terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A revelação da igreja e de sua autoridade


A revelação da igreja e de sua autoridade

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus (Mt 16:19)

Mt 16:13-19

Ontem vimos dois requisitos para os discípulos receberem a revelação da igreja: uma atmosfera límpida e um coração livre do fermento das tradições e dos ensinamentos da velha religião. O Senhor os levou para as bandas de Cesareia de Filipe e lhes perguntou: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mt 16:13b-14). Essa era a maneira como o povo, sob a influência da tradição e da religião, via o Senhor Jesus. Ele, porém, não se deu por satisfeito com essa resposta e tornou a inquirir Seus discípulos, aqueles andavam com Ele: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (vs. 15-16).

O Senhor Jesus não é João Batista, não é Jeremias ou algum dos profetas. Ele é Cristo, o Filho do Deus vivo, cheio da vida de Deus (Cl 2:9). “Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:17-19).

Essa palavra nos revela que a edificação da igreja tem uma relação direta com a autoridade que vem da vida de Deus. Muitos almejam liderança na igreja e constituem grupos para estabelecer sua própria autoridade. Todavia a igreja não é uma organização, muito menos um templo de pedras e tijolos para os homens exercerem sua própria autoridade. A igreja é um viver no qual somos edificados sobre a Rocha que é Cristo, o Filho de Deus, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.

Após revelar a igreja, o Senhor falou que, para viver a vida da igreja, é necessário negar a si mesmo para segui-Lo (v. 24). Em nossa experiência sabemos que, quanto mais negamos a nós mesmos, mais a vida divina cresce em nós. Quanto mais vida, mais autoridade temos para usar as chaves do reino dadas à igreja.

Louvado seja o Senhor! Quando verdadeiramente somos iluminados, vemos o quanto precisamos do crescimento de vida para entrar no reino.

Os requisitos para se obter a revelação da igreja


Os requisitos para se obter a revelação da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra(Rm 7:6)

Mt 16:5-13; 2 Pe 3:12; Ap 20:6

Nesta semana veremos a revelação da vida da igreja. A igreja foi revelada aos discípulos pelo próprio Senhor Jesus. Ele os levou para Cesareia de Filipe onde havia uma atmosfera límpida, livre da poluição religiosa presente em Jerusalém (Mt 16:13). No passado, pensávamos que a atmosfera de Cesareia era suficiente para os discípulos receberem a revelação da igreja. Porém, ao lermos os versículos que antecedem essa passagem, vemos que é preciso algo mais.

Jesus disse aos Seus discípulos: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus” (vs. 6-12). Por causa da tradição religiosa arraigada neles, quando os discípulos ouviram a palavra “fermento”, logo pensaram em pão para alimento. Eles não conseguiram perceber que o Senhor os advertia sobre algo que poderia impedi-los de receber Suas palavras: a doutrina dos fariseus e dos saduceus.

Do mesmo modo, para recebermos a revelação da igreja, não basta estarmos em “Cesareia”, um lugar especial, aos pés do monte Hermon; precisamos estar abertos ao falar do Senhor com um coração simples e não nos apegar às tradições do passado contaminado com o fermento. Precisamos perceber que o Senhor quer nos revelar mais de Sua Palavra a fim de fazermos Sua vontade e apressarmos Sua vinda (2 Pe 3:12; Ap 20:6).

Precisamos tomar a Palavra todos os dias em oração, deixando o Espírito falar-nos o que Ele deseja que pratiquemos hoje. Para receber a Palavra em novidade de vida, precisamos nos despojar do fermento dos fariseus e dos saduceus. Assim, com um coração puro, receberemos mais revelações do Senhor.

A parábola da rede e a igreja em Laodiceia


A parábola da rede e a igreja em Laodiceia

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te (Ap 3:18-19)

Mt 13:47-50; Ap 3:14-22

Infelizmente, depois de Filadélfia, ainda há a igreja em Laodiceia, cuja condição revela os que se consideram ricos e abastados, porém não percebem que são miseráveis, pobres, cegos e nus (Ap 3:17). Esses são os que, por terem muito conhecimento da Palavra de Deus, julgam ter tudo e não precisam de mais nada; esse conhecimento faz deles pessoas orgulhosas e mornas no espírito (vs. 15-16).

A sétima parábola, relacionada a essa igreja, é a da rede em Mateus 13:47-50: “O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”. A rede que foi lançada ao mar se enche e é trazida até a praia. Aparentemente há muito conteúdo nela, mas depois se descobre que nem tudo ali é peixe. Uma vez na praia, é preciso fazer a triagem. Os peixes vão para o cesto; os demais itens são deitados fora. Assim é todo aquele que é orgulhoso por seu conhecimento. Engana-se por pensar que tem muito, mas é pobre da presença do Senhor, cego em relação à vontade de Deus e nu em seu viver. Em uma igreja com tanta pompa, como Laodiceia, o Senhor só pode estar do lado de fora. Mesmo assim, o Senhor a chama ao arrependimento (Ap 3:19).

Espiritualmente, as condições das sete igrejas expõem a situação do povo de Deus em diferentes épocas e lugares. Historicamente, o período representado pelas três primeiras igrejas já passou. As quatro últimas igrejas permanecerão até a volta do Senhor: Tiatira prefigura os que introduziram a idolatria e ensinamentos pagãos; Sardes simboliza vários grupos que após a reforma só mantiveram a aparência e não completaram a obra de restauração; Filadélfia tipifica a restauração do viver adequado da igreja, um viver de amor fraternal; e Laodiceia representa os que se consideram ricos, por isso se tornaram orgulhosos e fechados.

Por misericórdia, o Senhor chama vencedores de todas as sete igrejas (2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21). Porém, se formos sábios, estaremos atentos a ouvir o que o Espírito diz às igrejas e buscaremos ter a realidade da igreja em Filadélfia – a única louvada por Deus –, sendo aqueles que invocam o nome do Senhor e desfrutam de Sua palavra (3:8). Se andarmos por esse caminho, não somente seremos poupados da tribulação que há de vir sobre o mundo inteiro, como também conservaremos a coroa, isto é, estaremos prontos para reinar com Cristo por mil anos no reino milenar (3:10-11; 20:6). Aleluia!

A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia


A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:10-11)

Mt 13:44-46; Ap 3:1-13

Veremos hoje sobre a quinta igreja, a igreja em Sardes (Ap 3:1-6), cujo nome significa restauração. Ela prefigura o período da igreja a partir da reforma iniciada por Martinho Lutero, por volta do ano 1500. Com a reforma, a Bíblia, que antes era proibida às pessoas comuns e somente podia ser lida pelo clero em latim, foi traduzida para várias línguas e tornou-se acessível para todos. A invenção da imprensa contribuiu muito para a divulgação da Palavra de Deus.

Esse movimento abriu portas para diferentes interpretações da Bíblia e o surgimento de grupos cristãos baseados nessas interpretações. Assim o Corpo de Cristo se fragmentou em inúmeras “igrejas”. Por isso, para a igreja em Sardes, o Senhor diz: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te” (vs. 1b-3a). “Ter nome de que vive, mas estar morto” indica que não tomaram a Palavra de Deus como vida, mas apenas como doutrina.

A quinta parábola, que é a do tesouro escondido no campo, pode ser associada à igreja em Sardes (Mt 13:44). Embora o homem tenha encontrado o tesouro e pago todo o preço para comprar o campo, o tesouro continuou escondido. Em outras palavras, embora a Bíblia tenha sido aberta e muitas verdades restauradas, deixaram escondido o mais importante e usaram as diferentes interpretações da Palavra para causar divisão no Corpo de Cristo. Que o Senhor nos guarde de apenas estudar e analisar a Bíblia e assim causar divisões; antes, tomemos a Palavra no espírito, com oração, a fim de praticá-la, para que se torne realidade em nosso viver.

A sexta igreja descrita em Apocalipse é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal (Ap 3:7-13). Ela simboliza aqueles que nos dias atuais, embora tenham pouca força, guardam a palavra do Senhor e não negam Seu nome, isto é, O invocam e não tomam nenhum outro nome além do nome do Senhor. Como resultado desse viver, estão mais no espírito, e ganham mais da vida de Deus.

Quanto mais a vida de Deus cresce em nós, mais manifestamos a característica principal dessa vida: o amor. O resultado de guardar a Palavra e da prática de invocar o nome do Senhor é o amor fraternal, daí o nome Filadélfia. Essa é a verdadeira restauração!

A parábola em Mateus 13 que se relaciona à igreja em Filadélfia é a da pérola: “O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra” (vs. 45-46). O que negocia é um especialista e sabe o valor da pérola que comprou. Aqui não diz que ele a escondeu, mas comprou-a para exibi-la. Hoje, quando saímos para pregar o evangelho em todos os lugares, utilizando os instrumentos que o Senhor nos deu, como os livros que revelam o evangelho do reino, estamos apresentando essa pérola de grande valor a todas as pessoas! Aleluia!

A parábola do fermento e a igreja em Tiatira


A parábola do fermento e a igreja em Tiatira

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2:8).Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes (1 Tm 4:16)

Mt 4:4; 13:33; Ap 2:18-29

A quarta igreja de Apocalipse 2-3, a igreja em Tiatira (vs. 18-29), corresponde à parábola da mulher que colocou fermento nas três medidas de farinha: “Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado” (Mt 13:33). A função do fermento é fazer a massa crescer e deixar o pão macio para ser ingerido. Um pão sem fermento, isto é, asmo, é mais difícil de ingerir.

As três medidas de farinha se referem ao Deus Triúno como suprimento de vida, segundo a pura palavra de Deus (cf. Gn 18:6; Lv 5:11). O fermento está relacionado aos ensinamentos e doutrinas errôneos (Mt 16:12; Gl 5:9) ou a pecados (1 Co 5:8). A mulher aqui se refere a Jezabel, e o fermento que levedou toda a massa são seus ensinamentos que induziram os servos de Deus a praticar a prostituição e a comer coisas sacrificadas aos ídolos (Ap 2:20; 1 Rs 16:31; 18:4; 21:25; 2 Rs 9:22).

Quando o fermento entrou, isto é, quando muitas doutrinas pagãs e até demoníacas foram introduzidas na igreja, especialmente na idade média, trouxe anormalidade. Esses ensinamentos fizeram com que a igreja crescesse e se expandisse rapidamente, pois as várias doutrinas e práticas pagãs tornaram a Palavra mais agradável aos povos, que assim não precisavam deixar suas práticas pagãs ao se converterem ao cristianismo. Além disso, foi introduzido o ensinamento sobre adorar Maria, e sutilmente o nome do Senhor Jesus foi deixado de lado, parou de ser invocado.

O pão que nós comemos tem de ser asmo, sem fermento, isto é, a palavra que falamos deve ser pura, sem mistura. Não devemos inserir filosofias, conceitos ou tradições de homens para deixar a Palavra mais agradável aos ouvidos das pessoas. Embora muitas vezes a palavra pura do Senhor seja de difícil assimilação, ainda assim devemos tomá-la no espírito, com oração, pois ela é alimento para nós e por ela devemos viver (cf. Mt 4:4).

A parábola do grão de mostarda e a igreja em Pérgamo


A parábola do grão de mostarda e a igreja em Pérgamo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus(Mt 4:4)

Gn 1:11-12; Mt 13:31-32

A terceira parábola é a do grão de mostarda que, embora sendo uma hortaliça, cresceu a ponto de se tornar uma árvore em que até as aves se aninham (Mt 13:31-32). A mostarda é uma hortaliça que serve de alimento às pessoas e deve permanecer como tal. Esse crescimento é contrário ao princípio divino estabelecido em Gênesis 1 de que cada planta daria fruto segundo sua espécie (vs. 11-12). Portanto uma hortaliça crescer a ponto de se tornar árvore é um crescimento anormal.

Alguns interpretam erroneamente esse crescimento anormal e pensam que descreve o aumento de uma igreja em número, como se fosse algo positivo. Porém temos de nos lembrar de que “as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos” (Mt 13:32). Segundo a própria interpretação do Senhor na parábola do semeador, as aves representam o maligno (vs. 4, 19). Portanto essa figura se refere ao crescimento anormal em número, ocorrido quando o cristianismo tornou-se a religião oficial adotada pelo império romano.

Essa parábola se relaciona à terceira igreja: Pérgamo. A palavra Pérgamo tem dois significados: um é torre alta, lugar elevado, outro é casamento. Isso estava relacionado ao fato de que naquele momento os cristãos obteriam na sociedade uma posição mais elevada e forte com o casamento entre a igreja e a política. Nos dias prefigurados pela igreja em Pérgamo, o inimigo de Deus deixou de usar o império romano para perseguir a igreja, pois a perseguição só ajudara a produzir um aumento no número de cristãos. Satanás mudou sua tática: a igreja que antes era perseguida, passou a ser exaltada.

Na época em que o imperador Constantino supostamente se converteu ao cristianismo, os cidadãos eram incentivados a se converter também, recebendo por isso benefícios materiais e isenção de impostos. Assim, por conveniência, muitos se tornaram cristãos, não por invocar o nome do Senhor, mas para obter benefícios. Isso levou a igreja a uma condição anormal. Com o passar do tempo, o número de cristãos nominais aumentou, e a autoridade eclesiástica passou a ser mais forte que a do império romano. Que o Senhor nos livre desse tipo de engano e nos mantenha sempre no caminho da vida!

domingo, 16 de dezembro de 2012

A parábola do joio e a igreja em Esmirna




A parábola do joio e a igreja em Esmirna

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não temas as coisas que tens de sofrer. [...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:11). Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós (Rm 8:18)

Mt 13:24-30, 36-43

A segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso indica que a igreja iria passar por sofrimento.

De acordo com a história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e, assim, os irmãos permaneciam firmes. Durante o período prefigurado pela igreja em Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, mesmo em meio à tanta tribulação, o número de cristãos aumentou. Certamente a palavra do Senhor e o Seu nome os encorajaram a ser fiéis até a morte, assim como foi Antipas, a fiel testemunha do Senhor (vs. 11, 13b).

Essa carta se relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento para o trigo. O joio não foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 24-25).Uma vez que a semente do joio e a semente do trigo foram semeadas no mesmo terreno, as raízes se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio fosse arrancado, poderia também arrancar-se o trigo. Por isso o senhor disse a seus servos: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (v. 30).

Quando o trigo amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque está cheia de vida. Quanto mais vida há, mais se encurva. O joio, porém, não é assim; fica ereto. Então o motivo de deixar crescer trigo e joio juntos é que aqueles que têm vida, quanto mais crescem, mais frutos dão e mais humildes se tornam. Contudo os que são como joio, quanto mais crescem, mais orgulhosos se tornam.

Segundo a explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus anjos na consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. Os que têm a vida de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o reino milenar (v. 43). Todavia todos os escândalos e os que praticam a iniquidade serão ajuntados e lançados na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O joio, que simboliza os filhos do maligno, será atado em feixes e jogado para ser queimado na fornalha acesa.

Embora o joio represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência, podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da alma, são usados pelo maligno como obstáculos para o crescimento espiritual dos crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a fornalha acesa também pode se referir às trevas exteriores, nas quais os cristãos anímicos serão lançados para amadurecer no milênio (25:30). Esse processo para acelerar o amadurecimento dos filhos de Deus imaturos é o mesmo que certas frutas sofrem numa estufa por terem sido colhidas ainda verdes. O objetivo não é destruí-las, mas amadurecê-las.

Todos nós necessitamos de crescimento, amadurecimento. Por isso precisamos aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da igreja para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros. Por fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (13:43).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tempestade no Mar


Tempestade no Mar
Dwight L Moody

A única razão por que não fomos completamente destruídos é a misericórdia do Senhor. A fidelidade de Deus é grande. Lamentações 3:22, 23 (A Bíblia Viva)

Era sábado de manhã no navio Spree. O evangelista Dwight L. Moody e seu filho repousavam na cabine, como a maioria dos outros passageiros. De repente, ouviram o estrondo de algo que se espatifava. O filho saltou da cama e correu para o convés. Dentro de minutos retornou.

– Papai, a situação é séria – disse ele. – O eixo da hélice do navio quebrou e a embarcação está afundando. É melhor o senhor vestir-se e vir para o convés.

Dwight permaneceu em silêncio, junto com os outros 700 passageiros, sentindo-se impotente enquanto a água continuava a inundar o navio. Por volta do meio-dia, os marinheiros tinham conseguido impedir que a água continuasse entrando, mas a proa já estava alta no ar, enquanto a popa afundava dentro da água. O Oceano Atlântico estava agitado, jogando o navio de um lado para outro.

Ainda flutuavam quando o sol se pôs. Dwight observou enquanto eram lançados foguetes sinalizadores dentro da noite escura. Nenhum navio lhes respondeu às mensagens de socorro. Durante a noite toda o navio ficou à deriva. Nenhuma ajuda chegou no domingo.Naquela noite, Dwight convidou os passageiros para uma reunião de oração. Leu o Salmo 91 e orou, reivindicando a promessa do verso 11: “Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.” Leu também o Salmo 107:20-23, que diz: “Enviou-lhes a Sua palavra […] e os livrou do que lhes era mortal […] os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidade das águas.”

– Isso está mesmo na Bíblia? – perguntou um passageiro alemão. – Parece que foi escrito para a experiência que estamos vivendo.

– E foi mesmo. Venha ver com seus olhos – disse Dwight.Depois da reunião de oração, Dwight foi para a cama e dormiu em paz, com a certeza de que Deus cumpriria Suas promessas e os livraria.

Por volta das três horas da madrugada de segunda-feira, seu filho o despertou.– Venha para o convés, papai! Um navio nos localizou e está a caminho para nos resgatar.
O vapor Lake Huron prendeu cabos ao navio que afundava e o rebocou até Queenstown. Todos a bordo se salvaram.

Sendo Amigos

Os amigos podem falhar e nos decepcionar. 
Jesus é um amigo digno de confiança para sempre, um amigo que cumpre Suas promessas. (Inspiração Juvenil)

Reclamando as Promessas de Deus


Reclamando as Promessas de Deus

Quem fez a promessa é fiel. Hebreus 10:23

– A despensa está quase vazia – informou a governanta. – E preciso lembrar-lhe que já venceu o prazo para o pagamento do aluguel?

– O Senhor proverá – disse George Müller animadamente. – Ele prometeu suprir todas as nossas necessidades. Não vai falhar agora.

Naquele momento, ele tinha apenas 27 centavos para alimentar várias centenas de crianças do orfanato.

Então chegou uma carta. George a abriu e leu o seguinte: “Porventura estariam vocês com alguma necessidade urgente de dinheiro? Sei que decidiram pedir somente ao Senhor que lhes suprisse as necessidades. Mas haveria algum problema em dar resposta a uma pergunta? De quanto dinheiro estão precisando?”

George Müller balançou a cabeça. Tomou a caneta e escreveu o seguinte bilhete: “Não falarei sobre o estado de nossos recursos. O principal objetivo de meu trabalho é mostrar que Deus é real e que cumprirá Suas promessas. Até o momento não contamos a ninguém sobre nossas necessidades. E não começaremos agora.”

Tendo despachado a carta, George Müller se ajoelhou em seu escritório. “Senhor, estamos em situação desesperadora. Temos apenas 27 centavos. Por favor, fala Tu com esse homem e dize-lhe que nos envie dinheiro.”

Quando o homem recebeu a carta de George Müller, sentiu-se impressionado a enviar cem libras de uma só vez. Quando o dinheiro chegou, não havia um único centavo na instituição de Müller para comprar alimento para a refeição seguinte.

Certa vez, um amigo perguntou a George:

– Que faria você, caso Deus não enviasse ajuda no momento certo?

– Nem me passa pela cabeça que isso possa acontecer – respondeu George. – Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades. Deus não mente. É confiável.

George Müller cuidou de mais de dez mil órfãos durante os 63 anos em que decidiu confiar apenas em Deus para o atendimento das necessidades. Nem uma única vez deixou Deus de cumprir Sua promessa.


Sendo Amigos

Deus é um Amigo em quem podemos confiar. Nunca falhará. Ele nos apresenta mais de 3.000 promessas na Bíblia. Podemos acreditar no cumprimento de Sua palavra. (Inspiração Juvenil)

Deus ainda ouve as minhas orações?


Deus ainda ouve as minhas orações?


Ninguém jamais está desqualificado para orar, portanto, não se desanime quando ouvir vozes negativas dizendo: “Você não é bom o suficiente para ir ao trono de Deus”, “Você fracassou de novo, então não venha querer se quebrantar de novo diante de Deus”. Mentiras, mentiras e mais mentiras! Não dê ouvidos a nenhuma delas. Visualize um Pai que nunca trabalha até tarde, nunca a ignora ou rejeita, jamais está ocupado demais e está sempre esperando você vir e falar com Ele. E, apesar de você ter muitos irmãos e irmãs, não precisa competir com eles, porque Ele não tem filho predileto.

Não permita que o desânimo decorrente de alguma oração não respondida faça com que você duvide que Deus o ouviu. Se você recebeu a Jesus e está orando em Seu nome, então Deus a ouve e as coisas acontecem, não importa se elas se manifestarão em sua vida hoje ou não. Inclusive, cada vez que você ora está levando os propósitos de Deus adiante. Sem oração, o pleno propósito que Deus tem para você não acontece.

Outra dica importante: não se sinta inibido por achar que não sabe orar. Se você saber conversar, então você sabe orar. E não se sinta obrigado a orar em “igrejanês” ou “cristianês”. A única qualificação que a Bíblia exige ao orarmos é: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6). Precisamos simplesmente crer que Ele é um Deus bom.

Quanto mais você orar, mais terá coisas pelas quais orar, e mais e sentirá chamado a orar por outras pessoas: membros da família, amigos, inimigos e todos aqueles que têm autoridade sobre sua vida. Você orará por essas pessoas não só porque isso influenciará sua saúde emocional e terá influência direta na paz que você vai sentir, mas porque Jesus pede que você o faça. Envolva-se e sinta a diferença em sua vida de oração.

Há poder quando duas ou mais pessoas oram juntas, pois o Senhor ali se faz presente (Mateus 18:20 diz que “onde estiverem dois ou três reunidos em nome dEle, ali ele estará, no meio deles”). Você verá que é mais fácil orar pelos outros do que por você mesmo! Experimente!

- Baseado num texto de Stormie Omartian sobre a oração eficaz)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A parábola do semeador e a igreja em Éfeso


A parábola do semeador e a igreja em Éfeso

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7)

At 20:18-31; Ef 3:1-12; 1 Tm 1:1-5

A parábola do semeador se relaciona com a primeira das igrejas de Apocalipse, a igreja em Éfeso, que simboliza a igreja na época dos apóstolos. A igreja em Éfeso recebeu bastante cuidado do apóstolo Paulo (At 19:8-10; 20:18-31). Ela deveria estar numa condição desejável, como o próprio nome significa. Mas, na época de Paulo, não estava numa condição tão boa.

Quando foi aprisionado pelos judeus e enviado a Roma, Paulo escreveu quatro epístolas: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Embora, pessoalmente, não pudesse estar lá para ajudar na edificação da igreja, esperava que os efésios tomassem suas palavras e assim edificassem a igreja em Éfeso. O objetivo da epístola era que a igreja pudesse lê-la e praticá-la. A carta aos efésios continha as revelações elevadas sobre a economia neotestamentária de Deus, isto é, sobre a Fé objetiva ser trabalhada em nossa fé subjetiva (cf. Ef 3:2-4, 8-9)¹.

Após ser solto de seu primeiro aprisionamento, Paulo visitou novamente as igrejas da Ásia e passou por Éfeso, porém não pôde permanecer no meio deles por tanto tempo como anteriormente. Assim quando partiu deixou ali seu jovem cooperador Timóteo, a quem mais tarde enviou uma epístola na qual pediu a ele para que admoestasse certos irmãos que não ensinassem coisas diferentes da economia de Deus (1 Tm 1:3-4)². Porém, a situação em Éfeso era tão negativa e subjugadora que até mesmo Timóteo ficou desencorajado. Paulo, então, lhe escreveu uma segunda carta para animá-lo.

A igreja em Éfeso naquela condição não era desejável. Nisso vemos a relação entre a primeira parábola e a igreja em Éfeso. O coração dos santos ali talvez estivesse como os três primeiros tipos de solo na parábola do semeador, de modo que a Palavra não pôde frutificar. Timóteo, mesmo exortando-os a não ensinar diferentemente, não conseguiu fazê-los permanecer firmes na economia divina. Podemos dizer que os irmãos de Éfeso usaram a mente para estudar e analisar os ensinamentos de Paulo, porém não o espírito para absorvê-los. Por fim, apenas os consideravam como doutrina. Essa nunca foi a intenção do apóstolo Paulo.

Hoje há muitos cristãos que também tomam a Palavra de Deus como doutrina e até mesmo se orgulham em ter maior conhecimento bíblico que os demais. Esse tipo de atitude não produz crescimento espiritual, e sim o fortalecimento da soberba, da vida da alma.

A situação negativa da igreja em Éfeso e o desencorajamento de Timóteo diante dessa situação motivaram o apóstolo Paulo a lhe escrever uma segunda epístola, exortando-o a reavivar, ou reacender, o dom que havia nele (2 Tm 1:6). Igualmente, nós devemos exercitar nosso espírito ao ler a Palavra e aplicá-la à nossa experiência, a fim de que se torne nossa realidade. Desse modo, assim como a semente que caiu em boa terra, a palavra do reino poderá germinar, crescer e dar fruto a cem, a sessenta e a trinta por um.



¹A palavra “dispensação” no v. 2, na língua original grega, é “economia”.

²A palavra “serviço” no v. 4, na língua original grega, também é “economia”.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz às igrejas


Ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz às igrejas

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mt 13:9).Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas (Ap 3:6)

Ap 1:4, 11, 20; 2:7a, 11a, 17a, 29; 3:13, 22

Nesta semana veremos a relação das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3 com as sete parábolas de Mateus 13. As sete igrejas citadas em Apocalipse estavam situadas em sete cidades na Ásia Menor, área onde Paulo realizou sua obra (Ap 1:4, 11). Não havia apenas sete igrejas naquela região; havia outras igrejas ali, como a igreja em Colossos (Cl 4:15-16), mas essas sete foram usadas para prefigurar profeticamente a história da igreja bem como a sua condição espiritual.

Há um significado profético no nome das cidades da Ásia onde estavam as sete igrejas. A primeira é a igreja em Éfeso. O nome Éfeso significa desejável. A segunda é a igreja em Esmirna, cujo nome significa mirra, uma planta de gosto amargo, portanto relacionado a sofrimento. A terceira é a igreja em Pérgamo, cujo nome significa torre alta e também casamento; isso indicava seu casamento com o mundo e sua condição anormal de crescimento. Depois temos a quarta igreja em Tiatira, que significa sacrifício incessante e que se refere à mistura introduzida na igreja de ensinamentos pagãos a partir do quarto século. A quinta é a igreja em Sardes, cujo nome significa restauração, prefigurando uma nova condição da igreja no período pós-reforma; embora tivesse o nome de restauração, ela não fez a obra completa que lhe fora confiada. A sexta é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal. E a sétima é a igreja em Laodiceia, cujo nome quer dizer julgamento ou direito do povo.

Nas cartas a essas sete igrejas, vemos o amor e o cuidado do Senhor por meio do que Ele tinha a dizer a cada uma delas naquela época, bem como o aspecto profético, que mostra toda a história da igreja. Veremos a relação dessas igrejas com as parábolas de Mateus 13 a partir da leitura de amanhã. Por isso “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2:7a, 11a, 17a, 29; 3:6, 13, 22).

domingo, 9 de dezembro de 2012

Evento: Oramos todos os sábados por todos os pedidos reunidos!!!


Diene S. Aguiar e Lazara maistro Pereira
Oramos todos os sábados por todos os pedidos reunidos!!Clamando ao Deus Pai, Deus Filho(Cristo Jesus) e Deus Espírito Santo...é a subsistência de Deus em três pessoas divinas e co-eternas, que são uma em natureza, caráter e propósito.Oração horário:06:30,08:00,15:00,17:00 - mas se não conseguir,o Horário você quem faz....o importante é orar com fervor!!

Todos os Pedidos de Oração estão nos links abaixo:
Grupo de Oração
https://www.facebook.com/groups/474499952578833/doc/530124103683084/
https://www.facebook.com/events/349900481774836/

G.P.O.U.(Grupo Pedido de Oração Urgente)
https://www.facebook.com/groups/478758305476404/doc/496087650410136/
https://www.facebook.com/events/490121941033216/
gpourgente@groups.facebook.com

ORAÇÕES
https://www.facebook.com/groups/teamosenhor/doc/383216828428029/
https://www.facebook.com/events/299572926827071/
teamosenhor@groups.facebook.com

Publicado por Lazara Maistro:
ORAÇÃO: Ó Senhor Jesus nos
auxília e direciona as nossas vidas no meio de tantos problemas.
Vem e mostra-nos como servir e como ficar ao lado das pessoas que precisam de Ti.
Ó Senhor Jesus Cristo, e Salvador, para viver não mais por nós mesmos,mas por Ti, quer na intimidade de nossos lares,
ilumina nossas mentes e estimula nossos corações
com o desejo de viver por Ti.
Dá-nos vontade de amar-Te e servir-Te,amando e servindo aos outros.
Livra-nos da insistência de viver à nossa própria maneira,
mas, sim, que Tu nos mostres os Teus propósitos.
Capacita-nos a crescer no conhecimento de Tua Verdade.
Torna-nos portadores da esperança, instrumentos da paz.
Que possamos ser testemunhas daquela unidade que liga o Pai,
o Filho e o Espírito Santo num Deus que perdoa e que redime.
Ó Senhor Jesus! Amém...

O processo de purificação do coração e da alma


O processo de purificação do coração e da alma

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor (Rm 12:11) Porque o nosso Deus é fogo consumidor (Hb12:29)

1 Pe 1:6-7

Quando permitimos que o Espírito queime com Seu fogo nosso ser natural, com seus desejos e ambições, todas as coisas que impedem o crescimento da palavra do reino em nós são aos poucos removidas. Assim nosso coração se torna como o quarto tipo de solo em Mateus 13:8: uma terra boa, na qual a semente frutifica a cem, a sessenta e a trinta por um.

De fato, a melhor maneira para que nosso coração se torne uma boa terra é permitir que ele seja provado pelo fogo, assim como o ouro é lançado no cadinho, onde é purificado. Em 1 Pedro 1:6-7 lemos: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.

Quando o ouro é garimpado, o minerador não remove todas as impurezas apenas com água. O minério precisa ser colocado no cadinho, e este, no fogo. O minério de ouro é um dos metais mais pesados da natureza. Quando é colocado no cadinho superaquecido e chega a uma temperatura alta, os metais e elementos mais leves a ele misturados vêm à tona e, desse modo, podem ser retirados. Todavia, para conseguir que o ouro fique quase puro, não é suficiente passar por uma purificação apenas. A fim de remover mais impurezas, a temperatura tem de ser aumentada. Só assim, outras impurezas poderão vir à superfície para serem removidas. Todavia o ouro físico, mesmo refinado pelo fogo, ainda é perecível.

Ao registrar isso, Pedro não se refere ao ouro físico tampouco ao fogo terreno; antes, ele está falando da preciosidade da nossa fé e do fogo do Espírito Santo. Isso nos encoraja a voltar ao nosso espírito mesclado com o Espírito de Deus e mantê-lo fervoroso (Rm 12:11). Quando estamos no espírito, é fácil confessarmos os pecados e nos arrependermos de nosso ser natural. Além disso, no Espírito que está em nós, há o fogo que queima as impurezas de nosso coração e de nossa alma. Aleluia!

Desse modo, nos tornamos uma boa terra capaz de produzir a cem, a sessenta e a trinta por um. Louvado seja o Senhor!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Um tempo sozinha com Ele


Um tempo sozinha com Ele

É impossível nos chegarmos a Deus e conhecê-lo bem ou desenvol­ver o tipo de relacionamento que desejamos, se não passarmos um tempo sozinhas com ele. É nesses momentos particulares que somos renovadas, fortalecidas e revigoradas. E nesses momentos que conse­guimos ver nossa vida da perspectiva de Deus e descobrir o que é verdadeiramente importante. É nessas ocasiões que compreendemos a quem pertencemos e em quem cremos.
Deus tem muita coisa para falar a nosso coração. Contudo, se você não se distanciar da agitação de seu dia e passar um tempo sozi­nha com ele em quietude e solitude, você não vai ouvi-lo. O próprio Jesus passou um bom tempo sozinho com Deus. Se havia alguém que podia dar um jeito de não fazê-lo, certamente era ele. Quanto esse tempo deve ser ainda mais importante para nós?
Sei que reservar um tempo para orar a sós pode ser difícil. Espe­cialmente quando o inimigo de nossa alma não deseja que você consiga. Mas, se você fizer disso uma prioridade, reservando um horário específico para orar diariamente, talvez anotá-lo em sua agenda como faz com qualquer outro compromisso importante, e tiver a determinação de cumprir esse compromisso com Deus, você verá suas orações ser respondidas como nunca.
Lembre-se de que, se você não tem orado muito, não pode espe­rar que as coisas mudem de uma hora para a outra. Leva algum tem­po para conseguir que o enorme transatlântico que é sua vida faça a volta e tome outro rumo. Ele não muda imediatamente de posição no momento em que você começa a virar o leme de direção. Na verdade, é possível que a princípio você não veja praticamente ne­nhuma mudança. O mesmo acontece com a oração. A oração pode fazer sua vida mudar totalmente de rumo, mas isso não acontece sempre no momento em que você diz suas primeiras palavras. Pode levar algum tempo de oração contínua até que, de fato, você comece a observar uma mudança de cenário. Isso é normal, portanto não desista. Logo você estará a pleno vapor numa nova direção. Muitas vezes as pessoas desistem pouco antes de conseguirem ver o novo horizonte de orações respondidas. Lembre-se de que esta viagem não é apenas uma voltinha ao redor da baía, é um cruzeiro para toda a vida rumo a seu destino. Desistir não é uma opção.

Purificados com fogo


Purificados com fogo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

O crisol prova a prata, e o forno, o ouro; mas aos corações prova o Senhor (Pv 17:3)

Mt 3:11; 1 Pe 1:7

Em Mateus 3:11 lemos: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Essas palavras foram ditas por João Batista referindo-se ao Senhor Jesus. Era como se ele dissesse: “Eu batizo vocês com água porque sou o precursor do Senhor e estou preparando-Lhe o caminho. Eu batizo com água para ajudar as pessoas a se arrependerem, isto é, a negarem a vida da alma. Dessa forma, vocês podem receber a vida de Deus”.

Embora o fogo mencionado no versículo 11, com que o Senhor batizava, possa ser vinculado ao fogo do versículo 12, o fogo inextinguível, segundo a nossa experiência e a revelação de 1 Pedro 1:7, podemos aplicar esse fogo ao queimar interior do Espírito, pelo qual Ele nos purifica assim como o fogo deixa o ouro livre de impurezas.

Pedro escreveu sua primeira epístola quando já estava bem maduro. Porém, no relato dos evangelhos, vemos Pedro manifestando uma vida da alma fortíssima. Quando ele seguia o Senhor, muitas vezes o Senhor desmascarava sua vida da alma.

Nossa natureza caída herdada de Adão, isto é, nossa vida da alma, é igualmente muito forte, pois é resultado de nosso nascimento natural. Quando cremos no Senhor, Ele inicia uma obra transformadora e purificadora em nós,  para eliminar aos poucos nossa vida da alma. Segundo nossa experiência no passado, quando passávamos por sofrimentos, situações graves, como acidentes de carro, enfermidades ou mesmo situações financeiras adversas, pensávamos que essa era a maneira de o Senhor nos levar a negar nossa vida da alma. Porém temos visto que, uma vez que a situação adversa termina, nossa vida natural ainda está lá e pronta para se manifestar novamente. Isso nos leva a concluir que o simples fato de passarmos por sofrimentos não basta para lidar com nossa vida da alma; precisamos do queimar do Espírito Santo em nosso interior.

Vejamos, por exemplo, a experiência de um irmão que estava doente. Com essa situação ele foi diante do Senhor e confessou seus pecados. Após essa confissão, ele sarou. Passado, porém, um tempo, a doença voltou. Ele pensou: “Será que há alguma coisa que ainda não confessei?”. Assim, ele foi novamente diante do Senhor, procurando saber o que estava acontecendo, e o Senhor lhe mostrou mais coisas. Ele, então, orou: “Ó Senhor, eu tirei aquela pedra, mas agora encontrei outra mais profunda que não vi na primeira vez. Quero negar minha vida da alma. Retira essa pedra”. O Senhor ouviu sua oração, e ele sarou de novo. Contudo a doença veio pela terceira vez, e a situação se tornou muito grave: ele estava entre a vida e a morte. Ele, mais uma vez, orou: “Senhor, eu já Te confessei uma vez, duas vezes... será que ainda há mais coisas que confessar?”. O Senhor lhe mostrou mais coisas, ele as confessou, e o Senhor o curou. Mas ainda havia manifestações de sua vida da alma. Quando a igreja queria avançar no mover do Senhor, ele não seguia junto com a igreja; antes, queria servir de maneira própria. A despeito de todo sofrimento pelo qual já havia passado, seu ser natural ainda persistia. Levou tempo, mas, por fim, ele percebeu que não era questão de confessar pecados apenas, mas de abrir mão de si mesmo, de seu ego, de suas opiniões, e se submeter ao Senhor.

Essa situação é comum a todos nós; temos uma vida da alma muito forte. Apenas o sofrimento pelas circunstâncias exteriores não consegue eliminá-la. Precisamos voltar-nos ao Senhor e permitir que o fogo do Espírito Santo nos queime e purifique, assim como o fogo purifica o ouro.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Esforçar-se para tomar posse do reino

Esforçar-se para tomar posse do reino


Esforçar-se para tomar posse do reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele (Mt 11:12)

Mt 3:2; 4:17; 10:7

Precisamos ter sede da Palavra de Deus, porque estamos nos preparando para governar no mundo que há de vir. Infelizmente, porém, há um grande número de pessoas que só busca ter conhecimento. Eles não têm a visão de que tudo o que temos hoje visa ao reino, ao mundo que há de vir. Até mesmo na obra de vários grupos cristãos, muitos não têm essa visão. Não viram que foram chamados para também reinar. Entretanto, àqueles que veem o Senhor diz: “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13:16). Devemos estar atentos à revelação que o Senhor tem para nós.

Deus faz um trabalho de preparação em nós, para que cresçamos em Sua vida, negando a nós mesmos, tomando a cruz e perdendo a vida da alma. Por outro lado, Ele nos fala muitas palavras relacionadas à obra do ministério. Desse modo, além de crescer em vida, somos aperfeiçoados na obra. Se hoje praticamos a Palavra servindo na obra do Senhor, um dia seremos úteis na obra do ministério.

Em Mateus vemos que, ao sair para pregar, João Batista disse: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (3:2). Depois que o Senhor Jesus foi batizado, quando saiu para levar a cabo Seu ministério terreno, Ele também pregou isso (4:17). Mais tarde, Ele escolheu doze apóstolos entre os que O seguiam para ajudá-Lo a divulgar mais rapidamente o evangelho do reino (10:7). Aqueles a quem encarregou o evangelho do reino, Deus quer aperfeiçoar e preparar para que, um dia, possam reinar juntamente com Ele. O Senhor deu essa visão àqueles que já sabiam o que é o reino dos céus. Todavia não basta apenas saber isso; o reino dos céus se obtém por esforço, por violência (12:11). Se queremos nos preparar da melhor maneira possível, devemos, por um lado, crescer em vida e, por outro, ser diligentes, aproveitando as oportunidades para sermos aperfeiçoados na obra do ministério.

Por exemplo, quando estamos à mesa na hora do almoço, qual deve ser o assunto da conversa? Numa condição normal, deve ser sobre o que temos desfrutado do Senhor e as experiências que temos tido no viver da igreja. Muitos, porém, desperdiçam essa oportunidade falando de coisas seculares, como carros, casa, emprego etc. Tudo isso são os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas, que impedem nosso crescimento em vida. Essas coisas impedem que nos aproximemos mais do Senhor. Essa é a situação real de muitos, por isso não crescem espiritualmente. Devemos ser diligentes, remir o tempo e tomar o reino dos céus por esforço (ou violência, segundo o original). Isso não quer dizer usar nossa força natural; pelo contrário, quer dizer que abrimos mão das coisas naturais e até mesmo somos “violentos” contra elas, a fim de desfrutar as coisas do reino dos céus.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vencer os cuidados do mundo e a fascinação pelas riquezas

         Louvado seja o Senhor!


Vencer os cuidados do mundo e a fascinação pelas riquezas

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas (Sl 119:14).Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem (Pv 11:28)

Mt 13:5-7, 20-22; 16:24-25; 1 Tm 6:10

Para uma planta crescer, florescer e frutificar, ela também precisa receber luz solar suficiente. Igualmente nós, que cremos no Senhor, para que Sua palavra em nós plantada cresça e produza frutos, precisamos de uma luz muito especial, a luz do Sol nascente das alturas, que é o Senhor Jesus (Lc 1:78). Se nos falta a luz do Senhor, não conseguimos amadurecer. Quando, porém, a luz divina incide sobre nós, podemos frutificar. Graças ao Senhor, por meio dessa parábola somos bastante iluminados quanto a todos os impedimentos para a palavra do reino crescer em nós.

Nosso primeiro problema, o da dureza de coração, pode ser resolvido invocando o nome do Senhor. Assim, a “terra” de nosso coração é afofada. Quanto ao segundo problema: a vida da alma, representada pelas pedras ocultas na terra, vimos que essas devem ser tiradas uma a uma, rejeitando as opiniões, sofismas e arrazoamentos que procedem de nós mesmos (Mt 16:24-25). Em nosso viver na vida da igreja, estamos removendo as “pedras”, negando a vida da alma. Desse modo, podemos crescer para obter “a luz do sol”. Porém o inimigo, não satisfeito com isso, ainda tenta impedir o crescimento da Palavra em nós por meio dos “espinhos”.

O espinheiro é um mato e, como tal, cresce rápido e sem cuidado nenhum. Quando a semente germina e cresce em meio aos espinhos, no meio do mato, tem dificuldade de obter a luz do sol, pois o mato a bloqueia. Além disso, o espinho a sufoca, e a planta não consegue crescer e amadurecer corretamente para dar fruto.

Pela palavra do Senhor, os espinhos são “os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas” que “sufocam a Palavra, e fica infrutífera” (v. 22). As ansiedades ou os cuidados do mundo, que são as preocupações do dia a dia, e a fascinação das riquezas fazem com que muitos não consigam servir a Deus. Essas coisas os atam, amarram, ou seja, eles têm coisas demais para fazer no mundo, principalmente para o sustento do dia a dia. Quantas pessoas não conseguem vencer isso!

O que as pessoas mais buscam no mundo é o dinheiro. Essa é sua atividade principal. Quando nós, os filhos de Deus, nos preocupamos demasiadamente com os afazeres do mundo, passamos a nos envolver muito pouco com as coisas de Deus. Há algumas provações do mundo que conseguimos vencer, mas, com relação às riquezas materiais, muitos ainda são escravos. Estes sempre pensam: “Quero ter uma vida mais confortável”, porém, quando já conseguiram esse alvo, querem que ela seja mais confortável ainda. Quando ela já está muito confortável, ainda querem mais alguma coisa. Essa é a situação real de muitos cristãos.

Quando um jovem compra o primeiro carro, não tem muito dinheiro, por isso muitas vezes compra um carro usado. Isso resolve seu problema de locomoção, mas requer muita manutenção. Depois disso, ele percebe que precisa de um carro melhor que lhe dê menos despesas. Então dobra suas horas de trabalho para ganhar mais dinheiro, visando comprar um carro melhor e mais confortável. Isso é apenas um exemplo de como muitos ficam “sufocados” pelos cuidados do mundo e pela fascinação das riquezas. Todo cristão já passou por esse ciclo de provações.

Para solucionar esse problema, muitos apenas “cortam os espinhos”, mas esses cuidados são inúteis, pois o “mato”, volta a crescer sufocando-os. As coisas do mundo, as preocupações do dia a dia, crescem muito mais rápido que a vida de Deus em nós. O que devemos fazer não é apenas diminuir as despesas com coisas supérfluas, mas orar ao Senhor para que venha queimar as preocupações e o desejo por aquilo que não necessitamos. Desse modo, seremos libertos dos espinhos. Louvado seja o Senhor!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Palavra de Deus é Viva




A Palavra de Deus é Viva

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração". (Hb 4:12)

"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno". (Sl 139:23-24)

"A revelação das tuas palavras esclarece, e dá entendimento aos simples". (Sl 119:130)

"Mas todas as cousas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz". (Ef 5:13)

"Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva". (Gn 23:30)

"A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens". (Jo 1:4)

Como vamos saber que parte de nossos pensamentos ou decisões é de Deus e que parte é nossa? Algumas vezes há apenas uma diferença mínima e conseqüentemente descobrimos que não podemos diferenciá-las. Podemos nos perguntar: "Isso sou eu, ou é o Senhor, em mim? Isso procede do meu espírito ou da minha alma?" Tentamos dissecar nossos pensamentos, palavras e ações a fim de saber qual parte é natural e qual é espiritual. Esta é uma tarefa extremamente difícil, e ficamos desesperados quando tentamos fazer a discriminação.

Tentar fazer isso é fatal. Somente resulta em perplexidade e hesitação. Nada é exato ou firme; é como estar sempre num labirinto ou em um nevoeiro. Toda essa abordagem, porém, está errada. Deus nunca nos disse que podemos distinguir dentro de nós o que é alma e o que é espírito. Tal abordagem está errada e a pessoa que tenta fazê-la também estará errado. Deus nunca quis que fizéssemos isso, porque se olharmos para dentro de nós mesmo, só veremos trevas. Examinar-se a si mesmo a esse respeito nunca nos levará a achar luz. Pois tudo é escuridão dentro em nós. Seguir este caminho não nos levará a lugar algum. É um beco sem saída. Portanto precisamos parar com essa prática.

"A palavra de Deus é viva e eficaz, é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração". Quando dizemos ou sentimos que estamos certos ou errados, o ponto fundamental é: Como sabemos? De onde veio a luz - ou seja, o conhecimento de que isso ou aquilo está certo ou errado? De dentro de nós ou da palavra de Deus? Houve revelação? Tem que haver revelação ou luz baseada na Palavra de Deus para que possamos realmente ver. No momento em que o Espírito Santo envia luz sobre a Palavra de Deus, vemos e sabemos.

Devemos ter a luz que mata. Sob tal luz vemos que tudo o que é nosso está centralizado na alma. Portanto precisamos de revelação, porque ela mata e realiza a obra. Deus não opera de outra maneira à parte da revelação. Obter revelação é suficiente, pois a obra então é realizada. No momento em que a recebemos e nos vemos como Deus nos vê, somos enfraquecidos e nossa vida da alma morre. A luz que vem da revelação traz consigo o poder; ou melhor, ela mesma é o poder. Sendo assim, tudo depende de revelação. Depois que a recebemos nada mais resta para Deus fazer. Não há um segundo passo a tomar - a revelação é a chave de tudo.

Em Peniel, Jacó disse: "Vi a Deus face a face." Esse é o local de revelação. Não apenas uma experiência, é estar face a face com o próprio Deus. Não é meramente uma operação de Deus, é a própria Luz. A luz mata, mas melhor ainda, a luz purifica. A única razão para não termos luz é não termos lugar para ela. Fechamos a porta. Estamos fechados para a luz. Ore para que possamos estar abertos a ela. Não obteremos luz até que estejamos abertos para ela. E quando a luz vem, ela mata. Portanto, após recebermos a luz, não mais devemos olhar para dentro de nós e nos perguntar se estamos certos ou errados, se é da alma ou do espírito. Somente ore: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno."

Você deve aprender a se abrir. Não engane a si mesmo, nem seja soberbo. Seja humilde e aprenda a ser sincero. Muitas vezes não somos sinceros para com Deus e com Sua Palavra. Algumas vezes a luz vem devagar, pouco a pouco. Mas quando ela vier, renda-se a ela. Ande mansamente com temor e tremor. Lide com o eu até o limite máximo, ou melhor, deixe o Espírito Santo lidar com você sem restrições. A razão pela qual somos carentes de discernimento em relação às situações de outros é porque não permitimos que Deus nos dê luz com respeito a nós mesmos. Precisamos primeiro discernir nosso próprio eu. Então poderemos ajudar outros a ver.

Ser uma boa terra


Ser uma boa terra

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 4:23).Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade (2 Co 4:2)

Zc 7:12; Mt 13:1-8, 18-23

O segundo tipo de solo é uma terra onde há muita pedra, mas pouca terra. A semente precisa de uma terra que consegue reter umidade, certa quantia de água. Quando temos um solo pedregoso, há pouca terra e, por conseguinte, pouca água. Assim, se a raiz não consegue absorver água da terra, a planta procura absorver a umidade que está no ar, na superfície.

As pedras no solo representam pecados ocultos e coisas naturais ocultas em nosso coração, que o deixam duro (Zc 7:12). São pessoas que recebem a Palavra com alegria, mas não tem raiz em si mesmas, e ao chegarem as angústias e perseguições por causa da Palavra, logo se escandalizam (Mt 13:20-21).A semente da vida de Deus, apesar de brotar, não consegue crescer e amadurecer. Que fazer? Deixar a “planta” morrer pelo “calor do sol”? Não. Podemos orar: “Ó Senhor Jesus! O meu coração está cheio de pedras, está duro demais. Tenho tantas opiniões e argumentos naturais. Tem misericórdia de mim. Remove as pedras do meu coração. Quero que Tua vida cresça em mim”.

Em nós mesmos, ocultas no “solo” do coração, há muitas pedras. Quando tiramos uma, surge outra. Quando tiramos essa outra, há ainda outra. Mas, se estamos na vida normal da igreja, podemos continuar tirando as pedras. O modo de fazer isso é negar a vida da alma. Rejeitemos tudo aquilo que está escondido em nosso ser natural: opiniões, conceitos e arrazoamentos, que são como “pedras” impedindo o crescimento da vida de Deus em nós. Procedendo assim, pouco a pouco, nosso coração se torna uma boa terra, no qual a semente cresce normalmente.

O terceiro tipo de solo na parábola do semeador em Mateus 13 é aquele em que crescem os espinhos: “Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram” (v. 7). O Senhor mesmo explicou que “o que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (v. 22). A planta precisa da luz do sol para crescer, pois só consegue frutificar quando tem abundância da luz solar. A maioria das plantas não floresce ou dá fruto em ambiente fechado, dentro de casa. Na vida espiritual, os “espinhos” são uma estratégia do inimigo para impedir que “a luz do sol chegue até a planta”.

Existem vários tipos de semente. Existe a semente precoce, com ciclo, por exemplo, de quarenta dias de incidência direta da luz do sol. Existe a de variedade tardia, que precisa de um ciclo mais longo de incidência direta da luz do sol. Isso é importante para administrar o momento da colheita.

Igualmente nós, para amadurecer na vida divina, precisamos da luz direta do “sol”. Somente assim vamos florescer e frutificar. Cristo é o nosso “sol nascente das alturas” (Lc 1:78). Na comunhão com Ele, podemos crescer até alcançar a maturidade.

Graças ao Senhor, um dia vamos ter todo o nosso coração amolecido e livre de qualquer dureza ou insensibilidade. Teremos removidas todas as pedras ocultas, isto é, todas as coisas naturais de nossa alma caída; poderemos reter a “água” que Ele envia do céu e ainda seremos livres dos espinhos, ou seja, da preocupação com os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas. Desse modo, nosso coração se tornará uma “terra boa”, e o crescimento será normal.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ouvir a palavra do reino


Ouvir a palavra do reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; [...]. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção (Sl 65:9-10). Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus (Hb 6:7)

Mt 13:1-8, 18-23; Hb 6:7-8

Em Mateus 13, o Senhor Jesus falou às multidões por meio de parábolas, começando com a do semeador (vs. 3-8), que mostra a intenção de Deus em plantar a semente de vida em nosso coração. Aqueles que usam apenas a mente para entender a Palavra não conseguem praticá-la. Para eles, essa parábola talvez não tenha muito significado. Se, porém, abrirmos o coração e o voltarmos para o Senhor, veremos que ela tem extrema importância (2 Co 3:16).

O versículo 3 diz: “E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear”. Há quatro tipos de solo em que a semente caiu. O versículo 4 prossegue: “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram”. O próprio Senhor interpreta a parábola nos versículos 18-23. No versículo 19 lemos: “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho”.

A beira do caminho é um lugar público, onde todos podem transitar; é como os atalhos que as pessoas fazem para encurtar o caminho. Quando se cria um atalho, nada cresce ali, porque devido ao trânsito constante, aquela parte da terra fica dura, compactada. Segundo a explicação do Senhor, o solo representa o nosso coração. Isso quer dizer que, se temos muitos planos neste mundo, teremos muitas preocupações “transitando” sobre o nosso coração. Esses planos e preocupações deixam o coração duro e seco, insensível para as coisas de Deus. Quanto mais tivermos envolvimento com o mundo, menos dispostos estaremos a receber a palavra do reino; cuja semente não conseguirá entrar em nós. Quando a semente está na superfície da terra, as aves vêm e a comem. Da mesma maneira, se a palavra do reino não penetrar em nosso coração, o poder que há na semente da vida não tem como operar em nós.

Se essa é nossa situação, se nosso coração está endurecido por causa desse “trânsito”, devemos orar assim: “Ó Senhor Jesus! Meu coração está duro e seco. Tenho deixado tantas coisas ocuparem meus pensamentos que Sua palavra não consegue penetrar nele. Que devo fazer Senhor? Vem trabalhar em meu coração e ‘afofar’ a terra”. Invocando o nome do Senhor, a “terra” de nosso coração será afofada, e Sua palavra poderá penetrar nele, produzir vida, germinar e brotar. Aleluia!

Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?


Por que o Senhor Jesus falava por parábolas?

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram (Mt 13:16-17)

Mt 13:9-17, 34-35

No capítulo 13 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus falou sete parábolas. Ao final da primeira, a do semeador, o Senhor disse: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (v. 9). Para compreender os mistérios do reino dos céus, precisamos ter ouvidos para ouvir o que o Senhor tem a nos dizer, isto é, precisamos ter um coração aberto para receber Suas palavras.

Os versículos 10 e 11 prosseguem dizendo: “Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido”. O Senhor lhes falava por parábolas para que a condição do coração deles fosse exposta, visto que o coração do povo estava endurecido, insensível. Os discípulos, porém, tinham ouvidos para ouvir. Por isso, para eles, o Senhor falava de maneira muito especial. Os discípulos são nossos representantes. O Senhor quer nos dar a revelação dos mistérios do reino dos céus porque seremos os que governarão o mundo que há de vir. Para isto precisamos de um coração adequado.

Muitos hoje, apesar de salvos no espírito, isto é, regenerados, ainda vivem demais na esfera da alma, ou seja, em seu ser natural. Como os judeus que ouviram as palavras do Senhor e não as entenderam, segundo as profecias de Isaías, esses crentes hoje ouvem com os ouvidos e de nenhum modo entendem; veem com os olhos e de nenhum modo percebem. O Senhor disse que o coração do povo estava endurecido. A palavra grega original para “endurecido” é “gordo”. A gordura aqui torna o coração espesso, insensível, portanto duro. Por isso o Senhor diz no versículo 15: “De mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados”. Podemos assim dizer que ter o coração endurecido é resultado de não querer negar a si mesmo, tomar a cruz e perder a vida da alma.

As sete parábolas de Mateus 13 podem ser divididas em duas categorias: as que se relacionam com a vida e as que se relacionam com a obra. Para que entremos na manifestação do reino e governemos com o Senhor no mundo que há de vir, precisamos destas duas coisas: vida e obra. Sobre a primeira temos clareza de que precisamos nascer de novo, nascer da vida divina, crescer e amadurecer nessa vida para entrar no reino dos céus (Jo 3:3, 5, 7). Por outro lado, o Senhor também nos aperfeiçoa na obra do ministério, tanto para que edifiquemos Seu Corpo hoje (Ef 4:11-12), como também para que possamos, um dia, administrar todos os Seus bens e reinar com Ele (Mt 24:47; Ap 20:6).

Ser útil ao Senhor em Seu reino

O Senhor precisa de nós!

Ser útil ao Senhor em Seu reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória(Cl 3:4)

Mt 21:1; At 10:22; 1 Co 9:16; Cl 1:13; 2 Tm 2:21

O sangue derramado por Cristo na cruz é poderoso para nos purificar os pecados. Com Ele, foi também crucificado o velho homem, ou seja, o problema da vida da alma foi resolvido. Por isso Satanás queria impedir o Senhor Jesus de ir à cruz. Se Ele não houvesse sido crucificado, nossos pecados não teriam perdão e o problema do velho homem não teria solução. Noutras palavras, ainda estaríamos debaixo do domínio do príncipe deste mundo, Satanás. Graças a Deus, porém, por Cristo Jesus! Em razão de Sua completa obediência, a vontade de Deus foi cumprida. Por meio da obra realizada na cruz e do derramamento de sangue, fomos perdoados e lavados de nossos pecados. Além disso, o Senhor crucificou a velha natureza corrompida e nos libertou do império das trevas (Cl 1:13). Hoje somos filhos da luz e temos paz com Deus, como resultado da obra reconciliadora de Cristo na cruz.

Atualmente, estamos no caminho de nos preparar para a vinda do Senhor em Seu reino. Por essa razão, nos dispomos a negar a vida da alma em qualquer situação, seja no ambiente familiar, na vida social, na vida profissional ou em nosso serviço à igreja. De fato, em todos os lugares, o Senhor providencia circunstâncias para negarmos a nós mesmos. Ele também nos cerca de pessoas para as quais devemos dar um bom testemunho, um testemunho do evangelho de Cristo (At 10:22). Essas pessoas são nossa família, nosso cônjuge, nossos vizinhos e colegas de trabalho. Quer trabalhemos em uma empresa privada, em um órgão público, ou até mesmo em casa, estamos rodeados de pessoas às quais devemos levar o evangelho da graça e do reino (1 Co 9:16). Além disso, foram-nos confiados irmãos e irmãs a quem servimos, os quais devemos apascentar e pastorear (Mt 24:45-47). Essa é a verdadeira vida da igreja.

Se desempenharmos adequadamente nossa função, expressando o amor de Deus nos lugares onde Ele nos colocou, seremos úteis ao Senhor Jesus em Seu reino. Em Mateus 21:1-11, vemos a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém, que é uma representação, uma figura de Sua vinda por ocasião da manifestação do reino. Para entrar em Jerusalém, o Senhor veio montado em um jumentinho. Ali, as multidões O bendiziam, clamando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (v. 9). De modo semelhante, em Sua segunda vinda, o Senhor conta conosco para trazê-Lo em glória. Estejamos prontos a ser utilizados pelo Senhor, pois Ele precisa de nós (2 Tm 2:21).

Cristo nos gerou como filhos de Deus

A obra de Cristo gerou vida

Cristo nos gerou como filhos de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus(Hb 12:2)

Mt 16:21-23; Jo 19:34; 1 Jo 3:1

A obra que Cristo veio realizar, em Sua primeira vinda, era gerar muitas pessoas com a vida de Deus. Por essa razão, era necessário que Ele fosse para Jerusalém sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia (Mt 16:21). Quando Pedro ouviu o Senhor se referir a essas coisas, começou a reprová-Lo e dizer que tivesse compaixão de Si mesmo. Isso ocorreu porque Pedro amava o Senhor e não desejava que Ele sofresse. Em princípio, podemos pensar que a opinião de Pedro era boa, mas, na verdade, ela estava sendo utilizada por Satanás para tentar frustrar o propósito de Deus.

Nesse momento, o Senhor disse a Pedro: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23). A lição que Pedro aprendeu nessa ocasião também serve para nós. Devemos ter cuidado com aquilo que falamos acerca do mover de Deus hoje. Mesmo que estejamos bem-intencionados, nosso falar pode estar frustrando o avanço do propósito de Deus e o cumprimento de Sua vontade, de modo que, nesse ponto, deixamos de seguir o Senhor, para ser utilizados por Satanás. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Quando criticamos os irmãos ou as ferramentas que Deus tem utilizado para a propagação do evangelho do reino, nossa opinião está sendo utilizada pelo inimigo de Deus para causar dano e prejuízo aos irmãos e à igreja. Nesse contexto, não importa se estamos certos ou errados, pois a origem das nossas razões é Satanás, e o resultado disso é morte, e não vida.

O Senhor Jesus, porém, seguiu o caminho da cruz para gerar vida. Ao ser crucificado, do Seu lado fluiu sangue e água (Jo 19:34). A igreja foi gerada, e nós fomos feitos filhos de Deus (1 Jo 3:1). Graças a Deus porque o Senhor foi fiel até a morte, e morte de cruz. Hoje somos o resultado de obra redentora, levada a cabo por meio de Sua total obediência a Deus Pai.

O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus





Disposto a receber revelação
O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus

Escrito por Dong Yu Lan  
Alimento Diário
 
- O ministério que seguimos e praticamos

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo 21:25)

Mt 16:13-19; 1 Co 10:4

O Senhor chamou doze principais discípulos para acompanhá-Lo e os tornou apóstolos. Ele utilizava as circunstâncias que surgiam em seu dia a dia para ensiná-los. Dessa forma, o Senhor aproveitava cada situação que se lhes apresentava para ensinar lições e falar a Palavra de Deus aos que O seguiam.

O Senhor não utilizou um método acadêmico para alcançar os discípulos, mesmo porque a maioria deles era iletrada e inculta, incapaz de assimilar teorias. Ademais, o Senhor não tinha a intenção de criar uma escola. Ele tampouco lhes deu um treinamento militar, pois não pretendia formar um exército. Seu ensino era vivo, baseado nas situações práticas que eles enfrentavam em cada lugar por onde pregavam o evangelho. Durante os três anos e meio de Seu ministério terreno, o Senhor ensinou lições de fé, de humildade, de amar e servir a Deus acima de todas as coisas e de amar e servir ao próximo. Isso Ele ensinava ao lidar com os diversos tipos de pessoas que O procuravam e ao resolver várias espécies de problemas.

Dentre os doze apóstolos, Pedro se destacava. Ele tomava a dianteira dos demais para fazer observações e manifestar sua opinião. Em certa ocasião, o Senhor levou os doze apóstolos a um lugar chamado Cesareia de Filipe. Ali o ambiente não era influenciado pela esfera tradicional de religião que existia em Jerusalém. Deus precisava de uma atmosfera assim, límpida e livre da tradição religiosa, para conceder a importantíssima revelação com respeito a Seu Filho.

Nesse lugar, o Senhor perguntou a Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13b). Os discípulos não ousavam ou não sabiam dizer, mesmo após terem convivido com o Senhor Jesus por quase três anos e meio. Mas Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16b). Ao que o Senhor afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (v. 17).

Sendo um simples pescador, Pedro, sozinho, não teria condições de responder àquela importante pergunta do Senhor. Mas, nessa situação, Ele recebeu diretamente de Deus Pai a revelação sobre quem era o Senhor Jesus. Quando Pedro reconheceu Jesus como Filho do Deus vivo, foi-lhe revelado que Ele é Aquele que tem a vida divina. Quando reconheceu Jesus como Cristo, foi-lhe revelado que Ele recebeu uma comissão, um ministério, para realizar a obra de Deus.

Após essa revelação, o Senhor lhe disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (vs. 18-19). De acordo com a Palavra, a pedra, a rocha sobre a qual a igreja é edificada não é Pedro, mas o próprio Cristo (1 Co 10:4).

Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo


Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo
Amar o Senhor acima de todas as coisas

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa, achá-la-á (Mt 10:38-39)

Mt 6:33;10:7, 37-39; Mc 10:29-30; Lc 9:23

O Senhor percorreu várias cidades e povoados, curando e chamando pessoas em razão da necessidade do reino vindouro. Dentre tantos discípulos que O seguiam, o Senhor escolheu doze apóstolos. Os primeiros a serem chamados foram Pedro e André, Tiago e João. Depois, Ele convocou Mateus e os outros. O Senhor os orientou a pregar o evangelho do reino, anunciando que o reino dos céus estava próximo (Mt 10:7).

Ao final dessa orientação, o Senhor apresentou as dificuldades a serem enfrentadas por aqueles que O seguem. Leiamos Mateus 10:37-39: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”.

O Senhor preparou Seus discípulos para sofrerem perdas por causa do reino, e hoje Ele também nos prepara para isso. A fim de fazermos a vontade de Deus, é exigido de nós que tomemos a cruz dia a dia, seguindo o Senhor (Lc 9:23). Na verdade, sabemos que nossa maior dificuldade é renunciar a vida da alma. Mas, se, por causa do reino, abrimos mão do ego e suas opiniões, ganhamos a verdadeira vida.

Além disso, quando decidimos seguir o Senhor, é normal enfrentarmos perseguições e sofrermos perdas. Diante da luz do Senhor, cada um de nós percebe aquilo de que precisa abrir mão para segui-Lo (Mc 10:29-30). Não devemos amar nossa família e nossos interesses mais do que o Senhor, e sim amá-Lo acima de todas as coisas e buscar em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Vamos seguir ao Senhor sem reservas, cientes de que, se formos fiéis a Ele, receberemos, ao final, a recompensa do reino.

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças

O Senhor deseja reinar na terra

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças

Escrito por Dong Yu Lan
 Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Vendo isso as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens (Mt 9:6, 8)

Mt 6:9-10; 8:16

Como Rei do reino dos céus, o Senhor Jesus realizou muitos milagres e curas entre o povo. Apenas com Sua Palavra, Ele expeliu espíritos imundos e curou todas as pessoas que estavam doentes (Mt 8:16). Além disso, o Senhor acalmou uma tempestade, ordenando que o vento cessasse. Após a cura de um paralítico na cidade de Cafarnaum, Ele chamou Mateus para segui-Lo.

O chamamento do Senhor incluía pessoas incultas como pescadores galileus. Estes certamente eram úteis para cooperar com o Senhor, de acordo com a capacidade de cada um. Porém, para falar acerca do reino dos céus, o Senhor precisava de alguém como Mateus, um coletor de impostos. Provavelmente Mateus tinha a formação necessária para entender o funcionamento da administração de um reino, de sorte que o seu chamamento pelo Senhor tinha um objetivo específico: que ele registrasse em seu evangelho as coisas concernentes ao reino de Deus.

Os registros que constam nos evangelhos de Marcos e Lucas mostram a obra do Senhor e Seus atos como Servo e Homem, respectivamente, mas o registro feito por Mateus em seu evangelho indica que a intenção do Senhor é estabelecer Seu reino na terra. Ele é mostrado como o Rei do reino dos céus. Portanto a ênfase dada por Mateus para os acontecimentos que envolveram o Senhor Jesus é especial quanto ao reino e diferenciada dos demais evangelistas.

Por meio do Evangelho de Mateus, percebemos que o reino dos céus é uma esfera governada pela autoridade de Deus, onde o nome do Senhor é santificado e Sua vontade é feita (6:9-10). Esse evangelho relata que o Senhor tinha autoridade para realizar muitas coisas, tais como curar enfermos, expulsar demônios, perdoar pecados e ordenar que o vento e o mar se acalmassem. O Senhor também ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas. Além disso, Mateus registrou que Ele concedeu essa mesma autoridade aos discípulos que enviou.

Portanto devemos atentar para a prática das palavras registradas nos capítulos 5, 6 e 7 desse livro. Tenhamos em mente que Deus deseja utilizar cada um de nós como servos, conforme a capacidade de cada um. Aquilo que temos e somos, deve ser colocado a serviço do Senhor, o que nos tornará úteis em Seu reino.

Deus busca cooperadores

O Senhor espera nosso arrependimento

Deus busca cooperadores

Escrito por Dong Yu Lan |
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos (Rm 13:11)

Mt 4:18-22; 9:35; 10:5-7

O Senhor buscou Seus discípulos junto ao mar da Galileia e primeiramente chamou dois pescadores: Simão Pedro e seu irmão André. Eles estavam lançando as redes ao mar, mas atenderam ao chamado do Senhor e largaram o que estavam fazendo para segui-Lo. Tiago e João também eram pescadores e estavam consertando as redes, mas, ao chamado do Senhor, deixaram seu pai e o barco, e igualmente passaram a segui-Lo (Mt 4:18-22).

Naquela região, as pessoas estavam enfermas e necessitadas. Foi nesse contexto que o Senhor pregou o evangelho do reino e curou toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Ele ainda percorreu a região de Decápolis, Jerusalém e Judeia, de onde numerosas multidões O seguiram (vs. 23-25). Provavelmente dentre essas multidões surgiram muitos de Seus discípulos. O Senhor tinha a expectativa de que Seus discípulos se tornassem cooperadores no reino dos céus, pois a vontade de Deus é entregar o reino vindouro para homens habilitados a exercerem Sua autoridade na terra. Para isso, eles não poderiam ser apenas pessoas comuns, mas necessitavam ser habilitados e aperfeiçoados, e ainda precisavam ser equipados com a Palavra. Por essa razão, o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar-lhes as palavras que foram registradas em Mateus 5, 6 e 7.

Após a escolha dos doze apóstolos, o Senhor lhes instruiu a pregar que o reino dos céus estava próximo. Ele também concedeu aos apóstolos autoridade para curar enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar demônios.

Naquela época se pregava a proximidade da realidade do reino dos céus. Hoje percebemos que o dia da vinda do Senhor se aproxima trazendo a manifestação do reino (Rm 13:11).Diante disso, nossa reação de arrependimento deve se intensificar e nos levar a negar a vida da alma cada dia mais, a ponto de estarmos preparados para cooperar com o Senhor em Seu reino. Vamos produzir frutos dignos de arrependimento e cooperar com nosso Senhor!