentos e sessenta dias – v. 6), cremos que muitos filhos de Deus que não forem arrebatados fugirão da Europa para a América do Sul, muito possivelmente ajudados pelos Estados Unidos, o maior país cristão da atualidade.
A mulher universal gerará os vencedores, o filho varão. A serpente, que antes era pequena, tornou-se um grande dragão vermelho por causa da grande quantidade de sangue derramado dos mártires entre o povo de Deus durante séculos. Ele quer devorar o filho varão, isto é, os vencedores que Deus hoje está trabalhando para obter. Hoje temos dedicado grande esforço na obra da África, onde esperamos que o filho varão seja gerado também. Louvado seja o Senhor!
Nosso desejo hoje é que o filho varão nasça logo e todos os vencedores, todos os ministros da nova aliança, sejam arrebatados para estar para sempre com o Senhor. O dragão está com a boca aberta à espera desse nascimento, mas Deus arrebatará o filho varão ao terceiro céu.
Louvamos o Senhor pela visão de Apocalipse 12, que nos tem encorajado a pregar o evangelho aos que não conhecem o Senhor e nos tem levado a falar do reino e dos vencedores aos que já são salvos, de modo que eles também tenham essa visão e busquem ser vencedores – a isso chamamos de evangelho do reino. Aleluia, que esse seja nosso viver!


Ponto-chave: Levar muitos a ser vencedores.

sábado, 13 de setembro de 2014

O NÚMERO DOS VENCEDORES NÃO SE COMPLETOU

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  Ap 12:6-17


Ler com oração:  A cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram (Ap 6:11).

O NÚMERO DOS VENCEDORES NÃO SE COMPLETOU

O Senhor ainda não voltou porque falta o filho varão ser totalmente formado (Ap 6:11). Isso nos encoraja a pregar o evangelho por toda parte, especialmente na África. Iniciamos a obra ali há cerca de quinze anos. No começo foi muito difícil por causa da grande pobreza daquela terra, no entanto vimos que há grande número de irmãos ali e que precisávamos cooperar com o Senhor para Ele levantar os vencedores entre os que já O conhecem.
A África é um continente de grande extensão, e muitos países são de língua francesa e de língua inglesa, por isso encorajamos os jovens a aprender esses dois idiomas e consagrar um tempo em sua juventude para cooperar com o evangelho ali. Nosso encargo é que se produza a parte do filho varão da África! Nós, que estamos no espírito, invocamos o nome do Senhor, negamos nossa vida da alma, somos ministros da nova aliança, enfim, nós, que somos vencedores, esperamos o arrebatamento do filho varão.
Invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma são os itens essenciais para gerar o filho varão, e é isso que temos encorajado os irmãos da África a praticar. Graças ao Senhor temos quase quinze anos de trabalho ali. Há uns anos eu fui para lá, e centenas de pastores queriam ouvir nossa palavra e tomar esse caminho conosco.
A mulher universal espera que o filho varão seja dado à luz, por isso está com muitas dores! Isso que dizer que não é fácil ser vencedor. Precisamos passar por muitas dores nesta era. Quando o filho varão nascer e antes que o dragão o devore, Deus o arrebatará ao terceiro céu! Louvado seja o Senhor! Após o arrebatamento dos vencedores, a mulher, isto é, o restante do povo de Deus que estiver vivo naquele momento, ficará na terra durante a grande tribulação, e o dragão, furioso por não ter conseguido devorar o filho varão, a perseguirá. A mulher, então, receberá as duas asas da grande águia com as quais fugirá.
Em Apocalipse 12:15-16 lemos: “Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca”. A perseguição do diabo por meio do anticristo é comparada a esse rio que saiu da boca da serpente, e se dará principalmente na região do Mar Mediterrâneo. Contudo o Senhor não desamparará os restantes dos cristãos que não tiverem sido arrebatados. Que Senhor maravilhoso, amoroso e misericordioso!


Ponto-chave:  Procurar ser parte dos vencedores.