domingo, 4 de agosto de 2013

O PODER TRANSFORMADOR DA VIDA DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 21: A verdade no ministério de Paulo (2 Tm 2:2)

Leitura bíblica: At 7:58-60; 8:1-3; 9:1-2; 22:3, 16-18; Gl 1:14; Fp 3:5-6





Ler com oração: Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios (Gl 1:15-16a).


O PODER TRANSFORMADOR DA VIDA DE DEUS

Nessa semana adentraremos mais nas revelações apresentadas por Paulo em seu ministério. Antes, porém, é importante vermos a pessoa de Paulo, seu histórico judaizante, o operar do Espírito em sua vida, as revelações recebidas, as experiências vividas em suas viagens ministeriais, bem como o cuidado que ministrava às igrejas.

Paulo, anteriormente chamado Saulo, era um jovem zeloso das tradições de seus pais, que se avantajava a muitos de sua idade (Gl 1:14), sendo instruído por Gamaliel (At 22:3), um dos principais fariseus da época. Em Atos vemos que ele estava presente no momento da morte de Estevão, um dos diáconos da igreja em Jerusalém (6:5). Saulo guardava as vestes dos que o apedrejavam e consentia em sua morte (7:58; 8:1). Ele testemunhou que Estevão, enquanto era apedrejado, invocava e dizia: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!”, e ainda: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (7:59-60).

Saulo era fariseu extremamente zeloso da lei judaica e se considerava irrepreensível quanto à justiça que há nela (Fp 3:5-6), por isso se tornou o principal perseguidor da igreja. Atos 8:1b descreve: “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria”. Todos os cristãos de Jerusalém, exceto os doze apóstolos, tiveram que fugir para as cidades vizinhas. Enquanto isso, Saulo “assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (v. 3).

Tendo perseguido e prendido vários cristãos em Jerusalém, “Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (At 9:1-2).

Quando, porém, estava a caminho de Damasco, uma forte luz lhe apareceu, fazendo-o cair por terra e deixando-o cego. No meio daquela luz uma voz lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4). Nesse momento ele certamente percebera que era Deus quem lhe falava e perguntou: “Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (v. 5). Diante disso Saulo compreendeu que, ao perseguir os cristãos, aqueles que invocavam o nome do Senhor Jesus, ele também estava perseguindo o próprio Senhor. Essa experiência mudou sua vida completamente.

Com efeito, Deus queria usá-lo, mas disse-lhe: “Levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer”. Chegando a Damasco, Saulo permaneceu três dias jejuando e orando (vs. 9, 11). Ananias, então, foi enviado por Deus a Saulo para anunciar-lhe Seu propósito (vs. 15-17). Por fim Saulo foi batizado invocando o nome do Senhor (22:16). Saulo, que estava cego até aquele momento, passou a enxergar novamente (v. 18). Depois de algum tempo, pregava ousadamente o evangelho em todo lugar, tornando-se um importante instrumento nas mãos de Deus. Aleluia!

Assim como foi com Saulo, Deus deseja mudar nossa vida, renovar nossa visão, equipar-nos e enviar-nos para pregar o evangelho do reino para todas as pessoas.


Ponto-chave: O Senhor deseja mudar nossa vida e renovar nossa visão.
Pergunta: Por que motivo Deus precisou se apresentar de modo tão intenso para Saulo?

sábado, 3 de agosto de 2013

A MANEIRA ESPONTÂNEA DE NEGAR A VIDA DA ALMA

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 4 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 20: Ouro transparente [2] – (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Rm 6:6; 2 Co 5:17; Gl 5:24


Ler com oração: Pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo (2 Pe 1:3-4).

A MANEIRA ESPONTÂNEA DE NEGAR A VIDA DA ALMA

Por permitir que o Senhor trabalhasse nele, Pedro tinha certeza de que receberia louvor, glória e honra na revelação do Senhor, isto é, na Sua volta (1 Pe 1:7). E quanto a nós? Devemos continuar a negar a vida da alma, voltar-nos ao espírito e permitir que o fogo queime todas as impurezas de nosso ser.

A Bíblia nos revela vários fatos espirituais realizados pelo Senhor a nosso favor na cruz. Romanos 6:6 diz: “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”. Em 2 Coríntios 5:17 Paulo nos diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. Em Gálatas 5:24 lemos: “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”. Esses feitos realizados pelo Senhor são objetivos, isto é, são fatos que, em muitos aspectos de nosso viver, ainda não se tornaram nossa realidade.

Por isso insistimos que não é fácil negar a vida da alma, negar a si mesmo, tomar a cruz, fazer morrer a carne com suas paixões e concupiscências, e despojar-nos do velho homem com suas práticas. Isso não depende simplesmente de entender os fatos espirituais com a mente e tomar uma decisão com a vontade.

Quando ouvimos essas palavras acerca de negar a nós mesmos, de que nosso velho homem já foi crucificado juntamente com Cristo e que hoje somos uma nova criatura, muitas vezes decidimos: “De hoje em diante, eu vou negar a vida da alma”, pensando que desse modo a vida da alma vai embora. Não! Dia a dia devemos experimentar desses fatos espirituais. O reino foi semeado em nós pela Palavra do Senhor (Mt 13:19). Agora essa semente precisa crescer, e isso leva tempo e requer labor e cuidado. Por um lado, ninguém pode dizer que já foi totalmente transformado e já está crescido; por outro, todos têm esperança, pois a semente está lá. Aleluia, estamos nesse processo!

O modo de experimentar esses feitos do Senhor é voltar-nos ao nosso espírito, onde habita o Espírito da verdade, da realidade. Ele é que torna todos esses fatos espirituais realidade para nós e em nós. Uma maneira simples e eficiente de nos voltar ao espírito é invocar o nome do Senhor Jesus (cf. 1 Co 12:3). O Senhor está trabalhando naqueles que foram regenerados. Eles nasceram de novo, receberam a vida divina e estão no processo de crescimento e transformação a fim de se tornarem filhos maduros. Quando o Senhor terminar essa obra neles, poderão herdar o reino a fim de governar com Ele o mundo que há de vir. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave: Os fatos espirituais não podem tornar-se nossa realidade subjetiva.

Pergunta: Qual é a maneira mais espontânea de negarmos a nós mesmos?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O VIVER DE REUNIÕES, FAMILIAR, SOCIAL E A BATALHA ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO \ SEMANA 4 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 20: Ouro transparente [2] – (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Jo 10:11-15; At 2:42-47; 1 Pe 2:11-12, 17-20; 3:1-7

Ler com oração: Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei (1 Pe 2:17).

O VIVER DE REUNIÕES, FAMILIAR, SOCIAL E A BATALHA ESPIRITUAL

Se permitirmos que o Senhor trabalhe em nós e nos transforme nesta era, na revelação de Jesus Cristo receberemos louvor, glória e honra (1 Pe 1:6-7). Isso foi o que Pedro provou e devemos também provar. Pedro era bastante natural, como vemos nos evangelhos, agindo conforme os impulsos de sua alma, mas Deus trabalhou nele a ponto de ele ser transformado: o Pedro que vemos nos evangelhos é bem diferente do Pedro que vemos em suas cartas, pois já havia amadurecido na vida do Senhor.

O viver da igreja é o ambiente em que o Senhor nos transforma, e esse viver é constituído de quatro esferas: as reuniões, o viver familiar, o viver social e a batalha espiritual. Precisamos do viver de reuniões, pois nelas podemos exercitar o espírito, ter comunhão uns com os outros, receber luz coletivamente e nos alimentar da Palavra. Somos um rebanho; não conseguimos viver sozinhos (Jo 10:11-15). Porém a vida da igreja não se limita às reuniões. Não podemos ter um viver nas reuniões e outro em casa, por isso a vida da igreja inclui também a vida familiar: em casa devemos também ruminar a Palavra, orar com nossos familiares e ter momentos de comunhão pessoal com o Senhor a fim de ter intimidade com Ele.

Além desses dois tipos de viver da igreja, devemos também exercitar o espírito e nos voltar a ele na vida social. No trabalho ou na escola, devemos sempre ter bom testemunho e expressar o Senhor tanto em ações como em palavras, pregando o evangelho aos colegas e conhecidos. Além disso, não podemos esquecer que estamos em uma guerra espiritual, batalhando a favor do reino de Deus, e a todo tempo precisamos vigiar e orar, pois o inimigo de Deus não dorme; ele quer nos matar, roubar e destruir para impedir que o reino de Deus se manifeste (Mt 26:41; Jo 10:10, Gl 5:17; Ef 6:12).

Esses quatro aspectos do nosso viver fazem parte da vida da igreja, e em todos eles devemos ter experiências subjetivas da obra transformadora do Senhor em nós, como as que Pedro teve: experiências de ser purificado pelo fogo. Quando nos voltamos ao nosso espírito, o fogo do Espírito pode consumir todas as impurezas.

Apesar de em nós haver ainda muitas impurezas por causa de nossa herança em Adão, isto é, nossa vida da alma caída, o Senhor hoje está ocupado trabalhando em nós. Com o passar do tempo nossa vida da alma vai sendo negada e a vida de Deus vai crescendo até chegar a um ponto em que receberemos o louvor, a glória e a honra.

Que todos nós vivamos a vida da igreja, exercitando o espírito no viver de reuniões, na vida familiar, na vida social e na batalha espiritual a favor do reino de Deus. Aleluia!


Ponto-chave: Viver a vida da igreja no espírito nos conduz ao reino.

Pergunta: A sua vida da igreja tem se limitado apenas às reuniões?

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

VIDA DA ALMA: O EMPECILHO PARA NOSSA TRANSFORMAÇÃO

 Alimento diário / Semana 4 - sexta-feira


SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 20: Ouro transparente [2] – (2 Pe 1:3-8)

Leitura bíblica:
Hb 2:5-7; 4:15; 1 Pe 1:6-7; Ap 21:23

 

Ler com oração: Todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito (2 Co 3:18).
 


VIDA DA ALMA: O EMPECILHO PARA NOSSA TRANSFORMAÇÃO

 
Deus quer tornar-nos úteis para Seu reino e nos entregar o governo do mundo que há de vir, por isso, hoje, Ele está nos preparando (Hb 2:5). O homem foi criado para ir ao encontro da necessidade de Deus. Porém, para governar o mundo que há de vir, o homem precisa ter seu problema resolvido: a natureza caída herdada de Adão, que o leva a cometer todos os tipos de pecado e a ser independente de Deus.


Mateus 1:1 diz que o Senhor Jesus era descendente de Davi. Ao nascer de Maria, Ele se revestiu da natureza humana, participando de carne e sangue, semelhante a nós, porém sem pecado (Hb 2:14; 4:15). Então, mesmo sendo Filho, o Senhor aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (5:8), submetendo-se à vontade do Pai, a ponto de morrer na cruz por nós. Ele sabia que o que mais atrapalha o homem de fazer a vontade do Pai é o velho homem, o ego, o homem natural, ou seja, a vida da alma!


O objetivo do Senhor, portanto, após nascermos de novo, é Se trabalhar em nós a fim de eliminar a vida da alma caída. Então Pedro, checando seu viver, se deu conta de que, para isso ocorrer, precisava do fogo (1 Pe 1:6-7). Se nossa meta é crescer na vida divina, precisamos eliminar a vida da alma por meio do fogo. Ninguém vai levar a vida da alma para o reino. Deus trabalha em nós na era presente, por isso precisamos render-nos ao Senhor para que Ele a elimine com o fogo que há em nosso espírito.


Na vida da igreja servimos uns aos outros e, de vez em quando, expressamos nossa vida natural por meio de opiniões, preferências e pontos de vista. Nossa vida da alma está lotada de opiniões! Agir segundo a vida natural nos causa sofrimentos, provações e tribulações, porém não são os sofrimentos que nos irão transformar (todos os seres humanos sofrem e nem por isso são transformados à imagem de Deus), e sim, negar a vida da alma, por meio de nos voltar ao espírito. Toda vez que fazemos isso, um pouco mais da vida da alma é eliminada e mais da vida divina é acrescentada.


Embora seja fácil falar sobre isso, não é fácil aprender essa lição! Por isso devemos invocar o tempo todo: "Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!". Quando a Bíblia diz que quem invocar o nome do Senhor será salvo, não se refere apenas à salvação inicial, à regeneração, mas à salvação completa, isto é, a transformação de nossa alma nesta era. Ao invocar, entramos no espírito, no qual habita o Espírito de Deus, e Nele encontramos o fogo, que espontaneamente queima todas as impurezas. Aleluia.


Em Hebreus 2:6, lemos: "Que é o homem, que dele te lembres?". Nesta era, ou seja, por pouco tempo, o ser humano é menor do que os anjos, mas Deus tem um alvo para esse homem que foi corrompido com a natureza pecaminosa: trabalhar nele continuamente até que ele seja coroado de glória e de honra (v. 7). Ele faz isso removendo nossa vida da alma, isto é, nosso velho homem, e infundindo em nós mais de Sua vida e natureza. Por meio do trabalhar do Espírito e do infundir da vida divina, no aspecto positivo, e do queimar do fogo, no aspecto negativo, somos transformados na imagem do Senhor, dia a dia e de glória em glória (2 Co 3:18). Como a imagem gloriosa do Senhor, seremos a nova Jerusalém, radiando luz por toda a eternidade (Ap 21:23).

 



Ponto-chave: Transformação da alma.


Pergunta: Que lição devemos aprender sobre a transformação de nossa alma?
 

OPORTUNIDADES PARA QUE A VIDA DIVINA CRESÇA EM NÓS

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 4 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 20: Ouro transparente [2] – (2 Pe 1:3-8)
Leitura bíblica: Gn 2:10-12; Ap 21:18, 24-25


Ler com oração: Se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará (1 Co 3:12-13).


OPORTUNIDADES PARA QUE A VIDA DIVINA CRESÇA EM NÓS

Além da vida humana que recebemos de nossos pais, obtivemos outra vida por meio do novo nascimento: a vida divina: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1:3). Quando recebemos o Senhor, a vida divina que entrou em nós (Jo 1:12-13) ainda é em pequena proporção, como uma semente (1 Pe 1:23), mas temos uma viva esperança de que essa vida crescerá e que o Senhor fará surgir oportunidades nas quais as impurezas em nós serão removidas. Essa viva esperança é que um dia receberemos uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para nós (v. 4).

O versículo 5 diz que somos “guardados pelo poder de Deus, mediante a fé para a salvação preparada para revelar-se no último tempo”. Essa será nossa salvação completa: teremos nosso espírito, alma e corpo salvos. Contudo o versículo 6 diz que no presente precisamos aprender várias lições: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações”. Essa é a etapa de nossa jornada cristã pela qual todos precisamos passar; é a etapa do cadinho. É dessa forma que seremos apurados, refinados, purificados das impurezas, por isso, por breve tempo, seremos contristados por várias provações.

O ouro transparente da nova Jerusalém será o resultado do trabalhar da vida divina em nós. Uma vez refinados pelo fogo, isto é, pela obra transformadora do Espírito em nós, seremos mais preciosos do que o ouro perecível. Essa preciosidade é completamente diferente do ouro que conhecemos hoje. Na eternidade futura, a nova Jerusalém será uma cidade de ouro puro, semelhante a vidro límpido (Ap 21:18). Se o ouro da nova Jerusalém fosse o que conhecemos hoje, opaco, pelo qual não passa luz, como a cidade poderia iluminar todas as nações em volta (vs. 24-26)? Seria impossível! Porém esse ouro será muito especial, será transparente e puro, demonstrando o resultado do trabalhar do Senhor em nós.

A primeira vez que o ouro é mencionado na Bíblia é em Gênesis 2:10-12: “E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix”. O versículo 12 diz que o ouro dessa terra era bom. Ele prefigura a nossa experiência de provar o purificar do Senhor como o ouro é purificado pelo fogo que remove as impurezas. O produto final é um ouro especial, mais precioso que ouro perecível, um ouro transparente.

O rio Pisom prefigura o rio da água da vida que flui até a nova Jerusalém. Por meio do fluir do rio da vida e o trabalhar do Senhor em nós, recebemos “o ouro” não perecível e somos transformados em “pedras preciosas”, que por fim comporão a nova Jerusalém. Isso ocorrerá na revelação de Jesus Cristo e redundará em louvor, glória e honra.


Ponto-chave: Refinados, purificados e transformados.
Pergunta: Qual será o resultado do trabalhar de Deus e do queimar do Espírito em nosso ser?