quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA


O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA



" POR REVELAÇÃO ME FOI DADO CONHECER O MISTÉRIO" Efésios 3:3



I- O PROPÓSITO DA EXISTÊNCIA DO HOMEM

Você alguma vez já se perguntou por que está vivendo neste mundo e qual é o propósito da vida humana? Não importa que tipo de pessoa você seja ou qual sua profissão, há algumas coisas com as quais você, tal como a maioria das pessoas, estará de acordo, istó é:

O dinheiro não pode satisfazer (plenamente) o homem,

Nem a educação pode satisfazer (plenamente) o homem,

Nem o prazer pode satisfazer (plenamente) o homem,

Nem o sucesso pode satisfazer (plenamente) o homem.

POR QUÊ?

Porque você ainda não conhece:

II- O PLANO DE DEUS

Deus tem um plano. Esse plano tem muitíssimo a ver com o homem. A esse plano, a Bíblia chama de Economia de Deus (Nota).

Nota: Ou dispensação (Efésios 1:10), a qual na língua original grega é "oikonomia" que se refere ao plano de Deus.

A economia de Deus é precisamente o plano completo de Deus para o homem. Explica a origem e o destino do homem, assim como o significado da existência humana.

COMO CONHECER A ECONOMIA DE DEUS?

III- QUATRO CHAVES

Deus lhe preparou quatro chaves para desvendar a economia de Deus. Essas quatro chaves estão registradas na Bíblia. Elas são igualmente importantes, sendo todas indispensáveis.

Por favor, abra seu coração agora mesmo para ler minuciosamente este livrete até o fim.

Assim poderá se apossar dessas quatro chaves, compreender a economia de Deus, conhecer o propósito do homem e entrar numa vida humana cheia de satisfação (plena).



A PRIMEIRA CHAVE

A CRIAÇÃO DE DEUS



REVELANDO O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA HUMANA

1. O HOMEM TEM A IMAGEM DE DEUS.

Por favor, leia o versículo seguinte:

"Também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança..." Gênesis 1:26a

Deus criou o homem de modo diferente de todo o resto da criação. Ele criou o homem à Sua própria imagem.

Exemplo: Uma luva é criada conforme a semelhança da mão como o propósito de conter a mão.

Igualmente, o homem foi criado à imagem de Deus, com o propósito de conter Deus.

2. O HOMEM É UM VASO

Agora leia o próximo versículo:

Que Deus "tornasse conhecidas as riquezas da Sua glória em vasos de misericórdia...os quais somos nós". Romanos 9:23-24

Nós somos vasos de Deus.

Deus quer ser o nosso contéudo.

Assim como as garrafas foram feitas para conter água, nós fomos feitos para conter Deus.

Não é de admirar que nem conhecimentos, nem riquezas, nem prazeres e nem realizações podem satisfazê-lo (plenamente), porque você foi criado para conter Deus!

3 . AS PARTES DO HOMEM

Por favor, continue lendo o próximo versículo:

"...E o vosso espírito e alma e corpo, sejam conservados íntegros..." 1Tessalonicenses 5:23

O homem é o vaso de Deus. A Bíblia divide este vaso em três partes: o corpo, a alma e o espírito. Veja o esquema abaixo:





O CORPO é simplesmente o corpo físico, pertencendo ao nível fisiológico, para contatar as coisas da esfera material, e é a parte mais superficial.

A ALMA é a psiquê, a parte psicológica, para contatar as coisas do mundo psíquico e é uma parte intermediária. É o nosso EU onde temos mente, vontade e emoção.

O ESPÍRITO é a parte mais profunda do homem, pertencendo ao nível espiritual, onde temos a consciència, intuição e o lugar para comunhão com Deus.

Para os problemas do corpo se procura um médico.

Para os problemas da mente se consulta um psiquiatra.

Mas só Deus pode resolver os problemas do espírito.

4. A ECONOMIA DE DEUS.


. Deus quer entrar no espírito do homem, para apartir dele,

vir a ser o seu conteúdo e a sua satisfação.

. Este é o propósito da existência humana!

. Você não foi criado meramente para conter comida no

seu estômago, ou para conter conhecimento em sua mente,

mas você foi criado para conter Deus em seu

espírito, alma e corpo.





A SEGUNDA CHAVE

A QUEDA DO HOMEM



REVELANDO O MISTÉRIO DAS NATUREZAS BENIGNAS E MALIGNA DO HOMEM



1. AS DUAS NATUREZAS DO HOMEM.

Visto que o homem foi criado à imagem de Deus, ele possui uma natureza benigna que corresponde à natureza de Deus, com virtudes tais como, sinceridade, bondade, amor, sabedoria, amabilidade, coragem, etc.

Porém, também há uma natureza maligna no homem a qual luta contra a sua natureza benigna. Os metafísicos chineses se referem a esta luta como uma batalha entre a razão e a concupiscência. Durante toda a história, todos os conhecedores da natureza humana reconhecem a existência desta natureza maligna que a Bíblia chama de "pecado".

2. O PECADO

Porque o pecado está no homem, ele é incapaz de levar a cabo as suas intenções benignas.

Ninguém gosta de ser avarento, invejoso, ou homicida.

Ninguém gosta de se gabar, ser arrogante, ou enganoso.

Ninguém gosta de ser irritável, fornicador, ou concupiscente.

Ninguém gosta de blasfemar, insultar ou maldizer.

Não obstante, o homem não pode escapar de sua natureza maligna.

Por favor, leia os versículos seguinte:

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum; pois querer está presente em mim, mas fazer o bem, não". Romanos 7:20

Essa é uma descrição do homem (caído).

3. A QUEDA DO HOMEM

O pecado entrou no homem e causou a sua queda. Veja o esquema abaixo.





(1) O pecado fez com que o espírito do homem se amortecesse:

"...Estando vós mortos nos vossos delitos e pecados". Efésios 2:1

(2) O pecado fez com que a mente do homem se rebelasse:

"E a vós, que outrora éreis estranhos e inimigos em vossa mente pelas obras malignas". Colossenses 1:21

(3) O pecado fez com que o corpo do homem pecasse:

"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências". Romanos 6:12

O homem caiu, tornado-se como:

Exemplo: Um aparelho de rádio estragado, sem controle, não apenas sendo incapaz de captar ou produzir qualquer som musical, mas frequentemente emitindo ruídos.

Ele é também como:

Exemplo: Um copo que caiu na sarjeta que tem ainda a sua boa forma original mas agora está coberto de lodo.

4. O HOMEM NÃO PODE SALVAR-SE A SI MESMO.

Durante toda a história, o homem tem feito todo o possível para escapar do pecado, mas tem encontrado que:

As boas obras não podem salvá-lo do pecado.

A instrução não pode salvá-lo do pecado.

A moral não pode salvá-lo do pecado

Rezar o terço não pode salvá-lo do pecado

A religião não pode salvá-lo do pecado

Essa guerra entre as duas naturezas humanas do bem e do mal é um quadro que retrara a vida humana,



A TERCEIRA CHAVE

A REDENÇÃO DE CRISTO

REVELANDO O MISTÉRIO DA VIDA E MORTE DO HOMEM-DEUS

1. QUEM É CRISTO?

Cristo é o Salvador que foi enviado por Deus ao mundo para solucionar os problemas da vida humana.

Ele é a manifestação corpórea do Deus Triúno.

"Pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da Deidade". Colossenses 2:9

Ele é também Deus encarnado:

"E a Palavra era Deus... E a Palavra Se tornou carne, e tabernaculou entre nós, cheia de graça e de verdade". João 1:1,14

Portanto, Ele é o Deus completo e o homem perfeito. Veja o esquema seguinte:





Ele é mais que um bom homem!

Ele é mais que um grande homem!

Ele é mais que um homem moral!

Ele é mais que um homem santo!

Ele é o Homem-Deus!

2. A MORTE DO HOMEM-DEUS

Este Homem-Deus foi crucificado, cumprindo a obra redentora. A Sua morte foi uma morte em três aspectos:

(1) Como o Cordeiro de Deus, Ele morreu para tirar o pecado do homem.

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". João 1:29

(2) Como a serpente de bronze que tinha sido levantada, Ele morreu para esmagar a antiga serpente, Satanás, e para tratar com o veneno da serpente o qual está dentro do homem: a sua natureza pecaminosa.

"E, como Moíses levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado". João 3:14

(3) Como um grão de trigo, Ele morreu para liberar a vida divina.

"Se o grão de trigo...morrer, produz muito fruto". João 12:24

AGORA:

A Sua morte pode tirar o pecado que o homem tem mas não deveria ter!

A Sua morte pode proporcionar ao homem a vida que este deveria ter mas não tem!

(a medida que a vida divina entra e vai se expandindo, o pecado vai saindo).







A QUARTA CHAVE

O DISPENSAR DE DEUS



REVELANDO O MISTÉRIO DA FÉ EM CRISTO.

1. OS DOIS "TORNAR-SE" DE CRISTO

Deus se tornou carne, nascido como um homem chamado Jesus. Por favor, leia o versículo seguinte:

"E a Palavra Se tornou carne, e tabernaculou entre nós". João 1:14

O Senhor Se tornou o Espírito que é chamado o Espírito que dá vida (ou vivificante), por Sua ressureição dentre os mortos. Leia o versículo seguinte:

"O último Adão se tornou Espírito que dá vida". 1 Coríntios 15:45

Este Espírito, por ser o Espírito que dá vida, trazendo a vida, dispensa Deus para dentro daqueles que Nele crêem.



Portanto, a Bíblia diz:

"Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida".
João 5:12

2. REGENERANDO O HOMEM

Em Seu primeiro nascimento, o homem obtém uma vida física.

Quando o homem recebece a vida de Deus por meio de Cristo, esse experimenta um segundo nascimento, o qual a Bíblia chama de regeneração.

"Deus... nos regenerou... mediante a ressureição de Jesus Cristo dentre os mortos". 1 Pe 1:3

Jesus disse: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". João 3:3

Exemplo: Um porco não pode participar no reino das ovelhas e viver a vida de ovelha por meio da educação, melhoramento, ou regulamento; deve possuir a vida de uma ovelha.

Do mesmo modo, se um homem quiser pertencer ao reino de Deus, e ter um viver divino, também não poderá depender de instrução, reforma ou regulamento. Ele tem de receber a vida de Deus!





3. O SIGNIFICADO DO SER UM CRISTÃO

Um cristão é alguém que recebe o dispensar de Deus. Deus primeiro Se dispensa para dentro do nosso espírito e logo Se estende desde o nosso espírito para dentro da nossa alma. Finalmente, ele enche e satura o nosso espírito, alma e corpo Consigo mesmo. A Bíblia chama este resultado de glorificação.



Por meio disso, nós podemos ser transformados e conformados à imagem de Cristo.

"Porque aos que Ele preconheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho". Romanos 8:29

Este é o propósito da vida humana!

Este é o significado de ser um cristão!

Este é o plano que Deus estabeleceu para você!



O QUE VOCÊ DEVE FAZER

AGORA

Agora que você já compreendeu o plano de Deus, você deve fazer quatro coisas:

1. VOLTAR O SEU CORAÇÃO A DEUS - ARREPENDER-SE

Arrepender-se não é lastimar e estar cheio de remorso.

Arrepender-se não é tentar reformar-se.

Arrepender-se é ter uma mudança na mente.

Antes você vivia à parte de Deus. Quer tivesse uma boa ou má conduta, você estava apartado de Deus. A sua mente estava desviada de Deus. Agora escute o que disse o Senhor Jesus:

"Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus". Mateus 4:17

2. CRER - RECEBER

Crer não é consentir, concordar ou apreciar.

Exemplo: Se alguém lhe dá um relógio de presente, seu consentimento, sua aprovação e sua apreciação simplesmente não são suficientes. Você precissa receber o relógio para usufruir dele. Crer é receber. Leia o versículo abaixo:

"Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no Seu nome". João 1.12

3. CONFESSAR - INVOCAR

Ser um cristão é um assunto aberto. Deus requer que o seu coração creia e que a sua boca confesse.

Se você não crer no seu coração, não poderá ser salvo.

Se você não confessar com a sua boca, também não poderá ser salvo. Mas:

"Se confessares com a tua boca: Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus O ressucitou dentre os mortos, serás salvo". Romanos 10:9

4. SER BATIZADO - TESTIFICAR

Ser batizado é testificar diante dos homens. Todos os que crêem devem ser batizados, a fim de que sejam salvos não apensas diante de Deus, mas também diante dos homens.

O Senhor Jesus disse:

"Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado". Marcos 16:16

Por meio do batismo, Deus nos transfere do reino de Satanás para dentro do reino de Deus. Por isso, o Senhor Jesus também disse:

"Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus". João 3:5

Obs: Um cristão genuino que confessa a Jesus como Senhor e que já foi batizado (e portanto já é participante da ceia/mesa do Senhor) pode batizá-lo, se você quiser dar este testemunho e ser transferido (espiritualmente) de reino.



AGORA O CONVIDAMOS A ORAR:



"Senhor Jesus! Sou um pecador. Preciso de Ti. Eu Te peço que entres no meu espírito, tires o meu pecado, me lave com Teu precioso sangue, me enchas, para que eu ganhe a vida de Deus. Agora Te recebo como o meu Salvador e minha vida. eu me entrego a Ti. Eu peço em nome do Senhor. Amém!"

Obs: A oração acima é um modelo, assim como a conhecida oração do "Pai nosso" (Mateus 6:9-13). Não precisa ser repetida diversas vezes. Orar é falar com Deus através do Senhor Jesus (único intermediário entre Deus e os Homens) por meio do Espírito.

Agora você está claro acerca do mistério da vida humana! Que o Senhor o abençoe para que você continue a viver no plano de Deus!

Procure ler a Bíblia (A Palavra de Deus ou sagradas escrituras) começando do Novo Testamento, para receber alimento espiritual, conhecendo mais de Cristo (nos 4 Evangelhos) e da Igreja (em Atos, nas Epistolas e Apocalipse), portanto peça a Deus revelação...



A PREPARAÇÃO DO APÓSTOLO PAULO PARA O EXERCÍCIO DE SEU MINISTÉRIO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: Gl 1:17; 2 Co 12:1-4; Êx 34:28; At 1:3

Ler com oração:  A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8).

A PREPARAÇÃO DO APÓSTOLO PAULO PARA O EXERCÍCIO DE SEU MINISTÉRIO

Após ser chamado pelo Senhor, Paulo precisava ser preparado para levar o evangelho do reino aos gentios. Diferentemente dos doze apóstolos, que estiveram com o Senhor por três anos e meio, ele não teve essa mesma oportunidade.
Ao considerarmos as experiências de Pedro e João, por exemplo, podemos concluir que os doze apóstolos aprenderam muito com as situações pelas quais passaram enquanto estavam com o Senhor na terra. O Senhor ensinou-lhes princípios para se relacionar com as pessoas, tais como o amor ao próximo, a compaixão, a tolerância e a longanimidade, que mais tarde foram úteis em seus ministérios. Apesar de ainda não terem maturidade espiritual e preservarem muito do seu homem natural, eles receberam as palavras do reino diretamente do Senhor e foram restringidos em seu andar. Certamente, isso fez uma grande diferença no viver deles.
Se Jesus pudesse estar conosco hoje em carne, nossa vida seria muito diferente e teríamos bem menos liberdade para atender às vontades da nossa carne e da vida da alma. Contudo, devemos sempre nos lembrar de que, apesar de não estar presente fisicamente, o Senhor está vivo em nosso espírito, como o Espírito da realidade (Jo 14:16-17).
Paulo, no entanto, não passou pelas mesmas experiências que os doze. Deus, então, o levou para o deserto, na Arábia, onde lhe revelou todo o conteúdo da economia neotestamentária, conforme o relato de 2 Co 12:2-4: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir”. Apesar de não ter revelado seu nome, sabemos que Paulo se referia a ele mesmo.
Algo tão grandioso não poderia ser confiado a qualquer pessoa, por isso ele fora especialmente preparado por Deus para receber tal revelação e, principalmente, registrar por escrito tudo o que havia visto e ouvido. Este é o foco principal do ministério de Paulo que, apesar de ter sido bastante usado por Deus em suas viagens para levantar igrejas e cuidar dos santos na Ásia e Europa, foi separado para colocar, por escrito, toda a revelação que Deus havia lhe dado nas regiões da Arábia. A Bíblia, porém, não nos diz durante quanto tempo Paulo esteve ali, mas podemos inferir que, provavelmente, foram quarenta dias.


Ponto-chave: Valorizar a palavra escrita.
Pergunta: Qual é o ponto principal no ministério de Paulo?

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O CONTEXTO DO CHAMAMENTO DE PAULO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: At 9:1-30; 10:1-16

Ler com oração: O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel. E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele (At 9:15; 22:16).

O CONTEXTO DO CHAMAMENTO DE PAULO
A comissão de levar o evangelho a toda terra, incluindo os gentios, havia sido dada aos doze apóstolos (At 1:8) e, de maneira específica, a Pedro. Em Atos 10, Pedro teve a visão de um lençol que havia descido do céu, com toda sorte de animais impuros. A ordem de Deus, repetida por três vezes, era a de que Pedro se levantasse e comesse daqueles animais, porém ele não quis fazê-lo. Assim, na terceira negativa, o lençol foi recolhido ao céu. Por conta de sua tradição, seus hábitos e velhos conceitos, Pedro desobedeceu a Deus (vs. 1-16).
Mais tarde, em Atos 15, Pedro declarou que Deus o escolhera para levar o evangelho aos gentios (v. 7). Todavia, naquele momento o Senhor já havia designado Paulo para levar adiante essa comissão. Essa é uma advertência para nós: se vacilarmos, Deus ainda nos amará, mas levantará outras pessoas para levar adiante o que Ele nos havia confiado. Precisamos orar: “Senhor Jesus, eu não quero ser um empecilho para o Teu avanço. Liberta-me da religião, dos meus conceitos e da minha tradição!”. Aleluia! Quando invocamos o nome do Senhor, somos libertos de todas essas coisas.
Voltemos à história do apóstolo Paulo. Ele estava a caminho de Damasco para prender aqueles que invocavam o nome do Senhor, quando algo extraordinário aconteceu: “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9:3-4). Paulo então compreendeu que, ao perseguir os cristãos, estava, na verdade, perseguindo o próprio Senhor, pois a igreja é o Corpo de Cristo. Por meio de Ananias, um irmão de Damasco, Paulo recebeu o chamado da parte de Deus, para ser enviado aos gentios (v. 15). Essa incumbência originalmente cabia aos doze apóstolos, mas, diante da hesitação deles, foi transferida para Paulo.
Após sua conversão, Paulo ficou algum tempo em Damasco e depois foi a Jerusalém. Nesse tempo, ele falava de sua experiência de conversão e acabava discutindo com as pessoas, motivo pelo qual os irmãos enviaram-no a Tarso (vs. 20-30). Apesar de ter sido comissionado por Deus para ser apóstolo aos gentios, Paulo não esteve com o Senhor. Ele precisava, portanto, ser preparado para exercer seu apostolado.


Ponto-chave: Ser libertos da religião, dos conceitos e da tradição para atender ao chamado do Senhor.
Pergunta: O que o impede de atender ao chamamento do Senhor hoje?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 03: O Senhor levanta o ministério de Paulo (At 9:3-6, 10-16; 22:12-16)

Leitura bíblica: Mt 28:19; At 1:8; 2:16-21, 38, 41; 4:4; 5:14; 8:1, 4

Ler com oração:  Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12).

INVOCAR O NOME DO SENHOR

Na semana anterior, vimos que a maior das verdades é invocar o nome do Senhor. Nesse contexto, quando utilizamos o termo “verdades” não estamos nos referindo às verdades teológicas e doutrinárias (certamente há muitas verdades profundas que poderiam ser estudadas por um longo período). Isso porque o encargo do Senhor hoje não é nos fazer mergulhar nas doutrinas teológicas, mas nos conduzir à realidade, isto é, à prática. Em João 14:6, Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”. Ao mencionar “verdade”, nesse versículo, Ele se referia não à doutrina, mas à realidade, a algo concreto e que podemos experimentar. Portanto, quando falamos que invocar o nome do Senhor é a maior das verdades, queremos dizer que esta é uma verdade que mudou e continua mudando as nossas vidas!
Nesta semana desenvolveremos um pouco do aspecto histórico do ministério do apóstolo Paulo. Em Atos 2, vimos que Pedro apresentou a profecia de Joel acerca das manifestações exteriores do Espírito Santo nos últimos dias (sonhos, visões e profecias). Todavia, a conclusão daquela profecia diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (vs. 16-21). Aleluia! Quando O invocamos, somos salvos não apenas da perdição eterna, como também salvos do pecado, do mundo, da vida da alma, das nossas preocupações e enfermidades.
Algum tempo depois, houve grande perseguição contra os irmãos em Jerusalém, e muitos foram dispersos para a Judeia e Samaria (8:1). Naquela época, os que invocavam o nome do Senhor tiveram duas alternativas: ou deixariam de invocar em público ou teriam de mudar para outra cidade se quisessem continuar invocando. Aqui temos uma importante lição: o início da vida da igreja em Jerusalém foi algo grandioso, e o número de irmãos se multiplicou rapidamente (2:41; 4:4).
Essa esfera de grandes reuniões pode ter produzido nos irmãos um sentimento de acomodação que os distanciou da comissão atribuída pelo Senhor aos discípulos, a qual foi: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Porque estavam “presos” em Jerusalém, o Senhor permitiu que circunstâncias surgissem para os levar a sair. A Bíblia registra, contudo, que os apóstolos permaneceram em Jerusalém. Não sabemos o motivo que os levou a permanecer ali, mas podemos deduzir que, para não serem presos, tenham deixado de invocar o nome do Senhor publicamente. Como os que invocavam o nome do Senhor haviam sido dispersos, o jovem Saulo se dirigiu a Damasco, para continuar a prender os que davam testemunho desse nome (At 9:21).
Aplicando isso a nós hoje, não podemos nos acomodar em nosso local de reuniões e nas cidades onde moramos. Precisamos atender ao “Ide” do Senhor, pois a necessidade é muito grande em todo o mundo. Além disso, jamais paremos de invocar o nome do Senhor, pois invocá-lo, nos mantêm vivos.


Ponto-chave: Jamais deixar de invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Que lição podemos extrair da perseguição sofrida pelos irmãos em Jerusalém?

domingo, 6 de outubro de 2013

UM VASO ESCOLHIDO PARA LEVAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - DOMINGO


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 9:10-30; 26:9-20; 1 Co 1:2; Gl 3:2-3


UM VASO ESCOLHIDO PARA LEVAR O NOME DO SENHOR

Enquanto Saulo estava cego em Damasco, jejuando e orando, o Senhor incumbiu um membro de Seu Corpo, chamado Ananias, de procurá-lo. O Senhor lhe disse: “Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista” (At 9:11-12). E completou: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs. 15-16). Ananias resistiu no início, mas por fim obedeceu ao Senhor e foi até Saulo. Quando o encontrou, disse-lhe: “Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo” (v. 17). E ainda: “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (22:16).
Paulo havia ido para Damasco para prender os que invocavam o nome do Senhor, mas agora ele se tornara como aqueles a quem perseguia. Graças ao Senhor! O Senhor escolheu Paulo para ser apóstolo aos gentios. Ele era de fato um vaso escolhido. O Senhor trabalhou nele e o tornou um vaso útil, para servi-Lo no espírito e não em si mesmo. O nome Saulo quer dizer grande, mas o Senhor o transformou num Paulo, alguém que reconhecia ser o menor dos santos (Ef 3:8).
Depois de salvo e batizado, ele permaneceu um tempo servindo em Damasco onde logo começou a pregar e a afirmar que Jesus era o Cristo. Isso deixava as pessoas confusas, pois sabiam que ele havia ido para ali prender os que invocavam o nome de Jesus (At 9:20-22). Agora, de perseguidor, passou a ser perseguido pelos judeus. Ele teve de fugir de Jerusalém, foi levado até Cesareia e depois para Tarso (vs. 26, 30).
Em Gálatas 1:17, ele relata que, antes de ir para Jerusalém, partiu para as regiões da Arábia e depois voltou a Damasco. Cremos que foi nesse período, em que esteve na região da Arábia, que Paulo teve as visões e revelações citadas em 2 Coríntios 12:1-4. Embora ele afirmasse que conhecia um homem que fora levado ao terceiro céu e também ao paraíso, e ouvira palavras indizíveis, de maneira humilde, ele estava se referindo a si mesmo.
Como vaso escolhido por Deus para levar o evangelho, Paulo conduzia as pessoas ao Espírito e as levava a invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; Gl 3:2-3). Igualmente hoje, em nossa obra de pregação do evangelho, devemos conduzir as pessoas ao Espírito, levando-as a invocar o nome do Senhor. Essa é a maneira mais simples de ajudar as pessoas a servir a Deus no espírito (Rm 1:9).


Ponto-chave: Conduzir as pessoas ao espírito, ajudando-as a invocar o nome do Senhor.
Pergunta: Qual foi a incumbência que Deus deu para Paulo?

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

IDENTIFICADOS PELO INVOCAR

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 2 - SÁBADO


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 8–9

Ler com oração:  Não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam (Rm 10:12).

IDENTIFICADOS PELO INVOCAR

No início do viver da igreja em Jerusalém era fácil identificar quem cria em Jesus, pois os irmãos tinham a prática de invocar Seu nome. Foi justamente por esse nome e por essa prática que se levantou uma perseguição aos santos por parte dos judeus. Em Atos 5:40-42, lemos que as autoridades judaicas, “chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.
Um dos maiores perseguidores dos que invocavam o nome do Senhor foi Saulo, mais tarde chamado Paulo. Ele presenciou a morte de Estêvão, pois os que o apedrejavam deixaram as vestes aos seus pés (7:58; 8:1a). Nesse mesmo dia “levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria” (v. 1b). Por invocarem o nome do Senhor, os santos eram presos. Antes eles conseguiam proclamar esse nome publicamente e de casa em casa, mas agora todos se ocultavam ou fugiam com medo de ser preso por Saulo, que “assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (v. 3).
Uma vez que invocar o nome do Senhor era motivo de perseguição, aprisionamento e até morte, os próprios apóstolos já não podiam fazê-lo publicamente, embora esse fosse o ministério inicial deles. O Senhor, porém, nunca se deixa derrotar por Seu inimigo e sempre conduz tudo segundo Sua vontade e providência. A dispersão dos irmãos serviu para a propagação do evangelho, pois “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (v. 4).
O Senhor ainda queria levar mais pessoas a invocar Seu nome e, para isso, precisava de um vaso especial, um instrumento escolhido, que foi o próprio Saulo. Em Atos 9:1-3, vemos como o Senhor conduziu todas as coisas segundo Sua providência para conquistá-lo. Saulo respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor e pediu ao sumo sacerdote cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os que invocavam o nome do Senhor. Contudo, ao aproximar-se de Damasco, uma luz do céu de repente brilhou ao seu redor. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (vs. 4-6). Os companheiros de viagem de Paulo pararam emudecidos, pois ouviam a voz, mas não viam ninguém. Quando ele se levantou e abriu os olhos, estava cego; e foi conduzido para Damasco, onde ficou três dias sem ver, e nada comeu nem bebeu.
Com esse chamamento especial, o Senhor já preparava alguém para dar continuidade ao ministério de invocar o Seu nome. Paulo se tornou esse instrumento para levar o nome do Senhor tanto para os reis como para os gentios. Por meio dele, o nome do Senhor foi pregado em toda a Ásia e chegou também até a Europa. Aleluia!


Ponto-chave: A providência divina e a propagação do evangelho.
Pergunta: Você alguma vez já foi perseguido por invocar o nome do Senhor?

O ESPÍRITO, A PALAVRA E O NOME

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES

MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 3–4

Ler com oração:  Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:20). Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus (v. 31). E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo (5:42).

O ESPÍRITO, A PALAVRA E O NOME

Quando o Espírito Santo foi derramado sobre os cento e vinte galileus no dia de Pentecostes, eles passaram a falar em outros idiomas. Assim judeus de várias partes do mundo que estavam em Jerusalém os ouviam falar cada um em sua própria língua (At 2:4-12). Outros, porém, pensaram que eles estavam embriagados. Pedro, cheio do Espírito, intrepidamente lhes disse que o que estava acontecendo era o cumprimento da profecia de Joel acerca do derramamento do Espírito nos últimos dias (vs. 13-21).
Aqueles sinais e prodígios, mencionados na profecia, eram para que os judeus incrédulos se abrissem ao evangelho, contudo não era pela manifestação de obras de poder que eles seriam salvos, mas por invocar o nome do Senhor (v. 21). Naquele dia, então, quase três mil homens foram salvos e os apóstolos os batizaram (v. 41).
Desse modo começou o viver da igreja em Jerusalém. Cremos que os que foram salvos estavam todos invocando o nome do Senhor e, por isso, perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Como é dito que “diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2:46-47).
A igreja não era um local físico e sim o viver dos que haviam crido e recebido o Senhor. Também não era um conjunto de doutrinas e regras, mas a reação espontânea dos santos e a comunhão que tinham por meio da palavra dos apóstolos e das reuniões. Nesse ambiente saudável, o Senhor acrescentava os que iam sendo salvos. Entretanto, com o avanço do evangelho, o inimigo de Deus suscitou uma perseguição por parte dos judeus, especialmente das autoridades religiosas. No capítulo 4 do livro de Atos, vemos como Pedro e João foram presos “por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (v. 2); contudo intrepidamente Pedro anunciou o evangelho aos que os perseguiam. A pregação do evangelho era tão prevalecente que as autoridades não ousaram fazer nada, pois os apóstolos contavam com a simpatia de todo o povo, e, não demorou muito para que o número de irmãos subisse a quase cinco mil, sem se contarem as mulheres (v. 4).
Que hoje tenhamos um viver da igreja simples e genuíno de modo que, por nosso testemunho e pregação, muitos sejam salvos e introduzidos nesse viver! Desse modo cooperaremos com o Senhor e apressaremos Sua vinda.


Ponto-chave: Cheios do Espírito, intrépidos na Palavra e firmes no nome do Senhor.
Pergunta: Como era o viver dos santos no início da igreja em Jerusalém?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A ORIGEM DA INTREPIDEZ DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTES

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: At 1–2

Ler com oração:  Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo (At 2:38).

A ORIGEM DA INTREPIDEZ DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTES

A obra do Senhor em nós hoje visa à edificação da igreja, que não é um lugar físico, mas o ajuntamento dos que foram salvos e regenerados (Ef 4:12). Nesse viver, abandonamos nossa vida natural para o Senhor nos edificar com os demais membros de Seu Corpo.
Após Sua morte, no dia em que ressuscitou, o Senhor se pôs no meio dos discípulos e soprou neles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22). Depois disso lhes apareceu durante quarenta dias, falando sobre o reino de Deus. Ao ascender aos céus, disse-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, o derramamento do Espírito sobre eles (At 1:3-9). Dez dias depois, nos quais os discípulos permaneceram em oração, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado exteriormente sobre eles, e receberam poder para pregar o evangelho (v. 14; 2:1-4).
Por meio do derramamento do Espírito é que Pedro, que cinquenta dias antes havia negado o Senhor Jesus diante de uma simples serva, teve ousadia para falar Dele aos milhares de judeus que O haviam crucificado (2:14-36). Aconteceu que naquele dia quase três mil se arrependeram, creram e foram batizados (vs. 38-41).
Quanta diferença há entre o Pedro dos evangelhos e o que é visto no início de Atos! Nos evangelhos, Pedro estava cheio de seu ser natural, mas, no dia de Pentecostes, estava cheio do Espírito. Se aprendermos a nos esvaziar, orando, e negarmos a nós mesmos, permitindo que o Senhor trabalhe em nós, Seu Espírito transbordará de nós; com isso, alcançaremos os que estão ao nosso redor, e teremos intrepidez para pregar-lhes o evangelho, conduzindo-os à salvação.


Ponto-chave: Não por esforço próprio, mas pelo Espírito.
Pergunta: Que causou a diferença no Pedro visto nos evangelhos e no Pedro visto em Atos?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PERDER A VIDA DA ALMA HOJE PARA REINAR COM O SENHOR NA ERA VINDOURA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: Mt 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28; Jo 10:28; 1 Co 3:14-15; 2 Tm 2:19


PERDER A VIDA DA ALMA HOJE PARA REINAR COM O SENHOR NA ERA VINDOURA

Ao pregarmos o evangelho, levamos as pessoas a invocar o Senhor; assim muitos são salvos e chamados para fora do mundo, e, dessa maneira, as igrejas são estabelecidas (Rm 10:8-10, 13; 2 Tm 2:19). A igreja não é um prédio, uma organização ou um grupo de pessoas controladas por uma autoridade. A igreja é principalmente um viver em que o Senhor trabalha em nós, a fim de nos transformar e nos preparar para governar com Ele o mundo que há de vir (Hb 2:5).
Para revelar a igreja aos Seus discípulos, o Senhor os retirou da atmosfera religiosa de Jerusalém e os levou para Cesareia de Filipe. No caminho, disse-lhes que se acautelassem do fermento dos fariseus e dos saduceus, referindo-se aos ensinamentos deles (Mt 16:6, 12-13). O Senhor queria ajudá-los a fazer a transição do Antigo para o Novo Testamento. Hoje, para que tenhamos a visão correta da igreja, precisamos estar livres exteriormente da atmosfera religiosa, e, interiormente, dos ensinamentos tradicionais que nos impedem de ver a vontade do Senhor.
O termo grego para igreja é ekklesía, que significa a assembleia dos que foram chamados para fora. Portanto, a igreja revelada em Mateus 16 se refere a um grupo de pessoas tiradas do mundo para ter um viver de acordo com a realidade do reino: é o Senhor que reina, não nós; é a Sua vontade que deve ser feita, não a nossa. Imediatamente depois de dizer que edificaria a Sua igreja, o Senhor declarou: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (vs. 24-25). O termo vida nesse trecho também pode ser traduzido por vida da alma. Portanto, o item mais importante no viver da igreja é negar a vida da alma para a vida divina crescer. Procedendo assim, ganharemos a salvação de nossa alma, o galardão de reinarmos com o Senhor na era vindoura.
Quando cremos no Senhor Jesus, nascemos de novo e somos salvos eternamente (Jo 1:12; 3:3, 5, 7; 10:28), mas, se não perdermos a vida da alma hoje, não teremos o galardão de estar na esfera da glória do reino na próxima era. Ao voltar, o Senhor retribuirá a cada um segundo as suas obras (Mt 16:27). Aos que negarem a si mesmos, isto é, aos vencedores, o Senhor dará o galardão de reinar com Ele mil anos (Ap 2:26; 3:21; 20:6). Aos que não derem ouvidos a essas palavras, a Bíblia diz que irão para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13:42, 50; 22:13; 24:51; 25:30). Esse lugar será separado da glória do reino; eles irão se arrepender e até mesmo se odiar por não terem praticado as verdades ouvidas (Lc 13:28). Contudo, visto que receberam a vida de Deus, farão parte da nova Jerusalém na eternidade: “Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Co 3:13-15). Os que não forem vencedores serão também salvos, através do fogo, isto é, sofrerão o dano da segunda morte durante o reino milenar.


Ponto-chave: Negar a nós mesmos hoje é bem melhor.
Pergunta: Que acontecerá com os filhos de Deus que não forem vencedores nesta era?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A PROPAGAÇÃO DA PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 02: A maior das verdades (At 2:15-21)

Leitura bíblica: Is 12:3-4; Rm 1:9; 1 Co 12:3

Ler com oração: Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (1 Co 1:1-3).

A PROPAGAÇÃO DA PRÁTICA DE INVOCAR O NOME DO SENHOR

Outra experiência que tivemos no início da obra no Brasil ocorreu quando uma congregação, que ouvira dizer que estávamos ligados a Watchman Nee, nos convidou a falar-lhes. Foram conosco aqueles jovens de Ribeirão Preto que havíamos ajudado a liberar o espírito, invocando o nome do Senhor. Naquele dia, por alguma razão, não houve apresentação do conjunto musical daquela congregação e logo nos foi dada a palavra; então dissemos: “Vamos invocar o nome do Senhor”. Eles começaram a clamar: “Ó Senhor Jesus”. Depois de dois ou três minutos, eu já estava muito contente com o que o Espírito Santo estava fazendo no meio deles. Contudo eles continuaram, e quando haviam se passado dez minutos, comecei a ficar preocupado, e, temeroso, pedi que tocassem um pouco a bateria para que parassem. Eu ainda tinha pouca fé quanto à eficácia da prática de se invocar o nome do Senhor
A maioria daqueles jovens que já invocavam o nome do Senhor ingressou em diversas faculdades em várias cidades, e por onde iam transmitiam o que praticavam: invocar o nome do Senhor. Foi devido a isso que muitas igrejas foram estabelecidas no Brasil.
No final da década de 70, fui convidado para ministrar uma conferência aos irmãos da igreja em Belo Horizonte, um vez que os dois cooperadores responsáveis pela Palavra não estavam disponíveis. Como ainda não havia dado nenhuma conferência, fiquei temeroso visto que era mais difícil do que falar em uma reunião da igreja. Mas o irmão Samuel Ma me encorajou, dizendo: “Vá! Eu irei com você e estarei orando por você!”. Graças ao Senhor por esse encorajamento! Nos três dias de conferência, ele orava comigo e o Senhor fazia fluir Suas palavras da minha boca. Nessa conferência cantamos um cântico que falava sobre a água viva a fluir. De fato, quando liberamos o espírito, o Espírito Santo flui como água viva!
A partir de então, a prática de invocar o nome do Senhor não só permeou o Brasil, mas até outros países da América do Sul. Na última década isso se espalhou também para os Estados Unidos, África e Europa. Tudo começa ao invocar o nome do Senhor. Por meio da prática dessa verdade, muitos foram salvos e muitas igrejas foram estabelecidas! Por isso invocar o nome do Senhor é a maior das verdades.
Que jamais deixemos de invocar esse nome maravilhoso, pois essa é maneira mais acessível de estarmos no espírito e servirmos ao Senhor no espírito (1 Co 12:3; Rm 1:9). Quando invocamos: “Ó Senhor Jesus”, tiramos com alegria águas das fontes da salvação (Is 12:4).


Ponto-chave: Quando liberamos o nosso espírito, o Espírito Santo flui como água viva!

Pergunta: Você tem cultivado o hábito de invocar o nome do Senhor em todos os momentos?