quinta-feira, 12 de março de 2015

O PECADO PESA?

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei

(Romanos 5:8; Mateus 11:28).


O PECADO PESA?

Um pregador convidou seus ouvintes a virem ao Senhor Jesus para serem aliviados do peso dos seus pecados.
“o peso dos pecados?”, exclamou um jovem. “Eu não consigo sentir isso. Eu não sinto nenhuma culpa.”
“Diga- me”, respondeu o evangelista, “se alguém colocasse cem quilos sobre o peito de um homem morto, ele sentiria?”
“É claro que não; ele está morto.”
“Da mesma maneira, qualquer pessoa que não tem o senso de sua culpa diante de Deus está espiritualmente morto”.
Querido leitor, se não sente o peso de seus pecados, você tem razões para se preocupar: você está espiritualmente morto!
Imagine um paciente seriamente doente, a quem foi dado morfina para diminuir a dor. Anestesiado, ele afirma que está bem, e pede para ir embora do hospital. O médico olha desconsolado, porque sabe que o paciente está em estado terminal e, quando o efeito da anestesia acabar, as dores serão atrozes. Isso ilustra o estado espiritual das pessoas. Todos nascemos com uma doença devastadora e fatal: o pecado. Porém, o engano do pecado nos endurece e nos faz crer que não há nada errado (Hebreus 3:13). Que situação perigosa! Acorde antes que seja tarde. Volte-se para o Senhor Jesus hoje! Não permita que o engano do pecado, que age como uma poderosa anestesia, o leve à morte eterna. Renda-se ao Senhor Jesus agora mesmo, sem demora.

quarta-feira, 11 de março de 2015

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

Jesus nosso Senhor… por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo

(Romanos 4:24-25; 5:1).


SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

No que se refere à restauração do relacionamento do homem com Deus, será que o sacrifício de Cristo foi suficiente ou não?

Se sim, por que tantos cristãos sentem medo e insegurança quanto à salvação? Todos os que têm dúvidas se foram plenamente perdoados precisam conhecer a perfeição do sacrifício expiatório do Senhor Jesus. Seus sentimentos e impressões os envolvem tanto a ponto de não conseguirem entender as promessas de Deus. Eles leem a bíblia vez após vez, mas não percebem a profundidade dela, pois olham para si mesmo ao invés de olharem para Cristo. Essa é a razão pela qual não desfrutam paz de espírito. Somente o Senhor Jesus Cristo pode nos dar o descanso verdadeiro, jamais a sinceridade de nosso arrependimento ou a força de nossa fé.

Deus tem uma memória infinitamente melhor que a nossa. Se a obra de Cristo foi efetiva apenas para os pecados que podemos lembrar, devemos ser condenados mil vezes por dia. Mas a propiciação ocorreu de maneira absoluta, tanto pelos pecados cometidos na ignorância quanto pelos que nos lembramos e nos envergonhamos.

Enquanto o cristão carregar um sentimento perene de culpa em sua consciência não vai conseguir ser feliz e livre na adoração. A verdadeira adoração que sobe ao Pai vem de um coração cheio de confiança e liberdade. Da mesma forma, nosso testemunho e serviço entre os homens só é efetivo se tivermos um profundo sentimento de paz que o Senhor Jesus nos concede.

terça-feira, 10 de março de 2015

BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou.
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima

(Lucas 24:4-6; Colossenses 3:1).


BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

Se eu busco as coisas do alto, meus atos revelarão o que eu busco; eles terão um caráter celestial, porque têm de necessariamente seguir a inclinação do meu coração. E não apenas isso. Se estou buscando as coisas de cima, não há como perseguir as coisas deste mundo; as coisas de onde Cristo está são totalmente opostas às coisas onde Cristo esteve e foi rejeitado. E quanto mais minhas atitudes refletirem e confirmarem minha busca, mais ela será ardente e profunda. E não estarei apenas buscando, mas também pensando nas coisas celestiais, e não nas desta terra.

Estamos peregrinando no mesmo lugar onde ele não está mais. E como podemos saber o que O agrada, a não ser que estejamos em íntimo contato com o lugar onde o Senhor está? Obviamente não podemos andar em pleno acordo com o Senhor Jesus, que está no céu, se não buscarmos as coisas do alto, onde ele está assentado à destra do Pai.

Quando tomamos essa decisão, nossos olhos se voltam automaticamente das coisas do mundo, e nos encontramos em comunhão com o Senhor no lugar onde ele está. O anseio do coração está ligado ao cenário onde somos abençoados com todas as bênçãos espirituais. Se assim não for, iremos cair novamente nas coisas sobre as quais ele triunfou pela ressurreição. O próprio fato de vivermos onde ele não está torna imprescindível que estejamos ocupados com ele onde ele está.

segunda-feira, 9 de março de 2015

SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

(Mateus 27:45-46).



SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

Os evangelhos não nos dizem como o Senhor Jesus sentiu os tormentos que os homens ousaram lhe infligir. Porém, o Antigo Testamento o faz de maneira notável. Ele foi crucificado por volta das 9 horas da manhã, tendo de suportar os escárnios e o desprezo dos líderes religiosos e do populacho. Do meio-dia até às 3 da tarde, Deus trouxe densas trevas sobre todo o mundo. Durante estas horas o Senhor Jesus sofreu mais do que a compreensão humana é capaz de alcançar. E não foi somente por causa da crueldade dos homens, mas sim pela assombrosa ira de Deus contra o pecado. Ele que não conhecia o pecado foi feito pecado por nós.
Poderíamos pensar que, como Deus é Deus, Ele diminuiria os sofrimentos, para que Cristo não os sentisse assim como nós os sentiríamos? Com certeza não! Exatamente pelo fato dEle ser Deus, sendo o pecado algo completamente alheio a Ele, é que o Senhor Jesus tinha que sentir o peso do pecado mais profundamente que qualquer um nós o pudesse. O Seu clamor — “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” — certamente há de penetrar profundamente o coração de cada verdadeiro crente. Ele não conhecia a resposta? Claro, que sim, mas esse Seu brado nos leva à profunda adoração.
Davi usou da mesma linguagem no Salmo 22:1, quando ele se sentiu desamparado por Deus, mas não lhe dizia perfeitamente respeito. O versículo 3 dá a resposta: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel”. Ainda que o amor de Deus entregou o Seu Filho para que morresse por nossos pecados, a Sua santidade não podia fazer compromisso algum. Agradecemos infinitamente a Deus que o Seu amor e Sua santidade se uniram perfeitamente naquela preciosa obra de redenção eterna.

domingo, 8 de março de 2015

A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR

Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel
(Salmo 22:3).



A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR


O Espírito Santo levou o salmista a escrever as palavras acima, tão intimamente conectadas ao Senhor Jesus Cristo. Aqui vemos Sua santidade revelada mais gloriosamente por ter sido testada ao extremo. Embora Deus não tenha reagido ao clamor do Senhor Jesus durante as três horas de trevas, por estar suportando como nosso Substituto a sentença devida ao pecado, o Senhor Jesus reconheceu a perfeita santidade de Deus, mediante a qual era impossível para Deus amenizar Seu julgamento sobre o pecado, mesmo sendo Seu amado Unigênito quem iria suportar o rigor de Sua ira.

Se Deus teve de abandoná-Lo ou se o Senhor Jesus, em Sua condição humana, se sentiu abandonado por Deus, ele jamais duvidou da perfeição de Deus ao lidar Consigo.

Nada podia demostrar mais claramente a perfeição do próprio Cristo ao se colocar no lugar do Homem obediente e submisso, que tinha toda a autoridade para declarar: “Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença” (Salmo 16:2).

Jamais esqueçamos dos imensuráveis sofrimentos que nossos pecados causaram ao Senhor na cruz! Que perfeita submissão ele demonstrou ali! Glorificar a Deus era Seu maior desejo e Seu único objetivo. Se Deus deveria habitar nos louvores de Israel, se temos de louvá-Lo para sempre, então primeiro um fundamento teria de ser colocado, e este fundamento eram Seus amargos sofrimentos e Sua morte.

Que base maravilhosa para que o Senhor habite em nossos louvores!

sábado, 7 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)

Calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra
(2 Reis 18:37).


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)


O grande copeiro continua seu discurso falando sobre ameaças, ridicularização e mentiras. Ele falsamente disse ter recebido uma ordem do Senhor para ir contra Judá e destruí-lo (v. 25). Por um momento tenta usar a sedução. Falando a língua do povo (Satanás conhece-a muito bem), ele pinta um encantador quadro das riquezas da Assíria, para onde lhes propõe que sejam transportados trigo, pão, azeite, vinhas etc. Em resumo, ele lhes assegura que a terra seria como a deles (v. 32). De fato, se compararmos os recursos da Assíria com os de Canaã (Deuteronômio 8:7-8), aparentemente há pouca diferença. Porém, há uma diferença vital: a terra do inimigo não é como a terra do Senhor, “terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas”. Uma terra como a nossa? Certamente não! Jesus não dá como o mundo dá (João 14:27). Se não for capaz de induzir o crente a aceitar seus ilusórios recursos, o Inimigo procurará desviá-lo do Supremo Recurso: seu poderoso Deus (vv. 33-35). Que resposta o cristão deve dar? Nenhuma! Nem sequer uma única palavra (v. 36)! Não temos de discutir com o Diabo!

sexta-feira, 6 de março de 2015

CONVERSÃO

Porque eles mesmos anunciam… como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho… a saber, Jesus, que nos livra da ira futura
(1 Tessalonicenses 1:9-10).


CONVERSÃO

O que você entende com a palavra “conversão”? Tais versículos da Bíblia nos mostram o que é. Em primeiro lugar, conversão é um fato com consequências visíveis. As pessoas em questão aqui viveram há quase dois mil anos na cidade de Tessalônica, Grécia. Quando se converteram, a vida deles mudou de tal maneira que todo o distrito ficou sabendo. Eles tinham abandonado a idolatria.

“Voltar-se para” é o que significa conversão. Os gregos daquela época idolatravam muitos deuses. Hoje as pessoas do mundo moderno também tem uma miríade de deuses: dinheiro, poder, fama, reconhecimento, o próprio eu… enfim, a lista é imensa.

Porém, a conversão não pode estar limitada só a voltar-se, tomar o caminho oposto. A conversão tem de ser voltar-se para Deus, que Se revelou no Senhor Jesus Cristo. Ele é o “Deus vivo e verdadeiro”, um completo contraste com os falsos, inúteis e mortos deuses do mundo.

Por fim, a conversão é a mudança de direção com um destino oposto ao que vínhamos andando, por causa de uma transformação de mentalidade (Romanos 12:2). A vida tem um novo sentido e um novo propósito: “servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho”. O passado de um convertido foi perdoado; o presente é para servir a Deus que o amou; e o futuro é uma expectativa gloriosa: conhecer face a face Jesus Cristo, o Filho de Deus que voltará!

quinta-feira, 5 de março de 2015

APROVEITE A PROXIMIDADE

E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Senhor Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim
(Lucas 18:35 e 38).


APROVEITE A PROXIMIDADE

O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém. Poucos dias depois ele seria acusado, condenado e crucificado lá. No caminho ele passou por Jericó e encontrou esse mendigo.

Esse homem cego sentia sua necessidade todos os dias. Ele era completamente dependente da caridade dos outros. Havia uma multidão reunida ali. Era a chance de ganhar mais esmolas! Mas quando ouviu que Jesus de Nazaré estava lá também, ele não mais pensou em dinheiro. Sendo cego e restrito à sua cidade natal, ele não sabia muita coisa acerca do Senhor. Mas já tinha ouvido que o Senhor Jesus curava todos os doentes (Lucas 4:14 e 5:15), e ficou bem claro para ele que se houvesse alguém que poderia curá-lo era o Filho de Davi. Esse encontro era a última oportunidade para aquele cego.

o Senhor teve misericórdia do cego mendigo. “E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou” (Lucas 18:42). E depois de ser curado seguiu o Senhor, glorificando a Deus.

Quando alguém que está sobrecarregado de problemas deseja clamar por Cristo, sempre haverá resistência dos que o cercam. No caso do cego, ele foi ameaçado. Mas isso não o intimidou. Uma decisão por Cristo não pode ser adiada indefinidamente. Aproveite enquanto ele está perto! Depois que ele passar, a cura nunca irá acontecer.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O INIMAGINÁVEL

Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas… Se creres, verás a glória de Deus
(João 11:3 e 40).


O INIMAGINÁVEL

Betânia, uma pequena mas importante vila que ainda existe, está situada próxima a Jerusalém. Uma família de amigos do Senhor Jesus vivia ali: os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Havia harmonia e amor entre eles. E quando ouviu que Lázaro estava doente, o Senhor Jesus não deu ordem alguma; afinal ele é o Senhor. E elas descansaram em seu amor.

O Senhor Jesus sabia o resultado da doença de Lázaro e a que isso levaria: não à morte, mas à gloria de Deus (v. 4). Da mesma forma, o propósito dos sofrimentos pelos quais o cristão tem de passar não é para destruí-lo; ao contrário, é para seu bem a longo prazo. É isso que aprendemos com as histórias bíblicas.

Depois de receber a notícia da doença de seu amigo, o Senhor Jesus ainda permaneceu onde estava por mais dois dias. Esse tempo foi bastante difícil para Marta e Maria. Será que duvidaram do amor do Mestre? A bíblia não nos diz isso, mas enfatiza o quanto o Senhor Jesus as amava. E queria que elas e todos os que as cercavam testemunhassem uma inimaginável manifestação do poder de Deus.

Querido leitor, leve todos os seus problemas, grandes ou pequenos ao Senhor Jesus. Pela fé podemos esperar e obter uma resposta acima de todas as nossas expectativas!
(Ext. do livro Boa semente)

terça-feira, 3 de março de 2015

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado
(Lucas 18:13-14).


UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O Senhor Jesus contou uma parábola sobre um fariseu e um publicano (coletor de impostos) que foram ao templo para orar. Mas como as orações deles são diferentes! O fariseu não pediu nada, mas ficou se vangloriando diante de Deus que não era como os outros, ladrões, injustos e adúlteros, e muito menos como o publicano. Os publicanos eram especialmente desprezados pelos líderes religiosos judeus por serem responsáveis pela cobrança de impostos dos próprios judeus, que estavam escravizados por Roma. O fariseu se orgulhava de estar acima dos demais homens, de jejuar duas vezes por semana e de dar o dízimo de tudo o que possuía. Na verdade, ele estava dizendo a Deus que Deus era seu devedor! O fariseu estava tão cego e aprisionado no engano que não compreendia que Deus podia ver através do verniz de orgulho religioso.

O publicano, contudo, nada tinha a seu favor para apresentar diante de Deus. É óbvio que ele não estava tentando cobrar nada de Deus! Ao contrário, simplesmente encarou a verdade comum à toda humanidade, e percebeu que estava em enorme dívida com seu Criador. Não fez a menor insinuação de que merecia algo de bom. Ao invés disso, chamou a si mesmo de ‘pecador’, reconhecendo sua culpa pelos atos que cometera. Batendo no peito, orou: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”.

Qual foi a resposta de Deus? “Este desceu justificado para sua casa, e não aquele.” Perceba que o Senhor não disse “mais justificado que aquele”, pois não há vários graus de justificação. Somos justificados ou condenados. O publicano foi justificado plenamente; o fariseu não. O fator determinante foi a atitude de coração de cada um. E assim será conosco, querido leitor.
 (Ext.do livro Boa semente)

segunda-feira, 2 de março de 2015

“O QUE ME RESTA FAZER?”

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado
(João 19:30).

“O QUE ME RESTA FAZER?”

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus.

A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista.

Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: “Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas”. Conforme lia, chegou na expressão “a obra consumada de Cristo”. Ele se perguntou por que razão não estava escrito “a obra expiatória de Cristo”. E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!”. O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: “Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto”.

E continuou pensando: “se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?”. Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.  (Ext. do livro Boa semente)

domingo, 1 de março de 2015

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores
(1 Timóteo 1:15).

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

É maravilhoso quando as pessoas se interessam pela vida o obra redentora do Salvador, Jesus Cristo. No entanto, existem muitos que veem nele somente um exemplo nobre de amor e de caridade. Mas será que o verdadeiro propósito da primeira vinda do Senhor ao mundo foi apenas melhorar a sociedade?

Sua encarnação, vida e morte sacrificial na cruz do Calvário teve um objetivo infinitamente maior: a salvação dos pecadores. Vejamos alguns aspectos de Seu sacrifício:

Um sacrifício que salva: “Que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:30-31).

Um sacrifício de substituição: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5).

Um sacrifício que purifica: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

Um sacrifício que redime: “No Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:6-7).

Um sacrifício que expia nossas culpas: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 João 2:2).

Um sacrifício de reconciliação: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:21-22).

Um sacrifício abrangente: “Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:3-4).

Todos os que se apoderam do sacrifício do Senhor Jesus Cristo pela fé se beneficiarão eternamente dele.   (Extraído do Livro Boa Semente)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A BOA-NOVA DE DEUS AO HOMEM NO LIVRO DE ROMANOS

ALIMENTO DIÁRIO

SÉRIE: EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
Os três estágios da salvação – (Rm 8:6-11, 23)

Leitura bíblica:Rm 7:1-6; 8:8; 1 Co 2:14; Ef 4:22; Cl 2:14; 1 Pe 2:24

Ler com oração: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! (Rm 10:15b).

A BOA-NOVA DE DEUS AO HOMEM NO LIVRO DE ROMANOS

A Epístola aos Romanos traz-nos a revelação do evangelho de Deus, a boa-nova de Deus para o homem (Lc 2:10-11). Como veremos nesta semana, essa revelação é algo maravilhoso!
Estávamos mortos em nossos delitos e pecados, pois fomos concebidos em pecado, e o nosso destino era a ira de Deus e a morte (Rm 6:23; Ef 2:1, 3). Como resultado, não tínhamos esperança; estávamos sem Deus no mundo (v. 12), tendo a carne, o velho homem e o ego como nossos piores empecilhos para servirmos a Deus (Rm 8:8; Ef 4:22; 1 Co 2:14). Até mesmo a lei, por estar enferma pela carne, não tinha eficácia ou poder para vencê-lo (Rm 8:3a). Todavia, no livro de Romanos, o apóstolo Paulo mostra que o Filho de Deus veio da descendência de Davi, segundo a carne, filho de Maria (Rm 1:3; Lc 1:30-33) e, como homem, morreu na cruz em nosso lugar, trazendo-nos a salvação e a redenção. Aleluia!
Por amor ao homem, o Senhor Jesus veio em semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3). Como homem, Ele foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado (Hb 4:15). Durante Seu viver na terra, tudo o que fazia era em comunhão e submissão ao Pai; Ele nada fazia de Si mesmo, pois desceu do céu não para fazer a Sua própria vontade, e sim a Daquele que O enviou (Jo 5:19; 6:38). Assim, como homem, Ele venceu a carne!
Além do pecado e da carne, há o problema do velho homem. Segundo o que o apóstolo Paulo disse em Romanos 7, todos nascemos “casados” com esse “marido”, que nos induzia a viver e agir segundo a vida pecaminosa. Porém esse velho homem, esse antigo marido, já morreu com o Senhor, na cruz (vs. 1-6). Por meio da morte de Cristo, fomos libertos do velho homem e, consequentemente, do pecado e da morte. Quando foi crucificado, Jesus dependurou todas essas coisas no madeiro e nos libertou (Rm 6:6; Cl 2:14; 1 Pe 2:24).
Mas para que fomos libertados? Para seguir o novo e legítimo “marido”, o Senhor Jesus Cristo, e andar em novidade de vida. Ao crer no Senhor, fomos justificados mediante a fé e temos paz com Deus. Fomos também reconciliados com Ele mediante a morte de Seu Filho; não somos mais inimigos de Deus e diariamente podemos ser salvos pela Sua vida (Rm 5:1, 10). Agora cabe a nós invocar o nome do Senhor para desfrutarmos da plena salvação e da transcendente lei do Espírito e da vida, que nos livra de toda condenação (7:4, 8:1-2; 2 Co 11:2).
Com base na maravilhosa redenção realizada pelo Senhor Jesus, não apenas fomos salvos, mas também ganhamos uma nova vida pela regeneração e nos tornamos filhos de Deus. Contudo não devemos nos contentar em ser somente “filhos pequenos” (téknon, em grego), mas prosseguir até nos tornarmos “filhos maduros”(huiós, em grego), pois fomos predestinados para filiação (huiothesía, em grego – Ef 1:3-5; Rm 8:16-17). Em outras palavras, não podemos continuar na condição de “crianças espirituais”, mas devemos avançar para o patamar de herdeiros, aptos para administrar a herança do Pai e fazer a Sua vontade (Gl 4:1-7).


Ponto-chave:
Deus providenciou Cristo, o Seu próprio Filho, a nosso favor!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 10:12-17; 1 Co 6:17; Ef 1:10; 1 Tm 1:4

Ler com oração:  Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10:13-14).

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

Deus dá muita importância ao ministério e ao ministro da nova aliança. Um ministro da nova aliança precisa ser uma pessoa bem esclarecida na questão da economia divina. Esses ministros abrem as riquezas da Palavra para os demais filhos de Deus. Os que recebem e experimentam o trabalhar do Deus Triúno fazem parte do Corpo de Cristo e passam a ter o viver da igreja.
Não somente devemos compreender de forma objetiva a economia divina por meio de Efésios. O conteúdo dessa economia, que chamamos de “a Fé”, precisa ser trabalhado de maneira subjetiva em nossa fé, tornando-se nossa capacidade de crer e nossa realidade.
A palavra “economia” vem do termo grego oikonomía, que em Efésios 1:10 é traduzida por “dispensação” e em 1 Timóteo 1:4 é traduzida por “serviço”. Assim “o serviço de Deus na fé” é literalmente o “dispensar de Deus na fé”. Portanto a economia divina é dispensar, ou infundir, o próprio Deus em nós por meio da fé. Desse modo, Deus não será algo objetivo, fora de nós, mas será subjetivo, dentro de nós, e mesclado a nós em um só espírito (1 Co 6:17).
Pelo trabalhar de Deus em nós, essa Fé objetiva é dispensada a nós, isto é, é infundida em nossa fé subjetiva, e torna-se parte de nós. Nós devemos buscar isso no espírito para que se torne nossa realidade. Esse processo ocorre na vida da igreja.
Um ministro da nova aliança precisa muito que a economia divina seja trabalhada nele, isto é, que a Fé objetiva (o conteúdo da Palavra) seja trabalhada em sua fé subjetiva. Romanos 10:17 diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. O termo “pregação” no original é “ouvir”. Portanto a fé vem pelo ouvir a Palavra. Quanto mais a ouvimos, mais a fé é gerada em nós, isto é, mais a Fé objetiva é trabalhada em nós e se torna nossa fé subjetiva, nossa constituição e realidade.
Todo dia devemos invocar o Senhor, pois isso acelera esse processo. Que as palavras registradas na forma da letra sejam abertas para nos alimentar e nos fazer crescer! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Ouvir a Palavra de Deus gera fé.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 8:30; Ef 1:3-8

Ler com oração:  Aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29).


APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

Há pessoas que, ao ler os escritos de Paulo, descobrem um ponto da verdade. Então, em vez de aplicá-lo ao seu viver, apenas estudam e analisam essa verdade de forma doutrinária; isso resulta em um conhecimento morto.
Sim, por um lado, um ministro da nova aliança precisa ser equipado com a Palavra de Deus. Ele precisa saber, por exemplo, o que é a “economia divina”, descrita por Paulo na carta aos Efésios. Todavia ele também deve ser capaz de explicar esse item da verdade, aplicando-o à nossa vida.
O livro de Efésios é, aparentemente, um registro na forma de letra. Todavia cabe a nós, como ministros da nova aliança, fazer com que essas palavras sejam explicadas para que conheçamos a economia neotestamentária de Deus revelada nesse livro e as pratiquemos. Sem tais ministros, essa revelação tão importante continuaria fechada para nós. Mas louvado seja o Senhor pelos ministros da nova aliança, que não somente revelam o conteúdo dessa epístola, como também nos ajudam a ver a aplicação prática dessas palavras em nosso viver diário.
Já mencionamos que o capítulo 1 de Efésios mostra que Deus Pai nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação (vs. 3-5). A verdade sobre a plena filiação é algo maravilhoso, pois nos mostra que o Senhor nos predestinou para sermos filhos maduros. Essas palavras que estão registradas em preto e branco precisam, agora, se tornar subjetivas a nós. Elas devem nos inspirar a buscar de coração ao Senhor, a submeter-nos a Ele e a permitir que Sua vida trabalhe em nós. Dessa maneira, cresceremos espiritualmente e nos tornaremos filhos maduros.
Em outras palavras, para alcançarmos a plena filiação, não basta apenas ter sido escolhido pelo Senhor antes da fundação do mundo, ou ter sido lavado por Seu sangue e regenerado pela vida divina (vs. 7-8). Para atingir a plena filiação, isto é, a maturidade, até antes da volta do Senhor, precisamos crescer na vida divina. Somente assim seremos os vencedores que herdarão o reino. Isso é ter a experiência da economia neotestamentária de Deus, ou seja, o dispensar do próprio Deus Triúno a nós.
As Escrituras precisam ser abertas a fim de que tenhamos ajuda para crescer em vida. Se não explicarmos as palavras das Escrituras no espírito, elas não passarão de letras, de mera informação morta. Precisamos ser os ministros da nova aliança que fazem com que as palavras preciosas da economia neotestamentária sejam abertas a nós e mudem nosso viver!


Ponto-chave:  Ganhar a plena filiação.

domingo, 9 de novembro de 2014

O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Rm 2:15; 8:14; 1 Co 1:9; 2 Co 2:12-13

Ler com oração: Percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (At 16:6-7).


O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

Nesta semana, vimos que Deus criou o homem diferentemente dos anjos. No caso dos anjos, embora Deus pudesse governá-los, não podia entrar neles, pois eles não tinham a capacidade de recebê-Lo.
O principal interesse de Deus ao criar o homem e colocar dentro dele Seu sopro divino, isto é, o espírito do homem, era ter comunhão com ele e governá-lo a partir de seu espírito. Conforme vimos, o espírito humano tem três partes – consciência, comunhão e intuição. Na consciência temos a sensibilidade para discernir o certo e o errado. Quando somos obedientes à consciência, temos paz. Ao desobedecer, temos inquietação, sentimo-nos acusados (Rm 2:15). Se insistirmos nas coisas erradas, cauterizamos a consciência. Como cristãos normais, devemos nos submeter ao governo de Deus, estando atentos à nossa consciência.
A segunda parte do espírito humano é a comunhão. Por meio dela ouvimos o falar de Deus (1 Co 1:9). Pela falta de comunhão com Deus, em especial, algumas jovens vestem qualquer tipo de roupa para ir às reuniões. Mesmo assim o Senhor insiste em falar com elas: “Filha, não faça isso! Não saia dessa maneira!”. Se obedecerem à orientação do Senhor recebida na comunhão, sua consciência terá paz. A terceira parte do espírito humano é a intuição. Nessa parte temos a revelação e direção de Deus para nós. Segundo a experiência, tanto a comunhão como a intuição andam juntas. Deus fala conosco na comunhão, mas recebemos Sua revelação e direção pela intuição.
O grande benefício de viver e andar no espírito é que Deus pode nos corrigir e ajustar (At 16:6-7; Rm 8:14; 2 Co 2:12-13). Por meio do espírito do homem, Deus tem como governar sua alma e as ações de seu corpo. Para experimentar o controle de Deus sobre nossa vida, devemos invocar Seu nome e negar a nós mesmos. Aos que permitirem a Deus guiá-los assim, Ele entregará o governo do mundo que há de vir. Essa, portanto, é a meta de Deus e deve ser a aspiração de um ministro da nova aliança. Amém!
 

Ponto-chave: Ser governado por Deus.

sábado, 8 de novembro de 2014

MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Mt 16:24; Rm 10:12-13; 1 Co 12:3

Ler com oração: Receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Co 11:2-3). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11).


MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

Um dos objetivos do inimigo de Deus é comprometer nossa comunhão com Deus. Quando o homem desobedeceu à Palavra de Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sua alma se tornou independente de Deus, dando origem à vida da alma.
Quando a natureza do pecado entrou no homem, a vida da alma se desenvolveu e corrompeu seu coração. Por isso Paulo nos adverte em uma de suas epístolas: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11:2-3).
O muito conhecimento pode levar o homem a se afastar da pureza e da simplicidade. Sem perceber, pouco a pouco, ele se distancia de Deus e confunde acúmulo de conhecimento com maturidade espiritual. Em vez de manifestar o amor, fica cheio de orgulho. Esse acúmulo de conhecimento está associado ao ministério da letra, que condena e mata.
Não é sem razão que, repetidas vezes, relembramos esses dois pontos essenciais à nossa vida cristã: invocar o nome do Senhor para estarmos no espírito (1 Co 12:3), e negar a nós mesmos a fim de crescermos espiritualmente (Mt 16:24). Esses dois pontos são essenciais à nossa vida cristã e por meio deles somos mantidos na simplicidade e pureza devidos a Cristo. Se, porém, resistimos em ouvir esses assuntos, isso pode ser um forte indício de que estamos vivendo por e para nós mesmos.
O Senhor, porém, em Sua infinita misericórdia, insiste em nos lembrar esses temas, pois deseja que Sua vida cresça em nós. Antes éramos pessoas mudas como os ídolos mudos que seguíamos (1 Co 12:2). Quando, porém, invocamos o nome do Senhor, além de rompermos com os ídolos, passamos a pertencer ao Deus vivo e verdadeiro. Ao invocar o nome do Senhor, desfrutamos as riquezas de Deus e Sua salvação diária (Rm 10:12-13). Ao invocar o nome do Senhor, também somos encorajados a segui-Lo, a negar a nós mesmos e nos preparar para reinar com Ele no mundo que há de vir. Ó Senhor Jesus!


Ponto-chave: Invocar e negar a si mesmo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Gn 3:23-24; Rm 5:12; 1 Co 6:11; 1 Pe 1:3, 18-19

Ler com oração: [De Jesus] todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados (At 10:43).


O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

Deus, ao criar o homem, o fez com um espírito a fim de ter comunhão com ele. De maneira muito especial, o homem foi criado por Deus com um espírito, contendo três partes – consciência, comunhão e intuição. Contudo o inimigo de Deus não perde tempo, e procura, de diversas formas, impedir o homem de usar seu espírito para ter comunhão com Deus.
Satanás, ardilosamente, tentou a mulher na sua fraqueza: a emoção. Depois de algumas trocas de palavras, a serpente convenceu a mulher usando sua emoção, conforme lemos: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). A partir desse versículo, podemos inferir que não foram poucos os artifícios que a serpente usou para persuadi-la a desobedecer à Palavra de Deus.
As expressões “vendo a mulher” e “agradável aos olhos” exprimem a força que uma propaganda tem nos dias atuais, para estimular, principalmente nas mulheres, o consumo de qualquer produto. De fato, elas são, frequentemente, atraídas pelos olhos, isto é, pelo que veem. Os cosméticos e cirurgias plásticas são o que ocupam o sonho de consumo da maioria das mulheres. O apelo que a televisão faz, contribui para que elas sucumbam e cedam à pressão. Sabedor disso, Satanás, estrategicamente, utilizou-se desse ardil e, infelizmente, a mulher não só comeu, como também convenceu seu marido a fazer o mesmo.
A emoção vacilante dificulta a obediência à Palavra de Deus. Ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a alma foi corrompida, o pecado entrou no mundo e a morte passou a todos os homens (Rm 5:12). Diante disso, Deus não podia mais permitir que o homem permanecesse no jardim do Éden e tivesse acesso à árvore da vida (Gn 3:23-24).
Quando pregamos o evangelho às pessoas, a fim de que recebam o Senhor Jesus, primeiro precisamos ajudá-las a resolver o problema dos pecados. Uma vez iluminadas, confessarão e terão seus pecados redimidos pelo sangue de Cristo, ao crer em Seu nome, e receberão a vida de Deus (At 10:43; 1 Co 6:11, Jo 20:31). Dessa forma, seu espírito será vivificado e sua comunhão com Deus será restaurada. A partir de então, essa pessoa precisa crescer na vida divina até atingir a maturidade espiritual e receber a herança, o galardão de governar com Cristo o mundo que há de vir (Hb 2:5-8; 1 Pe 1:3).


Ponto-chave: Restaurar a comunhão com Deus.

domingo, 2 de novembro de 2014

O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Is 55:7; Mt 18:21-22; Rm 15:5

Ler com oração: Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou (Ef 4:32).


O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

O amor do Senhor é ilimitado, bem como a Sua paciência. O Senhor possui um coração paciente (Rm 15:5). Como prova disso, foi registrada em Mateus 18:21-22 a Sua benevolência. Nesse trecho da Palavra, Pedro perguntou ao Senhor quantas vezes se deve perdoar um irmão, imaginando que sete vezes seria o suficiente. Ao que o Senhor respondeu: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Ainda que o Senhor tenha enumerado a quantidade de vezes que se deve perdoar, Ele, na verdade, demonstrava que o perdão deveria ser constante, posto que é eterno. Em nosso viver da igreja, o Senhor também procura eliminar nossas barreiras interiores e exteriores que nos impedem de perdoar. Visto que o Senhor deseja, continuamente, trabalhar em cada um de nós, é imprescindível que o nosso perdão também seja um ato contínuo. Afinal, Ele mesmo é o primeiro a nos perdoar quando falhamos (Is 55:7).
Rotineiramente apontamos o viver falho de irmãos, filhos ou até mesmo do cônjuge. Somos pegos avaliando o tamanho da vida da alma dos irmãos. Mas, quando isso acontecer, precisamos colocar o “espelho” do Espírito em nossa frente. Esse espelho mostrará exatamente o tamanho de nossa vida da alma, que, pelo fato de não ser negada, torna-se um gigante dentro de nós.
Portanto, irmãos, precisamos urgentemente do livro de Efésios. É ele que nos revela a economia de Deus, sem a qual não poderemos desvendar o significado de sermos ministros de uma nova aliança. Como vimos durante toda esta semana, Efésios leva-nos ao arrependimento, porquanto nos constrange a orar ao Senhor para que Ele trabalhe em nós. Mesmo que esporadicamente cometamos pecados vergonhosos, o Espírito Santo ainda está aqui para que, limpos pelo sangue de Cristo, possamos ser esculpidos como uma obra-prima de Deus. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Perdoar constantemente.

sábado, 1 de novembro de 2014

O SELO DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Ef 2:22; 1 Pe 1:4


Ler com oração: Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com Santo Espírito da promessa (Ef 1:13).

O SELO DO ESPÍRITO

Deus resgatou-nos, santificou-nos e está edificando-nos para que sejamos Sua habitação no Espírito (Ef 2:22). O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo tem como objetivo a nossa plena filiação, a fim de tornar-nos iguais ao Seu Filho. Após a obra redentora da cruz, nossos pecados foram perdoados, e hoje o Espírito está, constantemente, operando em nós com a intenção de reparar nossos erros, eliminar nossas impurezas e dar-nos vida.
Ao lermos o versículo 13 de Efésios 1, percebemos que o Senhor vem nos selar com Seu Santo Espírito. Isso indica que, quando procedemos de maneira correta, Ele vem nos selar, isto é, nos aprovar. Doutro modo, se fizermos algo em desacordo com a Sua vontade, Ele não tem como selar-nos.
É o Espírito de Deus mesclado ao nosso espírito humano que faz a obra de confirmação em nosso interior. Quanto mais a vida de Deus for acrescentada ao nosso interior por meio de invocar o nome do Senhor Jesus, mais sensibilidade teremos. Quando O invocamos: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”, achegando-nos a Ele, será mostrado o que há de errado conosco. No tempo em que estivermos na Sua presença, Sua luz brilhará, e vamos perceber nesse exato momento que existem coisas dentro de nós que não condizem com a vida de Deus. Nesse instante percebemos que não somos dignos de invocar o Seu nome. Mas nos arrependemos e o Senhor nos limpa, retirando do nosso interior o que não é compatível com a Sua vida. Ó Senhor Jesus!
Toda a obra de salvação completa que o Senhor vem realizando em nossa mente, vontade e emoção visa a um resultado. Não se engane, tudo o que Deus faz tem um objetivo. Se o Senhor trabalha, gradativamente, ponto a ponto em nosso viver, é porque Ele pretende deixar-nos prontos para receber a herança reservada nos céus para nós (1 Pe 1:4).
Corramos a carreira que nos está proposta. Deixemos que o Senhor infunda Seu conteúdo em nós, a saber, Ele mesmo. Aproveitemos o fato de que Ele nos ama e permitamos que Ele venha nos corrigir.


Ponto-chave: Selados pelo Espírito.