sexta-feira, 16 de agosto de 2013

AS VERDADES APRESENTADAS POR PEDRO SEGUNDO SUA EXPERIÊNCIA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 6 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 22: A verdade no ministério ulterior de João (2 Jo 4; 3 Jo 3-4)
Leitura bíblica: Lc 6:27; 1 Pe 1:6; 5:1, 9; 2 Pe 1:3-8; 3 Jo 3-4

Ler com oração: Estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pe 2:8).

AS VERDADES APRESENTADAS POR PEDRO SEGUNDO SUA EXPERIÊNCIA

Ao estudar os escritos de Pedro, vemos muitas menções de sofrimentos e provações (1 Pe 1:6; 4:12-13; 5:1, 9). Em sua experiência, Pedro descobriu que não é simplesmente por meio dos sofrimentos que somos transformados, mas por meio do fogo do Espírito que nos purifica (1 Pe 1:7; Mt 3:11). Se, ao passar por sofrimentos, tentamos por nós mesmos tomar a cruz, aparentemente pode haver resultados, mas no final a vida da alma volta a se manifestar. Porém, se, ao passar por sofrimentos e provações, voltamos ao espírito e nos arrependemos, o Espírito irá trabalhar em nós, queimando nossas impurezas, como o fogo purifica o ouro. Segundo ele nos escreveu, os sofrimentos e provações são como um cadinho que ajuda a purificar e apurar o ouro. Se, ao passar por sofrimentos, mantemos nosso espírito “fervoroso”, estaremos lançando a vida da alma no “cadinho quente”; dessa maneira, as impurezas serão consumidas, mas o que é da vida de Deus (ouro) permanecerá! Aleluia!
Pedro passou por vários sofrimentos, mas, porque permitiu que o fogo do Espírito queimasse sua vida da alma, foi transformado. Assim em 2 Pedro 1:3-4, lemos: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”. Todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, isto é, à semelhança de Deus, já nos foram doadas quando nascemos de novo.
Hoje somos coparticipantes da natureza divina. A natureza e a vida de Deus estão em nós, porém precisam crescer. Assim como um recém-nascido tem a vida do pai e precisa crescer na vida humana, nós também precisamos crescer na vida divina, ou, em outras palavras, permitir que a vida divina cresça em nós. Por isso, Pedro continua dizendo que deveríamos reunir toda a nossa diligência e associar com a nossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor (vs. 5-7).
Começando pela fé que obtemos ao crer no Senhor e nascer de novo, podemos crescer, como se fôssemos subindo degraus na linha da vida. Um item é acrescentado a outro e depois algo mais é acrescentado. No final, chega ao amor fraternal, “filadélfia”. Quanto mais crescemos na vida de Deus, mais amor há entre os irmãos. O amor fraternal, entretanto, ainda não é o ponto mais elevado. Precisamos mais da vida de Deus até chegar ao amor ágape citado no versículo 7. Uma vez que Deus cresce em nós, e Deus é amor, podemos amar até os inimigos com o amor divino (Lc 6:27, 32).
Hoje, temos as verdades divinas reveladas a Paulo, João e Pedro e transmitidas a nós por meio de seus escritos. Nosso objetivo não deve ser apenas estudá-las, conhecê-las e discutir sobre elas. Devemos buscar recebê-las no espírito e praticá-las, para que se tornem nossa vida, nossa realidade. Quando andamos na verdade, isto é, praticamos a Palavra que nos é transmitida, Deus fica alegre, e aqueles que nos instruem também ficam (3 Jo 3-4). Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Receber a verdade no espírito e praticá-la.
Pergunta: De que maneira Pedro apresenta nossa experiência de crescimento de vida?

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