ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - QUARTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 1: QUE É A VERDADE?
Leitura bíblica: Ef 4:17-29; Lc 6:47-491Co 9:27; Tg 1:21-22
Ler com oração: No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.... por causa da verdade que permanece em nós e conosco estará para sempre. Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai. (Jo 7:37-39; 2 Jo 2,4)
O ESPÍRITO ATÉ ANDAR NA VERDADE
O Espírito
João relata no seu evangelho um episódio muito elucidador sobre o assunto em pauta: “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (Jo 7:37-39).
É muito interessante João afirmar que o Espírito ainda não fora dado. A explicação está no óleo composto da unção. O Espírito de Deus, como o azeite de oliveira, já existia desde a eternidade, mas para a preparação do óleo composto ainda faltava adicionar quatro especiarias. Somente quando Jesus fosse glorificado, isto é, quando Ele passasse pela morte e ressurreição, esses elementos estariam disponíveis para serem adicionados ao Espírito de Deus para formar o óleo composto da unção, que é o Espírito. Quando Jesus morreu e ressuscitou, Ele voltou como o outro Consolador, que é o Espírito da verdade, prefigurado pelo óleo composto da unção.
Hoje esse óleo composto da unção, o Espírito, entrou em todos os que creem em Jesus. Nele temos a humanidade de Jesus, temos a Sua morte e ressurreição; Nele também temos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse Espírito nos conduz a toda a verdade, a toda a realidade. Aleluia!
A palavra da verdade
Deus é luz e Nele não há treva nenhuma. Ele é a própria transparência, nada tem a esconder; Ele é a realidade absoluta deste universo. Cristo é a verdade, pois Ele trouxe Deus até nós. A graça e a verdade vieram por meio do Senhor Jesus, mas quando Ele morreu e ressuscitou, voltou como o Espírito da verdade que é o óleo composto da unção, com todos os elementos que o homem precisa para conduzi-lo a toda a realidade.
A consequência de não ter Deus como a luz e não ter Cristo como a verdade pode ser vista na Epístola aos Efésios: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico, que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza” (4:17-19). Sem a luz e sem a verdade, o homem vive na vaidade, na obscuridade e na ignorância.
Graças a Deus que Cristo trouxe a verdade até nós: “Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus” (vs. 20-21). Esta é a verdade em Jesus! Em seguida diz que devemos despojar-nos “do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano” (v. 22), pois nele não há verdade. O texto prossegue: “E vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (vs. 23-24). O novo homem, sim, foi criado na verdade.
É interessante notar que no texto acima Paulo não disse: “Não foi assim que aprendestes de Cristo”, mas “Não foi assim que aprendestes a Cristo”. Nesse texto, Cristo é o objeto do aprendizado e não somente de quem ensina: não aprendemos somente a verdade “de Cristo”, mas aprendemos “a Cristo” como a própria verdade, pois Deus deseja constituir-nos com Sua realidade divina em Cristo, expulsando de nós toda vaidade, falsidade e mentira, dando-nos consistência com a própria verdade.
Consequentemente haverá mudanças em nosso viver diário: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (v. 25); e “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim transmita graça aos que ouvem” (v. 29). Isso é andar na verdade, na genuína vida da igreja.
A verdade está na Palavra de Deus. Quando ouvimos a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação (Ef 1:13), o Espírito da verdade entrou em nós e trabalha para a nossa salvação. Por isso, devemos ter clareza a respeito da correlação entre a Palavra, a luz, a vida e a verdade. Agora entendemos que a verdade não é meramente uma doutrina teológica, antes, é o conteúdo real e divino contido na Palavra que temos de tomar posse.
Praticante da Palavra
Pelo que expomos, podemos perceber que a palavra da verdade não é somente para ser recebida como conhecimento intelectual. Não devemos usar apenas a mente para entendê-la, antes, devemos usar o espírito para recebê-la como vida. Toda a palavra da verdade precisa ser praticada, por isso, Jesus disse em certa ocasião: “Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa” (Lc 6:47-49).
Essa é uma advertência para aqueles que somente buscam conhecimento e não se preocupam em praticar as verdades ouvidas; tudo que ele construir em sua vida desabará porque não tem alicerces, ou seja, não tomou posse da realidade contida na Palavra. Aquele que possui muito conhecimento pode se iludir achando que, por saber muito e pregar muito bem as verdades bíblicas aos outros, tem posse da realidade da Palavra que prega; contudo, ele não a tem. O apóstolo Paulo tinha receio de ter pregado a outros, e ele mesmo vir a ser desqualificado (1 Co 9:27). O conhecimento pode nos enganar, por essa razão, Tiago nos alerta: “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos (Tg 1:21-22).
Andar na verdade
Deus preservou a vida do apóstolo João no final do primeiro século, para encarregá-lo com o ministério do Espírito e da vida, que permanecerá até a volta do Senhor. Sobre esse assunto trataremos com maiores detalhes nos capítulos posteriores. O ministério de João na sua maturidade tem por função ajudar os filhos de Deus a tomar posse da realidade e da vida contidas na palavra da verdade. A preocupação de Paulo era que todos chegassem ao pleno conhecimento da verdade (1 Tm 2:4), e a comissão de João era que, além do conhecimento da verdade, os filhos de Deus praticassem a verdade.
Na sua segunda carta, João demonstra que conhece a verdade: “Por causa da verdade que permanece em nós, e conosco estará para sempre” (2 Jo 2). Para João, a verdade não é mero conhecimento bíblico, antes, é algo vivo e que permanece nos filhos de Deus. Daí a importância de exercitarmos o espírito, para que a verdade trabalhe em nós, infundindo-nos toda a realidade de Deus, por meio de praticar a Palavra ouvida.
Na sua época, João conseguiu isso por meio do seu ministério do Espírito e da vida: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai” (v. 4). O seu ministério ajudou muitos a andar na verdade, a praticar a Palavra, por meio do exercício do espírito e ganhar a vida de Deus por meio das verdades ouvidas. Esta deve ser a nossa atitude para com as verdades!
E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
quarta-feira, 12 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
ABENÇOADOS PARA COOPERAR COM O REINO DEUS
ABENÇOADOS PARA COOPERAR COM O REINO DEUS
Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida (1 Tm 6:17-19)
Lc 12: 29-31; Jo 15:5
A primeira tentação que o Senhor Jesus venceu em Mateus 4 tem relação com a subsistência. Quanto a isso, Deus é fiel em suprir cada filho Seu. No Antigo Testamento, Ele prometeu ao povo de Israel a boa terra de Canaã, onde havia abundância de águas e variedade de alimentos.
O trigo existente na boa terra de Canaã tipifica a morte do Senhor Jesus, e a cevada, Sua ressurreição. Na boa terra havia, ainda, a videira, que representa o Senhor Jesus como a árvore da vida, e as figueiras simbolizando o quanto frutificamos para Deus. Quando o Senhor Jesus estava a caminho de Jerusalém, passou um tempo em Betânia, na casa de Lázaro, Marta e Maria. Certo dia Ele sentiu fome e se dirigiu a uma figueira para ver se nela havia algum fruto. Como ali encontrou somente folhas, amaldiçoou a figueira, e ela secou.
Infelizmente, às vezes somos como essa figueira. Mesmo com uma boa aparência, ou seja, com muitas folhas, não produzimos frutos para Deus. Essa é uma lição para nós. Não devemos nos importar meramente com a aparência, mas sim em produzir frutos para o Senhor (Jo 15:2).
As romeiras que havia na boa terra, por sua vez, apontam para a abundância da vida de Deus, que, ao crescer, quebra todas as barreiras. Quando a romã amadurece, suas sementes se multiplicam a tal ponto que racham a casca, sendo lançadas para fora do fruto. Também devemos ser assim em nosso viver espiritual: que a vida divina cresça e amadureça em nós, a ponto de quebrar a dura “casca” da nossa vida da alma e alcançar as pessoas que nos cercam
(v. 5). Além disso, na boa terra havia as oliveiras, que produzem a oliva para se fazer azeite. Como sabemos, o azeite da oliveira representa o Espírito de Deus.
Tamanha era a riqueza da terra de Canaã, que até as pedras continham ferro e cobre, de modo que nada faltaria ao povo de Israel ali. Porém, em Deuteronômio 8:17-18, o Senhor os advertiu, dizendo: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”.
Do mesmo modo, no Novo Testamento, podemos testificar que muitos filhos de Deus recebem bênçãos materiais, a tal ponto que excedem a real necessidade, chegando a sobejar. Não é normal utilizarmos tudo o que possuímos para nosso próprio benefício. Diante disso, precisamos considerar diante do Senhor aquilo que Ele deseja que ofertemos para suprir a necessidade do reino. Hoje estamos nos preparando para governar o mundo que há de vir, por isso não vamos ajuntar tesouros sobre a terra, mas investir no reino dos céus (Lc 12:29-31).
Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida (1 Tm 6:17-19)
Lc 12: 29-31; Jo 15:5
A primeira tentação que o Senhor Jesus venceu em Mateus 4 tem relação com a subsistência. Quanto a isso, Deus é fiel em suprir cada filho Seu. No Antigo Testamento, Ele prometeu ao povo de Israel a boa terra de Canaã, onde havia abundância de águas e variedade de alimentos.
O trigo existente na boa terra de Canaã tipifica a morte do Senhor Jesus, e a cevada, Sua ressurreição. Na boa terra havia, ainda, a videira, que representa o Senhor Jesus como a árvore da vida, e as figueiras simbolizando o quanto frutificamos para Deus. Quando o Senhor Jesus estava a caminho de Jerusalém, passou um tempo em Betânia, na casa de Lázaro, Marta e Maria. Certo dia Ele sentiu fome e se dirigiu a uma figueira para ver se nela havia algum fruto. Como ali encontrou somente folhas, amaldiçoou a figueira, e ela secou.
Infelizmente, às vezes somos como essa figueira. Mesmo com uma boa aparência, ou seja, com muitas folhas, não produzimos frutos para Deus. Essa é uma lição para nós. Não devemos nos importar meramente com a aparência, mas sim em produzir frutos para o Senhor (Jo 15:2).
As romeiras que havia na boa terra, por sua vez, apontam para a abundância da vida de Deus, que, ao crescer, quebra todas as barreiras. Quando a romã amadurece, suas sementes se multiplicam a tal ponto que racham a casca, sendo lançadas para fora do fruto. Também devemos ser assim em nosso viver espiritual: que a vida divina cresça e amadureça em nós, a ponto de quebrar a dura “casca” da nossa vida da alma e alcançar as pessoas que nos cercam
(v. 5). Além disso, na boa terra havia as oliveiras, que produzem a oliva para se fazer azeite. Como sabemos, o azeite da oliveira representa o Espírito de Deus.
Tamanha era a riqueza da terra de Canaã, que até as pedras continham ferro e cobre, de modo que nada faltaria ao povo de Israel ali. Porém, em Deuteronômio 8:17-18, o Senhor os advertiu, dizendo: “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”.
Do mesmo modo, no Novo Testamento, podemos testificar que muitos filhos de Deus recebem bênçãos materiais, a tal ponto que excedem a real necessidade, chegando a sobejar. Não é normal utilizarmos tudo o que possuímos para nosso próprio benefício. Diante disso, precisamos considerar diante do Senhor aquilo que Ele deseja que ofertemos para suprir a necessidade do reino. Hoje estamos nos preparando para governar o mundo que há de vir, por isso não vamos ajuntar tesouros sobre a terra, mas investir no reino dos céus (Lc 12:29-31).
À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus (Mt 10:7)
À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus (Mt 10:7)
Mt 3:2; 4:17
Vimos que o Evangelho de Mateus apresenta pelo menos três ocasiões em que é enfatizado que o reino dos céus está próximo (Mt 3:2; 4:17; 10:7). Em cada um desses momentos, vemos que a vinda do reino está associada ao arrependimento e à pregação do evangelho. Por isso, quando lemos “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”, precisamos experimentar a realidade dessas palavras.
Pela misericórdia de Deus o evangelho do reino nos alcançou, trazendo-nos a revelação da necessidade de crescermos em vida. À medida que a vida de Deus cresce em nós, somos capacitados a perceber quando nossa natureza anímica se manifesta. Quanto mais recebemos a luz divina, mais somos conduzidos ao arrependimento e, por fim, nos deixamos ser purificados pelo fogo do Espírito.
Por isso buscamos viver no espírito, invocando o nome do Senhor e negando a nós mesmos. O resultado dessas práticas é um viver segundo a vontade de Deus, que nos prepara para o dia em que o reino dos céus irá se manifestar.
O Senhor também deseja nos enviar para pregar o evangelho do reino a todas as pessoas. Muitos cristãos conhecem somente o evangelho da graça, isto é, o que Cristo fez por eles na cruz. Cabe, portanto, àqueles que já tiveram a revelação do evangelho do reino essa comissão especial de anunciar a todos os homens que o reino está próximo.
Hoje, Deus está trabalhando em nosso coração a fim de torná-lo uma boa terra. Por outro lado, Ele deseja que sejamos Seus semeadores. A Palavra de Deus nos mostra que a pregação do evangelho do reino, o evangelho da vida, é uma semente que devemos semear. Que o Senhor nos dispense mais de Sua graça e nos aperfeiçoe nesse encargo de levar e semear a vida divina a todos. Amém!
Mt 3:2; 4:17
Vimos que o Evangelho de Mateus apresenta pelo menos três ocasiões em que é enfatizado que o reino dos céus está próximo (Mt 3:2; 4:17; 10:7). Em cada um desses momentos, vemos que a vinda do reino está associada ao arrependimento e à pregação do evangelho. Por isso, quando lemos “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”, precisamos experimentar a realidade dessas palavras.
Pela misericórdia de Deus o evangelho do reino nos alcançou, trazendo-nos a revelação da necessidade de crescermos em vida. À medida que a vida de Deus cresce em nós, somos capacitados a perceber quando nossa natureza anímica se manifesta. Quanto mais recebemos a luz divina, mais somos conduzidos ao arrependimento e, por fim, nos deixamos ser purificados pelo fogo do Espírito.
Por isso buscamos viver no espírito, invocando o nome do Senhor e negando a nós mesmos. O resultado dessas práticas é um viver segundo a vontade de Deus, que nos prepara para o dia em que o reino dos céus irá se manifestar.
O Senhor também deseja nos enviar para pregar o evangelho do reino a todas as pessoas. Muitos cristãos conhecem somente o evangelho da graça, isto é, o que Cristo fez por eles na cruz. Cabe, portanto, àqueles que já tiveram a revelação do evangelho do reino essa comissão especial de anunciar a todos os homens que o reino está próximo.
Hoje, Deus está trabalhando em nosso coração a fim de torná-lo uma boa terra. Por outro lado, Ele deseja que sejamos Seus semeadores. A Palavra de Deus nos mostra que a pregação do evangelho do reino, o evangelho da vida, é uma semente que devemos semear. Que o Senhor nos dispense mais de Sua graça e nos aperfeiçoe nesse encargo de levar e semear a vida divina a todos. Amém!
O ESPÍRITO DA VERDADE ATÉ TRÊS UNIDADES DE QUINHENTOS SICLOS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - TERÇA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 1: QUE É A VERDADE?
Leitura bíblica: Jo 16:13; Ex 30:22-25; Gl 5:24; Rm 6:5; Fp 3:10; Is 45:5-6
Ler com oração: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós...Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne. (Jo 14:16-17; Hb 10:19-20)
O ESPÍRITO DA VERDADE ATÉ TRÊS UNIDADES DE QUINHENTOS SICLOS
O Espírito da verdade
Enquanto Jesus vivia em carne, não era possível estar para sempre com Seus discípulos, por isso Ele disse: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14:16-17). Para que isso ocorresse o Senhor teria de morrer e em ressurreição voltar como o Espírito da verdade para entrar nos discípulos e estar para sempre com eles.
Jesus habitava com Seus discípulos fisicamente, mas após a ressurreição, voltaria como o Espírito para entrar em todo aquele que Nele cresse. O Espírito da verdade, ou o Espírito da realidade, é quem nos guiará a toda verdade ou realidade: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16:13).
O óleo sagrado da unção
O livro de Êxodo registra as instruções do Senhor acerca da fórmula do óleo da unção: “Disse mais o SENHOR a Moisés: Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos siclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinquenta siclos, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta siclos, e de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado da unção” (Êx 30:22-25).
As quatro especiarias
O óleo da unção era usado para consagrar sacerdotes, reis e também os móveis do tabernáculo, inaugurando-os para o serviço a Deus. O óleo usado para esse fim não era simplesmente o azeite de oliveira, que, de acordo com a Palavra, representa o Espírito de Deus, pois nesse óleo Deus mandou Moisés adicionar quatro especiarias. Na Bíblia, o número quatro representa a criação de Deus. Isso pode ser visto nos quatro seres viventes descritos no livro de Ezequiel, entre os quais o homem toma a liderança (Ez 1:5-10; Ap 4:6). Podemos afirmar, então, que foram adicionados elementos da humanidade de Jesus ao azeite de oliveira.
A mirra era uma especiaria usada para embalsamar os mortos; ela representa, portanto, a morte de Cristo. Na carta aos romanos, Paulo diz que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte, sendo crucificado com Ele o nosso velho homem (Rm 6:3, 6). A mirra representa o elemento da morte de Cristo adicionado ao Espírito de Deus.
O cinamomo odoroso era usado como remédio para matar germes e bactérias; ele representa a eficácia da morte de Cristo. Na Epístola aos Gálatas, Paulo afirma que os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências (5:24). O cinamomo representa a eficácia da morte de Cristo, capaz de neutralizar a nossa carne, com suas paixões e concupiscências. Esse elemento também foi adicionado ao óleo composto da unção.
O cálamo é uma planta que nasce e cresce numa região pantanosa, onde nenhuma outra espécie sobreviveria. O cálamo aromático representa, portanto, a ressurreição de Cristo. A esse respeito, o apóstolo Paulo também disse: “Porque, se fomos unidos com ele [Cristo] na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6:5). A ressurreição de Cristo é outro elemento que compõe o óleo sagrado da unção.
A cássia era usada antigamente como repelente de insetos e de serpentes. Ela representa o poder da ressurreição de Cristo. A Epístola aos Filipenses diz: “Para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte” (3:10). O poder da ressurreição é o quarto elemento da humanidade de Cristo adicionado ao óleo composto da unção.
Um him de azeite de oliveira
Na Bíblia, o número um representa o Deus único; além Dele não há Deus (1 Tm 1:17; Rm 16:27; Is 45:5-6). Um him de azeite de oliveira é a base para formar o óleo composto da unção, com a adição das quatro especiarias. Por meio da encarnação, viver humano, crucificação e ressurreição de Cristo, a humanidade de Jesus foi mesclada com a divindade.
Ademais, o azeite acrescentado às especiarias contém ainda outro significado: um (him) mais quatro (especiarias) totalizam cinco, que na Bíblia é o número da responsabilidade. Na parábola das dez virgens, cinco eram prudentes e foram fiéis quanto à responsabilidade de levar azeite nas vasilhas, mantendo acesas suas lâmpadas, enquanto as cinco néscias foram negligentes (Mt 25:2-8). Portanto, Deus e o homem em Cristo, juntos, arcam com a responsabilidade de realizar a vontade divina, de acordo com o que vemos na Bíblia: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16); e “Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele” (1 Co 6:17).
Três unidades de quinhentos siclos
Outro fato importante é constatar que as quatro especiarias estão divididas em três unidades de peso de quinhentos siclos. A primeira e a quarta especiarias, a mirra e a cássia, são de quinhentos siclos cada. As duas especiarias do meio, o cinamomo e o cálamo, são de duzentos e cinquenta siclos cada uma, que somadas totalizam quinhentos siclos. O número três, dessas unidades de peso, representa o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito, indicando que no óleo composto da unção está o próprio Deus Triúno.
Para compreender melhor por que a segunda unidade de quinhentos siclos é dividida ao meio, isto é, em duas metades de duzentos e cinquenta siclos devemos recorrer à figura do tabernáculo. Entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos havia quatro colunas sobre as quais estava pendurado um véu (Êx 26:31-33). Quatro colunas oferecem três entradas, que representam o Pai, o Filho e o Espírito.
Quando Jesus foi crucificado, clamou com grande voz e entregou o espírito; o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo, indicando que foi algo realizado por Deus (Mt 27:50-51). Quando o véu foi rasgado, a entrada do meio foi liberada. A primeira e a terceira entradas não puderam ser abertas indicando que o Pai e o Espírito não poderiam ser rasgados, ou seja, partidos. Mas o Filho foi partido por nós na cruz, abrindo-nos um caminho para entrar no Santo dos Santos: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb 10:19-20).
Aleluia! Hoje temos acesso ao Santo dos Santos, que simboliza o nosso espírito onde está a arca da aliança, que representa Deus. O Espírito da verdade como o óleo composto da unção está em nosso espírito. Podemos entrar a qualquer momento na presença de Deus, por meio do sangue de Jesus vertido na cruz por cada um de nós. Agora entendemos porque Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, pois Ele mesmo abriu o caminho para irmos até o Pai, vivermos sempre no espírito em comunhão constante com Deus (Gl 5:16, 25).
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM capítulo 1: QUE É A VERDADE?
Leitura bíblica: Jo 16:13; Ex 30:22-25; Gl 5:24; Rm 6:5; Fp 3:10; Is 45:5-6
Ler com oração: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós...Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne. (Jo 14:16-17; Hb 10:19-20)
O ESPÍRITO DA VERDADE ATÉ TRÊS UNIDADES DE QUINHENTOS SICLOS
O Espírito da verdade
Enquanto Jesus vivia em carne, não era possível estar para sempre com Seus discípulos, por isso Ele disse: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14:16-17). Para que isso ocorresse o Senhor teria de morrer e em ressurreição voltar como o Espírito da verdade para entrar nos discípulos e estar para sempre com eles.
Jesus habitava com Seus discípulos fisicamente, mas após a ressurreição, voltaria como o Espírito para entrar em todo aquele que Nele cresse. O Espírito da verdade, ou o Espírito da realidade, é quem nos guiará a toda verdade ou realidade: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16:13).
O óleo sagrado da unção
O livro de Êxodo registra as instruções do Senhor acerca da fórmula do óleo da unção: “Disse mais o SENHOR a Moisés: Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos siclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinquenta siclos, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta siclos, e de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado da unção” (Êx 30:22-25).
As quatro especiarias
O óleo da unção era usado para consagrar sacerdotes, reis e também os móveis do tabernáculo, inaugurando-os para o serviço a Deus. O óleo usado para esse fim não era simplesmente o azeite de oliveira, que, de acordo com a Palavra, representa o Espírito de Deus, pois nesse óleo Deus mandou Moisés adicionar quatro especiarias. Na Bíblia, o número quatro representa a criação de Deus. Isso pode ser visto nos quatro seres viventes descritos no livro de Ezequiel, entre os quais o homem toma a liderança (Ez 1:5-10; Ap 4:6). Podemos afirmar, então, que foram adicionados elementos da humanidade de Jesus ao azeite de oliveira.
A mirra era uma especiaria usada para embalsamar os mortos; ela representa, portanto, a morte de Cristo. Na carta aos romanos, Paulo diz que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte, sendo crucificado com Ele o nosso velho homem (Rm 6:3, 6). A mirra representa o elemento da morte de Cristo adicionado ao Espírito de Deus.
O cinamomo odoroso era usado como remédio para matar germes e bactérias; ele representa a eficácia da morte de Cristo. Na Epístola aos Gálatas, Paulo afirma que os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências (5:24). O cinamomo representa a eficácia da morte de Cristo, capaz de neutralizar a nossa carne, com suas paixões e concupiscências. Esse elemento também foi adicionado ao óleo composto da unção.
O cálamo é uma planta que nasce e cresce numa região pantanosa, onde nenhuma outra espécie sobreviveria. O cálamo aromático representa, portanto, a ressurreição de Cristo. A esse respeito, o apóstolo Paulo também disse: “Porque, se fomos unidos com ele [Cristo] na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6:5). A ressurreição de Cristo é outro elemento que compõe o óleo sagrado da unção.
A cássia era usada antigamente como repelente de insetos e de serpentes. Ela representa o poder da ressurreição de Cristo. A Epístola aos Filipenses diz: “Para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte” (3:10). O poder da ressurreição é o quarto elemento da humanidade de Cristo adicionado ao óleo composto da unção.
Um him de azeite de oliveira
Na Bíblia, o número um representa o Deus único; além Dele não há Deus (1 Tm 1:17; Rm 16:27; Is 45:5-6). Um him de azeite de oliveira é a base para formar o óleo composto da unção, com a adição das quatro especiarias. Por meio da encarnação, viver humano, crucificação e ressurreição de Cristo, a humanidade de Jesus foi mesclada com a divindade.
Ademais, o azeite acrescentado às especiarias contém ainda outro significado: um (him) mais quatro (especiarias) totalizam cinco, que na Bíblia é o número da responsabilidade. Na parábola das dez virgens, cinco eram prudentes e foram fiéis quanto à responsabilidade de levar azeite nas vasilhas, mantendo acesas suas lâmpadas, enquanto as cinco néscias foram negligentes (Mt 25:2-8). Portanto, Deus e o homem em Cristo, juntos, arcam com a responsabilidade de realizar a vontade divina, de acordo com o que vemos na Bíblia: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16); e “Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele” (1 Co 6:17).
Três unidades de quinhentos siclos
Outro fato importante é constatar que as quatro especiarias estão divididas em três unidades de peso de quinhentos siclos. A primeira e a quarta especiarias, a mirra e a cássia, são de quinhentos siclos cada. As duas especiarias do meio, o cinamomo e o cálamo, são de duzentos e cinquenta siclos cada uma, que somadas totalizam quinhentos siclos. O número três, dessas unidades de peso, representa o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito, indicando que no óleo composto da unção está o próprio Deus Triúno.
Para compreender melhor por que a segunda unidade de quinhentos siclos é dividida ao meio, isto é, em duas metades de duzentos e cinquenta siclos devemos recorrer à figura do tabernáculo. Entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos havia quatro colunas sobre as quais estava pendurado um véu (Êx 26:31-33). Quatro colunas oferecem três entradas, que representam o Pai, o Filho e o Espírito.
Quando Jesus foi crucificado, clamou com grande voz e entregou o espírito; o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo, indicando que foi algo realizado por Deus (Mt 27:50-51). Quando o véu foi rasgado, a entrada do meio foi liberada. A primeira e a terceira entradas não puderam ser abertas indicando que o Pai e o Espírito não poderiam ser rasgados, ou seja, partidos. Mas o Filho foi partido por nós na cruz, abrindo-nos um caminho para entrar no Santo dos Santos: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb 10:19-20).
Aleluia! Hoje temos acesso ao Santo dos Santos, que simboliza o nosso espírito onde está a arca da aliança, que representa Deus. O Espírito da verdade como o óleo composto da unção está em nosso espírito. Podemos entrar a qualquer momento na presença de Deus, por meio do sangue de Jesus vertido na cruz por cada um de nós. Agora entendemos porque Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, pois Ele mesmo abriu o caminho para irmos até o Pai, vivermos sempre no espírito em comunhão constante com Deus (Gl 5:16, 25).
segunda-feira, 10 de março de 2014
A GRAÇA E A VERDADE VIERAM POR MEIO DE JESUS CRISTO ATÉ JESUS É A VERDADE
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADE
QUE É A VERDADE?
Leitura bíblica: Is 55:1; 1 Jo 4:8-10; Jo 3:16; 1 Jo 3:16, 1:5-7; Ef 4:17
Ler com oração: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. (Jo 1:1-4, 14, 17)
A GRAÇA E A VERDADE VIERAM POR MEIO DE JESUS CRISTO ATÉ JESUS É A VERDADE
A graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo
O apóstolo João havia amadurecido em vida quando escreveu seu evangelho, o qual começa dizendo: “No princípio era o Verbo [a Palavra], e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:1-4). O Filho é a Palavra; a vida está Nele e a vida é a luz dos homens. Aqui vemos a correlação entre a Palavra, a vida e a luz.
A Palavra (o Verbo) se fez carne na pessoa de Jesus, e “habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (v. 14). A lei foi dada por intermédio de Moisés; “a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (v. 17b). Quando Jesus veio à terra, a Palavra chegou até nós, e Ele trouxe Consigo vida, luz, graça e verdade.
Amor e graça
Antes de prosseguir abordando sobre a graça e a verdade, vamos conhecer um pouco sobre a relação existente entre o amor e a graça. A graça refere-se a Deus Pai ter-nos dado gratuitamente o Seu próprio Filho, que morreu como propiciação por nossos pecados, e nos deu a Sua vida para que vivêssemos por meio dela. Isaías profetizou a esse respeito: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (55:1).
Deus nunca trilha pelo caminho da elitização, dispensando-Se somente àqueles que têm dinheiro, posses ou acesso aos Seus benefícios; pelo contrário, todos têm iguais condições para comprar, sem dinheiro e sem preço, o que por Deus é oferecido ao homem: Seu próprio Filho para a nossa salvação e desfrute.
Portanto, a origem da graça é o amor de Deus. Em sua primeira epístola, João revela: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4:8-10).
Deus é amor, e esse amor O fez enviar-nos Seu Filho para nos salvar; Sua salvação é gratuita e disponível a todos, basta buscá-Lo. Quando o amor de Deus se manifesta a nós, ele se torna graça; Jesus Cristo é quem trouxe a graça da parte de Deus até nós: Ele mesmo é a graça. Aleluia!
A melhor definição para amor é doação. O nosso Deus é doador; tudo teve origem Nele, é Ele quem nos dá tudo que precisamos para nossa existência: ar, água, sol, chuva etc. Contudo, a maior demonstração de amor é Deus se doar para o homem por meio de Seu Filho. O apóstolo João nos dá a melhor definição do amor de Deus: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).
O amor de Deus é tão imenso que O fez dar Seu único Filho para o homem receber Sua vida como graça por meio da fé. Deus é amor, Ele é o doador, e o homem é o receptor da graça. Todos os que Nele creem recebem a vida eterna, e essa vida possui o “gene” do amor de Deus, por isso João afirma: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 Jo 3:16). A vida de Deus faz de nós, Seus filhos, igualmente doadores desse amor aos irmãos.
Luz e verdade
O apóstolo João revelou em sua primeira epístola que Deus também é luz: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:5-7).
É muito difícil definir a luz; João só conseguiu dizer que Deus é luz e não há Nele treva nenhuma, isto é, Deus é o que é, pois Ele é totalmente transparente; Nele não há nada a esconder; Ele é a própria luz e Nele não há sequer sombras. Ele é a própria realidade do universo, portanto, quem anda nas trevas não consegue praticar a verdade, visto que somente quem anda na luz pode fazê-lo. Deus é luz, que veio até nós por meio de Jesus Cristo para que O desfrutemos como a verdade. Quem pratica a verdade anda na luz de Deus, pois Nele não há treva nenhuma; Nele não há falsidade, ou seja, em Deus não há nada que não seja a verdade, pois Deus é a verdade.
O mesmo não pode ser afirmado com relação ao homem sem Deus: ele é vazio, carece de realidade; pode ter uma boa aparência exterior, mas por dentro é totalmente diferente, pois nele falta a verdade. O apóstolo Paulo disse que os gentios, isto é, os homens sem Deus, andam na vaidade dos seus próprios pensamentos (Ef 4:17). A respeito disso também disse o Pregador no livro de Eclesiastes: “Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”. Toda a vida humana sem Deus é vaidade; por isso, Deus que é luz, quer encher o homem de realidade. Foi Jesus Cristo quem trouxe ao homem não somente a graça, mas também a verdade, a realidade.
Jesus é a verdade
Quando se aproximava o momento de Sua partida, Jesus disse aos discípulos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:1-6).
O conceito de Tomé, que é o mesmo de muitos, era que Jesus iria partir para preparar muitas moradas físicas, a ponto de alguns até falarem que Ele estaria nos preparando mansões celestiais. O que Jesus disse foi que Ele iria por meio de Sua morte e voltaria logo em seguida por meio da ressurreição, e não como alguns pensam, que seria na Sua segunda vinda. A afirmação de Jesus: “Quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”, significa que, em ressurreição, Jesus terá como receber os que Nele creem, para os levar ao Pai, o qual é o lugar da morada que Jesus mencionou.
Quando Filipe replicou-Lhe, pedindo para mostrar o Pai, Jesus disse: “Não crês que estou no Pai e que o Pai está em mim?” (v. 10a). Jesus é o caminho para se chegar até o Pai; a Sua morte e ressurreição visam justamente preparar-nos um lugar em Deus Pai. Jesus também é a verdade e a vida. A verdade, portanto, não pode ser meramente uma doutrina bíblica, mesmo que seja corretíssima, antes, a verdade é o próprio Senhor Jesus.
QUE É A VERDADE?
Leitura bíblica: Is 55:1; 1 Jo 4:8-10; Jo 3:16; 1 Jo 3:16, 1:5-7; Ef 4:17
Ler com oração: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. (Jo 1:1-4, 14, 17)
A GRAÇA E A VERDADE VIERAM POR MEIO DE JESUS CRISTO ATÉ JESUS É A VERDADE
A graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo
O apóstolo João havia amadurecido em vida quando escreveu seu evangelho, o qual começa dizendo: “No princípio era o Verbo [a Palavra], e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:1-4). O Filho é a Palavra; a vida está Nele e a vida é a luz dos homens. Aqui vemos a correlação entre a Palavra, a vida e a luz.
A Palavra (o Verbo) se fez carne na pessoa de Jesus, e “habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (v. 14). A lei foi dada por intermédio de Moisés; “a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (v. 17b). Quando Jesus veio à terra, a Palavra chegou até nós, e Ele trouxe Consigo vida, luz, graça e verdade.
Amor e graça
Antes de prosseguir abordando sobre a graça e a verdade, vamos conhecer um pouco sobre a relação existente entre o amor e a graça. A graça refere-se a Deus Pai ter-nos dado gratuitamente o Seu próprio Filho, que morreu como propiciação por nossos pecados, e nos deu a Sua vida para que vivêssemos por meio dela. Isaías profetizou a esse respeito: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (55:1).
Deus nunca trilha pelo caminho da elitização, dispensando-Se somente àqueles que têm dinheiro, posses ou acesso aos Seus benefícios; pelo contrário, todos têm iguais condições para comprar, sem dinheiro e sem preço, o que por Deus é oferecido ao homem: Seu próprio Filho para a nossa salvação e desfrute.
Portanto, a origem da graça é o amor de Deus. Em sua primeira epístola, João revela: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4:8-10).
Deus é amor, e esse amor O fez enviar-nos Seu Filho para nos salvar; Sua salvação é gratuita e disponível a todos, basta buscá-Lo. Quando o amor de Deus se manifesta a nós, ele se torna graça; Jesus Cristo é quem trouxe a graça da parte de Deus até nós: Ele mesmo é a graça. Aleluia!
A melhor definição para amor é doação. O nosso Deus é doador; tudo teve origem Nele, é Ele quem nos dá tudo que precisamos para nossa existência: ar, água, sol, chuva etc. Contudo, a maior demonstração de amor é Deus se doar para o homem por meio de Seu Filho. O apóstolo João nos dá a melhor definição do amor de Deus: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).
O amor de Deus é tão imenso que O fez dar Seu único Filho para o homem receber Sua vida como graça por meio da fé. Deus é amor, Ele é o doador, e o homem é o receptor da graça. Todos os que Nele creem recebem a vida eterna, e essa vida possui o “gene” do amor de Deus, por isso João afirma: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 Jo 3:16). A vida de Deus faz de nós, Seus filhos, igualmente doadores desse amor aos irmãos.
Luz e verdade
O apóstolo João revelou em sua primeira epístola que Deus também é luz: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:5-7).
É muito difícil definir a luz; João só conseguiu dizer que Deus é luz e não há Nele treva nenhuma, isto é, Deus é o que é, pois Ele é totalmente transparente; Nele não há nada a esconder; Ele é a própria luz e Nele não há sequer sombras. Ele é a própria realidade do universo, portanto, quem anda nas trevas não consegue praticar a verdade, visto que somente quem anda na luz pode fazê-lo. Deus é luz, que veio até nós por meio de Jesus Cristo para que O desfrutemos como a verdade. Quem pratica a verdade anda na luz de Deus, pois Nele não há treva nenhuma; Nele não há falsidade, ou seja, em Deus não há nada que não seja a verdade, pois Deus é a verdade.
O mesmo não pode ser afirmado com relação ao homem sem Deus: ele é vazio, carece de realidade; pode ter uma boa aparência exterior, mas por dentro é totalmente diferente, pois nele falta a verdade. O apóstolo Paulo disse que os gentios, isto é, os homens sem Deus, andam na vaidade dos seus próprios pensamentos (Ef 4:17). A respeito disso também disse o Pregador no livro de Eclesiastes: “Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”. Toda a vida humana sem Deus é vaidade; por isso, Deus que é luz, quer encher o homem de realidade. Foi Jesus Cristo quem trouxe ao homem não somente a graça, mas também a verdade, a realidade.
Jesus é a verdade
Quando se aproximava o momento de Sua partida, Jesus disse aos discípulos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:1-6).
O conceito de Tomé, que é o mesmo de muitos, era que Jesus iria partir para preparar muitas moradas físicas, a ponto de alguns até falarem que Ele estaria nos preparando mansões celestiais. O que Jesus disse foi que Ele iria por meio de Sua morte e voltaria logo em seguida por meio da ressurreição, e não como alguns pensam, que seria na Sua segunda vinda. A afirmação de Jesus: “Quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”, significa que, em ressurreição, Jesus terá como receber os que Nele creem, para os levar ao Pai, o qual é o lugar da morada que Jesus mencionou.
Quando Filipe replicou-Lhe, pedindo para mostrar o Pai, Jesus disse: “Não crês que estou no Pai e que o Pai está em mim?” (v. 10a). Jesus é o caminho para se chegar até o Pai; a Sua morte e ressurreição visam justamente preparar-nos um lugar em Deus Pai. Jesus também é a verdade e a vida. A verdade, portanto, não pode ser meramente uma doutrina bíblica, mesmo que seja corretíssima, antes, a verdade é o próprio Senhor Jesus.
domingo, 9 de março de 2014
A SALVAÇÃO DA ALMA PELO QUEIMAR CONTÍNUO DO FOGO DO ESPÍRITO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Mt 3:11; 1 Pe 1:3-9, 22; Ap 21:18, 21-2
Ler com oração: Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:7).
A SALVAÇÃO DA ALMA PELO QUEIMAR CONTÍNUO DO FOGO DO ESPÍRITO
Cremos que a experiência de Pedro mudou quando ele teve contato com o que está escrito em Mateus 3:11: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”. Durante muito tempo interpretamos de maneira equivocada esse versículo, mas hoje o Senhor nos deu uma nova maneira de compreendê-lo. Antigamente pensávamos, com base no entendimento de outros interpretes da Bíblia, que João Batista batizava com água, mas depois dele viria o Senhor Jesus, que batizaria com Espírito Santo os que cressem Nele, e com fogo os que O rejeitassem. Porém o versículo não diz “Espírito Santo ou fogo” mas, sim, “Espírito Santo e fogo”. É muito provável que Pedro tenha percebido que no Espírito há fogo, e esse fogo queima todas as impurezas que há em nossa alma (1 Pe 1:6-7; 22).
Para purificar o ouro, o ourives utiliza um recipiente em forma de pote, resistente a temperaturas elevadas chamado cadinho. O minério é colocado em seu interior e aquecido gradativamente a temperaturas cada vez mais elevadas, até que se torne líquido. Como cada material possui calor específico diferente dos demais, o mais pesado permanece no fundo do cadinho, e as impurezas sobem à superfície. Aplicando essa figura à nossa experiência, devemos colocar a nossa vida da alma no espírito para que suas impurezas sejam eliminadas. Pedro viu que havia fogo em seu espírito e, a partir daquele momento, quando percebia que sua velha vida da alma estava se manifestando, se voltava ao espírito para purificá-la.
Vamos permitir ao Espírito queimar hoje todas as impurezas em nós, de modo que nossa fé seja como o ouro muito mais precioso que o ouro perecível. Precisamos buscar estar no espírito, e servi-Lo no espírito, onde há o fogo que queima todas as coisas indevidas em nosso interior, até que só reste o ouro puro que é muito mais precioso do que o ouro perecível (1 Pe 1:7). O resultado do trabalhar do Espírito como o fogo em nosso interior é que receberemos louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo porque negamos a vida da alma. Como resultado de negar a nós mesmos nossa alma será salva e reinaremos com Ele (Mt 16:25-27). Por fim, toda a cidade santa, a nova Jerusalém, será de ouro puro transparente para irradiar a glória de Deus e do Cordeiro por toda eternidade (Ap 21:18, 21-24). Aleluia! Louvado seja o Senhor!
Hoje concluímos as vinte e quatro mensagens que compõe essa série do Alimento Diário. Qual deve ser a nossa atitude para com as verdades? Devemos buscar conhecê-las, transmiti-las e principalmente praticá-las no espírito para ganhar vida e ser transformados e úteis para o Senhor. Dessa maneira estaremos aptos para reinar com Cristo no mundo que há de vir. Que o Senhor abençoe a todos nós!
Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Mt 3:11; 1 Pe 1:3-9, 22; Ap 21:18, 21-2
Ler com oração: Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:7).
A SALVAÇÃO DA ALMA PELO QUEIMAR CONTÍNUO DO FOGO DO ESPÍRITO
Cremos que a experiência de Pedro mudou quando ele teve contato com o que está escrito em Mateus 3:11: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”. Durante muito tempo interpretamos de maneira equivocada esse versículo, mas hoje o Senhor nos deu uma nova maneira de compreendê-lo. Antigamente pensávamos, com base no entendimento de outros interpretes da Bíblia, que João Batista batizava com água, mas depois dele viria o Senhor Jesus, que batizaria com Espírito Santo os que cressem Nele, e com fogo os que O rejeitassem. Porém o versículo não diz “Espírito Santo ou fogo” mas, sim, “Espírito Santo e fogo”. É muito provável que Pedro tenha percebido que no Espírito há fogo, e esse fogo queima todas as impurezas que há em nossa alma (1 Pe 1:6-7; 22).
Para purificar o ouro, o ourives utiliza um recipiente em forma de pote, resistente a temperaturas elevadas chamado cadinho. O minério é colocado em seu interior e aquecido gradativamente a temperaturas cada vez mais elevadas, até que se torne líquido. Como cada material possui calor específico diferente dos demais, o mais pesado permanece no fundo do cadinho, e as impurezas sobem à superfície. Aplicando essa figura à nossa experiência, devemos colocar a nossa vida da alma no espírito para que suas impurezas sejam eliminadas. Pedro viu que havia fogo em seu espírito e, a partir daquele momento, quando percebia que sua velha vida da alma estava se manifestando, se voltava ao espírito para purificá-la.
Vamos permitir ao Espírito queimar hoje todas as impurezas em nós, de modo que nossa fé seja como o ouro muito mais precioso que o ouro perecível. Precisamos buscar estar no espírito, e servi-Lo no espírito, onde há o fogo que queima todas as coisas indevidas em nosso interior, até que só reste o ouro puro que é muito mais precioso do que o ouro perecível (1 Pe 1:7). O resultado do trabalhar do Espírito como o fogo em nosso interior é que receberemos louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo porque negamos a vida da alma. Como resultado de negar a nós mesmos nossa alma será salva e reinaremos com Ele (Mt 16:25-27). Por fim, toda a cidade santa, a nova Jerusalém, será de ouro puro transparente para irradiar a glória de Deus e do Cordeiro por toda eternidade (Ap 21:18, 21-24). Aleluia! Louvado seja o Senhor!
Hoje concluímos as vinte e quatro mensagens que compõe essa série do Alimento Diário. Qual deve ser a nossa atitude para com as verdades? Devemos buscar conhecê-las, transmiti-las e principalmente praticá-las no espírito para ganhar vida e ser transformados e úteis para o Senhor. Dessa maneira estaremos aptos para reinar com Cristo no mundo que há de vir. Que o Senhor abençoe a todos nós!
sexta-feira, 7 de março de 2014
A EXPERIÊNCIA DE PEDRO E A NECESSIDADE DE NEGARMOS A VIDA DA ALMA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Mt 16:21-26; 17:1-8, 24-27; Lc 9:23-25
Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23)
A EXPERIÊNCIA DE PEDRO E A NECESSIDADE DE NEGARMOS A VIDA DA ALMA
Quando lemos os evangelhos, vemos que Pedro tinha a vida da alma muito forte, a qual era frequentemente exposta pelo Senhor Jesus para que ele se arrependesse e aprendesse a negá-la. Hoje, o Senhor nos colocou na vida da igreja para aprendermos a perder a vida da alma, pois, do contrário, não poderemos reinar com Ele no mundo que há de vir.
Em Mateus 17, após o Senhor falar claramente da necessidade de negar-se a si mesmo, a vida da alma de Pedro se manifestou. Ele, Tiago e João foram especialmente escolhidos e levados ao monte, onde Jesus foi transfigurado. Além de Jesus, ali apareceram também Moisés e Elias. Pedro, empolgado, sugeriu que se fizessem três tendas, uma para cada um deles. Nesse momento, porém, foi interrompido por uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5). Moisés e Elias representam, respectivamente, a lei e os profetas e foram muito importantes para a orientação do povo de Israel no Antigo Testamento. No entanto, naquele momento, os discípulos deveriam se preocupar em ouvir apenas o Senhor Jesus, o próprio Filho de Deus.
Mais tarde a vida da alma de Pedro voltou a manifestar-se quando ele foi indagado pelos cobradores de impostos se Jesus pagava o tributo das duas dracmas a favor do templo. Pedro respondeu prontamente que sim sem, contudo, consultar o Senhor. Ao entrar na casa, o Senhor Jesus mostrou a Pedro que Ele sendo o Filho de Deus não precisaria contribuir com aquele imposto. Como eles não tinham ali o dinheiro para pagá-lo, que ficava com Judas, o Senhor ordenou a Pedro que fosse pescar até que pegasse um peixe com um estáter na boca, e então pagasse o tributo pelos dois. Certamente durante essa “pesca especial” Pedro deve ter refletido sobre sua rapidez em responder e a impulsividade de sua vida da alma. Há, ainda, outros exemplos na Palavra que nos mostram o quanto a vida da alma de Pedro servia de tropeço para o Senhor realizar Sua vontade (Mt 16:22-24).
Que possamos aprender com as experiências de Pedro. Quando ouvimos que devemos sair para pregar o evangelho, por exemplo, alguns podem querer sair imediatamente, mesmo sem consultar o Espírito. Essa não é a maneira adequada de praticar a Palavra, mas precisamos aprender a primeiramente ir diante do Senhor e segui-Lo no espírito.
Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Mt 16:21-26; 17:1-8, 24-27; Lc 9:23-25
Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23)
A EXPERIÊNCIA DE PEDRO E A NECESSIDADE DE NEGARMOS A VIDA DA ALMA
Quando lemos os evangelhos, vemos que Pedro tinha a vida da alma muito forte, a qual era frequentemente exposta pelo Senhor Jesus para que ele se arrependesse e aprendesse a negá-la. Hoje, o Senhor nos colocou na vida da igreja para aprendermos a perder a vida da alma, pois, do contrário, não poderemos reinar com Ele no mundo que há de vir.
Em Mateus 17, após o Senhor falar claramente da necessidade de negar-se a si mesmo, a vida da alma de Pedro se manifestou. Ele, Tiago e João foram especialmente escolhidos e levados ao monte, onde Jesus foi transfigurado. Além de Jesus, ali apareceram também Moisés e Elias. Pedro, empolgado, sugeriu que se fizessem três tendas, uma para cada um deles. Nesse momento, porém, foi interrompido por uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5). Moisés e Elias representam, respectivamente, a lei e os profetas e foram muito importantes para a orientação do povo de Israel no Antigo Testamento. No entanto, naquele momento, os discípulos deveriam se preocupar em ouvir apenas o Senhor Jesus, o próprio Filho de Deus.
Mais tarde a vida da alma de Pedro voltou a manifestar-se quando ele foi indagado pelos cobradores de impostos se Jesus pagava o tributo das duas dracmas a favor do templo. Pedro respondeu prontamente que sim sem, contudo, consultar o Senhor. Ao entrar na casa, o Senhor Jesus mostrou a Pedro que Ele sendo o Filho de Deus não precisaria contribuir com aquele imposto. Como eles não tinham ali o dinheiro para pagá-lo, que ficava com Judas, o Senhor ordenou a Pedro que fosse pescar até que pegasse um peixe com um estáter na boca, e então pagasse o tributo pelos dois. Certamente durante essa “pesca especial” Pedro deve ter refletido sobre sua rapidez em responder e a impulsividade de sua vida da alma. Há, ainda, outros exemplos na Palavra que nos mostram o quanto a vida da alma de Pedro servia de tropeço para o Senhor realizar Sua vontade (Mt 16:22-24).
Que possamos aprender com as experiências de Pedro. Quando ouvimos que devemos sair para pregar o evangelho, por exemplo, alguns podem querer sair imediatamente, mesmo sem consultar o Espírito. Essa não é a maneira adequada de praticar a Palavra, mas precisamos aprender a primeiramente ir diante do Senhor e segui-Lo no espírito.
O EVANGELHO DO REINO E O CRESCIMENTO DA VIDA DE DEUS EM NÓS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - SEXTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Jo 21:20-23; Rm 1:1-4; 5:8-10; 2 Co 3:6
Ler com oração: Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (Rm 5:10).
O EVANGELHO DO REINO E O CRESCIMENTO DA VIDA DE DEUS EM NÓS
Após ter ouvido de Jesus que ainda era infantil, Pedro não ficou muito satisfeito e O questionou a respeito de João: “E quanto a este?”, ao que o Senhor respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (Jo 21:22). Com isso, os discípulos concluíram que João não morreria, mas o próprio João, ao escrever seu evangelho, diz que isso seria impossível. Jesus se referia, na verdade, ao ministério do apóstolo João, que permanecerá até a volta do Senhor, o ministério do Espírito e vida.
Vimos que Paulo registrou em catorze epístolas todas as palavras que recebeu quando foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Essas cartas nos trazem muita ajuda, mas precisamos atentar ao modo como as lemos, não apenas como letra, mas usando nosso espírito, pois assim tocaremos o Espírito e ganharemos vida (3:6).
A primeira carta de Paulo no Novo Testamento foi endereçada aos romanos. Nesse livro, Paulo nos mostra o evangelho de Deus em dois aspectos: Cristo como o Filho do Homem, descendente de Davi e, por outro lado, como o Filho de Deus, designado segundo o Espírito de santidade pela ressurreição dos mortos.
No primeiro aspecto temos o evangelho da graça, que é para a nossa salvação eterna. Nesse aspecto Cristo, como o Filho do Homem, veio para morrer por nós os pecadores e por Seu sangue somos justificados (Rm 5:8-10a). Todavia não devemos estacionar nessa primeira etapa; precisamos avançar para o segundo aspecto do evangelho, que é o evangelho do reino que enfatiza o aspecto da vida. O evangelho da graça mostra como Cristo resolveu o problema dos nossos pecados e nos deu a vida de Deus. O evangelho do reino mostra como essa vida precisa crescer. Isso acontece por meio do viver da igreja, onde servimos em espírito e em cooperação com outros irmãos e somos ajudados a negar nossa vida da alma. Dessa maneira somos salvos pela vida de Deus (v. 10b). Louvado seja o Senhor!
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Jo 21:20-23; Rm 1:1-4; 5:8-10; 2 Co 3:6
Ler com oração: Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (Rm 5:10).
Após ter ouvido de Jesus que ainda era infantil, Pedro não ficou muito satisfeito e O questionou a respeito de João: “E quanto a este?”, ao que o Senhor respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (Jo 21:22). Com isso, os discípulos concluíram que João não morreria, mas o próprio João, ao escrever seu evangelho, diz que isso seria impossível. Jesus se referia, na verdade, ao ministério do apóstolo João, que permanecerá até a volta do Senhor, o ministério do Espírito e vida.
Vimos que Paulo registrou em catorze epístolas todas as palavras que recebeu quando foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Essas cartas nos trazem muita ajuda, mas precisamos atentar ao modo como as lemos, não apenas como letra, mas usando nosso espírito, pois assim tocaremos o Espírito e ganharemos vida (3:6).
A primeira carta de Paulo no Novo Testamento foi endereçada aos romanos. Nesse livro, Paulo nos mostra o evangelho de Deus em dois aspectos: Cristo como o Filho do Homem, descendente de Davi e, por outro lado, como o Filho de Deus, designado segundo o Espírito de santidade pela ressurreição dos mortos.
No primeiro aspecto temos o evangelho da graça, que é para a nossa salvação eterna. Nesse aspecto Cristo, como o Filho do Homem, veio para morrer por nós os pecadores e por Seu sangue somos justificados (Rm 5:8-10a). Todavia não devemos estacionar nessa primeira etapa; precisamos avançar para o segundo aspecto do evangelho, que é o evangelho do reino que enfatiza o aspecto da vida. O evangelho da graça mostra como Cristo resolveu o problema dos nossos pecados e nos deu a vida de Deus. O evangelho do reino mostra como essa vida precisa crescer. Isso acontece por meio do viver da igreja, onde servimos em espírito e em cooperação com outros irmãos e somos ajudados a negar nossa vida da alma. Dessa maneira somos salvos pela vida de Deus (v. 10b). Louvado seja o Senhor!
quinta-feira, 6 de março de 2014
A IMPORTÂNCIA DOS COMPANHEIROS ESPIRITUAIS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 1 - QUINTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Jo 21:18; At 20:16, 22-23; 21:4, 10-14
Ler com oração: Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo (2 Co 8:23). Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus (Ap 1:9).
A IMPORTÂNCIA DOS COMPANHEIROS ESPIRITUAIS
Vimos ontem que, ao término de sua segunda viagem, Paulo passou por Jerusalém, enquanto Silas retornou diretamente à Antioquia. É provável que eles tenham se encontrado em Antioquia e Silas tenha tomado conhecimento do que ocorreu em Jerusalém, mas sabemos que ele não quis partir com Paulo para a terceira viagem do apóstolo, pois a Bíblia registra que Paulo partiu sozinho. Aqui vemos novamente a importância de estar no espírito, e uma maneira de praticarmos isso é invocando o nome do Senhor. Silas sabia que, se fosse à Jerusalém, sofreria influência negativa do ambiente ali. A última menção de seu nome está registrada em 1 Pedro 5:12, quando o vemos em Babilônia, na companhia de Pedro.
Quando, já em sua terceira viagem, Paulo queria ir a Jerusalém para entregar as ofertas coletadas por ele, o Espírito tentou, por diversas vezes, impedi-lo, até mesmo por meio de um profeta chamado Ágabo (At 21:10-12). A resposta de Paulo foi: “Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (v. 13). Dessa forma, os irmãos não tinham como fazer mais nada e tiveram de aceitar sua decisão (v. 14).
Aqui temos uma importante lição. Em João 21, quando fala sobre apascentar e cuidar do rebanho, o Senhor mostrou a Pedro que não é bom realizar algo sozinho. Após perguntar por três vezes a Pedro se ele O amava, o Senhor Jesus disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v.18). Nesse versículo o Senhor não se referia à idade física de Pedro, mas ao seu nível de crescimento na vida divina.
Qual é a nossa idade espiritual? Enquanto somos infantis ou almáticos, gostamos de agir por nós mesmos e fazer o que queremos, mas, quando a vida cresce, nós procuramos de modo espontâneo, trabalhar com outros irmãos e, consequentemente, as chances de errarmos diminuem. Em nosso serviço ao Senhor, Ele sempre espera que encontremos cooperadores, pois isso é um sinal de que a vida divina tem crescido em nós e temos deixado de ser infantis (2 Co 8:23; Ap 1:9).
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: Jo 21:18; At 20:16, 22-23; 21:4, 10-14
Ler com oração: Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo (2 Co 8:23). Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus (Ap 1:9).
A IMPORTÂNCIA DOS COMPANHEIROS ESPIRITUAIS
Vimos ontem que, ao término de sua segunda viagem, Paulo passou por Jerusalém, enquanto Silas retornou diretamente à Antioquia. É provável que eles tenham se encontrado em Antioquia e Silas tenha tomado conhecimento do que ocorreu em Jerusalém, mas sabemos que ele não quis partir com Paulo para a terceira viagem do apóstolo, pois a Bíblia registra que Paulo partiu sozinho. Aqui vemos novamente a importância de estar no espírito, e uma maneira de praticarmos isso é invocando o nome do Senhor. Silas sabia que, se fosse à Jerusalém, sofreria influência negativa do ambiente ali. A última menção de seu nome está registrada em 1 Pedro 5:12, quando o vemos em Babilônia, na companhia de Pedro.
Quando, já em sua terceira viagem, Paulo queria ir a Jerusalém para entregar as ofertas coletadas por ele, o Espírito tentou, por diversas vezes, impedi-lo, até mesmo por meio de um profeta chamado Ágabo (At 21:10-12). A resposta de Paulo foi: “Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (v. 13). Dessa forma, os irmãos não tinham como fazer mais nada e tiveram de aceitar sua decisão (v. 14).
Aqui temos uma importante lição. Em João 21, quando fala sobre apascentar e cuidar do rebanho, o Senhor mostrou a Pedro que não é bom realizar algo sozinho. Após perguntar por três vezes a Pedro se ele O amava, o Senhor Jesus disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v.18). Nesse versículo o Senhor não se referia à idade física de Pedro, mas ao seu nível de crescimento na vida divina.
Qual é a nossa idade espiritual? Enquanto somos infantis ou almáticos, gostamos de agir por nós mesmos e fazer o que queremos, mas, quando a vida cresce, nós procuramos de modo espontâneo, trabalhar com outros irmãos e, consequentemente, as chances de errarmos diminuem. Em nosso serviço ao Senhor, Ele sempre espera que encontremos cooperadores, pois isso é um sinal de que a vida divina tem crescido em nós e temos deixado de ser infantis (2 Co 8:23; Ap 1:9).
quarta-feira, 5 de março de 2014
O DISCERNIMENTO ESPIRITUAL DE SILAS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - QUARTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: At 17:1-15; 18:1-4; 18-23
Ler com oração: Pareceu bem a Silas permanecer ali (At 15:34).
O DISCERNIMENTO ESPIRITUAL DE SILAS
Ontem vimos que muitas portas foram abertas na região da Macedônia. Quando falamos em “igreja”, muitos pensam em um prédio, mas em Filipos havia um lugar de oração e também as casas de Lídia e do carcereiro. Não havia ali um grande auditório, mas a igreja se reunia em diferentes casas.
Na segunda viagem, Paulo e Silas ainda estiveram em Tessalônica, onde muitos foram convertidos (At 17:4), e também em Corinto (18:1-4). Depois disso, eles deveriam retornar à Antioquia, mas, por algum motivo que não sabemos, Paulo quis passar por Jerusalém (v. 22). A partir de então, o registro de Atos não menciona mais Silas, que não acompanhou Paulo até Jerusalém, tampouco participou de sua terceira viagem.
Aqui cabe um parêntese. Antes da segunda viagem de Paulo, quando Judas e Silas acompanharam Barnabé e Paulo na leitura da carta de Jerusalém às igrejas dos gentios, eles deveriam ter retornado à Jerusalém após concluírem essa missão. No entanto Silas conhecia a situação dos santos em Jerusalém e não estava satisfeito com a ênfase excessiva às doutrinas e às práticas do judaísmo. Quando esteve em Antioquia e viu que os irmãos ali valorizavam a oração e a dependência do Espírito, reconheceu que essa era a sua necessidade e optou por permanecer ali (15:30-34).
Lucas, o autor do livro de Atos, não criticou a atitude de Paulo nem entrou em detalhes sobre o que ele fez em Jerusalém. Provavelmente Paulo esteve em contato com Tiago e soube da situação de fome que assolava a região da Judeia. Sabendo desse fato, Paulo deve ter assumido a responsabilidade por trazer ofertas quando voltasse da próxima viagem à Europa. Sabemos que em sua terceira viagem Paulo não agiu em total dependência do Espírito como fizera na companhia de Silas e que no final dessa viagem ele quase colocou em risco toda a revelação que recebera sobre a economia neotestamentária de Deus e até mesmo sua própria vida. Certamente o Espírito quis nos ensinar alguma coisa ao deixar isso registrado.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: At 17:1-15; 18:1-4; 18-23
Ler com oração: Pareceu bem a Silas permanecer ali (At 15:34).
O DISCERNIMENTO ESPIRITUAL DE SILAS
Ontem vimos que muitas portas foram abertas na região da Macedônia. Quando falamos em “igreja”, muitos pensam em um prédio, mas em Filipos havia um lugar de oração e também as casas de Lídia e do carcereiro. Não havia ali um grande auditório, mas a igreja se reunia em diferentes casas.
Na segunda viagem, Paulo e Silas ainda estiveram em Tessalônica, onde muitos foram convertidos (At 17:4), e também em Corinto (18:1-4). Depois disso, eles deveriam retornar à Antioquia, mas, por algum motivo que não sabemos, Paulo quis passar por Jerusalém (v. 22). A partir de então, o registro de Atos não menciona mais Silas, que não acompanhou Paulo até Jerusalém, tampouco participou de sua terceira viagem.
Aqui cabe um parêntese. Antes da segunda viagem de Paulo, quando Judas e Silas acompanharam Barnabé e Paulo na leitura da carta de Jerusalém às igrejas dos gentios, eles deveriam ter retornado à Jerusalém após concluírem essa missão. No entanto Silas conhecia a situação dos santos em Jerusalém e não estava satisfeito com a ênfase excessiva às doutrinas e às práticas do judaísmo. Quando esteve em Antioquia e viu que os irmãos ali valorizavam a oração e a dependência do Espírito, reconheceu que essa era a sua necessidade e optou por permanecer ali (15:30-34).
Lucas, o autor do livro de Atos, não criticou a atitude de Paulo nem entrou em detalhes sobre o que ele fez em Jerusalém. Provavelmente Paulo esteve em contato com Tiago e soube da situação de fome que assolava a região da Judeia. Sabendo desse fato, Paulo deve ter assumido a responsabilidade por trazer ofertas quando voltasse da próxima viagem à Europa. Sabemos que em sua terceira viagem Paulo não agiu em total dependência do Espírito como fizera na companhia de Silas e que no final dessa viagem ele quase colocou em risco toda a revelação que recebera sobre a economia neotestamentária de Deus e até mesmo sua própria vida. Certamente o Espírito quis nos ensinar alguma coisa ao deixar isso registrado.
terça-feira, 4 de março de 2014
O INÍCIO DA IGREJA EM FILIPOS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - TERÇA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: At 15:40 – 16:40
Ler com oração: Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:10).
O INÍCIO DA IGREJA EM FILIPOS
A segunda viagem de Paulo foi a de maior êxito pelo fato de ele, juntamente com Silas, se voltar constantemente ao espírito em oração. Primeiramente, eles voltaram às cidades onde haviam sido levantadas igrejas durante a primeira viagem, para encorajar os irmãos (At 15:41).
Depois de visitarem os santos na região da Galácia, Paulo e Silas resolveram ir para a Ásia, mas o Espírito Santo os impediu (16:6). Tentaram ir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (v. 7). Restou-lhes, então, prosseguir para Trôade, onde Paulo teve a visão de um varão macedônio que pedia ajuda (vs. 8-9). Vemos que, inicialmente, eles não tinham planejado ir para a Europa, mas, assim que teve a visão, Paulo juntamente com os que estavam com ele, imediatamente partiram para a região da Macedônia (v. 10).
Após passarem por algumas cidades, eles chegaram a Filipos. Ali eles novamente oraram e encontraram, junto ao rio, um lugar de oração onde havia algumas mulheres orando. Paulo e Silas aproveitaram a oportunidade para falar a elas e o Senhor abriu o coração de uma vendedora de púrpura, chamada Lídia, que os convidou para ir até sua casa, onde seus parentes também foram batizados (vs. 14-15).
Ainda em Filipos, Paulo e Silas foram presos depois de serem injustamente acusados de perturbar a ordem daquela cidade (vs. 19-21). Naquela época, as prisões não eram como as de hoje, havia muitas grades e os detentos tinham os pés e as mãos presos a troncos para que não fugissem. À meia-noite, eles “oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam” (v. 25). Isso mostra que, mesmo nessa situação, eles estavam no espírito.
A Bíblia relata que, enquanto cantavam e oravam, sobreveio grande terremoto, e abriram-se as portas e as cadeias, mas os prisioneiros não fugiram. Cremos que isso ocorreu devido ao fato de haverem se convertido pelo testemunho dado por Paulo e Silas. Despertado do sono, o carcereiro viu as portas abertas e quis suicidar-se, pois certamente seria responsabilizado pela fuga dos presos. No entanto Paulo impediu que ele se matasse e, quando ele viu que todos permaneciam ali, ficou maravilhado. Então ele ouviu o evangelho e foi salvo. Na mesma noite, toda a sua família creu e todos, inclusive o carcereiro, foram batizados (vs. 30-33). Por não haverem cometido nenhum crime, Paulo e Silas foram soltos no dia seguinte e, depois de terem passado pela casa de Lídia, vendo os irmãos, os confortaram e então prosseguiram sua viagem (vs. 39-40).
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: At 15:40 – 16:40
Ler com oração: Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:10).
O INÍCIO DA IGREJA EM FILIPOS
Depois de visitarem os santos na região da Galácia, Paulo e Silas resolveram ir para a Ásia, mas o Espírito Santo os impediu (16:6). Tentaram ir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (v. 7). Restou-lhes, então, prosseguir para Trôade, onde Paulo teve a visão de um varão macedônio que pedia ajuda (vs. 8-9). Vemos que, inicialmente, eles não tinham planejado ir para a Europa, mas, assim que teve a visão, Paulo juntamente com os que estavam com ele, imediatamente partiram para a região da Macedônia (v. 10).
Após passarem por algumas cidades, eles chegaram a Filipos. Ali eles novamente oraram e encontraram, junto ao rio, um lugar de oração onde havia algumas mulheres orando. Paulo e Silas aproveitaram a oportunidade para falar a elas e o Senhor abriu o coração de uma vendedora de púrpura, chamada Lídia, que os convidou para ir até sua casa, onde seus parentes também foram batizados (vs. 14-15).
Ainda em Filipos, Paulo e Silas foram presos depois de serem injustamente acusados de perturbar a ordem daquela cidade (vs. 19-21). Naquela época, as prisões não eram como as de hoje, havia muitas grades e os detentos tinham os pés e as mãos presos a troncos para que não fugissem. À meia-noite, eles “oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam” (v. 25). Isso mostra que, mesmo nessa situação, eles estavam no espírito.
A Bíblia relata que, enquanto cantavam e oravam, sobreveio grande terremoto, e abriram-se as portas e as cadeias, mas os prisioneiros não fugiram. Cremos que isso ocorreu devido ao fato de haverem se convertido pelo testemunho dado por Paulo e Silas. Despertado do sono, o carcereiro viu as portas abertas e quis suicidar-se, pois certamente seria responsabilizado pela fuga dos presos. No entanto Paulo impediu que ele se matasse e, quando ele viu que todos permaneciam ali, ficou maravilhado. Então ele ouviu o evangelho e foi salvo. Na mesma noite, toda a sua família creu e todos, inclusive o carcereiro, foram batizados (vs. 30-33). Por não haverem cometido nenhum crime, Paulo e Silas foram soltos no dia seguinte e, depois de terem passado pela casa de Lídia, vendo os irmãos, os confortaram e então prosseguiram sua viagem (vs. 39-40).
segunda-feira, 3 de março de 2014
A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 8 - SEGUNDA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: At 13:1-3, 5, 13, 48-52; 14:5-7, 19-28; 15:1-4
Ler com oração: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2).
A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO
Muitos cristãos gostam de analisar e debater as verdades bíblicas, tal como fizeram os efésios quando receberam a carta de Paulo. Nós, porém, fomos habilitados como ministros da nova aliança, que é do Espírito que dá vida (2 Co 3:6). Assim, quando usamos o nosso espírito para ler as epístolas de Paulo, nós ganhamos vida.
Anteriormente, vimos que Paulo foi estabelecido por Deus como apóstolo aos gentios e, por esse motivo, foi especialmente preparado pelo Senhor. Para que pudesse obter a revelação da economia neotestamentária de Deus, Paulo foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Depois disso, ele ainda serviu ao Senhor por um período de tempo em Damasco. Como ainda era muito forte em suas opiniões, provocando a ira dos judeus que queriam matá-lo, ele foi encaminhado pelos irmãos primeiramente para Jerusalém e depois para Tarso, sua cidade natal. Não sabemos quanto tempo ficou lá, porém Barnabé se lembrou dele e o buscou para juntos servirem em Antioquia, onde o Espírito estava fazendo algo totalmente novo.
Enquanto oravam e serviam na igreja em Antioquia com outros profetas e mestres, Paulo e Barnabé foram separados pelo Espírito. Para sua primeira viagem o jovem João Marcos os acompanhou, mas por causa das muitas dificuldades e perseguições (At 13:50; 14:5-7, 19) ele retornou a Jerusalém (13:13). Paulo e Barnabé, contudo, prosseguiram com a pregação do evangelho e muitos foram salvos nas regiões de Antioquia, Derbe e Icônio, onde igrejas foram levantadas (vs. 12, 42-43; 14:20-23). Podemos inferir que, nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé oraram muito para receber a orientação do Espírito Santo e que o saldo dessa viagem foi muito positivo.
Depois disso, Atos 15 nos relata que os irmãos de Jerusalém, onde havia muitos fariseus convertidos, queriam impor às novas igrejas que, além de crerem no Senhor Jesus, praticassem a lei e a circuncisão. Depois que o problema foi resolvido por meio da elaboração de uma carta contendo algumas instruções, as quais deveriam ser seguidas pelas igrejas levantadas por Paulo e Barnabé, eles decidiram partir para uma segunda viagem.
Barnabé, então, desejava dar uma segunda chance a João Marcos, que era seu parente, mas Paulo não concordou. Podemos dizer que, pelo pouco crescimento em vida que tinha, faltava-lhe paciência para levar consigo novamente o jovem que os havia abandonado na primeira viagem. Por esse motivo Paulo e Barnabé se desentenderam e vieram a separar-se. Barnabé e Marcos partiram para Chipre. Paulo elegeu Silas para acompanhá-lo. Silas, que era de Jerusalém, havia sido escolhido, juntamente com Judas, para acompanhar Paulo e Barnabé na leitura da carta aos gentios, mas resolvera permanecer em Antioquia pela condição adequada que viu na igreja ali (At 15:34). Ele se tornou um grande companheiro de Paulo na segunda viagem, na qual aprenderam a seguir o Espírito em tudo (2 Co 1:19; 1 Ts 1:1; 2 Ts 1:1).
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 24: Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica: At 13:1-3, 5, 13, 48-52; 14:5-7, 19-28; 15:1-4
Ler com oração: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:2).
A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO
Muitos cristãos gostam de analisar e debater as verdades bíblicas, tal como fizeram os efésios quando receberam a carta de Paulo. Nós, porém, fomos habilitados como ministros da nova aliança, que é do Espírito que dá vida (2 Co 3:6). Assim, quando usamos o nosso espírito para ler as epístolas de Paulo, nós ganhamos vida.
Anteriormente, vimos que Paulo foi estabelecido por Deus como apóstolo aos gentios e, por esse motivo, foi especialmente preparado pelo Senhor. Para que pudesse obter a revelação da economia neotestamentária de Deus, Paulo foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12:1-4). Depois disso, ele ainda serviu ao Senhor por um período de tempo em Damasco. Como ainda era muito forte em suas opiniões, provocando a ira dos judeus que queriam matá-lo, ele foi encaminhado pelos irmãos primeiramente para Jerusalém e depois para Tarso, sua cidade natal. Não sabemos quanto tempo ficou lá, porém Barnabé se lembrou dele e o buscou para juntos servirem em Antioquia, onde o Espírito estava fazendo algo totalmente novo.
Enquanto oravam e serviam na igreja em Antioquia com outros profetas e mestres, Paulo e Barnabé foram separados pelo Espírito. Para sua primeira viagem o jovem João Marcos os acompanhou, mas por causa das muitas dificuldades e perseguições (At 13:50; 14:5-7, 19) ele retornou a Jerusalém (13:13). Paulo e Barnabé, contudo, prosseguiram com a pregação do evangelho e muitos foram salvos nas regiões de Antioquia, Derbe e Icônio, onde igrejas foram levantadas (vs. 12, 42-43; 14:20-23). Podemos inferir que, nessa primeira viagem, Paulo e Barnabé oraram muito para receber a orientação do Espírito Santo e que o saldo dessa viagem foi muito positivo.
Depois disso, Atos 15 nos relata que os irmãos de Jerusalém, onde havia muitos fariseus convertidos, queriam impor às novas igrejas que, além de crerem no Senhor Jesus, praticassem a lei e a circuncisão. Depois que o problema foi resolvido por meio da elaboração de uma carta contendo algumas instruções, as quais deveriam ser seguidas pelas igrejas levantadas por Paulo e Barnabé, eles decidiram partir para uma segunda viagem.
Barnabé, então, desejava dar uma segunda chance a João Marcos, que era seu parente, mas Paulo não concordou. Podemos dizer que, pelo pouco crescimento em vida que tinha, faltava-lhe paciência para levar consigo novamente o jovem que os havia abandonado na primeira viagem. Por esse motivo Paulo e Barnabé se desentenderam e vieram a separar-se. Barnabé e Marcos partiram para Chipre. Paulo elegeu Silas para acompanhá-lo. Silas, que era de Jerusalém, havia sido escolhido, juntamente com Judas, para acompanhar Paulo e Barnabé na leitura da carta aos gentios, mas resolvera permanecer em Antioquia pela condição adequada que viu na igreja ali (At 15:34). Ele se tornou um grande companheiro de Paulo na segunda viagem, na qual aprenderam a seguir o Espírito em tudo (2 Co 1:19; 1 Ts 1:1; 2 Ts 1:1).
domingo, 2 de março de 2014
A VIDA DA IGREJA É UMA VIDA DE AMOR
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - DOMINGO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Lc 6:32; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4-8
Ler com oração: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:27). E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus (Ef 3:17-19).
A VIDA DA IGREJA É UMA VIDA DE AMOR
Anos depois de Paulo, Pedro e todos os demais apóstolos terem sido mortos pela perseguição ocorrida em Roma, João foi levantado pelo Senhor para consertar as “redes”, isto é, cuidar da degradação que sorrateiramente havia entrado na igreja. João foi preso e exilado na ilha de Patmos, por cerca de vinte anos, e, nesse período, foi transformado. Ele aprendeu a viver no espírito, negou a vida da alma e tornou-se uma pessoa espiritual, por isso Deus pôde usá-lo.
Deus lhe deu a revelação que ele escreveu no livro de Apocalipse. O Senhor ordenou a João que escrevesse o que lhe foi revelado “para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João” (Ap 1:1). Ele viu muitas situações inadequadas, e seu encargo era restaurar o viver das igrejas e levá-las a praticar a Palavra.
Segundo a história da igreja nos conta, depois de seu exílio na ilha de Patmos, João foi para Éfeso. Por meio de suas cartas, percebe-se que ele fez daquela cidade o centro de sua obra (3 Jo 5-8). Tudo o que o Espírito da verdade o fez lembrar e todas as visões que ele recebeu no espírito para escrever Apocalipse, João aplicou à igreja e a ajudou a praticar as palavras de Paulo. Desse modo a igreja em Éfeso se tornou de fato desejável – Éfeso significa desejável – andando na verdade e no amor (2 Jo 4-6; 3 Jo 4).
Qual deve ser nossa atitude então? Na vida da igreja devemos aprender a contatar pessoas com amor. Quanto mais da vida divina tivermos, mais amor teremos por todas as pessoas. Por isso, em nosso viver cristão e viver da igreja hoje, devemos negar a vida da alma para que a vida divina seja acrescentada.
Precisamos amar a Deus e amar as pessoas; para esse fim, invocamos o nome do Senhor para estar no espírito, onde habita o Espírito da vida. A manifestação da vida divina é o amor. Quando estamos no espírito, amamos não apenas as pessoas que são amáveis, mas também as que não são (Lc 6:32). Que possamos todos praticar a Palavra de Deus a fim de crescermos em Sua vida e manifestarmos o Seu grande amor. Louvado seja o Senhor.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Lc 6:32; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4-8
Ler com oração: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:27). E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus (Ef 3:17-19).
A VIDA DA IGREJA É UMA VIDA DE AMOR
Anos depois de Paulo, Pedro e todos os demais apóstolos terem sido mortos pela perseguição ocorrida em Roma, João foi levantado pelo Senhor para consertar as “redes”, isto é, cuidar da degradação que sorrateiramente havia entrado na igreja. João foi preso e exilado na ilha de Patmos, por cerca de vinte anos, e, nesse período, foi transformado. Ele aprendeu a viver no espírito, negou a vida da alma e tornou-se uma pessoa espiritual, por isso Deus pôde usá-lo.
Deus lhe deu a revelação que ele escreveu no livro de Apocalipse. O Senhor ordenou a João que escrevesse o que lhe foi revelado “para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João” (Ap 1:1). Ele viu muitas situações inadequadas, e seu encargo era restaurar o viver das igrejas e levá-las a praticar a Palavra.
Segundo a história da igreja nos conta, depois de seu exílio na ilha de Patmos, João foi para Éfeso. Por meio de suas cartas, percebe-se que ele fez daquela cidade o centro de sua obra (3 Jo 5-8). Tudo o que o Espírito da verdade o fez lembrar e todas as visões que ele recebeu no espírito para escrever Apocalipse, João aplicou à igreja e a ajudou a praticar as palavras de Paulo. Desse modo a igreja em Éfeso se tornou de fato desejável – Éfeso significa desejável – andando na verdade e no amor (2 Jo 4-6; 3 Jo 4).
Qual deve ser nossa atitude então? Na vida da igreja devemos aprender a contatar pessoas com amor. Quanto mais da vida divina tivermos, mais amor teremos por todas as pessoas. Por isso, em nosso viver cristão e viver da igreja hoje, devemos negar a vida da alma para que a vida divina seja acrescentada.
Precisamos amar a Deus e amar as pessoas; para esse fim, invocamos o nome do Senhor para estar no espírito, onde habita o Espírito da vida. A manifestação da vida divina é o amor. Quando estamos no espírito, amamos não apenas as pessoas que são amáveis, mas também as que não são (Lc 6:32). Que possamos todos praticar a Palavra de Deus a fim de crescermos em Sua vida e manifestarmos o Seu grande amor. Louvado seja o Senhor.
sábado, 1 de março de 2014
TOMAR AS VERDADES NO ESPÍRITO E PRATICÁ-LAS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SÁBADO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: 1 Tm 1:3-4
Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele (Ef 1:16-17). Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade (1 Tm 4:7).
TOMAR AS VERDADES NO ESPÍRITO E PRATICÁ-LAS
Devemos prestar atenção ao tema desta série do Alimento Diário: “A nossa atitude para com as verdades”. Como vimos ontem, Paulo escreveu uma carta aos efésios com a esperança de que eles aplicassem as palavras nela escritas. A esperança de Paulo era que eles tivessem a atitude correta para com as verdades, ou seja, que as tomassem no espírito e as vivessem e praticassem. Embora os efésios tivessem recebido um dos principais livros que falam acerca da economia divina, alguns irmãos ali tomaram suas palavras apenas como ensinamentos para serem analisados e discutidos, e não para serem vividos. Esse foi o problema e o que influenciou toda a igreja ali.
Paulo foi fiel em registrar as revelações das palavras inefáveis que recebeu no terceiro céu e transmiti-las aos irmãos. Porém, se a recebermos como os efésios receberam – na mente, para analisar e discutir –, elas nos serão meramente letras, e não produzirão vida em nós, mas morte (2 Co 3:6). Por isso devemos receber o que Paulo escreveu não como eles, mas no espírito, para ganharmos vida e praticá-las.
De fato, Paulo escreveu a Epístola aos Efésios de acordo com a revelação que recebera no terceiro céu. Os três primeiros capítulos falam da revelação do dispensar do Deus Triúno a fim de transformar pecadores em Sua obra-prima e colocá-los na igreja, a qual é o Seu Corpo, a fim de manifestar Sua multiforme sabedoria e Seu imensurável amor. Os três últimos capítulos apresentam o viver prático da igreja, um viver de andar na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito.
Seus escritos, bem como os de Pedro e de João, são o registro da economia do Novo Testamento e devem ser recebidos e praticados no espírito. Assim ganharemos vida e seremos transformados e o Senhor poderá cumprir em nós e por meio de nós Sua economia.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: 1 Tm 1:3-4
Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele (Ef 1:16-17). Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade (1 Tm 4:7).
TOMAR AS VERDADES NO ESPÍRITO E PRATICÁ-LAS
Devemos prestar atenção ao tema desta série do Alimento Diário: “A nossa atitude para com as verdades”. Como vimos ontem, Paulo escreveu uma carta aos efésios com a esperança de que eles aplicassem as palavras nela escritas. A esperança de Paulo era que eles tivessem a atitude correta para com as verdades, ou seja, que as tomassem no espírito e as vivessem e praticassem. Embora os efésios tivessem recebido um dos principais livros que falam acerca da economia divina, alguns irmãos ali tomaram suas palavras apenas como ensinamentos para serem analisados e discutidos, e não para serem vividos. Esse foi o problema e o que influenciou toda a igreja ali.
Paulo foi fiel em registrar as revelações das palavras inefáveis que recebeu no terceiro céu e transmiti-las aos irmãos. Porém, se a recebermos como os efésios receberam – na mente, para analisar e discutir –, elas nos serão meramente letras, e não produzirão vida em nós, mas morte (2 Co 3:6). Por isso devemos receber o que Paulo escreveu não como eles, mas no espírito, para ganharmos vida e praticá-las.
De fato, Paulo escreveu a Epístola aos Efésios de acordo com a revelação que recebera no terceiro céu. Os três primeiros capítulos falam da revelação do dispensar do Deus Triúno a fim de transformar pecadores em Sua obra-prima e colocá-los na igreja, a qual é o Seu Corpo, a fim de manifestar Sua multiforme sabedoria e Seu imensurável amor. Os três últimos capítulos apresentam o viver prático da igreja, um viver de andar na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito.
Seus escritos, bem como os de Pedro e de João, são o registro da economia do Novo Testamento e devem ser recebidos e praticados no espírito. Assim ganharemos vida e seremos transformados e o Senhor poderá cumprir em nós e por meio de nós Sua economia.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
EXERCITAR O ESPÍRITO PARA GANHAR VIDA NA PALAVRA
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: 1 Tm 1:3-4; 5:23; 2 Tm 2:22
Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7). Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (vs. 13-14).
EXERCITAR O ESPÍRITO PARA GANHAR VIDA NA PALAVRA
Depois de escrever Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom em seu aprisionamento domiciliar em Roma e enquanto aguardava seu julgamento, Paulo teve o desejo de ver os resultados obtidos com o envio de suas cartas às igrejas. Ao chegar a Éfeso, ele ficou muito preocupado ao observar que os irmãos ali se preocupavam com fábulas e genealogias sem fim, que não promoviam o dispensar de Deus na fé, e sim discussões e contendas. Para ajudar a igreja a se voltar para a linha central da economia de Deus, ele decidiu deixar ali Timóteo, seu jovem cooperador (1 Tm 1:3-4). Timóteo deveria ajudar aqueles irmãos a exercitar o espírito para receber a Palavra como Espírito e vida. Porém, por causa da muita pressão que sofreu naquela cidade, ele teve problemas de estômago, e Paulo o aconselhou a tomar um pouco de vinho (5:23). Pelo que vemos na Segunda Carta de Paulo a Timóteo, sua ajuda não obteve êxito. Por isso Paulo o encorajou a reavivar o dom que havia recebido, a manter o padrão das sãs palavras que dele havia ouvido, a guardar o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habitava nele, e a seguir com os que de coração puro invocam o nome do Senhor (2 Tm 1:6-7, 13-14; 2:22).
Quando usamos nosso espírito regenerado e habitado pelo Espírito de Deus, ganhamos vida na Palavra. Como ministros da nova aliança, exercitamos nosso espírito para contatar o que foi escrito, para que a letra se torne Espírito. Dessa forma receberemos muita ajuda de toda a Bíblia, especialmente dos livros de Paulo. Suas catorze epístolas nos foram escritas para que, usando nosso espírito, recebamos vida e consigamos praticá-las.
Precisamos recordar e lembrar uns aos outros que não estamos aqui apenas para ler ou ouvir boas mensagens. A questão é nossa atitude com relação às verdades. Devemos invocar o nome do Senhor, orar e exercitar o espírito para que essas palavras se tornem nossa vida e nossa prática.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: 1 Tm 1:3-4; 5:23; 2 Tm 2:22
Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7). Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (vs. 13-14).
Depois de escrever Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom em seu aprisionamento domiciliar em Roma e enquanto aguardava seu julgamento, Paulo teve o desejo de ver os resultados obtidos com o envio de suas cartas às igrejas. Ao chegar a Éfeso, ele ficou muito preocupado ao observar que os irmãos ali se preocupavam com fábulas e genealogias sem fim, que não promoviam o dispensar de Deus na fé, e sim discussões e contendas. Para ajudar a igreja a se voltar para a linha central da economia de Deus, ele decidiu deixar ali Timóteo, seu jovem cooperador (1 Tm 1:3-4). Timóteo deveria ajudar aqueles irmãos a exercitar o espírito para receber a Palavra como Espírito e vida. Porém, por causa da muita pressão que sofreu naquela cidade, ele teve problemas de estômago, e Paulo o aconselhou a tomar um pouco de vinho (5:23). Pelo que vemos na Segunda Carta de Paulo a Timóteo, sua ajuda não obteve êxito. Por isso Paulo o encorajou a reavivar o dom que havia recebido, a manter o padrão das sãs palavras que dele havia ouvido, a guardar o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habitava nele, e a seguir com os que de coração puro invocam o nome do Senhor (2 Tm 1:6-7, 13-14; 2:22).
Quando usamos nosso espírito regenerado e habitado pelo Espírito de Deus, ganhamos vida na Palavra. Como ministros da nova aliança, exercitamos nosso espírito para contatar o que foi escrito, para que a letra se torne Espírito. Dessa forma receberemos muita ajuda de toda a Bíblia, especialmente dos livros de Paulo. Suas catorze epístolas nos foram escritas para que, usando nosso espírito, recebamos vida e consigamos praticá-las.
Precisamos recordar e lembrar uns aos outros que não estamos aqui apenas para ler ou ouvir boas mensagens. A questão é nossa atitude com relação às verdades. Devemos invocar o nome do Senhor, orar e exercitar o espírito para que essas palavras se tornem nossa vida e nossa prática.
CONDUZIR MUITOS FILHOS À MATURIDADE
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Rm 8:17; Ef 1:1-14; 3:6-10, 17-19; 1 Pe 1:3
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:28-29). O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho (Ap 21:7).
CONDUZIR MUITOS FILHOS À MATURIDADE
A obra do Deus Triúno consiste em conduzir Seus muitos filhos à plena filiação, isto é, transformá-los em filhos maduros para que sejam coerdeiros com Cristo e possam com Ele reinar no mundo que há de vir (Rm 8:17; Ef 3:6; Hb 2:5-7). Isso indica que para entrar no reino o primeiro requisito é ter a vida divina (Jo 3:3-5); e o segundo é alcançar a maturidade, ter a vida divina crescida, ser um vencedor (Ap 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21; 21:7).
No capítulo 1 de Efésios, o apóstolo Paulo chama isso de “toda a sorte de bênção espiritual”. Esse é o dispensar do Deus Triúno: a obra do Pai, a do Filho e a do Espírito. Deus, em Seu plano, escolheu a muitos para serem santos e irrepreensíveis. Essa é a obra do Pai que ocorreu antes da fundação do mundo. Ele também nos predestinou para a filiação plena, isto é, para sermos filhos amadurecidos e plenos da vida divina nesta era a fim de herdar todas as riquezas do Pai na era vindoura e expressá-Lo por toda a eternidade. O Senhor irá entregar todo o universo para nós, isso é algo muito grandioso! (Ef 1:4-5).
No tocante à obra do Filho, Ele resgatou essas pessoas escolhidas, predestinadas para a plena filiação, mas que estavam todas mortas em delitos e pecados (2:1-5). Com o derramamento do Seu sangue, o Filho lavou todos os pecados, e, por meio de Sua ressurreição, Ele liberou a vida divina que estava Nele a fim de regenerar esses redimidos (1 Pe 1:3). Sua obra continua até sermos feitos Sua herança (Ef 1:6-12).
Os que creram foram regenerados em seu espírito, nasceram de novo, e agora estão sendo transformados pelo Espírito que neles habita, até que sejam conformados à imagem do Filho primogênito de Deus (Rm 8:29-30). Essa é a obra do Espírito. Ele é o penhor da herança que iremos receber. O Espírito é a garantia de que desfrutaremos em plenitude tudo o que o Deus Triúno é, tem e realizou. No Espírito, que habita em nosso interior, temos o penhor, o antegozo de nossa herança! (Ef 1:13-14).
Todas as riquezas de Deus são para produzir a igreja. No capítulo 2 de Efésios, vemos que nós, antes de sermos salvos por Cristo, estávamos mortos em delitos e pecados (2:1-3; Rm 3:23). Éramos material para o lago de fogo. Todavia, como um tição tirado da fogueira, Ele nos salvou por Sua graça (Am 4:11b;
Zc 3:2; Ef 2:5-8). Depois disso, Deus começou a trabalhar em nós Sua vida, retirando o que não é de acordo com a imagem do Seu Filho, isto é, tudo o que é proveniente do velho homem, nossa herança carnal em Adão, nossa vida da alma. Dessa maneira nos tornamos feitura Dele – Sua obra-prima – criados em Cristo Jesus para boas obras (v. 10).
Em Efésios 3 é-nos mostrado que o mistério de Cristo é a igreja, e que por meio dela o Senhor manifesta Sua multiforme sabedoria (vs. 6-10). Então Paulo prossegue dizendo que o viver da igreja é praticar o amor imensurável de Deus (vs. 17-19). Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito que dá vida. Nele somos fortalecidos no homem interior, crescemos na vida divina e amadurecemos. Quanto mais a vida de Deus cresce, mais o Seu amor se manifesta.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Rm 8:17; Ef 1:1-14; 3:6-10, 17-19; 1 Pe 1:3
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:28-29). O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho (Ap 21:7).
CONDUZIR MUITOS FILHOS À MATURIDADE
A obra do Deus Triúno consiste em conduzir Seus muitos filhos à plena filiação, isto é, transformá-los em filhos maduros para que sejam coerdeiros com Cristo e possam com Ele reinar no mundo que há de vir (Rm 8:17; Ef 3:6; Hb 2:5-7). Isso indica que para entrar no reino o primeiro requisito é ter a vida divina (Jo 3:3-5); e o segundo é alcançar a maturidade, ter a vida divina crescida, ser um vencedor (Ap 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21; 21:7).
No capítulo 1 de Efésios, o apóstolo Paulo chama isso de “toda a sorte de bênção espiritual”. Esse é o dispensar do Deus Triúno: a obra do Pai, a do Filho e a do Espírito. Deus, em Seu plano, escolheu a muitos para serem santos e irrepreensíveis. Essa é a obra do Pai que ocorreu antes da fundação do mundo. Ele também nos predestinou para a filiação plena, isto é, para sermos filhos amadurecidos e plenos da vida divina nesta era a fim de herdar todas as riquezas do Pai na era vindoura e expressá-Lo por toda a eternidade. O Senhor irá entregar todo o universo para nós, isso é algo muito grandioso! (Ef 1:4-5).
No tocante à obra do Filho, Ele resgatou essas pessoas escolhidas, predestinadas para a plena filiação, mas que estavam todas mortas em delitos e pecados (2:1-5). Com o derramamento do Seu sangue, o Filho lavou todos os pecados, e, por meio de Sua ressurreição, Ele liberou a vida divina que estava Nele a fim de regenerar esses redimidos (1 Pe 1:3). Sua obra continua até sermos feitos Sua herança (Ef 1:6-12).
Os que creram foram regenerados em seu espírito, nasceram de novo, e agora estão sendo transformados pelo Espírito que neles habita, até que sejam conformados à imagem do Filho primogênito de Deus (Rm 8:29-30). Essa é a obra do Espírito. Ele é o penhor da herança que iremos receber. O Espírito é a garantia de que desfrutaremos em plenitude tudo o que o Deus Triúno é, tem e realizou. No Espírito, que habita em nosso interior, temos o penhor, o antegozo de nossa herança! (Ef 1:13-14).
Todas as riquezas de Deus são para produzir a igreja. No capítulo 2 de Efésios, vemos que nós, antes de sermos salvos por Cristo, estávamos mortos em delitos e pecados (2:1-3; Rm 3:23). Éramos material para o lago de fogo. Todavia, como um tição tirado da fogueira, Ele nos salvou por Sua graça (Am 4:11b;
Zc 3:2; Ef 2:5-8). Depois disso, Deus começou a trabalhar em nós Sua vida, retirando o que não é de acordo com a imagem do Seu Filho, isto é, tudo o que é proveniente do velho homem, nossa herança carnal em Adão, nossa vida da alma. Dessa maneira nos tornamos feitura Dele – Sua obra-prima – criados em Cristo Jesus para boas obras (v. 10).
Em Efésios 3 é-nos mostrado que o mistério de Cristo é a igreja, e que por meio dela o Senhor manifesta Sua multiforme sabedoria (vs. 6-10). Então Paulo prossegue dizendo que o viver da igreja é praticar o amor imensurável de Deus (vs. 17-19). Quando invocamos o nome do Senhor, voltamos ao nosso espírito, onde habita o Espírito que dá vida. Nele somos fortalecidos no homem interior, crescemos na vida divina e amadurecemos. Quanto mais a vida de Deus cresce, mais o Seu amor se manifesta.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
O SEGREDO PARA ALCANÇAR O ALVO E OBTER O PRÊMIO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Fp 3:12-14; Fm 3-19
Ler com oração: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus (Fp 3:12).
O SEGREDO PARA ALCANÇAR O ALVO E OBTER O PRÊMIO
Os livros de Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom estão integrados. Para facilitar a memorização, temos comparado o livro de Gálatas com a fuselagem de um avião; as asas são representadas por Efésios e Colossenses, a meta, por Filipenses e a pista de decolagem, por Filemom. Efésios e Colossenses formam um par. Colossenses fala que o mistério de Deus é Cristo e Efésios fala que o mistério de Cristo é a igreja.
Filipenses nos mostra de modo muito claro que, se queremos avançar, quer na obra, quer em nosso viver, não devemos olhar para os lados ou para trás. É preciso esquecer as coisas que para trás ficaram e correr para as que diante de nós estão (Fp 3:12-14). Cristo está à nossa frente e nos chama. Assim em Filipenses está o alvo, a meta, e nós precisamos tomar essa direção para alcançar o prêmio.
A Epístola a Filemom fala muito do amor. Filemom era um presbítero de Colossos que tinha um escravo chamado Onésimo, o qual, depois de fugir e provavelmente roubar seu senhor, foi preso em Roma e tornou-se companheiro de prisão de Paulo (Fm 10). Paulo lhe pregou o evangelho e Onésimo foi salvo e apascentado por Paulo em Roma. Na mesma época em que Paulo escreveu a carta à igreja em Colossos também escreveu uma carta pessoal a Filemom e a enviou por meio de Onésimo (v. 12), pois estava ciente do amor e da fé de Filemom para com o Senhor e com todos os santos (v. 5).
O nome Onésimo quer dizer útil, mas pelo que fez e com a fuga tornou-se uma pessoa inútil. Porém, ao crer no Senhor, e pela ajuda de Paulo, passou a ser útil. Na carta em que escreveu a Filemom, Paulo contou como Onésimo havia mudado depois que se converteu e ganhou a vida divina. A recuperação de Onésimo se deu por causa do amor de Paulo para com ele. Em Colossenses 3:11 Paulo escreveu que em Cristo não há “grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”. A prática dessa verdade está no fato de Onésimo ter crido no Senhor assim como seu senhor, Filemom: agora ambos estavam em Cristo, portanto não havia mais escravo nem livre, mas os dois estavam unidos pelo amor do Senhor. Por isso dizemos que o amor, representado pela Epístola a Filemom, é essa pista necessária para que o avião decole e voe na direção estabelecida na Epístola aos Filipenses.
Em nossa jornada cristã, somos orientados e até mesmo conduzidos pela economia neotestamentária de Deus (Gálatas). Em nosso viver temos Cristo como o mistério de Deus (Colossenses) e a igreja como o mistério de Cristo (Efésios). Para atingir nossa meta o segredo é esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante de nós (Fp 3:13-14). Se olharmos para trás, não teremos mais o desejo de avançar; por isso, por meio do livro de Filipenses, o Senhor nos encoraja e nos chama a prosseguir. Porém, para avançar, precisamos de uma pista de amor revelada no livro de Filemom. Somente com amor podemos atingir o alvo.
Que bênção que, em Sua providência divina, o Senhor poupou a vida de Paulo para escrever essas epístolas, tão importantes para a nossa jornada cristã até o reino.
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Fp 3:12-14; Fm 3-19
Ler com oração: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus (Fp 3:12).
Os livros de Gálatas, Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom estão integrados. Para facilitar a memorização, temos comparado o livro de Gálatas com a fuselagem de um avião; as asas são representadas por Efésios e Colossenses, a meta, por Filipenses e a pista de decolagem, por Filemom. Efésios e Colossenses formam um par. Colossenses fala que o mistério de Deus é Cristo e Efésios fala que o mistério de Cristo é a igreja.
Filipenses nos mostra de modo muito claro que, se queremos avançar, quer na obra, quer em nosso viver, não devemos olhar para os lados ou para trás. É preciso esquecer as coisas que para trás ficaram e correr para as que diante de nós estão (Fp 3:12-14). Cristo está à nossa frente e nos chama. Assim em Filipenses está o alvo, a meta, e nós precisamos tomar essa direção para alcançar o prêmio.
A Epístola a Filemom fala muito do amor. Filemom era um presbítero de Colossos que tinha um escravo chamado Onésimo, o qual, depois de fugir e provavelmente roubar seu senhor, foi preso em Roma e tornou-se companheiro de prisão de Paulo (Fm 10). Paulo lhe pregou o evangelho e Onésimo foi salvo e apascentado por Paulo em Roma. Na mesma época em que Paulo escreveu a carta à igreja em Colossos também escreveu uma carta pessoal a Filemom e a enviou por meio de Onésimo (v. 12), pois estava ciente do amor e da fé de Filemom para com o Senhor e com todos os santos (v. 5).
O nome Onésimo quer dizer útil, mas pelo que fez e com a fuga tornou-se uma pessoa inútil. Porém, ao crer no Senhor, e pela ajuda de Paulo, passou a ser útil. Na carta em que escreveu a Filemom, Paulo contou como Onésimo havia mudado depois que se converteu e ganhou a vida divina. A recuperação de Onésimo se deu por causa do amor de Paulo para com ele. Em Colossenses 3:11 Paulo escreveu que em Cristo não há “grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”. A prática dessa verdade está no fato de Onésimo ter crido no Senhor assim como seu senhor, Filemom: agora ambos estavam em Cristo, portanto não havia mais escravo nem livre, mas os dois estavam unidos pelo amor do Senhor. Por isso dizemos que o amor, representado pela Epístola a Filemom, é essa pista necessária para que o avião decole e voe na direção estabelecida na Epístola aos Filipenses.
Em nossa jornada cristã, somos orientados e até mesmo conduzidos pela economia neotestamentária de Deus (Gálatas). Em nosso viver temos Cristo como o mistério de Deus (Colossenses) e a igreja como o mistério de Cristo (Efésios). Para atingir nossa meta o segredo é esquecer as coisas que para trás ficam e avançar para as que estão adiante de nós (Fp 3:13-14). Se olharmos para trás, não teremos mais o desejo de avançar; por isso, por meio do livro de Filipenses, o Senhor nos encoraja e nos chama a prosseguir. Porém, para avançar, precisamos de uma pista de amor revelada no livro de Filemom. Somente com amor podemos atingir o alvo.
Que bênção que, em Sua providência divina, o Senhor poupou a vida de Paulo para escrever essas epístolas, tão importantes para a nossa jornada cristã até o reino.
A REVELAÇÃO DO MISTÉRIO, DESDE OS SÉCULOS, OCULTO EM DEUS
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - TERÇA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Ef 2:1-7; Cl 1:24-29; 2:2
Ler com oração: Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25).
A REVELAÇÃO DO MISTÉRIO, DESDE OS SÉCULOS, OCULTO EM DEUS
Dentre os vinte e sete livros do Novo Testamento, catorze foram escritos por Paulo, os quais podem ser divididos em três períodos. Antes de ir a Roma, ele escreveu Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Tessalonicenses e Primeira e Segunda Coríntios. Esses seis primeiros livros são muito importantes no que diz respeito à economia de Deus, especialmente o livro de Gálatas. Depois do apelo que fez em face do seu julgamento, Paulo foi aprisionado em Roma onde escreveu mais quatro epístolas que são consideradas o coração do Novo Testamento: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom; por fim, pouco antes de seu martírio, ele escreveu as outras quatro: Primeira e Segunda Timóteo, Tito e Hebreus.
Paulo tinha o encargo pela pregação do evangelho, por isso, em Roma, muitos ouviram o evangelho e se converteram, inclusive os soldados romanos (Fp 4:22). Além desses, outras pessoas foram salvas durante esse período, sendo que uma delas foi Onésimo (Fm 10). Da casa em que morava, Paulo o ajudou a conhecer o Senhor. Esse escravo, que antes era inútil, por meio do amor de Deus tornou-se um irmão querido e útil.
Durante esse período, enquanto aguardava o julgamento, Paulo ainda teve encargo de escrever mais epístolas para complementar o que já havia falado sobre a economia de Deus na Epístola aos Gálatas. Portanto os livros escritos por ele em Roma completam a revelação que ele recebeu no que diz respeito à economia neotestamentária de Deus.
Na Epístola aos Colossenses é revelado que o mistério de Deus é Cristo: “Para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo” (2:2). Na Epístola aos Efésios, Paulo revelou que o mistério de Cristo é a igreja: “Pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, [...] a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho [...]; e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” (3:4, 6, 9-10).
Esses dois livros, Colossenses e Efésios, devem ser sempre colocados juntos. Por meio deles temos uma visão clara do dispensar do Pai, do dispensar do Filho e do dispensar do Espírito a fim de fazer de nós, que estávamos mortos em delitos e pecados, a igreja, o Seu Corpo, ou seja, a obra-prima de Deus, por meio da qual Deus expressará Sua sabedoria a todo o universo. Que bênção que isso já não é um mistério para nós!
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 23: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Ef 2:1-7; Cl 1:24-29; 2:2
Ler com oração: Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25).
Dentre os vinte e sete livros do Novo Testamento, catorze foram escritos por Paulo, os quais podem ser divididos em três períodos. Antes de ir a Roma, ele escreveu Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Tessalonicenses e Primeira e Segunda Coríntios. Esses seis primeiros livros são muito importantes no que diz respeito à economia de Deus, especialmente o livro de Gálatas. Depois do apelo que fez em face do seu julgamento, Paulo foi aprisionado em Roma onde escreveu mais quatro epístolas que são consideradas o coração do Novo Testamento: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemom; por fim, pouco antes de seu martírio, ele escreveu as outras quatro: Primeira e Segunda Timóteo, Tito e Hebreus.
Paulo tinha o encargo pela pregação do evangelho, por isso, em Roma, muitos ouviram o evangelho e se converteram, inclusive os soldados romanos (Fp 4:22). Além desses, outras pessoas foram salvas durante esse período, sendo que uma delas foi Onésimo (Fm 10). Da casa em que morava, Paulo o ajudou a conhecer o Senhor. Esse escravo, que antes era inútil, por meio do amor de Deus tornou-se um irmão querido e útil.
Durante esse período, enquanto aguardava o julgamento, Paulo ainda teve encargo de escrever mais epístolas para complementar o que já havia falado sobre a economia de Deus na Epístola aos Gálatas. Portanto os livros escritos por ele em Roma completam a revelação que ele recebeu no que diz respeito à economia neotestamentária de Deus.
Na Epístola aos Colossenses é revelado que o mistério de Deus é Cristo: “Para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo” (2:2). Na Epístola aos Efésios, Paulo revelou que o mistério de Cristo é a igreja: “Pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, [...] a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho [...]; e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” (3:4, 6, 9-10).
Esses dois livros, Colossenses e Efésios, devem ser sempre colocados juntos. Por meio deles temos uma visão clara do dispensar do Pai, do dispensar do Filho e do dispensar do Espírito a fim de fazer de nós, que estávamos mortos em delitos e pecados, a igreja, o Seu Corpo, ou seja, a obra-prima de Deus, por meio da qual Deus expressará Sua sabedoria a todo o universo. Que bênção que isso já não é um mistério para nós!
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
A ECONOMIA DE DEUS NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEGUNDA-FEIRA
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Gn 6:18; 9:11-13; 15:18; Êx 2:24; 19:5; Mt 26:28; Hb 8:8; 12:24
Ler com oração: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo 17:17).
A ECONOMIA DE DEUS NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO
Esta série do Alimento Diário tem como tema “A nossa atitude para com as verdades”. As verdades vêm da Palavra do Senhor, e a Palavra é a própria verdade (Jo 17:17). As verdades registradas em cada um dos sessenta e seis livros da Bíblia são para nosso desfrute, experiência e prática. Essas verdades são a nutrição da nossa vida cristã e o alimento espiritual para nos fortalecer no dia a dia.
Nas semanas anteriores vimos sobre o ministério da nova aliança, que é o ministério do Espírito e vida. Também vimos que precisamos andar na verdade, isto é, praticar a Palavra.
Uma aliança é um pacto, um acordo feito entre duas ou mais partes. Em toda a Bíblia vemos que Deus fez várias alianças com os homens, desde Noé (Gn 6:18; 9:11-13), depois com Abraão, Isaque e Jacó (15:18; Êx 2:24), e com o povo de Israel (19:5; Hb 8:8). Uma parte importante dentre os trinta e nove livros do Antigo Testamento foi escrita por Moisés – o Pentateuco (Lc 24:27, 44). Sabemos que ele ficou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai a fim de receber a lei que o povo deveria guardar e os detalhes do tabernáculo que deveria ser edificado. Seus escritos se constituíram a base da antiga aliança
Todavia, quando o Senhor Jesus veio, Ele estabeleceu conosco uma nova aliança (Mt 26:28; Hb 12:24). Os vinte e sete livros do Novo Testamento podem ser agrupados em duas seções: as catorze epístolas de Paulo, e os livros dos demais autores, como Mateus, Marcos, Lucas, João etc. As epístolas escritas por Paulo discorrem a respeito da economia neotestamentária de Deus, que lhe foi revelada nas regiões da Arábia. Por meio da revelação que ele obteve, podemos compreender melhor qual o conteúdo da nova aliança.
Paulo foi o apóstolo enviado aos gentios. Quando o Senhor o escolheu e o chamou, Paulo nada sabia do Novo Testamento. Ele se dizia fariseu dos fariseus, havia aprendido aos pés de Gamaliel, um grande mestre; no que diz respeito à lei, era irrepreensível (At 22:3; Fp 3:5-6). De acordo com o Antigo Testamento, ele era uma pessoa muito útil. Deus, porém, o transferiu da antiga para a nova aliança, e o transformou em um vaso útil para sua economia neotestamentária e o incumbiu de escrever mais da metade dos livros que compõem o Novo Testamento.
Dentre as catorze epístolas de Paulo, seis foram escritas antes de seu primeiro aprisionamento em Roma: Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Coríntios e Primeira e Segunda Tessalonicenses. Em Roma foram escritos quatro livros importantíssimos que, juntamente com Gálatas, falam da economia de Deus e a complementam: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Deus queria usar a Paulo e por isso o equipou, para que ele escrevesse tudo o que recebera em suas visões e revelações; e nós recebêssemos muita ajuda de seus escritos.
Por meio de pessoas como Paulo, Deus pôde deixar por escrito Suas riquezas, verdades e revelações. Suas palavras foram registradas não apenas para serem conhecidas e estudadas por nós, mas principalmente para que as pratiquemos, e assim possamos crescer na vida de Deus. Graças ao Senhor por vivermos nesta era e termos a revelação da economia neotestamentária de Deus!
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES: Praticar a Palavra e crescer em vida (Jo 6:57, 63)
Leitura bíblica: Gn 6:18; 9:11-13; 15:18; Êx 2:24; 19:5; Mt 26:28; Hb 8:8; 12:24
Ler com oração: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo 17:17).
Esta série do Alimento Diário tem como tema “A nossa atitude para com as verdades”. As verdades vêm da Palavra do Senhor, e a Palavra é a própria verdade (Jo 17:17). As verdades registradas em cada um dos sessenta e seis livros da Bíblia são para nosso desfrute, experiência e prática. Essas verdades são a nutrição da nossa vida cristã e o alimento espiritual para nos fortalecer no dia a dia.
Nas semanas anteriores vimos sobre o ministério da nova aliança, que é o ministério do Espírito e vida. Também vimos que precisamos andar na verdade, isto é, praticar a Palavra.
Uma aliança é um pacto, um acordo feito entre duas ou mais partes. Em toda a Bíblia vemos que Deus fez várias alianças com os homens, desde Noé (Gn 6:18; 9:11-13), depois com Abraão, Isaque e Jacó (15:18; Êx 2:24), e com o povo de Israel (19:5; Hb 8:8). Uma parte importante dentre os trinta e nove livros do Antigo Testamento foi escrita por Moisés – o Pentateuco (Lc 24:27, 44). Sabemos que ele ficou quarenta dias e quarenta noites no monte Sinai a fim de receber a lei que o povo deveria guardar e os detalhes do tabernáculo que deveria ser edificado. Seus escritos se constituíram a base da antiga aliança
Todavia, quando o Senhor Jesus veio, Ele estabeleceu conosco uma nova aliança (Mt 26:28; Hb 12:24). Os vinte e sete livros do Novo Testamento podem ser agrupados em duas seções: as catorze epístolas de Paulo, e os livros dos demais autores, como Mateus, Marcos, Lucas, João etc. As epístolas escritas por Paulo discorrem a respeito da economia neotestamentária de Deus, que lhe foi revelada nas regiões da Arábia. Por meio da revelação que ele obteve, podemos compreender melhor qual o conteúdo da nova aliança.
Paulo foi o apóstolo enviado aos gentios. Quando o Senhor o escolheu e o chamou, Paulo nada sabia do Novo Testamento. Ele se dizia fariseu dos fariseus, havia aprendido aos pés de Gamaliel, um grande mestre; no que diz respeito à lei, era irrepreensível (At 22:3; Fp 3:5-6). De acordo com o Antigo Testamento, ele era uma pessoa muito útil. Deus, porém, o transferiu da antiga para a nova aliança, e o transformou em um vaso útil para sua economia neotestamentária e o incumbiu de escrever mais da metade dos livros que compõem o Novo Testamento.
Dentre as catorze epístolas de Paulo, seis foram escritas antes de seu primeiro aprisionamento em Roma: Romanos, Gálatas, Primeira e Segunda Coríntios e Primeira e Segunda Tessalonicenses. Em Roma foram escritos quatro livros importantíssimos que, juntamente com Gálatas, falam da economia de Deus e a complementam: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Deus queria usar a Paulo e por isso o equipou, para que ele escrevesse tudo o que recebera em suas visões e revelações; e nós recebêssemos muita ajuda de seus escritos.
Por meio de pessoas como Paulo, Deus pôde deixar por escrito Suas riquezas, verdades e revelações. Suas palavras foram registradas não apenas para serem conhecidas e estudadas por nós, mas principalmente para que as pratiquemos, e assim possamos crescer na vida de Deus. Graças ao Senhor por vivermos nesta era e termos a revelação da economia neotestamentária de Deus!
domingo, 23 de fevereiro de 2014
A MAIOR ALEGRIA DO APÓSTOLO JOÃO
ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - DOMINGO
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: 1 Co 12:3-6; 3 Jo 1-4
Ler com oração: Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo 3-4).
A MAIOR ALEGRIA DO APÓSTOLO JOÃO
Vimos ontem que o dom inicial para desenvolvermos os demais é invocar o nome do Senhor (1 Co 12:3). Paulo então prossegue dizendo: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (vs. 4-6). Esses versículos nos mostram os dons, os ministérios e as operações. Os dons estão relacionados ao Espírito; os ministérios ao Senhor; e, as operações a Deus Pai.
Nossa atitude para com essas verdades é que precisamos exercitar nossos dons até que se tornem ministérios. Por exemplo, se regularmente damos o dízimo, quando surge uma necessidades adicional para África ou Europa também participamos, exercitamos nosso dom, e esse tipo de oferta se torna nosso ministério. O ministério, desse modo, vem do único Senhor. Uma vez que temos um ministério, Deus pode realizar Suas operações.
Leiamos o versículo 12: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo”. A partir desse versículo, Paulo passa a detalhar o que são os ministérios usando a figura do corpo humano. Ministério está relacionado à manifestação da vida de Deus em cada um de nós. Por meio desse corpo, repleto de ministérios, Deus pode fazer Suas operações. Por exemplo, se Deus tem uma necessidade em um determinado lugar, Ele vai enviar o membro que tem o ministério específico para suprir aquela carência.
Nossa atitude para com as verdades está pautada no ministério de João. Quando vemos as epístolas de Paulo sob o ângulo do ministério de João, suas palavras tornam-se mais práticas.
Em especial, nas duas últimas epístolas de João vemos o quanto ele se importava com a prática das verdades: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai” (2 Jo 4). A fonte da alegria do apóstolo João era os irmãos estarem andando na verdade, isto é, praticando a verdade.
Na Terceira Epístola de João, ele prossegue nesse mesmo encargo: “O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade” (v. 1). O destinatário dessa carta era Gaio, da igreja em Corinto, que havia sido batizado por Paulo (1 Co 1:14); sendo que sua principal comissão, proveniente da parte de Deus, era a hospedagem (Rm 16:23). Quando João soube que a igreja em Corinto estava praticando a verdade, fez questão de escrever-lhe e demonstrar sua alegria!
No versículo 2 prossegue: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”. Como Gaio já estava com a idade bastante avançada, João demonstrou seu cuidado para com o corpo e a alma dele. Gaio andava na verdade; ele já possuía um espírito forte que o levava a andar na verdade. Então, no versículo 4, João apresenta seu sentimento mais profundo: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”.
As verdades nas Escrituras nos estão disponíveis para, com espírito exercitado, lê-las e praticá-las. Diante disso, não temos outro caminho senão seguir o ministério de João. Seu encargo e ministério é fazer-nos andar na verdade, praticando-a até a volta do Senhor. Que a graça do Senhor nos supra para que tenhamos essa disposição. Amém!
NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 22: Andar na verdade [2] – (3 Jo 1-4)
Leitura bíblica: 1 Co 12:3-6; 3 Jo 1-4
Ler com oração: Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo 3-4).
A MAIOR ALEGRIA DO APÓSTOLO JOÃO
Vimos ontem que o dom inicial para desenvolvermos os demais é invocar o nome do Senhor (1 Co 12:3). Paulo então prossegue dizendo: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (vs. 4-6). Esses versículos nos mostram os dons, os ministérios e as operações. Os dons estão relacionados ao Espírito; os ministérios ao Senhor; e, as operações a Deus Pai.
Nossa atitude para com essas verdades é que precisamos exercitar nossos dons até que se tornem ministérios. Por exemplo, se regularmente damos o dízimo, quando surge uma necessidades adicional para África ou Europa também participamos, exercitamos nosso dom, e esse tipo de oferta se torna nosso ministério. O ministério, desse modo, vem do único Senhor. Uma vez que temos um ministério, Deus pode realizar Suas operações.
Leiamos o versículo 12: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo”. A partir desse versículo, Paulo passa a detalhar o que são os ministérios usando a figura do corpo humano. Ministério está relacionado à manifestação da vida de Deus em cada um de nós. Por meio desse corpo, repleto de ministérios, Deus pode fazer Suas operações. Por exemplo, se Deus tem uma necessidade em um determinado lugar, Ele vai enviar o membro que tem o ministério específico para suprir aquela carência.
Nossa atitude para com as verdades está pautada no ministério de João. Quando vemos as epístolas de Paulo sob o ângulo do ministério de João, suas palavras tornam-se mais práticas.
Em especial, nas duas últimas epístolas de João vemos o quanto ele se importava com a prática das verdades: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai” (2 Jo 4). A fonte da alegria do apóstolo João era os irmãos estarem andando na verdade, isto é, praticando a verdade.
Na Terceira Epístola de João, ele prossegue nesse mesmo encargo: “O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade” (v. 1). O destinatário dessa carta era Gaio, da igreja em Corinto, que havia sido batizado por Paulo (1 Co 1:14); sendo que sua principal comissão, proveniente da parte de Deus, era a hospedagem (Rm 16:23). Quando João soube que a igreja em Corinto estava praticando a verdade, fez questão de escrever-lhe e demonstrar sua alegria!
No versículo 2 prossegue: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”. Como Gaio já estava com a idade bastante avançada, João demonstrou seu cuidado para com o corpo e a alma dele. Gaio andava na verdade; ele já possuía um espírito forte que o levava a andar na verdade. Então, no versículo 4, João apresenta seu sentimento mais profundo: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”.
As verdades nas Escrituras nos estão disponíveis para, com espírito exercitado, lê-las e praticá-las. Diante disso, não temos outro caminho senão seguir o ministério de João. Seu encargo e ministério é fazer-nos andar na verdade, praticando-a até a volta do Senhor. Que a graça do Senhor nos supra para que tenhamos essa disposição. Amém!
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