quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA


O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA



" POR REVELAÇÃO ME FOI DADO CONHECER O MISTÉRIO" Efésios 3:3



I- O PROPÓSITO DA EXISTÊNCIA DO HOMEM

Você alguma vez já se perguntou por que está vivendo neste mundo e qual é o propósito da vida humana? Não importa que tipo de pessoa você seja ou qual sua profissão, há algumas coisas com as quais você, tal como a maioria das pessoas, estará de acordo, istó é:

O dinheiro não pode satisfazer (plenamente) o homem,

Nem a educação pode satisfazer (plenamente) o homem,

Nem o prazer pode satisfazer (plenamente) o homem,

Nem o sucesso pode satisfazer (plenamente) o homem.

POR QUÊ?

Porque você ainda não conhece:

II- O PLANO DE DEUS

Deus tem um plano. Esse plano tem muitíssimo a ver com o homem. A esse plano, a Bíblia chama de Economia de Deus (Nota).

Nota: Ou dispensação (Efésios 1:10), a qual na língua original grega é "oikonomia" que se refere ao plano de Deus.

A economia de Deus é precisamente o plano completo de Deus para o homem. Explica a origem e o destino do homem, assim como o significado da existência humana.

COMO CONHECER A ECONOMIA DE DEUS?

III- QUATRO CHAVES

Deus lhe preparou quatro chaves para desvendar a economia de Deus. Essas quatro chaves estão registradas na Bíblia. Elas são igualmente importantes, sendo todas indispensáveis.

Por favor, abra seu coração agora mesmo para ler minuciosamente este livrete até o fim.

Assim poderá se apossar dessas quatro chaves, compreender a economia de Deus, conhecer o propósito do homem e entrar numa vida humana cheia de satisfação (plena).



A PRIMEIRA CHAVE

A CRIAÇÃO DE DEUS



REVELANDO O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA HUMANA

1. O HOMEM TEM A IMAGEM DE DEUS.

Por favor, leia o versículo seguinte:

"Também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança..." Gênesis 1:26a

Deus criou o homem de modo diferente de todo o resto da criação. Ele criou o homem à Sua própria imagem.

Exemplo: Uma luva é criada conforme a semelhança da mão como o propósito de conter a mão.

Igualmente, o homem foi criado à imagem de Deus, com o propósito de conter Deus.

2. O HOMEM É UM VASO

Agora leia o próximo versículo:

Que Deus "tornasse conhecidas as riquezas da Sua glória em vasos de misericórdia...os quais somos nós". Romanos 9:23-24

Nós somos vasos de Deus.

Deus quer ser o nosso contéudo.

Assim como as garrafas foram feitas para conter água, nós fomos feitos para conter Deus.

Não é de admirar que nem conhecimentos, nem riquezas, nem prazeres e nem realizações podem satisfazê-lo (plenamente), porque você foi criado para conter Deus!

3 . AS PARTES DO HOMEM

Por favor, continue lendo o próximo versículo:

"...E o vosso espírito e alma e corpo, sejam conservados íntegros..." 1Tessalonicenses 5:23

O homem é o vaso de Deus. A Bíblia divide este vaso em três partes: o corpo, a alma e o espírito. Veja o esquema abaixo:





O CORPO é simplesmente o corpo físico, pertencendo ao nível fisiológico, para contatar as coisas da esfera material, e é a parte mais superficial.

A ALMA é a psiquê, a parte psicológica, para contatar as coisas do mundo psíquico e é uma parte intermediária. É o nosso EU onde temos mente, vontade e emoção.

O ESPÍRITO é a parte mais profunda do homem, pertencendo ao nível espiritual, onde temos a consciència, intuição e o lugar para comunhão com Deus.

Para os problemas do corpo se procura um médico.

Para os problemas da mente se consulta um psiquiatra.

Mas só Deus pode resolver os problemas do espírito.

4. A ECONOMIA DE DEUS.


. Deus quer entrar no espírito do homem, para apartir dele,

vir a ser o seu conteúdo e a sua satisfação.

. Este é o propósito da existência humana!

. Você não foi criado meramente para conter comida no

seu estômago, ou para conter conhecimento em sua mente,

mas você foi criado para conter Deus em seu

espírito, alma e corpo.





A SEGUNDA CHAVE

A QUEDA DO HOMEM



REVELANDO O MISTÉRIO DAS NATUREZAS BENIGNAS E MALIGNA DO HOMEM



1. AS DUAS NATUREZAS DO HOMEM.

Visto que o homem foi criado à imagem de Deus, ele possui uma natureza benigna que corresponde à natureza de Deus, com virtudes tais como, sinceridade, bondade, amor, sabedoria, amabilidade, coragem, etc.

Porém, também há uma natureza maligna no homem a qual luta contra a sua natureza benigna. Os metafísicos chineses se referem a esta luta como uma batalha entre a razão e a concupiscência. Durante toda a história, todos os conhecedores da natureza humana reconhecem a existência desta natureza maligna que a Bíblia chama de "pecado".

2. O PECADO

Porque o pecado está no homem, ele é incapaz de levar a cabo as suas intenções benignas.

Ninguém gosta de ser avarento, invejoso, ou homicida.

Ninguém gosta de se gabar, ser arrogante, ou enganoso.

Ninguém gosta de ser irritável, fornicador, ou concupiscente.

Ninguém gosta de blasfemar, insultar ou maldizer.

Não obstante, o homem não pode escapar de sua natureza maligna.

Por favor, leia os versículos seguinte:

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum; pois querer está presente em mim, mas fazer o bem, não". Romanos 7:20

Essa é uma descrição do homem (caído).

3. A QUEDA DO HOMEM

O pecado entrou no homem e causou a sua queda. Veja o esquema abaixo.





(1) O pecado fez com que o espírito do homem se amortecesse:

"...Estando vós mortos nos vossos delitos e pecados". Efésios 2:1

(2) O pecado fez com que a mente do homem se rebelasse:

"E a vós, que outrora éreis estranhos e inimigos em vossa mente pelas obras malignas". Colossenses 1:21

(3) O pecado fez com que o corpo do homem pecasse:

"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências". Romanos 6:12

O homem caiu, tornado-se como:

Exemplo: Um aparelho de rádio estragado, sem controle, não apenas sendo incapaz de captar ou produzir qualquer som musical, mas frequentemente emitindo ruídos.

Ele é também como:

Exemplo: Um copo que caiu na sarjeta que tem ainda a sua boa forma original mas agora está coberto de lodo.

4. O HOMEM NÃO PODE SALVAR-SE A SI MESMO.

Durante toda a história, o homem tem feito todo o possível para escapar do pecado, mas tem encontrado que:

As boas obras não podem salvá-lo do pecado.

A instrução não pode salvá-lo do pecado.

A moral não pode salvá-lo do pecado

Rezar o terço não pode salvá-lo do pecado

A religião não pode salvá-lo do pecado

Essa guerra entre as duas naturezas humanas do bem e do mal é um quadro que retrara a vida humana,



A TERCEIRA CHAVE

A REDENÇÃO DE CRISTO

REVELANDO O MISTÉRIO DA VIDA E MORTE DO HOMEM-DEUS

1. QUEM É CRISTO?

Cristo é o Salvador que foi enviado por Deus ao mundo para solucionar os problemas da vida humana.

Ele é a manifestação corpórea do Deus Triúno.

"Pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da Deidade". Colossenses 2:9

Ele é também Deus encarnado:

"E a Palavra era Deus... E a Palavra Se tornou carne, e tabernaculou entre nós, cheia de graça e de verdade". João 1:1,14

Portanto, Ele é o Deus completo e o homem perfeito. Veja o esquema seguinte:





Ele é mais que um bom homem!

Ele é mais que um grande homem!

Ele é mais que um homem moral!

Ele é mais que um homem santo!

Ele é o Homem-Deus!

2. A MORTE DO HOMEM-DEUS

Este Homem-Deus foi crucificado, cumprindo a obra redentora. A Sua morte foi uma morte em três aspectos:

(1) Como o Cordeiro de Deus, Ele morreu para tirar o pecado do homem.

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". João 1:29

(2) Como a serpente de bronze que tinha sido levantada, Ele morreu para esmagar a antiga serpente, Satanás, e para tratar com o veneno da serpente o qual está dentro do homem: a sua natureza pecaminosa.

"E, como Moíses levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado". João 3:14

(3) Como um grão de trigo, Ele morreu para liberar a vida divina.

"Se o grão de trigo...morrer, produz muito fruto". João 12:24

AGORA:

A Sua morte pode tirar o pecado que o homem tem mas não deveria ter!

A Sua morte pode proporcionar ao homem a vida que este deveria ter mas não tem!

(a medida que a vida divina entra e vai se expandindo, o pecado vai saindo).







A QUARTA CHAVE

O DISPENSAR DE DEUS



REVELANDO O MISTÉRIO DA FÉ EM CRISTO.

1. OS DOIS "TORNAR-SE" DE CRISTO

Deus se tornou carne, nascido como um homem chamado Jesus. Por favor, leia o versículo seguinte:

"E a Palavra Se tornou carne, e tabernaculou entre nós". João 1:14

O Senhor Se tornou o Espírito que é chamado o Espírito que dá vida (ou vivificante), por Sua ressureição dentre os mortos. Leia o versículo seguinte:

"O último Adão se tornou Espírito que dá vida". 1 Coríntios 15:45

Este Espírito, por ser o Espírito que dá vida, trazendo a vida, dispensa Deus para dentro daqueles que Nele crêem.



Portanto, a Bíblia diz:

"Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida".
João 5:12

2. REGENERANDO O HOMEM

Em Seu primeiro nascimento, o homem obtém uma vida física.

Quando o homem recebece a vida de Deus por meio de Cristo, esse experimenta um segundo nascimento, o qual a Bíblia chama de regeneração.

"Deus... nos regenerou... mediante a ressureição de Jesus Cristo dentre os mortos". 1 Pe 1:3

Jesus disse: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". João 3:3

Exemplo: Um porco não pode participar no reino das ovelhas e viver a vida de ovelha por meio da educação, melhoramento, ou regulamento; deve possuir a vida de uma ovelha.

Do mesmo modo, se um homem quiser pertencer ao reino de Deus, e ter um viver divino, também não poderá depender de instrução, reforma ou regulamento. Ele tem de receber a vida de Deus!





3. O SIGNIFICADO DO SER UM CRISTÃO

Um cristão é alguém que recebe o dispensar de Deus. Deus primeiro Se dispensa para dentro do nosso espírito e logo Se estende desde o nosso espírito para dentro da nossa alma. Finalmente, ele enche e satura o nosso espírito, alma e corpo Consigo mesmo. A Bíblia chama este resultado de glorificação.



Por meio disso, nós podemos ser transformados e conformados à imagem de Cristo.

"Porque aos que Ele preconheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho". Romanos 8:29

Este é o propósito da vida humana!

Este é o significado de ser um cristão!

Este é o plano que Deus estabeleceu para você!



O QUE VOCÊ DEVE FAZER

AGORA

Agora que você já compreendeu o plano de Deus, você deve fazer quatro coisas:

1. VOLTAR O SEU CORAÇÃO A DEUS - ARREPENDER-SE

Arrepender-se não é lastimar e estar cheio de remorso.

Arrepender-se não é tentar reformar-se.

Arrepender-se é ter uma mudança na mente.

Antes você vivia à parte de Deus. Quer tivesse uma boa ou má conduta, você estava apartado de Deus. A sua mente estava desviada de Deus. Agora escute o que disse o Senhor Jesus:

"Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus". Mateus 4:17

2. CRER - RECEBER

Crer não é consentir, concordar ou apreciar.

Exemplo: Se alguém lhe dá um relógio de presente, seu consentimento, sua aprovação e sua apreciação simplesmente não são suficientes. Você precissa receber o relógio para usufruir dele. Crer é receber. Leia o versículo abaixo:

"Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no Seu nome". João 1.12

3. CONFESSAR - INVOCAR

Ser um cristão é um assunto aberto. Deus requer que o seu coração creia e que a sua boca confesse.

Se você não crer no seu coração, não poderá ser salvo.

Se você não confessar com a sua boca, também não poderá ser salvo. Mas:

"Se confessares com a tua boca: Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus O ressucitou dentre os mortos, serás salvo". Romanos 10:9

4. SER BATIZADO - TESTIFICAR

Ser batizado é testificar diante dos homens. Todos os que crêem devem ser batizados, a fim de que sejam salvos não apensas diante de Deus, mas também diante dos homens.

O Senhor Jesus disse:

"Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado". Marcos 16:16

Por meio do batismo, Deus nos transfere do reino de Satanás para dentro do reino de Deus. Por isso, o Senhor Jesus também disse:

"Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus". João 3:5

Obs: Um cristão genuino que confessa a Jesus como Senhor e que já foi batizado (e portanto já é participante da ceia/mesa do Senhor) pode batizá-lo, se você quiser dar este testemunho e ser transferido (espiritualmente) de reino.



AGORA O CONVIDAMOS A ORAR:



"Senhor Jesus! Sou um pecador. Preciso de Ti. Eu Te peço que entres no meu espírito, tires o meu pecado, me lave com Teu precioso sangue, me enchas, para que eu ganhe a vida de Deus. Agora Te recebo como o meu Salvador e minha vida. eu me entrego a Ti. Eu peço em nome do Senhor. Amém!"

Obs: A oração acima é um modelo, assim como a conhecida oração do "Pai nosso" (Mateus 6:9-13). Não precisa ser repetida diversas vezes. Orar é falar com Deus através do Senhor Jesus (único intermediário entre Deus e os Homens) por meio do Espírito.

Agora você está claro acerca do mistério da vida humana! Que o Senhor o abençoe para que você continue a viver no plano de Deus!

Procure ler a Bíblia (A Palavra de Deus ou sagradas escrituras) começando do Novo Testamento, para receber alimento espiritual, conhecendo mais de Cristo (nos 4 Evangelhos) e da Igreja (em Atos, nas Epistolas e Apocalipse), portanto peça a Deus revelação...



A PREPARAÇÃO DO APÓSTOLO PAULO PARA O EXERCÍCIO DE SEU MINISTÉRIO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: Gl 1:17; 2 Co 12:1-4; Êx 34:28; At 1:3

Ler com oração:  A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8).

A PREPARAÇÃO DO APÓSTOLO PAULO PARA O EXERCÍCIO DE SEU MINISTÉRIO

Após ser chamado pelo Senhor, Paulo precisava ser preparado para levar o evangelho do reino aos gentios. Diferentemente dos doze apóstolos, que estiveram com o Senhor por três anos e meio, ele não teve essa mesma oportunidade.
Ao considerarmos as experiências de Pedro e João, por exemplo, podemos concluir que os doze apóstolos aprenderam muito com as situações pelas quais passaram enquanto estavam com o Senhor na terra. O Senhor ensinou-lhes princípios para se relacionar com as pessoas, tais como o amor ao próximo, a compaixão, a tolerância e a longanimidade, que mais tarde foram úteis em seus ministérios. Apesar de ainda não terem maturidade espiritual e preservarem muito do seu homem natural, eles receberam as palavras do reino diretamente do Senhor e foram restringidos em seu andar. Certamente, isso fez uma grande diferença no viver deles.
Se Jesus pudesse estar conosco hoje em carne, nossa vida seria muito diferente e teríamos bem menos liberdade para atender às vontades da nossa carne e da vida da alma. Contudo, devemos sempre nos lembrar de que, apesar de não estar presente fisicamente, o Senhor está vivo em nosso espírito, como o Espírito da realidade (Jo 14:16-17).
Paulo, no entanto, não passou pelas mesmas experiências que os doze. Deus, então, o levou para o deserto, na Arábia, onde lhe revelou todo o conteúdo da economia neotestamentária, conforme o relato de 2 Co 12:2-4: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir”. Apesar de não ter revelado seu nome, sabemos que Paulo se referia a ele mesmo.
Algo tão grandioso não poderia ser confiado a qualquer pessoa, por isso ele fora especialmente preparado por Deus para receber tal revelação e, principalmente, registrar por escrito tudo o que havia visto e ouvido. Este é o foco principal do ministério de Paulo que, apesar de ter sido bastante usado por Deus em suas viagens para levantar igrejas e cuidar dos santos na Ásia e Europa, foi separado para colocar, por escrito, toda a revelação que Deus havia lhe dado nas regiões da Arábia. A Bíblia, porém, não nos diz durante quanto tempo Paulo esteve ali, mas podemos inferir que, provavelmente, foram quarenta dias.


Ponto-chave: Valorizar a palavra escrita.
Pergunta: Qual é o ponto principal no ministério de Paulo?

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O CONTEXTO DO CHAMAMENTO DE PAULO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: At 9:1-30; 10:1-16

Ler com oração: O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel. E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele (At 9:15; 22:16).

O CONTEXTO DO CHAMAMENTO DE PAULO
A comissão de levar o evangelho a toda terra, incluindo os gentios, havia sido dada aos doze apóstolos (At 1:8) e, de maneira específica, a Pedro. Em Atos 10, Pedro teve a visão de um lençol que havia descido do céu, com toda sorte de animais impuros. A ordem de Deus, repetida por três vezes, era a de que Pedro se levantasse e comesse daqueles animais, porém ele não quis fazê-lo. Assim, na terceira negativa, o lençol foi recolhido ao céu. Por conta de sua tradição, seus hábitos e velhos conceitos, Pedro desobedeceu a Deus (vs. 1-16).
Mais tarde, em Atos 15, Pedro declarou que Deus o escolhera para levar o evangelho aos gentios (v. 7). Todavia, naquele momento o Senhor já havia designado Paulo para levar adiante essa comissão. Essa é uma advertência para nós: se vacilarmos, Deus ainda nos amará, mas levantará outras pessoas para levar adiante o que Ele nos havia confiado. Precisamos orar: “Senhor Jesus, eu não quero ser um empecilho para o Teu avanço. Liberta-me da religião, dos meus conceitos e da minha tradição!”. Aleluia! Quando invocamos o nome do Senhor, somos libertos de todas essas coisas.
Voltemos à história do apóstolo Paulo. Ele estava a caminho de Damasco para prender aqueles que invocavam o nome do Senhor, quando algo extraordinário aconteceu: “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9:3-4). Paulo então compreendeu que, ao perseguir os cristãos, estava, na verdade, perseguindo o próprio Senhor, pois a igreja é o Corpo de Cristo. Por meio de Ananias, um irmão de Damasco, Paulo recebeu o chamado da parte de Deus, para ser enviado aos gentios (v. 15). Essa incumbência originalmente cabia aos doze apóstolos, mas, diante da hesitação deles, foi transferida para Paulo.
Após sua conversão, Paulo ficou algum tempo em Damasco e depois foi a Jerusalém. Nesse tempo, ele falava de sua experiência de conversão e acabava discutindo com as pessoas, motivo pelo qual os irmãos enviaram-no a Tarso (vs. 20-30). Apesar de ter sido comissionado por Deus para ser apóstolo aos gentios, Paulo não esteve com o Senhor. Ele precisava, portanto, ser preparado para exercer seu apostolado.


Ponto-chave: Ser libertos da religião, dos conceitos e da tradição para atender ao chamado do Senhor.
Pergunta: O que o impede de atender ao chamamento do Senhor hoje?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: Mt 28:19; At 1:8; 2:16-21, 38, 41; 4:4; 5:14; 8:1, 4

Ler com oração:  Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).

INVOCAR O NOME DO SENHOR

Na semana anterior, vimos que a maior das verdades é invocar o nome do Senhor. Nesse contexto, quando utilizamos o termo “verdades” não estamos nos referindo às verdades teológicas e doutrinárias (certamente há muitas verdades profundas que poderiam ser estudadas por um longo período). Isso porque o encargo do Senhor hoje não é nos fazer mergulhar nas doutrinas teológicas, mas nos conduzir à realidade, isto é, à prática. Em João 14:6, Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”. Ao mencionar “verdade”, nesse versículo, Ele se referia não à doutrina, mas à realidade, a algo concreto e que podemos experimentar. Portanto, quando falamos que invocar o nome do Senhor é a maior das verdades, queremos dizer que esta é uma verdade que mudou e continua mudando as nossas vidas!
Nesta semana desenvolveremos um pouco do aspecto histórico do ministério do apóstolo Paulo. Em Atos 2, vimos que Pedro apresentou a profecia de Joel acerca das manifestações exteriores do Espírito Santo nos últimos dias (sonhos, visões e profecias). Todavia, a conclusão daquela profecia diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (vs. 16-21). Aleluia! Quando O invocamos, somos salvos não apenas da perdição eterna, como também salvos do pecado, do mundo, da vida da alma, das nossas preocupações e enfermidades.
Algum tempo depois, houve grande perseguição contra os irmãos em Jerusalém, e muitos foram dispersos para a Judeia e Samaria (8:1). Naquela época, os que invocavam o nome do Senhor tiveram duas alternativas: ou deixariam de invocar em público ou teriam de mudar para outra cidade se quisessem continuar invocando. Aqui temos uma importante lição: o início da vida da igreja em Jerusalém foi algo grandioso, e o número de irmãos se multiplicou rapidamente (2:41; 4:4).
Essa esfera de grandes reuniões pode ter produzido nos irmãos um sentimento de acomodação que os distanciou da comissão atribuída pelo Senhor aos discípulos, a qual foi: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Porque estavam “presos” em Jerusalém, o Senhor permitiu que circunstâncias surgissem para os levar a sair. A Bíblia registra, contudo, que os apóstolos permaneceram em Jerusalém. Não sabemos o motivo que os levou a permanecer ali, mas podemos deduzir que, para não serem presos, tenham deixado de invocar o nome do Senhor publicamente. Como os que invocavam o nome do Senhor haviam sido dispersos, o jovem Saulo se dirigiu a Damasco, para continuar a prender os que davam testemunho desse nome (At 9:21).
Aplicando isso a nós hoje, não podemos nos acomodar em nosso local de reuniões e nas cidades onde moramos. Precisamos atender ao “Ide” do Senhor, pois a necessidade é muito grande em todo o mundo. Além disso, jamais paremos de invocar o nome do Senhor, pois invocá-lo, nos mantêm vivos.


Ponto-chave: Jamais deixar de invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Que lição podemos extrair da perseguição sofrida pelos irmãos em Jerusalém?

domingo, 6 de outubro de 2013

UM VASO ESCOLHIDO PARA LEVAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - DOMINGO


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 9:10-30; 26:9-20; 1 Co 1:2; Gl 3:2-3


UM VASO ESCOLHIDO PARA LEVAR O NOME DO SENHOR

Enquanto Saulo estava cego em Damasco, jejuando e orando, o Senhor incumbiu um membro de Seu Corpo, chamado Ananias, de procurá-lo. O Senhor lhe disse: “Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista” (At 9:11-12). E completou: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs. 15-16). Ananias resistiu no início, mas por fim obedeceu ao Senhor e foi até Saulo. Quando o encontrou, disse-lhe: “Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo” (v. 17). E ainda: “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (22:16).
Paulo havia ido para Damasco para prender os que invocavam o nome do Senhor, mas agora ele se tornara como aqueles a quem perseguia. Graças ao Senhor! O Senhor escolheu Paulo para ser apóstolo aos gentios. Ele era de fato um vaso escolhido. O Senhor trabalhou nele e o tornou um vaso útil, para servi-Lo no espírito e não em si mesmo. O nome Saulo quer dizer grande, mas o Senhor o transformou num Paulo, alguém que reconhecia ser o menor dos santos (Ef 3:8).
Depois de salvo e batizado, ele permaneceu um tempo servindo em Damasco onde logo começou a pregar e a afirmar que Jesus era o Cristo. Isso deixava as pessoas confusas, pois sabiam que ele havia ido para ali prender os que invocavam o nome de Jesus (At 9:20-22). Agora, de perseguidor, passou a ser perseguido pelos judeus. Ele teve de fugir de Jerusalém, foi levado até Cesareia e depois para Tarso (vs. 26, 30).
Em Gálatas 1:17, ele relata que, antes de ir para Jerusalém, partiu para as regiões da Arábia e depois voltou a Damasco. Cremos que foi nesse período, em que esteve na região da Arábia, que Paulo teve as visões e revelações citadas em 2 Coríntios 12:1-4. Embora ele afirmasse que conhecia um homem que fora levado ao terceiro céu e também ao paraíso, e ouvira palavras indizíveis, de maneira humilde, ele estava se referindo a si mesmo.
Como vaso escolhido por Deus para levar o evangelho, Paulo conduzia as pessoas ao Espírito e as levava a invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; Gl 3:2-3). Igualmente hoje, em nossa obra de pregação do evangelho, devemos conduzir as pessoas ao Espírito, levando-as a invocar o nome do Senhor. Essa é a maneira mais simples de ajudar as pessoas a servir a Deus no espírito (Rm 1:9).


Ponto-chave: Conduzir as pessoas ao espírito, ajudando-as a invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Qual foi a incumbência que Deus deu para Paulo?

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

IDENTIFICADOS PELO INVOCAR

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 2 - SÁBADO


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 8–9

Ler com oração:  Não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam (Rm 10:12).

IDENTIFICADOS PELO INVOCAR

No início do viver da igreja em Jerusalém era fácil identificar quem cria em Jesus, pois os irmãos tinham a prática de invocar Seu nome. Foi justamente por esse nome e por essa prática que se levantou uma perseguição aos santos por parte dos judeus. Em Atos 5:40-42, lemos que as autoridades judaicas, “chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.
Um dos maiores perseguidores dos que invocavam o nome do Senhor foi Saulo, mais tarde chamado Paulo. Ele presenciou a morte de Estêvão, pois os que o apedrejavam deixaram as vestes aos seus pés (7:58; 8:1a). Nesse mesmo dia “levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria” (v. 1b). Por invocarem o nome do Senhor, os santos eram presos. Antes eles conseguiam proclamar esse nome publicamente e de casa em casa, mas agora todos se ocultavam ou fugiam com medo de ser preso por Saulo, que “assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (v. 3).
Uma vez que invocar o nome do Senhor era motivo de perseguição, aprisionamento e até morte, os próprios apóstolos já não podiam fazê-lo publicamente, embora esse fosse o ministério inicial deles. O Senhor, porém, nunca se deixa derrotar por Seu inimigo e sempre conduz tudo segundo Sua vontade e providência. A dispersão dos irmãos serviu para a propagação do evangelho, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (v. 4).
O Senhor ainda queria levar mais pessoas a invocar Seu nome e, para isso, precisava de um vaso especial, um instrumento escolhido, que foi o próprio Saulo. Em Atos 9:1-3, vemos como o Senhor conduziu todas as coisas segundo Sua providência para conquistá-lo. Saulo respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor e pediu ao sumo sacerdote cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os que invocavam o nome do Senhor. Contudo, ao aproximar-se de Damasco, uma luz do céu de repente brilhou ao seu redor. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (vs. 4-6). Os companheiros de viagem de Paulo pararam emudecidos, pois ouviam a voz, mas não viam ninguém. Quando ele se levantou e abriu os olhos, estava cego; e foi conduzido para Damasco, onde ficou três dias sem ver, e nada comeu nem bebeu.
Com esse chamamento especial, o Senhor já preparava alguém para dar continuidade ao ministério de invocar o Seu nome. Paulo se tornou esse instrumento para levar o nome do Senhor tanto para os reis como para os gentios. Por meio dele, o nome do Senhor foi pregado em toda a Ásia e chegou também até a Europa. Aleluia!


Ponto-chave: A providência divina e a propagação do evangelho.
Pergunta: Você alguma vez já foi perseguido por invocar o nome do Senhor?

O ESPÍRITO, A PALAVRA E O NOME

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 3–4

Ler com oração:  Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:20). Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus (v. 31). E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo (5:42).

O ESPÍRITO, A PALAVRA E O NOME

Quando o Espírito Santo foi derramado sobre os cento e vinte galileus no dia de Pentecostes, eles passaram a falar em outros idiomas. Assim judeus de várias partes do mundo que estavam em Jerusalém os ouviam falar cada um em sua própria língua (At 2:4-12). Outros, porém, pensaram que eles estavam embriagados. Pedro, cheio do Espírito, intrepidamente lhes disse que o que estava acontecendo era o cumprimento da profecia de Joel acerca do derramamento do Espírito nos últimos dias (vs. 13-21).
Aqueles sinais e prodígios, mencionados na profecia, eram para que os judeus incrédulos se abrissem ao evangelho, contudo não era pela manifestação de obras de poder que eles seriam salvos, mas por invocar o nome do Senhor (v. 21). Naquele dia, então, quase três mil homens foram salvos e os apóstolos os batizaram (v. 41).
Desse modo começou o viver da igreja em Jerusalém. Cremos que os que foram salvos estavam todos invocando o nome do Senhor e, por isso, perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Como é dito que “diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2:46-47).
A igreja não era um local físico e sim o viver dos que haviam crido e recebido o Senhor. Também não era um conjunto de doutrinas e regras, mas a reação espontânea dos santos e a comunhão que tinham por meio da palavra dos apóstolos e das reuniões. Nesse ambiente saudável, o Senhor acrescentava os que iam sendo salvos. Entretanto, com o avanço do evangelho, o inimigo de Deus suscitou uma perseguição por parte dos judeus, especialmente das autoridades religiosas. No capítulo 4 do livro de Atos, vemos como Pedro e João foram presos “por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (v. 2); contudo intrepidamente Pedro anunciou o evangelho aos que os perseguiam. A pregação do evangelho era tão prevalecente que as autoridades não ousaram fazer nada, pois os apóstolos contavam com a simpatia de todo o povo, e, não demorou muito para que o número de irmãos subisse a quase cinco mil, sem se contarem as mulheres (v. 4).
Que hoje tenhamos um viver da igreja simples e genuíno de modo que, por nosso testemunho e pregação, muitos sejam salvos e introduzidos nesse viver! Desse modo cooperaremos com o Senhor e apressaremos Sua vinda.


Ponto-chave: Cheios do Espírito, intrépidos na Palavra e firmes no nome do Senhor.
Pergunta: Como era o viver dos santos no início da igreja em Jerusalém?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A ORIGEM DA INTREPIDEZ DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTES

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 1–2

Ler com oração:  Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo (At 2:38).

A ORIGEM DA INTREPIDEZ DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTES

A obra do Senhor em nós hoje visa à edificação da igreja, que não é um lugar físico, mas o ajuntamento dos que foram salvos e regenerados (Ef 4:12). Nesse viver, abandonamos nossa vida natural para o Senhor nos edificar com os demais membros de Seu Corpo.
Após Sua morte, no dia em que ressuscitou, o Senhor se pôs no meio dos discípulos e soprou neles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22). Depois disso lhes apareceu durante quarenta dias, falando sobre o reino de Deus. Ao ascender aos céus, disse-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, o derramamento do Espírito sobre eles (At 1:3-9). Dez dias depois, nos quais os discípulos permaneceram em oração, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado exteriormente sobre eles, e receberam poder para pregar o evangelho (v. 14; 2:1-4).
Por meio do derramamento do Espírito é que Pedro, que cinquenta dias antes havia negado o Senhor Jesus diante de uma simples serva, teve ousadia para falar Dele aos milhares de judeus que O haviam crucificado (2:14-36). Aconteceu que naquele dia quase três mil se arrependeram, creram e foram batizados (vs. 38-41).
Quanta diferença há entre o Pedro dos evangelhos e o que é visto no início de Atos! Nos evangelhos, Pedro estava cheio de seu ser natural, mas, no dia de Pentecostes, estava cheio do Espírito. Se aprendermos a nos esvaziar, orando, e negarmos a nós mesmos, permitindo que o Senhor trabalhe em nós, Seu Espírito transbordará de nós; com isso, alcançaremos os que estão ao nosso redor, e teremos intrepidez para pregar-lhes o evangelho, conduzindo-os à salvação.


Ponto-chave: Não por esforço próprio, mas pelo Espírito.
Pergunta: Que causou a diferença no Pedro visto nos evangelhos e no Pedro visto em Atos?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PERDER A VIDA DA ALMA HOJE PARA REINAR COM O SENHOR NA ERA VINDOURA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: Mt 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28; Jo 10:28; 1 Co 3:14-15; 2 Tm 2:19


PERDER A VIDA DA ALMA HOJE PARA REINAR COM O SENHOR NA ERA VINDOURA

Ao pregarmos o evangelho, levamos as pessoas a invocar o Senhor; assim muitos são salvos e chamados para fora do mundo, e, dessa maneira, as igrejas são estabelecidas (Rm 10:8-10, 13; 2 Tm 2:19). A igreja não é um prédio, uma organização ou um grupo de pessoas controladas por uma autoridade. A igreja é principalmente um viver em que o Senhor trabalha em nós, a fim de nos transformar e nos preparar para governar com Ele o mundo que há de vir (Hb 2:5).
Para revelar a igreja aos Seus discípulos, o Senhor os retirou da atmosfera religiosa de Jerusalém e os levou para Cesareia de Filipe. No caminho, disse-lhes que se acautelassem do fermento dos fariseus e dos saduceus, referindo-se aos ensinamentos deles (Mt 16:6, 12-13). O Senhor queria ajudá-los a fazer a transição do Antigo para o Novo Testamento. Hoje, para que tenhamos a visão correta da igreja, precisamos estar livres exteriormente da atmosfera religiosa, e, interiormente, dos ensinamentos tradicionais que nos impedem de ver a vontade do Senhor.
O termo grego para igreja é ekklesía, que significa a assembleia dos que foram chamados para fora. Portanto, a igreja revelada em Mateus 16 se refere a um grupo de pessoas tiradas do mundo para ter um viver de acordo com a realidade do reino: é o Senhor que reina, não nós; é a Sua vontade que deve ser feita, não a nossa. Imediatamente depois de dizer que edificaria a Sua igreja, o Senhor declarou: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (vs. 24-25). O termo vida nesse trecho também pode ser traduzido por vida da alma. Portanto, o item mais importante no viver da igreja é negar a vida da alma para a vida divina crescer. Procedendo assim, ganharemos a salvação de nossa alma, o galardão de reinarmos com o Senhor na era vindoura.
Quando cremos no Senhor Jesus, nascemos de novo e somos salvos eternamente (Jo 1:12; 3:3, 5, 7; 10:28), mas, se não perdermos a vida da alma hoje, não teremos o galardão de estar na esfera da glória do reino na próxima era. Ao voltar, o Senhor retribuirá a cada um segundo as suas obras (Mt 16:27). Aos que negarem a si mesmos, isto é, aos vencedores, o Senhor dará o galardão de reinar com Ele mil anos (Ap 2:26; 3:21; 20:6). Aos que não derem ouvidos a essas palavras, a Bíblia diz que irão para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13:42, 50; 22:13; 24:51; 25:30). Esse lugar será separado da glória do reino; eles irão se arrepender e até mesmo se odiar por não terem praticado as verdades ouvidas (Lc 13:28). Contudo, visto que receberam a vida de Deus, farão parte da nova Jerusalém na eternidade: “Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Co 3:13-15). Os que não forem vencedores serão também salvos, através do fogo, isto é, sofrerão o dano da segunda morte durante o reino milenar.


Ponto-chave: Negar a nós mesmos hoje é bem melhor.
Pergunta: Que acontecerá com os filhos de Deus que não forem vencedores nesta era?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A PROPAGAÇÃO DA PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: Is 12:3-4; Rm 1:9; 1 Co 12:3

Ler com oração: Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (1 Co 1:1-3).

A PROPAGAÇÃO DA PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

Outra experiência que tivemos no início da obra no Brasil ocorreu quando uma congregação, que ouvira dizer que estávamos ligados a Watchman Nee, nos convidou a falar-lhes. Foram conosco aqueles jovens de Ribeirão Preto que havíamos ajudado a liberar o espírito, invocando o nome do Senhor. Naquele dia, por alguma razão, não houve apresentação do conjunto musical daquela congregação e logo nos foi dada a palavra; então dissemos: “Vamos invocar o nome do Senhor”. Eles começaram a clamar: “Ó Senhor Jesus”. Depois de dois ou três minutos, eu já estava muito contente com o que o Espírito Santo estava fazendo no meio deles. Contudo eles continuaram, e quando haviam se passado dez minutos, comecei a ficar preocupado, e, temeroso, pedi que tocassem um pouco a bateria para que parassem. Eu ainda tinha pouca fé quanto à eficácia da prática de se invocar o nome do Senhor
A maioria daqueles jovens que já invocavam o nome do Senhor ingressou em diversas faculdades em várias cidades, e por onde iam transmitiam o que praticavam: invocar o nome do Senhor. Foi devido a isso que muitas igrejas foram estabelecidas no Brasil.
No final da década de 70, fui convidado para ministrar uma conferência aos irmãos da igreja em Belo Horizonte, um vez que os dois cooperadores responsáveis pela Palavra não estavam disponíveis. Como ainda não havia dado nenhuma conferência, fiquei temeroso visto que era mais difícil do que falar em uma reunião da igreja. Mas o irmão Samuel Ma me encorajou, dizendo: “Vá! Eu irei com você e estarei orando por você!”. Graças ao Senhor por esse encorajamento! Nos três dias de conferência, ele orava comigo e o Senhor fazia fluir Suas palavras da minha boca. Nessa conferência cantamos um cântico que falava sobre a água viva a fluir. De fato, quando liberamos o espírito, o Espírito Santo flui como água viva!
A partir de então, a prática de invocar o nome do Senhor não só permeou o Brasil, mas até outros países da América do Sul. Na última década isso se espalhou também para os Estados Unidos, África e Europa. Tudo começa ao invocar o nome do Senhor. Por meio da prática dessa verdade, muitos foram salvos e muitas igrejas foram estabelecidas! Por isso invocar o nome do Senhor é a maior das verdades.
Que jamais deixemos de invocar esse nome maravilhoso, pois essa é maneira mais acessível de estarmos no espírito e servirmos ao Senhor no espírito (1 Co 12:3; Rm 1:9). Quando invocamos: “Ó Senhor Jesus”, tiramos com alegria águas das fontes da salvação (Is 12:4).


Ponto-chave: Quando liberamos o nosso espírito, o Espírito Santo flui como água viva!

Pergunta: Você tem cultivado o hábito de invocar o nome do Senhor em todos os momentos?

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS ENCHE DE VIDA E NOS TRANSFORMA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 2:21; Rm 10:12-13

Ler com oração: Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver. Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma (Sl 116:1-4).

INVOCAR O NOME DO SENHOR NOS ENCHE DE VIDA E NOS TRANSFORMA

O tema desta semana é “A maior das verdades”. Podemos dizer que a maior das verdades é invocar o nome do Senhor. Isso não no sentido teológico ou doutrinário, mas por ser algo prático que, de modo maravilhoso, muda nosso viver, nossa situação exterior e interior. Além disso, se quisermos realmente estar no espírito e ganhar mais da vida divina para fazer a vontade de Deus, o meio mais acessível e prático é invocar o nome do Senhor. Quando O invocamos, somos salvos não somente da perdição eterna, como também de várias situações do dia a dia (Sl 116:1-4).
Isso nos foi revelado no início do ministério neotestamentário, por meio dos apóstolos, quando Pedro, com os onze, disse à multidão: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21). Essa foi a incumbência que receberam. Hoje nosso encargo também é levar todos a invocar o nome do Senhor para que mais pessoas sejam salvas e provem das riquezas de Deus (Rm 10:12-13).
No início da década de 1960, alguns irmãos vieram de Taiwan para o Brasil e começaram, na cidade de São Paulo, a se reunir como igreja. Pela pregação do evangelho, muitas pessoas foram salvas e, assim, surgiram as igrejas em Belo Horizonte e Brasília.
Continuamos a pregar o evangelho e, em 1975, tivemos uma experiência marcante em Ribeirão Preto. Fomos convidados a falar a um grupo de mais de duzentos jovens, que na ocasião buscavam ter experiências com Senhor, aguardando a manifestação do Espírito em silêncio. Quando chegamos à reunião na casa desses jovens, cuja maioria cursava o ensino médio, vimos que estavam sentados no chão embora houvesse cadeiras vazias. Todos estavam em silêncio, cabisbaixos, buscando encher-se do Espírito em seu espírito. Compartilhamos com eles que não sufocassem o Espírito nem O deixassem preso dentro deles, mas que O liberassem invocando o nome do Senhor Jesus. Naquela noite, esses jovens começaram a invocar o nome do Senhor de tal modo que até os que não abriam a boca, pouco a pouco liberaram o espírito.
Esses jovens de fato praticaram essa verdade, e invocaram o nome do Senhor de tal forma que, gradativamente, experimentaram o fluir do Espírito. No início, era difícil dizer quem, dentre eles, era homem ou mulher enquanto estavam cabisbaixos, porque naquela época era moda usar roupas unissex e todos eles tinham cabelos longos. Somente quando levantaram o rosto, pudemos diferenciar os irmãos das irmãs, visto que os irmãos usavam barba. Todavia, não os criticamos por causa de sua aparência, nem foi necessário dar-lhes sermões acerca de vestimentas e corte de cabelo. Depois de algum tempo, pelo fato de invocarem o nome do Senhor, a vida divina operou de tal maneira neles que, espontaneamente até a aparência exterior mudou. Isso nos mostra que é somente pela prática da verdade que o Espírito opera uma genuína transformação em nós. Aleluia!


Ponto-chave: Ajudar as pessoas a invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Quem introduziu a prática de invocar o nome do Senhor no Novo Testamento?

domingo, 29 de setembro de 2013

O EVANGELHO DO REINO É PARA TODA A TERRA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - DOMINGO


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 24:45-47; Jo 13:17; 1 Jo 1:1-3

Ler com oração: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim (Mt 24:14).

O EVANGELHO DO REINO É PARA TODA A TERRA

Graças ao Senhor! Ao longo das Escrituras, Ele nos tem mostrado qual deve ser nossa atitude para com as verdades. Elas devem ser praticadas (Jo 13:17). A primeira delas é que devemos nos arrepender porque está próximo o reino dos céus. Em virtude da proximidade do reino, devemos nos voltar ao Senhor, colocando nossa mente no espírito, e deixar para trás nossos conceitos e religiosidade, para Lhe sermos úteis, alimentando nossos conservos com a palavra da vida (1 Jo 1:1-3).
A fim de pregarmos o evangelho do reino em toda a terra habitada, o Senhor nos proveu duas ferramentas: o BooKafé e a colportagem. Ambas são eficazes porque introduzem as pessoas numa esfera que proporciona o crescimento da vida divina em nós. A primeira é um ambiente para acolhimento e aperfeiçoamento das pessoas; a segunda, aliada à primeira, tem o livro como principal instrumento para ajudar na compreensão da vontade de Deus e da Sua Palavra, que é o crescimento de vida de Seus filhos, até que amadureçam para governar com Cristo o mundo que há de vir.
Para o estabelecimento de um BooKafé, porém, é necessário muita oração. Assim como os cento e vinte galileus dependeram do Senhor em oração para pregar o evangelho com ousadia, não somos diferentes. Se quisermos pregar o evangelho do reino, precisamos tomar o mesmo caminho a fim de que Ele nos mostre como fazê-lo.
Também vimos que a igreja revelada pelo Senhor em Mateus 16 sugere algo dinâmico, um viver, uma vez que ekklesía significa a assembleia dos que foram chamados para fora (v. 18). Quando não percebemos o que está por detrás da revelação acerca da igreja, corremos o risco de valorizar mais o “templo”, a estrutura, do que o viver. Para evitar essa equivocada compreensão, o Senhor permitiu que o templo em Jerusalém (símbolo do centro de adoração no Antigo Testamento) fosse destruído, e Seu Corpo, a igreja (a habitação de Deus no espírito) fosse edificada. Graças ao Senhor, no viver da igreja temos irmãos amadurecidos espiritualmente que assistem os filhos de Deus como tutores que ensinam, e como curadores que cuidam de seus conservos, para que cresçam e se tornem herdeiros (Gl 4:1-2; Mt 24:45-47).
Diante disso, tanto nas cidades com maior número de habitantes, como nas menores, busquemos abrir unidades de BooKafé, de acordo com as condições e realidade financeira de cada lugar, para acolher os filhos de Deus. Além disso, nas cidades menores, podemos ter um BooKafé do tipo caseiro a fim de que ninguém perca a oportunidade de ser alcançado pelo evangelho do reino.
O reino está próximo! Que o Senhor nos encha de graça para que nossa atitude para com as verdades seja a de praticá-las, a fim de pregar o evangelho do reino em toda a terra e ajudar muitos filhos de Deus a crescer, entrar no reino e, juntamente com Cristo, governar sobre as nações! Amém!


Ponto-chave: Deixar para trás nossos conceitos e religiosidade para ser úteis ao Senhor.
Pergunta: Por que o Senhor concedeu tutores e curadores à igreja?

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

UTILIZAR NOSSAS CASAS PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 1 - SÁBADO

FELIZ SÁBADO A TODOS!
SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 9:35

Ler com oração: Andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele (Lc 8:1).

UTILIZAR NOSSAS CASAS PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO

O BooKafé é um ambiente acolhedor e aberto a todos os filhos de Deus. Nas cidades maiores, pode haver várias unidades de BooKafé mais equipados e em condições de suprir os mais variados grupos cristãos; todavia, nas cidades ou povoados menores, pode haver um tipo de BooKafé mais simples.
Quando estava em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, ouvi o testemunho dos irmãos que levavam cerca de quatro dias de barco pelo rio Madeira para chegar a Manaus, capital do estado do Amazonas. A BR-319, que liga as duas capitais, está sendo asfaltada e ficará pronta em breve. Serão mais de 885 quilômetros de rodovia. Isso proporcionará uma maneira mais fácil de transitar entre esses dois estados e semear o evangelho do reino nas cidades daquela região (Mt 9:35).
Então eu pensei: “Podemos ter unidades de BooKafé ao longo dessa rodovia!” Para aquela região, não precisamos de um BooKafé com requintes, mas algo mais simples, um BooKafé caseiro, que pode ser feito até mesmo em garagens, nas varandas ou nas salas das casas, com baixíssimo custo. Coloca-se uma boa iluminação para chamar atenção das pessoas e identifica-se com uma simples placa: “Aqui tem BooKafé”. Nesse espaço se poderá orar pelas pessoas, apresentar-lhes a literatura e oferecer-lhes um cafezinho ou chá. O mais importante, entretanto, é que esse espaço ofereça todas as condições para que o evangelho do reino seja pregado.
O Senhor está nos falando a respeito de nossa atitude para com as verdades: Ele aguarda uma reação da nossa parte a fim de nos inserir em Seu encargo. O simples conhecimento das verdades não é suficiente para realizar a vontade de Deus. Precisamos buscar no Senhor como aplicá-las, assim como os apóstolos fizeram antes do dia de Pentecostes; eles oraram muito para compreender a vontade de Deus e depois praticá-la.
O BooKafé e a colportagem são duas ferramentas simples e eficazes na pregação do evangelho do reino. Por meio delas, podemos contatar um grande número de pessoas e suprir-lhes a palavra da vida, por meio da literatura, que é capaz de mudá-las e despertá-las para a necessidade de crescerem espiritualmente. Muitos filhos de Deus, depois de nascer de novo e obter o perdão dos pecados, estacionam em sua vida espiritual. Precisamos ajudá-los a crescer, invocando o nome do Senhor e negando a si mesmos, para que se tornem herdeiros, filhos maduros, que cooperam com o Senhor no estabelecimento de Seu reino na terra.


Ponto-chave: Reagir, de maneira prática, à Palavra do Senhor.
Pergunta: De que maneira sua casa pode ser usada por Deus para a pregação do evangelho do reino?

A BATALHA DO ARMAGEDOM E O EVANGELHO DO REINO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Hb 2:5; Ap 5:10; 14:18-20; 16:13-16

Ler com oração: Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra (Ap 11:18).

A BATALHA DO ARMAGEDOM E O EVANGELHO DO REINO

Se quisermos que o Senhor volte, precisamos pregar o evangelho do reino. Esse evangelho visa ao crescimento espiritual dos filhos de Deus. Quanto mais filhos de Deus buscarem o crescimento na vida divina, maior será o número de governantes no mundo que há de vir. Se tomarmos por amostragem o número de países e seus inúmeros governantes, concluiremos que, para a composição do governo do mundo que há de vir, muitos filhos de Deus terão de amadurecer para reinar sobre a terra (Ap 5:10).
A Bíblia revela que, depois da batalha do Armagedom, todos os governos do mundo presente terão fim. Nessa batalha, todos os líderes serão ajuntados no lagar da cólera de Deus (16:13-16). Como eles não se arrependeram, antes foram seduzidos pelos espíritos imundos que saíam da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta, serão destruídos pelo Senhor, pisados por Ele num grande lagar. A extensão do sangue derramado chegará à altura do freio dos cavalos (14:18-20).
Como mencionado acima, para governar o mundo que há de vir é necessário que usemos meios mais eficazes para propagação do evangelho do reino, e, assim, mais filhos de Deus serão alcançados tendo a oportunidade de crescer e amadurecer para governar com Ele as nações durante o milênio.
O BooKafé é uma das ferramentas usadas para esse fim, por oferecer um lugar aconchegante onde os filhos de Deus são contatados e despertados, por meio dos livros, a viver a vida normal da igreja, de maneira que recebam suprimento de vida suficiente para crescer e amadurecer. Além disso, as unidades de BooKafé espalhadas em nossas cidade podem ser usadas como locais de reuniões, não apenas por nós, mas para comunhão com todos os filhos de Deus.
Outra ferramenta muito eficaz para suprir vida aos filhos de Deus é a colportagem. Podem-se formar equipes de quatro colportores que saem para pregar o evangelho do reino nos bairros. Depois de contatar novas pessoas, podem convidá-las a visitar o BooKafé.
Muitos pastores têm vindo ao BooKafé para realizar reuniões com os irmãos que se congregam com eles. Como não se trata de uma “igreja” no sentido tradicional, esses servos de Deus sentem-se à vontade para ter comunhão conosco e adquirir os livros espirituais. Dessa maneira estamos praticando as verdade recebidas, edificando-nos mutuamente no viver da igreja. Oremos para que em cada cidade haja um BooKafé!


Ponto-chave: Um coração aberto e um lugar adequado para ter comunhão com todos os filhos de Deus.
Pergunta: Qual a relação entre o Armagedom e a pregação do evangelho do reino?

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SERVIR AO SENHOR NÃO SEGUNDO NOSSOS CONCEITOS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 16:23-24; 21:13; 24:1-2; Jo 2:13-22; 1 Co 3:1-2

Ler com oração: Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém (1 Co 2:14-15).

SERVIR AO SENHOR NÃO SEGUNDO NOSSOS CONCEITOS

Ao ser salvos, é comum que nossa vida da alma se manifeste na forma de opiniões provenientes de nosso homem natural (Mt 16:24; cf. 1 Co 2:13-14; 3:1-2). Embora não percebamos, essas opiniões são um impedimento para o mover de Deus (Mt 16:23). Precisamos deixar que a vida de Deus nos governe em tudo; caso contrário, criaremos nossa maneira de servir a Deus com conceitos, tradições e religiosidade, próprios do nosso ser caído.
Em João 2:13-17, vemos que os judeus desenvolveram uma maneira peculiar de servir a Deus. Alguns deles, observando que o transporte de animais para o sacrifício era incômodo e dispendioso para o povo, resolveram vendê-los ali mesmo no templo. Nesse cenário, fez-se necessária a presença dos cambistas, visto que muitos eram de outras regiões e traziam moedas diferentes. Com isso, o templo que deveria ser uma casa de oração, foi tomado completamente pelo comércio, transformando-se em covil de salteadores. Por isso o Senhor expulsou dali os que vendiam e compravam, derrubando ainda as mesas dos cambistas (Mt 21:13).
Depois disso, perguntaram-Lhe os judeus: “Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?” (Jo 2:18). Jesus lhes respondeu: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (v. 19). Como eles ainda viviam segundo seus conceitos naturais, não conseguiram compreender, naquele momento, que o Senhor se referia à morte de Seu corpo físico (o verdadeiro santuário de Deus) e à Sua ressurreição ao terceiro dia.
Em outra ocasião, os discípulos aproximaram-se do Senhor para mostrar-Lhe as construções do templo, admirando sua bela arquitetura (Mt 24:1; Mc 13:1; Lc 21:5). O Senhor, porém, lhes disse: “Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24:2). Nessa ocasião Ele se referia à destruição do templo físico em Jerusalém pelo general romano Tito. Ao ser ainda interrogado pelos discípulos sobre os sinais de Sua vinda e da consumação do século, o Senhor passou a falar-lhes sobre a ocorrência de guerras, fomes, terremotos, falsos profetas, ou seja, o princípio das dores que viria sobre a terra, provocando um grande caos; entretanto Ele mesmo disse: “Vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (v. 6). Todas as essas calamidades e conflitos atuais que estão ocorrendo entre as nações são causados por Satanás, o príncipe que governa o mundo (Jo 12:31; 14:30).
Para que venha o fim, isto é, para que o Senhor retorne, é necessário pregarmos o evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações (Mt 24:14). Então o Senhor voltará e trará o Seu reino. Essa é nossa grande esperança, que nos dá força para invocar o Seu nome, negar a vida da alma e nos tornarmos vencedores. Por um lado, estamos esperando o Senhor, mas, se atentarmos para os detalhes dessa profecia, constataremos que Ele está nos esperando. Diante disso, precisamos praticar a comissão que Deus nos deu, pregando não apenas o evangelho da graça para os pecadores, mas também o evangelho do reino para os filhos de Deus que ainda não estão esclarecidos sobre a necessidade de crescer na vida divina para reinar com Cristo no mundo que há de vir.


Ponto-chave: Cumprir nossa comissão para que o Senhor venha!
Pergunta: Qual é a nossa grande esperança? Que é necessário para que ela se cumpra?

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A VIDA DA IGREJA NOS AJUDA A CRESCER NA VIDA DIVINA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 16:18; Jo 3:3-5; Gl 4:1-2; Ef 4:11-16

Ler com oração: E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas (Ef 1:22-23).

A VIDA DA IGREJA NOS AJUDA A CRESCER NA VIDA DIVINA

Nascer de novo, isto é, nascer do Espírito, é apenas o primeiro passo para quem deseja entrar no reino de Deus (Jo 3:3-5). Depois disso, cada filho de Deus ainda precisa crescer para se tornar um herdeiro do reino. Para que esse crescimento aconteça, o Senhor provê à igreja, pastores, mestres, mordomos, tutores e curadores (Gl 4:1-2; Ef 4:11b). Estes são irmãos mais crescidos espiritualmente, usados por Deus para cuidar de Seus filhos, ensiná-los e alimentá-los, a fim de se tornarem maduros e aptos para governar o mundo que há de vir.
Infelizmente muitos têm um conceito errado sobre o verdadeiro sentido da palavra igreja. Em Mateus 16 lemos: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (v. 18). A palavra igreja nesse texto é o equivalente a ekklesía no grego, isto é, a assembleia dos que foram chamados para fora. Diferentemente do que muitos pensam, igreja não é um templo físico, material; tampouco uma organização humana, mas um grupo de pessoas que foram chamadas para fora do mundo. Além disso, o sentido da palavra ekklesía sugere algo dinâmico e não estático. Ao falar sobre a igreja, o Senhor Jesus se referia ao viver das pessoas que nasceram de novo e foram chamadas por Deus para estarem juntas.
Outro importante exemplo de que a igreja (ekklesía) não é algo físico, fixo e estático, e muito menos uma organização humana, é o fato de ela ser o Corpo de Cristo (Ef 1:22-23). O Corpo de Cristo é algo vivo, orgânico, e que se move conforme a necessidade da Cabeça, que é Cristo. Como membros do Seu Corpo, recebemos a vida divina para exercer nossa função conforme Sua vontade. Por isso, depois de salvos, devemos crescer e dar nossa justa cooperação para que o Corpo seja edificado em amor, isto é, precisamos nos ajudar mutuamente até que todos cheguemos à estatura da plenitude de Cristo (4:12-16) e possamos receber como herança reinar com Cristo no mundo que há de vir.


Ponto-chave: Cada filho de Deus precisa crescer na vida divina para se tornar um herdeiro no reino.
Pergunta: Qual o sentido da palavra igreja, ekklesía em grego, e o que essa palavra nos sugere?

terça-feira, 24 de setembro de 2013

FERRAMENTAS PARA LEVAR O EVANGELHO DO REINO ÀS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 13:19; Lc 8:11

Ler com oração: Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo (At 28:30-31).

FERRAMENTAS PARA LEVAR O EVANGELHO DO REINO ÀS PESSOAS

Para que o evangelho do reino alcance o maior número possível de filhos de Deus, o Senhor nos deu duas importantes ferramentas: o BooKafé e a colportagem. Embora na Bíblia não encontremos a expressão BooKafé: Book, que em inglês significa livro, e a fé, que completa o sentido, temos: livros que levam as pessoas à Fé. Trata-se de um ambiente especial, feito para acolher as pessoas, a fim de levá-las a crer no Senhor Jesus, invocar o Seu nome e serem ajudadas por meio da leitura de livros espirituais.
Nossos locais de reuniões, que antes ficavam abertos somente por algumas horas, durante os finais de semanas e que se tornaram unidades do BooKafé, agora ficam abertos grande parte do dia, durante toda a semana, acolhem muito mais pessoas para ouvir o evangelho completo, para orar, e, por meio dos livros espirituais, serem levadas à Fé.
A exemplo dos cento e vinte discípulos que oraram ao Senhor para obter poder para pregar o evangelho às pessoas, os que desejam abrir um BooKafé para a pregação do evangelho do reino, de igual modo precisam tomar essa atitude como modelo. Desse modo o Senhor far-nos-á encontrar um bom ponto, trará os recursos e as pessoas.
A segunda ferramenta é a colportagem, que é a prática de pregar o evangelho do reino, por meio de livros. No CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho), o colportor é ensinado a contatar as pessoas e cuidar delas. Ele é como um apóstolo enviado por Deus levando-as à Sua presença e, como um sumo sacerdote, trazendo-lhes a revelação da Palavra de Deus por meio dos livros que explicam a vontade de Deus mostrada na Bíblia.
Por meio dessas ferramentas, a Palavra de Deus, que é a semente do reino (Mt 13:19; Lc 8:11), é plantada no coração das pessoas para que elas recebam a vida divina, cresçam e gerem muitos frutos.


Ponto-chave: Levar a palavra do reino ao maior número de pessoas.
Pergunta: Qual deve ser a primeira atitude de quem deseja abrir um BooKafé?

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O REINO ESTÁ PRÓXIMO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 1 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 01: Introdução (Mt 24:14)

Leitura bíblica: Mt 3:2, 11a; 4:17; 10:1-4, 7; Mc 3:13-14; Lc 6:12-13; At 1:3, 8

Ler com oração: Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus (Mt 4:17).

O REINO ESTÁ PRÓXIMO

O tema geral desta nova série do Alimento Diário é “Nossa atitude para com as verdades”. As verdades provêm da Bíblia, a Palavra de Deus, e podem ser vistas, estudadas e interpretadas de diferentes maneiras; entretanto, o nosso enfoque é praticá-las.
João Batista, o precursor do Senhor Jesus, veio como uma voz que clama no deserto pregando: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Havia necessidade de uma mudança de mente daquelas pessoas, que precisavam se converter de sua condição, para acolher o Rei do reino dos céus. Todos os conceitos antigos e as velhas tradições deveriam ser deixados para trás (v. 6).
O Senhor Jesus iniciou Seu ministério na região da Galileia dizendo: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (4:17). A ênfase de Suas palavras era o arrependimento visando ao reino dos céus, pois as pessoas estavam preocupadas somente com as coisas da terra.
À medida que Jesus caminhava, ao longo do mar da Galileia, Ele buscava cooperadores para Si (vs. 18-22). Dentre a multidão que O seguia, após orar toda a noite, o Senhor escolheu doze discípulos para estarem Consigo, e os chamou apóstolos, indicando que eles seriam enviados para anunciar o evangelho (10:1-4; Mc 3:13-14; Lc 6:12-13). O Senhor também falou aos Seus discípulos como deveria ser o viver daqueles que irão reinar com Ele no mundo que há de vir (Mt 5–7). Em seguida, ao enviá-los, recomendou: “À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus” (10:7).
Após Sua morte e ressurreição, o Senhor apareceu aos Seus apóstolos durante quarenta dias, e lhes falou das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3). Embora incultos e, por vezes, tímidos, o Senhor iria capacitá-los a pregar o evangelho do reino, pois o Seu desejo era que esse evangelho fosse pregado não somente aos judeus, mas também aos gentios, começando em Jerusalém, a maior cidade da Judeia (Mt 24:14; At 1:8).
Assim, durante esse período de quarenta dias, os discípulos ouviram a respeito da salvação, como pregá-la aos outros para introduzi-los no reino de Deus. Ter esse conhecimento, contudo, não era o suficiente; os discípulos precisavam de algo mais, e, por isso perseveraram unânimes em oração. Eles provavelmente não se sentiam capazes de realizar a vontade do Senhor; precisavam depender Dele para cumprir Sua vontade (vs. 13-14).
Depois de orarem por dez dias, o Espírito desceu sobre eles, revestindo-os de autoridade e enchendo-os de poder para pregar, com muita ousadia, o evangelho do reino aos que estavam em Jerusalém no dia de Pentecostes, levando quase três mil dos ouvintes ao arrependimento (2:38).


Ponto-chave: Precisamos orar, arrepender-nos e praticar a Palavra de Deus.
Pergunta: Pergunta: Qual deve ser nossa atitude diante das verdades?

domingo, 22 de setembro de 2013

NOSSA RESPONSABILIDADE HOJE É PROMOVER A FÉ

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - DOMINGO

SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ

MENSAGEM CAPITULO 5: ATÉ QUE TODOS CHEGUEMOS À UNIDADE DA FÉ

Leitura bíblica: Jo 7:38;Cl 4:17; 2Tm 4:5; 1Co 14:1-3; At 6:2-7;2Co 8:1-4

Ler com oração: sois da família de Deus, (Ef 2:19b). Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (4:13). De quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (4:16).

NOSSA RESPONSABILIDADE HOJE É PROMOVER A FÉ (PÁGS. 73-79)

Louvamos ao Senhor, pois toda a revelação de Suas palavras se tornou acessível pelo ministério de Seus servos que nos abriram a economia de Deus do Novo Testamento. Cabe agora a cada um de nós desenvolver o ministério que recebeu do Senhor. Cada um tem sua porção nos diferentes níveis de ministérios, que são como os variados tons de verde nas pedras preciosas em Apocalipse 21:19-20.
O Senhor quer trabalhar em nós para fazer a obra do ministério; para tanto, Ele usa um grupo de pessoas para nos aperfeiçoar em duas coisas: na vida, pois, quanto mais negamos a vida da alma, mais a vida divina cresce em nós, e na pregação do evangelho, em fazer a obra do Senhor, uma vez que, conforme cooperamos com o Senhor na execução de Sua obra, mais experiência ganhamos. Dessa forma estaremos aptos para governar o mundo que há de vir. Que todos tenhamos parte nesse encargo. Aleluia!
Aqueles que já tiveram seus dons aperfeiçoados em ministérios, como apóstolos, profetas, evangelistas e pastores e mestres, podem ser usados por Deus para aperfeiçoar os santos, a fim de que cada um exerça sua função. Essas pessoas nos encorajam a continuamente utilizar os dons, para que ganhemos mais graça e cresçamos em vida. Então, pouco a pouco os dons se tornam ministérios e, como consequência, desempenhamos nossa função para a edificação do Corpo de Cristo.
O aperfeiçoamento mencionado em Efésios 4:12 não se restringe ao ensinamento aos santos, já que simplesmente ensinar é objetivo de escola. Também não significa treinar os santos, porque isso se dá no âmbito militar. Aperfeiçoar está relacionado com a vida, com o exercício das funções orgânicas de cada membro, até que todos cheguemos à unidade da Fé. Sem dúvida, todos podemos ser aperfeiçoados no viver diário da igreja. Isso é o ideal. Mas também existe o aperfeiçoamento em caráter especial para a obra do ministério, como o que é feito nos CEAPEs .
O principal objetivo do CEAPE é aperfeiçoar o viver do cristão de modo que ele aprenda a negar a si mesmo e, assim, amadureça na vida divina. Se o crente empregar habilidades e técnicas, mas lhe faltar vida, fará uma obra natural. Por isso temos de ser aperfeiçoados, de maneira a ganhar mais da vida de Deus. Com mais vida, espontaneamente os ministérios surgem. Se houver ministérios, Deus poderá operar com liberdade aonde formos, e a vida divina que está em nós fluirá para outras pessoas (Jo 7:38).
Antes pensávamos que apenas os doze apóstolos e Paulo tinham ministérios (At 1:17; 20:24). O Senhor nos mostrou, todavia, que cada um dos santos deve desempenhar seu ministério. Paulo, por exemplo, encorajou tanto Timóteo quanto Arquipo a atentar para seus ministérios e completá-los (Cl 4:17; 2 Tm 4:5). De forma semelhante, todos precisamos usar nossos dons, para que a graça seja acrescentada e, assim, cada um tenha seu ministério.
Para executar a obra do Senhor, precisamos ser aperfeiçoados nas três categorias, nos três aspectos do ministério: palavra, serviços e ofertas. O aperfeiçoamento não tem apenas o objetivo de nos tornar canais para buscar os pecadores e então conduzi-los ao Senhor: ele nos permite ajudar nossos irmãos em Cristo a prosseguir na carreira cristã, alimentando-os com a vida que há na Palavra de Deus e aperfeiçoando-os em seus dons, até que todos cheguemos à unidade da Fé, alcancemos a plena filiação e estejamos prontos para reinar com Cristo no mundo que há de vir.
O primeiro aspecto é o ministério da palavra, que abrange muitas coisas, como orar, cantar, profetizar e evangelizar. Falar a palavra de Deus é o ministério mais importante, pois sem ela não há como fazer a obra de Deus, porque Ele age por meio do falar (Jo 1:1, 14; Rm 10:17; 1 Co 14:1-3; Hb 1:1-2). Portanto cada um de nós precisa equipar-se com a Palavra do Senhor e ser aperfeiçoado para falá-la.
Embora o ministério da palavra seja o mais importante, o segundo aspecto, o dos serviços, também é relevante, pois auxilia os ministros da palavra de Deus a liberá-la sem impedimento (At 6:2-7; 1 Co 16:15). Por ser abrangente, inclui a hospedagem dos santos, a alimentação, o serviço para crianças e outros, conforme a necessidade de cada igreja e seu envolvimento na obra de expansão do evangelho. Os que servem precisam encher-se do Espírito e de sabedoria, pois, quanto mais participamos dos serviços, mais oportunidades temos de negar a nós mesmos e crescer espiritualmente.
Por fim, dos dois primeiros aspectos surge o terceiro, que é o ministério de ofertas. Quem tem esse ministério desfruta de uma graça especial: a graça de dar (At 20:35; 2 Co 8:1-4). Além disso, ofertar também é semear, e quem semeia com fartura colherá com abundância (2 Co 9:6). Quando participamos desse ministério, temos o fruto que aumenta nosso crédito diante de Deus (Fp 4:17; 1 Tm 6:18-19).
A melhor maneira de sermos aperfeiçoados nesses aspectos é praticar e, uma vez aperfeiçoados, podemos aperfeiçoar outros. Como membros desse Corpo, precisamos estar unidos, vinculados uns aos outros, conforme explicou o apóstolo Paulo na Epístola aos Efésios: “Todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (4:16). Ele também fez referência a isso na carta aos colossenses: “Todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus” (2:19b).
Almejando que mais irmãos sejam aperfeiçoados, segundo a direção que temos recebido do Espírito Santo, vimos a necessidade de haver muitos lugares de oração espalhados nos bairros, ou reuniões nas casas, especialmente nas cidades grandes, onde as pessoas, num ambiente acolhedor, possam conhecer o plano de Deus para a salvação completa do homem. Assim, nessas pequenas reuniões, além de orar uns pelos outros, podemos promover a Fé, lendo com eles a Bíblia ou livros espirituais que explicam a vontade de Deus para o homem. Se houver pessoas que ainda não creram, podemos apresentar o evangelho da graça para que recebam o Senhor Jesus como Salvador. Às que já creram no evangelho, vamos ajudar a crescer em vida, apresentar-lhes a Fé, o conteúdo da economia de Deus, e alimentá-las com as sãs palavras de Deus. Dessa maneira mais pessoas poderão ser aperfeiçoadas, crescer em vida e chegar à unidade da Fé.
Todos precisamos nos levantar e participar do encargo de levar vida às pessoas nos bairros onde moram. Não podemos nos limitar a ir às reuniões em um prédio da igreja, no final de semana, para ouvir uma boa mensagem e então esperar pela volta do Senhor. É certo que recebemos benefício nesse tipo de reunião, mas, assim que ela termina, cada um vai para sua casa. Dessa forma, será mais difícil haver vínculo entre nós e as demais pessoas salvas, membros do mesmo Corpo; será difícil receber, de maneira prática, o auxílio dos “irmãos-juntas”, tão necessário para o crescimento espiritual. Além disso, como poderemos dar nossa justa cooperação para a edificação do Corpo de Cristo?
O Senhor está avançando e deseja que cada um de nós pregue o evangelho do reino, o evangelho da vida. Somos parte da igreja, e há muitos modos, muitos caminhos para pregar o evangelho da vida. Se multiplicarmos os lugares de oração pelos diversos bairros das cidades, se mantivermos as portas abertas por mais tempo, facilitaremos o acesso de todos – crentes e incrédulos. Nesses lugares, grupos pequenos de irmãos poderão se congregar para orar, ler ou ouvir a Palavra de Deus, partilhar sua experiência cristã, invocar o nome do Senhor. Assim certamente haverá edificação mútua. Teremos mais oportunidade de usar os dons, nosso amor pelos demais irmãos aumentará e estaremos praticando Efésios 4:13: “Até que todos cheguemos à unidade da Fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Todos precisamos usar nossos dons, para que a graça seja acrescentada e, assim, cada um tenha seu ministério.
Pergunta: O que significa o aperfeiçoamento mencionado em Efésios 4:12?

sábado, 21 de setembro de 2013

O VALOR DE NOSSA FÉ PRECISA SER PROVADO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - SÁBADO

SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ
MENSAGEM CAPITULO 5: ATÉ QUE TODOS CHEGUEMOS À UNIDADE DA FÉ

Leitura bíblica: Ef 4:11-13; 1Pe 1:6-7, 4:12; JO 21:21-22

Ler com oração: Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1Pe 1:6-7); Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo (4:12);

O VALOR DE NOSSA FÉ PRECISA SER PROVADO (PÁGS. 71-73)

Estamos num processo de crescimento e transformação, negando a nós mesmos e voluntariamente perdendo nossa vida da alma por causa do Senhor. Por conseguinte rejeitamos as coisas que não produzem edificação e nos concentramos no exercício da piedade. Desse modo, o Corpo de Cristo está sendo edificado com o auxílio dos irmãos que, na igreja, aperfeiçoam os demais santos. Estamos crescendo até chegar à unidade da Fé, ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:11-13).
O apóstolo Pedro também experimentou essa transformação e alcançou a maturidade na vida divina. Desde o início, quando foi chamado pelo Senhor para segui-Lo, ele sempre tomou a liderança entre os discípulos. Os evangelhos relatam como Pedro tomava a frente e agia — por vezes de forma precipitada. Muitas dessas ocasiões serviram para que o Senhor o aperfeiçoasse.
Foi necessário que o apóstolo aprendesse lições de negar a si mesmo. Mas assim que a luz do Senhor vinha sobre ele, reconhecia e já se arrependia, como se um fogo queimasse as impurezas em seu interior. O resultado é que sua fé foi sendo purificada, do mesmo modo como o fogo purifica o ouro, e ele amadureceu (1 Pe 1:6-7; 4:12).
Em João 21, já após a morte e ressurreição do Senhor, vemos Pedro equivocadamente liderando outros discípulos em retroceder à antiga ocupação de pescadores. O Senhor lhes apareceu e, com muito amor, ajudou Pedro a perceber o erro que cometera.
Em seguida, o Senhor lhe disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Pedro, entretanto, ficou insatisfeito e, vendo que João estava próximo, perguntou ao Senhor: “E quanto a este?” (v. 21). Pedro parecia não se conformar em saber que seria levado para onde não queria, enquanto João continuaria gozando de liberdade. O Senhor lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22b). Pedro tinha temperamento forte, mas o Senhor lhe mostrou que teria de negar-se a si mesmo, até que um dia, já maduro, deixasse de escolher para onde ir, pois se submeteria ao guiar do Senhor e à coordenação dos irmãos. Com certeza essa palavra se aplica a todos nós.


Ponto-chave: Reijeitar as coisas que não produzem edificação e nos concentrar no exercício da piedade.
Pergunta: Fale sobre o processo de transformação que Pedro experimentou

O DISPENSAR DO DEUS TRIÚNO PRODUZ A PIEDADE

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ
MENSAGEM CAPITULO 5: ATÉ QUE TODOS CHEGUEMOS À UNIDADE DA FÉ

Leitura bíblica: 1Tm 3:16, 4:7-8, 5:4, 6:11; 2Pe 3:11

Ler com oração: Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória (1Tm 3:16).

O DISPENSAR DO DEUS TRIÚNO PRODUZ A PIEDADE (PÁGS.69-71)

Não apenas Paulo e João — este na maturidade — viram e deixaram registrado em livros a respeito da economia de Deus, mas também o apóstolo Pedro nos deixou grande ajuda, especialmente em sua segunda epístola, ao escrever itens essenciais acerca da fé.
No capítulo 1, depois de abençoar os irmãos, ele discorre quanto à economia neotestamentária de Deus, que, de maneira sucinta, podemos dizer que é o próprio Deus Triúno dando-se a nós, dispensando a Si mesmo para dentro de cada crente, a fim de nos transformar à imagem do Filho de Deus, fazendo de nós Sua expressão e plenitude.
A primeira parte do versículo 3 diz: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade”. Essas palavras se relacionam com a obra do Pai. Deus Pai é a fonte da vida e Ele nos está conduzindo à piedade.
O sentido de ser piedoso não se esgota em ser compassivo ou bondoso, como muitos pensam. Ser piedoso é manifestar Deus na carne (1 Tm 3:16). Portanto uma pessoa piedosa expressa Deus em seu viver. No Novo Testamento há muitos versículos que falam da necessidade de piedade em épocas de degradação (1 Tm 4:7-8; 5:4; 6:11; 2 Pe 3:11).
Continuemos a leitura do versículo 3: “[...] pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Isso diz respeito ao Filho de Deus. Ele quer que, em nosso viver, tenhamos Suas virtudes.
O versículo 4 fala da obra do terceiro da Trindade, o Espírito Santo: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”.
Aleluia! Precisamos dar toda atenção à Palavra de Deus, compreendendo-a, praticando-a e, acima de tudo, nos alimentando dela. O Deus Triúno deseja dispensar-se até produzir Sua plena expressão em nós.
O valor de nossa Fé precisa ser provado.Estamos num processo de crescimento e transformação, negando a nós mesmos e voluntariamente perdendo nossa vida da alma por causa do Senhor. Por conseguinte rejeitamos as coisas que não produzem edificação e nos concentramos no exercício da piedade. Desse modo, o Corpo de Cristo está sendo edificado com o auxílio dos irmãos que, na igreja, aperfeiçoam os demais santos. Estamos crescendo até chegar à unidade da Fé, ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:11-13).
O apóstolo Pedro também experimentou essa transformação e alcançou a maturidade na vida divina. Desde o início, quando foi chamado pelo Senhor para segui-Lo, ele sempre tomou a liderança entre os discípulos. Os evangelhos relatam como Pedro tomava a frente e agia — por vezes de forma precipitada. Muitas dessas ocasiões serviram para que o Senhor o aperfeiçoasse.
Foi necessário que o apóstolo aprendesse lições de negar a si mesmo. Mas assim que a luz do Senhor vinha sobre ele, reconhecia e já se arrependia, como se um fogo queimasse as impurezas em seu interior. O resultado é que sua fé foi sendo purificada, do mesmo modo como o fogo purifica o ouro, e ele amadureceu (1 Pe 1:6-7; 4:12).
Em João 21, já após a morte e ressurreição do Senhor, vemos Pedro equivocadamente liderando outros discípulos em retroceder à antiga ocupação de pescadores. O Senhor lhes apareceu e, com muito amor, ajudou Pedro a perceber o erro que cometera.
Em seguida, o Senhor lhe disse: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Pedro, entretanto, ficou insatisfeito e, vendo que João estava próximo, perguntou ao Senhor: “E quanto a este?” (v. 21). Pedro parecia não se conformar em saber que seria levado para onde não queria, enquanto João continuaria gozando de liberdade. O Senhor lhe respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (v. 22b). Pedro tinha temperamento forte, mas o Senhor lhe mostrou que teria de negar-se a si mesmo, até que um dia, já maduro, deixasse de escolher para onde ir, pois se submeteria ao guiar do Senhor e à coordenação dos irmãos. Com certeza essa palavra se aplica a todos nós.


Ponto-chave: Uma pessoa piedosa expressa Deus em seu viver.
Pergunta: O que a Palavra fala sobre Piedade?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

AUTORIDADE E CRESCIMENTO DE VIDA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ
MENSAGEM CAPITULO 4 - A ECONOMIA DE DEUS REVELADA PELO APÓSTOLO JOÃO

Leitura bíblica: Rm 13:2; 3Jo 9-10

Ler com oração: De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação (Rm 13:2).

AUTORIDADE E CRESCIMENTO DE VIDA (PÁGS. 66-68)

Se queremos servir o Senhor, precisamos dar muita atenção à questão da autoridade estabelecida por Deus e aprender a nos submeter a ela. Quem se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação (Rm 13:2).
No final do primeiro século de nossa era, Deus deu autoridade ao apóstolo João, mas algumas pessoas o rejeitaram. Por isso ele, com muita autoridade, afirmou: “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja” (3 Jo 9-10).
Números 12 relata o episódio em que Arão e Miriã desafiaram seu irmão mais novo, Moisés, a quem Deus dera autoridade para liderar os filhos de Israel. Eles pareciam ter um bom motivo, pois acharam uma falha no proceder de Moisés: ele havia se casado com uma mulher que não era dos descendentes de Israel, e isso não era correto. Arão e Miriã acrescentaram: “Porventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado também por nós?” (Nm 12:2).
Arão e Miriã também falavam por Deus, pois eram profetas, mas o Senhor se revelava a eles apenas em visões e sonhos, enquanto com Moisés Deus falava face a face, como a um amigo. Embora Moisés tivesse fraquezas e falhas, quem deveria cuidar de seus erros era o Senhor. Em outras palavras, Arão e Miriã não deveriam tê-lo criticado. Por fazer isso, Miriã tornou-se leprosa, e Arão só escapou do mesmo destino porque se arrependeu rapidamente.
Hoje, de modo semelhante, estamos nesse processo de crescimento de vida. À medida que negamos a nós mesmos e aprendemos a nos submeter à comunhão dos demais santos na igreja, somos transformados e ganhamos o crescimento que vem de Deus. Quem busca autoridade não necessariamente tem muito da vida divina, mas quanto mais da vida de Deus ganharmos, mais autoridade teremos.
Isso nos serve de lição. João foi aperfeiçoado pelo Senhor: de seguidor de Pedro, tornou-se, no fim da vida, o apóstolo sobre quem estava a autoridade de Deus. Quem resistia a João, resistia a Deus. Esse foi o resultado de seu amadurecimento de vida.
Damos graças a Deus por ter usado intensamente João em sua maturidade. Se ele, já entrado nos seus noventa anos, não tivesse escrito Apocalipse, o evangelho e as epístolas, ficaríamos apenas com a revelação de Paulo. É em seus escritos que vemos a importância do Espírito e da vida divina para que a Fé – todo o conteúdo da economia de Deus – seja infundida em nossa fé subjetiva. Por termos crido no Senhor, o Espírito da realidade está em nosso espírito; com Ele, temos o Pai e o Filho em nós. Louvado seja o Senhor! Estamos no Deus Triúno e Ele está em nós!
 

Ponto-chave: Dar atenção à autoridade estabelecida por Deus e aprender a se submeter a ela. 
Pergunta: Quais é o resultado de nos submetermos a autoridade estabelecida por Deus?