sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A HISTÓRIA DE ZAQUEU


A HISTÓRIA DE ZAQUEU

Zaqueu é apresentado na Bíblia como o símbolo do homem pecador. A história diz que Zaqueu era muito rico e era o chefe dos publicanos. Os publicanos eram aqueles que cobravam os impostos naquela época e eram considerados pela sociedade como ladrões. Sendo assim, Zaqueu era considerado por eles como o chefe dos ladrões.

Um certo dia, Zaqueu soube que Jesus iria passar pela cidade e então resolveu ter um encontro com Ele. Mas a multidão era grande e, se tentasse se aproximar de Jesus, no mínimo seria impedido pela multidão que conhecia a sua fama. Como ele era de baixa estatura e não poderia ver Jesus de longe, resolveu subir em uma árvore.

"E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali. E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convêm pousar em tua casa" (Lucas 19:1-5).

Imagine... haviam alí centenas de homens e mulheres que lutavam um contra o outro por um lugar especial perto de Jesus. Cada um sentindo-se com mais direito do que o outro, e de repente o Mestre olha para quem não esperava nada, para quem se sentia indigno, insignificante, perdido entre os galhos de um sicômoro, e o chama pelo nome: "Zaqueu"?

Assim são as coisas com Jesus. Para Ele não existem multidões, existem pessoas, independente de cor, classe social, tamanho ou peso.

Ele chora com sua dor e se alegra com seus sorrisos. Você é tão importante para Ele que um dia Ele deixou tudo e veio a este mundo para buscá-lo. Ele sabe seu nome, onde você mora, conhece suas ansiedades, sabe que você pode estar tentando ser um homem resistente ao apelo divino, dizendo para si: "Eu só quero vê-lo de longe." Mas na realidade você é um homem solitário e sincero que precisa dele como todo ser humano.

Veja algumas lições que Zaqueu nos transmite:

1 - Ele era um homem decidido, mesmo tendo a multidão e a sua estatura, como um grande impedimento ele não desistiu de buscar a Cristo. Os obstáculos não serviram para ele como motivo de desistir, e é isso que Deus quer ver em nós. Muitos de nós têm desistido de seus objetivos muito facilmente. O Zaqueu não, e Deus observou isso, dando-lhe a direção para que subisse na árvore e o visse. Saiba que o Senhor Deus dá a direção para todo aquele que não desiste dos seus objetivos.

2 - No versículo (4) diz que ele correndo adiante, subiu na figueira brava. Veja, ele seguiu adiante, esse é um dos segredos de um vencedor, seguir adiante, não pare meu amigo, não desista de seus Objetivos.

3 - Ele viu a fé no coração de Zaqueu. Muitos não gostaram do que viram, porquê para eles Zaqueu era um ladrão. Mas, para o Senhor Jesus que conhece o homem por dentro ele era um homem arrependido, decidido a mudar. E ele conseguiu o que queria que era ter um encontro com o Senhor Jesus.

Você também pode conseguir. Veja, no início do versículo (1), diz que Jesus ia passando. Não estava escrito que ele ia ter um encontro com Zaqueu, Ele ia passar direto, mas, o Zaqueu fez com que o milagre acontecesse em sua vida, através de sua fé. Lembre-se, a palavra de Deus diz que tudo é possível ao que crer. Use essa fé poderosa que Deus te deu, chame a atenção de Jesus como fez Zaqueu e conquiste bençãos e vitórias em tua vida.



LIBERTOS DO EGITO PELO SANGUE DO CORDEIRO PASCAL


Libertos do Egito pelo sangue do Cordeiro pascal

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou (Êx 12:27). Também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado (1 Co 5:7b)

Êx 12:1-14; Mt 21:23, 45-46; 22:15-16, 22, 23, 34-35, 46; 27:11-26

O Senhor já nos chamou para fora do mundo da idolatria e podemos dizer que já não somos escravos do mundo do pecado. Porém Satanás usa outro aspecto do mundo, ainda mais sutil, que é o mundo do sustento, da sobrevivência, para escravizar muitos cristãos. De tão abundante e fértil que é esse mundo, muitos se esquecem de Deus. Entretanto, quando vem a dificuldade, eles se lembram do Senhor e O invocam: “Ó Senhor Jesus! Eu preciso de Ti! Estou em sofrimento; ajuda-me, Senhor!”. Graças ao Senhor, Ele ouve nossa oração e providencia um meio para nos ajudar. Aleluia!

A fim de libertar o povo de Israel do Egito, Deus usou Moisés para julgar aquela nação ímpia por meio de dez grandes pragas. Mesmo assim, Faraó mantinha seu coração endurecido. Foi apenas na décima praga, quando todos os primogênitos do Egito foram mortos, que Faraó deixou o povo partir. Naquela noite Deus enviaria o exterminador, que passaria sobre todas as casas do Egito para matar os primogênitos. Para ser salva, cada família deveria escolher um cordeiro de um ano, examiná-lo por quatro dias, imolá-lo, passar seu sangue nos umbrais das portas, assá-lo e comê-lo dentro de casa com pães asmos e ervas amargas (Êx 12:1-8). Dessa forma, quando o anjo chegasse àquela casa e visse o sangue, passaria por cima e não mataria os primogênitos que estivessem ali (vs. 12-13). Por isso é que se chama Páscoa, que significa passar por cima.

O cordeiro representa o Senhor Jesus. Quando estava para ser morto, Ele foi para Jerusalém numa segunda-feira e foi examinado por quatro dias pelos fariseus, saduceus, escribas e herodianos. Assim como o cordeiro que foi examinado por quatro dias para não se encontrar defeito nele, o Senhor Jesus foi também examinado, a ponto de até Pilatos dizer: “Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23:4). Porém, pela insistência dos judeus, que clamavam que Jesus fosse crucificado, Pilatos mandou trazer água, lavou as mãos e disse: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27:24).

O Senhor é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Somente Ele era digno de ser crucificado em nosso lugar, porque era sem pecado. Graças ao Senhor, por meio do Seu sangue precioso e de nos alimentarmos de Sua Palavra, podemos hoje experimentar a realidade da Páscoa!

PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE JESUS


“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha”  (Êxodo 19:5).

Quando alguém quer construir uma casa, primeiro tem deter o dinheiro para comprar o terreno, depois os materiais, contratar mão de obra especializada e, finalmente, começa a construção. Essa construção, dependendo daqueles que a fazem, pode levar alguns dias ou muitos dias. Mas, após o término da construção, o dono da casa fica bastante satisfeito com a obra realizada.

DEUS, falando a Moisés, diz que se os israelitas atentassem para a vontade do SENHOR e nEle confiassem, passariam a ser Sua “propriedade peculiar”. Isto significa dizer que aquele povo, verdadeiramente, seria do SENHOR. Bastava apenas ouvir a voz de DEUS e guardar o seu concerto e eles seriam propriedade exclusiva de DEUS.

DEUS guarda e protege tantos quantos o buscam verdadeiramente e Ele também quer fazer de você, que ainda não aceitou JESUS, propriedade sua. Mas para isso é necessário que aceite a JESUS como seu SENHOR. Faça isto e torne-se propriedade de DEUS.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O NOVO INÍCIO DE DEUS COM O HOMEM


O novo início de Deus com o homem

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia (Hb 11:8)

Gn 11:31; 13:4; Dt 8:7-10

Antes de ser chamado por Deus, Abraão estava no mundo da idolatria (Js 24:2). Deus queria livrá-lo desse mundo, por isso o chamou para que saísse da sua terra e da sua parentela, e fosse para o lugar que lhe mostraria. Abraão morava com seus pais, com seu tio e com outros parentes. Ao receber esse primeiro chamamento, ele não foi capaz de dar esse passo sozinho. Seu pai, chamado Tera, tomou Abraão e saiu com ele de Ur dos caldeus, e chegaram a uma cidade chamada Harã, onde permaneceram um tempo (Gn 11:31; At 7:4). Eles, então, saíram do mundo da idolatria.

Harã estava dentro dos limites do reino assírio. De acordo com os registros da Bíblia, a Assíria representava um lugar pecaminoso, cuja capital era Nínive. No livro de Jonas vemos que Deus ordenou-lhe que fosse a Nínive e avisasse ao rei e todos os moradores que Deus não suportaria mais aquela situação de pecado. Se eles não se arrependessem, Deus exterminaria Nínive. Quando Jonas anunciou a Palavra de Deus, pregando que o povo de Nínive tinha de se arrepender, do menor até o rei, todos se arrependeram. Usamos essa história para mostrar que a Assíria representa o mundo do pecado.

Abraão e seus familiares saíram da idolatria, do mundo religioso, e entraram numa região onde predominava o pecado. Satanás usa também o pecado para controlar e escravizar o homem. Todavia Deus veio chamá-lo novamente; dessa vez para fora do mundo do pecado (Gn 12:1, 4). Louvado seja o Senhor!

Ao sair, Abraão não sabia para onde ia, mas teve suficiente fé para obedecer ao chamamento de Deus, e foi em direção ao lugar que Ele indicaria, a terra de Canaã. Essa terra era muito fértil e rica. Deuteronômio 8 a descreve como terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, saídos dos vales e das montanhas; terra de trigo, cevada, vides, figueiras, romeiras, oliveiras, azeite e mel; terra em que o pão era sem escassez: nela nada faltaria; terra com ferro e cobre (7-10).

Esse trecho mostra que em Canaã haveria muita água, vinda da chuva serôdia, da chuva temporã e ininterrupta. Ali não apenas havia rios fluindo, mas havia fontes que geravam esses rios e mananciais que supriam as fontes. Isso representa o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito. O Pai é o manancial, o Filho – o Senhor Jesus – é a fonte e, por fim, o Espírito é o rio. Canaã prefigura a abundância e a riqueza do Deus Triúno. Abraão, então, foi trazido para essa terra e a desfrutou.

Quando chegou a Canaã, Abraão edificou um altar, um lugar de adoração e de sacrifício a Deus. Junto ao altar, edificou para si uma tenda, indicando que esse era seu modo de viver, uma vida de altar e de tenda, e ali invocou o nome do Senhor (Gn 12:8).

Deus ainda queria provar a fé de Abraão, por isso permitiu que viesse fome àquela terra. Se ele tivesse fé, falaria: “Mesmo que passe fome, não sairei daqui, porque Deus me prometeu esta terra”. Mas, naquele momento, ele não suportou tal teste. Como ele sabia que o Egito era uma terra fértil e produtiva, tomou sua esposa e para lá desceram (v. 10).

Chegando lá, Abraão disse a Sara: “Ora, bem sei que és mulher de formosa aparência; os egípcios, quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão, deixando-te com vida. Dize, pois, que és minha irmã, para que me considerem por amor de ti e, por tua causa, me conservem a vida” (vs. 11-13). Faraó tomou Sara para si, mas, quando descobriu que ela era esposa de Abraão, ficou muito irado e os expulsou do Egito. Assim ele, vergonhosamente, teve de voltar à terra de Canaã.

Embora Abraão seja conhecido como o pai da fé, no início de sua vida, ele não tinha tal fé. Fé é algo que vem gradativamente, por meio do ouvir (Rm 10:17 – lit.). Graças ao Senhor, Abraão se arrependeu e, ao retornar a Canaã, outra vez invocou o nome do Senhor (Gn 13:1).

  * Confiar que o Senhor suprirá.
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

MORGADO, UM CRISTÃO!: George Müller

MORGADO, UM CRISTÃO!: George Müller: Johann Georg Ferdinand Müller (1805-1898) também conhecido como George Müller estudou teologia na Universidade Martin Luther de Halle-Wit...

DEUS NÃO DESISTE DO HOMEM


Deus não desiste do homem

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55:6)

Gn 3:1-7; 6:1-9; 7:1-5; 8:18-22; 11:1-9; 12:1-3

A partir de hoje, veremos a história do homem desde Gênesis até o momento em que o Senhor recebe o ministério após ser batizado.

Em Gênesis 2:16-17, vemos que Deus havia ordenado a Adão que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Se Adão tivesse guardado a palavra do Senhor, sem dúvida, toda tentativa de Satanás iria se frustrar. Mas Satanás é a serpente sagaz e, conhecendo a debilidade feminina, tocou na sua emoção, a parte mais frágil de sua alma. Ela, então, viu que a árvore do conhecimento era “boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento” (3:6). Assim, enganada, tomou do fruto, comeu e o deu ao marido, e ele comeu. Embora o homem não tenha morrido imediatamente, o elemento da morte entrou nele. Pela sua desobediência, o pecado entrou no homem e, com o pecado, a morte (Rm 5:12). Ainda assim, após a queda, Deus foi a busca do homem, dizendo: “Onde estás?” (Gn 3:9). Isso mostra o amor e o interesse de Deus pelo homem.

O homem foi-se multiplicando e enchendo a terra, porém Deus viu que também a maldade se havia multiplicado e todo desígnio do homem era mau, por isso se arrependeu de o haver criado e decidiu julgar aquela geração por meio do dilúvio (6:5-7). Apenas Noé com sua família, num total de oito pessoas, foram salvos por meio da arca que construíram, e todo o restante da humanidade pereceu. Depois do dilúvio, saindo Noé da arca, a primeira coisa que fez foi edificar um altar e oferecer sacrifícios de aroma suave ao Senhor (8:18-21). Então Ele fez um pacto com Noé que não mais usaria o dilúvio para exterminar a humanidade. Essa foi a primeira aliança que Deus fez com o homem, firmada com o arco-íris no céu (9:9-13).

Depois de um tempo, a humanidade quis exaltar o nome de um homem chamado Ninrode, deixando de invocar o nome do Senhor, e resolveu edificar uma cidade chamada Babel com uma torre alta que atingisse o céu (11:2-4). Os homens, assim, abandonaram Jeová e substituíram Seu nome pelo nome de um homem, em total rebeldia contra o Senhor. Deus não poderia permitir que vivessem dessa forma, por isso julgou toda aquela gente, confundindo-lhes a linguagem. Foi assim que surgiram as várias línguas e, desse modo, o Senhor os dispersou (vs. 6-9).

A partir daí, Satanás começou a usar a religião para controlar e escravizar o homem. Este, quando perde a presença de Deus, procura alguma coisa para substituí-Lo em sua vida, e isso se torna um ídolo. Uma vez que passou a haver na terra diferentes línguas, cada povo arrumou ídolos para si. Assim era a Caldeia, onde ficava Ur, uma terra cheia de ídolos. Até então, Deus havia tentado tudo para resgatar o homem por Ele criado; mas, agora, Ele faria algo diferente, teria um novo começo. Por isso chamou Abraão (At 7:2-3) de uma terra de idolatria (Js 24:2), para ir a uma terra que Ele lhe mostraria, e lhe prometeu fazer dele uma grande nação (Gn 12:1-2).

Deus nunca desiste de Seu plano; Ele nunca desiste do homem. Assim como chamou Abraão, Ele continua chamando o homem para abandonar os ídolos e a independência de Deus a fim de ser parte de Seu povo.

*Deus não desiste de nós.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A EXPERIÊNCIA HUMANA DO SENHOR JESUS


A experiência humana do Senhor Jesus

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens (Lc 2:52).Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus (Hb 2:17a)

Mt 2:1-23; Lc 2:41-52

Em Mateus 2, vemos que o Senhor nasceu em Belém, cidade da Judeia, e do Oriente vieram uns magos para adorá-Lo (v. 1). Porém eles foram até Jerusalém e lá perguntaram pelo recém-nascido Rei dos judeus (v. 2). Ao ouvir isso, o rei Herodes deve ter pensado que seu trono corria risco e, alarmado, procurou informar-se onde nasceria o Cristo. Quando os principais sacerdotes e escribas disseram que, pelas profecias, o Rei nasceria em Belém, Herodes chamou secretamente os magos e pediu-lhes que se informassem do nascimento dessa criança e, no retorno, passassem por Jerusalém e o avisassem de tudo, alegando que também desejava ir adorá-Lo. Sua intenção, porém, era matá-Lo (v. 8). Os magos partiram e, seguindo a estrela, chegaram à casa onde avistaram o menino com Maria, sua mãe. Ao vê-Lo, prostrados, adoraram-No e entregaram os tesouros que traziam com eles, que eram ouro, incenso e mirra. Depois disso, os magos foram advertidos por sonho que não voltassem à presença de Herodes e regressaram, assim, por outro caminho à sua terra (v. 12).

Então José foi instruído por um anjo a se dispor e tomar o menino e fugir, para que Herodes não pudesse alcançá-los. Eles foram para o Egito e lá permaneceram até a morte de Herodes (vs. 14-15a). Enfurecido por ter sido iludido pelos magos, Herodes decidiu matar todos os meninos de Belém e de seus arredores de dois anos para baixo (v. 16). Após a morte de Herodes, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José no Egito e disse: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino” (v. 20). Voltando, eles foram para a região da Galileia e passaram a morar numa cidade chamada Nazaré (vs. 22-23a), lugar desprezado pelos judeus (cf. Jo 1:46; 7:41b, 52).

Durante a infância de Jesus, todos os anos, José e Maria iam a Jerusalém para as três festas anuais. Quando atingiu doze anos, Jesus subiu com os pais e, no regresso para casa, não foi com eles, mas permaneceu em Jerusalém. José e Maria pensavam que Ele estava com os demais membros da caravana e só se deram conta de Sua ausência três dias depois. Quando voltaram a Jerusalém, encontraram Jesus no templo “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (Lc 2:46). Questionado por eles, Ele lhes respondeu: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (v. 49 – VRC).

O Senhor Jesus nasceu em Belém e depois morou em vários lugares: foi para o Egito com dois anos de idade e cresceu em Nazaré. Ele passou por muitas experiências do viver humano e contatou diversos tipos de pessoas. Apenas aos trinta anos de idade é que Ele chegou até João Batista para receber o batismo e iniciar Seu ministério (3:23).

***Cuidar dos negócios do Pai



domingo, 28 de outubro de 2012

O PODER DA ORAÇÃO


O Poder da Oração

  Orar não é um privilégio do crente, é o seu dever. A oração é tão importante para á vida espiritual quanto o oxigênio é para á vida humana. Quando o crente deixa de orar, ele enfraquece, deixa de ser vitorioso e pode até morrer, pois está deixando de falar com o criador, que o sustenta e ajuda. No tempo dos primeiros crente, havia muitas dificuldades. Tudo era conquistado através da oração da igreja. Você não pode ter vergonha de orar. Pois qual o filho que se envergonha de falar com o seu o próprio pai? Nenhum! Portanto, você não pode ter vergonha de falar com o pai celestial.
 Orar ao deitar-se. Depois de um dia estressante, principalmente em uma cidade grande, onde se enfrenta perigos mil, é dever do crente orar ao deitar a noite, e agradecer a Deus os grandes livramentos
  Orar ao Levantar-se. As nossas vidas estão entregues nas mãos de Deus. Por isso, é nosso dever, ao iniciarmos o novo dia, orar, para que o Senhor mande os seus anjos, a fim de nos livrar de todos os perigos.
  Orar Sempre. Quem vive em total dependência de Deus, através da oração, é sempre vitorioso. Orar sempre significa viver às 24 horas do dia em constante comunhão com Deus.
  Devemos orar para manter acessa a chama do evangelho em nossos corações. Devemos orar por milagres, por salvação de almas, pela nossa igreja e seus membros, pelo nosso pastor, pela nossa pátria, pelos nossos governantes, pelos nossos governantes, pelos nossos inimigos... Enfim devemos orar por tudo! E para que todos sejam salvos.

UNGIDOS PARA FAZER A VONTADE DE DEUS


Ungidos para fazer a vontade de Deus

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?(Mt 16:26).Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros (Hb 1:9)

Mt 16:25-27; 22:1-14; Ap 20:4b, 6b

Ao final desta era, o Senhor Jesus voltará e estabelecerá Seu reino na terra. Esse evento dará início a um período que durará mil anos, chamado de reino milenar (Ap 20:4b, 6b).No reino milenar haverá um lugar de gozo e glória, e outro de choro nas trevas exteriores. De que parte você quer participar? A maneira como você vive hoje determinará qual será sua porção: glória ou trevas.

Aqueles que aproveitarem o tempo presente para negar a vida da alma participarão da glória no reino. Por outro lado, se não negamos a nós mesmos hoje, participaremos das trevas e ranger de dentes (Mt 16:24; 22:13). Embora essa palavra seja dura, isso ainda manifesta o amor de Deus, pois aqueles que não amadureceram espiritualmente ficarão nas trevas e ranger de dentes para serem aperfeiçoados e finalmente participarem da nova Jerusalém transformados pela vida divina.

O Senhor dá a cada um de nós, durante nossa vida, várias oportunidades para negarmos a nós mesmos e segui-Lo. Se, porém, preferimos preservar-nos com nossas razões e justificativas, sofreremos dano: “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16:25-27).

Pelo batismo, fomos libertados do mundo da idolatria, do pecado e da preocupação com a sobrevivência. Não mais estamos sob a usurpação e o controle de Satanás. Agora podemos servir a Deus na igreja, praticando aquilo que Ele determinou para nós hoje. Dessa maneira, assim como aconteceu com o Senhor Jesus após Seu batismo, que foi ungido com uma comissão especial de Deus, também seremos ungidos pelo Espírito para executar Sua vontade na terra e cooperar com Ele, trazendo Seu reino. Aleluia!

 Executar Sua vontade na terra e cooperar com Ele, trazendo Seu reino.

sábado, 27 de outubro de 2012

O FOGO DO ESPÍRITO VISA NOSSA ENTRADA NO REINO


O fogo do Espírito visa à nossa entrada no reino

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pe 4:12-13)

Lc 19:17; 1 Pe 1:6-9; 2 Pe 1:8, 11

João Batista foi enviado adiante para preparar o caminho do Senhor. Ele deu testemunho acerca do Senhor Jesus dizendo: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3:11).

O Espírito em nosso espírito é como fogo para aquecer nosso interior e, principalmente, queimar as impurezas de nossa alma. Pela experiência, temos visto que o Senhor usa as circunstâncias do dia a dia para expor essas impurezas e, dessa maneira, levar-nos ao arrependimento. Se permitirmos esse trabalhar do Espírito em nosso interior, negando a nós mesmos e deixando o fogo do Espírito queimar tudo o que é natural, quando Ele vier e estabelecer o Seu tribunal, estaremos qualificados para governar com Ele no mundo que há de vir.

Na ocasião da volta do Senhor, Ele não nos julgará pelos pecados cometidos, uma vez que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1:9). Se confessamos hoje os nossos pecados, o sangue do Filho de Deus nos purifica completamente (v. 7).

Diante do tribunal de Cristo seremos julgados quanto à nossa vida da alma, se a negamos ou não para cumprir a justiça de Deus. Alguns já negaram muito a vida da alma e receberam muita vida de Deus. Naquele dia, o Senhor retribuirá a cada um conforme suas obras. Lucas 19 diz: “Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar. Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte” (vs. 12-13). Aos que fizeram a mina render dez, seu senhor deu dez cidades; ao que fez render cinco, deu cinco cidades. Da mesma forma, o Senhor Jesus dará no reino o equivalente ao que cada um negou a si mesmo na terra. Isso determinará qual será nossa porção no mundo que há de vir, qual será o nível de governo que receberemos (v. 17).

Na vida da igreja temos a grande oportunidade de permitir que o fogo do Espírito queime nossa vida da alma e, assim, a vida de Deus tenha como crescer em nós. Nela também somos ajudados a ter experiências na obra do Senhor e ser frutíferos para que, naquele dia, nos seja amplamente suprida a entrada em Seu reino (2 Pe 1:8, 11). Louvado seja o Senhor!

Batismo com Espírito e fogo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O MUNDO DE OUTRORA, O PRESENTE E O QUE HÁ DE VIR


O mundo de outrora, o presente e o que há de vir

Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste(Sl 8:5)

Ef 6:10-12; 1 Pe 1:9; Ap 12:9

Vimos ontem que, uma vez que recebemos a revelação da Palavra de Deus, nossa necessidade é praticá-la, buscando ser aperfeiçoados para governar com o Senhor no mundo vindouro. Hebreus 2:5 nos mostra que o mundo que há de vir não será entregue a anjos, mas a homens.

O mundo de outrora foi governado por anjos, e estes fracassaram, não governando conforme a maneira que Deus lhes comissionou. Entre os arcanjos, Lúcifer era o principal, sendo o querubim da guarda ungido (Ez 28:14). Por ter essa posição, quando o arcanjo Miguel foi pelejar contra ele sobre o corpo de Moisés, “não se atreveu a proferir juízo infamatório contra Lúcifer; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!” (Jd 9). Lúcifer tinha uma posição de destaque, mas queria subir cada vez mais alto, até ser igual a Deus. Por isso o Senhor o atirou para a terra juntamente com os anjos que o seguiram (Ap 12:9).

Por causa de sua queda, o mundo presente é governado por principados e potestades (Ef 6:10-12). Enquanto perdurar o domínio de Satanás no mundo, não haverá paz aqui, pois nação se levantará contra nação e reino contra reino. O princípio de Lúcifer de querer ser superior a tudo e se colocar igual a Deus impera entre as nações, assim os países mais poderosos querem sempre subjugar os outros para dominarem o mundo inteiro.

A consciência do homem, que é a parte líder do espírito, deveria exercer domínio sobre as três partes da alma. Mas, por causa da queda do homem, a alma humana tornou-se independente da consciência. Para por fim a esse domínio maligno, nós precisamos permitir que Deus salve completamente a nossa alma.

Visto que o homem é quem governará o mundo que há de vir, Deus está trabalhando nele para alcançar Seu objetivo. Ao crermos no Senhor Jesus, a vida de Deus entrou em nós e hoje cresce em nosso interior à medida que negamos a nós mesmos. Ainda que hoje, temporariamente, sejamos menores que os anjos, um dia, quando estivermos maduros na vida divina, nos tornaremos aptos a ser coroados de glória e honra. Por essa razão, Deus tem nos suprido com Espírito e vida por meio de Seu nome e pelo frescor de Sua Palavra, que nos é ministrada.

Se continuamente invocarmos o nome do Senhor, seremos libertos de nós mesmos e do controle que Satanás exerce sobre o mundo de hoje, cresceremos na vida de Deus e estaremos prontos para governar o mundo que há de vir.

 Crescer para governar no mundo vindouro.

A FAMÍLIA


 A FAMÍLIA
A vida moderna

A evolução social e o modernismo têm contagiado homens e mulheres, que, cada vez mais, moldam-se aos padrões de comportamento e de relacionamento ditados pela mídia e pela própria sociedade. O consumismo e o individualismo atingem os casais modernos e neles imprimem sua nota.

O marido acorda cedo, às vezes mais cedo que a mulher, e sai para o dia inteiro de trabalho.

Almoça fora, pois o tempo não lhe permite estar em casa com a família.

A mulher, que conquistou seu espaço no mercado de trabalho no século XX, sai igualmente para a labuta, da qual não pode abrir mão, sob pena de comprometer o orçamento doméstico.

Os filhos, que “precisam” ser preparados para o futuro, são cada vez mais “treinados” em escolas com técnicas pós-modernas de pedagogia, pela manhã e, à tarde, fazem aula de judô, natação, inglês, espanhol etc. Nossos filhos são colocados em centros de ensino até para aprender a jogar bola, pasmem!

Então, quando o dia acaba, o marido chega em casa e se vê no direito de assistir a um pouco do telejornal. O jantar se faz na sala mesmo, em frente ao televisor. Depois do telejornal do marido, é a vez da novela da esposa. Os filhos fazem a tarefa escolar ou jogam videogame no computador. Eis a vida moderna.

O que poucos sabem é que essa vida moderna já existe há pelo menos 6.000 anos! A Bíblia apresenta, em Gênesis, capítulo 4, a partir do versículo 17, a descendência de Caim. Ali, podemos ver um homem que tinha duas mulheres (Lameque, casado com Ada e Zilá – versículo 19) e quatro filhos: Jabal, que se preocupava com o sustento (ele possuía rebanhos – versículo 20); Jubal, que buscava alegria (foi o inventor dos instrumentos musicais – versículo 21); Tubalcaim, que não se sentia mais seguro (ele fabricava armas – versículo 22); e Naamá, a única filha, que perdeu a beleza interior( o seu nome significa “aquela que se embeleza” – versículo 22).

Assim, o padrão familiar de um marido com duas mulheres, com filhos absolutamente distantes um do outro, que só se preocupam em ganhar dinheiro, diversão, violência e aparência exterior, tido como um mal moderno, em verdade, iniciou-se muito antes.

Mas o que Deus tem preparado para aqueles que o buscam com sinceridade? Seria a família moderna da atualidade? Não! O que Ele tem para os que O temem é a família abençoada da eternidade!

O Salmo 128 nos mostra essa família: “BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e tudo te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.”

O mais importante, caro leitor, é que esse padrão familiar está a nosso alcance. Não precisamos nos espelhar numa sociedade que acha que é moderna, mas que, em verdade, está decadente. Precisamos é olhar para a Palavra de Deus e nela buscar nosso padrão familiar. Jesus é nosso Senhor!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AOS CASAIS


AOS CASAIS: A causa e solução dos problemas

A presença de Deus na vida de um casal não pode ser algo temporário, apenas por um momento, apenas enquanto se está nas reuniões ou quando a Bíblia está sendo lida.

Um casal passar por problemas não é algo estranho. Acreditamos que não há nenhum casal que não tenha enfrentado momentos difíceis, que não tenha experimentado algum tipo de dissabor ou atrito. Mesmo assim muitos casais se desesperam. Quando os problemas saem de uma esfera

menor de gravidade para patamares mais perigosos, isto é, em que o próprio casamento fica  comprometido, aqueles que consideram e honram o casamento fazem qualquer coisa para resolver a situação. Alguns buscam aconselhar-se com amigos, outros lêem livros de auto-ajuda e, ainda outros buscam acessória com psicólogos e psicoterapeutas.

Há algo que os casais precisam perceber: que buscar uma solução para os problemas não é verdadeiramente a saída. Resolver problemas conjugais pode ser assemelhado com a atitude da mãe em dar remédio para baixar a febre do filho. De que adianta a febre ir embora e a causa da febre permanecer? Toda mãe deveria perguntar: “Porque meu filho teve febre? Os casais devem preocupar-se mais em saber a origem dos problemas do que procurar resolver os problemas em si.

É bem provável que muitos casais continuarão a passar por problemas até a volta do Senhor. Os problemas na vida conjugal nos auxiliam a ver que somos frágeis e necessitados. Melhor do que fazer careação para saber quem está certo ou quem está errado, é buscar a Deus com o mesmo desespero que corça busca a correte das águas (Salmo 42:1).

Nosso verdadeiro problema não são as coisas que nos afligem: brigas, desentendimento e falta de harmonia. Nosso problema é outro: é a falta da presença de Deus. Todos os problemas conjugais desaparecem quando nosso lar se torna a morada de Deus e o casal vive em Sua constante presença.

“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos” (Salmo 43:3).

AOS JOVENS EM ESPECIAL:


AOS JOVENS EM ESPECIAL: Esperar e apressar

Os jovens são conhecidos pela pressa em resolver as coisas. O desejo de antecipar-se aos fatos, por vezes, é positivo, pois faz com que o jovem seja diligente e aplicado. Em outras situações, porém, tal pressa é negativa, pois pode levar à impulsividade, insegurança e instabilidade. Nos evangelhos vemos várias situações em que o apóstolo Pedro teve problemas por se apressar em reagir e responder às situações (Mateus 16:22-23; 17:4-5; Marcos 9:5-7; João 21:21-22). Quando escreveu sua segunda epístola, entretanto, Pedro havia aprendido uma lição muito importante a respeito de esperar. Em resposta àqueles que escarneciam de sua esperança na volta do Senhor, disse: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).

A primeira lição aqui é olhar na direção correta. Pedro aprendeu a voltar seus olhos, sua atenção, seu coração ao Senhor. Por isso, não atentava para o ambiente, mas para o que havia no coração do Senhor, para Sua longanimidade. Mas isso de forma alguma implica passividade, pois Pedro prossegue: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (2 Pedro 3:10-12). Pedro tinha seus olhos postos em Deus, por isso seu maior desejo era a volta do Senhor. Todo seu viver consistia em esperar e apressar tal dia.

Esta geração

Jovem, o que você mais anseia hoje? Uma carreira? Um casamento feliz? Bens? Muitas gerações têm vindo e ido. Todos buscaram suas próprias coisas, seu próprio aprazimento, e fizeram da história da humanidade uma história de insatisfação e busca insaciável. E assim será, até que venha a última geração, a geração que verá e fará acontecer todas essas coisas citadas por Pedro, na vinda de nosso Senhor Jesus. O próprio Senhor falou acerca dessa geração: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mateus 24:34-35). Você quer ser parte desta geração? Ou você prefere apenas listar-se em mais uma geração que veio e passará?

Esta geração é uma geração específica. É uma geração envolvida com o falar de Deus. O trecho em Mateus 24 revela que os discípulos se preocupavam com os sinais, as condições exteriores da vinda do Senhor. Na verdade, estavam mais preocupados com as condições do tempo em que viviam, pois mesmo após a ressurreição demonstraram que seu interesse na volta do Senhor estava misturado a seu apego ao reino de Israel e ao desejo de independência do Império Romano (Atos 1:6).

A geração dos discípulos passou. A geração de Pedro, de Paulo e João passou. Muitas gerações passaram e, com elas, genuínos filhos de Deus, que amaram Sua vinda. Entretanto, nenhum deles teve a honra de participar desta geração. O Senhor disse que esta geração não passará, e, em seguida, disse que Suas palavras não passarão. Isso quer dizer que esta geração é a geração que está completamente envolvida com Suas palavras. É a geração que se compromete, que paga o preço necessário para praticar e cumprir a Palavra. O Senhor disse: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mateus 24:14). Esta geração é a geração que espera o fim, que se preocupa com a volta do Senhor. Esta geração apressa o fim, vivendo, testemunhando e propagando o evangelho do reino.
Vivemos em tempos apocalípticos. Como nas profecias, a humanidade degradada se afasta continuamente de Deus. O tom do fim é visto no prosseguimento e agravamento das guerras, dos terremotos, das calamidades climáticas, da escassez e até mesmo no reaparecimento da idéia de uma grande união do Mediterrâneo, como no Império Romano, levantada por Nicolas Sarkozy, atual presidente da França, que por isso foi chamado de “o novo César” pela imprensa européia. Tudo isso ainda não significa que a geração presente seja esta geração. Mas você pode ser parte desta geração hoje, desde que esteja disposto a comprometer-se com a Palavra.

Heróis de uma geração

Em 2 Samuel 23:8-12, vemos, na história de três heróis entre os valentes do rei Davi, o que é comprometer-se. Josebe-Bassebete brandiu a lança e feriu oitocentos. Eleazar permaneceu na batalha, quando todos fugiram, e lutou até cansar a mão (que ficou pregada à espada) e venceu sozinho um exército. Sama, igualmente, defendeu sozinho um campo de lentilhas. Jovem, você sabe manejar uma lança? Sabe ser positivo, lutando pela volta do Senhor, sem permitir que o inimigo se aproxime? sem permitir que o inimigo influencie suas escolhas e o desanime? Precisamos aprender a andar na luz (1 João 1:7). Precisamos aprender a ter comunhão com o Senhor diariamente. As trevas não podem resistir à luz (João 1:5). Satanás não poderá resistir a um jovem que, logo pela manhã, lê a Palavra em oração e invoca o nome do Senhor.

Muitos jovens reagem positivamente à Palavra quando estão em conferências ou ajuntamentos maiores. Mas, e quando todos decidem tomar outra direção, você resistirá como Eleazar? Você defenderá seu alimento espiritual, tal como fez Sama? Esses três guerreiros foram considerados heróis em sua geração não apenas por esses fatos, mas também porque, ao ouvir um simples suspiro do rei, arriscaram suas vidas, irrompendo contra o acampamento inimigo. Por seu compromisso, sua consagração, se tornaram uma libação, isto é, deram além do que parecia devido, ofereceram além do que parecia possível (2 Samuel 23:13-17). Jovem, a geração que trará o Senhor de volta é uma geração de heróis, que se comprometem, que vencem uma geração pervertida e corrupta, resplandecendo como luzeiros, como testemunho da verdade (Filipenses 2:15).

Filhinhos, pais e jovens

As palavras do apóstolo João nos ajudam a perceber que tipo de atitude, de comprometimento, o Senhor espera dos jovens da geração final. Em 1 João 2:14, lemos: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”. Uma geração é composta por filhinhos, pais e jovens. A geração que trará o Senhor de volta é a geração em que os jovens vencem o maligno, o inimigo de Deus, porque a Palavra permanece e é vista neles.

Jovem, se você quer ser parte de tal geração, tem de aprender a ouvir os pais, ou seja, os irmãos mais experimentados, que conhecem aquilo que havia no princípio, a vontade eterna de Deus. Os jovens dessa geração também devem se encarregar dos filhinhos, isto é, dos mais novos ou mais fracos na fé, para conduzi-los ao Pai. Ouvir os pais e apascentar os filhinhos não é algo extraordinário, antes, é a vida normal da igreja. Jovem, comprometa-se. Seja um herói na geração presente. Seja parte da geração que não passa porque vive a Palavra que é permanente (1 Pedro 1:23). Seja alguém que vive a vida normal da igreja, esperando e apressando a vinda do dia de Deus.

JESUS CUMPRIU TODA A JUSTIÇA DE DEUS


Jesus cumpriu toda a justiça de Deus

Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu(Mt 3:15)

Lc 3:22; Hb 2:5-8

O batismo é representado pela travessia do povo de Israel no Mar Vermelho. Ao cruzar o mar e chegar do outro lado, eles se livraram de Faraó, que representa Satanás, e do Egito, que representa o mundo que os usurpava. O inimigo de Deus usurpa o homem por meio do mundo da idolatria, do pecado e do sustento.

Louvamos ao Senhor porque, ao sermos batizados, fomos libertados da idolatria, do pecado e da preocupação com o sustento. Uma vez que atravessamos as águas, ou seja, o Mar Vermelho, tudo isso ficou para trás; agora temos diante de nós a oportunidade de servir a Deus no deserto, isto é, na vida da igreja, enquanto caminhamos em direção à herança de Cristo em Seu reino, representado pela boa terra de Canaã. Hoje, portanto, é o tempo de servirmos na igreja com vistas ao reino milenar, e, para isso, todos os irmãos precisam assumir a função de sacerdote. Assim, o primeiro passo é o batismo, e o segundo é apresentar-se para servir.

O Senhor Jesus como nosso modelo foi até João Batista para ser batizado. Ele tinha apenas a semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3), mas, porque tinha a parte humana que herdou de Maria, foi batizado para cumprir toda a justiça de Deus (Mt 3:13-15). Ao sair das águas do rio Jordão, os céus se abriram “e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lc 3:22). Ele podia, dessa maneira, receber Seu ministério, que tinha como objetivo cumprir a redenção, regenerar o homem, crescer nele, aperfeiçoá-lo e levá-lo a governar o mundo que há de vir.

Louvamos o Senhor, que nos trouxe o frescor da revelação de Hebreus 2:5-8: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; antes, alguém, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas”.

Essa importante porção da Palavra nos mostra que Ele deseja entregar ao homem o governo do mundo que há de vir. Isso já estava registrado em Gênesis 1:28, que diz que Deus abençoou o homem para que este se multiplicasse, enchesse a terra e a dominasse. Uma vez que recebemos a revelação do Senhor, cabe a nós praticá-la. Devemos ser os que cumprem a justiça de Deus hoje, isto é, ser os que fazem o que Ele determinou para que Sua vontade seja feita.

Encorajamos todos os irmãos a lerem a Bíblia toda pelo menos uma vez ao ano. Todavia não façam uma leitura para buscar conhecimento, mas uma leitura com oração para obter alimento espiritual a fim de crescerem na vida de Deus e se tornarem aptos para governar o mundo que há de vir.

 Devemos praticar a Palavra do Senhor.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MORGADO, UM CRISTÃO!: Benjamin Keach

MORGADO, UM CRISTÃO!: Benjamin Keach: Benjamin Keach (1640-1704) foi alfaiate, pastor batista reformado e teólogo. Leia o arquivo referente ao movimento " Batista ": Francis ...

ELE PODE COMPADECER-SE DE NOSSAS FRAQUEZAS


Jesus pode compadecer-se de nossas fraquezas

Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-17)

Jó 9:32; Hb 5:7-9

Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria; Ele era o Filho unigênito de Deus, mas, por nossa causa, para livrar-nos do pecado, participou de carne e sangue (Hb 2:14).Ele não tinha pecado, contudo veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3). Como Filho do Homem, Ele era da descendência de Davi. Ao lermos a história de Davi registrada no livro de 2 Samuel 11, vemos os piores pecados que um homem pode cometer: cobiça, adultério, mentira e homicídio. Assim, Davi representa todos os pecadores. Jesus veio justamente dessa linhagem para condenar, em Sua carne, o pecado.

Na ocasião de Seu nascimento, José e Maria tinham ido para Belém. Porque não havia lugar para eles nas hospedarias, logo que nasceu, Jesus foi enfaixado e colocado em uma manjedoura. Então, depois de um tempo, uns magos vieram do Oriente para adorá-Lo, guiados por uma estrela que os precedia.

Chegando os magos à Judeia, dirigiram-se à Jerusalém e foram ter com o rei Herodes. Com isso, Herodes alarmou-se e, sentindo-se ameaçado, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo” (Mt 2:16). Divinamente instruído, José tomou Maria e o menino e fugiu para o Egito. Tendo morrido Herodes, José tomou a criança e sua mãe e regressou para a terra de Israel, indo morar em Nazaré, na região da Galileia.

Jesus, o Filho de Deus, durante trinta anos experimentou a vida humana com seus dissabores, alegrias, fraquezas e limitações. Mesmo tendo apenas a semelhança de carne pecaminosa, Ele se submeteu ao batismo a fim de sepultar a natureza humana herdada de Maria. Jesus cumpriu a justiça de Deus e foi ungido para iniciar a era do Novo Testamento. Ele veio para morrer na cruz a fim de eliminar o velho homem e derramar Seu precioso sangue para nos perdoar de todos os pecados. O nome Jesus significa Jeová mais a salvação. Assim, hoje Ele é o Autor de nossa salvação. Jesus viveu a vida humana e foi tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, por isso Ele se compadece de cada um de nós (Hb 2:15-17).

Se o Senhor Jesus se submeteu ao batismo, muito mais cada um de nós precisa se submeter à vontade de Deus. Como vimos, o batismo é representado pela travessia do Mar Vermelho. Ao sermos batizados, fazemos morrer a velha vida e somos libertos da usurpação de Satanás, não pertencendo mais ao mundo. Com o batismo, somos separados do mundo para servir a Deus.

Uma vez batizados, somos introduzidos na vida da igreja. Se dermos liberdade ao Senhor, Ele nos suprirá de vida e mostrará as impurezas de nossa vida da alma diariamente. Quando essa exposição ocorre, temos de nos arrepender e voltar ao Espírito, porque o Espírito é como fogo que purifica e elimina toda impureza da alma.

 Ele pode se compadecer das nossas fraquezas.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A CONSEQUENCIA DO ERRO DE ADÃO E DO ERRO DE MOISÉS


A consequência do erro de Adão e do erro de Moisés

Alimento Diário:

 - O ministério que seguimos e praticamos

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro (1 Jo 2:1-2)

Gn 2:16-17; 3:17-24; Nm 20:7-13; Dt 3:23-29; Hb 4:15

Deus havia falado ao homem com muita clareza para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:16b-17). Uma vez que o homem desobedeceu a Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o Senhor teve de julgá-lo, e o expulsou do jardim do Éden, pois não poderia deixar de lado a ofensa de Adão e permitir que ele comesse da árvore da vida nessa condição (3:22-24).

No jardim do Éden, as árvores produziam alimento espontaneamente. Antes, o homem tinha alegria, paz e segurança, pois contava com a presença de Deus. Ao desobedecer a ordem de Deus, a natureza do pecado entrou no homem, e Adão teve de arcar com as consequências de seu ato. Porque agira independentemente de Deus, Adão teria de lavrar a terra para obter seu sustento (vs. 17-19). Além disso, teve de arcar com o maior dano decorrente de sua atitude: perder a presença do Senhor.

Certamente Adão ficou triste, mas Deus não podia ir contra Si mesmo. Adão não poderia ser reintroduzido no jardim, pois havia sido corrompido pela natureza do pecado. Quando Deus determina algo, Ele não pode ir contra Sua palavra.

Isso também pode ser visto na história de Moisés. Ele foi um grande líder usado por Deus para libertar o povo de Israel da usurpação do mundo do sustento, representado pelo Egito. Além do mundo do pecado e do mundo da idolatria, Satanás usa também o mundo do sustento para usurpar o homem de Deus. Moisés foi levantado para por fim ao cativeiro do povo de Deus, conduzindo-o na travessia do Mar Vermelho (Êx 14:21-22). Isso representa o nosso batismo, por meio do qual somos libertados de tudo que nos usurpa de Deus.

Moisés ainda foi usado por Deus para conduzir o povo no deserto. Isso não foi uma tarefa fácil. Várias vezes ele intercedeu a favor daquele povo de dura cerviz. Mesmo sendo considerado o homem mais manso da terra, houve uma ocasião em que Moisés falhou. Em determinada situação, quando deveria santificar o nome do Senhor, falando à rocha para que esta lhes desse água para beber, ele não o fez segundo o que Deus havia determinado, mas, provocado pela impaciência dos israelitas, irou-se e feriu a rocha duas vezes. Por causa disso, Deus o repreendeu (Nm 20:7-13).Como resultado, Moisés foi impedido de entrar na boa terra de Canaã, mesmo depois de insistir com muitos rogos ao Senhor (Dt 3:25-26).

Louvado seja o Senhor porque estamos na era do Novo Testamento, pois podemos arrepender-nos, receber o perdão de Deus e ser restaurados à Sua presença (Hb 4:15; 1 Jo 1:1-2).

 Podemos ser restaurados a presença de Deus!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A NECESSIDADE DO BATISMO


A necessidade do batismo

Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida (Rm 6:4)

Gn 2:15-17; 3:1-7, 22-24; Mt 3:1-6, 13-17

Louvado seja o Senhor pelo batismo! Antes éramos usurpados por Satanás, que usava o mundo da idolatria, o mundo do pecado e o mundo do sustento para nos aprisionar. Após crermos no Senhor, vimos que precisávamos ser batizados, pois, por meio do batismo, sepultamos todas as coisas relacionadas à usurpação de Satanás.

Essa usurpação teve inicio no Éden. A serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que Deus havia criado, aproveitou-se da ausência de Adão e, por meio de um falar envolvente, despertou a emoção de Eva para a aparência da árvore do conhecimento do bem e do mal, induzindo-a a comer do seu fruto. Eva tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu (Gn 3:4-6).

O homem criado por Deus foi feito com uma alma, a qual possui três partes: mente, emoção e vontade. Se Adão tivesse colocado a mente no espírito, sua consciência teria subjugado sua emoção, e ele teria decidido em sua vontade não comer do fruto da árvore do conhecimento. Todavia o homem comeu do fruto proibido. Naquele momento, seu espírito ficou amortecido e sua comunhão com Deus foi interrompida. Assim, surgiu a vida da alma, uma vida independente de Deus.

Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden para que não tivessem acesso à árvore da vida. Segundo o registro do livro de Gênesis, Adão ainda viveu novecentos e trinta anos e, por fim, morreu. Ele não teve uma morte instantânea, mas, por causa de sua desobediência, o pecado e a morte passaram a todos os homens (Rm 5:12).

Na semana anterior, vimos que Deus enviou Seu Filho para resolver esse problema. Antes, porém, que Jesus iniciasse Seu ministério, João Batista veio para preparar Seu caminho, conduzindo as pessoas ao arrependimento e batizando-as com água (Mt 3:2-6). O batismo, portanto, implica fazer morrer a natureza terrena a fim de viver segundo a vontade de Deus. Isso indica que aquele que se arrepende, está disposto a não viver mais por sua vida da alma, mas pela vontade de Deus.

O Senhor Jesus dirigiu-se para o rio Jordão, a fim de que João O batizasse (v. 13). Então, “batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele” (v. 16). Após Seu batismo, o Senhor foi ungido pelo Espírito de Deus. Todo aquele que é ungido recebe um comissionamento especial de Deus. O Senhor Jesus foi ungido para dar início ao ministério do Novo Testamento.

Busquemos encher-nos do Espírito a fim de cumprir o propósito do Senhor e não cair no engano do inimigo.

domingo, 21 de outubro de 2012

NÃO PRODUZIR GRUPOS PARA NÓS MESMOS NA IGREJA


Não produzir grupos para nós mesmos na igreja

  |
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros (Rm 12:3-5)

Mt 3:17; At 13:25; 2 Co 4:5

Estamos aqui para fazer a obra do Senhor, e tudo o que somos e temos é para Ele. Na obra pode haver pessoas que nos respeitam, mas jamais formemos para nós um grupo especial, particular. A obra é do Senhor, não nossa. Tomemos cuidado! Quando há seguidores, muitos acabam achando que são alguma coisa. Não pensemos de nós mesmos além do que convém.

Aquele que serve o Senhor, que faz a obra do Senhor, deve preocupar-se em pregar o Senhor Jesus apenas, e não a si mesmo (2 Co 4:5). Não importa quão bom alguém seja, sua obra não é para si mesmo. Precisamos sempre cuidar dessa questão. Deus não quer divisões no Corpo de Cristo, não quer que tenhamos nossos discípulos. Deve haver apenas discípulos do Senhor Jesus. Ressaltamos isso com tanta repetição porque se trata de algo crucial.

Não devemos constituir um grupo pessoal de discípulos. Essa é a lição que extraímos das histórias de João Batista e Paulo. Essa é a situação para a qual devemos dar especial atenção na vida da igreja. Do contrário, deixaremos de ser úteis ao Senhor. Deus ainda queria usar Paulo, por isso salvou-o daquela situação. João Batista já havia completado o seu ministério (At 13:25), feito a obra de precursor do Senhor, e sabia que aquele que haveria de vir era o Senhor Jesus. Entretanto, quando Ele veio, João não saiu de cena após batizar Jesus; antes, continuou com sua obra particular. Por fim, o Senhor não o salvou da prisão.

João Batista foi muito útil ao Senhor para introduzi-Lo em Seu ministério. Foi ele quem batizou o Senhor com água, ocasião em que o Espírito de Deus desceu sobre o Senhor Jesus em forma de pomba e O ungiu para o ministério. Contudo, a partir daí, João deveria apenas seguir a Jesus.

Só Jesus é o Senhor. Essa é a revelação que recebemos da Bíblia. Só Ele tinha o ministério do Novo Testamento. O Espírito de Deus desceu sobre Ele e O ungiu, e o Pai confirmou, dizendo: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17). Aleluia! Deus Lhe deu uma incumbência, e Ele foi fiel em cumpri-la. Nas semanas seguintes vamos falar ainda muito sobre o ministério neotestamentário e ver qual o ministério que seguimos e praticamos. Somente um ministério permanecerá até a volta do Senhor: o ministério do Senhor Jesus.