segunda-feira, 29 de julho de 2013

A EXPERIÊNCIA DE PEDRO AO LIDAR COM A VIDA DA ALMA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 4 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 20: Ouro transparente [2] – (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Mt 3:11; 1 Pe 1:6-7; 4:12-13


Ler com oração: Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2 Co 4:17).

A EXPERIÊNCIA DE PEDRO AO LIDAR COM A VIDA DA ALMA

O Espírito Santo nos tem levado a seguir a linha do Espírito e da vida do ministério do apóstolo João em sua maturidade. Em idade bastante avançada, João se lembrou do tempo em que esteve com Pedro e também de suas experiências.

A vida da alma de Pedro era extremamente forte, e, na fase inicial de sua caminhada com o Senhor, ele teve de lidar com ela por meio de sofrimentos. Por fim, se deu conta de que os sofrimentos não eram suficientes para eliminá-la por completo, uma vez que enquanto sofria, aparentemente a vida da alma desaparecia por algum tempo, mas isso não era duradouro, pois, passados os sofrimentos, ela se tornava forte novamente.

Assim como Pedro, temos o mesmo problema. Embora ninguém queira que a vida da alma permaneça sendo uma barreira ou estorvo para a obra do Senhor, definitivamente sabemos que ela é difícil de ser extraída de nosso ser.

Quando agimos impulsionados pela nossa vida da alma, não cumprimos a vontade de Deus. Por isso ela deve ser eliminada pelo fogo que nos purifica (1 Pe 4:12). Em Mateus 3:11, João Batista afirma que o Senhor batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Embora o termo “fogo” nesse versículo seja entendido por muitos estudiosos como o fogo inextinguível, citado no versículo seguinte, a conjunção “e” indica que, mesmo os que foram batizados com o Espírito Santo, também precisam passar pelo batismo com fogo. Esse fogo se refere à obra transformadora do Espírito em nossa alma nesta era.

Em sua primeira epístola Pedro fala do fogo duas vezes. A primeira está em 1:6-7: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”. Nesse trecho, ele se refere às provações que sofremos como um modo de o Senhor apurar nossa fé, assim como o fogo apura o ouro. Em estado natural, o ouro contém impurezas que precisam ser retiradas para que ele se torne de grande valor. Isso se dá aquecendo-o a uma temperatura de mais de mil graus Celsius. Quando isso ocorre, ele se torna líquido e, por ser um metal de grande densidade, deposita-se no fundo, e as impurezas vêm à tona e podem ser retiradas.

A segunda vez em que Pedro escreve sobre o fogo está em 4:12-13, onde lemos: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando”. As provas pelas quais o Senhor permite que passemos não são coisa extraordinária; pelo contrário, são parte da obra do Senhor em nós, ao nos fazer participantes dos Seus sofrimentos nesta era.

Se nos alegramos nos sofrimentos, que são leves e momentâneos quando comparados ao eterno peso da glória que receberemos (2 Co 4:17), na volta do Senhor iremos nos alegrar com exultação. Que bênção ser trabalhados pelo Senhor nesta era!


Ponto-chave: Não estranhar o fogo das provações.

Pergunta: Em meio às provações, você percebe que o Senhor quer trabalhar em você e transformá-lo?

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