ASSUMIR A ORAÇÃO DA IGREJA COMO UM MINISTÉRIO

 *ALIMENTO DIÁRIO* DOMINGO 02.05.21 *LEITIRA BÍBLICA:* (Ef 3:20) *LER COM ORAÇÃO:* _Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles (Mt 18:19-20)._ *ASSUMIR A ORAÇÃO DA IGREJA COMO UM MINISTÉRIO* Vimos que a igreja precisa mudar a maneira de orar e assumir a oração como um ministério. Precisamos ter uma oração de poder, uma oração que alinhe a vontade na terra com a vontade de Deus no céu. Não devemos esperar passivamente que as coisas simplesmente aconteçam, com uma atitude fatalista, achando que as coisas são como são e não há solução. Coisas mudaram na história humana por causa de orações. Moisés mudou o destino do povo de Israel por causa de sua oração. Varias vezes, ele fez Deus mudar de ideia. Precisamos fazer uma oração de poder. Se há algo de origem satânica, a igreja precisa unir-se e orar para amarrar. Se há algo da vontade de Deus mas está travado por alguma razão, devemos orar para que seja liberado. Por exemplo, se não concordamos com a introdução das ideologias no sistema educacional, não vamos reclamar do governo nem discutir nas redes sociais: vamos orar! Orar para que nossos filhos recebam uma educação adequada, cresçam saudáveis, sejam servos de Deus e façam parte do exército de Deus. Ao tomar conhecimento da vontade de Deus pela Sua palavra, a igreja ora para dar voz a essa vontade. Não é apenas fazer um pedido, é fazer uma declaração. A oração da igreja significa colocar-nos do lado de Deus e declarar que nós, homens na terra, queremos o que Deus quer. O grande problema de Deus hoje é que, além de Sua vontade, existe outra vontade aqui na terra, que interfere com a vontade Dele. É a vontade do homem. Ao criar o homem, Deus lhe deu o livre arbítrio, ou seja, existe a vontade de Deus e a vontade humana. Quando essas duas vontades entram em conflito, Deus não pode fazer nada. Deus respeita o livre arbítrio do homem. Então, a necessidade de Deus hoje é de um grupo de pessoas que alinhe a vontade aqui na terra com a vontade Dele no céu. Hoje, Deus e Seu poder estão limitados à igreja. É como se houvesse uma caixa d’água cheia de água, pronta para fluir, mas o encanamento não tivesse bitola suficiente, estivesse entupido ou a torneira estivesse fechada. Precisamos orar para abrir a torneira. Quanto mais orarmos, maior será a capacidade do cano, e mais água poderá fluir. Nos tribunais de justiça há pilhas e pilhas de processos que esperam ser despachados. Nos céus ocorre algo semelhante. Há muitas coisas que Deus quer fazer, mas estão todas paradas. Por quê? Porque não existe alguém aqui na terra para *“despachar”*. A igreja deve ser o *“despachante”*. Deus quer fazer muitas coisas, e a igreja deve assinalar *“APROVADO”* em cada uma delas por meio da oração. A igreja é o canal de saída da vontade de Deus, por isso sua oração deve ser um ministério. Não pode ser algo temporário, ocasional, fragmentário. Não! Tem de ser algo constante. Vamos aprender a *“orar grande e alto”.* Não sejamos pequeninos nem mesquinhos em nossa oração: *“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef 3:20).* Deus pode fazer infinitamente mais. Aleluia! Precisamos atentar para nossas reuniões de oração. Mesmo durante este período de isolamento social, as lideranças devem buscar uma maneira de assegurar a ocorrência das reuniões de oração, mesmo que seja de modo virtual. Lembremo-nos de que a oração da igreja não é só uma questão de frequência, de número de pessoas ou de duração, mas é principalmente uma questão de peso espiritual e de visão. Todos os que estiverem na reunião de oração, devem comprometer-se a orar e não ser meros espectadores. Não são os acontecimentos mundiais que vão ditar a velocidade da volta do Senhor. É o contrário. É a oração da igreja que vai ditar o ritmo de avanço dos eventos mundiais. Amados irmãos, nossa oração pode apressar a volta do Senhor. *PERGUNTA:* _O que significa ter a oração da igreja como um ministério? Qual é o resultado disso?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................

HA FINALIDADE DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA IGREJA

 *ALIMENTO DIÁRIO* SÁBADO 01.05.21 *LEITURA BÍBLICA:* (Êx 17:9-12; Mt 18:15-17) *LER COM ORAÇÃO:* _Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus (Mt 18:18)._ *A FINALIDADE DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA IGREJA* Vivemos hoje tempos de urgência. Nunca estivemos tão cientes da vinda do Senhor, da importância da preparação do exército do Senhor e de Sua Noiva. Nunca estivemos tão cientes da multiplicação da iniquidade e do forte ataque do inimigo. Uma geração inteira está sendo afetada. Hoje, falaremos um pouco a respeito da oração de autoridade da igreja. No capítulo sexto de Mateus, o Senhor nos ensinou a orar: *“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (vs. 9-10).* Essa oração sinaliza que Deus quer trazer Seu reino para a terra, e que a vontade de Deus já é feita no céu. Jesus orou para que a vontade de Deus também fosse feita aqui na terra. Em Mateus 18:15-17, Jesus dá instruções sobre como resolver a questão da ofensa entre os irmãos. O versículo seguinte carrega uma grande revelação: *“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus” (v. 18).* Nesse trecho, a palavra *“ligado”* seria melhor traduzida por *“amarrado”*, e a palavra *“desligado”*, por *“desamarrado”, “solto”, “liberado”*. A igreja tem autoridade para amarrar e para liberar, amarrar todas as coisas negativas, que nos impedem de avançar, e liberar tudo que é de acordo com a vontade de Deus. O tempo verbal usado no versículo é muito importante para entendermos o papel da igreja na oração: *“Tudo o que amarrardes na terra terá sido amarrado nos céus, e tudo o que liberardes na terra terá sido liberado nos céus”.* Gramaticalmente, o tempo verbal das expressões *“terá sido amarrado” ou “liberado”* é o futuro do presente composto do indicativo na voz passiva. Isso significa que Deus já amarrou ou liberou nos céus e está esperando a igreja orar para que Sua vontade seja efetivada aqui na terra. Esses versículos nos mostram que Deus tem uma vontade a executar, e essa vontade de Deus já foi feita nos céus, Ele só está esperando a igreja orar com poder para liberar ou amarrar aqui na terra. Essa é a função do ministério de oração da igreja. Queremos fazer aqui uma afirmação ousada: o que Deus quer fazer, se o homem não quiser, Ele não fará. Deus está limitado ao homem hoje. Deus quer fazer algo, mas, se o homem não quiser, Deus não pode fazer. Essa é a história do povo de Israel no Antigo Testamento. Não podemos forçar Deus a fazer o que Ele não quer, mas podemos certamente impedir Deus de fazer o que Ele quer. No céu, quem decide é Deus, mas, na terra, quem decide é o homem. Os céus se movem apenas quando a terra se move. Quando nós aqui na terra nos movemos, Deus Se move nos céus. Hoje Deus está preso dentro de nós, no tempo e no espaço, entre as duas eternidades, e no livre arbítrio do homem. Quando a vontade do homem na terra, representada pela igreja, está alinhada com a vontade de Deus nos céus, Ele age. A oração da igreja é alinhar a vontade da terra com a vontade do céu. Por isso Jesus orou assim: *“Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu”.* O ministério de oração da igreja é dizer a Deus que hoje existe uma vontade na terra que está alinhada com Sua vontade nos céus. O ministério da igreja, irmãos, não é somente pregar o evangelho. Sim, pregar o evangelho é uma grande parte do ministério da igreja, mas hoje o principal ministério da igreja, que inclui o evangelho, é trazer a vontade de Deus, que está nos céus, para a terra. E isso ocorre por meio da oração. Repito, orar é alinhar a vontade da terra com a vontade do céu. É ativar a vontade e a ação de Deus aqui na terra. A oração é um ministério, é uma obra. Não é algo comum, feito de vez em quando, mas deve ser algo constante. A obra mais importante de Deus a ser feita na terra é a oração da igreja. Vamos declarar: *“Deus, nós queremos Tua vontade aqui na terra!”.* *PERGUNTA:* _Qual é a finalidade do ministério de oração da igreja?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:* .............................

ANTES DE TUDO, ORAÇÃO

 *ALIMENTO DIÁRIO* QUINTA FEIRA 29.04.21 *ANTES DE TUDO, ORAÇÃO* *LEITURA BÍBLICA:* (EF 6.18; FP 4.6) *LER COM ORAÇÃO:* ______________ _Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens (1 Tm 2.1)._ ______________ Uma vida adequada da igreja requer uma vida de oração, e a liderança da igreja deve tomar a frente nessa questão. A oração sobre a qual falamos e uma oração diferente. Não e somente a oração pessoal, mas é o ministério de oração da igreja. Ao ouvir notícias sobre irmãos, sobre problemas, ou mesmo notícias sobre o mundo secular, o que geralmente fazemos? Normalmente gostamos muito de discutir, criticar e fofocar, e isso tudo está sob o princípio dos falatórios inúteis e profanos. Em vez disso, o que Paulo diz a Timóteo é que devemos orar. Sempre que ouvimos notícias, devemos encher-nos do temor e do tremor do Senhor e orar. Devemos orar diante de toda e qualquer notícia a respeito de pessoas ou fatos. Na verdade, irmãos, para vergonha nossa, muitas vezes falamos demais. Falamos muito, fazemos muito, mas oramos muito pouco. Por exemplo, se ouvimos que um irmão está fraco e foi para o mundo, nossa reação imediata é falar criticar; se temos boa intenção, decidimos visita-lo. Na verdade, queridos irmãos, não devemos falar, nem criticar, nem visitar. Devemos orar em primeiro lugar. Antes de tudo, orar. Por que devemos orar? Para seguir a direção do Senhor; do contrário, vamos cometer o pecado de presunção, tomando o lugar de Deus e achando que podemos resolver os problemas daquele irmão. A iniciativa deve ser do Senhor! Devemos perguntar-nos: o Senhor quer que eu vá ou prefere que outro irmão vá? Quando ouvimos falar de problemas entre irmãos, também somos presunçosos e pensamos: *“Eu tenho a solução! Eu sei resolver o problema”*. Não! Primeiramente vamos orar! A primeira coisa que os líderes deve fazer, quando cuidam da igreja, é orar. Todos nós enfrentamos problemas quando estamos no serviço da igreja. Diante dessas circunstâncias, nosso pensamento imediato é: *“Vamos agir!”*. Não! Vamos orar! Mesmo que tenhamos de agir em caráter de urgência, enquanto agimos, oramos. Não tomemos nenhuma decisão sem orar, porque isso ofende a Deus. Devemos orar cabalmente e não superficialmente. Os ensinamentos são um dos elementos-chaves em 1 Timóteo. Mas, mesmo com os ensinamentos, a oração deve vir primeiro, e não o contrário. Em tudo o que fizermos, a partir de agora, nestes tempos do fim, vamos orar primeiro. É por isso que, ao falar com os discípulos sobre Sua vinda, Jesus os exortou: *“Vigiai e orai”*. A oração deve vir antes de tudo. Paulo apresenta quatro itens relacionados à oração: *“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercepções, ações de graças, em favor de todos os homens” (1 Tm 2.1).* As orações são algo mais abrangente, geral, focado em nossa adoração a Deus, em nossa comunhão com Ele. A súplica, ou petição, é algo mais específico, para uma necessidade especial: família, enfermidade, trabalho. Precisamos das orações e súplicas (Ef 5.18; Fp 4.6). E a intercessão, o que é? Em grego, a palavra *“intercessão”* é um termo técnico para indicar uma audiência especial, uma conversa confidencial com o rei. Nosso rei é Deus, e, quando nos dirigimos a Ele de modo pessoal e confidencial para intervir e interferir a favor de outros, fazemos uma intercessão. Para isso, precisamos estar no espírito. E, por último, ação de graças. Ação de graças é agradecer ao Senhor por ter atendido nossa oração, súplica ou intercessão, seja antes ou após termos sido atendidos. *PERGUNTA* _Quais são os diferentes aspectos de oração listados em 1 Timóteo 2.1 e qual é a finalidade de cada um?_ *RESPOSTA* *MEU-CHAVE*

A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA IGREJA

 *ALIMENTO DIÁRIO* QUARTA FEIRA 28.04.21 *A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA IGREJA* *LEITURA BÍBLICA:* (1 TM 2.1-4; 3.15) *LER COM ORAÇÃO:* ______________ _Esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve (1 Jo 5.14)._ ______________ Após apresentar um resumo de seu encargo a Timóteo no primeiro capítulo de Primeira a Timóteo, Paulo passa a tratar de um assunto vital que deve preceder nosso serviço. Em nosso serviço a Deus, assim que recebemos um encargo, todos gostamos de sair logo por aí fazendo o que achamos que deve ser feito. Mas Paulo nos mostra que, antes de fazer qualquer coisa, antes de tudo, devemos orar: *“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (1 Tm 2.1)*. Resumindo: antes de tudo, oração. A maioria de nós gosta de ouvir palavras que contenham metodologias, repostas a nossas perguntas: O que fazer? Como fazer? Ao ler essa epistola a Timóteo, supomos que receberemos instruções ou um manual de como se deve proceder na casa de Deus (1 Tm 3.15). Contudo Paulo estava preocupado não apenas com Timóteo, mas também com você e comigo. Ele se preocupava com a possiblidade de suas palavras serem tomada apenas como uma metodologia. Infelizmente, muitas igrejas transformaram-se em centro administrativos, com muitas metodologias e técnicas modernas de administração. Não estou dizendo que isso não seja bom. Isso é bom! Precisamos de administração e gestão na igreja, mas, muitas vezes, vemos igrejas onde há muita organização, onde tudo é muito bonito e se atraem muitas pessoas, mas não vemos a presença do Espirito Santo e da vida. Uma igreja sem vida não tem a vitalidade. Pode ter toda a aparência de piedade, mas falta-lhe o poder, não tem conteúdo. A oração é vida. Não é metodologia. Uma igreja pode fazer tudo certinho, mas, se não estiver vinculada com a vida eterna, que é Deus, se não tiver essa vitalidade, qualquer dano que ela sofra dentro de si pode “parti-la” como um galho seco. Oração é a igreja vinculando-se com Deus, com a vida eterna. Quando oramos, estamos vinculados com Deus, a vida flui para nós e temos comunhão com Ele. Louvado seja o Senhor! Uma vida da igreja adequada, queridos irmãos, requer uma vida de oração. Nos dias atuais, a igreja deve assumir a responsabilidade de uma nova modalidade de oração. Já não podemos mais orar da maneira tradicional, do modo como temos costume de orar. Precisamos assumir o papel do ministério de oração da igreja. Assim como Deus hoje nos tem confiado a revelação e a missão de ser a coluna e base da verdade, Deus também está, neste momento, passando para nós o encargo de ministério de oração da igreja dos tempos finais. Precisamos ter uma oração que afete o destino da humanidade, que afete toda a situação atual. Não vamos envolver-nos com política. Somos a igreja em Filadélfia, com pouca força: pouca força física, pouca força política, pouca força social, pouca força econômica. Somos desprezados, contudo nossa força deve estar na oração. Devemos ser aqueles que movem a mão de Deus. Precisamos da visão da oração que muda o rumo das coisas que estão acontecendo hoje, ou seja, uma oração que acelera o processo de trazer o Senhor de volta. Vejamos a exortação de Paulo: *“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.1-2).* Essa oração visa ao evangelho. A vida tranquila e mansa não visa ao nosso conforto, mas à pregação do evangelho. Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1 Tm 2.3-4). Isso é o evangelho! Nossa oração é para que o evangelho prevaleça neste tempo do fim. Deus quer formar Seu exército de jovens santos. É por essa razão que devemos orar pela situação mundial. Precisamos interferir com nossa oração e mover a mão de Deus para que o evangelho seja propagado. *PERGUNTA* _Á luz da leitura de hoje, o que de fato é a oração e qual e sua finalidade?_ *RESPOSTA:* *MEU PONTO CHAVE:*

O MISTÉRIO DE O DEUS E O MISTÉRIO DE CRISTO

 *ALIMENTO DIÁRIO* SEGUNDA-FEIRA 26.04.21 *LEITURA BÍBLICA:* (Ef 3:3-4) *LERCOM ORAÇÃO:* -Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória (1 Tm 3:16)._ *O MISTÉRIO DE DEUS E O MISTÉRIO DE CRISTO* Vimos, nas últimas semanas, os sete itens que compõem a coluna e a base da verdade. Esses sete itens estão assim dispostos: no aspecto objetivo, temos a fé, a verdade e os sãos ensinamentos; no aspecto subjetivo, temos a piedade, a fé (nossa fé) e a consciência. Esses dois conjuntos têm como vínculo a vida eterna, a qual é o meio e o poder que nos capacitam a receber e experimentar subjetivamente os itens do aspecto objetivo. Quando a igreja é bem cuidada seguindo as instruções de Paulo em 1 Timóteo, ela de fato funciona como a casa de Deus, como coluna e base da verdade, e se torna um testemunho vivo, a continuação de Cristo como a manifestação de Deus na carne. Hoje a igreja é o grande mistério da piedade, que, por um lado, é o próprio Cristo e, por outro, é Cristo vivido e manifestado na igreja, como a expressão de Deus na carne. Nesta semana, além do assunto do grande mistério da piedade, também abordaremos o ministério de oração da igreja e a necessidade de Deus de ter na terra pessoas que permitam que Sua vontade seja realizada. Ao falarmos de mistério, não podemos deixar de pensar no mistério do universo e de como se originou. Nós que amamos a Deus e Sua palavra sabemos a resposta: o mistério do universo é Deus. E quem é Deus? Deus mesmo é um mistério, e esse mistério ficou oculto por séculos e gerações, até que um dia Ele se tornou carne e se manifestou. Que maravilha! O Deus invisível, que ninguém podia ver, se manifestou, se encarnou. Colossenses 2:2 nos revela o mistério de Deus: *“para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo”.* O mistério de Deus é Cristo. Mas Cristo também é um mistério. Durante o tempo em que Jesus viveu como um homem em carne, se alguém quisesse ver a Deus, deveria tocar em Jesus, precisaria ver Jesus. Hoje Cristo também é um mistério. E o que é o mistério de Cristo? O mistério de Cristo é a igreja. Você quer ver Cristo? Então precisa estar na igreja. Não é a igreja física, não é um templo ou catedral. Não é um prédio, é a igreja do Deus vivo, a igreja orgânica, os membros do Corpo de Cristo. Louvado seja o Senhor! E o Corpo de Cristo, que é a igreja, é Sua expressão. Paulo usa o termo *“mistério de Cristo” (Ef 3:3-4)*, e, um pouco mais à frente, neste mesmo capítulo, vemos sua definição: *“E manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” (vs. 9-10).* Quando o mistério de Deus é revelado, temos Cristo. E quem revela Cristo? A igreja é que O revela. Louvado seja o Senhor! Lemos ainda: *“Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado” (Cl 4:3).* Paulo estava algemado na prisão em seu primeiro aprisionamento. Ele alugara uma casa e tinha certa liberdade, mas estava preso e não podia sair dali. Ele foi algemado e preso por causa da igreja, o mistério de Cristo. Assim, Paulo pediu orações à igreja em Colossos, para que Deus lhe abrisse porta à palavra. Também pedimos orações a cada um que lê este devocional, para que Deus nos abra a porta para proclamarmos Sua palavra! *PERGUNTA:* _O que é o grande mistério da piedade?_ *RESPOSTA:* *MEU PONTO CHAVE:*

O GRANDE MISTÉRIO: CRISTO E A IGREJA

 *ALIMENTO DIÁRIO* DOMINGO 25.04.21 *O GRANDE MISTÉRIO: CRISTO E A IGREJA* *LEITURA BÍBLICA:* (AT 1.8-11; EF 3.8; CL 1.27; HB 1.3) *LER COM ORAÇÃO:* ______________ _Grande e este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja (Ef 5.32)._ ______________ Chegamos à conclusão da explicação ode 1 Timóteo 3.16. A sequência até agora é a seguinte: Cristo Se manifestou na carne, foi justificado em Espirito e comtemplado por anjos em todo o seu viver. Depois de Sua morte, ressurreição e ascensão, foi *“pregado entre os gentios” (Mt 24.14; 28.19-20; At 1.8; Rm 16.26; Ef 3.8) e “crido no mundo” (At 13.48).* A última expressão desse versículo é *“recebido na glória” (Mc 16.19, At 2.33; 1.9-11; Hb 1.3).* É importante recordarmos a sequência do versículo examinado: *“Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espirito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1 Tm 3.16).* Parece que a última linha *“recebido na gloria”*, está fora de sequência. Essa expressão refere-se a ascensão de Cristo, portanto deveria vir após *“contemplado por anjos”*. Foi após Sua ascensão que o Senhor foi *“pregado entre os gentios”* e *“crido no mundo”*. Então por que a expressão *“recebido na glória”* vem por ´último? Aí está o grande mistério da piedade. Paulo colocou essa expressão como último item propositadamente, porque ela também diz respeito ao arrebatamento da igreja. Na vinda do Senhor, a igreja será recebida na glória! Ou seja, o grande mistério da piedade não é somente Cristo é também a igreja. É Cristo e a igreja! Essa é a revelação que Deus nos dá em Sua palavra. É por essa razão que Paulo escreveu essas palavras logo após o versículo 15, o qual fala sobre como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e base da verdade. O versículo estava falando da igreja e de repente fala a respeito do grande mistério da piedade. Aparentemente essa poesia é somente sobe a pessoa de Cristo, mas o último item refere-se ao Cristo ampliado, engrandecido. Não é mais só o Cristo individual, mas o Cristo corporativo. O homem Jesus era Des manifestado na carne. Isso era um grande mistério que os judeus não conseguiam entender. Depois da ascensão, Jesus voltou como o Espirito que dá vida e hoje ele mora dentro de nós. Somos o Cristo corporativo, o Cristo engradecido, ampliado. A igreja é Deus manifestado na carne. Esse é o grande mistério da piedade que estava oculto, mas revelado: Cristo em nós, a esperança da glória (Cl 1.27). Quando é bem cuidada pelo pastoreio do episcopado e diaconato, seguindo as instruções que Paulo deu em 1 Timóteo, a igreja funciona. Ela funciona como a casa do Deus vivo, como a coluna e base da verdade, que é o testemunho da realidade divina de Cristo e Seu Corpo. A igreja funciona como continuação de Cristo, como a manifestação de Deus na carne, que é Cristo vivido e expresso. Esse é grande mistério da piedade! Hoje temos o plano de Deus, a administração familiar de Deus, e esse grande mistério da piedade, que é dispensar esse Cristo tão maravilhoso. Ele é a corporificação de Deus, ele é Deus manifestado na carne. E Deus quer, por meio de Sua palavra, colocar a fé (objetiva) dentro de nossa fé (subjetiva), a fim de produzir um Corpo para Cristo. A igreja é hoje o aumento dessa manifestação de Deus na carne, é a corporificação de Deus. Nossa esperança é vivenciar tal vida sendo o testemunho de Deus na Terra, a coluna e base da verdade. Deus vai trabalhar em nós, e, quando ele voltar, seremos encontrados numa condição adequada para ser arrebatados como vencedores, como Sua noiva, como Seu exército. Então seremos recebidos na glória: *“Grande é esse mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.32).* Que Deus abençoe a todos e que vivamos o grande mistério da piedade para agirmos contra o mistério da iniquidade, que se tem multiplicado. Nossa incumbência é multiplicar o mistério da piedade, que é Deus manifestado na carne. Louvado seja o Senhor! *PERGUNTA* _Por que Cristo e a igreja são um grande mistério?_ *RESPOSTA:* ............................. *MEU PONTO CHAVE:*

O GRANDE MISTÉRIO DA PIEDADE (2)

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – SÁBADO* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Mt 3:15-17; Lc 4:1, 14; Rm 1:3-4; 8:3; 9:5; Hb 2:14; 2 Jo 1:7 *Ler com oração:* A si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2:7-8). ............................................. *O GRANDE MISTÉRIO DA PIEDADE (2)* A verdade, que é a realidade para nós, mostra que Deus se tornou carne na pessoa de Jesus. Ele era Deus e era homem, era 100% Deus e 100% homem, um homem-Deus. Ele veio em carne e sangue (Hb 2:14), da descendência de Davi (Rm 1:3; 9:5). E, mesmo sendo o próprio Deus, a Si mesmo se humilhou, assumindo a forma de servo, para ser um homem como nós (Fp 2:7-8). Ele veio em semelhança de carne pecaminosa, ou seja, a carne de que Ele se revestiu era passível de cair em tentação, mas Jesus, como homem, venceu (Rm 8:3). Isso é um grande mistério, é o grande mistério da piedade: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus” (1 Jo 4:2-3a). Aqui vemos a imunização, a vacina contra as heresias daquela época, contra as pessoas que diziam que Jesus não veio em carne (2 Jo 1:7). Continuemos a examinar este versículo: “Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito” (1 Tm 3:16). A palavra “justificado” também quer dizer vindicado, provado e aprovado como correto e justo. Jesus foi aprovado como Filho de Deus pelo Espírito (Rm 1:3-4). Em Seu batismo, o homem Jesus deu testemunho de ter cumprido toda a justiça de Deus, por isso foi aprovado pelo Espírito (Mt 3:15-17). O Espírito aprovou-O no batismo e depois O levou para o próximo estágio – ser tentado: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (4:1). Jesus veio em carne, mas viveu pelo Espírito (Lc 4:1, 14a). Ele sempre fez Sua obra pelo Espírito de Deus (Mt 12:28). Mesmo em Sua morte na cruz, Ele se ofereceu a Deus pelo Espírito eterno (Hb 9:14). A vida de Jesus foi uma vida totalmente mesclada com o Espírito, razão pela qual a Bíblia diz que Ele foi vindicado, justificado em Espírito. No monte da transfiguração, Jesus também foi vindicado ao revelar Sua glória diante de Pedro, Tiago e João (Mt 17:2). Sua ressurreição também foi uma forte vindicação, um forte sinal de que Deus aprovara a vida e a obra de Seu Filho. Em Sua ressurreição, Ele se tornou o Espírito que dá vida, para viver e habitar em nós (1 Co 15:45; 2 Co 3:17). É por isso que Deus pode ser manifestado em nosso viver na carne como o grande mistério da piedade. Em Sua encarnação e viver humano, Cristo foi “contemplado por anjos” (1 Tm 3:16; Lc 2:9-14). Em Sua tentação, os anjos assistiram a tudo, e, quando o Diabo se afastou, eles serviram a Jesus (Mt 4:11). Em Sua crucificação, Jesus estava cercado por anjos caídos, alegres por verem o Filho de Deus crucificado. Contudo Jesus não estava meramente cravado na cruz; Deus estava ocupado, trabalhando. Ele despojou todos aqueles anjos caídos, todos os principados e potestades, e os expôs publicamente ao desprezo, triunfando deles na cruz (Cl 2:14-15). Mesmo em Sua morte, Jesus obteve a vitória sobre os anjos caídos. Essa também deve ser nossa experiência: os anjos devem olhar para cada um de nós e contemplar nosso viver, pois o viver de um ser humano que expressa Deus tem um grande efeito no universo. Nos dias em que Jesus esteve morto, Ele foi até o abismo e, mesmo lá, foi contemplado pelos anjos caídos que estavam no Tártaro (1 Pe 3:18-20). Se nós, na igreja, como coluna e base da verdade, expressarmos Deus e cumprirmos nosso papel como o grande mistério da piedade, também afetaremos o universo inteiro. Em Sua ressurreição e ascensão, Jesus também foi contemplado por anjos (Mt 28:2; Lc 24:4-8; At 1:10-11). E também em Sua entronização (Ap 5:6, 11-12). Toda essa explicação é um testemunho sobre o homem Jesus, que é Deus manifestado na carne. Sinto que é importante explicarmos cada linha dessa poesia, cujas expressões parecem simples, mas toda a Bíblia fala desses itens. Eles são o testemunho do viver humano de Jesus, o próprio Deus manifestado na carne! *Pergunta:* O que significa o Senhor ser justificado em Espírito? *Meu ponto-chave:*

O GRANDE MISTÉRIO DA PIEDADE

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Gn 1:26-28; Mt 8:28-31; Lc 2:10-14; Gl 2:20 *Ler com oração:* Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória (1 Tm 3:16). ............................................. *O GRANDE MISTÉRIO DA PIEDADE (1)* A igreja é a casa de Deus, a coluna e base da verdade e também o mistério da piedade. Piedade não é apenas ter devoção religiosa. Em geral, as pessoas costumam dar atenção às aparências, ao exterior, ou seja, acham que ter uma atitude de devoção, de religiosidade, já é suficiente. Entretanto o que Deus quer é o mistério da piedade, é Sua própria vida sendo vivida e manifestada na igreja. Mistério é algo que não se entende e que precisa ser explicado. A vida da igreja é um mistério para muitas pessoas. Todos sabem o que é igreja, o que é um culto, mas, quando as pessoas chegam às nossas reuniões e veem nossa vida da igreja, o relacionamento entre nós e o espírito de irmandade e cumplicidade que temos, elas não entendem. E dizem: “Como é possível? Como isso funciona?”. É um mistério: o mistério da piedade. Se a igreja fosse algo fácil de entender, não seria o grande mistério da piedade. Tudo o que se refere a Deus é um mistério. O mistério da piedade é o viver de uma vida adequada da igreja. Hoje isso é difícil de encontrar. A igreja como a manifestação de Deus na carne é um mistério para muita gente. Nossa missão na igreja, como coluna e base da verdade, é expressar Deus. Quando as pessoas olham para a igreja, veem a verdade, a realidade, porque veem Deus. Portanto a igreja precisa expressar Deus. O que Satanás e os anjos malignos mais temem é um viver que expressa Deus. É esse viver que vai condená-los ao lago de fogo. Eles não têm medo de nosso conhecimento, pois pode ser um conhecimento morto, doutrinário. Tantos cristãos discutem e debatem por causa de doutrinas: pré-tribulacionismo, pós-tribulacionismo, milenarismo, amilenarismo, dispensacionalismo etc. O inimigo não teme isso. Ele não teme a teologia, ele teme Theos, ou seja, teme Deus. Não precisamos de teologia, precisamos de Theos, precisamos expressar Deus em nosso viver. Esse foi o objetivo de Deus ao criar o homem a Sua imagem e semelhança (Gn 1:26-28), e tal objetivo tem sido alcançado hoje por meio da igreja. Foi por causa da degradação que Paulo escreveu sobre isso a Timóteo. No nascimento de Jesus, os anjos de Deus louvaram ao Senhor (Lc 2:10-14). Em seu viver como homem, Jesus expressava Deus. Os homens não davam nada por Ele, faziam bullying com Ele, desprezando-O, mas, quando os demônios e os anjos malignos O viam, eles tremiam. O viver de Jesus aterrorizava os demônios a ponto de acharem que seriam jogados no lago de fogo antes do tempo (Mt 8:28-31). Quando os demônios olharem para nosso viver, eles deverão temer. O mundo está cada dia mais envolvido com o mistério da iniquidade, expressando Satanás, o grande dragão vermelho. Nós, porém, somos a igreja, o grande mistério da piedade, expressando Deus. E, quando temos um viver que expressa Deus, as hostes malignas tremem. O grande medo do inimigo é a igreja que manifesta e vive Deus: “E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás” (Rm 16:20a). “Vossos pés” faz referência à igreja que expressa a vida de Deus. A igreja é o lugar onde Cristo nasce nas pessoas. Toda vez que alguém nasce quando recebe uma oração do “Posso orar por você?”, os anjos celestiais se alegram e louvam a Deus. E toda vez que vivemos uma vida que expressa Deus, o inimigo treme, porque seu tempo está acabando. Por isso a batalha hoje é grande! Estamos apressando a vinda do Senhor, no entanto o inimigo quer prolongar seu tempo, e para isso ele nos distrai, nos ataca, tenta destruir nossa consciência, multiplica a iniquidade. Nossa luta é ferrenha! Mas, graças ao Senhor, estamos na era dos sete Espíritos, do Espírito sete vezes mais forte. Então vamos exercitar cada vez mais nosso espírito. A igreja que expressa Deus é o lugar em que os anjos cantam e se alegram, mas os demônios e os anjos malignos tremem. Vejamos: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1 Tm 3:16). Esse texto compõe uma poesia de seis linhas que, segundo a tradição, era um hino muito popular e muito cantado naquela época. Há pouca referência a esse versículo na literatura cristã à luz da revelação de Deus do grande mistério da piedade, da manifestação de Deus na carne, mas, como sabemos que o desejo de Deus é que tenhamos um viver que O expresse, que O manifeste na carne, vamos atentar para o que Ele quer nos revelar. A primeira palavra é “evidentemente”, que, de acordo com a palavra grega, significa reconhecidamente, sem dúvida, sem controvérsia. Quando o versículo fala em “Aquele”, refere-se a Cristo. Cristo é a manifestação de Deus na carne. Você pode se perguntar: “Por que, então, a igreja seria o grande mistério da piedade, se aqui está-se falando de Cristo?”. Cristo, sem dúvida, é o mistério da piedade. Contudo Cristo está dentro de nós. Isso é um mistério! Consideremos o que é revelado aqui: “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1:27). O grande mistério da piedade é este: Cristo, que foi manifestado na carne, vive dentro de nós, fazendo com que nós também possamos manifestar Deus na carne (Gl 2:20). Eis o grande mistério da piedade! Se Ele foi “manifestado”, quer dizer que antes estava oculto, era um mistério. João, em seu evangelho e em suas epístolas, nos mostra que Cristo, o Verbo da vida, que era desde o princípio, se manifestou. Ele se manifestou por meio de Sua encarnação e viver humano (Jo 1:1-2, 14; 1 Jo 1:1-2; 3:5, 8). Quando Deus Pai se manifesta, Ele se manifesta na Pessoa do Filho (Mt 1:23; Jo 14:9): “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). O Senhor Jesus é Deus manifestado na carne. Essa palavra “carne” não significa a carne caída do homem, a carne pecaminosa, mas significa a carne física. Na época do apóstolo João, existia uma heresia de que Jesus não veio em carne, e sim como um espírito flutuando por aí. Por isso João escreveu suas epístolas, para combater essa heresia, afirmando que Jesus era o Filho de Deus e que Ele veio em carne. Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* O que é o mistério da piedade? *Meu ponto-chave:*

A IMPORTÂNCIA DA BOA CONSCIÊNCIA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Mt 14:24-31; At 23:1; 24:16; 2 Tm 1:3; Tt 1:15; 1 Jo 1:9 *Ler com oração:* Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hb 9:14). ............................................. *A IMPORTÂNCIA DA BOA CONSCIÊNCIA* A definição oficial de fé que a Bíblia nos dá é: “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11:1). Na experiência, fé é receber tudo o que Deus planejou, fez e deu a nós. Deus manda o “caminhão” cheio da fé (objetiva), e nossa fé (subjetiva) só precisa abrir as portas, receber o caminhão da palavra, descarregar e desfrutar. Uma definição subjetiva de fé é: fé é agirmos ou reagirmos com base na palavra de Deus, a qual é a verdade. Deus fala, nós cremos no que Ele falou e damos um passo de fé. Um exemplo é a passagem em que Pedro anda por sobre as águas (Mt 14:24-31). Pedro quis ter uma experiência forte e disse ao Senhor: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas” (v. 28). Pedro não foi tolo de sair andando sobre as águas, mas esperou o Senhor falar. Quando o Senhor disse: “Vem!”, Pedro foi e andou sobre as águas. Pedro creu na palavra do Senhor e agiu baseado nela. Querido leitor, Deus está esperando você agir. Deus quer fazer um milagre em sua vida. Você está no meio de um mar tempestuoso? As ondas e o vento querem engolir você? Jesus está andando sobre o mar. Você ora para o Senhor vir salvá-lo; Ele, então, fala com você, mas você não crê e não reage. Jesus diz: “Você quer ser salvo? Venha!”. Mas você fica dentro do barco. Lembre-se de que fé é ouvir, crer e agir. Não é dizer: “Eu tenho fé que vai dar tudo certo!”. Se Deus não falar e você agir, terá problemas. Fé é agir quando Deus fala! E, quando Deus fala com você, seja na palavra ministrada numa reunião ou numa transmissão, seja lendo a Bíblia, você deve responder: “Senhor, eu reconheço Tua voz! No meio do ruído deste mundo, eu ouço Tua voz! Eu creio!”. Aí, então, você vai e dá um passo. Essa é a fé de que precisamos nos dias atuais, no tempo de degradação. Assim é a fé que é a coluna. A fé dentro de nós também faz parte da coluna e base da verdade. O último dos sete itens é a consciência e veremos como todos os itens estão conectados. A fé (objetiva) é o conteúdo da economia de Deus, que, por sua vez, é a administração da casa de Deus. Deus quer transportar isso tudo para dentro de nós. Ele, então, envia Sua palavra, a qual é a verdade. A verdade é o conteúdo, e a realidade dessa fé é a palavra que Deus quer transportar para dentro de nós. Isso é feito por meio do ministério. Assim, essa verdade precisa ser ministrada para nós. Essa ministração vem mediante os sãos ensinamentos, as sãs palavras, a linguagem sadia que temos na vida da igreja. A vida eterna, por sua vez, é o meio que Deus usa, é o poder para levar a cabo essa verdade, essa realidade divina da fé. A vida eterna que está dentro de nós é que nos dá poder. Quando essa palavra entrou em nós, recebemos a vida eterna, a qual nos dá o poder para viver essa realidade, essa verdade. O viver que expressa essa realidade é a piedade. É a expressão de Deus com tudo o que Ele é e com todas as Suas riquezas. A fé subjetiva é nossa reação à verdade da fé, nossa reação à palavra. E quanto à consciência? A consciência é o teste que mede nossa situação, nosso estado. É uma verificação para nos preservar na fé a fim de não naufragarmos. É como o nível de óleo do carro. Se acender a luz vermelha no painel do carro, sabemos que o óleo está baixo. Sempre precisamos verificar o nível do óleo; caso contrário, o motor pode fundir. Deus nos deu um método de verificação: nossa consciência. Por isso, especialmente nos dias de degradação dos tempos atuais, é preciso manter a consciência sensível, a qual também faz parte da coluna e base da verdade. O inimigo quer destruir a consciência do ser humano. Muitas pessoas já estão sem consciência. Um exemplo disso são os governantes em geral. Tudo pode, tudo é aceitável; nada de tabus, padrão, moralidade. No tempo do fim, o inimigo quer destruir essa coluna, mas, na igreja, podemos cuidar de nossa consciência para manter essa coluna em pé. Se não conservarmos uma consciência boa e limpa, nossa fé ficará prejudicada, ou seja, a coluna cairá (1 Tm 1:5, 19; 3:9). Se não cuidarmos de nossa consciência, ela corre o risco de ficar cauterizada, como lemos: “Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Tm 4:2). A palavra grega para “cauterizar” é “marcar com ferro quente”. É o ferro quente que os criadores de gado usam para marcar o couro de seus animais. Depois da queimadura, quando aquele couro sara, fica uma casca grossa, insensível, cauterizada. Se rejeitarmos os avisos de nossa consciência, é como se o ferro quente a queimasse até torná-la insensível. Paulo disse a Tito que a consciência e a mente dos impuros já estão corrompidas (Tt 1:15). Por isso nós que cuidamos da casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, precisamos servir com uma consciência pura, tanto diante de Deus, quanto dos homens (2 Tm 1:3; At 23:1; 24:16). O que devemos fazer? Pelo sangue precioso de Cristo podemos purificar nossa consciência, conforme lemos: “Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hb 9:14). Podemos confessar nossos pecados, nossos erros e ser purificados de toda injustiça, mantendo nossa consciência pura (1 Jo 1:9). Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* O que significa, na prática, ter a consciência cauterizada? *Meu ponto-chave:*

PIEDADE E FÉ SUBJETIVA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* 1 Tm 1:9, 19; 2:10; 3:16; 2 Tm 1:5 *Ler com oração:* Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser (1 Tm 4:7b-8). ............................................. *PIEDADE E FÉ SUBJETIVA* A palavra “piedade”, que aparece muito nas cartas a Timóteo, em grego é a substantificação da palavra “Deus”. Em inglês há a palavra God que é “Deus”, godly, que é “parecido com Deus”, e godliness ( piedade)que, em português, seria “Deusdade”. Mas essa palavra não existe. O inglês, nesse sentido, é muito mais flexível que o português. A palavra “piedade”, no português, tem outros significados. Vamos explicar esses significados e, principalmente, o que significa a palavra “piedade” no contexto bíblico. No âmbito social, as pessoas entendem a piedade como devoção. Assim, uma pessoa piedosa seria alguém devoto, muito religioso, que tem um ar espiritual. Outro sentido de “piedade” é compaixão, comiseração, dó, misericórdia. Um exemplo disso é o pedido daquele cego a Jesus: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão [piedade] de mim!” (Mc 10:47b). Também significa uma pessoa que é afável, que tem consideração pelas outras pessoas, que cuida bem dos animais e dos seres humanos, e assim por diante. Por exemplo: “O governador teve piedade da população carente. Ele baixou alguns decretos para ajudar a população”. Ele teve, assim, consideração. Agora, no sentido bíblico, em grego, “piedade” está ligada a Deus. Nas epístolas a Timóteo e Tito, “piedade” significa um viver que expressa Deus, ou seja, as pessoas olham para você e veem Deus expresso. Isso é piedade. É ter Deus em sua vida, em seu viver. Quando você fala e age, as pessoas conseguem ver Deus. É a vida de Deus vivida e expressa na igreja. Leiamos: “Para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2:2b). Paulo pediu a Timóteo que ensinasse as pessoas a orar pelas autoridades, para que tenhamos uma vida tranquila e mansa, a fim de expressar Deus. No versículo 10, ele fala de mulheres piedosas, ou seja, irmãs que expressam Deus em seu viver. A definição de piedade, portanto, é Deus manifestado na carne (1 Tm 3:16). As pessoas não conhecem Deus nem conseguem vê-Lo, mas, quando olham para você, veem Deus manifestado na carne. Esse é o grande mistério da piedade! Paulo faz uma analogia de piedade com o exercício físico, cuja palavra em grego tem o radical de “ginástica” (1 Tm 4:7b-8). Precisamos exercitar nosso espírito, ou seja, precisamos praticar uma ginástica espiritual para expressar Deus. Expressar Deus não é uma atitude que devemos ter só para com as pessoas de fora, mas, em primeiro lugar, para com os de nossa casa: “Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus” (1 Tm 5:4). Muitas vezes falhamos nisso! Procuramos expressar Deus na frente dos irmãos, nas reuniões, entre os amigos, mas nos esquecemos de expressar Deus em nossa casa. Os ensinamentos, ou seja, a doutrina, não são meramente para aumentar nosso conhecimento, mas para nos levar a ter uma vida que expresse Deus: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade” (1 Tm 6:3). No meio cristão, infelizmente existem líderes que têm certo ar espiritual e usam isso para atrair multidões, mas o objetivo deles é o lucro, e isso é o uso errado da piedade: “Altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1 Tm 6:5-6). Digo isso com muito temor e tremor, porque isso é algo vergonhoso e que nós, servos de Deus, devemos rejeitar. Obedeçamos à advertência de Paulo: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (v. 11). É interessante notar o quanto a palavra “piedade” aparece nessas três epístolas que abordamos. Vivemos em tempos de degradação nesta época do fim. O que o inimigo mais teme é que tenhamos uma vida que expresse Deus; ele não teme nosso conhecimento bíblico. Podemos recitar as palavras de Gênesis a Apocalipse, falar muitas doutrinas e saber pregar, mas o que o inimigo realmente teme é nosso viver que expressa Deus. Paulo continua aconselhando Timóteo: “Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3:5). Nesse versículo, vemos que há homens que têm aparência de espirituais, têm forma de piedade, mas não têm conteúdo. Se queremos expressar Deus, seremos perseguidos e sofreremos bullying na escola, na faculdade e até no ambiente de trabalho: “Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3:12). Hoje há cristãos que querem se candidatar a cargos políticos, afirmando que o intuito é representar os cristãos e ajudar o país. Entretanto não há como viver piedosamente nesse meio sem ser perseguido. Nos tempos do fim, aqueles que querem expressar Deus em seu viver devem preparar-se para ser perseguidos, e a perseguição final será a do anticristo. Inclusive, devemos orar pelos cristãos que vivem nos países totalitários. Na China, por exemplo, em anos recentes houve certa liberdade, mas agora há uma perseguição muito forte contra os cristãos genuínos. Têm sido tirados deles todos os privilégios sociais, econômicos, tudo. É muito difícil ser hoje um cristão na China. Em nossas orações, devemos lembrar-nos de nossos milhões de irmãos que vivem lá. Atentemos ao versículo a seguir: “Para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade” (Tt 1:1b). A verdade não é só doutrina, é a realidade, como já falamos. A verdade é a palavra que, quando chega a nós e nós a acolhemos, produz efeito em nossa fé e nos faz experimentar a realidade de Deus. Quando estamos com fome e ingerimos uma refeição, ficamos com o sentimento de saciedade. O alimento torna-se real dentro de nós. Essa verdade, que é a realidade, é segundo a piedade, ou seja, é para expressarmos Deus. Quanto mais realidade da verdade temos, mais expressamos Deus. Quando temos muita letra, sem a realidade da verdade, ficamos orgulhosos. Todavia a verdade, que é a realidade daquilo que Deus nos fala, produz em nós a expressão de Deus. Neste versículo, mais uma vez, lemos sobre um viver real que expressa Deus: “Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2:12). O que vemos no mundo hoje é a impiedade. Não há expressão de Deus. Há muitas coisas no mundo que nós, cristãos genuínos que amamos a Deus, nem sabemos que existe. Existe um mundo totalmente tenebroso que funciona durante a noite. É o mundo que expressa Satanás, o pai da mentira, o Diabo. E o mundo inteiro está indo nessa direção. Isso é a impiedade, é a iniquidade. Hoje há muitos que praticam a impiedade, negando a expressão de Deus (1 Tm 1:9). Lemos uma advertência quanto aos “falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior” (2 Tm 2:16). Vamos apresentar agora o penúltimo item: a fé. Essa é a fé subjetiva, ou seja, é nossa capacidade de crer. A fé objetiva é tudo o que Deus é (Sua Pessoa) e tudo o que Deus faz (Sua obra). A fé subjetiva está em nosso espírito e, conforme recebemos os “caminhões” da palavra, vai aumentando e saturando nosso ser tripartido. Essa fé é nossa ação de crer em Deus e em Sua palavra. Ouvimos a palavra e reagimos a ela, crendo em tudo o que Deus faz e fala. É algo subjetivo, que está dentro de nós. Vamos ler alguns versículos que mencionam essa fé. Ao crer no Senhor por intermédio da pregação de Paulo, Timóteo foi gerado por ele na fé: “A Timóteo, verdadeiro filho na fé” (1 Tm 1:2a). Paulo disse a Timóteo: “O intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia” (v. 5). Deus não quer que tenhamos uma fé fingida, hipócrita (2 Tm 1:5). Podemos enganar os homens, mas não enganamos a Deus. Essa fé sem fingimento, sem hipocrisia, é nossa fé interior, ou seja, nossa capacidade de crer, de assimilar, de receber a palavra de Deus. Ela está vinculada a uma boa consciência, e, se rejeitarmos a boa consciência, naufragaremos na fé (1 Tm 1:19). Paulo fala muitas vezes do par “fé e amor” (1 Tm 1:14; 2:15; 6:11; 2 Tm 1:13; Tt 2:2). Quanto mais amamos o Senhor, mais apreciamos e valorizamos Sua palavra, mais cremos nela. E quanto mais cremos em Sua palavra, mais nós O amamos. Paulo também exorta Timóteo a tornar-se padrão dos fiéis, a fugir das paixões da mocidade e seguir de perto seu ensino, procedimento, fé e amor, entre outros itens (1 Tm 4:12; 2 Tm 2:22; 3:10). Essas exortações pessoais de Paulo a Timóteo também são para nós. Hoje o Senhor está falando conosco. Precisamos ter essa fé interior e reagir à palavra de Deus. Isso é crucial para termos um viver que expressa o Senhor. *Pergunta:* Explique, de acordo com o contexto bíblico, o que é piedade. *Meu ponto-chave:*

TOMAR POSSE DA VIDA ETERNA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Mt 24:40-41; Jo 3:16; 1 Tm 1:16; 2 Tm 1:10; Tt 3:7 *Ler com oração:* Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas (1 Tm 6:12). ............................................. *TOMAR POSSE DA VIDA ETERNA* Chegamos ao quarto item: a vida. A vida é o que vincula aquilo que é objetivo com o que é subjetivo. Que vida é essa? É a vida eterna de Deus, a vida incriada, incorruptível, indestrutível, imortal, a vida de ressurreição. Essa vida é uma vida que nós não tínhamos, mas recebemos. Temos nossa vida humana, mas, no dia em que recebemos Jesus Cristo, recebemos a vida eterna de Deus. Quero salientar, amado leitor, que esses sete itens que mencionamos, compõem a coluna e base da verdade, sendo os elementos constituintes que mantêm uma igreja sólida e firme até a vinda de nosso Senhor. Sem esses itens, a igreja deixa de ser a coluna. Meu sentimento diante do Senhor é que, apesar de não sermos um grupo grande, de não termos muito poder humano, político e social, recebemos uma comissão de Deus. Essa comissão que Deus nos deu, falo com muito temor, tremor e humildade, é a de ser a coluna e base da verdade. Atualmente, enquanto a maioria abraça outro tipo de evangelho, como o evangelho da prosperidade, do imediatismo, do politicamente correto, Deus nos escolheu para manter nossa posição e dar o testemunho como uma coluna que pode ser vista de longe, com uma base sólida das verdades, da palavra fundamental. Tal coluna é uma expressão que sustenta a verdade para todos verem. Portanto esses itens sãos os constituintes da coluna e base da verdade. Eu rogo a todos que deem atenção a isso. Todos precisamos unir-nos, neste tempo de batalha final em que o Senhor está edificando Seu Corpo, a fim de preparar a noiva e obter Seu exército, que lutará a última batalha, a batalha de Armagedom. Conclamo os jovens para terem uma vida normal, seja acadêmica, profissional ou familiar. A Bíblia nos diz que dois estarão no campo e duas estarão no moinho, ou seja, levarão uma vida normal (Mt 24:40-41). Todavia, enquanto levam uma vida normal, vocês estão conscientes de seu chamamento e missão. Deus está chamando os jovens santos para formar Seu exército. Discorreremos agora sobre alguns versículos com respeito à vida. Uma coisa é ter a vida eterna (Jo 3:16; 1 Tm 1:16); outra, é tomar posse da vida eterna: “Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna...” (6:12). Tomar posse é estar conectado com a vida eterna, tendo seu viver governado por ela. A vida eterna não é meramente algo que você recebeu e deixou ali no cantinho, em uma gaveta. Não! Você vive pela vida eterna e desfruta todos os recursos que ela lhe oferece. Quando as pessoas tocam em você, tocam na vida eterna. Vemos também: “Que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (1 Tm 6:19). Tomando-se em contexto o versículo 17, Paulo fala para aqueles que confiam nas riquezas e acham que têm uma vida boa por ter dinheiro. A expressão “a fim de se apoderarem da verdadeira vida” pode ser mais bem traduzida para “a fim de se apoderarem da vida que é realmente vida”. Ou seja, Paulo está dizendo: “Vocês podem achar que a vida no mundo com muitos bens materiais é uma vida boa, mas isso não é a verdadeira vida. A vida que é realmente vida é a vida eterna, e nós temos essa vida”. E ainda: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus” (2 Tm 1:1). Essa é a vida eterna, imortal, indestrutível, a vida incorruptível manifestada mediante o evangelho (2 Tm 1:10; Tt 3:7): “Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos” (Tt 1:2). Querido leitor, a vida eterna, que faz parte da coluna e base da verdade, é um dos elementos da vacina contra a iniquidade no tempo da degradação. Tudo é corruptível, destrutível, mortal, tudo desaparece, só a vida eterna de Deus permanece para sempre! Aleluia! *Pergunta:* Qual é a diferença entre ter a vida eterna e tomar posse da vida eterna? *Meu ponto-chave:*

FÉ OBJJETIVA, VERDADE E SÃOS ENSINAMENTOS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Jo 6:63 *Ler com oração:* Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo (Cl 3:16a). ............................................. *FÉ OBJETIVA, VERDADE E SÃOS ENSINAMENTOS* O título da mensagem desta semana é “A igreja: o grande mistério da piedade”. Falaremos sobre a vida eterna, a piedade, a fé subjetiva e a consciência. Veremos também o que é o grande mistério da piedade e qual é nosso papel em tudo isso. Com a proximidade do final dos tempos, a mentira e o engano se multiplicarão. Nossa luta hoje é pela verdade, não só a verdade bíblica, a verdade doutrinária, mas a verdade em seu sentido espiritual, ou seja, a realidade. A verdade é real, não é falsa nem está relacionada simplesmente com a aparência. A verdade aqui é a realidade. A verdade é o que leva os irmãos a buscar a realidade de uma vida de justiça, de uma vida correta diante de Deus e de uma vida que cumpra Sua vontade. Diante desses fatos, o objetivo desta série de mensagens é levar você a ter uma vida de mártir, uma vida de libação, uma vida que se derrama pela igreja, pela vontade de Deus e por Seu propósito, uma vida que se sacrifica em prol do crescimento e maturidade daqueles que estão sob sua responsabilidade. Nós, que hoje ministramos a palavra, sentimos um peso muito grande sobre nossos ombros. Quando o irmão Dong estava conosco, era como se estivéssemos protegidos sob seu guarda-chuva. Seu encargo vinha diretamente de Deus, e nós apenas traduzíamos suas palavras. Mas, depois que ele dormiu no Senhor, o peso e a responsabilidade vieram para nós. Oramos para que o Senhor cumpra Sua vontade e Seu propósito por meio desta série de mensagens, a fim de suprir os que estão sob nossa responsabilidade. Na mensagem intitulada “A igreja: coluna e base da verdade”, apresentamos sete pontos: a fé (objetiva), a verdade, os sãos ensinamentos, a vida eterna, a piedade, a fé (subjetiva) e a consciência. Conseguimos abordar três pontos: a fé, a verdade e os sãos ensinamentos. A fé (objetiva) é o conteúdo do evangelho completo, o plano macro de Deus, a economia de Deus. No grego, essa palavra “economia” significa administração do lar, administração familiar de Deus. Deus tem uma família, uma casa, e nessa casa existe uma administração. Fomos encarregados de administrar, de cuidar da casa de Deus. A fé é o conteúdo desse evangelho completo, o conteúdo da economia de Deus; é algo objetivo, fora de nós. No diagrama no fim da página, temos do lado esquerdo um círculo grande que representa tudo o que Deus é, tudo o que Deus planejou, tudo o que Ele fez, a Pessoa e a obra do Deus Triúno, ou ainda, em outras palavras, representa Deus, Cristo, o Espírito, a vida, a igreja, o reino, a nova Jerusalém; todos esses itens são maravilhosos. Deus quer dispensar essa fé para dentro do ser humano regenerado, aquele que recebeu Sua vida. No momento em que recebemos a vida de Deus, nossa fé subjetiva nasceu dentro de nós. Deus, então, quer colocar todos esses itens maravilhosos dentro de nossa fé, e Ele faz isso por meio de Sua palavra. No diagrama fica claro: de um lado, temos a fé (tudo o que Deus é) e, de outro lado, temos o ser humano com os três círculos concêntricos que representam as três partes do homem: o corpo, a alma e o espírito. No círculo mais interior, no espírito, temos a fé, representando a fé que está dentro de nós, a fé subjetiva. O que Deus quer fazer é transportar a fé objetiva para dentro de nossa fé subjetiva. Isso é feito por intermédio de Sua palavra que no diagrama é representada por um caminhãozinho. Anos atrás havia na televisão uma campanha chamada “Baú da Felicidade”, que dava prêmios às pessoas. Hoje, para nós, a palavra de Deus é o verdadeiro “Caminhão da Felicidade”, pois é Deus transportando a fé objetiva para dentro de nossa fé subjetiva. Deus tem uma frota de caminhões que transporta para dentro de nós, caminhão após caminhão, tudo o que Ele é e tudo o que Ele faz. Essa tem sido nossa experiência! Aleluia! E essa palavra, a verdade, é o segundo dos sete itens que mencionamos acima. Falamos sobre a verdade não doutrinária. A doutrina só aumenta nosso conhecimento. Quem tem muita doutrina gosta de ficar discutindo e debatendo, no entanto, a verdade é a realidade do que Deus é. Louvado seja o Senhor! Jesus revelou: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo 6:63). Não é doutrina! Precisamos conhecer as doutrinas, no sentido objetivo da palavra, mas o que Deus quer é que tenhamos a experiência subjetiva da palavra, a realidade, que é a verdade. Os sãos ensinamentos são o terceiro item. Paulo usou muitos termos semelhantes: “sãs palavras”, “sãos ensinamentos”, “linguagem sadia” e também “ser sadios na fé”. Isso tudo diz respeito a nossa condição de vida, a nosso estado. Nosso estado hoje deve ser um estado sadio. Nesta semana, portanto, terminaremos os quatro itens que restam: a vida, a piedade, a fé subjetiva e a consciência. Louvado seja o Senhor. *Pergunta:* Qual é a diferença entre a fé objetiva e a fé subjetiva? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “Chamados para promover a fé” – cap. 5 – Dong Yu Lan. “Nossa atitude para com as verdades” – cap. 1 – Dong Yu Lan.

O TERCEIRO ITEM: OS SÃO ENSINAMENTOS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – DOMINGO* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* At 2:42; 1 Tm 1:10; 6:3; Tt 1:9, 13; 2:2, 7-8 *Ler com oração:* Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina (Tt 2:1). ............................................. *O TERCEIRO ITEM: OS SÃOS ENSINAMENTOS* Vamos concluir a mensagem desta semana falando a respeito dos sãos ensinamentos. Como vimos, a fé é o conteúdo da economia de Deus ou da administração de Sua casa. Por sua vez, a verdade é o que está no interior da fé, é aquilo que Deus transporta para o ser humano, por meio da palavra, de forma gradual e constante, pois Ele deseja transferir toda a fé para o espírito humano. Se lembrarmos o exemplo do caminhãozinho, é como se víssemos sua preciosa carga, a fé, e perguntássemos: “O que é essa fé?”. Essa fé é a própria verdade. A verdade é o conteúdo e a realidade da fé. Então, afinal, em que consistem os sãos ensinamentos? A fé e a verdade precisam ser transmitidas, e a forma pela qual isso ocorre são os ensinamentos. Agora compreendemos melhor a razão de existirem apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres na igreja. Todos esses homens-dons são necessários para que haja os ensinamentos. Há vários relatos de pessoas que aprenderam muito após conhecer o viver da igreja e a leitura do Alimento Diário. Isso acontece porque, em nosso meio, há a palavra fundamental e a palavra profética, e também temos os ensinamentos elevados que explicam a Palavra. Por meio de uma linguagem sadia, essas sãs palavras ou sãos ensinamentos constituem nosso ministrar. Infelizmente o mundo é contra os sãos ensinamentos (1 Tm 1:10). O mundo não está de braços abertos para receber os ensinamentos; pelo contrário, ele apresenta forte oposição, por isso a igreja rema contra a maré do século presente. Precisamos unir-nos mais até alcançar a unidade, porque a luta é difícil e marchamos na contramão do mundo. Os cristãos tornaram-se um grupo minoritário. As constituições dos países e suas leis antes tinham inspiração na Bíblia, mas atualmente estão retirando qualquer resquício bíblico dos ordenamentos jurídicos. Países como os Estados Unidos, declaradamente cristãos, passam por esse processo de afastamento da Bíblia, pois o politicamente correto é estar em harmonia com as ideologias que contrariam a Palavra do Senhor. A degradação tem ganhado espaço inclusive entre os cristãos, que buscam líderes e pastores que lhes falem apenas palavras convenientes a seus interesses. Esse tempo, descrito a seguir, já chegou: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Tm 4:3). Todavia não estamos aqui para coçar os ouvidos de ninguém. Queremos falar a palavra pura de Deus, porque a igreja é a coluna e base da verdade. Que todos nós nos levantemos para ser os paladinos e arautos da verdade. Assim, devemos apegar-nos à palavra fiel, segundo os sãos ensinamentos (Tt 1:9), que são exatamente aquilo que os apóstolos ministram da economia de Deus. O caminho é perseverar nos ensinamentos dos apóstolos (At 2:42), os quais nos trazem a revelação neotestamentária, que consiste nas sãs palavras (Tt 2:1) para nossa salvação. As sãs palavras (1 Tm 6:3) transmitem vida para os ouvintes, pelo que devemos acautelar-nos dos ensinamentos diferentes que se infiltram na igreja. Querido leitor, preste atenção nesta passagem bíblica: “Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus” (2 Tm 1:13). Esse é nosso labor de amor hoje: transmitir a palavra da verdade por meio de sãos ensinamentos. Estamos vacinando cada irmão e irmã com as sãs palavras por meio de várias doses, pois o tempo final está próximo. Há um padrão a ser mantido, não vamos relaxar. Esse é o padrão de Deus, e não podemos mudá-lo para aumentar o número de membros. Confiemos no plano de Deus, Ele sabe quem será alcançado. Quanto a nós, vamos manter o padrão de Deus por meio das sãs palavras, afinal somos a coluna e a base da verdade. Que nosso falar esteja constituído de uma linguagem sadia (Tt 2:8), exibindo um padrão de boas obras mediante integridade e reverência (v. 7). Agindo desse modo, vamos transmitir saúde espiritual às pessoas, tornando-as sadias na fé (1:13; 2:2). *Pergunta:* O que são os sãos ensinamentos e por que são indispensáveis nos tempos do fim? *Meu ponto-chave:*

EVITAR CONTENDAS INÚTEIS E FALATÓRIOS INÚTEIS E PROFANOS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SÁBADO* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* 2 Tm 2:14-16, 18, 26; 3:7-8; 4:4; Tt 1:14 *Ler com oração:* Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes (2 Tm 2:14). ............................................. *EVITAR CONTENDAS E FALATÓRIOS INÚTEIS E PROFANOS* Dos sete itens que destacamos das epístolas a Timóteo, já vimos a fé e a verdade, que nos levam a desfrutar, de forma real, Cristo em nosso viver. Lamentavelmente Paulo observou que havia oposição à verdade, que se manifestava na forma de “contendas de palavras” (2 Tm 2:14). O conhecimento íntimo e verdadeiro da palavra da verdade (v. 15) evita contendas de palavra, bem como os falatórios inúteis e profanos: (v. 16). O falar destituído da verdade é como um câncer que causa muito dano aos irmãos. Paulo foi muito enfático nesse ponto: “Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto” (2 Tm 2:17). Nessa passagem bíblica, o termo “câncer” é literalmente gangrena. Isso é algo muito terrível, pois a gangrena ocorre quando uma parte do corpo fica privada de circulação sanguínea, ocasionando a morte das células e o apodrecimento daquela área. Amados irmãos, que advertência! Quando não temos a palavra que traz vida e nos envolvemos com essa linguagem que não está baseada na verdade, ocorre a gangrena entre os irmãos. O diabo busca também causar danos entre os irmãos por meio de questionamentos insensatos e ignorantes: “E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas” (2 Tm 2:23). A palavra da verdade vai contra as questões insensatas, que são questionamentos a respeito de tudo o que é falado. A palavra “absurdas” nesse contexto significa algo que vem de uma mente sem instrução, sem educação, ignorante e sem treinamento. Assim, uma tradução literal seria: “Repele questões insensatas e ignorantes”. Os questionamentos são feitos na ignorância total de pessoas que não conhecem nada da palavra de Deus. Por isso precisamos da palavra da verdade, que nos livra dos laços do diabo, restabelecendo nossa sensatez (v. 26). No viver da igreja, a palavra da verdade deve estar sempre presente, evitando-se contendas que para nada aproveitam, pois só promovem a subversão dos ouvintes (2 Tm 2:14). Quando temos a palavra da verdade, somos guardados de semear contendas, que, quando presentes, produzem o declínio da igreja. Outro cuidado, amado irmão, está em evitar falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam, passarão a impiedade ainda maior (v. 16). Aqueles que se desviam da verdade pervertem a fé dos irmãos (v. 18). “Perverter” significa arruinar. Para nos prevenirmos, precisamos da palavra da verdade e que seja apresentada corretamente para iluminar as pessoas que estão com a mente obscurecida e nas trevas. Faz-se necessário considerar essa palavra da verdade como uma vacina contra o veneno das contendas, dos questionamentos insensatos e da impiedade. Que essa palavra seja para tragar a morte que está nas pessoas e trazê-las de volta para o caminho correto! O caminho, portanto, é disciplinar com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda arrependimento para conhecer plenamente a verdade (2 Tm 2:25). Cuidado, porém, com a advertência de não ficar somente aprendendo e aprendendo, sem avançar (3:7). Que o Senhor nos livre de ser pessoas que resistem à verdade (v. 8). Infelizmente muitos se recusarão a dar ouvidos à verdade (4:4). Mas, graças ao Senhor, há também outros que querem ouvir a verdade, que aceitam a verdade. Por isso, vamos insistir, quer seja oportuno, quer não, em pregar o evangelho para levar essa verdade às pessoas. Dada sua grande importância, faz-se necessário repetir tais palavras da verdade, como bem fez Paulo ao escrever para Tito: “Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade” (Tt 1:1). Não devemos ocupar-nos com fábulas judaicas nem com mandamentos de homens desviados da verdade (v. 14). Que sejamos impressionados com a importância da fé e da verdade, as quais foram por diversas vezes repetidas. Neste tempo do fim, precisamos da fé e das palavras da verdade, porque é isso que vai salvar a igreja da queda, confirmando-a como a coluna e base da verdade! *Pergunta:* Quais danos as contendas e os questionamentos causam aos irmãos? *Meu ponto-chave:*

O SEGUNDO ITEM: A VERDADE

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEXTA-FEIRA* *Leitura bíblica:* 1 Tm 1:3; 2:4, 7; 4:3; 6:5; 2 Tm 2:15-18, 25 *Ler com oração:* Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade (1 Tm 3:15). ............................................. *O SEGUNDO ITEM: A VERDADE* Vamos abordar o segundo dos sete itens mencionados, que é a verdade. A igreja é a coluna e base da verdade (1 Tm 3:15b), e a verdade é a realidade. Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento dessa verdade (2:4). A Bíblia é enfática em dizer que nossa experiência cristã não se resume a sermos salvos, mas necessitamos chegar ao pleno conhecimento da verdade. A comissão que o Senhor Jesus passou aos discípulos no momento de Sua ascensão traz esse desejo de Deus de que todos sejam salvos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28:19); e cheguem ao pleno conhecimento da verdade: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado...” (Mt 28:20). Vimos que a verdade é a realidade. Desse modo, o que Deus nos tem entregado não pode ser tomado como doutrina, pois se trata de algo real e palpável. Precisamos tocar na realidade da palavra de Deus. Antes questionávamos: “Quem é Deus?”, pois Deus era abstrato e um mistério para nós, porém Cristo, como a corporificação de Deus, tornou Deus real para nós. Deus é manifestado em Cristo, e Cristo, hoje, se manifesta na igreja, que é Seu Corpo. É por isso que afirmamos que a igreja é o mistério da piedade, pois manifesta Deus na carne. No tempo de Jesus, se alguém quisesse contatar a Deus, precisava estar com Jesus. Hoje, se alguém quer conhecer a Deus, precisa contatar a igreja. Mas perceba que não estamos falando da igreja como uma organização ou prédio, mas a igreja como o Corpo orgânico de Cristo, que somos nós, com um viver que expressa e manifesta a Deus. Chegar ao pleno conhecimento da verdade não é ter o mero conhecimento objetivo, é alcançar a compreensão total da verdade, o que envolve apreço e valorização da realidade das coisas espirituais e divinas que recebemos pela fé. Por outro lado, quando ensinamentos diferentes (1 Tm 1:3) se infiltram na igreja, observa-se um grande declínio na fé, como descrito na passagem mencionada por Paulo sobre as heresias que entraram na igreja e perverteram a fé de alguns (2 Tm 2:16-18). Em casos de declínio, é preciso buscar um antídoto, que, no âmbito da igreja, é cada irmão chegar ao pleno conhecimento da verdade. Para tanto precisamos aproveitar todo o tempo, valorizando a palavra fundamental e a palavra profética dadas por Deus. Diante de heresias e ideologias, a igreja posiciona-se como coluna e base da verdade, sendo essa sua missão no tempo do fim. A palavra não pode sofrer distorções. Lemos, em 2 Timóteo 2:15, que o obreiro de Deus precisa saber manejar bem a palavra da verdade. No original grego, a expressão manejar bem é cortar retamente, como quem usa um serrote e, ao concluir o corte da madeira, observa que foi feito em linha reta. Assim deve ser nosso proceder com a palavra: cortá-la retamente. Aqueles que se distanciaram, precisam ser disciplinados com mansidão (2 Tm 2:25) a fim de retornar à palavra. Cada um de nós, conforme o próprio crescimento, pode ajudar outra pessoa. Temos de ter a tranquilidade de que Deus sabe quem Ele vai escolher. Então podemos, sim, ser mestres na fé e na verdade (1 Tm 2:7) se nos colocarmos nas mãos do Senhor. A verdade precisa ser difundida, pois, no final dos tempos, haverá heresias proibindo casamentos e estimulando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos fiéis (4:3). Desse modo, sem o conhecimento da verdade, seremos levados de roldão. Quando a verdade não está presente entre os irmãos, surgem discussões sem fim (1 Tm 6:5). Somente a verdade nos traz clareza, conduzindo-nos à paz. Temos de manejar bem a palavra da verdade (2 Tm 2:15), o que significa “cortá-la retamente”. Essa palavra da verdade faz com que sejamos a coluna e base da verdade. Que possamos valorizar o que Deus nos tem entregado para nossa plena salvação. *Pergunta:* O que é a palavra da verdade?

O PRIMEIRO ITEM: A FÉ

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Rm 5:10b; 1 Tm 1:19; 3:13; 4:6; 5:8; 6:10, 21; 2 Tm 3:8; Tt 1:1, 4, 13 *Ler com oração:* Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé (2 Tm 4:7). ............................................. *O PRIMEIRO ITEM: A FÉ* Hoje falaremos sobre a fé, o primeiro item dos sete que mencionamos na terça-feira. A fé é o conteúdo da economia de Deus no Novo Testamento, isto é, a administração e o plano divinos para a humanidade, o evangelho completo. É algo objetivo e externo e está diretamente relacionada à Pessoa e à obra de Deus. Assim, sob o ângulo dos grandes fatos espirituais, a fé é composta por Deus, Cristo, o Espírito, a vida (não a vida humana, mas a divina), a igreja, o reino e a nova Jerusalém na eternidade. Essa é uma maneira de ver o magnífico plano de Deus. Quanto ao que é concernente à obra redentora de Deus, podemos falar primeiramente sobre o que Cristo fez. Dessa forma, a fé contém a encarnação de Cristo, Seu viver humano, Seus sofrimentos, Sua morte na cruz, Seu sepultamento, Sua ressureição e Sua ascensão, bem como o fato de ter voltado para nós como o Espírito que dá vida. Portanto há diferentes maneiras de enxergarmos a fé. Também podemos relacionar a fé a nossa plena salvação, envolvendo a redenção de Cristo, a propiciação realizada na cruz, o perdão dos nossos pecados, a regeneração, a reconciliação com Deus e a justificação. Essa foi a obra que Cristo realizou aqui na terra. Mas, depois que Cristo ascendeu aos céus e retornou como o Espírito, Sua obra continua: após termos sido reconciliados, “muito mais” seremos salvos na vida de Deus (Rm 5:10b). Isso ocorre na vida da igreja, onde experimentamos a progressão da justificação subjetiva, da santificação, da transformação, da conformação, chegando, no final, à glorificação. Tudo isso está dentro da fé, e nos admiramos de ver como ela é vasta e grandiosa. Diversos versículos contidos nas duas epístolas a Timóteo e na destinada a Tito nos dão maior clareza sobre a fé. Em 1 Timóteo 1:3-4, Paulo rogou a Timóteo admoestar a certas pessoas a fim de não ensinar coisas diferentes nem se ocupar com fábulas e genealogias sem fim, coisas que só promovem discussões e não ajudam em nada a depositar a economia de Deus (a fé) em nossa fé subjetiva. O inimigo de Deus usa essas distrações para sequestrar aquele “caminhãozinho” que vimos ontem, impedindo que a palavra nos alcance. Já neste versículo: “Mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé” (1 Tm 1:19) há duas menções da palavra “fé”: a primeira, “mantendo fé e boa consciência”, é a fé subjetiva; já a segunda ocorrência, “vieram a naufragar na fé”, está relacionada à economia de Deus. Por não cuidarem de sua consciência e fé subjetiva, naufragaram quanto ao plano de Deus (fé objetiva). Em outra ocorrência, lemos: “Mestre dos gentios na fé e na verdade” (2:7b), em que aqui se refere à fé objetiva, como também neste outro versículo: “Conservando o mistério da fé com a consciência limpa” (3:9). Atualmente para muitos, inclusive entre os cristãos, a fé ainda é um mistério. Embora nos tenhamos familiarizado com esse mistério, que diz respeito à economia de Deus, muitos não sabem qual é o conteúdo da fé. Então precisamos conservar esse mistério da fé com a consciência limpa, que é o vaso adequado para contê-lo. Há outras ocorrências relacionadas à fé objetiva (v. 13; Tt 1:4, 13). O apóstolo Paulo ainda orienta seu jovem aprendiz Timóteo a se alimentar com as palavras da fé (1 Tm 4:6) e a combater o bom combate da fé (6:12a). Não é fácil colocar a fé em nós, pois o inimigo quer, de todos os modos, distrair-nos. A luta é grande e o perigo é real. Na época de Paulo, alguns acabaram se desviando da fé (vs. 10, 21), negaram a fé (5:8) e se tornaram réprobos quanto à fé (2 Tm 3:8). Paulo também lhe advertiu que, nos últimos tempos, alguns apostatariam da fé (1 Tm 4:1). Necessitamos guardar a fé (2 Tm 4:7), cooperando com o Senhor para promover a fé que é de Seus eleitos (Tt 1:1). Essa fé é nossa e nos foi dada pelo próprio Deus. Há uma “frota de caminhões” plenamente carregados da palavra rumo a nosso encontro, para que a fé seja depositada em nós. Que bênção! *Pergunta:* Qual é o propósito de nos enchermos da fé? *Meu ponto-chave:*

A FÉ O CONTEÚDO DA VERDADE

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Jo 1:12 *Ler com oração:* A fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo (Rm 10:17 NAA). ............................................. *A FÉ: O CONTEÚDO DA VERDADE* O diagrama abaixo ilustra a economia neotestamentária de Deus. O círculo à esquerda representa a fé objetiva, a pessoa e a obra de Deus, aquilo em que nós cremos. Do lado direito, há três círculos concêntricos que representam as três partes do ser humano: corpo, alma e espírito. No espírito, a parte mais interior do homem, está um pequeno elemento chamado “fé”, a fé subjetiva. O objetivo do plano de Deus é colocar a fé objetiva dentro de nossa fé subjetiva. Para isso precisamos estar conectados com Ele. O transporte dessa fé se dá por meio de um “caminhãozinho” que, na figura, representa a palavra. A fé vem por ouvir a palavra de Deus, conforme lemos: “Assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17). Em grego, a palavra “pregação” nesse versículo é mais bem traduzida para “ouvir”: “E, assim, a fé vem pelo ouvir” (NAA). Nossos ouvidos, órgãos ligados à função auditiva, são a porta de entrada para recebermos a palavra. Por isso a Bíblia insiste em tantos lugares: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Se não ouvimos a palavra de Deus, não recebemos a fé. A fé é o conteúdo da economia de Deus, ou seja, é o próprio Cristo. A princípio, ela está fora do homem, conforme ilustra o círculo à esquerda (imagem acima). Portanto, quer o homem creia ou não, a fé sempre existirá, pois diz respeito a Cristo e a tudo o que Deus é. Cristo é o conector central do universo, Nele, tudo subsiste (Cl 1:17b); sem Ele, o plano de Deus entraria em colapso. Como bem demonstra a ilustração, o caminhãozinho (que é a palavra) transporta a fé para nosso interior. Quando ouvimos a palavra, podemos recebê-la ou não. Se dissermos “sim”, ela pode ser depositada no mais íntimo de nosso ser, que é nosso espírito, produzindo a fé subjetiva. Dessa forma, é imprescindível que, ao ouvir a palavra, digamos “sim”, aceitando-a. Esse processo ocorre em nossa mente (parte líder da alma), que entende a palavra ouvida; nossa vontade decide recebê-la, e nossa emoção sente prazer em aceitá-la. Experimente agora mesmo, dizendo: “Sim, eu aceito a palavra do Senhor!”. Consegue sentir algo? Percebe o prazer de receber a palavra do Senhor? Neste momento, a fé é depositada em seu espírito, gerando a fé subjetiva, que é sua experiência íntima com Deus. Lemos, no Evangelho de João: “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (1:12). Ao recebermos a palavra, surge em nosso interior a fé subjetiva, que vai crescendo cada vez mais, à medida que cremos no falar de Deus! Como já vimos em outra oportunidade, nossa fé é para crer. Ela só tem utilidade se cremos. Deus sempre vai enviar, por meio da palavra, um elemento da fé para que possamos crer, e assim Cristo será cada vez mais depositado em nosso interior. O conteúdo que expusemos até o momento resume bem 1 Timóteo. A fé, por meio da palavra, é depositada no interior de nossa fé. O inimigo quer desviar o caminhão da rota, sequestrá-lo de nós, saqueando a preciosa carga que é a palavra. Precisamos guardá-la e valorizá-la, para que se torne, em um estado crescente, a fé subjetiva em nosso espírito. Que Deus nos abençoe! *Pergunta:* À luz do que vimos hoje, explique a diferença entre fé objetiva e fé subjetiva, e como esta é formada em nós? *Meu ponto-chave:*

DEUS É A VERDADE E A REALIDADE

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* Jo 17:17 *Ler com oração:* Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6a NAA). ............................................. *DEUS É A VERDADE E A REALIDADE* Finalizamos a mensagem de ontem realçando o desejo do Senhor de ser vida para nós. Assim, não nos interessam discussões doutrinárias ou dogmáticas. É comum vermos cristãos mais interessados em saber qual é a doutrina do outro do que em experimentar Cristo como novidade de vida. O Senhor nos deu o Espírito todo-inclusivo para nosso desfrute, não para discussões. Quando nos voltamos à Palavra de Deus, sabemos que ela é a verdade e a realidade. O mundo quer propagar que não existe mais a verdade, afirmando que tudo é relativo. Esse é o entendimento que o inimigo quer difundir. No entanto afirmamos com ousadia que a verdade existe e é absoluta. A verdade é o próprio Deus. Como o Senhor Jesus afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6a). Nosso Senhor é a verdade. A Palavra de Deus é a verdade. Leiamos: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). Hoje muitos querem descartar a Bíblia, levando-a a descrédito. Por mais absurdo que pareça, preferem dar crédito às mentiras, a fake news e às teorias da conspiração a acreditar na Palavra de Deus. A verdade é que Deus é real, e sabemos disso quando O experimentamos. Todos que já tiveram essa experiência podem testificar que Deus é real. Ele é nossa verdade e realidade. Quando estamos na igreja, a coluna e base da realidade, provamos de uma vida verdadeira. Não estamos falando de teorias, mas de algo real. Imagine alguém que acabou de jantar sendo questionado: “Você jantou?”. A resposta, obviamente, será afirmativa, e ele nem precisa explicar, pois se sente nutrido e satisfeito. Isso é real, e é disso que estamos falando. Cristo também é real quando O desfrutamos genuinamente. A Bíblia mostra que o ser humano é constituído de três partes: espírito, alma e corpo. Ao crer em Jesus, temos um novo nascimento: nosso espírito nasce. O espírito assim avivado passa a saber quem é Deus, e, consequentemente, damos testemunho de que o Senhor é a verdade e a realidade. A igreja, como já vimos, é a coluna e base da verdade, da realidade. Esses dois aspectos, base e coluna, apresentam, respectivamente, dois aspectos: o conteúdo e a expressão. Uma coluna deve ser sólida e estar apoiada em uma base firme para dar sustento ao edifício que, nesse caso, é a igreja. A igreja não está solta ou construída em um terreno arenoso, mas está sustentada na verdade e nela embasada. Sua estrutura, que é fé, amor e esperança, é sustentada pela verdade. Portanto tanto a coluna quanto a base são a verdade. A coluna é grande, forte e tem uma expressão. Um exemplo do que estamos falando são as ruínas da Grécia antiga. Ali havia grandes edifícios que com o tempo ruíram e dos quais atualmente restaram somente as colunas, porque eram fortes e bem embasadas. Assim, sob o aspecto da igreja, sua coluna é a verdade, o que lhe confere uma forte e sólida expressão. No tocante ao conteúdo da verdade, podemos destacar sete itens em 1 e 2 Timóteo. Esses sete itens compõem a coluna e a base, tanto no aspecto do conteúdo, quanto da expressão. São eles: *1) A fé (objetiva)* *2) Verdade* *3) Sãos ensinamentos* *4) Vida* *5) Piedade* *6) Fé (subjetiva)* *7) Consciência* Os primeiros três itens são objetivos, estão fora de nós. Os últimos três itens são subjetivos, têm a ver com nossa experiência interior e nosso viver. O quarto item, a vida eterna, é o elo que liga os itens objetivos com a nossa experiência subjetiva, é o meio e o poder que nos capacitam a levar a cabo a realidade da fé, da verdade e dos sãos ensinamentos. Que o Senhor seja nossa verdade e realidade no viver da igreja. Jesus é o Senhor! *Pergunta:* Quais são a expressão e o conteúdo da verdade? *Meu ponto-chave:*

ESTAMOS CONTRA A CORRENTE

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* 1 Tm; 2 Tm e Tt *Ler com oração:* Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade (1 Tm 3:15). ............................................. *ESTAMOS CONTRA A CORRENTE* O tema geral desta série do Alimento Diário é “A igreja: coluna e base da verdade”. Vivemos tempos de mentiras e de iniquidade, porém a igreja recebeu de Deus a gloriosa missão de ser a coluna e a base da verdade. Mesmo entre os cristãos, a iniquidade, de forma sorrateira, tem ganhado espaço, reforçando a necessidade de trazermos a palavra pura de Deus. Nesta semana falaremos a respeito da fé, que é o conteúdo da economia neotestamentária de Deus, ligado à verdade. Assim, discorreremos sobre a importância da palavra da verdade para evitar o declínio da igreja. Encerraremos demonstrando o que são os ensinamentos saudáveis como uma expressão das sãs palavras e do ministério da verdade. Podemos extrair do conteúdo de 1 Timóteo seis pontos principais mencionados pelo apóstolo Paulo. O primeiro consiste na advertência contra a apostasia e o declínio da igreja. A esse respeito, relembremos a mensagem anterior, na qual há um maior detalhamento com a citação de diversos versículos. Como vimos, Paulo havia detectado que a apostasia naquela época já se havia instaurado na igreja. O segundo item versa sobre ter uma vida normal da igreja, um viver normal pessoal e um viver normal nas reuniões. Paulo mostrou a Timóteo que a igreja não se resume a uma instituição formal. A igreja, na realidade, expressa uma vida que impacta todo o nosso cotidiano, seja nas atividades seculares, seja quando nos reunimos com os irmãos. É por isso que muita atenção é dada ao modo de conduzir as reuniões. Avançando para o terceiro item, há o destaque para a administração da igreja: o presbiterado e o diaconato, em que Paulo traz esclarecimentos sobre a função dos presbíteros, diáconos e diaconisas, a fim de haver uma adequada administração na igreja. Outro importante assunto, o quarto item, são os procedimentos e orientações na igreja (1 Tm 3:15), pois, caso Paulo demorasse, Timóteo saberia como proceder na casa de Deus. Foi entregue a cada um de nós uma porção da casa de Deus para cuidar; isso é algo muito sério, pois devemos ter zelo em agir de acordo com o que Deus estabeleceu. Esse tema, por ser muito importante, foi mencionado nas duas epístolas endereçadas a Timóteo e na endereçada a Tito, formando os três “Ts” (1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito). Esses livros são conhecidos como as epístolas pastorais, pois trazem procedimentos e orientações para o cuidado e o pastoreio de uma igreja. Chegamos ao quinto item. Trata-se da função da igreja. Além de a igreja ser a coluna e base da verdade, também é o grande mistério da piedade, que será tratado com maior aprofundamento em mensagens futuras. E, encerrando, temos o sexto item, que apresenta exortações pessoais. Havia uma preocupação especial de Paulo em relação à pessoa de Timóteo, um genuíno servo de Deus. Servir ao Senhor não se resume a cuidar bem de coisas e saber gerenciar fatos e serviços, mas o principal objetivo é cuidar dos irmãos. Cada irmão deve estar bem, e, por se preocupar com Timóteo, Paulo lhe fez exortações pessoais com o objetivo de torná-lo um bom ministro de Cristo e um homem de Deus. O tema desta semana, “A igreja: coluna e base da verdade”, é um assunto muito vasto do qual falaremos extensivamente. O termo “verdade” não se refere a doutrinas ou ao mero conhecimento bíblico. Limitar-se ao mero conhecimento é semelhante a uma pessoa que conhece toda a mecânica de um carro, porém não sabe dirigi-lo. O Senhor deseja que desfrutemos e experimentemos a verdade como realidade e vida. De nada serve ter comidas deliciosas se não as desfrutarmos. Amado leitor, nosso desejo é que você seja conduzido à realidade e à vida que há na verdade, que tenha muita experiência e desfrute da palavra do Senhor. Amém. *Pergunta:* Quais são os seis itens principais de 1 Timóteo? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “Fundamentos da fé cristã” – vol. 1 – lição 18 – Editora Árvore da Vida. “Chamados para promover a fé” – cap. 1 – Dong Yu Lan.

UM BOM MINISTRO DE CRISTO E UM HOMEM DE DEUS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – DOMINGO* *SÉRIE:* A IGREJA – Coluna e Base da Verdade COLUNA E BASE DA VERDADE – EZRA MA *Leitura bíblica:* 1 Tm 2:1-7; 3:1-13; 4:6-16; 5:1-16; 6:1-2, 6, 20-21 *Ler com oração:* Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão (1 Tm 6:11). ............................................. *UM BOM MINISTRO DE CRISTO E UM HOMEM DE DEUS* Dedicaremos este dia para fazer uma rápida abordagem dos itens restantes do conteúdo de 1 Timóteo. Vejamos o segundo item: uma vida normal na igreja: cotidiana e nas reuniões. No capítulo segundo, Paulo nos orienta sobre como orar (vs. 1-7). Devemos ser homens e mulheres de oração. Quer gostemos ou não de nossos governantes, devemos orar por eles. A partir do versículo oitavo até o final do capítulo segundo, Paulo ensina como os varões devem orar, como as mulheres devem vestir-se, com que roupa se trajar. Isto é, com modéstia, pudor e alerta contra o exagero. O apóstolo aborda sobre a mulher falar na igreja, pois naquela época talvez houvesse irmãs que falavam demais ou exerciam autoridade sobre os irmãos. Sendo assim, Paulo teve de ser muito forte. Essa porção também contém orientações muito práticas para a ordem e a vida normal nas reuniões e para a vida cotidiana. O terceiro item aborda a administração da igreja: o presbiterato e o diaconato(1 Tm 3:1-13). Paulo desenvolve uma série de recomendações aos presbíteros, diáconos e diaconisas; não há, no entanto, presbítera na igreja, apenas presbítero. O quarto item trata de procedimentos e orientações na igreja: “Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus” (1 Tm 3:14-15a). Era como se Paulo dissesse: “Estou ensinando a você, Timóteo, como fazer as coisas. Procuro ser bem prático”. Nessa epístola existe revelação e visão, mas também procedimentos e orientações práticas. No capítulo quinto, entre os versículos 1 e 16, Paulo ensina como lidar com pessoas de diferentes idades: homem idoso, mulheres idosas, irmãos e irmãs jovens, e um trecho inteiro sobre as viúvas. Realmente eram muitas as orientações e procedimentos. A partir do versículo 17 até o 21, Paulo explica a questão de honorários dos presbíteros. Deve-se honrar os presbíteros não só com o respeito, mas também com ofertas para supri-los, principalmente os que servem a igreja em tempo integral. Também há orientações sobre como lidar com presbíteros que não têm um bom testemunho. No versículo 22, o apóstolo recomenda a Timóteo que não imponha as mãos sobre alguém nem transmita autoridade para alguém de maneira precipitada. Dando prosseguimento no versículo 23, Timóteo foi orientado sobre como cuidar de sua saúde. Ele tinha um problema no estômago, e Paulo recomendou: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho” (1 Tm 5). No capítulo sexto, há advertências sobre a relação entre servos e amos. Naquela época, havia os escravos e seus amos, e muitos entre eles se tornaram crentes. A relação entre eles deveria ser de mútuo respeito (vs. 1-2). Nos versículos 6, 17, 18 e 19, do capítulo sexto, Paulo expõe a questão do dinheiro e como os ricos devem proceder. Em sua informalidade e intimidade com Timóteo, Paulo começou o assunto no versículo 6, mas não o concluiu, e só o completou no final da carta. O quinto item é a função da igreja. Leiamos: “Na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3:15). Qual é a função da igreja? Ser coluna e base da verdade. O versículo seguinte é um cântico com muitas revelações: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1 Tm 3:16). A igreja: o grande mistério da piedade. A igreja está aqui como o antídoto contra o mistério da iniquidade, pois ela é o mistério da piedade, que é o mistério que expressa Deus. Jesus era Deus manifestado na carne. Se alguém quisesse ver Deus, precisava ir a Jesus. Hoje a igreja é o mistério da piedade, ou seja, é a manifestação de Deus na carne. Se alguém quer ver Deus hoje, tem de vir à igreja. Louvado seja o Senhor! Finalmente chegamos ao sexto item, que são exortações pessoais: um bom ministro de Cristo e um homem de Deus (1 Tm 4:6-16). Todos os versículos falam o que é ser um bom ministro de Cristo Jesus. Paulo exorta: “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido” (v. 6). Em outras palavras, se você expuser essas coisas aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, será um bom “vacinador”. Antes, porém, você tem de estar alimentado com as palavras da fé e do bom ensinamento que tem seguido de perto. Ou seja, antes de tudo, você tem de “vacinar-se” para poder “vacinar” os outros. Vemos o padrão de um bom ministro de Cristo Jesus: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Tm 4:12). Um bom ministro de Cristo Jesus não pode acomodar-se, conforme lemos: “Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto” (1 Tm 4:15). Mesmo que seu estado seja bom, seu estágio tem de aumentar também. Paulo recomenda a Timóteo que se “vacine” primeiro, para então vacinar os outros: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Tm 4:16). Vacine-se primeiro e, uma vez imunizado, você também poderá vacinar seus ouvintes. Esse é o bom ministro de Cristo Jesus. Paulo conclui descrevendo o homem de Deus (1 Tm 6:11-16, 20-21). Nessa exortação pessoal, Paulo aconselha Timóteo a fugir das coisas relacionadas à carne, a seguir as virtudes, a combater o bom combate da fé, a tomar posse da vida eterna e a guardar o que lhe foi confiado. Esse é, portanto, o homem de Deus. Embora já tenhamos mencionado o conteúdo de 1 Timóteo na sexta-feira, vale a pena recapitular sua estrutura: *1)* Advertência contra apostasia e o declínio da igreja; *2)* Uma vida normal na igreja: cotidiana e nas reuniões; *3)* Administração da igreja: presbitério e diaconato; *4)* Procedimentos e orientações na igreja; *5)* Função da igreja; *6)* Exortações pessoais: um bom ministro de Cristo e um homem de Deus. Que Deus abençoe Suas igrejas e que sejamos verdadeiramente Sua casa. Que cuidemos muito bem da igreja e que ela seja, de fato, por meio de nós, a coluna e a base da verdade. Amém. *Pergunta:* Por que devemos nos “vacinar” antes de “vacinar” os outros? *Meu ponto-chave:*