domingo, 7 de fevereiro de 2016

O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - DOMINGO

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 5:44; 1 Jo 4:7-20

Ler com oração:
Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. [...] Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão (1 Jo 4:12, 21).

O AMOR COMO A EXPRESSÃO DA VIDA DO FILHO DE DEUS EM NÓS

Graças ao Senhor, temos ressaltado entre nós a necessidade de invocar Seu nome a fim de entrar e permanecer na esfera do Espírito. Em 1 Coríntios 12:3 é-nos dito “que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”. Se não estivermos no espírito, não conseguimos dizer: “Ó Senhor Jesus!”. Invocar o nome do Senhor é uma evidência de que estamos no Espírito. O Espírito é o que gera a vida.
Quando estamos no Espírito, Ele nos dá vida e nós crescemos em vida. Não é da vida humana que estamos falando, mas da vida divina, eterna, incriada, vencedora, indestrutível e de ressurreição. Então, quando invocamos o nome do Senhor, ganhamos mais dessa vida maravilhosa e nela somos fortalecidos.
A vida divina se expressa por meio do amor, que é um atributo divino. Deus é vida e Deus é amor. Quando Deus Se expressou por meio de Seu Filho, Ele manifestou Seu amor e nos deu vida.
Na vida da igreja, o que praticamos hoje é o amor. Segundo nosso ser natural, apenas amamos os que são amáveis, os que cooperam conosco e têm afinidades conosco, mas, se há um irmão diferente de nós, que consideramos estranho, temos ressalvas. Esse é o amor natural, e não o amor que resulta da vida divina. Por isso o apóstolo João afirma: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:7-8), e ainda: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (vs. 20-21).
Devemos amar mesmo os que se opõem a nós, os que tentam nos causar dano. Nós amamos os amáveis e amamos os que não são tão amáveis. Mesmo os que são nossos inimigos e nos perseguem, devemos amar (Mt 5:44). Isso é o resultado daquele que verdadeiramente invoca o nome do Senhor: vive mais no Espírito, ganha mais da vida de Deus e por fim tem a manifestação dessa vida em forma de amor. Esse deve ser o viver normal da igreja.
Que o Senhor nos preserve nesse caminho!

sábado, 6 de fevereiro de 2016

MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER

Admoesta-os a que… nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens
(Tito 3:1-2).

MANSIDÃO: ALGO A SE APRENDER

Como é importante que os cristãos sejam mansos, pois a mansidão é uma preciosa virtude, um traço de caráter de quem realmente conhece o Senhor Jesus.

ele foi o perfeito exemplo de mansidão. Não importava as pressões das circunstancias, das pessoas, dos inimigos, o Senhor Jesus permanecia calmo e controlado. Mesmo quando tinha de ser severo e se opor aos seus inimigos, ele jamais defendeu seus próprios direitos; ao contrario, o que Lhe interessava era a honra de seu Pai e o bem até daqueles que o rejeitavam.

Nós cristãos somos uma carta de Cristo ao mundo, chamados como luz de Deus para um mundo mergulhado em trevas, como estandartes da verdade em meio a uma geração corrupta e perversa (Filipenses 2:15). Se um cristão pretende cumprir seu chamado no mundo, então terá de entender e aprender a mansidão. Os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mateus 5:5). Salomão afirmou: “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo [ou manso] apaziguará a luta” (Provérbios 15:18).

Portanto, é bom quando os discípulos revelam a mansidão do Senhor Jesus para as pessoas. Dessa maneira o Senhor é glorificado e eles se tornam “ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tito 2:10).

“Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29)!
 

A NECESSIDADE CONSTANTE DE SER RENOVADOS PARA NÃO CAIR NA TRADIÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - SÁBADO

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Rm 12:1-2; Ef 4:7-16

Ler com oração:
Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16).

A NECESSIDADE CONSTANTE DE SER RENOVADOS PARA NÃO CAIR NA TRADIÇÃO

Uma vez eu disse para um irmão líder que em tudo o que fazemos, seja na ciência, na tecnologia, no meio empresarial, nós precisamos inovar. Não podemos cair na tradição. Para isso, nós mesmos precisamos ser renovados (Rm 12:2).
Olhem a inovação que há na informática. Olhem a luz elétrica de hoje. Thomas Edison inventou as lâmpadas incandescentes, mas olhem como são as lâmpadas hoje. Tudo avança e tem inovação. Nós também precisamos inovar sempre. Não caiamos na tradição.
Pela misericórdia do Senhor, temos procurado seguir a orientação do Espírito. Mas com o passar do tempo, é comum cair na tradição. Aqui no Brasil, na década de 1970, enfatizávamos a unidade do Corpo de Cristo, a igreja como a expressão deste Corpo na localidade. O nosso problema foi a falta de comunhão e abertura com os grupos cristãos. Sim, o Senhor não se apraz que Seu Corpo seja dividido, mas, se a visão da unidade da igreja nos faz ter barreiras com os santos que não se reúnem conosco, estamos nos dividindo da mesma forma e praticando o que condenamos. Ainda que nossa visão e nosso objetivo não tenham mudado –, pois ainda somos pela edificação da igreja segundo é revelado na Palavra do Senhor –, todavia nossa atitude mudou, pois vimos que não podemos ter barreiras com nossos irmãos na fé nem dar-lhes a impressão de que somos exclusivistas.
Devemos nos esforçar para manter a unidade do Espírito no vínculo da paz. Além disso, o Espírito deve nos conduzir a viver a vida da igreja de modo pleno, sem doutrinas humanas, tradições e regulamentos exteriores. Se todos tivermos essa visão, o Senhor terá caminho no meio do Seu povo e o Corpo de Cristo será edificado.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

CONFESSAR OS PECADOS

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
... Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado

(Salmos 32:3, 5)

CONFESSAR OS PECADOS

O norte-americano suspeito do assassinato de 16 pessoas se manteve em um silêncio sepulcral. Ele foi acusado de atirar em crianças, mulheres e homens, essencialmente membros de sua própria família. Diante do juiz ele afirmou que sabia do seu direito de não ter que prestar depoimento. A polícia informou que ele ficava a maior parte do tempo deitado em sua cama na sua cela, com o rosto para a parede, sem dizer nada. O que se passava dentro dele ninguém sabia.
Até mesmo Davi, o rei de Israel, teve experiências com pecados graves, os quais ele preferia não revelar. As conseqüências foram catastróficas. Quanto mais ele se recusava a endireitar as coisas, mais sua alma sofria de desequilíbrio emocional. Finalmente o corpo dele também foi afetado, até que ele acabou confessando seus pecados diante de Deus. E Deus perdoou-lhe a sua culpa.
Seja qual for a sua nacionalidade, se cidadão comum ou rei, o princípio é válido para todos, de que nós temos que confessar os nossos fracassos com franqueza diante de Deus e de outras pessoas, se também estiverem envolvidas.
Ninguém é inocente diante de Deus, já que Seus padrões são naturalmente muito mais rigorosos do que idéias humanas sobre a moral ou a lei penal. Apenas lembre-se de todos os pecados cometidos por pensamentos, palavras ou por omissão durante a vida. É muito importante confessar seus pecados para buscar e obter o perdão de Deus.

O BATISMO E A IMPOSIÇÃO DE MÃOS


SEMANA 1 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
Mt 28:19; At 13:1-3; Gl 3:27; 1 Tm 5:22

Ler com oração:
Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito (1 Co 12:13).

O BATISMO E A IMPOSIÇÃO DE MÃOS

Após ressuscitar e antes de ascender ao céu, o Senhor ordenou aos discípulos que pregassem o evangelho e batizassem as pessoas para que fossem salvas. Em Mateus 28:19, lemos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, e em Marcos 16:15-16: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Ao pregar o evangelho, devemos conduzir os recém-salvos a ser batizados, pois o batismo é um testemunho exterior da realidade espiritual interior. Uma vez que cremos no coração e confessamos com a boca, damos um testemunho de que deixamos o mundo e agora pertencemos ao Senhor.
Pelo batismo somos unidos com Cristo na semelhança de Sua morte, como também na semelhança da Sua ressurreição a fim de andarmos em novidade de vida (Rm 6:4-5). Pelo batismo somos transferidos de Adão para Cristo e nos revestimos de Cristo (Gl 3:27).
Embora esse item seja muitíssimo importante, por vezes torna-se objeto de debate entre certos grupos cristãos: alguns consideram que apenas o batismo feito por eles é genuíno; outros usam essa prática para que alguém se torne membro de seu grupo. Porém, pelo batismo, somos introduzidos no Corpo orgânico de Cristo. Por isso, em 1 Coríntios 12:13, Paulo afirma que “em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito”. Não podemos fazer desse item um motivo de contenda e divisão entre nós.
Quanto à prática da imposição de mãos devemos saber que simboliza identificação. No Antigo Testamento, quando um israelita fazia uma oferta ao Senhor, devia tomar um animal sem defeito, levá-lo à porta da tenda da congregação e impor-lhe a mão sobre a cabeça, para que o sacrifício fosse aceito a favor dele, para sua expiação (Lv 1:3-4). Em Atos 13:2-3, depois que o Espírito Santo disse aos líderes de Antioquia que separassem Barnabé e Paulo para a obra, eles impuseram as mãos sobre os dois, indicando que eram um com eles nessa tarefa. Porém Paulo adverte seu jovem cooperador, Timóteo, que a ninguém impusesse precipitadamente as mãos para não se tornar cúmplice de pecados de outros (1 Tm 5:22).
 Embora sejam práticas bíblicas, não devemos fazer delas uma tradição em nosso meio nem impor essas práticas como algo essencial para nos relacionar com outros cristãos.
Queremos, sim, encorajar todos a ter um viver da igreja cheio de realidade e vida, a fim de cumprir o plano de Deus de ter um Corpo edificado que O expresse e represente na terra hoje.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A PERFEITA OBRA REDENTORA


Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão

(Filipenses 3:20; Apocalipse 3:3).

A PERFEITA OBRA REDENTORA

O Senhor Jesus Cristo virá do céu primeiro de forma invisível para receber todos os verdadeiros crentes e levá-los para o céu; então mais tarde, em glória visível, para exercer juízo e estabelecer Seu reino de paz na terra.

Isso tudo acontecerá de acordo com o plano de Deus. Os redimidos desta época, são a noiva de Cristo, por quem Ele Se sacrificou e que estarão unidos a Ele por toda a eternidade de acordo com a vontade de Deus. Mas o Senhor também recebeu "poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem" (João 5:27). Ele reinará sobre a mesma terra que uma vez O rejeitou. Da parte de Deus tudo segue conforme o planejado.

Do lado do homem, no entanto, há uma diferença decisiva. Há aqueles que esperam por Ele como Salvador, enquanto para outros a Sua vinda será "como um ladrão", inesperada e indesejada. "Como um ladrão" significa “como se fosse”, pois Ele não é um ladrão. Ele vem com o consentimento de Deus. O diabo é um ladrão que rouba, mata e destrói (veja João 10:10). Muitos vão considerar o Senhor como um ladrão, porque eles não O querem: Seu aparecimento significa juízo para eles.

Felizes são aqueles que conhecem o Salvador pela fé e esperam por Ele! Ele redimirá os seus corpos mortais e os transformará para serem conforme o Seu corpo glorioso (Filipenses 3:21). A salvação dos cristãos, através da obra de redenção do Senhor Jesus, se estende a seus corpos que então estará concluída.

A PRÁTICA DE A MULHER COBRIR A CABEÇA


SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
1 Co 11:2-16

Ler com oração:
Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo (Fp 2:3).

A PRÁTICA DE A MULHER COBRIR A CABEÇA

Em 1 Coríntios 11:2-16, Paulo aborda a questão de a mulher cobrir a cabeça. Na determinação divina, Deus é a cabeça de Cristo, Cristo é a cabeça do homem, e o homem é a cabeça da mulher (v. 3). O propósito de Deus ao criar o homem é a base dessa prática. No versículo 10, ele afirma: “Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade” e, no versículo 13, questiona: “É próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?”. A cobertura da cabeça por parte da mulher é um testemunho aos anjos caídos de que ela está sujeita a autoridade. O que ocorreu com Satanás é que ele se ensoberbeceu, deixou sua posição de submissão e rebelou-se contra Deus. Hoje, na vida da igreja, devemos ter um ambiente em que damos testemunho de que não incorremos no pecado do diabo. Nossas reuniões devem demonstrar que, ao falar e ao orar, estamos sob a autoridade divina e o encabeçamento de Cristo, e a cobertura da cabeça por parte das irmãs é sinal dessa submissão.
A cobertura da cabeça por parte das irmãs era bastante enfatizada entre os Irmãos Unidos, da Inglaterra, e hoje vários grupos cristãos mais tradicionais também difundem essa prática. Em certos grupos vários regulamentos bastante rígidos acerca disso foram estabelecidos. Alguns determinam que as irmãs usem um véu que cubra toda a cabeça, enquanto em outros elas usam uma cobertura mais discreta. De qualquer forma, a questão é ter a cabeça coberta com um lenço ou mantilha em sinal de submissão.
Bem no começo de minha vida da igreja em Taipé, também havia esse regulamento – cada irmã tinha de se colocar na posição do véu, da cobertura da cabeça, ou seja, a mulher não podia despontar nem ocupar uma posição de destaque. Se tivesse algum sentimento e quisesse expressá-lo, tinha de falar com o marido. Havia certa imposição de autoridade.
O uso do véu, porém, não é um dos itens essenciais da fé. Portanto não sinto que devemos impor essa prática às irmãs. Isso deve ser segundo a consciência de cada uma. Não pode ser apenas uma prática vazia, mas um testemunho da realidade interior. Por isso, Paulo conclui o trecho acerca desse assunto dizendo: “Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1 Co 11:16).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

“EU ESPERO”

Estas coisas vos escrevi, ... para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus
(1 João 5:13).

“EU ESPERO”

Um homem idoso que possuía uma riqueza considerável estava elaborando o texto de seu testamento. Ele o fez com grande cuidado, pesando cada palavra, não deixando nenhuma brecha para qualquer dúvida ou superficialidade. Depois de detalhar suas posses e ordenar tudo referente à sua herança, ele terminou o documento com as seguintes palavras: "Tenho a certeza de que morro confiando nos méritos de meu Senhor e Salvador, Jesus Cristo, e eu espero ser salvo por Sua graça”.
Aquele homem verdadeiramente era cristão, mas ao falar da salvação pessoal, não se atreveu a ir além da mera expectativa. Ele deve ter considerado como presunção afirmar sem qualquer sombra de dúvida que seria salvo.
Deus não quer nos deixar na dúvida, na incerteza, ou na vaga esperança de algo indefinido. Ele nos ama demais para isso. Ele nos dá a garantia e a certeza por meio das palavras do Senhor Jesus, como esta: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5:24).
Quem desistiu da ideia de poder estar diante de Deus pela sua própria justiça e colocou a sua confiança plena em Jesus Cristo e em Sua obra de expiação pode entender, aceitar e receber a promessa de Deus.
No entanto, um cristão que olha para si mesmo não terá essa segurança. Ele sempre encontrará falhas que o farão se sentir desconfortável. Mas se conscientemente crer na promessa de Deus, o seu coração ficará em paz.

UMA IGREJA NA ESFERA DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
At 13:1-3; 15:1-2, 19-20; Gl 1:6-7; 2:21; 4:1-7

Ler com oração:

Tendo ele [Barnabé] chegado [a Antioquia] e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. [...] Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At 11:23, 26c).

UMA IGREJA NA ESFERA DO ESPÍRITO

Uma vez que a carta de Paulo aos gálatas foi sua reação às interferências dos judaizantes, que tentavam levar os crentes da Galácia de volta às doutrinas e práticas da religião judaica, no livro de Gálatas o apóstolo Paulo procurou trazê-los de volta para o evangelho de Cristo e mostrar-lhes o caminho para continuarem sua jornada cristã na graça de Deus até a plena filiação (Gl 1:6-7; 2:21; 4:1-7).
Atos 15 mostra a reunião de Paulo e Barnabé com os presbíteros de Jerusalém a fim de resolver a questão de que alguns daquela cidade estavam indo até as igrejas dos gentios e ensinando que estes deveriam circuncidar-se e observar a lei de Moisés a fim de ser salvos (vs. 1-2). Vemos ali um ambiente “democrático”, onde aparecem as opiniões dos da seita dos fariseus, de Pedro, Barnabé e Paulo, e por fim de Tiago. Também fica evidenciada ali a presença de debates, mas, infelizmente, não vemos em nenhum momento que eles pararam para orar por aquele assunto tão sério (vs. 4-13). Como resultado dessa reunião, foi escrita uma carta para as igrejas gentias dizendo-lhes que não precisariam circuncidar-se nem guardar a lei de Moisés, mas “que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (v. 20). Essa decisão os deixou muito contentes.
Notamos grande diferença entre a igreja em Jerusalém e a igreja em Antioquia, o que comprova que as igrejas possuem características peculiares em cada cidade ou região. Barnabé inicialmente servia em Jerusalém, mas, depois que a igreja em Antioquia foi levantada, foi enviado para dar assistência ali. Quando chegou, viu a graça de Deus, alegrou-se e exortou a todos a que permanecessem no Senhor com firmeza de coração. Depois disso, Barnabé foi em busca de Saulo e o levou para Antioquia, para aquele ambiente maravilhoso, cheio da graça de Deus. Por todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muitas pessoas. Foi em Antioquia que os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez (At 11:20-26).
O capítulo 13 de Atos mostra que os profetas e mestres ali serviam ao Senhor e jejuavam quando o Espírito Santo lhes disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (vs. 2-3).
Foi nessa esfera espiritual de oração que o Espírito teve liberdade de enviar esses dois apóstolos para alcançar as terras gentias a fim de pregar o evangelho e levantar igrejas. Que em cada igreja haja essa atmosfera espiritual, e os que servem sejam sensíveis ao Espírito a fim de cooperar com Ele e cumprir Sua vontade.