ALIMENTO DIÁRIO
*SEMANA 4 – QUARTA-FEIRA (páginas 60, 61 e 62)*
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: A OBRA DE FÉ – (1 TS 1:3; 2 TS 1:11)
Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:
Gn 6:1-6; Cl 1:13; 2 Pe 2:11
Ler com oração:
Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência (Hb 4:11).
CRER E OBEDECER PARA
PERMANECER CONECTADO A DEUS
No jardim do Éden, enquanto estava conectado a Deus, ou seja, antes da queda, o homem era muito simples. Essa simplicidade traduzia-se em crer na palavra de Deus e a ela obedecer. Mas, quando foi enganado pelo inimigo, o homem desobedeceu ao Senhor e se desconectou Dele. A partir daí, a história da humanidade tornou-se uma história de incredulidade e desobediência a Deus.
A Epístola aos Hebreus nos mostra isso: “Contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade” (3:18-19). Esse trecho diz respeito à geração dos filhos de Israel que caiu no deserto. Essa geração não entrou no descanso, na boa terra de Canaã, por causa de sua desobediência e incredulidade. A partir da queda, o homem, desconectado de Deus, perdeu a simplicidade para com Ele e passou a não crer e a não obedecer à Sua palavra. Por isso essa geração caiu no deserto. Eles só se queixavam e murmuravam contra Deus.
Em nossa vida, devemos fazer o contrário do que fez o povo de Israel. Hebreus diz: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (4:3a). Quando cremos e obedecemos, permanecemos conectados a Deus e encabeçados por Cristo.
Em Salmos, lemos: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Sl 23:1). Esse é o verdadeiro descanso. Se você for uma ovelha desconectada, desgarrada, nunca terá descanso. Mas, se tem um pastor que cuida de você e que o governa, você terá descanso. Assim que o ser humano decidiu viver por conta própria, desconectando-se de Deus, sua vida se tornou uma grande tragédia.
Foi a partir da queda que o homem se desconectou de Deus e passou a viver por conta própria. Sua conexão deveria ser com a árvore da vida, que representava o próprio Deus, mas o homem conectou-se à árvore do conhecimento do bem e do mal. Aparentemente, o ser humano é quem toma as próprias decisões; na verdade, ele está nas mãos do inimigo, Satanás. O homem desconectado foi levado do jardim do Éden para o império das trevas (Cl 1:13).
No Evangelho de João, Jesus disse: “Eu sou o bom pastor” (Jo 10:11a). Ele também disse que “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir” (v. 10a). Esse ladrão é Satanás, e foi ele quem desconectou o homem de Deus. Sua única intenção para com o homem é roubar, matar e destruir.
Existe outra grande tragédia relatada ainda no primeiro livro da Bíblia: “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram” (Gn 6:1-2). Muitas vezes passamos por esse trecho e não lhe damos a devida atenção, mas o que aconteceu nessa passagem quase arruinou o plano de Deus.
Os filhos de Deus, mencionados aqui, eram anjos caídos, dentre os que desobedeceram a Deus e seguiram Satanás em sua rebelião. Deus criou os anjos com força e poder superiores aos dos homens (2 Pe 2:11). Esse grupo de anjos rebeldes viu “que as filhas dos homens eram formosas” e as possuiu. Elas conceberam e deram-lhes filhos (Gn 6:4). Essa mistura corrompeu a espécie humana. Isso foi uma grande ofensa a Deus.
Em sua epístola, Judas diz: “A anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (v. 6). Esse estado original refere-se ao estado de força e poder com que os anjos foram criados. Eles deixaram esse estado e se relacionaram com aquelas mulheres. Esse versículo também afirma que eles “abandonaram o seu próprio domicílio”. O domicílio dos anjos não é na terra, mas no céu. Isso ofendeu tremendamente a Deus, que os prendeu “sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”. Posteriormente eles serão lançados para dentro do lago de fogo.
Essa confusão arquitetada pelos anjos rebeldes foi algo muito sério e visava tornar a raça humana impura e imprestável para o propósito de Deus. Dessa mistura surgiram gigantes, meio anjos, meio homens, conforme descrito neste versículo: “Naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade” (Gn 6:4). A palavra “gigantes”, em hebraico, é nefilins, que significa “caídos, depravados”. Esses seres eram uma deformidade da natureza. Eles tinham estatura avantajada, eram fortes, e isso causou desequilíbrio de forças entre os homens. Desde então começaram muitas maldades e violência na terra (Gn 6:5). Se tal situação perdurasse muito tempo, essa mistura de raças se espalharia, e o homem criado por Deus entraria em extinção. Por isso o Senhor resolveu enviar o dilúvio para limpar a terra e escolheu um homem para dar prosseguimento a Seu plano.
Pergunta: Qual era a intenção desse grupo de anjos rebeldes em Gênesis 6?
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