quinta-feira, 12 de março de 2015

O PECADO PESA?

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei

(Romanos 5:8; Mateus 11:28).


O PECADO PESA?

Um pregador convidou seus ouvintes a virem ao Senhor Jesus para serem aliviados do peso dos seus pecados.
“o peso dos pecados?”, exclamou um jovem. “Eu não consigo sentir isso. Eu não sinto nenhuma culpa.”
“Diga- me”, respondeu o evangelista, “se alguém colocasse cem quilos sobre o peito de um homem morto, ele sentiria?”
“É claro que não; ele está morto.”
“Da mesma maneira, qualquer pessoa que não tem o senso de sua culpa diante de Deus está espiritualmente morto”.
Querido leitor, se não sente o peso de seus pecados, você tem razões para se preocupar: você está espiritualmente morto!
Imagine um paciente seriamente doente, a quem foi dado morfina para diminuir a dor. Anestesiado, ele afirma que está bem, e pede para ir embora do hospital. O médico olha desconsolado, porque sabe que o paciente está em estado terminal e, quando o efeito da anestesia acabar, as dores serão atrozes. Isso ilustra o estado espiritual das pessoas. Todos nascemos com uma doença devastadora e fatal: o pecado. Porém, o engano do pecado nos endurece e nos faz crer que não há nada errado (Hebreus 3:13). Que situação perigosa! Acorde antes que seja tarde. Volte-se para o Senhor Jesus hoje! Não permita que o engano do pecado, que age como uma poderosa anestesia, o leve à morte eterna. Renda-se ao Senhor Jesus agora mesmo, sem demora.

quarta-feira, 11 de março de 2015

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

Jesus nosso Senhor… por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo

(Romanos 4:24-25; 5:1).


SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

No que se refere à restauração do relacionamento do homem com Deus, será que o sacrifício de Cristo foi suficiente ou não?

Se sim, por que tantos cristãos sentem medo e insegurança quanto à salvação? Todos os que têm dúvidas se foram plenamente perdoados precisam conhecer a perfeição do sacrifício expiatório do Senhor Jesus. Seus sentimentos e impressões os envolvem tanto a ponto de não conseguirem entender as promessas de Deus. Eles leem a bíblia vez após vez, mas não percebem a profundidade dela, pois olham para si mesmo ao invés de olharem para Cristo. Essa é a razão pela qual não desfrutam paz de espírito. Somente o Senhor Jesus Cristo pode nos dar o descanso verdadeiro, jamais a sinceridade de nosso arrependimento ou a força de nossa fé.

Deus tem uma memória infinitamente melhor que a nossa. Se a obra de Cristo foi efetiva apenas para os pecados que podemos lembrar, devemos ser condenados mil vezes por dia. Mas a propiciação ocorreu de maneira absoluta, tanto pelos pecados cometidos na ignorância quanto pelos que nos lembramos e nos envergonhamos.

Enquanto o cristão carregar um sentimento perene de culpa em sua consciência não vai conseguir ser feliz e livre na adoração. A verdadeira adoração que sobe ao Pai vem de um coração cheio de confiança e liberdade. Da mesma forma, nosso testemunho e serviço entre os homens só é efetivo se tivermos um profundo sentimento de paz que o Senhor Jesus nos concede.

terça-feira, 10 de março de 2015

BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou.
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima

(Lucas 24:4-6; Colossenses 3:1).


BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

Se eu busco as coisas do alto, meus atos revelarão o que eu busco; eles terão um caráter celestial, porque têm de necessariamente seguir a inclinação do meu coração. E não apenas isso. Se estou buscando as coisas de cima, não há como perseguir as coisas deste mundo; as coisas de onde Cristo está são totalmente opostas às coisas onde Cristo esteve e foi rejeitado. E quanto mais minhas atitudes refletirem e confirmarem minha busca, mais ela será ardente e profunda. E não estarei apenas buscando, mas também pensando nas coisas celestiais, e não nas desta terra.

Estamos peregrinando no mesmo lugar onde ele não está mais. E como podemos saber o que O agrada, a não ser que estejamos em íntimo contato com o lugar onde o Senhor está? Obviamente não podemos andar em pleno acordo com o Senhor Jesus, que está no céu, se não buscarmos as coisas do alto, onde ele está assentado à destra do Pai.

Quando tomamos essa decisão, nossos olhos se voltam automaticamente das coisas do mundo, e nos encontramos em comunhão com o Senhor no lugar onde ele está. O anseio do coração está ligado ao cenário onde somos abençoados com todas as bênçãos espirituais. Se assim não for, iremos cair novamente nas coisas sobre as quais ele triunfou pela ressurreição. O próprio fato de vivermos onde ele não está torna imprescindível que estejamos ocupados com ele onde ele está.

segunda-feira, 9 de março de 2015

SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

(Mateus 27:45-46).



SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

Os evangelhos não nos dizem como o Senhor Jesus sentiu os tormentos que os homens ousaram lhe infligir. Porém, o Antigo Testamento o faz de maneira notável. Ele foi crucificado por volta das 9 horas da manhã, tendo de suportar os escárnios e o desprezo dos líderes religiosos e do populacho. Do meio-dia até às 3 da tarde, Deus trouxe densas trevas sobre todo o mundo. Durante estas horas o Senhor Jesus sofreu mais do que a compreensão humana é capaz de alcançar. E não foi somente por causa da crueldade dos homens, mas sim pela assombrosa ira de Deus contra o pecado. Ele que não conhecia o pecado foi feito pecado por nós.
Poderíamos pensar que, como Deus é Deus, Ele diminuiria os sofrimentos, para que Cristo não os sentisse assim como nós os sentiríamos? Com certeza não! Exatamente pelo fato dEle ser Deus, sendo o pecado algo completamente alheio a Ele, é que o Senhor Jesus tinha que sentir o peso do pecado mais profundamente que qualquer um nós o pudesse. O Seu clamor — “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” — certamente há de penetrar profundamente o coração de cada verdadeiro crente. Ele não conhecia a resposta? Claro, que sim, mas esse Seu brado nos leva à profunda adoração.
Davi usou da mesma linguagem no Salmo 22:1, quando ele se sentiu desamparado por Deus, mas não lhe dizia perfeitamente respeito. O versículo 3 dá a resposta: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel”. Ainda que o amor de Deus entregou o Seu Filho para que morresse por nossos pecados, a Sua santidade não podia fazer compromisso algum. Agradecemos infinitamente a Deus que o Seu amor e Sua santidade se uniram perfeitamente naquela preciosa obra de redenção eterna.

domingo, 8 de março de 2015

A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR

Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel
(Salmo 22:3).



A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR


O Espírito Santo levou o salmista a escrever as palavras acima, tão intimamente conectadas ao Senhor Jesus Cristo. Aqui vemos Sua santidade revelada mais gloriosamente por ter sido testada ao extremo. Embora Deus não tenha reagido ao clamor do Senhor Jesus durante as três horas de trevas, por estar suportando como nosso Substituto a sentença devida ao pecado, o Senhor Jesus reconheceu a perfeita santidade de Deus, mediante a qual era impossível para Deus amenizar Seu julgamento sobre o pecado, mesmo sendo Seu amado Unigênito quem iria suportar o rigor de Sua ira.

Se Deus teve de abandoná-Lo ou se o Senhor Jesus, em Sua condição humana, se sentiu abandonado por Deus, ele jamais duvidou da perfeição de Deus ao lidar Consigo.

Nada podia demostrar mais claramente a perfeição do próprio Cristo ao se colocar no lugar do Homem obediente e submisso, que tinha toda a autoridade para declarar: “Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença” (Salmo 16:2).

Jamais esqueçamos dos imensuráveis sofrimentos que nossos pecados causaram ao Senhor na cruz! Que perfeita submissão ele demonstrou ali! Glorificar a Deus era Seu maior desejo e Seu único objetivo. Se Deus deveria habitar nos louvores de Israel, se temos de louvá-Lo para sempre, então primeiro um fundamento teria de ser colocado, e este fundamento eram Seus amargos sofrimentos e Sua morte.

Que base maravilhosa para que o Senhor habite em nossos louvores!

sábado, 7 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)

Calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra
(2 Reis 18:37).


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)


O grande copeiro continua seu discurso falando sobre ameaças, ridicularização e mentiras. Ele falsamente disse ter recebido uma ordem do Senhor para ir contra Judá e destruí-lo (v. 25). Por um momento tenta usar a sedução. Falando a língua do povo (Satanás conhece-a muito bem), ele pinta um encantador quadro das riquezas da Assíria, para onde lhes propõe que sejam transportados trigo, pão, azeite, vinhas etc. Em resumo, ele lhes assegura que a terra seria como a deles (v. 32). De fato, se compararmos os recursos da Assíria com os de Canaã (Deuteronômio 8:7-8), aparentemente há pouca diferença. Porém, há uma diferença vital: a terra do inimigo não é como a terra do Senhor, “terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas”. Uma terra como a nossa? Certamente não! Jesus não dá como o mundo dá (João 14:27). Se não for capaz de induzir o crente a aceitar seus ilusórios recursos, o Inimigo procurará desviá-lo do Supremo Recurso: seu poderoso Deus (vv. 33-35). Que resposta o cristão deve dar? Nenhuma! Nem sequer uma única palavra (v. 36)! Não temos de discutir com o Diabo!

sexta-feira, 6 de março de 2015

CONVERSÃO

Porque eles mesmos anunciam… como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho… a saber, Jesus, que nos livra da ira futura
(1 Tessalonicenses 1:9-10).


CONVERSÃO

O que você entende com a palavra “conversão”? Tais versículos da Bíblia nos mostram o que é. Em primeiro lugar, conversão é um fato com consequências visíveis. As pessoas em questão aqui viveram há quase dois mil anos na cidade de Tessalônica, Grécia. Quando se converteram, a vida deles mudou de tal maneira que todo o distrito ficou sabendo. Eles tinham abandonado a idolatria.

“Voltar-se para” é o que significa conversão. Os gregos daquela época idolatravam muitos deuses. Hoje as pessoas do mundo moderno também tem uma miríade de deuses: dinheiro, poder, fama, reconhecimento, o próprio eu… enfim, a lista é imensa.

Porém, a conversão não pode estar limitada só a voltar-se, tomar o caminho oposto. A conversão tem de ser voltar-se para Deus, que Se revelou no Senhor Jesus Cristo. Ele é o “Deus vivo e verdadeiro”, um completo contraste com os falsos, inúteis e mortos deuses do mundo.

Por fim, a conversão é a mudança de direção com um destino oposto ao que vínhamos andando, por causa de uma transformação de mentalidade (Romanos 12:2). A vida tem um novo sentido e um novo propósito: “servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho”. O passado de um convertido foi perdoado; o presente é para servir a Deus que o amou; e o futuro é uma expectativa gloriosa: conhecer face a face Jesus Cristo, o Filho de Deus que voltará!

quinta-feira, 5 de março de 2015

APROVEITE A PROXIMIDADE

E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Senhor Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim
(Lucas 18:35 e 38).


APROVEITE A PROXIMIDADE

O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém. Poucos dias depois ele seria acusado, condenado e crucificado lá. No caminho ele passou por Jericó e encontrou esse mendigo.

Esse homem cego sentia sua necessidade todos os dias. Ele era completamente dependente da caridade dos outros. Havia uma multidão reunida ali. Era a chance de ganhar mais esmolas! Mas quando ouviu que Jesus de Nazaré estava lá também, ele não mais pensou em dinheiro. Sendo cego e restrito à sua cidade natal, ele não sabia muita coisa acerca do Senhor. Mas já tinha ouvido que o Senhor Jesus curava todos os doentes (Lucas 4:14 e 5:15), e ficou bem claro para ele que se houvesse alguém que poderia curá-lo era o Filho de Davi. Esse encontro era a última oportunidade para aquele cego.

o Senhor teve misericórdia do cego mendigo. “E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou” (Lucas 18:42). E depois de ser curado seguiu o Senhor, glorificando a Deus.

Quando alguém que está sobrecarregado de problemas deseja clamar por Cristo, sempre haverá resistência dos que o cercam. No caso do cego, ele foi ameaçado. Mas isso não o intimidou. Uma decisão por Cristo não pode ser adiada indefinidamente. Aproveite enquanto ele está perto! Depois que ele passar, a cura nunca irá acontecer.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O INIMAGINÁVEL

Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas… Se creres, verás a glória de Deus
(João 11:3 e 40).


O INIMAGINÁVEL

Betânia, uma pequena mas importante vila que ainda existe, está situada próxima a Jerusalém. Uma família de amigos do Senhor Jesus vivia ali: os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Havia harmonia e amor entre eles. E quando ouviu que Lázaro estava doente, o Senhor Jesus não deu ordem alguma; afinal ele é o Senhor. E elas descansaram em seu amor.

O Senhor Jesus sabia o resultado da doença de Lázaro e a que isso levaria: não à morte, mas à gloria de Deus (v. 4). Da mesma forma, o propósito dos sofrimentos pelos quais o cristão tem de passar não é para destruí-lo; ao contrário, é para seu bem a longo prazo. É isso que aprendemos com as histórias bíblicas.

Depois de receber a notícia da doença de seu amigo, o Senhor Jesus ainda permaneceu onde estava por mais dois dias. Esse tempo foi bastante difícil para Marta e Maria. Será que duvidaram do amor do Mestre? A bíblia não nos diz isso, mas enfatiza o quanto o Senhor Jesus as amava. E queria que elas e todos os que as cercavam testemunhassem uma inimaginável manifestação do poder de Deus.

Querido leitor, leve todos os seus problemas, grandes ou pequenos ao Senhor Jesus. Pela fé podemos esperar e obter uma resposta acima de todas as nossas expectativas!
(Ext. do livro Boa semente)

terça-feira, 3 de março de 2015

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado
(Lucas 18:13-14).


UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O Senhor Jesus contou uma parábola sobre um fariseu e um publicano (coletor de impostos) que foram ao templo para orar. Mas como as orações deles são diferentes! O fariseu não pediu nada, mas ficou se vangloriando diante de Deus que não era como os outros, ladrões, injustos e adúlteros, e muito menos como o publicano. Os publicanos eram especialmente desprezados pelos líderes religiosos judeus por serem responsáveis pela cobrança de impostos dos próprios judeus, que estavam escravizados por Roma. O fariseu se orgulhava de estar acima dos demais homens, de jejuar duas vezes por semana e de dar o dízimo de tudo o que possuía. Na verdade, ele estava dizendo a Deus que Deus era seu devedor! O fariseu estava tão cego e aprisionado no engano que não compreendia que Deus podia ver através do verniz de orgulho religioso.

O publicano, contudo, nada tinha a seu favor para apresentar diante de Deus. É óbvio que ele não estava tentando cobrar nada de Deus! Ao contrário, simplesmente encarou a verdade comum à toda humanidade, e percebeu que estava em enorme dívida com seu Criador. Não fez a menor insinuação de que merecia algo de bom. Ao invés disso, chamou a si mesmo de ‘pecador’, reconhecendo sua culpa pelos atos que cometera. Batendo no peito, orou: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”.

Qual foi a resposta de Deus? “Este desceu justificado para sua casa, e não aquele.” Perceba que o Senhor não disse “mais justificado que aquele”, pois não há vários graus de justificação. Somos justificados ou condenados. O publicano foi justificado plenamente; o fariseu não. O fator determinante foi a atitude de coração de cada um. E assim será conosco, querido leitor.
 (Ext.do livro Boa semente)

segunda-feira, 2 de março de 2015

“O QUE ME RESTA FAZER?”

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado
(João 19:30).

“O QUE ME RESTA FAZER?”

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus.

A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista.

Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: “Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas”. Conforme lia, chegou na expressão “a obra consumada de Cristo”. Ele se perguntou por que razão não estava escrito “a obra expiatória de Cristo”. E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!”. O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: “Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto”.

E continuou pensando: “se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?”. Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.  (Ext. do livro Boa semente)

domingo, 1 de março de 2015

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores
(1 Timóteo 1:15).

O SACRIFÍCIO DO SALVADOR JESUS CRISTO

É maravilhoso quando as pessoas se interessam pela vida o obra redentora do Salvador, Jesus Cristo. No entanto, existem muitos que veem nele somente um exemplo nobre de amor e de caridade. Mas será que o verdadeiro propósito da primeira vinda do Senhor ao mundo foi apenas melhorar a sociedade?

Sua encarnação, vida e morte sacrificial na cruz do Calvário teve um objetivo infinitamente maior: a salvação dos pecadores. Vejamos alguns aspectos de Seu sacrifício:

Um sacrifício que salva: “Que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16:30-31).

Um sacrifício de substituição: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5).

Um sacrifício que purifica: “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

Um sacrifício que redime: “No Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:6-7).

Um sacrifício que expia nossas culpas: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 João 2:2).

Um sacrifício de reconciliação: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:21-22).

Um sacrifício abrangente: “Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:3-4).

Todos os que se apoderam do sacrifício do Senhor Jesus Cristo pela fé se beneficiarão eternamente dele.   (Extraído do Livro Boa Semente)