quinta-feira, 3 de julho de 2014

AS DIFERENÇAS ENTRE O ENCARGO DE PAULO E O DE JOÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 14: As verdades na linha da vida [3] – (2 Pe 1:5-8)

Leitura bíblica: 1 Tm 1:3-7; 2:4; 2 Tm 2:2

Ler com oração: Nós também temos confiança em vós no Senhor, de que não só estais praticando as coisas que vos ordenamos, como também continuareis a fazê-las (2 Ts 3:4).

AS DIFERENÇAS ENTRE O ENCARGO DE PAULO E O DE JOÃO

Em seu evangelho, João registra a preocupação do Senhor Jesus em relação aos fariseus, pois eles examinavam as Escrituras, mas não queriam ir até Ele para ter vida (Jo 5:39-40). Da mesma forma, se nós hoje permanecermos apenas estudando e examinando a letra, o resultado será morte (2 Co 3:6). No entanto, se usarmos o nosso espírito para praticar a Palavra e andar na verdade, ganharemos mais da vida de Deus. Essa foi a ênfase do ministério de João em sua maturidade, quando ele saiu da ilha de Patmos e foi a Éfeso para restaurar os irmãos e levá-los a uma condição adequada.
Em seu ministério o apóstolo Paulo enfatizou que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2:4), e que as verdades ministradas por ele fossem transmitidas a homens fiéis e idôneos, para instruir a outros (2 Tm 2:2). O ministério de João, por outro lado, dá ênfase muitas vezes à prática das verdades, ajudando outros a usarem o espírito para ganhar vida (2 Jo 4; 3 Jo 4; 1 Jo 3:18; 4:11, 20).
Apesar de Paulo haver cumprido seu ministério epistolar e registrado as palavras que recebera diretamente do Senhor, quando ele foi martirizado, as igrejas estavam em uma situação bastante degradada. Como exemplo, podemos ver na Primeira Epístola a Timóteo a preocupação de Paulo, rogando a ele que ficasse em Éfeso. O objetivo era admoestar os irmãos daquela igreja a que não se ocupassem com fábulas e genealogias que só geram discussões. Esse procedimento os levaria a desvios e afetaria o seu amor, levando-os a loquacidades frívolas (1 Tm 1:3-7). Vemos, então, que os irmãos haviam dado ênfase excessiva ao conhecimento e tomado as suas palavras na mente para discutirem e debaterem, resultando em morte espiritual. O resultado foi que perderam o primeiro amor, conforme lemos na carta à igreja em Éfeso, registrada em Apocalipse 2:4.
O ministério de João em sua maturidade vem nos ajudar, mostrando que nossa atitude para com as verdades deve ser de não apenas conhecê-las ou examiná-las, mas praticá-las usando nosso espírito. E para permanecermos no espírito, a maneira mais prática é sempre invocar o nome do Senhor. Isso é andar na verdade e essa é a vida normal da igreja.


Ponto-chave:
Não apenas conhecer as verdades, mas também praticá-las.



quarta-feira, 2 de julho de 2014

O MINISTÉRIO DE ESPÍRITO E VIDA MOSTRADO NOS ESCRITOS DE JOÃO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 14: As verdades na linha da vida [3] – (2 Pe 1:5-8)

Leitura bíblica: Jo 1:4; 3:3-6; 10:10; 14:6, 26; 21:22; 1 Jo 2:27; 4:7-8

Ler com oração: A vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada, o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo (1 Jo 1:2-3).

O MINISTÉRIO DE ESPÍRITO E VIDA MOSTRADO NOS ESCRITOS DE JOÃO

A linha da vida também pode ser representada nos escritos do apóstolo João quando observamos suas experiências. Em seu evangelho e em suas três epístolas, o principal encargo dele era levar os irmãos à prática das verdades por meio do exercício do espírito, o que conduz ao crescimento de vida. Pela história, sabemos que, após ele sair da prisão na ilha em Patmos, ele levou a Palavra aos irmãos em Éfeso e cuidou deles a fim de levá-los à condição do fluir da vida divina. E o resultado ele mesmo testifica quando disse: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (2 Jo 4).
Certa vez o Senhor disse a Pedro, referindo-se a João: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” (Jo 21:22). Sabemos que João já dormiu no Senhor, por isso cremos que Jesus se referia ao seu ministério de Espírito e vida que permanece até os dias atuais.
Em seu evangelho, João enfatiza a questão da vida eterna para todos os que creem no Senhor (1:4; 3:3-6; 10:10; 14:6), bem como o Espírito que nos faz lembrar todas as coisas e nos conduz à realidade das coisas espirituais (v. 26; 16:13). A ênfase do apóstolo não estava no conhecimento, mas em nos voltarmos ao espírito para ganhar vida (5:39-40).
De modo semelhante, em sua primeira epístola, João nos lembra que o Espírito permanece em nós como a unção que nos ensina todas as coisas (2:20, 27) e nos mostra o amor como a manifestação da natureza divina (4:7-8). Não vemos aqui muitos ensinamentos doutrinários, mas o amor de Deus como resultado do crescimento da vida divina que se manifesta em nosso cuidado prático para com os irmãos (3:14-24).
Nas suas outras duas cartas, João demonstra grande alegria por saber que os irmãos estão “andando na verdade” e volta a falar do amor entre os irmãos (2 Jo 4-6; 3 Jo 3-6). Louvado seja o Senhor! A linha da vida nos mostra que precisamos ser aqueles que praticam a Palavra e usam o espírito para servir com os irmãos e contatar as pessoas. O crescimento da vida de Deus em nós nos leva a amar os irmãos e, mais do que isso, amar as pessoas que ainda não creem no Senhor, tomando o encargo de levar-lhes a palavra do reino.


Ponto-chave:
O ministério do Espírito e da vida nos leva a amar as pessoas.

terça-feira, 1 de julho de 2014

AMOR: O ÁPICE DA EXPERIÊNCIA COM DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 14: As verdades na linha da vida [3] – (2 Pe 1:5-8)

Leitura bíblica: Gn 2:10-14; 2 Pe 1:5-7; Ap 21:18, 21; 22:1, 5

Ler com oração: Pelas quais nos tem sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo (2 Pe 1:4).

AMOR: O ÁPICE DA EXPERIÊNCIA COM DEUS

Ontem vimos que nossa fé está em processo de purificação pelo fogo do Espírito, a fim de queimar todas as impurezas que ainda restam em nossa alma. Pedro nos diz que o valor da fé, após esse processo, é muito mais precioso que o ouro perecível, mesmo depurado por fogo (1 Pe 1:7). Após sermos provados de várias maneiras, obteremos o fim da nossa fé: a salvação da nossa alma, e seremos como ouro puro, como vidro transparente da nova Jerusalém (Ap 21:18, 21).
No capítulo 2 do livro de Gênesis lemos que havia um rio no jardim do Éden que se repartia em quatro braços (v. 10). O primeiro braço chama-se Pisom, que rodeava a terra de Havilá, onde podiam ser encontrados três materiais: ouro, bdélio e pedra de ônix (vs. 11-12). Aqui lemos que o ouro dessa terra é bom. A linha desse rio Pisom flui por toda a Bíblia, alcançando a nova Jerusalém, como o rio que flui do trono de Deus (Ap 22:1). Podemos, com isso, concluir que aquele ouro bom de Gênesis 2 é o ouro que compõe a nova Jerusalém, que é transparente como o vidro límpido (21:18). Por esse motivo, a glória de Deus que ilumina a cidade será percebida pelas nações, as quais andarão mediante a Sua luz (vs. 23-24).
Hoje nossa fé está num processo de desenvolvimento. Por um lado, nossas impurezas são eliminadas pelo trabalhar do Espírito como o fogo em nosso interior. Por outro lado, a vida de Deus nos é acrescentada, trazendo os elementos divinos para nosso ser. Esse processo nos levará a um nível elevado de experiência: ser como Deus é, em vida e natureza (2 Pe 1:4).
O apóstolo Pedro ainda nos mostra os diversos estágios desse desenvolvimento, por meio da associação de vários elementos à porção de fé que recebemos. Lemos que “por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor” (vs. 5-7). Esses atributos divinos, sendo associados à nossa fé, com diligência cada vez maior, produzirão o estágio mais elevado da fé: o amor. Esse amor é o amor ágape, amor divino, a expressão de Deus em nós. Aleluia!


Ponto-chave:
O estágio final da nossa fé é o amor ágape.