quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 10:12-17; 1 Co 6:17; Ef 1:10; 1 Tm 1:4

Ler com oração:  Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10:13-14).

A ECONOMIA DIVINA – DEUS DISPENSADO AO HOMEM PELA FÉ

Deus dá muita importância ao ministério e ao ministro da nova aliança. Um ministro da nova aliança precisa ser uma pessoa bem esclarecida na questão da economia divina. Esses ministros abrem as riquezas da Palavra para os demais filhos de Deus. Os que recebem e experimentam o trabalhar do Deus Triúno fazem parte do Corpo de Cristo e passam a ter o viver da igreja.
Não somente devemos compreender de forma objetiva a economia divina por meio de Efésios. O conteúdo dessa economia, que chamamos de “a Fé”, precisa ser trabalhado de maneira subjetiva em nossa fé, tornando-se nossa capacidade de crer e nossa realidade.
A palavra “economia” vem do termo grego oikonomía, que em Efésios 1:10 é traduzida por “dispensação” e em 1 Timóteo 1:4 é traduzida por “serviço”. Assim “o serviço de Deus na fé” é literalmente o “dispensar de Deus na fé”. Portanto a economia divina é dispensar, ou infundir, o próprio Deus em nós por meio da fé. Desse modo, Deus não será algo objetivo, fora de nós, mas será subjetivo, dentro de nós, e mesclado a nós em um só espírito (1 Co 6:17).
Pelo trabalhar de Deus em nós, essa Fé objetiva é dispensada a nós, isto é, é infundida em nossa fé subjetiva, e torna-se parte de nós. Nós devemos buscar isso no espírito para que se torne nossa realidade. Esse processo ocorre na vida da igreja.
Um ministro da nova aliança precisa muito que a economia divina seja trabalhada nele, isto é, que a Fé objetiva (o conteúdo da Palavra) seja trabalhada em sua fé subjetiva. Romanos 10:17 diz: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. O termo “pregação” no original é “ouvir”. Portanto a fé vem pelo ouvir a Palavra. Quanto mais a ouvimos, mais a fé é gerada em nós, isto é, mais a Fé objetiva é trabalhada em nós e se torna nossa fé subjetiva, nossa constituição e realidade.
Todo dia devemos invocar o Senhor, pois isso acelera esse processo. Que as palavras registradas na forma da letra sejam abertas para nos alimentar e nos fazer crescer! Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Ouvir a Palavra de Deus gera fé.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 Dons, ministérios e operações – (1 Co 12:4-6)

Leitura bíblica:  Rm 8:30; Ef 1:3-8

Ler com oração:  Aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29).


APLICAR A ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS AO NOSSO VIVER

Há pessoas que, ao ler os escritos de Paulo, descobrem um ponto da verdade. Então, em vez de aplicá-lo ao seu viver, apenas estudam e analisam essa verdade de forma doutrinária; isso resulta em um conhecimento morto.
Sim, por um lado, um ministro da nova aliança precisa ser equipado com a Palavra de Deus. Ele precisa saber, por exemplo, o que é a “economia divina”, descrita por Paulo na carta aos Efésios. Todavia ele também deve ser capaz de explicar esse item da verdade, aplicando-o à nossa vida.
O livro de Efésios é, aparentemente, um registro na forma de letra. Todavia cabe a nós, como ministros da nova aliança, fazer com que essas palavras sejam explicadas para que conheçamos a economia neotestamentária de Deus revelada nesse livro e as pratiquemos. Sem tais ministros, essa revelação tão importante continuaria fechada para nós. Mas louvado seja o Senhor pelos ministros da nova aliança, que não somente revelam o conteúdo dessa epístola, como também nos ajudam a ver a aplicação prática dessas palavras em nosso viver diário.
Já mencionamos que o capítulo 1 de Efésios mostra que Deus Pai nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a filiação (vs. 3-5). A verdade sobre a plena filiação é algo maravilhoso, pois nos mostra que o Senhor nos predestinou para sermos filhos maduros. Essas palavras que estão registradas em preto e branco precisam, agora, se tornar subjetivas a nós. Elas devem nos inspirar a buscar de coração ao Senhor, a submeter-nos a Ele e a permitir que Sua vida trabalhe em nós. Dessa maneira, cresceremos espiritualmente e nos tornaremos filhos maduros.
Em outras palavras, para alcançarmos a plena filiação, não basta apenas ter sido escolhido pelo Senhor antes da fundação do mundo, ou ter sido lavado por Seu sangue e regenerado pela vida divina (vs. 7-8). Para atingir a plena filiação, isto é, a maturidade, até antes da volta do Senhor, precisamos crescer na vida divina. Somente assim seremos os vencedores que herdarão o reino. Isso é ter a experiência da economia neotestamentária de Deus, ou seja, o dispensar do próprio Deus Triúno a nós.
As Escrituras precisam ser abertas a fim de que tenhamos ajuda para crescer em vida. Se não explicarmos as palavras das Escrituras no espírito, elas não passarão de letras, de mera informação morta. Precisamos ser os ministros da nova aliança que fazem com que as palavras preciosas da economia neotestamentária sejam abertas a nós e mudem nosso viver!


Ponto-chave:  Ganhar a plena filiação.

domingo, 9 de novembro de 2014

O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Rm 2:15; 8:14; 1 Co 1:9; 2 Co 2:12-13

Ler com oração: Percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (At 16:6-7).


O VIVER DE UM CRISTÃO NORMAL

Nesta semana, vimos que Deus criou o homem diferentemente dos anjos. No caso dos anjos, embora Deus pudesse governá-los, não podia entrar neles, pois eles não tinham a capacidade de recebê-Lo.
O principal interesse de Deus ao criar o homem e colocar dentro dele Seu sopro divino, isto é, o espírito do homem, era ter comunhão com ele e governá-lo a partir de seu espírito. Conforme vimos, o espírito humano tem três partes – consciência, comunhão e intuição. Na consciência temos a sensibilidade para discernir o certo e o errado. Quando somos obedientes à consciência, temos paz. Ao desobedecer, temos inquietação, sentimo-nos acusados (Rm 2:15). Se insistirmos nas coisas erradas, cauterizamos a consciência. Como cristãos normais, devemos nos submeter ao governo de Deus, estando atentos à nossa consciência.
A segunda parte do espírito humano é a comunhão. Por meio dela ouvimos o falar de Deus (1 Co 1:9). Pela falta de comunhão com Deus, em especial, algumas jovens vestem qualquer tipo de roupa para ir às reuniões. Mesmo assim o Senhor insiste em falar com elas: “Filha, não faça isso! Não saia dessa maneira!”. Se obedecerem à orientação do Senhor recebida na comunhão, sua consciência terá paz. A terceira parte do espírito humano é a intuição. Nessa parte temos a revelação e direção de Deus para nós. Segundo a experiência, tanto a comunhão como a intuição andam juntas. Deus fala conosco na comunhão, mas recebemos Sua revelação e direção pela intuição.
O grande benefício de viver e andar no espírito é que Deus pode nos corrigir e ajustar (At 16:6-7; Rm 8:14; 2 Co 2:12-13). Por meio do espírito do homem, Deus tem como governar sua alma e as ações de seu corpo. Para experimentar o controle de Deus sobre nossa vida, devemos invocar Seu nome e negar a nós mesmos. Aos que permitirem a Deus guiá-los assim, Ele entregará o governo do mundo que há de vir. Essa, portanto, é a meta de Deus e deve ser a aspiração de um ministro da nova aliança. Amém!
 

Ponto-chave: Ser governado por Deus.

sábado, 8 de novembro de 2014

MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

ALIMENTO DIÁRIO

EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Mt 16:24; Rm 10:12-13; 1 Co 12:3

Ler com oração: Receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Co 11:2-3). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11).


MANTER A SIMPLICIDADE E PUREZA DEVIDAS A CRISTO

Um dos objetivos do inimigo de Deus é comprometer nossa comunhão com Deus. Quando o homem desobedeceu à Palavra de Deus, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sua alma se tornou independente de Deus, dando origem à vida da alma.
Quando a natureza do pecado entrou no homem, a vida da alma se desenvolveu e corrompeu seu coração. Por isso Paulo nos adverte em uma de suas epístolas: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11:2-3).
O muito conhecimento pode levar o homem a se afastar da pureza e da simplicidade. Sem perceber, pouco a pouco, ele se distancia de Deus e confunde acúmulo de conhecimento com maturidade espiritual. Em vez de manifestar o amor, fica cheio de orgulho. Esse acúmulo de conhecimento está associado ao ministério da letra, que condena e mata.
Não é sem razão que, repetidas vezes, relembramos esses dois pontos essenciais à nossa vida cristã: invocar o nome do Senhor para estarmos no espírito (1 Co 12:3), e negar a nós mesmos a fim de crescermos espiritualmente (Mt 16:24). Esses dois pontos são essenciais à nossa vida cristã e por meio deles somos mantidos na simplicidade e pureza devidos a Cristo. Se, porém, resistimos em ouvir esses assuntos, isso pode ser um forte indício de que estamos vivendo por e para nós mesmos.
O Senhor, porém, em Sua infinita misericórdia, insiste em nos lembrar esses temas, pois deseja que Sua vida cresça em nós. Antes éramos pessoas mudas como os ídolos mudos que seguíamos (1 Co 12:2). Quando, porém, invocamos o nome do Senhor, além de rompermos com os ídolos, passamos a pertencer ao Deus vivo e verdadeiro. Ao invocar o nome do Senhor, desfrutamos as riquezas de Deus e Sua salvação diária (Rm 10:12-13). Ao invocar o nome do Senhor, também somos encorajados a segui-Lo, a negar a nós mesmos e nos preparar para reinar com Ele no mundo que há de vir. Ó Senhor Jesus!


Ponto-chave: Invocar e negar a si mesmo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

ALIMENTO DIÁRIO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
 O viver de um ministro da nova aliança – (Rm 8:14-16)

Leitura bíblica: Gn 3:23-24; Rm 5:12; 1 Co 6:11; 1 Pe 1:3, 18-19

Ler com oração: [De Jesus] todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados (At 10:43).


O CAMINHO PARA RESTAURAR A COMUNHÃO COM DEUS

Deus, ao criar o homem, o fez com um espírito a fim de ter comunhão com ele. De maneira muito especial, o homem foi criado por Deus com um espírito, contendo três partes – consciência, comunhão e intuição. Contudo o inimigo de Deus não perde tempo, e procura, de diversas formas, impedir o homem de usar seu espírito para ter comunhão com Deus.
Satanás, ardilosamente, tentou a mulher na sua fraqueza: a emoção. Depois de algumas trocas de palavras, a serpente convenceu a mulher usando sua emoção, conforme lemos: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). A partir desse versículo, podemos inferir que não foram poucos os artifícios que a serpente usou para persuadi-la a desobedecer à Palavra de Deus.
As expressões “vendo a mulher” e “agradável aos olhos” exprimem a força que uma propaganda tem nos dias atuais, para estimular, principalmente nas mulheres, o consumo de qualquer produto. De fato, elas são, frequentemente, atraídas pelos olhos, isto é, pelo que veem. Os cosméticos e cirurgias plásticas são o que ocupam o sonho de consumo da maioria das mulheres. O apelo que a televisão faz, contribui para que elas sucumbam e cedam à pressão. Sabedor disso, Satanás, estrategicamente, utilizou-se desse ardil e, infelizmente, a mulher não só comeu, como também convenceu seu marido a fazer o mesmo.
A emoção vacilante dificulta a obediência à Palavra de Deus. Ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a alma foi corrompida, o pecado entrou no mundo e a morte passou a todos os homens (Rm 5:12). Diante disso, Deus não podia mais permitir que o homem permanecesse no jardim do Éden e tivesse acesso à árvore da vida (Gn 3:23-24).
Quando pregamos o evangelho às pessoas, a fim de que recebam o Senhor Jesus, primeiro precisamos ajudá-las a resolver o problema dos pecados. Uma vez iluminadas, confessarão e terão seus pecados redimidos pelo sangue de Cristo, ao crer em Seu nome, e receberão a vida de Deus (At 10:43; 1 Co 6:11, Jo 20:31). Dessa forma, seu espírito será vivificado e sua comunhão com Deus será restaurada. A partir de então, essa pessoa precisa crescer na vida divina até atingir a maturidade espiritual e receber a herança, o galardão de governar com Cristo o mundo que há de vir (Hb 2:5-8; 1 Pe 1:3).


Ponto-chave: Restaurar a comunhão com Deus.

domingo, 2 de novembro de 2014

O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Is 55:7; Mt 18:21-22; Rm 15:5

Ler com oração: Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou (Ef 4:32).


O PERDÃO NOS LEVA AO CRESCIMENTO DE VIDA

O amor do Senhor é ilimitado, bem como a Sua paciência. O Senhor possui um coração paciente (Rm 15:5). Como prova disso, foi registrada em Mateus 18:21-22 a Sua benevolência. Nesse trecho da Palavra, Pedro perguntou ao Senhor quantas vezes se deve perdoar um irmão, imaginando que sete vezes seria o suficiente. Ao que o Senhor respondeu: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Ainda que o Senhor tenha enumerado a quantidade de vezes que se deve perdoar, Ele, na verdade, demonstrava que o perdão deveria ser constante, posto que é eterno. Em nosso viver da igreja, o Senhor também procura eliminar nossas barreiras interiores e exteriores que nos impedem de perdoar. Visto que o Senhor deseja, continuamente, trabalhar em cada um de nós, é imprescindível que o nosso perdão também seja um ato contínuo. Afinal, Ele mesmo é o primeiro a nos perdoar quando falhamos (Is 55:7).
Rotineiramente apontamos o viver falho de irmãos, filhos ou até mesmo do cônjuge. Somos pegos avaliando o tamanho da vida da alma dos irmãos. Mas, quando isso acontecer, precisamos colocar o “espelho” do Espírito em nossa frente. Esse espelho mostrará exatamente o tamanho de nossa vida da alma, que, pelo fato de não ser negada, torna-se um gigante dentro de nós.
Portanto, irmãos, precisamos urgentemente do livro de Efésios. É ele que nos revela a economia de Deus, sem a qual não poderemos desvendar o significado de sermos ministros de uma nova aliança. Como vimos durante toda esta semana, Efésios leva-nos ao arrependimento, porquanto nos constrange a orar ao Senhor para que Ele trabalhe em nós. Mesmo que esporadicamente cometamos pecados vergonhosos, o Espírito Santo ainda está aqui para que, limpos pelo sangue de Cristo, possamos ser esculpidos como uma obra-prima de Deus. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Perdoar constantemente.

sábado, 1 de novembro de 2014

O SELO DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - SÁBADO

 EXTRAINDO VIDA DOS ESCRITOS DE PAULO
O livro de Efésios [2] – (Ef 2:1-4)

Leitura bíblica: Ef 2:22; 1 Pe 1:4


Ler com oração: Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com Santo Espírito da promessa (Ef 1:13).

O SELO DO ESPÍRITO

Deus resgatou-nos, santificou-nos e está edificando-nos para que sejamos Sua habitação no Espírito (Ef 2:22). O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo tem como objetivo a nossa plena filiação, a fim de tornar-nos iguais ao Seu Filho. Após a obra redentora da cruz, nossos pecados foram perdoados, e hoje o Espírito está, constantemente, operando em nós com a intenção de reparar nossos erros, eliminar nossas impurezas e dar-nos vida.
Ao lermos o versículo 13 de Efésios 1, percebemos que o Senhor vem nos selar com Seu Santo Espírito. Isso indica que, quando procedemos de maneira correta, Ele vem nos selar, isto é, nos aprovar. Doutro modo, se fizermos algo em desacordo com a Sua vontade, Ele não tem como selar-nos.
É o Espírito de Deus mesclado ao nosso espírito humano que faz a obra de confirmação em nosso interior. Quanto mais a vida de Deus for acrescentada ao nosso interior por meio de invocar o nome do Senhor Jesus, mais sensibilidade teremos. Quando O invocamos: “Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”, achegando-nos a Ele, será mostrado o que há de errado conosco. No tempo em que estivermos na Sua presença, Sua luz brilhará, e vamos perceber nesse exato momento que existem coisas dentro de nós que não condizem com a vida de Deus. Nesse instante percebemos que não somos dignos de invocar o Seu nome. Mas nos arrependemos e o Senhor nos limpa, retirando do nosso interior o que não é compatível com a Sua vida. Ó Senhor Jesus!
Toda a obra de salvação completa que o Senhor vem realizando em nossa mente, vontade e emoção visa a um resultado. Não se engane, tudo o que Deus faz tem um objetivo. Se o Senhor trabalha, gradativamente, ponto a ponto em nosso viver, é porque Ele pretende deixar-nos prontos para receber a herança reservada nos céus para nós (1 Pe 1:4).
Corramos a carreira que nos está proposta. Deixemos que o Senhor infunda Seu conteúdo em nós, a saber, Ele mesmo. Aproveitemos o fato de que Ele nos ama e permitamos que Ele venha nos corrigir.


Ponto-chave: Selados pelo Espírito.