segunda-feira, 13 de maio de 2013

AS RICAS BÊNÇÃOS DO DEUS TRIÚNO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 9: O amor de Cristo (Ef 3:17-19)
  Leitura bíblica:  2 Co 12:1-4; Gl 1:15-17; Ef 1:3-5, 7, 11, 13; 4:16; Hb 2:5-8

Ler com oração:  Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo (Ef 1:3).

AS RICAS BÊNÇÃOS DO DEUS TRIÚNO

O tema desta série do Alimento Diário é “A edificação do Corpo de Cristo”. Essa edificação ocorre em amor (Ef 4:16), por isso o assunto desta semana é o amor de Cristo, que veremos à luz da Epístola aos Efésios.
Efésios foi uma das primeiras epístolas escritas por Paulo quando estava aprisionado em Roma. Ao final de sua terceira viagem, ele prestou um voto de nazireado em Jerusalém, retrocedendo para uma prática da lei do Antigo Testamento. Paulo não concluiu esse voto, pois pela soberania divina, houve um tumulto no templo, e ele foi recolhido à prisão pelas autoridades romanas para ser julgado (At 21:23-33). De Jerusalém, Paulo foi conduzido a Cesareia (23:18-24), e depois a Roma, onde recebeu autorização para residir em uma casa, sob o regime de prisão domiciliar (28:16). Ali, Deus pôde utilizá-lo para prosseguir com o encargo do ministério neotestamentário por meio das epístolas que escreveu (vs. 30-31).
Na prisão, Paulo registrou a revelação que recebeu no terceiro céu a respeito da economia neotestamentária de Deus, que é o conteúdo da fé (Gl 1:15-17; 2 Co 12:1-4). Dentre as epístolas que escreveu, Efésios é o livro que contém revelações mais elevadas, além de descrever, com detalhes maravilhosos, o que é andar de modo digno do nosso chamamento (Ef 1:3; 4:1).
Embora essa epístola tenha um conteúdo excelente, a igreja destinatária dessas palavras não as praticou. Em Éfeso, mesmo depois de receber essa carta maravilhosa, os irmãos mais tarde ficaram envolvidos em doutrinas, teorias e discussões (1 Tm 1:3-4). Deus, porém, deseja que a fé torne-se prática em nossa vida, por isso devemos receber o conteúdo da Epístola aos Efésios, mas não seguir o exemplo dos efésios. Que o Senhor tenha misericórdia de nós!
Em Efésios 1:3, é revelado que Deus, sendo tão rico, deseja partilhar conosco toda sorte de bênção espiritual que há nas regiões celestiais em Cristo. Essas bênçãos estão relacionadas ao propósito do Deus Triúno de nos dispensar Suas riquezas, transmitindo-nos aquilo que Ele é, tem e realizou. Por isso temos nesse capítulo a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Para nos alcançar, Deus Pai nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação (vs. 4-5). Não somos merecedores de tamanha bênção, mas ela nos alcançou por meio do amor de Deus Pai. Por meio da obra do Pai, recebemos a graça de nos tornarmos Seus filhos, mas Ele ainda deseja que Sua vida cresça em nós até nos tornar filhos maduros, herdeiros do reino juntamente com Cristo (Hb 2:5-8).
O Filho, por Sua vez, nos providenciou a remissão dos pecados ao derramar Seu sangue para nossa redenção (Ef 1:6-11). Após isso, recebemos o penhor do Espírito Santo, isto é, o Espírito de Deus habita o nosso espírito para nos selar em cada ato de justiça que praticamos (vs. 12-14).
O resultado do dispensar do Deus Triúno é a igreja, o Corpo de Cristo. Na igreja a vida de Deus pode crescer em todos nós até que a plenitude do Senhor nos encha (Ef 1:22-23). Em suma, o resultado final da bênção do Deus Triúno é nos tornar filhos maduros, aprovados para governar com Cristo o reino vindouro.


Ponto-chave:  Deus quer partilhar conosco toda sorte de bênçãos.
Pergunta:  Como a obra do Deus Triúno nos alcançou?


domingo, 12 de maio de 2013

RESUMO DE EFÉSIOS 1-5


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 8 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 8: Andar de modo digno do chamamento (Ef 4:1-3)

Leitura bíblica: At 28:30-31; Ef 4:1-3

Ler com oração: Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus (Ef 5:15-16).

RESUMO DE EFÉSIOS 1-5

O livro de Efésios é muito importante para o viver da igreja. Os três primeiros capítulos falam sobre a obra do Senhor em nós. O capítulo um fala do Deus Triúno Se dispensando a nós. O dois revela quem são os que receberam esse dispensar e qual era sua condição inicial, isto é, mortos em delitos e pecados. Efésios 3 nos mostra que, juntamente com todos os demais que receberam tal dispensar, podemos compreender a largura, o cumprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que excede todo o conhecimento.
A partir do capítulo quatro, temos um quadro de nosso viver diário, de como podemos ter um andar digno do nosso chamamento. Em Efésios 4-6, Paulo nos mostra como deve ser a vida da igreja. Primeiro, devemos andar na graça, pois fomos salvos pela graça. Segundo, precisamos andar na verdade, uma vez que fomos salvos da vaidade em que estávamos no mundo. Terceiro, como filhos amados, devemos andar no amor. Quarto, somos filhos da luz, portanto devemos andar na luz. E, por fim, não devemos nos embriagar com o vinho, mas andar no espírito.
O livro de Efésios só pôde ser escrito quando Paulo chegou a Roma, enquanto aguardava seu julgamento. Ali ele alugou uma casa e, longe da oposição e perseguição dos judaizantes e livre dos perigos das viagens, teve a paz e o tempo necessários para escrever essa epístola maravilhosa (At 28:30).
Certamente ele esperava que com essa carta a situação da igreja em Éfeso chegasse à normalidade, mas, por sua primeira carta a Timóteo, vemos que isso não ocorreu. Alguns da igreja em Éfeso preferiam se ocupar com fábulas e genealogias sem fim, que promovem discussões, e não o dispensar de Deus na fé (1 Tm 1:3 – lit.). De qualquer modo, ele pôde registrar essas palavras para nós, e hoje, graças ao Senhor, esse livro está aberto e pode ser praticado.
Segundo a história da igreja, o apóstolo João, em sua maturidade, após o exílio na ilha de Patmos, foi morar em Éfeso. Dentre tantas cidades, ele foi servir justamente na igreja que recebera anos antes esse livro preciosíssimo, que abrange o dispensar de toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais desde a eternidade passada e chega aos cinco tipos de andar que devemos ter no dia a dia da vida da igreja. Ainda que tenhamos sido tão imprestáveis, sem Cristo, sem esperança e sem Deus no mundo, agora, em Cristo Jesus, fomos aproximados por Seu sangue e nos tornamos os materiais constituintes da igreja. Hoje Ele é nossa paz. Fomos alcançados pela misericórdia divina, por causa do grande amor que Deus teve para conosco. Ele nos salvou e nos deu vida. Agora está trabalhando em nós com Sua rica graça e nos levando a experimentar com todos os santos o Seu imensurável amor. Aleluia!


Ponto-chave:
Receber o dispensar de Deus para viver a vida da igreja.
Pergunta:
Quão rico é o livro de Efésios para você?

sábado, 11 de maio de 2013

OS SETE “UNS” E OS CINCO TIPOS DE ANDAR


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 8 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 8: Andar de modo digno do chamamento (Ef 4:1-3)

Leitura bíblica: Ef 4-5

Ler com oração: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós (Ef 5:1-2a). Pois outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (v. 8).

OS SETE “UNS” E OS CINCO TIPOS DE ANDAR

Em Efésios 4, Paulo roga que andemos de modo digno do nosso chamamento, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-nos uns aos outros em amor e esforçando-nos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (vs. 1-3). Em toda Bíblia, aqui está uma das palavras mais concretas sobre como deve ser o andar de um cristão.
Os versículos 4-6 nos mostram os sete “uns”, isto é, os sete fatores de unidade entre os cristãos: “Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Tudo está nesses sete “uns”. Somos um só Corpo em Cristo; recebemos um só Espírito quando cremos Nele; temos hoje uma só esperança, a esperança do nosso chamamento, isto é, alcançar a plena filiação; Ele é o nosso único Senhor; há uma só Fé – “a Fé”, o conteúdo da economia neotestamentária de Deus; e todos fomos batizados em um só Corpo (1 Co 12:13); por fim, temos todos um só Deus, que é o Pai de todos e que age por meio de todos, pois está em todos. Graças ao Senhor!
Além disso, Efésios 4 nos fala sobre andar na graça: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, [...] e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo” (vs. 1, 7). O Senhor nos faz viver a vida da igreja, onde Ele nos concede apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, a fim de nos aperfeiçoar para a obra do ministério, a edificação do Corpo de Cristo (vs. 11-13). Paulo, na mesma epístola, fala ainda sobre andar na verdade: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos” (v. 17). Não andar na vaidade se contrapõe a andar na verdade, na realidade.
Então, no capítulo cinco, Paulo fala que devemos andar em amor (v. 2) e na luz (v. 8). Por fim, ele nos fala que devemos andar no espírito. (vs. 15-17). Quando andamos no espírito, é como se estivéssemos “embriagados”, isto é, plenos do Espírito. Aleluia! Nesses versículos vemos que o modo de nos encher do Espírito é falar entre nós com salmos, hinos e cânticos espirituais, e louvar de coração ao Senhor (vs. 18-19). Não devemos apenas cantar os hinos, mas também falá-los entre nós. Na letra dos hinos está seu conteúdo, com o qual podemos ganhar do Espírito. Precisamos falar os hinos e cânticos espirituais mais vezes a fim de nos encher do Espírito.


Ponto-chave: Andar no espírito.
Pergunta: Quais são os cinco tipos de andar mencionados por Paulo em Efésios 4–5?

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O IMENSURÁVEL AMOR DE CRISTO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 8 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 8: Andar de modo digno do chamamento (Ef 4:1-3)

Leitura bíblica: Ef 3

Ler com oração: E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus (Ef 3:17-19).

O IMENSURÁVEL AMOR DE CRISTO

Efésios 3 nos mostra outra oração do apóstolo Paulo: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade” (vs. 14-18).
Essa oração é para que conheçamos o ilimitado amor de Cristo, que excede todo entendimento, e desfrutemos suas medidas imensuráveis: largura, comprimento, altura e profundidade (vs. 17-18). Quem consegue dizer qual é a extensão do comprimento? Quem pode afirmar qual é a dimensão da largura? Ou ainda a medida da altura e a proporção da profundidade? Por isso o amor de Cristo excede todo o entendimento (v. 19).
Graças ao Senhor! Embora Seu amor seja imensurável e exceda todo o conhecimento, podemos desfrutá-lo com todos os irmãos (v. 18). E não apenas isso, podemos ser tomados de toda a plenitude de Deus, isto é, podemos ser enchidos de Deus (v. 19). No versículo 20 lemos: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”. Mesmo que não consigamos pedir tudo quando o Senhor tem para nós, nem sejamos capazes de pensar em tudo o que Ele nos quer dispensar, Ele é poderoso para fazer infinitamente mais.
Assim vemos que as bênçãos espirituais que desfrutamos por meio do dispensar de Deus a nós, tais como a escolha e predestinação do Pai, a redenção e o encabeçar do Filho e o selar e o penhor do Espírito, mencionados no capítulo um, tornam-se nossa experiência por meio do amor no capítulo três. Igualmente a salvação descrita no capítulo dois tem por objetivo que conheçamos, experimentemos e desfrutemos esse ilimitado amor mencionado no capítulo três, até que sejamos tomados, isto é, enchidos completamente da plenitude de Deus. Não éramos dignos de Seu amor, mas Ele quis dá-lo a nós. É esse amor que devemos viver na igreja. Individualmente jamais poderemos conhecê-lo ou prová-lo, mas com todos os santos esse amor é nossa porção. Aleluia!


Ponto-chave: O amor de Cristo excede todo entendimento.

Pergunta: Onde podemos desfrutar o imensurável amor de Cristo Jesus?


quinta-feira, 9 de maio de 2013

O DISPENSAR DO DEUS TRIÚNO E OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DA IGREJA


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 8 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 8: Andar de modo digno do chamamento (Ef 4:1-3)

Leitura bíblica:
Ef 1:2

Ler com oração:
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados (Ef 2:1).

O DISPENSAR DO DEUS TRIÚNO E OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DA IGREJA

No final de seu ministério edificador, Paulo foi colocado em prisão domiciliar em Roma e lá escreveu várias cartas para completar a revelação que recebera da economia neotestamentária de Deus. Efésios foi um dos primeiros livros que ele escreveu nessa etapa de sua vida. Como vimos, essa epístola fala do dispensar do Deus Triúno.
O capítulo um descreve esse dispensar do ponto de vista dos céus desde a eternidade passada. Os versículos 3-5 falam do dispensar do Pai, que é escolher-nos antes da fundação do mundo e nos predestinar para a filiação (lit.). Os versículos 6-12 descrevem o dispensar do Filho, que é a redenção pelo Seu sangue, a remissão dos pecados e o fato de Ele, na plenitude dos tempos, encabeçar todas as coisas tanto no céu como na terra. Nos versículos 13-14, temos o dispensar do Espírito Santo, que é o penhor de nossa herança, por meio de nos selar sempre que cumprimos Sua vontade.
Esse capítulo mostra ainda a oração de Paulo por nós, para que Deus Pai nos conceda espírito de sabedoria e de revelação, a fim de conhecermos a esperança de nosso chamamento, a riqueza da glória da herança divina nos santos e a suprema grandeza do poder divino de Deus em Cristo. Deus pôs todas as coisas debaixo dos pés de Cristo e, “para ser Cabeça sobre todas as coisas, O deu à igreja, Seu Corpo, a plenitude Daquele que a tudo enche em todas as coisas” (vs. 15-23).
Embora seja o Corpo de Cristo e Sua plenitude, no capítulo dois vemos que a igreja é composta por nós, pessoas antes mortas em delitos e pecados, que andavam segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, e segundo as inclinações da carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. Além disso, éramos por natureza filhos da ira como as demais pessoas. Mas Deus nos concedeu Sua rica em misericórdia, e por causa de Seu grande amor para conosco, deu-nos vida com Cristo, salvou-nos pela graça, ressuscitou-nos com Cristo e em Cristo nos fez assentar nos lugares celestiais (vs. 1-7). Por meio de Seu maravilhoso trabalhar em nós, e pela riqueza de Sua graça, a igreja por fim será Sua obra-prima (v. 10).
Efésios 2 mostra também que na cruz o Senhor pôs fim à separação que havia entre judeus e gentios, pelo que podemos ser agora um só novo homem, sem distinção de raças, culturas ou classes. Além disso, nos tornamos a família de Deus e um edifício espiritual para Sua habitação (vs. 8-22). Aleluia por essa epístola maravilhosa!


Ponto-chave:
Amor e misericórdia.
Pergunta:
Qual é o contraste entre os capítulos um e dois de Efésios?


quarta-feira, 8 de maio de 2013

VITÓRIAS E FRACASSOS NO MINISTÉRIO EDIFICADOR DE PAULO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 8 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 8:  Andar de modo digno do chamamento (Ef 4:1-3)

Leitura bíblica: At 9:28-29;11:22-26; 13:1-2; 15:1-32; 19:21; 21:4, 10-12

Ler com oração:  Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica (1 Co 3:10).

VITÓRIAS E FRACASSOS NO MINISTÉRIO EDIFICADOR DE PAULO

 Quando fugiu de Damasco por causa da perseguição dos judeus, Paulo subiu para Jerusalém (At 9:28-29) e depois voltou para Tarso, sua terra natal (v. 30). Mais tarde, Barnabé foi enviado de Jerusalém para Antioquia e o levou consigo, a fim de servir a igreja (11:22-26). Em Antioquia Paulo se tornou um dos profetas e mestres (13:1), e o Espírito Santo o chamou para a obra (v. 2).
A primeira viagem ministerial de Paulo com Barnabé foi um sucesso. Eles pregaram o evangelho na região da Galácia e levantaram igrejas como Derbe, Listra, Licônio. Pelo que Paulo escreveu aos gálatas, podemos inferir que as pessoas, ao ouvirem a Palavra do Senhor, invocavam Seu nome e eram introduzidas no Espírito (Gl 3:2-3). Ao voltarem para Antioquia, souberam que alguns indivíduos vindos da Judeia ensinavam que, se os crentes gentios não se circuncidassem segundo a lei de Moisés, não poderiam ser salvos (At 15:1). Desse modo, Paulo e Barnabé, juntamente com outros, foram até Jerusalém para tratar do assunto (vs. 2-32).
Mais tarde, antes de sair para outra viagem, houve uma desavença entre Paulo e Barnabé por causa de João Marcos, a ponto de eles virem a se separar. Paulo, em companhia de Silas, partiu para sua segunda viagem ministerial, que foi marcada pela clara direção do Espírito e a absoluta obediência de Paulo (16:6-10). Nessa viagem as portas do evangelho se abriram na Europa, em cidades como Filipos, Tessalônica e Corinto. Quando concluíram a viagem, chegando a Cesareia, Paulo subiu até Jerusalém, saudou a igreja e foi para Antioquia (18:22).
Pouco tempo depois, ele partiu para sua terceira viagem (v. 23). Todavia, dessa vez, Silas não o acompanhou. Paulo foi para Éfeso e lá permaneceu muito tempo. Depois decidiu ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e Acaia. No caminho, ele fez coletas de ofertas para os santos da Judeia. Porém, por onde ele passava, os irmãos “movidos pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém” (At 21:4; cf. vs. 10-12). Ele não precisava fazer essa viagem pessoalmente, porém não lhes deu ouvidos (v. 13). Os irmãos, conformados, disseram: “Faça-se a vontade do Senhor!” (v. 14). Nossa obstinação e vontade própria podem causar consequências ruins. Com o apóstolo Paulo não foi diferente.
Uma vez em Jerusalém, Paulo foi subjugado pela atmosfera religiosa da cidade que tanto influenciava a igreja ali e aceitou tomar o voto (At 21:15-26). Não fosse a interferência soberana do Senhor, Paulo teria voltado às práticas do judaísmo. Deus teve misericórdia dele e não permitiu que isso acontecesse. Paulo foi preso e, depois de ser transferido para Roma em prisão domiciliar, pôde executar seu ministério epistolar para completar a revelação da economia neotestamentária de Deus. Graças ao Senhor!


Ponto-chave: Obedecer é melhor!
Pergunta: De que forma a vontade do Senhor foi feita no final da vida de Paulo?



terça-feira, 7 de maio de 2013

Pão da Vida


Pão da Vida

ARTOS TES ZOES: pão da vida.
"Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede".(João 6:35).

O pão da vida é o suprimento de vida na forma de comida, como a árvore da vida (Gênesis 2:9), que é também o suprimento de vida, "boa para alimento". O que vem ao Senhor jamais terá fome, e o que Nele crê jamais terá sede.


Fonte:
Jornal Árvore da Vida

Não julgar, para não ser julgado e perdoar, para ser perdoado!


Não julgar, para não ser julgado e perdoar, para ser perdoado!

O Evangelho de Mateus mostra dois conjuntos de versículos que nós mostram qual deve ser o nosso relacionamento com as outras pessoas, sejam elas crentes ou não:

1) Não julgar para não ser julgado:

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão." - Mateus 7:1-5

2) Perdoar para ser perdoado:

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas". Mateus 6:14-15

Considere isto no seu espírito...

domingo, 5 de maio de 2013

SER FIEL À REVELAÇÃO DIVINA


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 7: Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)

Leitura bíblica: Ef 3:1-4; Cl 1:25

Ler com oração: Importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos (Hb 2:1).

SER FIEL À REVELAÇÃO DIVINA

Como temos visto, o apóstolo Paulo foi bem sucedido no início de seu ministério de edificação da igreja. Nessa etapa, enquanto viajava e visitava as igrejas, ele escreveu seis epístolas: Gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios e Romanos. Por meio dessas epístolas podemos aprender a praticar o viver da igreja de acordo com a vontade de Deus.
Infelizmente, influenciado pela atmosfera religiosa em Jerusalém, ele aceitou o voto de nazireado, retrocedendo para a tradição da lei do Antigo Testamento. A situação de Paulo se complicou ainda mais, quando os judeus vindos da Ásia tentaram matá-lo. Esse incidente estava debaixo da soberania de Deus, pois, impediu que Paulo completasse o voto. Se ele o tivesse cumprido teria anulado o que havia escrito nas seis primeiras epístolas. Além disso, o Senhor usou o comandante da força da guarda para preservar a vida de Paulo, pois se tivesse morrido ali, tampouco poderia completar seu ministério epistolar acerca da revelação completa da economia neotestamentária de Deus, revelação essa que recebera nas regiões da Arábia (Cl 1:25).
Damos graças a Deus, pois essas revelações chegaram até nós por meio dos livros que Paulo escreveu após seu aprisionamento. Elas devem não somente ser compreendidas por nós, mas também aplicadas em nosso viver diário (Ef 3:1-4). Todavia, esse relato nos serve de advertência, pois caso não nos acautelemos, podemos ser influenciados pelas tradições religiosas e estar sujeitos a cometer o mesmo erro de Paulo.


Ponto-chave: Compreender e praticar a Palavra.
Pergunta: O que devemos fazer para não nos desviar da revelação divina?


A PRIMEIRA CHAVE A CRIAÇÃO DE DEUS - 2 Parte


A PRIMEIRA CHAVE A CRIAÇÃO DE DEUS - 2 Parte

REVELANDO O MISTÉRIO D VIDA HUMANA

1- O HOMEM TEM A IMAGEM DE DEUS.

Por favor leia o versículo seguinte;  "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." Gênesis 1: 26 a

Deus criou o homem de modo diferente de toda criação. Ele criou o homem a Sua pro´pria imagem.
 Uma luva é criada conforme a semelhança da mão.
Igualmente, o homem foi criado a imagem de Deus, com o propósito de conter Deus.

2- O HOMEM É UM VASO

Agora leia o próximo versículo:
" para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia...  os quais somos nós". Romanos 9: 23 - 24
Nós somos vasos de Deus.
Deus quer ser o nosso conteúdo.
Assim como as garrafas foram feitas para conter água, nós fomos feitos para conter Deus.
Não é de admirar que nem conhecimentos, nem riquezas, nem prazeres e nem realizações podem satisfazê-lo, porque você foi criado para conte Deus!

3- AS PARTES DO HOMEM

Por favor, continue lendo o próximo versículo
 " ...E o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis..." 1 Tessalonicenses 5:23
O homem é o vaso de Deus. A Bíblia divide este vaso em três partes: o espírito, a alma e o corpo.



O CORPO é simplesmente o corpo físico, pertencendo ao nível fisiológico, para contatar as coisas da esfera material, e é a parte mais superficial.
A ALMA é a psiquê, a parte psicológica, para contatar as coisas do mundo psíquico e é uma parte mais profunda.
O ESPÍRITO é a parte mais profunda do homem, pertencendo ao nível espiritual, para contatar as coisas do espírito de Deus.
Para os problemas do corpo se procura um médico.
Para os problemas da mente se consulta um psiquiatra.
Mas só Deus pode resolver os problemas do espírito.

4-A ECONOMIA DE DEUS
Deus quer entrar no espírito do homem, para vir a ser o seu conteúdo e a sua satisfação.
Este é o propósito da existência humana!
Você não foi criado meramente para conter comida no seu estômago, ou para conter conhecimento em sua mente, mas você foi criado para Conter Deus em seu espírito.
                                                           DEUS


O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA - 1 Parte


O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA - 1 Parte

1- O PROPÓSITO DA EXISTÊNCIA DO HOMEM

Você alguma vez já se perguntou por que está vivendo neste mundo e qual é o propósito da vida humana? Não importa que tipo de pessoa você seja ou qual seja sua profissão, há algumas coisas com as quais você, tal como a maioria das pessoas, estará de acordo, isto é:

O dinheiro não pode satisfazer o homem,
Nem a educação pode satisfazer o homem,
Nem o prazer pode satisfazer o homem,
Nem o sucesso pode satisfazer o homem.

POR QUÊ?

Porque você ainda não conhece:

2- O PLANO DE DEUS

 Deus tem um plano. Esse plano tem muitíssimo a ver com o homem. A esse plano, a Bíblia chama de Economia de Deus.
A economia de Deus é precisamente o plano completo de Deus para o homem. Explica a origem e o destino do homem, assim como o significado da existência humana.


COMO CONHECER A ECONOMIA DE DEUS?

3- QUATROS CHAVES

Deus lhe preparou quatro chaves para desvendar a economia de Deus. Essas quatro chaves estão registradas na Bíblia. Elas são igualmente importantes, sendo todas indispensáveis.
Por favor, abra seu coração agora mesmo.
Assim poderá se apossar dessas quatro chaves, compreender a economia de Deus, conhecer o propósito do homem e entrar numa vida cheia de satisfação.

sábado, 4 de maio de 2013

Evidência da veracidade de nosso Cristianismo - Jonathan Edwards (1703-1758)


Evidência da veracidade de nosso Cristianismo - Jonathan Edwards (1703-1758)


Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus" (I Jo. 2:4-5).


A prática cristã aperfeiçoa fé e amor. São como uma semente. A semente não chega à perfeição por ser plantada na terra. Nem por desenvolver raízes e brotos, ou por sair do chão, nem por desenvolver folhas e botões. Entretanto, quando produz frutos bons e maduros, chegou à perfeição - completou sua natureza. O mesmo ocorre com fé e amor e todos os outros dons. Chegam à perfeição em frutos bons e maduros da prática cristã. A prática, então, deve ser a melhor evidência de que esses dons existem.


As Escrituras dão mais ênfase à pratica do que a qualquer outra evidência de salvação. Espero que isso esteja claro agora. Temos que nos manter nessa ênfase. É perigoso dar importância a coisas que a Bíblia não endossa. Teremos perdido nosso equilíbrio bíblico se dermos maior importância aos sentimentos e experiências que não se expressem em obediência prática. Deus sabe o que é melhor para nós, e tem salientado certas coisas porque precisam ser salientadas. Se ignorarmos a ênfase clara, de Deus, na prática cristã, e insistirmos em outras coisas como testes de sinceridade, estamos no caminho da ilusão e hipocrisia.


As Escrituras falam muito claramente sobre a prática cristã como o verdadeiro teste de sinceridade. Não é como se isso fosse alguma doutrina obscura, somente mencionada algumas vezes em passagens difíceis. Suponhamos que Deus desse uma revelação nova hoje, e declarasse: "Conhecereis meus discípulos por isso, sabereis que são da verdade por isso, sabereis que são Meus por isso" - e então desse uma marca ou sinal especial. Não veríamos nisso um teste claro e enfático de sinceridade e salvação? Bem, isto é o que tem ocorrido! Deus tem falado dos céus - na Bíblia! Ele nos disse muitas e muitas vezes que a prática cristã é a prova mais alta e melhor da fé verdadeira. Vejam como Cristo repete isso no texto do capítulo 14 do Evangelho de João: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (v. 15). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama" (v. 21). "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (v. 23). "Quem não me ama, não guarda as minhas palavras" (v. 24). E no capítulo 15: "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos" (v. 8). "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando" (v. 14). E encontramos a mesma coisa em I João: "Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos" (2:3). "Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele" (2:5). "Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade" (3:18-9). Acaso não está claro?


Deus nos julgará por nossa prática no Dia do Juízo. Ele não pedirá que demos nosso testemunho pessoal. Não examinará nossas experiências religiosas. A evidência pela qual o Juiz nos aceitará ou rejeitará será a nossa prática. Essa evidência, é claro, não será para o benefício de Deus. Ele conhece nossos corações. Mesmo assim, Ele exporá a evidência de nossa prática por causa da natureza aberta e pública do julgamento final. "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo" (II Cor. 5:10). Se a nossa prática é a evidência decisiva que Deus usará no Dia do Juízo, é o teste que deveríamos aplicar a nós mesmos aqui e agora.


Conforme esses argumentos, penso que está claro que a prática cristã (como a defini) é a melhor evidência, para nós mesmos e para os outros, que somos verdadeiros cristãos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Você já orou de verdade?


Você já orou de verdade?


Há uma idéia popular de que a oração é uma coisa muito fácil, uma espécie de atividade comum que pode ser feita de qualquer forma, sem nenhum cuidado ou esforço. Alguns pensam que somente é necessário pegar um livro, utilizar certo número de palavras atraen­tes, e assim terá orado, podendo então guardá-lo novamente. Outros supõem que usar um livro é coisa supersticiosa, e aquilo que se deveria fazer é repetir uma série de frases improvisadas, frases essas que viriam à mente de súbito como uma manada de porcos ou uma matilha de cães, e uma vez tendo-as pronunciado com certa atenção, pronto, a oração foi feita.


Ora, nenhum desses modos de orar foi adotado pelos santos do passado. Parece que eles pensaram muito mais seriamente sobre oração do que muitos pensam em nossos dias. Parece ter sido algo impor­tantíssimo para eles - um exercício constantemente praticado, no qual alguns deles atingiram grande eminência e foram, dessa forma, singularmente abençoados. Ceifaram grandes colheitas no campo da oração e descobriram que o propiciatório é uma mina de tesouros inimagináveis.


Os santos do passado tiveram o costume de colocarem em ordem, como Jó, sua causa diante de Deus. Assim como um peticionário não vai a uma corte impulsivamente, sem antes pensar no que vai dizer, mas entra na sala de audiências com seu processo bem preparado, tendo também aprendido como deve se comportar diante da grande autoridade a quem vai apelar, da mesma forma é bom que nos aproximemos do trono do Rei dos reis, tanto quanto possível, com premeditação e preparação, sabendo o que fazemos, qual a nossa posição e o que desejamos obter. Em tempos de perigo e aflição podemos correr para Deus da forma como estamos, assim como a pomba voa para uma fenda na rocha, mesmo que suas penas estejam arrepiadas; mas em tempos normais não deveríamos nos aproximar dEle com espírito despreparado, assim como uma criança não se aproxima do seu pai pela manhã sem antes ter lavado o rosto.


Veja ali o sacerdote; ele tem um sacrifício para oferecer, porém não se apressa para o pátio dos sacerdotes a fim de picar o novilho com o primeiro machado em que puder pôr a mão. Pelo contrário quando se levanta lava seus pés na bacia de bronze, coloca suas vestimentas e se enfeita com seus trajes sacerdotais. Então ele se achega ao altar com sua vítima adequadamente dividida de acordo com a lei. Sendo cuidadoso em fazer de conformidade com o manda­mento, mesmo em coisas simples tais como onde colocar a gordura, o fígado e os rins. Ele põe o sangue numa bacia, derrama-o num lugar apropriado aos pés do altar, não o jogando de forma que mais lhe agrade, e acende o fogo, não com chama comum, e sim com o fogo sagrado retirado do altar. Atualmente todo este ritual foi superado, mas a verdade que ele ensinava permanece a mesma; nossos sacrifícios espirituais devem ser ofe­recidos com santo cuidado. Deus nos livre de que nossa oração seja somente saltar da cama, ajoelhar-nos e dizer qualquer coisa que venha à mente. Pelo contrário, que possamos esperar no Senhor com santo temor e reverência.


Veja como Davi orou quando Deus o abençoou - ele entrou na presença do Senhor. Compreenda isso. Ele não ficou de fora a uma certa distância, porém entrou na presença do Senhor e sentou-se (pois sentar-se não é posição errada para orar, ainda que critiquem contra isso) e uma vez sentado, calma e tranqüilamente diante do Senhor, começou a orar. Todavia, ele não fez isso sem antes pensar na bondade divina. Dessa maneira chegou ao espírito de oração. Daí, pela assistência do Espírito Santo, abriu sua boca. Oxalá buscássemos mais freqüentemente o Senhor desse modo!
Davi se expressa da seguinte forma: "Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã me apre­sentarei a ti, e vigiarei" (Salmo 5:3). Sempre lhes tenho explicado isso como significando pôr em ordem de batalha seus pensamentos tais quais homens de guerra, ou apontar suas orações como se fossem flechas. Davi não apanhava uma flecha para colocá-la na corda do arco e atirá-la em qualquer direção, mas tendo apanhado a flecha escolhida e a colocado na corda, ele se fixava no alvo. Olhava - olhava bem - para o círculo branco do alvo; mantinha seu olho fixo no mesmo, dirigia sua oração, então puxava o arco com toda sua força e deixava a flecha voar. Uma vez em pleno vôo, tendo ela deixado suas mãos, o que diz ele? "Olharei para cima." Olhava para cima a fim de ver aonde a flecha foi e saber que efeito havia causado, pois esperava resposta as suas orações e não era como muitos que raramente pensam em suas orações depois de as haverem profe­rido. Davi sabia que tinha diante de si uma obrigação que requeria toda a sua capacidade mental; ele punha em ordem de batalha suas faculdades e partia para a obra de maneira esmerada, como alguém que cria na mesma e desejava obter sucesso. Deveríamos tanto arar cuida­dosamente como orar cuidadosamente. Quanto melhoro trabalho mais atenção ele merece. Ser diligente na sua loja e negligente no lugar de oração, é nada menos do que blasfêmia, pois é uma insinuação de que qualquer coisa servirá para Deus, enquanto que o mundo deve ter o melhor de nós.


Se alguém me perguntar qual a ordem a ser observada em oração, eu não darei um esquema como muitos têm feito, no qual a adoração, confissão, petição, intercessão e louvor estão arranjados numa sucessão. Não estou convencido de que uma ordem desse tipo tenha autoridade divina. Não é à ordem mecânica que estou me referindo, pois nossas orações serão igual­mente aceitáveis, e talvez igualmente apropriadas, em quaisquer formas, posto que existem, exemplos de orações, de todos os tipos, tanto no Velho como no Novo Testamento.


A verdadeira ordem espiritual da oração parece-me consistir em algo mais do que um mero arranjo. É muito apropriado para nós sentirmos que agora estamos fazendo algo real; sentirmos que estamos nos dirigindo a Deus, a Quem não podemos ver, porém que está realmente presente; a Quem não podemos tocar ou ouvir, nem por meio de nossos sentidos perceber, a Quem, entretanto, está conosco tão realmente como se estivéssemos falando com um amigo de carne e osso. Sentindo a realidade da presença de Deus, nossa mente será conduzida pela graça divina a um estado de humildade; sentir-nos-emos como Abraão quando disse: "Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza". Assim sendo, não faremos nossas orações como garotos que repetem suas lições de forma roti­neira, muito menos falaremos como se fôssemos rabinos instruindo nossos alunos, ou como alguns fazem, com a aspereza de um assaltante parando alguém na estrada e obrigando-o a entregar-lhe sua bolsa; mas seremos humildes suplicantes, embora ousados, humildemente importunando a misericórdia mediante o sangue do Salvador. Não teremos a reserva de um escravo, mas a cândida reverência de uma criança, contudo não uma criança impudente, impertinente, e sim uma criança obediente e dócil, honrando seu Pai, e portanto rogando sinceramente, com respeitosa submissão à vontade de seu Pai. Quando sinto que estou na presença de Deus e tomo o meu devido lugar ali, a próxima coisa que faço é reconhecer que não tenho direito algum àquilo que estou buscando e não posso recebê-lo, exceto como um dom da graça. Devo reconhecer também que Deus limita o canal através do qual me concede misericórdia - Ele o fará por meio do Seu amado Filho. Portanto, quero me colocar sob a proteção do grande Redentor. Quero sentir que agora não sou mais eu que falo, mas Cristo fala comigo e que, enquanto suplico, faço-o através de Suas chagas, Sua vida, Sua morte, Seu sangue e Seu ser. É dessa maneira que realmente alcançamos uma ordem na oração.
O que devo pedir? É muito apropriado que, na oração, objetivemos uma grande clareza nas súplicas. Há muitos motivos para deplorar sobre certas orações feitas em público, pois aqueles que as fazem realmente não pedem nada a Deus. Preciso admitir que eu mesmo tenho orado assim, e certamente tenho escutado muitas orações desse tipo, nas quais tive a impressão que nada foi pedido a Deus. Muito de excelentes assuntos dou­trinários e experimentais foi enunciado, mas bem poucas súplicas e esse pouco de um modo nebuloso, caótico e disforme. Todavia, parece-me que a oração deve ser clara, o pedir por alguma coisa definida e claramente, pois a mente percebe sua necessidade premente de tal coisa, e portanto deve suplicar por ela. Não é bom usar de rodeios na oração, mas ir direto ao assunto. Eu gosto daquela oração de Abraão: "Oxalá viva Ismael diante de ti!" Ele menciona o nome e a pessoa pela qual está orando e a bênção desejada, tudo isso em poucas palavras - "Ismael viva diante de ti!" Muitas pessoas teriam usado uma expressão cheia de rodeios, tal como esta: "Oh que nossa prole possa ser agraciada com o favor que Tu dispensas para aqueles que..." etc. Diga "Ismael", se você quiser dizer "Ismael"; coloque isso em palavras simples diante do Senhor. Algumas pessoas não podem sequer orar pelo pastor sem usar certos adjetivos de tal forma que pensaríamos ser o bedel da paróquia ou alguém que não poderia ser mencionado tão particularmente.


Porque não sermos claros e dizermos o que pen­samos, e pensarmos o que queremos dizer? Ordenar nossa causa nos levaria a uma maior clareza de pensamento. Quando em particular, não é necessário pedir todos os bens possíveis e imagináveis; não é necessário recitar o catálogo de todos os desejos que você tem, teve, pode ter ou terá. Peça o que precisa no momento e, como regra, atenha-se à tua necessidade da hora; peça pelo pão de cada dia - o que deseja no momento - peça isso. Peça-o sem rodeios, diante de Deus, que não repara em tuas expressões rebuscadas, para Quem tua eloqüência e oratória não serão mais do que puro vaidade. Você está diante do Senhor; sejam poucas as tuas palavras, mas seja cheio de fervor teu coração.


Você ainda não terá posto as coisas em ordem quando ti ver pedido o que deseja através de Jesus Cristo. É preciso examinar a bênção que deseja para saber se ela é algo apropriado a ser pedido, pois algumas orações jamais seriam feitas se os homens apenas refletissem. Uma pequena reflexão nos faria ver que seria melhor se certas coisas que desejamos fossem postas de lado. Além disso, podemos terem nosso íntimo um motivo que não vem de Cristo - motivo egoísta - que esquece da glória de Deus e só se preocupa com nosso próprio alívio e conforto. Ora, embora possamos pedir coisas que sejam para nosso proveito, não devemos permitir que nosso proveito interfira, de maneira alguma, com a glória de Deus. Deve haver junto com a oração aceitável o santo sal da submissão à vontade divina. Gosto destas palavras de Lutero: "Senhor, terei aquilo que quero de Ti". "Como você gosta de uma expressão como essa"? -você me pergunta. Gosto por causa do que se segue: "Terei o que desejo, pois sei que a minha vontade é a Tua vontade". Lutero se expressou muito bem, mas sem as últimas palavras teria sido uma ímpia presunção. Quando estamos certos de que aquilo que pedimos é para a glória de Deus, então, se tivermos poder na oração, podemos dizer: "Não te deixarei ir se não me abençoares". É possível chegar a um tal relacionamento íntimo com Deus, e como Jacó com o anjo, podemos lutar e tentar vencer o anjo para não sermos mandados embora vazios, sem recebermos a bênção desejada. Mas antes de chegarmos a essa intimidade, devemos ter a certeza de que aquilo que estamos buscando é realmente para a honra do Mestre.


Ponha estas três coisas juntas: 1) profunda espi­ritualidade que reconhece a oração como sendo conversa real com o Deus invisível - clareza que evidencia realidade na oração, pedindo por aquilo que sabemos necessitar; 2) muito fervor, crendo que é realmente necessário aquilo que desejamos, estando dispostos a obtê-lo pela oração, desde que seja possível tê-lo por meio da mesma; 3) acima de tudo isso, completa submissão, deixando-o ainda com a vontade do Mestre. Tudo isso deve ser amalgamado e então terá uma idéia clara do que é ordenar sua causa diante de Deus.


Ainda mais, a oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode orar, é que realmente está fazendo as melhores orações. As vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em suas súplicas e seu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.

O SENHOR é Deus zeloso. Naum 1.2


O SENHOR é Deus zeloso. Naum 1.2


Ó crente, o seu Senhor é bastante zeloso em relação ao seu amor para com Ele. O Senhor o escolheu? Por isso, não pode suportar que você escolha outrem. O Senhor o comprou com o seu próprio sangue? Ele não pode suportar você que pense que pertence a si mesmo ou a este mundo. O Senhor o amou com um amor tão profundo que não ficaria no céu sem você. O Senhor não pode suportar que algo permaneça entre o amor de seu coração e Ele mesmo. Ele é muito zeloso de sua confiança nEle; não permitirá que você confie num braço de carne. Ele não suporta que você cave cisternas rotas, quando a fonte transbordante está sempre à sua disposição. E, quando transferimos nossa dependência para outro, quando contamos com nossa própria sabedoria ou com a sabedoria de um amigo — pior que tudo: quando confiamos nas coisas que fazemos — desagradamos o Senhor, que, por sua vez, nos disciplina, a fim de trazer-nos de volta a Si mesmo.

O Senhor é também bastante zeloso em relação à nossa companhia. Não deve haver qualquer outra pessoa com quem conversamos mais do que com Jesus. Permanecer somente nEle — isto é verdadeiro amor. Mas ter comunhão com o mundo, encontrar consolo suficiente em nossas consolações carnais, preferir o convívio de nossos irmãos em Cristo à comunhão com Jesus — tudo isto equivale a entristecer nosso zeloso Senhor. O Senhor Jesus fica feliz quando permanecemos nEle e desfrutamos de constante comunhão com Ele. Muitas das provações que experimentamos removem o apego de nosso coração às pessoas e o fixa mais intimamente no Senhor.

Este zelo, que trabalha para nos manter perto de Cristo, deve ser uma consolação para nós. Se Ele nos ama sobremaneira, a ponto de se preocupar deste modo com o nosso amor, podemos ter certeza de que Ele não permitirá que coisa alguma nos prejudique e nos protegerá do mal de nossos inimigos. Oh! que tenhamos graça, neste dia, para manter nosso coração em sagrada castidade tão-somente para o nosso Amado, fechando os nossos olhos, com zelo santo, para as fascinações do mundo!

E os seus céus destilarão orvalho



E os seus céus destilarão orvalho.


Deuteronômio 33.28


Aquilo que o orvalho representa para o reino da natureza, isso mesmo é o que representa a influência do Espírito Santo no reino da graça divina. Quão imensamente eu necessito de sua influência! Sem o Espírito de Deus, sou uma planta ressecada e árida. Eu enfraqueço, desfaleço e morro.


Quão estimulantemente esse orvalho me refresca! Quando sou favorecido por recebê-lo, sinto-me feliz, animado, forte, elevado. Não preciso de mais nada. O Espírito Santo me outorga vida e tudo que essa vida exige. Todas as demais coisas, sem o orvalho do Espírito, são menos do que nada. Eu ouço, leio, oro, canto, participo da mesa de comunhão, mas não encontro nessas realizações qualquer bênção, enquanto o Espírito Santo não me visita. Todavia, quando Ele derrama seu orvalho sobre mim, todos os meios da graça se tornam agradáveis e proveitosos.


Que maravilhosa promessa é esta para mim! "Seus céus destilarão orvalho." Serei visitado pela graça. Não serei deixado a passar por minha estiagem natural, ou pelo calor intenso do mundo, ou pelos ventos ardentes das tentações de Satanás. Oh! que neste exato momento eu sinta o amável, tranqüilo e suficiente orvalho do Senhor! E por que não deveria senti-lo? Aquele que me fez de maneira semelhante à grama da campina, há de tratar-me como o faz à erva verde dos campos! Ele me refrescará dos céus. A erva verde não pode clamar por orvalho, assim como eu posso fazê-lo. Certamente, o Senhor que visita as plantas, que não oram, atenderá seu filho que clama.

O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 7: Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)
Leitura bíblica: Rm 6:23; 8:16-18; Cl 2:14; Hb 2:14; 9:22
Ler com oração: Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1:16).
O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO
Em razão do problema dos pecados, houve a necessidade de salvação. Deus, sendo cheio de misericórdia, providenciou que o Senhor Jesus nascesse de Maria, como descendente de Davi. Como tal, Ele participou de carne e sangue para resolver o problema dos pecados e livrar a humanidade do poder da morte (Hb 2:14). Quando o Senhor foi crucificado, Ele tomou nossos pecados sobre Si. Seu sangue foi derramado para nos purificar de todo pecado, pois sem derramamento de sangue não há remissão (9:22).
Quando cremos no Senhor Jesus, recebemos todos os benefícios da redenção, pois Sua morte substituiu a nossa. Nós é que deveríamos morrer, porque o salário do pecado é a morte (Rm 6:23). Mas, ao aceitarmos o Senhor como Salvador, a dívida pelo pecado foi cancelada diante de Deus por causa da morte de Cristo na cruz (Cl 2:14). O Filho de Davi derramou o sangue em nosso favor. Aleluia! Esse é o primeiro aspecto do evangelho de Deus – o evangelho da graça.
Além disso, quando foi crucificado, o Senhor eliminou o velho homem com suas concupiscências. Então, pela ressurreição, Ele foi designado Filho de Deus com poder e liberou a vida divina para sermos regenerados. A velha natureza que herdamos de nossos pais, em Adão, foi crucificada e ganhamos uma nova vida, a vida de Deus. Essa foi a regeneração, a primeira etapa de nosso relacionamento com Deus, pois a partir dela nos tornamos Seus filhos. Agora, como Filho de Deus, Sua vida pode nos salvar (Rm 5:10b). Quanto mais da vida divina nos é dispensada, mais nossa salvação é desenvolvida. O ponto máximo dessa salvação é nos fazer filhos maduros, conformados à imagem de Cristo, estando aptos para herdar a plena filiação e reinar com Ele (8:16-17). Esse é o segundo aspecto do evangelho de Deus – o evangelho do reino.
Por meio desses dois aspectos, ou passos, do evangelho, Deus salva o pecador e o torna Seu filho. Depois Ele continua salvando esse filho por meio de Sua vida até que se torne um herdeiro, um filho maduro, pronto para reinar com Ele. Que poder tem o evangelho completo!


Ponto-chave: Salvos pela morte de Cristo e regenerados pela vida de Deus.
Pergunta: Quais são os benefícios da redenção e da regeneração?


quinta-feira, 2 de maio de 2013

O MARAVILHOSO EVANGELHO DA GRAÇA


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 7: Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)

Leitura Bíblica: Rm 1:3; 5:8-10; 2 Co 5:21; Hb 4:15; 1 Pe 2:22

Ler com oração: Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos (Rm 3:23-24).

O MARAVILHOSO EVANGELHO DA GRAÇA

Nós fomos salvos pela graça. Para vermos mais sobre essa salvação, vamos dar uma olhada na Epístola aos Romanos, pois nela temos a revelação do evangelho completo, que nos mostra em detalhes a salvação de Deus.
A compreensão da maioria dos filhos de Deus acerca do evangelho se resume à obra redentora de Cristo que, por meio de Sua morte e ressurreição, nos purificou de nossos pecados e nos deu a vida eterna. A esse aspecto do evangelho chamamos de evangelho da graça, o qual está relacionado ao fato de sermos justificados pelo Seu sangue e salvos da ira de Deus (Rm 5:8-9). Contudo o evangelho possui outro aspecto: o evangelho do reino, que mostra a salvação de Deus por meio de Sua vida (5:10b). O primeiro aspecto do evangelho se refere ao Senhor Jesus como descendente de Davi (1:3). Jesus nasceu de Maria, tendo sido concebido pelo Espírito Santo. Da parte de Maria, o Senhor descendia da linhagem de Davi.
Quando lemos a história de Davi, vemos que ele cometeu muitos pecados graves como a cobiça, a fornicação e o homicídio. Nesse sentido, Davi representa toda a humanidade. Isso mostra que em nossa carne não habita bem nenhum, porque temos a mesma natureza pecaminosa que levou Davi a cometer aqueles pecados (Rm 7:15, 17). Na verdade, essa natureza foi inserida na humanidade desde quando Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. Naquela ocasião, o pecado e a morte entraram no homem, e, desde então, existe a necessidade de salvação.
Ao encarnar como descendente de Davi, o Senhor Jesus se revestiu da natureza humana, mas Nele não havia pecado algum (2 Co 5:21; Hb 4:15; 1 Pe 2:22). Como Filho do Homem, Ele nasceu, cresceu, desempenhou Seu ministério e, por fim, foi crucificado e morto. Em Sua obra redentora, Ele providenciou a salvação de todo homem que Nele crê. Como Filho de Davi, o Senhor morreu na cruz em nosso lugar e se tornou o nosso Salvador. Não fizemos nada por merecer; foi Sua graça. Por isso Paulo afirma que fomos “justificados gratuitamente, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo” (Rm 3:24). Somos gratos ao Senhor pela obra realizada por Ele na cruz. Esse é o maravilhoso evangelho da graça.


Ponto-chave: Justificados pelo sangue de Cristo e salvos da ira de Deus.
Pergunta: Que relação há entre o Senhor Jesus como descendente de Davi e nossa salvação?


quarta-feira, 1 de maio de 2013

A OBRA-PRIMA DE DEUS


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 7:  Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)

Leitura bíblica: 1 Co 3:10; Ef 1:4-10, 13-14

Ler com oração:  Somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas (Ef 2:10).

A OBRA-PRIMA DE DEUS

Após nos salvar, o Senhor nos colocou na igreja, um ambiente de vida onde recebemos a palavra de Deus e também desfrutamos de Sua graça e amor. Efésios 1 nos revela que o Senhor nos concedeu toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais, em Cristo. Na igreja temos o dispensar do Deus Triúno, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo são dispensados a nós como vida.
Conforme Efésios 1:4-5, vemos a obra de Deus Pai, que nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a plena filiação. Em razão dessa predestinação, materiais que estavam indo para o lago de fogo foram resgatados para se tornar elementos constituintes da igreja. Nos versículos 6 a 12 vemos a obra do Filho, providenciando-nos, pela riqueza da Sua graça e pelo Seu sangue, a redenção, a remissão dos pecados. Então, nos versículos 13 e 14, vemos a obra do Espírito Santo, selando-nos com o penhor da nossa herança.
Quem poderia imaginar que pessoas inúteis para Deus, como nós, um dia estariam recebendo o dispensar do Deus Triúno? Por causa da morte de Cristo na cruz, isso se tornou possível. O que nos separava de Deus foi removido, e a vida divina pôde ser dispensada a todo aquele que Nele crê. Só podemos louvar e agradecer ao Senhor por tão grande graça.
Efésios 2:8-10 diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. A palavra “feitura” em grego é a mesma que poiema, que quer dizer obra-prima.
Éramos indignos e não fomos salvos por qualquer obra própria, mas unicamente pela graça do Senhor. Agora devemos permitir que Deus trabalhe em nós e faça de nós Sua obra-prima. É como se fôssemos um pedaço de madeira destinado a se tornar carvão, mas que foi aproveitado por um escultor para com ele fazer sua melhor obra. Deus nos deu vida para nos transformar em materiais adequados para a edificação do Corpo de Cristo (1 Co 3:10). Louvamos ao Senhor por tão grande obra!


Ponto-chave: Permitir que o Senhor trabalhe em nós.
Pergunta: Em que ambiente recebemos o dispensar de Deus?


sábado, 27 de abril de 2013

A oposição pode ser benéfica


A oposição pode ser benéfica

A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança. Lucas 8:15

Se o amor ao mundo, a autoestima ou qualquer pensamento ou ação corrompidos obtiverem vitória sobre nós, perderemos a confiança em Jesus ou em nós mesmos? Será que isso aconteceu por uma falha da parte de Cristo em não nos suprir com Sua graça? Não; isso aconteceu porque não fizemos o que o Senhor nos disse para fazer: “Vigiai em oração” (1Pe 4:7); “a todo tempo, orando” (Lc 21:36). “Orai sem cessar” (1Ts 5:17).

Como podemos ser espiritualmente sadios se não orarmos e não mantivermos uma ligação com Cristo, a Fonte de toda luz, vida e poder espirituais? [...] Ele é o pão que desceu do Céu. Sejamos praticantes de Sua Palavra e teremos vida e poder espirituais. Devemos nos posicionar como suplicantes diante de Deus, pois a oração nos coloca em contato imediato com Ele por meio de Jesus Cristo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Se o cristão fracassa é porque não obedece às ordens de seu Capitão. Está desprevenido; não é semelhante a Cristo. A negligência da oração representa um desastre para a vida espiritual, pois somos levados a cair desatentamente em tentação. Mas, se cairmos, não devemos perder a confiança em Deus; percamos a confiança em nós mesmos e nos aproximemos ainda mais de Cristo.

Cristo não deve ser culpado pelos resultados da negligência e da indecisão do ser humano. Ele, que entregou a vida para salvar o ser humano caído, reconhece o valor de cada pessoa. Ele nunca falhará em cumprir a parte dEle, tampouco ficará desanimado. Jamais abandonará no conflito aquele que erra, que é tentado e provado. “A Minha graça te basta” (2Co 12:9). “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças” (1Co 10:13).

Ele mede e pesa cada prova antes de permitir que ela sobrevenha. [...]

A oposição que enfrentamos poderá ser benéfica para nós em muitos sentidos. Se for devidamente suportada, desenvolverá virtudes que nunca teriam aparecido se os cristãos nada tivessem a suportar. E a fé, a paciência, a clemência, a inclinação para as coisas celestiais, a confiança na Providência Divina e genuína compaixão para com os que erram são o resultado de provações bem suportadas. [...]
Se a Palavra for recebida em um coração honesto e bom, a personalidade inflexível será vencida, e a fé, apegando-se às promessas e confiando em Jesus, será triunfante (Review and Herald, 28 de junho de 1892).

Grandes Mulheres da Bíblia - Sara


Grandes Mulheres da Bíblia - Sara

Sara é uma mulher sobre a qual muito se fala. Até algumas músicas citam Sara. Isso não é à toa! Sara foi uma mulher especial, e precisa ser lembrada como tal!

Infelizmente, os relatos sobre a vida de Sara não estão livres de comportamentos e decisões infelizes. Por um momento ela duvidou que a promessa de Deus cumprir-se-ia nela e solicitou que Abraão lhe desse um filho através de sua serva. Triste ideia esta que Sara teve e que Abraão acatou!

Contudo, gostaria de focar outros pontos que não este.

Você toparia fazer uma viagem sem saber ao certo para onde iria, porque seu marido recebeu ordens de ir? Ou você questionaria seu marido, seus motivos, e argumentaria a favor do conforto do seu lar e da estabilidade de sua vida atual?

Quando Abraão recebeu a ordem divina “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” Gên. 12:1, Sara se uniu a ele. Ellen White relata que “Apenas sepultado seu pai, a voz divina mandou-lhe que prosseguisse. Seu irmão Naor, com a família, apegaram-se a seu lar e seus ídolos. Além de Sara, mulher de Abraão, apenas Ló, filho de Harã, falecido havia muito, optara partilhar da vida peregrina do patriarca.” Patriarcas e Profetas, p. 127. Ela optou por ir com seu marido, seguir as orientações divinas, enquanto muitos de seus parentes optaram por permanecer na idolatria.

Além de Sara e Ló, sabemos que uma multidão acompanhava Abraão. Ele era homem de muitas posses, e possuía muitos empregados. Mas não eram só os empregados que os acompanhavam não. Sara havia sido missionária com seu esposo, e carregou consigo muitos “novos conversos”! “Durante sua permanência em Harã, tanto Abraão como Sara haviam levado outros à adoração e ao culto do verdadeiro Deus. Estes apegaram-se à casa do patriarca, e o acompanharam à terra da promessa.” Patriarcas e Profetas, p. 127.

Em relação à promessa divina, quando esta se cumpriu, Abraão e Sara enfrentaram dificuldades com Ismael: “Ismael, agora um rapaz, fora considerado por todos no acampamento como o herdeiro da riqueza de Abraão, e das bênçãos prometidas a seus descendentes. Agora foi subitamente posto de lado; e, em seu desapontamento, mãe e filho odiaram o filho de Sara. O regozijo geral aumentou a sua inveja, até que Ismael ousou zombar abertamente do herdeiro da promessa de Deus. Sara viu na disposição turbulenta de Ismael uma fonte perpétua de discórdias, e apelou para Abraão, insistindo que Hagar e Ismael fossem despedidos do acampamento. O patriarca foi lançado em grande angústia. Como poderia banir a Ismael, seu filho, ainda ternamente amado? Em sua perplexidade rogou a direção divina. O Senhor, por meio de um santo anjo, determinou-lhe satisfazer o desejo de Sara; seu amor por Ismael ou Hagar não lho deveria impedir pois apenas assim poderia ele restabelecer a harmonia e a felicidade à sua família.” Patriarcas e Profetas, p. 146.

Muitas vezes, somos tentados a reprovar a atitude de Sara de solicitar que seu marido expulsasse Hagar e seu filho de sua casa. Afinal de contas, Ismael era fruto de um plano de Sara de dar uma “ajudinha” a Deus. O mais justo seria ela arcar com as consequências, não é?

Contudo, ao contrário de nós, Deus não reprovou o comportamento de Sara ao solicitar que Hagar fosse embora. “A instrução proporcionada a Abraão, no tocante à santidade da relação matrimonial, deve ser uma lição para todos os tempos. Declara que os direitos e a felicidade desta relação devem ser cuidadosamente zelados, mesmo com grande sacrifício. Sara era a única esposa legítima de Abraão. Seus direitos como esposa e mãe, nenhuma outra pessoa tinha a prerrogativa de partilhar. Reverenciava seu marido, e nisto é apresentada no Novo Testamento como um digno exemplo. Mas não queria que as afeições de Abraão fossem dadas a outra; e o Senhor não a reprovou por exigir o banimento de sua rival. Tanto Abraão como Sara não confiaram no poder de Deus, e foi este erro que determinou o casamento com Hagar.” Patriarcas e Profetas, p. 147.

Por falta de fé, Abraão e Sara cometeram um erro contra a santidade do casamento. Mas Deus tinha um plano especial para essa família e, provavelmente, os problemas que eles estavam tendo com Hagar e Ismael poderiam prejudicar estes planos. Então Deus não reprova a atitude de Sara, mas não lhes poupa das consequências. O Espírito de Profecia diz que a descendência de Ismael “sempre foi um incômodo e aflição aos descendentes de Isaque” Patriarcas e Profetas, p. 174.

Quanto à sua falta de fé, Ele lhes “aplica” uma prova, cujo relato conhecemos muito bem!

O que podemos aprender com Sara? Sara foi um exemplo de mulher submissa, “Reverenciava seu marido, e nisto é apresentada no Novo Testamento como um digno exemplo.” Patriarcas e Profetas, p. 147. Era uma mulher missionária, que testemunhava do verdadeiro Deus junto ao seu marido. Mas cometeu erros cujos relatos estão registrados para alertar-nos de nossas própria condição.

Com Sara aprendemos que as promessas de Deus se cumprem, e que não devemos “ajudar” a Deus quando Ele não nos pede isso! Além disso, aprendemos que é preciso ter alguns cuidados para ter uma família feliz, e que Deus não reprova alguns de nossos atos que não são compreendidos por humanos, porque Ele tem propósitos para a nossa vida, e sabe muito melhor do que as demais pessoas a melhor conduta a seguir!

(Mulher Adventista)