sexta-feira, 7 de março de 2014

A EXPERIÊNCIA DE PEDRO E A NECESSIDADE DE NEGARMOS A VIDA DA ALMA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
Servir a Deus no espírito (Jo 4:23-24)
Leitura bíblica:  Mt 16:21-26; 17:1-8, 24-27; Lc 9:23-25

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23)

A EXPERIÊNCIA DE PEDRO E A NECESSIDADE DE NEGARMOS A VIDA DA ALMA

Quando lemos os evangelhos, vemos que Pedro tinha a vida da alma muito forte, a qual era frequentemente exposta pelo Senhor Jesus para que ele se arrependesse e aprendesse a negá-la. Hoje, o Senhor nos colocou na vida da igreja para aprendermos a perder a vida da alma, pois, do contrário, não poderemos reinar com Ele no mundo que há de vir.
Em Mateus 17, após o Senhor falar claramente da necessidade de negar-se a si mesmo, a vida da alma de Pedro se manifestou. Ele, Tiago e João foram especialmente escolhidos e levados ao monte, onde Jesus foi transfigurado. Além de Jesus, ali apareceram também Moisés e Elias. Pedro, empolgado, sugeriu que se fizessem três tendas, uma para cada um deles. Nesse momento, porém, foi interrompido por uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5). Moisés e Elias representam, respectivamente, a lei e os profetas e foram muito importantes para a orientação do povo de Israel no Antigo Testamento. No entanto, naquele momento, os discípulos deveriam se preocupar em ouvir apenas o Senhor Jesus, o próprio Filho de Deus.
Mais tarde a vida da alma de Pedro voltou a manifestar-se quando ele foi indagado pelos cobradores de impostos se Jesus pagava o tributo das duas dracmas a favor do templo. Pedro respondeu prontamente que sim sem, contudo, consultar o Senhor. Ao entrar na casa, o Senhor Jesus mostrou a Pedro que Ele sendo o Filho de Deus não precisaria contribuir com aquele imposto. Como eles não tinham ali o dinheiro para pagá-lo, que ficava com Judas, o Senhor ordenou a Pedro que fosse pescar até que pegasse um peixe com um estáter na boca, e então pagasse o tributo pelos dois. Certamente durante essa “pesca especial” Pedro deve ter refletido sobre sua rapidez em responder e a impulsividade de sua vida da alma. Há, ainda, outros exemplos na Palavra que nos mostram o quanto a vida da alma de Pedro servia de tropeço para o Senhor realizar Sua vontade (Mt 16:22-24).
Que possamos aprender com as experiências de Pedro. Quando ouvimos que devemos sair para pregar o evangelho, por exemplo, alguns podem querer sair imediatamente, mesmo sem consultar o Espírito. Essa não é a maneira adequada de praticar a Palavra, mas precisamos aprender a primeiramente ir diante do Senhor e segui-Lo no espírito.

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