quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A REPERCUSSÃO DA CONVERSÃO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 – QUARTA-FEIRA (páginas 43 e 44)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: UMA VISÃO PANORÂMICA – (1 TS 1:1, 3, 5-10)
Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:
At 17:16-30
Ler com oração:
Eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura (1 Ts 1:9-10).

A REPERCUSSÃO DA CONVERSÃO

Para compreender um pouco mais a cultura e a religião dos gregos, relembramos quando Paulo foi para Atenas e, com muito esforço, pregou a respeito de Jesus e Sua ressurreição. Como o assunto gerou grande repercussão, os atenienses conduziram Paulo ao areópago para melhor discutir.
A sociedade da época não aceitava a ideia de haver apenas um Deus, por isso o fato de muitos gregos crerem no evangelho repercutiu em toda a Macedônia. A cultura grega era repleta de imagens de deuses e de deusas, os teatros exibiam histórias da mitologia grega, e a moral era ensinada com os exemplos dos deuses e semideuses. Tudo estava relacionado à religião politeísta. Então, acreditar em um Deus, Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou, era muito contrário à cultura e à religião da época.
Os gregos que creram, sofreram grande discriminação e isolamento da sociedade. O testemunho alcançou diversos lugares, pois a decisão deles foi muito forte. Os gregos não aceitavam o governo de um só homem, de um tirano ou imperador, que se fazia de deus. É válido lembrar que, assim como o Faraó do Egito se julgava um deus, o mesmo ocorria com os imperadores romanos. Isso gerou nos gregos aversão ao domínio de tudo por um só homem. Semelhantemente, transportando esse modelo para a área religiosa, os gregos acreditavam que possuir um único Deus, e não deuses, era um perigo. Satanás incutiu na sociedade humana o conceito politeísta, transmitindo a ideia de que ter um só Deus é perigoso porque seria uma espécie de tirania.
Mesmo assim, Paulo, em Atenas, pregou sobre o Deus único, que criou os céus e a terra, afirmando que Nele todos vivemos, nos movemos e existimos; que é Ele que nos dá vida, o ar para nossa respiração e tudo o mais. Embora esse conceito fosse impossível aos gregos, Paulo não deixou de pregá-lo. Como vimos, os apóstolos enfrentaram problemas religiosos, culturais e políticos, porque pregaram um Rei que assumiria todos os reinos deste mundo e estabeleceria Seu reino eterno. Então podemos imaginar como os gregos e o Império Romano reagiram contrariamente à pregação dos apóstolos.
Passado o período clássico da Grécia Antiga, no século IV a.C., Filipe II da Macedônia dominou a Grécia, que tinha em Atenas um importante centro político e cultural. Após sua morte, seu filho Alexandre, o Grande, deu prosseguimento às conquistas e expandiu muito o império macedônico. Em aproximadamente dez anos, ele conquistou toda a região chegando até a Índia.
Alexandre, o Grande, havia estudado em Atenas, numa escola que seguia a filosofia de Aristóteles. Por essa razão, espalhou, com seu império macedônico, a cultura grega, misturando-a com a cultura oriental dos países conquistados. Essa mistura tornou-se o que hoje é chamado de Helenismo, o berço da cultura ocidental. Por meio da expansão macedônica, a cultura e língua gregas espalharam-se por todos os lugares.
Ao estudarmos a história de Israel, percebemos a razão por que legítimos judeus lutam pela pureza da raça judia, repudiando por completo a helenização, pois visam evitar que a crença judaica se misture com a cultura grega. No entanto alguns judeus ensinavam o grego, em detrimento do hebraico, porque naquela época quem não falasse o grego era considerado bárbaro, e ninguém queria ficar marginalizado. Como todos procuravam aprender o grego, houve a hegemonia da língua e da cultura gregas.
Com todo esse contexto, conseguimos entender ainda mais o ambiente que cercava o período de surgimento da igreja em Tessalônica.
Pergunta:

Por que a política e a religião gregas se opunham à pregação da existência de um único Deus?
Meu ponto-chave:

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