SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 21: A verdade no ministério de Paulo (2 Tm 2:2)
Leitura bíblica: At 21:23-31; 2 Tm 4:7-8; 2 Jo 3-4; 3 Jo 4
CONHECER A VERDADE E PRATICÁ-LA
No final de sua terceira viagem, Paulo insistiu em ir para Jerusalém. Ali, subjugado pelo ambiente religioso, acabou aceitando fazer um voto para provar que ainda guardava a lei de Moisés. Então, Paulo, juntamente com quatro homens que haviam aceitado o voto, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles (At 21:23-26). Quando já estavam por findar os sete dias, ele foi reconhecido pelos judeus da Ásia, que, ao vê-lo, queriam matá-lo (vs. 27-31). Entretanto Paulo acabou sendo preso, ficando impedido de prosseguir com seu ministério de edificar as igrejas.
O Senhor preservou sua vida e não permitiu que ele fosse morto nas mãos dos judeus, pois ainda precisava usá-lo, uma vez que Paulo ainda não havia registrado muitas coisas relacionadas às visões e revelações que recebera. Enquanto aguardava seu julgamento, em prisão domiciliar em Roma, Paulo pôde concluir seu ministério, transmitindo por meio de suas epístolas todo conteúdo da economia neotestamentária que Deus havia lhe mostrado nas regiões da Arábia.
Ao final de sua vida, após ter complementado a revelação de Deus em suas cartas, ele deu testemunho de si mesmo, dizendo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Tm 4:7-8).
Como já dissemos anteriormente, o Novo Testamento possui duas principais linhas ministeriais. Uma foi apresentada por Paulo e a outra pelos doze apóstolos, especialmente Pedro e João. Ao nos depararmos com essas verdades precisamos ter uma atitude equilibrada entre essas duas linhas ministeriais. Alguns estudiosos destacam apenas o ministério do apóstolo Paulo, pelo fato de ser ele o escritor da maioria dos livros do Novo Testamento (catorze no total). Embora tais verdades sejam essenciais, não basta apenas conhecê-las plenamente e transmiti-las.
Por meio da revelação que temos recebido, hoje nosso enfoque é praticar as verdades. Por um lado, de fato, precisamos conhecer e transmiti-las, porém ainda é necessário laborar nelas no espírito a fim de praticá-las.
Essa é a linha ministerial que damos mais atenção, pois isso é o que alegra o coração do nosso Senhor, conforme vemos em 2 João 4: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai”. E, ainda, em 3 João 3-4: “Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”.
Louvado seja o Senhor! Esse é o encargo apresentado por João: a prática da verdade, e, mediante a misericórdia e a graça que o Senhor tem nos dado, esse também é o nosso enfoque. Aleluia!
Ponto-chave: Buscar o equilíbrio entre conhecer e praticar as verdades.
Pergunta: Por que razão conhecer e transmitir as verdades não são suficientes para cumprir a vontade de Deus?
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