terça-feira, 3 de março de 2015

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado
(Lucas 18:13-14).


UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O Senhor Jesus contou uma parábola sobre um fariseu e um publicano (coletor de impostos) que foram ao templo para orar. Mas como as orações deles são diferentes! O fariseu não pediu nada, mas ficou se vangloriando diante de Deus que não era como os outros, ladrões, injustos e adúlteros, e muito menos como o publicano. Os publicanos eram especialmente desprezados pelos líderes religiosos judeus por serem responsáveis pela cobrança de impostos dos próprios judeus, que estavam escravizados por Roma. O fariseu se orgulhava de estar acima dos demais homens, de jejuar duas vezes por semana e de dar o dízimo de tudo o que possuía. Na verdade, ele estava dizendo a Deus que Deus era seu devedor! O fariseu estava tão cego e aprisionado no engano que não compreendia que Deus podia ver através do verniz de orgulho religioso.

O publicano, contudo, nada tinha a seu favor para apresentar diante de Deus. É óbvio que ele não estava tentando cobrar nada de Deus! Ao contrário, simplesmente encarou a verdade comum à toda humanidade, e percebeu que estava em enorme dívida com seu Criador. Não fez a menor insinuação de que merecia algo de bom. Ao invés disso, chamou a si mesmo de ‘pecador’, reconhecendo sua culpa pelos atos que cometera. Batendo no peito, orou: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”.

Qual foi a resposta de Deus? “Este desceu justificado para sua casa, e não aquele.” Perceba que o Senhor não disse “mais justificado que aquele”, pois não há vários graus de justificação. Somos justificados ou condenados. O publicano foi justificado plenamente; o fariseu não. O fator determinante foi a atitude de coração de cada um. E assim será conosco, querido leitor.
 (Ext.do livro Boa semente)

segunda-feira, 2 de março de 2015

“O QUE ME RESTA FAZER?”

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado
(João 19:30).

“O QUE ME RESTA FAZER?”

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus.

A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista.

Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: “Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas”. Conforme lia, chegou na expressão “a obra consumada de Cristo”. Ele se perguntou por que razão não estava escrito “a obra expiatória de Cristo”. E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!”. O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: “Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto”.

E continuou pensando: “se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?”. Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.  (Ext. do livro Boa semente)

domingo, 1 de março de 2015

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores
(1 Timóteo 1:15).

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

É maravilhoso quando as pessoas se interessam pela vida o obra redentora do Salvador, Jesus Cristo. No entanto, existem muitos que veem nele somente um exemplo nobre de amor e de caridade. Mas será que o verdadeiro propósito da primeira vinda do Senhor ao mundo foi apenas melhorar a sociedade?

Sua encarnação, vida e morte sacrificial na cruz do Calvário teve um objetivo infinitamente maior: a salvação dos pecadores. Vejamos alguns aspectos de Seu sacrifício:

Um sacrifício que salva: “Que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:30-31).

Um sacrifício de substituição: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5).

Um sacrifício que purifica: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

Um sacrifício que redime: “No Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:6-7).

Um sacrifício que expia nossas culpas: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 João 2:2).

Um sacrifício de reconciliação: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:21-22).

Um sacrifício abrangente: “Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:3-4).

Todos os que se apoderam do sacrifício do Senhor Jesus Cristo pela fé se beneficiarão eternamente dele.   (Extraído do Livro Boa Semente)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A BOA-NOVA DE DEUS AO HOMEM NO LIVRO DE ROMANOS

ALIMENTO DIÁRIO

SÉRIE: EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
Os três estágios da salvação – (Rm 8:6-11, 23)

Leitura bíblica:Rm 7:1-6; 8:8; 1 Co 2:14; Ef 4:22; Cl 2:14; 1 Pe 2:24

Ler com oração: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! (Rm 10:15b).

A BOA-NOVA DE DEUS AO HOMEM NO LIVRO DE ROMANOS

A Epístola aos Romanos traz-nos a revelação do evangelho de Deus, a boa-nova de Deus para o homem (Lc 2:10-11). Como veremos nesta semana, essa revelação é algo maravilhoso!
Estávamos mortos em nossos delitos e pecados, pois fomos concebidos em pecado, e o nosso destino era a ira de Deus e a morte (Rm 6:23; Ef 2:1, 3). Como resultado, não tínhamos esperança; estávamos sem Deus no mundo (v. 12), tendo a carne, o velho homem e o ego como nossos piores empecilhos para servirmos a Deus (Rm 8:8; Ef 4:22; 1 Co 2:14). Até mesmo a lei, por estar enferma pela carne, não tinha eficácia ou poder para vencê-lo (Rm 8:3a). Todavia, no livro de Romanos, o apóstolo Paulo mostra que o Filho de Deus veio da descendência de Davi, segundo a carne, filho de Maria (Rm 1:3; Lc 1:30-33) e, como homem, morreu na cruz em nosso lugar, trazendo-nos a salvação e a redenção. Aleluia!
Por amor ao homem, o Senhor Jesus veio em semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3). Como homem, Ele foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado (Hb 4:15). Durante Seu viver na terra, tudo o que fazia era em comunhão e submissão ao Pai; Ele nada fazia de Si mesmo, pois desceu do céu não para fazer a Sua própria vontade, e sim a Daquele que O enviou (Jo 5:19; 6:38). Assim, como homem, Ele venceu a carne!
Além do pecado e da carne, há o problema do velho homem. Segundo o que o apóstolo Paulo disse em Romanos 7, todos nascemos “casados” com esse “marido”, que nos induzia a viver e agir segundo a vida pecaminosa. Porém esse velho homem, esse antigo marido, já morreu com o Senhor, na cruz (vs. 1-6). Por meio da morte de Cristo, fomos libertos do velho homem e, consequentemente, do pecado e da morte. Quando foi crucificado, Jesus dependurou todas essas coisas no madeiro e nos libertou (Rm 6:6; Cl 2:14; 1 Pe 2:24).
Mas para que fomos libertados? Para seguir o novo e legítimo “marido”, o Senhor Jesus Cristo, e andar em novidade de vida. Ao crer no Senhor, fomos justificados mediante a fé e temos paz com Deus. Fomos também reconciliados com Ele mediante a morte de Seu Filho; não somos mais inimigos de Deus e diariamente podemos ser salvos pela Sua vida (Rm 5:1, 10). Agora cabe a nós invocar o nome do Senhor para desfrutarmos da plena salvação e da transcendente lei do Espírito e da vida, que nos livra de toda condenação (7:4, 8:1-2; 2 Co 11:2).
Com base na maravilhosa redenção realizada pelo Senhor Jesus, não apenas fomos salvos, mas também ganhamos uma nova vida pela regeneração e nos tornamos filhos de Deus. Contudo não devemos nos contentar em ser somente “filhos pequenos” (téknon, em grego), mas prosseguir até nos tornarmos “filhos maduros”(huiós, em grego), pois fomos predestinados para filiação (huiothesía, em grego – Ef 1:3-5; Rm 8:16-17). Em outras palavras, não podemos continuar na condição de “crianças espirituais”, mas devemos avançar para o patamar de herdeiros, aptos para administrar a herança do Pai e fazer a Sua vontade (Gl 4:1-7).


Ponto-chave:
Deus providenciou Cristo, o Seu próprio Filho, a nosso favor!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 10:12-17; 1 Co 6:17; Ef 1:10; 1 Tm 1:4

Ler com oração:  Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10:13-14).

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

Deus dá muita importância ao ministério e ao ministro da nova aliança. Um ministro da nova aliança precisa ser uma pessoa bem esclarecida na questão da economia divina. Esses ministros abrem as riquezas da Palavra para os demais filhos de Deus. Os que recebem e experimentam o trabalhar do Deus Triúno fazem parte do Corpo de Cristo e passam a ter o viver da igreja.
Não somente devemos compreender de forma objetiva a economia divina por meio de Efésios. O conteúdo dessa economia, que chamamos de “a Fé”, precisa ser trabalhado de maneira subjetiva em nossa fé, tornando-se nossa capacidade de crer e nossa realidade.
A palavra “economia” vem do termo grego oikonomía, que em Efésios 1:10 é traduzida por “dispensação” e em 1 Timóteo 1:4 é traduzida por “serviço”. Assim “o serviço de Deus na fé” é literalmente o “dispensar de Deus na fé”. Portanto a economia divina é dispensar, ou infundir, o próprio Deus em nós por meio da fé. Desse modo, Deus não será algo objetivo, fora de nós, mas será subjetivo, dentro de nós, e mesclado a nós em um só espírito (1 Co 6:17).
Pelo trabalhar de Deus em nós, essa Fé objetiva é dispensada a nós, isto é, é infundida em nossa fé subjetiva, e torna-se parte de nós. Nós devemos buscar isso no espírito para que se torne nossa realidade. Esse processo ocorre na vida da igreja.
Um ministro da nova aliança precisa muito que a economia divina seja trabalhada nele, isto é, que a Fé objetiva (o conteúdo da Palavra) seja trabalhada em sua fé subjetiva. Romanos 10:17 diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. O termo “pregação” no original é “ouvir”. Portanto a fé vem pelo ouvir a Palavra. Quanto mais a ouvimos, mais a fé é gerada em nós, isto é, mais a Fé objetiva é trabalhada em nós e se torna nossa fé subjetiva, nossa constituição e realidade.
Todo dia devemos invocar o Senhor, pois isso acelera esse processo. Que as palavras registradas na forma da letra sejam abertas para nos alimentar e nos fazer crescer! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Ouvir a Palavra de Deus gera fé.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 8:30; Ef 1:3-8

Ler com oração:  Aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29).


APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

Há pessoas que, ao ler os escritos de Paulo, descobrem um ponto da verdade. Então, em vez de aplicá-lo ao seu viver, apenas estudam e analisam essa verdade de forma doutrinária; isso resulta em um conhecimento morto.
Sim, por um lado, um ministro da nova aliança precisa ser equipado com a Palavra de Deus. Ele precisa saber, por exemplo, o que é a “economia divina”, descrita por Paulo na carta aos Efésios. Todavia ele também deve ser capaz de explicar esse item da verdade, aplicando-o à nossa vida.
O livro de Efésios é, aparentemente, um registro na forma de letra. Todavia cabe a nós, como ministros da nova aliança, fazer com que essas palavras sejam explicadas para que conheçamos a economia neotestamentária de Deus revelada nesse livro e as pratiquemos. Sem tais ministros, essa revelação tão importante continuaria fechada para nós. Mas louvado seja o Senhor pelos ministros da nova aliança, que não somente revelam o conteúdo dessa epístola, como também nos ajudam a ver a aplicação prática dessas palavras em nosso viver diário.
Já mencionamos que o capítulo 1 de Efésios mostra que Deus Pai nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação (vs. 3-5). A verdade sobre a plena filiação é algo maravilhoso, pois nos mostra que o Senhor nos predestinou para sermos filhos maduros. Essas palavras que estão registradas em preto e branco precisam, agora, se tornar subjetivas a nós. Elas devem nos inspirar a buscar de coração ao Senhor, a submeter-nos a Ele e a permitir que Sua vida trabalhe em nós. Dessa maneira, cresceremos espiritualmente e nos tornaremos filhos maduros.
Em outras palavras, para alcançarmos a plena filiação, não basta apenas ter sido escolhido pelo Senhor antes da fundação do mundo, ou ter sido lavado por Seu sangue e regenerado pela vida divina (vs. 7-8). Para atingir a plena filiação, isto é, a maturidade, até antes da volta do Senhor, precisamos crescer na vida divina. Somente assim seremos os vencedores que herdarão o reino. Isso é ter a experiência da economia neotestamentária de Deus, ou seja, o dispensar do próprio Deus Triúno a nós.
As Escrituras precisam ser abertas a fim de que tenhamos ajuda para crescer em vida. Se não explicarmos as palavras das Escrituras no espírito, elas não passarão de letras, de mera informação morta. Precisamos ser os ministros da nova aliança que fazem com que as palavras preciosas da economia neotestamentária sejam abertas a nós e mudem nosso viver!


Ponto-chave:  Ganhar a plena filiação.

domingo, 9 de novembro de 2014

O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Rm 2:15; 8:14; 1 Co 1:9; 2 Co 2:12-13

Ler com oração: Percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (At 16:6-7).


O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

Nesta semana, vimos que Deus criou o homem diferentemente dos anjos. No caso dos anjos, embora Deus pudesse governá-los, não podia entrar neles, pois eles não tinham a capacidade de recebê-Lo.
O principal interesse de Deus ao criar o homem e colocar dentro dele Seu sopro divino, isto é, o espírito do homem, era ter comunhão com ele e governá-lo a partir de seu espírito. Conforme vimos, o espírito humano tem três partes – consciência, comunhão e intuição. Na consciência temos a sensibilidade para discernir o certo e o errado. Quando somos obedientes à consciência, temos paz. Ao desobedecer, temos inquietação, sentimo-nos acusados (Rm 2:15). Se insistirmos nas coisas erradas, cauterizamos a consciência. Como cristãos normais, devemos nos submeter ao governo de Deus, estando atentos à nossa consciência.
A segunda parte do espírito humano é a comunhão. Por meio dela ouvimos o falar de Deus (1 Co 1:9). Pela falta de comunhão com Deus, em especial, algumas jovens vestem qualquer tipo de roupa para ir às reuniões. Mesmo assim o Senhor insiste em falar com elas: “Filha, não faça isso! Não saia dessa maneira!”. Se obedecerem à orientação do Senhor recebida na comunhão, sua consciência terá paz. A terceira parte do espírito humano é a intuição. Nessa parte temos a revelação e direção de Deus para nós. Segundo a experiência, tanto a comunhão como a intuição andam juntas. Deus fala conosco na comunhão, mas recebemos Sua revelação e direção pela intuição.
O grande benefício de viver e andar no espírito é que Deus pode nos corrigir e ajustar (At 16:6-7; Rm 8:14; 2 Co 2:12-13). Por meio do espírito do homem, Deus tem como governar sua alma e as ações de seu corpo. Para experimentar o controle de Deus sobre nossa vida, devemos invocar Seu nome e negar a nós mesmos. Aos que permitirem a Deus guiá-los assim, Ele entregará o governo do mundo que há de vir. Essa, portanto, é a meta de Deus e deve ser a aspiração de um ministro da nova aliança. Amém!
 

Ponto-chave: Ser governado por Deus.

sábado, 8 de novembro de 2014

MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Mt 16:24; Rm 10:12-13; 1 Co 12:3

Ler com oração: Receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Co 11:2-3). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11).


MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

Um dos objetivos do inimigo de Deus é comprometer nossa comunhão com Deus. Quando o homem desobedeceu à Palavra de Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sua alma se tornou independente de Deus, dando origem à vida da alma.
Quando a natureza do pecado entrou no homem, a vida da alma se desenvolveu e corrompeu seu coração. Por isso Paulo nos adverte em uma de suas epístolas: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11:2-3).
O muito conhecimento pode levar o homem a se afastar da pureza e da simplicidade. Sem perceber, pouco a pouco, ele se distancia de Deus e confunde acúmulo de conhecimento com maturidade espiritual. Em vez de manifestar o amor, fica cheio de orgulho. Esse acúmulo de conhecimento está associado ao ministério da letra, que condena e mata.
Não é sem razão que, repetidas vezes, relembramos esses dois pontos essenciais à nossa vida cristã: invocar o nome do Senhor para estarmos no espírito (1 Co 12:3), e negar a nós mesmos a fim de crescermos espiritualmente (Mt 16:24). Esses dois pontos são essenciais à nossa vida cristã e por meio deles somos mantidos na simplicidade e pureza devidos a Cristo. Se, porém, resistimos em ouvir esses assuntos, isso pode ser um forte indício de que estamos vivendo por e para nós mesmos.
O Senhor, porém, em Sua infinita misericórdia, insiste em nos lembrar esses temas, pois deseja que Sua vida cresça em nós. Antes éramos pessoas mudas como os ídolos mudos que seguíamos (1 Co 12:2). Quando, porém, invocamos o nome do Senhor, além de rompermos com os ídolos, passamos a pertencer ao Deus vivo e verdadeiro. Ao invocar o nome do Senhor, desfrutamos as riquezas de Deus e Sua salvação diária (Rm 10:12-13). Ao invocar o nome do Senhor, também somos encorajados a segui-Lo, a negar a nós mesmos e nos preparar para reinar com Ele no mundo que há de vir. Ó Senhor Jesus!


Ponto-chave: Invocar e negar a si mesmo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Gn 3:23-24; Rm 5:12; 1 Co 6:11; 1 Pe 1:3, 18-19

Ler com oração: [De Jesus] todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados (At 10:43).


O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

Deus, ao criar o homem, o fez com um espírito a fim de ter comunhão com ele. De maneira muito especial, o homem foi criado por Deus com um espírito, contendo três partes – consciência, comunhão e intuição. Contudo o inimigo de Deus não perde tempo, e procura, de diversas formas, impedir o homem de usar seu espírito para ter comunhão com Deus.
Satanás, ardilosamente, tentou a mulher na sua fraqueza: a emoção. Depois de algumas trocas de palavras, a serpente convenceu a mulher usando sua emoção, conforme lemos: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). A partir desse versículo, podemos inferir que não foram poucos os artifícios que a serpente usou para persuadi-la a desobedecer à Palavra de Deus.
As expressões “vendo a mulher” e “agradável aos olhos” exprimem a força que uma propaganda tem nos dias atuais, para estimular, principalmente nas mulheres, o consumo de qualquer produto. De fato, elas são, frequentemente, atraídas pelos olhos, isto é, pelo que veem. Os cosméticos e cirurgias plásticas são o que ocupam o sonho de consumo da maioria das mulheres. O apelo que a televisão faz, contribui para que elas sucumbam e cedam à pressão. Sabedor disso, Satanás, estrategicamente, utilizou-se desse ardil e, infelizmente, a mulher não só comeu, como também convenceu seu marido a fazer o mesmo.
A emoção vacilante dificulta a obediência à Palavra de Deus. Ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a alma foi corrompida, o pecado entrou no mundo e a morte passou a todos os homens (Rm 5:12). Diante disso, Deus não podia mais permitir que o homem permanecesse no jardim do Éden e tivesse acesso à árvore da vida (Gn 3:23-24).
Quando pregamos o evangelho às pessoas, a fim de que recebam o Senhor Jesus, primeiro precisamos ajudá-las a resolver o problema dos pecados. Uma vez iluminadas, confessarão e terão seus pecados redimidos pelo sangue de Cristo, ao crer em Seu nome, e receberão a vida de Deus (At 10:43; 1 Co 6:11, Jo 20:31). Dessa forma, seu espírito será vivificado e sua comunhão com Deus será restaurada. A partir de então, essa pessoa precisa crescer na vida divina até atingir a maturidade espiritual e receber a herança, o galardão de governar com Cristo o mundo que há de vir (Hb 2:5-8; 1 Pe 1:3).


Ponto-chave: Restaurar a comunhão com Deus.

domingo, 2 de novembro de 2014

O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Is 55:7; Mt 18:21-22; Rm 15:5

Ler com oração: Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou (Ef 4:32).


O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

O amor do Senhor é ilimitado, bem como a Sua paciência. O Senhor possui um coração paciente (Rm 15:5). Como prova disso, foi registrada em Mateus 18:21-22 a Sua benevolência. Nesse trecho da Palavra, Pedro perguntou ao Senhor quantas vezes se deve perdoar um irmão, imaginando que sete vezes seria o suficiente. Ao que o Senhor respondeu: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Ainda que o Senhor tenha enumerado a quantidade de vezes que se deve perdoar, Ele, na verdade, demonstrava que o perdão deveria ser constante, posto que é eterno. Em nosso viver da igreja, o Senhor também procura eliminar nossas barreiras interiores e exteriores que nos impedem de perdoar. Visto que o Senhor deseja, continuamente, trabalhar em cada um de nós, é imprescindível que o nosso perdão também seja um ato contínuo. Afinal, Ele mesmo é o primeiro a nos perdoar quando falhamos (Is 55:7).
Rotineiramente apontamos o viver falho de irmãos, filhos ou até mesmo do cônjuge. Somos pegos avaliando o tamanho da vida da alma dos irmãos. Mas, quando isso acontecer, precisamos colocar o “espelho” do Espírito em nossa frente. Esse espelho mostrará exatamente o tamanho de nossa vida da alma, que, pelo fato de não ser negada, torna-se um gigante dentro de nós.
Portanto, irmãos, precisamos urgentemente do livro de Efésios. É ele que nos revela a economia de Deus, sem a qual não poderemos desvendar o significado de sermos ministros de uma nova aliança. Como vimos durante toda esta semana, Efésios leva-nos ao arrependimento, porquanto nos constrange a orar ao Senhor para que Ele trabalhe em nós. Mesmo que esporadicamente cometamos pecados vergonhosos, o Espírito Santo ainda está aqui para que, limpos pelo sangue de Cristo, possamos ser esculpidos como uma obra-prima de Deus. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Perdoar constantemente.

sábado, 1 de novembro de 2014

O SELO DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Ef 2:22; 1 Pe 1:4


Ler com oração: Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com Santo Espírito da promessa (Ef 1:13).

O SELO DO ESPÍRITO

Deus resgatou-nos, santificou-nos e está edificando-nos para que sejamos Sua habitação no Espírito (Ef 2:22). O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo tem como objetivo a nossa plena filiação, a fim de tornar-nos iguais ao Seu Filho. Após a obra redentora da cruz, nossos pecados foram perdoados, e hoje o Espírito está, constantemente, operando em nós com a intenção de reparar nossos erros, eliminar nossas impurezas e dar-nos vida.
Ao lermos o versículo 13 de Efésios 1, percebemos que o Senhor vem nos selar com Seu Santo Espírito. Isso indica que, quando procedemos de maneira correta, Ele vem nos selar, isto é, nos aprovar. Doutro modo, se fizermos algo em desacordo com a Sua vontade, Ele não tem como selar-nos.
É o Espírito de Deus mesclado ao nosso espírito humano que faz a obra de confirmação em nosso interior. Quanto mais a vida de Deus for acrescentada ao nosso interior por meio de invocar o nome do Senhor Jesus, mais sensibilidade teremos. Quando O invocamos: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”, achegando-nos a Ele, será mostrado o que há de errado conosco. No tempo em que estivermos na Sua presença, Sua luz brilhará, e vamos perceber nesse exato momento que existem coisas dentro de nós que não condizem com a vida de Deus. Nesse instante percebemos que não somos dignos de invocar o Seu nome. Mas nos arrependemos e o Senhor nos limpa, retirando do nosso interior o que não é compatível com a Sua vida. Ó Senhor Jesus!
Toda a obra de salvação completa que o Senhor vem realizando em nossa mente, vontade e emoção visa a um resultado. Não se engane, tudo o que Deus faz tem um objetivo. Se o Senhor trabalha, gradativamente, ponto a ponto em nosso viver, é porque Ele pretende deixar-nos prontos para receber a herança reservada nos céus para nós (1 Pe 1:4).
Corramos a carreira que nos está proposta. Deixemos que o Senhor infunda Seu conteúdo em nós, a saber, Ele mesmo. Aproveitemos o fato de que Ele nos ama e permitamos que Ele venha nos corrigir.


Ponto-chave: Selados pelo Espírito.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PARA QUE NÃO MAIS SEJAMOS COMO MENINOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SEXTA-FEIRA

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO

 O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: 1 Co 12:3; 1 Tm 4:15; 2 Tm 2:22

Ler com oração: Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para a salvação (1 Pe 2:2).


PARA QUE NÃO MAIS SEJAMOS COMO MENINOS


Em certa ocasião, eu levei quatro líderes cristãos a uma viagem com o intuito de aperfeiçoá-los no serviço a Deus. Conduzi-os a uma reunião com um renomado servo do Senhor em um auditório novo, onde havia muitos cristãos novos. Naquela época, nos anos 70, era possível ver muitos jovens se vestindo no estilo hippie. Durante a mensagem, eles colocavam os pés em cima das cadeiras, tomados por um comportamento pouco convencional.
Ao término da reunião, apresentei os líderes ao servo do Senhor que ministrara a palavra. Nessa comunhão, aqueles líderes foram ousados e começaram a questioná-lo, de maneira bem crítica, sobre o comportamento dos referidos jovens hippies. Então o servo de Deus, sabiamente, lhes respondeu: “Imagine que uma criança vem até à sua casa visitá-lo e, de repente, faz xixi no carpete da sua casa. Qual seria a sua reação? O que faria? E se depois de três, quatro anos, você chamasse essa mesma criança e lhe pedisse que fizesse xixi no carpete, o que ela lhe responderia?”. Certamente a criança não aceitaria acatar tal pedido. Por quê? Porque ela já haveria crescido em vida o suficiente para discernir bons comportamentos. Seria anormal que ela praticasse o mesmo ato infantil de outrora.
Dessa história extraímos que o segredo é alimentarmos os irmãos a fim de que eles cresçam em maturidade na vida espiritual (1 Tm 4:15). Percebemos que há muitos irmãos se vestindo de maneira imprópria, portando-se inadequadamente nas reuniões. E o que vamos fazer? Impedi-los de frequentar as reuniões? Evidente que não! Aguardemos a salvação diária do Senhor para com eles enquanto os levamos a invocar o Seu nome (2 Tm 2:22) e a tomar o “leite” da Palavra (1 Pe 2:2).
Após a comunhão, viajamos com os líderes a outra cidade, onde foram recepcionados da melhor maneira possível. Para cada líder fora disponibilizado um irmão como guia durante o passeio à cidade. Nesse momento, os líderes ficaram vislumbrados com os vários equipamentos tecnológicos disponibilizados à venda no comércio. Admirados, os líderes escolheram os produtos que lhes eram agradáveis e, sem o meu conhecimento, pediram aos irmãos guias que pagassem o valor cobrado. Os irmãos, por amor a mim e querendo dispensar um bom cuidado aos visitantes, acabavam comprando os produtos para os líderes.
Nessa experiência percebi que o caráter deles ainda não era condizente ao de servos do Senhor. Ainda eram crianças, precisando crescer. Contudo foram esses mesmos líderes que se escandalizaram com o comportamento dos jovens hippies.
Amados irmãos, nossas atitudes refletem nosso crescimento espiritual. Quando invocamos o nome do Senhor, entramos no espírito (1 Co 12:3). E, no espírito, temos um sentimento sobre o que agrada e o que não agrada ao Senhor. Aleluia!


Ponto-chave:
Alimentar-se da Palavra para crescer.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cristo tem Preeminência na Vida do Cristão

Cristo tem Preeminência na Vida do Cristão


Cristo tem Preeminência
Convém que Ele cresça e que eu diminua (João 3:30)

As experiências dos cristãos são de dois tipos: as doces e as amargas. Deus nos faz passar por ambas, as experiências doces e amargas da vida, para nos capacitar a deixar que Cristo tenha preeminência em todas as coisas.

Experiências doces

1) Oração respondida — A oração será atendida se o seu alvo for o de deixar que Cristo tenha o primeiro lugar em todas as coisas. Busquemos primeiro o reino de Deus e a sua justiça e Deus acrescentará tudo mais que precisamos. (Acrescentar não é dar. O primeiro significa adicionar ao que já temos; o segundo significa conceder o que não temos.)

Pedir em nome do Senhor é pedir em nome do Pai para o Senhor a fim de que o Senhor possa recebê-lo. De acordo com este princípio aqueles que dão valor à carne não terão nada para pedir em oração. Como precisamos deixar que a cruz acabe com a nossa carne para podermos ser intercessores do Senhor, pedindo aquilo que é a vontade do senhor! Não deveríamos orar pelos nossos propósitos egoístas. Só aqueles que permitem que Cristo tenha preeminência em todas as coisas podem entrar no Santo dos Santos. Vamos transformar os momentos de oração pelas nossas necessidades em um momento de oração pelos negócios de Deus. Então Deus ouvirá a oração que proferimos — isto é, oração pelas coisas de Deus; mas Ele também ouvirá a oração que não proferirmos — isto é, a oração pelos nossos próprios negócios. Se primeiro pedirmos que o Senhor receba o que é dEle, Ele fará que nós também recebamos o que é nosso. Umas das experiências doces da vida do cristão é ter orações continuamente atendidas. Lembre-se, entretanto, que o motivo de Deus responder nossas orações é permitir que Cristo ocupe o primeiro lugar em todas as coisas.

2) Crescimento — O crescimento também é uma doce experiência do cristão. Devemos ser como crianças, mas não permanecer crianças. Aumento de conhecimento das Escrituras Sagradas não é crescimento; crescimento é aumento de Cristo em nós. Menos ego, ausência total do ego, isso é crescimento. Pensar pouco em si mesmo — mais ainda, não pensar em nada — isso é crescimento. Por exemplo, a verdadeira humildade é ignorar-se completamente. Quando nos vemos, a humildade é relativa, mas quando não nos vemos mais, a humildade é absoluta; e isso é crescimento. Crescimento é deixar que Cristo tenha preeminência em minha vida: "Convém que Ele cresça e que eu diminua" — mas Ele não cresce em mim de acordo com a porção de conhecimento bíblico que tenho, mas de acordo com a minha consagração. Na medida em que eu me colocar na mão de Deus, Cristo terá preeminência em todas as coisas. O verdadeiro crescimento está no engrandecimento de Cristo.

3) Iluminação — Outra experiência doce da vida cristã é receber a luz de Deus, isto é, visão espiritual. Revelação é o que Deus dá — uma dádiva objetiva. Quando Deus nos ilumina para percebermos o que há na revelação — isto é percepção subjetiva. Visão é o que vemos quando a luz de Deus brilha sobre nós: inclui luz e revelação. Primeiro a iluminação, depois a fé. Se quisermos ser continuamente iluminados, temos de permitir sempre que Cristo tenha preeminência em todas as coisas. "Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso" (Mateus 6:22). Não temos capacidade de entender, porque nossos olhos não são bons. "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8). O coração tem de ser puro: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá..." (João 7:17). Só aqueles que permitem que Cristo tenha preeminência em todas as coisas receberão luz.

4) Poder — Ter poder também é uma das doces experiências na vida do cristão. Para ter poder, é preciso que deixemos que Cristo se assente no trono da nossa vida. Conforme ele cresce, a pessoa tem poder. Sem separação não pode haver poder. A separação não é apenas sair, é também entrar — isto é, entrar em Cristo. O que distingue o cristão do mundo é o fato de pertencer a Cristo e estar revestido de Cristo: Cristo é o seu poder.

EXPERIÊNCIAS AMARGAS

1) Perdas materiais — Generalizando, os crentes parecem ter dificuldades financeiras. Isto se deve ou à sua falta de habilidade de prosseguir em quaisquer ocupações impróprias que assumiram antes, ou a motivos espirituais que Deus está resolvendo neles especificamente. Deus às vezes nos priva de nossa riqueza para nos induzir a buscar a Cristo para que Ele tenha preeminência em todas as coisas. Não é impossível ao rico entrar no reino de Deus, é simplesmente difícil. Não que eles não possam servir ao Senhor, só que acham difícil servir ao Senhor. "[Se] deitares ao pó o teu ouro... então o Todo poderoso será o teu ouro" (Jó 22:24,25). Deus lidou com os filhos de Israel no deserto, privando-os do suprimento terreno de alimento e vestimentas, para que pudessem perceber a abundância de Deus. Quando os suprimentos da terra acabam, descem os suprimentos celestes. Dificuldades materiais levam-nos a buscar o Senhor, a aprender a lição da fé e a conhecer Cristo como o primeiro em todas as coisas. Seja qual for a dificuldade que enfrentamos, vamos crer que vem de Deus, e vamos regozijar-nos. Mas não aguarde as dificuldades, porque Satanás é bem capaz de no-las acrescentar.

2) Angústia emocional — Na perda de pais, marido, esposa, filhos, parentes e amigos, Deus está nos levando a encontrar em Cristo a nossa satisfação. Deus nos priva desses relacionamentos para que possamos aceitar a Cristo como Senhor e deixá-Lo ter preeminência em nossa vida. Não é que Deus deseje nos maltratar, mas Ele quer que Cristo seja nosso Senhor. é mais precioso derramar lágrimas diante do Senhor do que alegrar-se diante dos homens. O que encontramos no Senhor é o que não poderíamos encontrar nos pais, esposa e filhos. No reino da criação Deus só tem um objetivo para os crentes: dar a seu Filho preeminência em todas as coisas. Oferecendo Isaque, ganhamos Isaque. Deus não permitirá que tenhamos qualquer coisa fora do seu Filho.

3) Sofrimento físico — Deus permite que fiquemos doentes e fracos fisicamente para aprendermos: 1) a orar a noite, 2) a vigiar como o pardal sobre o telhado, 3) a tomar conhecimento de como o Senhor prepara a nossa cama, 4) a resolver os pecados, 5) a esperar na quietude, 6) a tocar a bainha das vestes do Senhor, 7) a perceber como Deus envia Sua Palavra para nos curar, 8) a discernir como Deus usa a enfermidade para nos tornar vasos úteis, 9) a compreender que a santidade cura, e 10) a experimentar o poder da ressurreição do Senhor para vencer nossa fraqueza, enfermidade e morte. Deus nos faz aprender através da enfermidade a crer, confiar e obedecer para que Cristo possa ter preeminência em nossa vida.

4) A agonia das perdas das virtudes naturais — Como as pessoas ainda dependem de suas próprias virtudes naturais, mesmo depois que são salvas! Mas, com o passar dos dias, talvez depois de alguns anos, o Senhor retira as virtudes naturais, causando-lhes assim profunda agonia. Ele nos priva de nossas virtudes adâmicas e nos mostra nossa depravação. A razão dessa privação é encher-nos de Cristo.

Concluindo, então, seja o que for que Deus nos dê — seja algo doce ou amargo — é para nos induzir a deixar que Cristo tenha preeminência em nossa vida.

Fonte: O Plano de Deus e os Vencedores — Watchman Nee

Andar por Fé

Andar por Fé


“Andamos por fé e não pelo que vemos” (2 Co 5:7).

Você provavelmente conhece a ilustração do Fato, da Fé e da Experiência que caminhavam sobre um muro. O Fato caminhava na frente firmemente, não se voltando nem para a esquerda nem para a direita e sem nunca olhar para trás. A Fé seguia-o, e tudo andou bem enquanto conservou os olhos fixos no Fato. Mas, logo que se preocupou com a experiência, voltando-se para observar o progresso desta, perdeu o equilíbrio e caiu do muro, e com ela caiu a coitada da Experiência.

Toda tentação consiste principalmente em olhar para dentro de nós mesmos, desviar os olhos do Senhor e deixar-nos impressionar com as aparências. A fé está sempre diante de uma montanha, uma montanha de evidências que parecem contradizer a palavra de Deus, uma montanha de aparente contradição no plano dos fatos concretos – de fracassos nas atitudes bem com no plano dos sentimentos e sugestões.

Lembremo-nos que o ataque de Satanás é sempre contra a nossa certeza. Se ele nos puder fazer duvidar da palavra de Deus, então ele alcançou seu objetivo e nos mantém sob seu poder.

Fonte: A Vida Cristã Normal — Watchman Nee

domingo, 14 de setembro de 2014

AS DUAS ASAS DA GRANDE ÁGUIA E O DESERTO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Ap 12:6-17


Ler com oração: Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta (Ap 12:12).

AS DUAS ASAS DA GRANDE ÁGUIA E O DESERTO

Em Apocalipse 12:13-14 lemos: “Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente”. A mulher universal, isto é, o povo de Deus que não foi arrebatado antes da grande tribulação, receberá as asas da grande águia e fugirá para o deserto, onde será sustentado por três anos e meio.
Os Estados Unidos da América têm a águia como símbolo, e podemos dizer que é representado pela águia com as duas asas abertas, os oceanos Atlântico e Pacífico. Já o deserto, cremos ser a América do Sul. Quando começar a grande tribulação, que durará quarenta e dois meses (ou mil duzentos e sessenta dias – v. 6), cremos que muitos filhos de Deus que não forem arrebatados fugirão da Europa para a América do Sul, muito possivelmente ajudados pelos Estados Unidos, o maior país cristão da atualidade.
A mulher universal gerará os vencedores, o filho varão. A serpente, que antes era pequena, tornou-se um grande dragão vermelho por causa da grande quantidade de sangue derramado dos mártires entre o povo de Deus durante séculos. Ele quer devorar o filho varão, isto é, os vencedores que Deus hoje está trabalhando para obter. Hoje temos dedicado grande esforço na obra da África, onde esperamos que o filho varão seja gerado também. Louvado seja o Senhor!
Nosso desejo hoje é que o filho varão nasça logo e todos os vencedores, todos os ministros da nova aliança, sejam arrebatados para estar para sempre com o Senhor. O dragão está com a boca aberta à espera desse nascimento, mas Deus arrebatará o filho varão ao terceiro céu.
Louvamos o Senhor pela visão de Apocalipse 12, que nos tem encorajado a pregar o evangelho aos que não conhecem o Senhor e nos tem levado a falar do reino e dos vencedores aos que já são salvos, de modo que eles também tenham essa visão e busquem ser vencedores – a isso chamamos de evangelho do reino. Aleluia, que esse seja nosso viver!


Ponto-chave: Levar muitos a ser vencedores.

sábado, 13 de setembro de 2014

O NÚMERO DOS VENCEDORES NÃO SE COMPLETOU

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  Ap 12:6-17


Ler com oração:  A cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram (Ap 6:11).

O NÚMERO DOS VENCEDORES NÃO SE COMPLETOU

O Senhor ainda não voltou porque falta o filho varão ser totalmente formado (Ap 6:11). Isso nos encoraja a pregar o evangelho por toda parte, especialmente na África. Iniciamos a obra ali há cerca de quinze anos. No começo foi muito difícil por causa da grande pobreza daquela terra, no entanto vimos que há grande número de irmãos ali e que precisávamos cooperar com o Senhor para Ele levantar os vencedores entre os que já O conhecem.
A África é um continente de grande extensão, e muitos países são de língua francesa e de língua inglesa, por isso encorajamos os jovens a aprender esses dois idiomas e consagrar um tempo em sua juventude para cooperar com o evangelho ali. Nosso encargo é que se produza a parte do filho varão da África! Nós, que estamos no espírito, invocamos o nome do Senhor, negamos nossa vida da alma, somos ministros da nova aliança, enfim, nós, que somos vencedores, esperamos o arrebatamento do filho varão.
Invocar o nome do Senhor e negar a vida da alma são os itens essenciais para gerar o filho varão, e é isso que temos encorajado os irmãos da África a praticar. Graças ao Senhor temos quase quinze anos de trabalho ali. Há uns anos eu fui para lá, e centenas de pastores queriam ouvir nossa palavra e tomar esse caminho conosco.
A mulher universal espera que o filho varão seja dado à luz, por isso está com muitas dores! Isso que dizer que não é fácil ser vencedor. Precisamos passar por muitas dores nesta era. Quando o filho varão nascer e antes que o dragão o devore, Deus o arrebatará ao terceiro céu! Louvado seja o Senhor! Após o arrebatamento dos vencedores, a mulher, isto é, o restante do povo de Deus que estiver vivo naquele momento, ficará na terra durante a grande tribulação, e o dragão, furioso por não ter conseguido devorar o filho varão, a perseguirá. A mulher, então, receberá as duas asas da grande águia com as quais fugirá.
Em Apocalipse 12:15-16 lemos: “Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca”. A perseguição do diabo por meio do anticristo é comparada a esse rio que saiu da boca da serpente, e se dará principalmente na região do Mar Mediterrâneo. Contudo o Senhor não desamparará os restantes dos cristãos que não tiverem sido arrebatados. Que Senhor maravilhoso, amoroso e misericordioso!


Ponto-chave:  Procurar ser parte dos vencedores.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

SERVOS BONS, FIÉIS E PRUDENTES

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  Mt 24:45-51; 25:14-30; Ap 12:6-18


Ler com oração:  O servo prudente goza do favor do rei, mas o que procede indignamente é objeto do seu furor (Pv 14:35).

SERVOS BONS, FIÉIS E PRUDENTES

Depois de dar à luz o filho varão, a mulher de Apocalipse 12 recebeu as duas asas da grande águia a fim de voar para o deserto e ser sustentada por três anos e meio, o período da grande tribulação (v. 14). Olhando para o mapa-múndi atual, podemos delinear a figura de um dragão no continente europeu e de uma águia no continente norte-americano. Além disso, podemos delinear a figura de um feto no continente africano. Embora o filho varão seja um homem feito e represente os vencedores de todas as eras e lugares, temos usado a figura do feto no continente africano, um varão em gestação, como encorajamento para a pregação do evangelho naquele continente, de modo que mais pessoas sejam salvas e mais cristãos cresçam e amadureçam em todos os lugares, a fim de se tornarem vencedores para reinar com Cristo no reino milenar.
Como vemos em Apocalipse 12:5, assim que o filho varão nasceu, foi arrebatado ao terceiro céu. Esse será o arrebatamento dos santos vencedores no início da grande tribulação. Uma vez que os vencedores forem arrebatados, Miguel e seus anjos pelejarão contra o diabo e seus anjos. Estes serão expulsos do céu e lançados para a terra. Uma vez atirado à terra, o dragão irá perseguir a mulher que dera à luz o filho varão, isto é, os cristãos vivos que não tiverem sido vencedores ainda. Esse será o início da grande tribulação de três anos e meio.
Para sermos vencedores, de fato precisamos ser servos bons e fiéis que negociam os talentos recebidos do Senhor (Mt 25:14-20). Além disso, precisamos de alguns detalhes descritos em Mateus 24:45-51. Os servos de Mateus 25 são chamados de bons e fiéis (vs. 21, 23), mas o servo de Mateus 24 é bom (em oposição ao servo mau que espanca seus conservos – v. 48), fiel e prudente (v. 45). Prudência, ou sabedoria, não se aprende em livros, por meio de estudo, mas é uma questão de ser cheio do Espírito, tendo uma visão abrangente e universal.
Há vários irmãos empresários, muito bem-sucedidos, que amam ao Senhor, servem na igreja e aprenderam a ser prudentes ao longo dos anos. Vários desses irmãos prudentes foram incluídos na obra do Senhor, não porque são bem-sucedidos, mas porque são prudentes. A igreja precisa da prudência deles, uma vez que administram seus bens com prudência e conseguem ver as coisas melhor do que outros. Na vida da igreja precisamos ser servos assim, para participar da obra do Senhor.


Ponto-chave:  Aprender a prudência ao servir.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A MULHER, O DRAGÃO E O FILHO VARÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  Gn 49:9-12; Ap 5:5; 12:1-9


Ler com oração:  Ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus (Ap 12:10).

A MULHER, O DRAGÃO E O FILHO VARÃO

Uma das grandes verdades da Bíblia é o Leão da tribo de Judá, que representa Cristo (Ap 5:5). Gênesis 49 fala das bênçãos de Jacó para as doze tribos de Israel e, dentre elas, a tribo de Judá. Para essa tribo Jacó fez a seguinte afirmativa: “Judá é leãozinho; [...] Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente” (vs. 9-11). Que ligação há entre o leão e o jumento? Ou ainda, como pode um jumento transformar-se em um leão? De acordo com essa figura, para sermos um “leão”, precisamos sair do estágio de “jumento”. Temos a natureza de “jumento”, mas, uma vez amarrados à videira mais excelente, que é Cristo, e alimentando-nos apenas de uva, isto é, da vida divina, podemos ser transformados em leões da tribo de Judá, assim como o Senhor, a fim de reinar com Ele no reino milenar.
Outra revelação importante é a de Apocalipse 12 acerca da mulher, do dragão e do filho varão: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” (vs. 1-2). A mulher representa todos os que foram salvos em todas as eras, por isso a chamamos de mulher universal. O sol prefigura a era do Novo Testamento, em que Cristo como o Sol da justiça nasceu sobre todos nós. A lua prefigura a era da lei, uma era de sombra, visto que a lua reflete a luz do sol. As doze estrelas simbolizam a era antes da lei, a era dos patriarcas.
Essa mulher estava grávida e no momento de dar à luz, por isso grita com as dores de parto. No versículo 5 lemos: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono”. Quando dá à luz o filho, ele não é uma criança, é um homem feito, um varão, que representa os vencedores de todas as eras. Dentre todos os salvos de todos os tempos, alguns serão vencedores, estes serão a parte mais forte da mulher, que irão reger as nações no reino milenar.
No versículo 3 temos outro sinal: “Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas”. Esse dragão é a antiga serpente, ou seja, Satanás, o diabo (v. 9a). No Éden Satanás era apenas uma serpente, mas, depois de passados seis mil anos da história humana, em que ele se alimentou do pó da terra, isto é, da carne do homem, tornou-se um enorme dragão. O fato de a cauda do dragão arrastar a terça parte das estrelas do céu (v. 4) indica que um terço dos anjos, os que seguiram Satanás em sua rebelião contra Deus, estão com o dragão em seu empreendimento tenebroso. As sete cabeças e os dez chifres do dragão também são vistos na besta, o anticristo (Ap 13:1).
Louvamos ao Senhor pelas visões e revelações que nos tem concedido na Palavra. Que elas não sejam apenas para nosso conhecimento objetivo, mas um encorajamento para amar mais o Senhor e viver a vida cristã com mais intensidade. Desse modo, poderemos ser a parte mais forte da mulher universal, o filho varão.


Ponto-chave:  Ser parte do filho varão.

OS MINISTROS DA NOVA ALIANÇA EXTRAEM VIDA DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - QUARTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  2 Co 3:4-6; 2 Tm 4:3


Ler com oração:  Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, [...] conservando o mistério da fé com a consciência limpa (1 Tm 3:8-9).

OS MINISTROS DA NOVA ALIANÇA EXTRAEM VIDA DA PALAVRA

Em 2 Coríntios 3:6 Paulo afirma que os ministros da nova aliança não são da letra, mas do Espírito, e que a letra mata, mas o Espírito dá vida. Como ministros da nova aliança, devemos ler as Escrituras exercitando o espírito a fim de ganhar mais da vida divina.
Todos precisamos almejar ser como os diáconos: pessoas de oração, equipados com a Palavra, com os dons transformados em ministérios para assim auxiliar os presbíteros. Deus deseja que sejamos ministros, isto é, pessoas úteis assim como os diáconos, que servem os santos e cooperam com os presbíteros. Os presbíteros não são designados por si mesmos; antes, são ministros designados e trabalhados por Deus para transmitir vida a todos. Paulo explicou que ele fora designado por Deus para ser apóstolo neotestamentário entre os gentios, para isso ele foi equipado por Deus, que lhe deu a revelação, posteriormente registrada em suas epístolas para que os ministros da nova aliança também levem essa vida para os outros.
Tudo que aprendemos e ouvimos nas reuniões da igreja devemos considerar em nosso espírito para que essa verdade se torne realidade e vida para nós. Isso é ser um ministro da nova aliança. Se não estivermos no espírito, não poderemos compreender ou até mesmo explicar o que Paulo escreveu em suas epístolas.
Quero rogar para que, de fato, você tenha a atitude de um ministro da nova aliança, isto é, que não seja apenas um participante de conferências, de reuniões ministeriais, de reuniões de oração ou de leitura de livros, mas que se esquece de estar no espírito. Se não permanecer no Espírito, nenhuma dessas reuniões irá ajudá-lo. Você é ministro da nova aliança, portanto, esteja em espírito para que essas palavras se tornem vida.


Ponto-chave:  O filho varão (Ap 12:1-6)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

CHEIOS DO ESPÍRITO, CONSTITUÍDOS DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - TERÇA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES 
MENSAGEM 24: O filho varão (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica:  At 8:3-4; 7:55-56; 21:8-9; 1 Co 12:1, 3

Ler com oração:  Irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço (At 6:3).

CHEIOS DO ESPÍRITO, CONSTITUÍDOS DA PALAVRA

Dentre os ministros da nova aliança estão os presbíteros e diáconos. Os presbíteros cuidam da administração da igreja e do ministério da Palavra; os diáconos se envolvem em servir os santos em questões práticas.
No início da igreja em Jerusalém havia muitos irmãos e muitas necessidades de serviço. Os doze apóstolos também eram os presbíteros da igreja e ainda cuidavam do serviço de alimentar as famílias necessitadas. Visto que eram muitos os salvos e havia muito trabalho, os presbíteros decidiram escolher sete pessoas que passariam a servir os santos, enquanto eles se dedicariam à oração e à palavra (At 6:3-4). Esses que foram escolhidos passaram a ser diáconos.
Embora os presbíteros se dediquem a ministrar a Palavra, vemos pelos exemplos de Estêvão e Filipe, dois dos sete diáconos escolhidos para servir os santos, que os diáconos, além de ser cheios do Espírito e de sabedoria, também eram cheios da Palavra. Igualmente hoje os que servem nas igrejas também devem ser cheios do Espírito, de sabedoria e da Palavra a fim de não apenas servir em itens práticos, mas também ministrar a Palavra quando necessário.
Estêvão foi um dos sete diáconos escolhidos na igreja em Jerusalém. No capítulo 7 de Atos vemos que ele tinha plena clareza da economia de Deus. Ao falar no Sinédrio diante de autoridades e religiosos da época, despertou inveja e ciúmes, e decidiram matá-lo. Enquanto estava sendo apedrejado até a morte, Estêvão olhou para os céus “e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus” (vs. 55-56). Estêvão viu o Senhor de pé. Isso evidencia que a oração de Estêvão despertou o coração do Senhor. Nesse contexto também vimos que havia um jovem de nome Saulo, que consentia naquele apedrejamento.
Os ministros da nova aliança, ao usarem seus dons, recebem graça. Invocar o nome do Senhor é um dos dons que nos traz a graça de Deus (1 Co 12:1, 3). Desse modo, seus dons se transformam em ministérios que são aplicados na igreja. Por um lado, os dons são concedidos na medida da graça que nos foi dada (Rm 12:6); por outro, a graça vem na proporção do dom (Ef 4:7). Podemos aumentar a quantidade de graça que recebemos utilizando os dons.
Outro diácono era Filipe, que também tinha o ministério de evangelista (At 21:8). Ele seguia a direção do Espírito e foi o primeiro a pregar o evangelho em Samaria (At 8:3), bem como ao eunuco da Etiópia que tinha ido adorar em Jerusalém (vs. 26-40). Não apenas ele servia ao Senhor, mas também sua família estava envolvida na vida prática da igreja (21:9).
Com os exemplos de Estêvão e Filipe vemos a importância de todos, até mesmo os que se envolvem nos serviços práticos da igreja, se constituírem da Palavra e serem cheios do Espírito a fim de servir como ministros da nova aliança.


Ponto-chave:  Encher-se do Espírito e da Palavra.