sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

O SÉTIMO EVENTO:A DESCIDA DE CRISTO À TERRA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* At 10:42; Ap 19:16-19 *Ler com oração:* Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4:1-2). ............................................. *O SÉTIMO EVENTO: A DESCIDA DE CRISTO À TERRA* O casamento de Cristo e a igreja será bem rápido, pois, já na “lua de mel”, Cristo descerá para a terra com a noiva, que também é Seu exército, para o sétimo evento, composto de três acontecimentos: a batalha do Armagedom, o ajuntamento dos judeus remanescentes na Terra Santa e o julgamento dos incrédulos vivos. Vejamos o primeiro acontecimento, a batalha do Armagedom: “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso” (Ap 19:11-15). Esse exército são os vencedores, os que se alistaram hoje, que fazem parte do exército de Sião. Eles participarão da batalha do Armagedom ainda com o vestido de casamento: “vestiduras de linho finíssimo, branco e puro”. Na batalha do Armagedom, Cristo e seu exército lutarão contra o anticristo, a besta, com seus exércitos. Deus terá juntado ali toda a escória, o lixo do mundo, e Jesus acabará com eles de uma só vez (vs. 16-19). Uma vez vencedores, teremos participação nisso. Aleluia! O destino da besta e do falso profeta será o lago de fogo, sem escalas, sem conexão: “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (v. 20). Eles inaugurarão o lago de fogo e não passarão pelo juízo do grande trono branco. O versículo seguinte conclui: “Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes” (Ap 19:21). A noiva, ou seja, os vencedores, que estará junto com o Senhor, apenas assistirá, porque o Noivo não vai deixá-la pelejar, uma vez que já pelejara muito. É como se o Noivo lhe dissesse: “Fique aqui enquanto vou matar todos os inimigos com a espada que sai da Minha boca”. A espada é a Palavra do Senhor. Essa, portanto, será a batalha do Armagedom. Vejamos agora o segundo acontecimento desse sétimo evento: o ajuntamento na Terra Santa dos judeus remanescentes: “Aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24:30-31). “Seus escolhidos” são o povo judeu, os que sobreviveram, que não foram mortos na grande tribulação, pois dois terços deles serão mortos pelo anticristo. Os remanescentes de toda parte da terra serão juntados em Israel. E agora é a vez do último acontecimento desse sétimo evento da parusia do Senhor. Além de reunir os judeus, o Senhor reunirá todas as nações em Jerusalém e fará o que está descrito no trecho a seguir: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas” (Mt 25:31-32). Em Jerusalém, Cristo estabelecerá um trono para julgar todas as nações, ou seja, os incrédulos que não participaram da batalha do Armagedom e, portanto, não foram mortos. Nesse julgamento o Senhor separará “uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas”. Os cabritos serão condenados ao lago de fogo. São eles os que, durante a grande tribulação, não ajudaram os crentes nem os judeus. Já as ovelhas serão transferidas para o reino, para viver o milênio na terra, porque durante a grande tribulação ajudaram os crentes e os judeus. Quando os crentes e judeus tiveram fome, eles lhes deram de comer; quando tiveram sede, lhes deram de beber; quando estavam nus, eles os vestiram, e assim por diante. Na grande tribulação, por não ter a marca da besta, o povo de Deus não poderá comprar nem vender. Então não terão comida, bebida nem roupa. Deus, porém, preparará um grupo de incrédulos, pessoas dentre as nações, que ajudará Seu povo. Essas serão as ovelhas, a quem Deus recompensará dando-lhes a oportunidade de viver o milênio na terra. Esse, portanto, será o julgamento dos vivos. Há duas porções da Palavra onde é mencionado que Jesus vai julgar vivos e mortos (At 10:42; 2 Tm 4:1). Se os vivos serão julgados em Jerusalém no desfecho da grande tribulação, quando e onde serão os mortos julgados? Será no grande trono branco: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:11-15). Aqui precisamos fazer uma observação e exortação: se ainda temos entes queridos, familiares, amigos e conhecidos que não creram no Senhor, preguemos o evangelho a eles, porque, se não forem salvos, eles estarão nesse julgamento do grande trono branco e não mais terão oportunidade de salvação, porque o nome deles não estará no Livro da Vida, e serão lançados no lago de fogo. Isso deve servir-nos de motivação para pregar-lhes o evangelho. *Pergunta:* Quem serão os cabritos e as ovelhas que serão julgados no desfecho desta era e qual será o destino deles? *Meu ponto-chave:*

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

TERCEIRO, QUARTO,QUINTO E SEXTO EVENTOS E SEXTO EVENTOS DA PARUSIA DO SENHOR I

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 25:1-30 *Ler com oração:* Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos (Ap 19:7-8). ............................................. *O TERCEIRO, QUARTO, QUINTO E SEXTO EVENTOS DA PARUSIA DO SENHOR* O terceiro evento será a descida de Cristo para os ares. Depois de permanecer três anos e meio envolto na nuvem, Cristo aparecerá sobre ela: “Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo” (Ap 10:1). Aqui o Senhor está “envolto em nuvem”, porém, neste outro versículo, Cristo não está mais envolto na nuvem, mas sentado sobre ela: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada” (14:14). A “foice afiada” é para ceifar o restante da colheita. Uma vez que as primícias já foram ceifadas e estão com Ele, falta o restante da colheita, os que passaram pela grande tribulação. Aqui, o Senhor está sobre a nuvem, e não mais envolto nela. Isso será no final da grande tribulação: “Aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24:30). Vejamos agora o quarto evento relacionado à parusia do Senhor: o arrebatamento aos ares da grande maioria dos crentes. Quando chegar às nuvens, Cristo aparecerá no céu, e, ao ressoar da sétima trombeta, a última, a maioria dos crentes, os que não foram colhidos como primícias, será arrebatada aos ares, primeiramente os mortos e depois os vivos. Os que ficarmos até a vinda pública do Senhor, no final da grande tribulação, ao ressoar da última trombeta, seremos arrebatados e nos encontraremos com Cristo nos ares: “Ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4:15-17). O Senhor, então, descerá dos céus, isto é, não mais estará envolto na nuvem, mas sobre ela; os mortos ressuscitarão, e eles e nós subiremos para os ares a fim de ser julgados pelo Senhor. Que amadureçamos para estar entre as primícias, arrebatadas antes da grande tribulação! Depois que todos os santos forem arrebatados aos ares, para o encontro do Senhor sobre a nuvem, haverá o quinto evento: o tribunal de Cristo: “Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Co 5:10). Voltamos a dizer: se todos serão arrebatados, como a maioria dos cristãos imagina, e irão para o céu quando Cristo voltar, para que haverá esse julgamento? Sim, haverá julgamento para ver o que cada um fez. A salvação eterna está garantida, mas esse julgamento é para ver se reinaremos ou não com o Senhor no milênio. É para isso que estamos aqui, é por isso que, na vida da igreja, o caminho é apertado e a porta é estreita. Não cremos que podemos viver de qualquer jeito e, quando Jesus voltar, estará tudo “numa boa”. Não! Nós seremos julgados! Podemos ver o julgamento das dez virgens e dos servos que receberam os talentos, no Evangelho de Mateus (25:1-30). Depois do julgamento, os que forem aprovados ouvirão do Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (vs. 21, 23). O sexto evento será as bodas do Cordeiro (Ap 19:7-9). Infelizmente, porém, muitos cristãos não serão chamados à ceia das bodas do Cordeiro, pois não se preocuparam em preparar, hoje, sua veste nupcial de linho finíssimo, que são os atos de justiça dos santos. Nós, porém, os que temos ouvido estas palavras, devemos preparar nossa veste nupcial. Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Como você tem preparado sua veste nupcial para as bodas com Cristo? *Meu ponto-chave:*

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O SEGUNDO EVENTO:A GRANDE TRIBULAÇÃO

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 24:21; Ap 6:12-17; 8:7-12; 9:1-21; 11:2; 12:6, 14; 13:5; 16:1-21 *Ler com oração:* Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra (Ap 3:10). ............................................. *O SEGUNDO EVENTO: A GRANDE TRIBULAÇÃO* O segundo evento da parusia do Senhor é a grande tribulação (Mt 24:21), durante o qual aparecerá o anticristo, cuja imagem será colocada no templo em Jerusalém (v. 15). O livro de Apocalipse tem vários trechos acerca da grande tribulação (9:1-21; 12:14; 16:1-21), incluindo uma descrição de sua introdução, do que ocorrerá bem no início: as calamidades sobrenaturais (6:12-17; 8:7-12). A linha do tempo da grande tribulação é descrita em detalhes na famosa profecia das setenta semanas de Daniel 9. Em Daniel 9, lemos: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos” (v. 24). O termo “semana” aqui não se refere a semana de dias, mas de anos. Então, setenta semanas são 490 anos. A expressão “expiar a iniquidade” refere-se à primeira vinda de Cristo e Sua morte na cruz. A oração “para trazer a justiça eterna” tem a ver com o juízo final e o estabelecimento do reino. A oração “para selar a visão e a profecia” mostra o milênio, pois no milênio não haverá mais profetas, uma vez que as profecias vão até o milênio. A partir do milênio, haverá apenas reis e sacerdotes, e não mais profetas. A oração “para ungir o Santo dos Santos” refere-se à eternidade, à nova Jerusalém. Na sequência, lemos: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos” (Dn 9:25). Esse versículo fala de sete semanas (49 anos) mais 62 semanas (434 anos), num total de 69 semanas (483 anos). Desde a saída da ordem para restaurar e reedificar Jerusalém foram 49 anos. Depois se passaram 434 anos até a morte do Senhor Jesus na cruz. Continuando a leitura: “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas” (Dn 9:26). O príncipe, nesse versículo, refere-se ao general romano Tito, que destruiu Jerusalém no ano 70 d.C. E ainda: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (v. 27). Agora, o texto se refere ao anticristo no final desta era. A frase “ele fará firme aliança com muitos” refere-se à aliança que o anticristo fará com o povo de Israel “por uma semana”, isto é, a última das setenta semanas de Daniel, os últimos sete anos desta era. Na primeira metade dos sete anos haverá paz, por meio do grande acordo entre Israel e os países árabes. Nesse tempo, o povo de Israel reconstruirá o templo e restabelecerá a adoração a Deus. Mas, no meio da “semana” de sete anos, o anticristo colocará no templo o abominável da desolação, sobre o qual lemos acima em Mateus, e começará a grande tribulação, que durará três anos e meio (Dn 7:25; 12:7; Ap 11:2; 13:5; 12:14, 6). *Pergunta:* De que maneira a duração da grande tribulação é descrita na Bíblia? *Meu ponto-chave:*

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O PRIMEIRO EVENTO: O ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 1 Ts 2:19; 3:13; 4:15; 5:23; 2 Ts 2:1, 8; Ap 14:14-16 *Ler com oração:* Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo (Mt 24:13). ............................................. *O PRIMEIRO EVENTO: O ARREBATAMENTO DOS VENCEDORES* A respeito da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e de nossa reunião com Ele (2 Ts 2:1), vemos que esta última será nos ares, quando soar a última trombeta, depois da grande tribulação. A palavra “vinda” em grego é parousía, que, literalmente, significa “presença”. Alguns dicionários em português têm duas versões para ela: “parusia” ou “parúsia”. Quando houver o arrebatamento dos vencedores, antes da grande tribulação, eles serão levados ao trono de Deus, ao terceiro céu, e estarão nos ares com Cristo em Sua parusia, em Sua presença, nos três anos e meio da grande tribulação. A palavra grega parousía é traduzida por “vinda” em várias ocorrências nas duas epístolas aos tessalonicenses (1 Ts 2:19; 3:13; 4:15; 5:23; 2 Ts 2:1, 8). O mesmo ocorre em Mateus, quando os discípulos pediram ao Senhor: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda [parousía] e da consumação do século” (24:3). A data do arrebatamento dos vencedores é indeterminada; ninguém sabe quando vai acontecer, por isso o Senhor afirma que virá como ladrão de noite e nos exorta a vigiar. Os vencedores serão arrebatados até o trono, até o terceiro céu. Essa será a oportunidade que teremos de visitar o lugar onde Deus habita, Seu trono. A partir daí, de maneira oculta, já começa a descida do Senhor com os vencedores para os ares, a qual durará três anos e meio. É essa descida que se chama a parusia do Senhor, porque os crentes vencedores arrebatados estarão em Sua presença nesse período. Durante os três anos e meio em que estiver descendo, Ele estará invisível, mas chegará o momento em que todo olho O verá. Nesse momento tocará a sétima trombeta, e os crentes mortos ressuscitarão e, junto com os vivos, serão arrebatados até a nuvem, até o tribunal de Cristo, onde serão julgados. Nesse julgamento, os vencedores serão separados daqueles que terão de ser disciplinados. Estes últimos serão lançados fora nas trevas por mil anos, onde haverá choro e ranger de dentes, para amadurecer e poder entrar na nova Jerusalém. Após o julgamento, os vencedores (a noiva) se casarão com Cristo (o Noivo). Depois disso, Cristo descerá da nuvem e virá para a terra. Vejamos os versículos acerca do arrebatamento dos vencedores, representados por dois tipos simbólicos de pessoas: o filho varão e as primícias. Neste trecho vemos os vencedores, os que vão reinar mil anos com Cristo, sendo arrebatados para Deus até Seu trono: “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12:5-6). A mulher, que é a igreja, ficou e fugiu para o deserto; apenas parte dela será arrebatada. Quanto às primícias, leiamos: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14:1-4). O número cento e quarenta e quatro mil aqui é simbólico, mostra um número completo (12 x 12 x 1000). Ser “castos” quer dizer que não se contaminaram com o mundo; ser “os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” significa que estão engajados, comprometidos e focados, e se entregaram totalmente ao Senhor; ser “redimidos ou comprados dentre os homens” denota arrebatamento. São as “primícias para Deus e para o Cordeiro”. As primícias são diferentes da grande colheita, pois são colhidas antes, e são uma minoria. O restante dos cristãos passará pela grande tribulação para amadurecer, e, no final dela, Cristo virá com a foice para colher os que não estavam maduros antes (Ap 14:14-16). As primícias, portanto, são os que amadureceram antes da grande tribulação. Por isso, caro leitor, o tempo está correndo: precisamos amadurecer. Leiamos agora: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt 24:36-42). “Aquele dia” é antes da grande tribulação e é o dia do arrebatamento secreto, porque ninguém sabe. Se o arrebatamento fosse só depois da grande tribulação, todos saberiam o dia. Quando o anticristo aparecer, podemos contar três anos e meio no calendário. Nos dias anteriores ao dilúvio, as pessoas comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, e é o que acontece hoje: todos estão distraídos com a própria vida, sem se importar com a volta do Senhor. Cremos que os dois que estarão no campo e as duas que estarão num moinho são cristãos, são crentes, porque o versículo alerta: “Vigiai” (v. 42). Incrédulos não vigiam. Essa palavra foi falada aos discípulos. Então, Jesus estava falando aos crentes. Nós, crentes, temos de vigiar; não pensemos que, sendo crentes, está tudo garantido, pois um será tomado e deixado o outro. A “hora da provação” é a grande tribulação, por isso hoje precisamos guardar a palavra: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3:10). Não é uma palavra qualquer; é a palavra da perseverança do Senhor. Por isso, Jesus disse que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24:13). Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Qual é a diferença entre fazer parte das primícias e fazer parte da grande colheita? *Meu ponto-chave:*

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

NOSSA LINHA TEOLÓGICA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 2 Ts 2:1-17 *Ler com oração:* Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo (2 Co 5:10). ............................................. *NOSSA LINHA TEOLÓGICA* O título desta semana é “O mistério da iniquidade”, expressão que está neste versículo: “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (2 Ts 2:7). Esse mistério envolve a preparação do mundo por parte de Satanás para o aparecimento do anticristo. Enquanto nos preparamos para a segunda vinda de Cristo, Satanás prepara o mundo para a vinda do anticristo. Então, vemos duas linhas totalmente opostas, e não há neutralidade: ou estamos numa ou noutra. Louvado seja o Senhor, porque estamos na linha dos que se preparam para a segunda vinda de Cristo! Nesta semana estudaremos a volta, ou parusia, do Senhor, um processo que durará três anos e meio, com sete grandes eventos: 1) o arrebatamento dos vencedores (representados pelo filho varão e pelas primícias); 2) a grande tribulação, que durará três anos e meio; 3) a descida de Cristo aos ares, até a nuvem; 4) o arrebatamento da maioria dos crentes aos ares, para as nuvens (no final da grande tribulação); 5) o tribunal de Cristo nas nuvens; 6) as bodas do Cordeiro, o casamento de Cristo e a igreja nas nuvens; e 7) o término da parusia, a descida de Cristo das nuvens para a terra e o desfecho desta era. Antes de esclarecer de forma mais detalhada o que nos espera até a segunda vinda do Senhor Jesus (2 Ts 2:1-12), vejamos um pouco do pano de fundo de 2 Tessalonicenses. Lemos: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis” (2:1-2a). O verbo grego para “exortar” aqui é, na verdade, pedir, rogar. Paulo pedia, ou rogava, aos irmãos que não se demovessem, isto é, não se abalassem na mente nem se perturbassem, “quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor” (v. 2b). Como vimos em semanas anteriores, 1 Tessalonicenses foi escrita por Paulo a fim de consolar e encorajar os irmãos de Tessalônica por causa das tribulações, perseguições e mortes que sofreram. Pouco tempo depois, Paulo lhes escreveu a segunda carta, em que são intercalados encorajamento e correção, trazendo-lhes equilíbrio. No primeiro capítulo, a palavra é de encorajamento; no segundo, em sua maior parte, do versículo 1 ao 12, há correção e, a partir do 13 até o final, encorajamento. Como Paulo foi impedido de ficar mais tempo em Tessalônica, tendo precisado sair às pressas, sentiu que necessitava corrigir e ajustar alguns pontos referentes ao viver cristão dos tessalonicenses. Embora Paulo tenha ficado lá apenas alguns meses, é extraordinário que, em tão pouco tempo, tenha se levantado uma igreja com tão elevado nível de vida, estruturada na fé, no amor e na esperança. Contudo faltou dar-lhes mais fundamento na verdade, especialmente sobre a questão da vinda do Senhor. Paulo deve ter-lhes falado da vinda do Senhor, mas, como não pôde explicar com muitos detalhes, eles formaram ideias erradas sobre o assunto. Achavam, por exemplo, que os que morreram não participariam do arrebatamento. O apóstolo, então, explicou, na primeira epístola, que os mortos ressuscitarão primeiro, e nós, os vivos, os seguiremos. Eles também tinham o conceito errado de que o Dia do Senhor (Sua vinda) já estava próximo. Paulo, então, em sua segunda epístola, esclareceu-lhes que não era bem assim (2 Ts 2). Todas as igrejas seguem uma linha relativa ao conhecimento de Deus, isto é, uma linha teológica. Não somos diferentes; temos nossa linha teológica e convicção do que Deus nos deu. Ganhamos uma visão: a visão do reino, do galardão, da disciplina, das dispensações. Contudo respeitamos as opiniões dos diferentes mestres cristãos que também ensinam sobre escatologia e a vinda do Senhor. Nosso objetivo não é discutir doutrinas, pois doutrinas não levam a lugar nenhum. Por exemplo: há uma linha teológica sobre a vinda de Cristo que prega o arrebatamento dos crentes pré-tribulação, e há a linha pós-tribulação. Nós não somos “pré” nem “pós”, pois cremos nos dois acontecimentos! Cremos que parte dos crentes será arrebatada antes da grande tribulação e outra, no final dela. E temos base bíblica sólida para isso. Temos convicção daquilo em que cremos e fundamentação consistente para afirmar que os vencedores, os que amadurecerem primeiro, serão arrebatados antes da grande tribulação, e o restante terá de passar por ela e só será arrebatado depois, ao soar da última trombeta. Há evidências bíblicas que mostram a vinda secreta de Cristo para os vencedores antes da grande tribulação e Sua vinda pública para os que ficarem na grande tribulação. Não abordaremos esses fatos no estudo desta semana, mas o faremos quando houver oportunidade. Nosso encargo não é apresentar curiosidades escatológicas. Não queremos enfatizar coisas curiosas e pontos de conflito; antes, nossa crença e convicção é que devemos preparar-nos, pois, quando o Senhor vier, todos seremos julgados. Esses “todos” do versículo a seguir são os crentes, porque o juízo começa na casa de Deus: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Co 5:10). Os incrédulos só serão julgados depois do milênio, no grande trono branco, para ver se seus nomes estão escritos no Livro da Vida. Já nós, os crentes, seremos julgados nas nuvens, no tribunal de Cristo, antes de Cristo descer com os vencedores para a batalha do Armagedom. Portanto, nosso objetivo é apresentar os fatos de acordo com nossa linha teológica. Como já afirmamos, respeitamos outros pontos de vista, mas queremos apresentar o que Deus nos deu, e podemos afirmar que é a linha mais completa e segura. Naturalmente, há itens que ninguém consegue definir, como a data da vinda do Senhor. Além disso, há pontos duvidosos, e não vamos enfatizar isso; vamos destacar apenas aquilo para o qual temos versículos e base bíblica. Apresentaremos o que de melhor pudemos obter dos ensinamentos que há no meio cristão. Esperamos que você desfrute o estudo desta semana. *Pergunta:* Como você tem-se preparado para ser julgado pelo Senhor em Sua volta? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “Você está preparado para o fim?” – caps. 1-6 – Ezra Ma. “Daniel - O destino do governo humano” – caps. 9-17 – Dong Yu Lan. “Fundamentos da fé cristã” – vol. 1 – lição 19 – Editora Árvore da Vida.

domingo, 20 de dezembro de 2020

A ESPERANÇA DA GLÓRIA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – DOMINGO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 24:30; 1 Co 2:8; Gl 4:19; 1 Ts 2:12; 2 Ts 1:11; Hb 2:9-10 *Ler com oração:* Quando [Cristo] vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram (2 Ts 1:10a). ............................................. *A ESPERANÇA DA GLÓRIA* Ao lermos: “Quando [Cristo] vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)” (2 Ts 1:10), percebemos outro conceito acerca da vinda do Senhor. Sabemos que, no final da grande tribulação, o Senhor aparecerá no céu, vindo sobre as nuvens com poder e muita glória (Mt 24:30). De fato, Jesus é o Senhor da glória (1 Co 2:8) e foi glorificado em Sua ressurreição e ascensão. O livro de Hebreus afirma que Ele foi coroado de glória e de honra (2:9) e Colossenses revela que Cristo, em nós, é a esperança da glória (1:27). Cristo, a esperança da glória, está dentro de mim e de você. Isso é maravilhoso! Portanto não se trata apenas da vinda do Senhor sobre as nuvens com poder e glória, porque Cristo com Sua glória já está dentro de nós. Para Paulo, os irmãos das igrejas da Galácia eram como filhos. Como mãe, ele sofria, de novo, as dores de parto até Cristo ser formado neles (Gl 4:19). Assim como ocorreu com os gálatas, esse Cristo glorioso também está sendo formado em nós. Estamos em um processo no qual, por um lado, a glória está em nós e, por outro lado, Deus nos está conduzindo à glória (Hb 2:10). E, no fim desse processo, quando o Senhor Jesus voltar, Ele “transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3:21). O novo conceito da volta do Senhor é que, em Sua volta, Ele virá para ser glorificado em Seus santos, isto é, para ser glorificado dentro de nós. Nosso Senhor não está limitado ao tempo nem ao espaço. Sim, o Senhor virá dos céus sobre as nuvens com poder e glória, mas Ele também virá de dentro de nós. Quando o Senhor voltar, Ele surgirá, simultaneamente, descendo do céu cheio de glória e manifestando-se de nosso interior, porque, naquele tempo, Cristo já estará formado em nós. Ao surgir de nós, Ele será “admirado em todos os que creram”. Quem estiver à nossa volta verá Cristo surgindo de nós cheio de glória. Até mesmo os incrédulos O admirarão e ficarão maravilhados ao vê-Lo. Hoje estamos vivendo no “casulo” da vida da igreja e parece que somos tão limitados! Mas, um dia, quando o Senhor vier, Ele será glorificado em Seus santos e seremos transformados em “borboletas”. Cheio de glória, Ele virá dos céus e também virá de dentro de nós para ser admirado em toda a terra. Aleluia! Que Deus nos torne a todos dignos de Seu chamamento (2 Ts 1:11) e dignos de Seu reino (v. 5), e que todos vivamos por modo digno de Deus, que nos chama para o Seu reino e glória (1 Ts 2:12). Por fim, lemos: “A fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:12). Louvado seja o Senhor! Que busquemos ter um viver e um andar dignos diante de Deus, que nos chama para Seu reino. Que tenhamos ouvidos para ouvir o que o Senhor fala às igrejas! *Pergunta:* O que você entende por novo conceito da vinda do Senhor? *Meu ponto-chave:*

sábado, 19 de dezembro de 2020

INDESCUlPAVEVEIS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Rm 2:5 *Ler com oração:* Os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas (Rm 1:20a). ............................................. *INDESCULPÁVEIS* Paulo consolou os tessalonicenses ao afirmar que Deus lhes traria alívio para suas tribulações, por ocasião da manifestação de Cristo, e exerceria juízo sobre os que os atribulavam. Lemos sobre a execução do juízo contra os que não O conhecem e não obedecem ao evangelho: “Em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1:8). Certamente, como está escrito, “horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:31). Sabemos que Deus é amor. Ele é paciente, compassivo e cheio de misericórdia. A esse respeito, o apóstolo Pedro escreve: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3:9). Entretanto, quando o Senhor se manifestar, Ele virá em chama de fogo para tomar vingança contra dois tipos de pessoas: os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho. O homem que não conhece a Deus é indesculpável, uma vez que Deus pode ser reconhecido por meio das coisas que foram criadas e também por meio do exercício de sua consciência. Vejamos mais sobre o assunto: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:18-20). Esses versículos deixam claro que os homens detêm a verdade, ou seja, levantam barreiras que impedem o conhecimento da verdade, mas os atributos invisíveis de Deus, o Seu eterno poder e divindade podem ser percebidos por meio das coisas criadas. Basta qualquer ser humano olhar para o céu e ver a lua e as estrelas, olhar para o campo e ver as flores, os animais etc., para constatar que Deus existe. Portanto todos os que negam reconhecê-Lo são indesculpáveis. Deus também se dá a conhecer ao homem por meio da consciência, conforme lemos: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se” (Rm 2:14-15). Mesmo sem uma lei exterior, a natureza humana possui uma lei interior, gravada no coração, onde está a consciência e a mente. É a consciência que nos acusa ou nos defende em nossas atitudes. O problema é que o ser humano rejeitou a própria consciência, tornando-a insensível. A despeito dessa situação, cabe a nós pregar-lhes o evangelho para que sejam salvos (1 Tm 2:3-6). Deus também executará juízo contra aqueles que não obedecem ao evangelho, como lemos em Romanos: “Agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações” (16:26). Deus hoje fala Sua palavra profética e espera que todas as nações Lhe obedeçam: “Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?” (10:16). Hoje muitos debocham daqueles que lhes pregam o evangelho e revelam verdadeira aversão à Palavra de Deus. A Bíblia diz que essas pessoas acumulam, contra si mesmas, ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus (Rm 2:5). Lemos ainda um alerta de Paulo: “Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Ts 1:9). Quem são esses? São os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho. Eles sofrerão a penalidade de eterna destruição no lago de fogo. Seus nomes não estarão inscritos no Livro da Vida. Ó Senhor Jesus! *Pergunta:* Por que razão a humanidade se tornou indesculpável? *Meu ponto-chave:*

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Deus exerce seu julgamento

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* 2 Ts 1:6 *Ler com oração:* A vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder (2 Ts 1:7). ............................................. *DEUS EXERCE SEU JULGAMENTO* Paulo estava consolando os irmãos ao afirmar que Deus não era indiferente aos sofrimentos que os afligiam. Deus é justo e irá retribuir com tribulação aos que lhes causavam sofrimentos: “Se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam” (2 Ts 1:6). Ele é reto juiz e, como tal, exerce Seu juízo no momento oportuno. Um dia, Deus punirá aqueles que perseguem e oprimem Seu povo. Para compreender isso, basta-nos olhar a situação atual. A pandemia da Covid-19 equivale ao reto juízo de Deus. Deus está usando esta pandemia para dois propósitos: primeiro, para julgar o mundo e, segundo, para julgar a igreja. Deus está dando oportunidade ao mundo a fim de que se arrependa de suas obras malignas, e Deus está dando oportunidade à igreja para que se volte a Deus, deixando um viver de aparências e buscando viver a realidade do reino dos céus. Nos dias de hoje, que antecedem a segunda vinda de Cristo, Deus está proclamando mais uma vez, tanto para o mundo como para a igreja, o que foi anunciado nos dias da primeira vinda de Cristo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Deus está mostrando ao mundo que a atual “torre de Babel”, a grande Babilônia, cairá com toda sua estrutura. O homem, por dominar tecnologia de ponta, desenvolver avanços na medicina, globalizar o sistema financeiro, fomentar sua indústria e comércio e criar seu mundo de entretenimento, acredita que isso faz dele um deus. Tudo isso, porém, ruirá diante dos olhos da humanidade como prova de que há um só Deus, O qual executa Seu reto juízo com justiça. Em 2001, na cidade de Nova York, caíram as torres gêmeas do World Trade Center. Aquele evento foi muito simbólico. Deus já sinalizava ao mundo a necessidade de arrependimento. Deus também julga Sua igreja, a fim de torná-la santa, sem defeito e um lugar de justiça, paz e alegria, onde reina o amor e o perdão entre os irmãos. O Senhor virá, por isso vamos preparar-nos! Outro sinal da vinda do Senhor são os movimentos de paz mundial protagonizados pelos acordos de paz entre Israel e as nações do mundo árabe nos últimos anos. Em 1979, houve o acordo de paz entre Israel e Egito. Anos mais tarde, em 1994, houve o acordo de paz entre Israel e Jordânia. Desde então, não tinha havido nenhum evento dessa natureza. No entanto, nestes últimos dias, líderes de Israel, Bahrein e Emirados Árabes assinaram um histórico acordo de paz. Temos notícia da possibilidade de novos acordos entre Israel e Omã e, mais adiante, entre Israel e a Arábia Saudita. Tudo indica que em breve ocorrerá o grande acordo que antecederá os últimos sete anos desta era. Evidentemente, esses acordos de paz não são acidentais. Deus nos está sinalizando que Sua volta é iminente. Devemos estar preparados. Voltando ao texto de 2 Tessalonicenses, lemos: “E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder” (1:7). Que alívio é esse a que Paulo se refere? Hoje passamos por perseguições e tribulações, mas, quando Jesus voltar, teremos alívio de todos os sofrimentos, total libertação e descanso. Naquele dia, Jesus se manifestará do céu com os anjos de Seu poder. Essa manifestação é Sua aparição. Hoje, temos a presença do Senhor, embora Ele esteja encoberto, invisível. Mas Ele está aqui conosco, pois Ele é onipresente. Ele habita em outra dimensão, não limitado ao tempo e espaço. Isso nos consola! Hoje não conseguimos vê-Lo com nossos olhos físicos, mas um dia, “quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3:2b). Graças ao Senhor! *Pergunta:* Que eventos, nestes últimos tempos, nos sinalizam a volta do Senhor Jesus? *Meu ponto-chave:*

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Dignos do Reino de Deus

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VACINA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 7:13-14; Jo 5:24; Rm 2:5-9; 1 Ts 2:12; 1 Pe 4:17 *Ler com oração:* Sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12). ............................................. *DIGNOS DO REINO DE DEUS* Como vimos, os irmãos da igreja em Tessalônica passaram por muitas tribulações e perseguições a ponto de alguns deles terem sido martirizados: “Sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo” (2 Ts 1:5). O reto juízo de Deus corresponde às Suas diferentes maneiras de lidar com as pessoas nesta era. Ele tem um tratamento específico para cada classe de pessoas. Por exemplo: Ele julga os crentes de um jeito e os incrédulos, de outro. Esses diferentes julgamentos, porém, são parte do reto juízo de Deus. Se quisermos ser vencedores, devemos estar dispostos a ser julgados por Deus hoje. Isso implica sermos purificados. O juízo de Deus começa por Sua casa (1 Pe 4:17). Por isso Ele nos julga hoje, a fim de não sermos reprovados no Dia do Senhor (1 Ts 5:2). As perseguições e tribulações fazem parte do reto juízo de Deus, cujo objetivo é tornar-nos dignos do reino de Deus. Deus aplica Seu reto juízo tanto aos que desobedecem como aos que obedecem ao evangelho (Rm 2:5-9). Tudo isso se refere ao reto juízo de Deus. Sobre o juízo final, Apocalipse nos revela: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (20:11-12). Esse é o julgamento dos incrédulos mortos, após o milênio. O julgamento dos crentes é antes do milênio, após a grande tribulação, e ocorrerá nas nuvens, no tribunal de Cristo (2 Co 5:10). Continuando a leitura dessa passagem de Apocalipse: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20:13-15). Esperamos que a leitura desses versículos despertem o nosso encargo de pregar o evangelho a nossos entes queridos, para que seus nomes sejam inscritos no Livro da Vida e sejam salvos da condenação eterna no lago de fogo. O julgamento diante do grande trono branco faz parte do reto juízo de Deus para com os incrédulos mortos. Quanto a nós, os que cremos no Senhor Jesus, fomos salvos desse juízo (Jo 5:24). Louvado seja o Senhor. Para os irmãos da igreja em Tessalônica, Paulo foi como um pai, exortando-os, consolando-os e admoestando-os a que vivessem de modo digno de Deus, que os chamou para Seu reino e glória (1 Ts 2:12). Paulo cuidava para que eles fossem considerados dignos de entrar no reino de Deus (2 Ts 1:5). É necessário passar por muitas tribulações para entrar no reino de Deus (At 14:22). Essa palavra é uma séria advertência para nós. Muitos querem o reino, mas poucos estão dispostos a sofrer. A Bíblia fala que estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva para a vida (Mt 7:13-14); não existe atalho. Deus nos leva a passar pelas tribulações e sofrimentos a fim de transformar-nos e fazer-nos amadurecer: “Se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8:17). Essa é a condição para sermos considerados dignos do reino de Deus. O reino de Deus é a meta de nossa vida cristã, e a vida da igreja é o estágio preliminar do reino: “Porque o reino de Deus [a igreja] não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17). Hoje, a igreja é a realidade do reino dos céus, e, no porvir, o reino milenar será a manifestação do reino dos céus! Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Por que é necessário passarmos pelo reto juízo de Deus? *Meu ponto-chave:*

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A Perseverança da Esperança nas tribulações

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA* *Leitura bíblica:* Êx 12:3-8, 22; Rm 10:8, 17; 1 Co 10:13; 1 Ts 1:3; 2 Ts 1:4 *Ler com oração:* Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? [...] Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou (Rm 8:35, 37). ............................................. *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA NAS TRIBULAÇÕES* Ontem, vimos que a fé dos tessalonicenses crescia sobremaneira, e o amor mútuo de uns para com os outros ia aumentando. Paulo e seus companheiros se gloriavam disso e expressavam esse sentimento diante das igrejas. Além de fé e amor, os irmãos demonstravam constância nas perseguições e tribulações que suportavam (2 Ts 1:4). Eles eram perseverantes. A palavra “constância”, nesse versículo, no grego, pode ser traduzida por “perseverança”. Aqui temos outro par: “perseverança e fé”. Os tessalonicenses suportavam perseguições e tribulações com perseverança e fé. Os irmãos de Tessalônica eram novos na fé, mas, apesar disso, eram resilientes em meio às adversidades. Embora alguns irmãos da igreja tivessem sido martirizados, a fé deles crescia e o amor aumentava. Eles eram perseverantes e tinham fé. Olhando a figura ao lado, vemos que a perseverança é sustentada pela esperança. A esperança que sustenta a perseverança é a vinda do Senhor. Essa esperança nos faz anelar a vinda do Senhor. Para alcançar essa meta, precisamos da perseverança da esperança (1 Ts 1:3). Somos perseverantes porque esperamos a vinda do Senhor. Nossa perseverança é alimentada pela fé (2 Ts 1:4). Por um lado, somos perseverantes porque nossa esperança é a vinda do Senhor; por outro lado, nossa fé cresce ao ser alimentada pela Palavra de Deus. A palavra da fé (Rm 10:8) nos dá força para perseverar e seguir adiante, avançando rumo à esperança que está diante de nós, que é a vinda do Senhor. Vimos que a fé vem pela Palavra de Deus, mas existem cristãos que têm uma fé supersticiosa, ligada a sentimentos pessoais. Por exemplo: há quem diga, neste período de pandemia, que não usa máscara porque acredita que Deus não permitirá que ele adoeça. Perdoe-me se esse é seu caso, mas digo-lhe que esse tipo de fé não se baseia na Palavra de Deus. Quando Deus enviou a última praga para matar os primogênitos dos egípcios, ordenou aos israelitas que comessem o cordeiro dentro de suas casas (Êx 12:3-8, 22), e todos obedeceram. Não houve quem ousasse sair por crer que nada lhe aconteceria. Se alguém assim agisse, agiria por sua fé supersticiosa. A verdadeira fé vem por ouvir a palavra de Cristo (Rm 10:17). Perseverança e fé nos fazem resilientes em meio às tribulações e perseguições. Hoje, entre os cristãos, é pregado o evangelho da prosperidade, que defende, entre outras coisas, que aquele que crer no Senhor terá seus problemas financeiros resolvidos e não sofrerá males. O que dizer então da vida de Paulo? Ele foi açoitado, apedrejado, passou fome, foi preso etc. Tudo por causa do evangelho. Ao dar seu testemunho, ele disse: “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3:12). Há certa porção de sofrimento destinada a nós e dosada por Deus (1 Co 10:13). Deus nos ama e permite que tribulações nos sobrevenham para nosso crescimento espiritual. Em Romanos, recebemos uma palavra de encorajamento: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (8:35). Nunca podemos esquecer que “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (v. 37). Deus permite que passemos por todas essas coisas porque nos ama e quer fazer-nos vencedores! Ele quer fazer-nos perseverantes e tornar-nos dignos de Seu chamamento. Glória a Deus! *Pergunta:* Qual deve ser nossa atitude diante de tribulações e perseguições? Por quê?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A vacina Divina contra o vírus da iniquidade

 *ALIMENTO DIÁRIO* *Livro 3* *A VACINAA DIVINA CONTRA O VÍRUS DA INIQUIDADE* *SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA* *Mensagem* *Ministrada por Ezra Ma* *Leitura bíblica:* 2 Ts 1:1-2; 3:10-12 *Ler com oração:* Graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo (2 Ts 1:2). ............................................. *Introdução* O tema da mensagem desta semana “Dignos do chamamento de Deus”, nos introduz na Segunda Epístola de Paulo aos Tessalonicenses. Abordaremos o fato de que os tessalonicenses, apesar de serem uma igreja nova, estavam conectados a Deus e, por essa razão, cresciam na fé e no amor. Veremos também que eles suportavam com perseverança as tribulações, as quais eram sinal evidente do reto juízo divino. Por fim, perceberemos que Deus exerce Seu reto juízo para tornar-nos dignos de Seu reino e glória. Paulo inicia sua segunda carta aos tessalonicenses com uma saudação semelhante à da primeira carta: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:1). Uma das primeiras “pepitas” que extraímos é que Paulo, Silvano e Timóteo eram três apóstolos que serviam ao Senhor em unidade e unanimidade. E foi nessa unidade orgânica que eles se dirigiram pela segunda vez à igreja em Tessalônica, uma igreja composta de pessoas comuns, isto é, com limitações humanas, porém conectadas a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo. Antes de receber o chamamento de Deus, os tessalonicenses viviam na tragédia da desconexão ocorrida no jardim do Éden. Mas, uma vez conectados a Deus Pai, por meio do conector central do universo: Jesus Cristo, eles formam a igreja. Por isso, ao saudá-los, Paulo declara que a igreja dos tessalonicenses está “em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo”. No versículo seguinte, Paulo acrescenta algo maravilhoso: “Graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1:2). Na experiência de conexão com Deus, há o fluir de graça e paz. É semelhante à conexão de um eletrodoméstico a uma tomada. A eletricidade flui ao passar pela tomada até alcançar o eletrodoméstico, fazendo-o funcionar. Da mesma forma, ao sermos conectados a Deus, desfrutamos a graça e a paz que fluem da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. Louvado seja o Senhor! Fomos conectados a Deus quando fomos regenerados. A partir daquele momento, iniciamos um relacionamento de vida com Ele e, assim como os tessalonicenses, começamos a viver o milagre da vida normal da igreja. Aprendi, há muitos anos, que a vida normal da igreja é o meio pelo qual Deus, a cada dia, faz verdadeiros milagres em nossa vida. As palavras de Paulo, no primeiro capítulo de 2 Tessalonicenses, são de encorajamento para os novos cristãos de Tessalônica. Ele passou alguns meses naquela cidade e precisou sair dali às pressas por causa das perseguições e tribulações que lhe sobrevieram. Desse modo, ele não teve tempo suficiente para transmitir as verdades fundamentais para o viver cristão daqueles novos irmãos. Após sua partida, houve perseguição, e irmãos da igreja foram mortos. Esse fato gerou dúvidas nos irmãos quanto ao destino dos santos martirizados, tais como se seriam ou não arrebatados. Além disso, havia problemas relacionados à conduta social de alguns irmãos que não trabalhavam e viviam à custa de outros (2 Ts 3:10-12). O apóstolo, então, ministrou-lhes palavras de encorajamento e de correção, principalmente com respeito a conceitos errados acerca da vinda do Senhor. Por um lado, Paulo e seus companheiros eram como mãe, que acalenta e alimenta seus filhos, para os tessalonicenses; por outro, eram como pai, que ensina e exorta. Ao escrever essas epístolas, Paulo esperava suprir sua ausência com palavras de amor e consolo aos irmãos em Tessalônica, a quem considerava como verdadeiros filhos. Que, assim como eles, também tenhamos o coração de mães amorosas e de pais que consolam e ensinam seus filhos. Que o Senhor nos abençoe! *Pergunta:* O que você entende por milagre da vida normal da igreja?

domingo, 13 de dezembro de 2020

SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – DOMINGO (páginas 71 e 72)* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA* *Mensagem:* SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24 *Ministrada por Miguel Ma* *Leitura bíblica:* 1 Ts 5:23-24 *Ler com oração:* Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (Fp 1:6). ............................................. *SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS* Chegamos à conclusão do encargo desta semana: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Ts 5:23-24). Vemos, nessa porção, aspectos de nosso viver individual com o Senhor e aspectos de nosso viver coletivo na igreja. Foi nesse contexto que Paulo expressou seu anelo: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo.”, externando seu desejo de que fôssemos santificados em todos os aspectos mencionados ao longo desta semana, quais sejam: honrar os líderes, estar em paz uns com os outros, advertir o desordeiro e insubmisso, consolar os tímidos e os desanimados, amparar os fracos, ser paciente com todos, não retribuir mal com mal, alegrar-se sempre, orar sem cessar, em tudo dar graças, não apagar o espírito, não desprezar as profecias, julgar todas as coisas, reter o que é bom, e abster-se de toda forma de mal. Deus é quem nos santifica em todos esses aspectos, como está escrito: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo”. A palavra “tudo” envolve quantidade e abrange todos os detalhes de nossa vida. Quando lemos que espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis, isso diz respeito à qualidade. Percebemos, então, que Deus quer transformar-nos e está operando em cada parte de nosso ser até que sejamos santos e irrepreensíveis. Amados, o Senhor nos chamou e Ele mesmo completará a obra de transformação em nós. Talvez você olhe para sua vida e não veja muita esperança. Pode até mesmo parecer-lhe que nada está acontecendo. Mas creia! Você tem o espírito dentro de si, e, a partir daí, todo o seu ser será ganho pela vida de Deus. O Senhor prometeu que realizará em nós Sua salvação completa. Não tema, pois Deus quer santificá-lo em tudo, tornando-o íntegro e irrepreensível! E Ele é poderoso para fazê-lo. Lembre-se sempre: “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Ts 5:24). Como pessoas que aguardam a volta do Senhor, devemos cooperar com Ele, permitindo Seu trabalhar em nós. Por isso necessitamos ter um viver santo, cheio de fé, amor e esperança, conectados com Cristo, por meio do espírito fervoroso. Sejamos os que buscam a Palavra, regozijando-nos sempre, orando sem cessar e dando graças em tudo. Esse é o viver que o Senhor preparou e nos oferece, e Ele é fiel e nos levará a alcançá-lo. Glória a Deus! *Pergunta:* De que forma você tem cooperado com o Senhor para que Ele faça a obra de transformação em sua vida? *Meu ponto-chave:*

sábado, 12 de dezembro de 2020

NÃO DESPREZAR AS PROFECIAS

 *ALIMENTO DIÁRIO*

*SEMANA 4 – SÁBADO (páginas 69 e 70)*
*SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
*A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA*
*Mensagem:*
SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24
*Ministrada por Miguel Ma*
*Leitura bíblica:*
1 Ts 5:19-22
*Ler com oração:*
Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração (2 Pe 1:19).
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NÃO DESPREZAR AS PROFECIAS
Paulo deixou a seguinte orientação aos tessalonicenses: “Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5:19). É interessante notar que nessa passagem o espírito é comparado a fogo que não deve ser apagado.
Na Bíblia, vemos algumas passagens a esse respeito: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12:11). O fervor está relacionado ao calor. Por isso é essencial que o espírito esteja ardendo em nosso interior. É o que vemos neste outro versículo: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos” (2 Tm 1:6).
Reavivar é abanar, ou seja, é uma ação também associada ao fogo. Sabemos que vivemos nos tempos finais, e a era de Apocalipse é a era dos sete espíritos, que são as sete tochas de fogo. Portanto não podemos permitir que nosso espírito se apague. Antes, ele precisa sempre queimar em nós, por meio de invocar o nome do Senhor, desfrutar de Sua palavra, cantar hinos espirituais e da comunhão com os irmãos.
Encontramos ainda outra advertência a nós: “Não desprezeis as profecias” (1 Ts 5:20). Isso significa que não devemos menosprezar a rica palavra que Deus nos tem falado por intermédio dos irmãos. Não podemos ser levianos nem nos esquecer de que o Senhor usa Seus servos para falar conosco. Portanto não vamos desprezar as profecias.
O apóstolo Paulo continua sua exortação amorosa: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom” (1 Ts 5:21). Como podemos discernir se o que ouvimos é ou não o falar de Deus? Para tanto, há necessidade de algumas perguntas: Essas palavras ministradas levam-me a amar mais Cristo e a igreja? Elas aumentam em mim a fé, o amor e a esperança? Se a resposta a ambas as questões for “Sim!”, podemos receber e também reter tais palavras. Todavia, se o que ouvimos nos leva a desconfiar dos irmãos e a ter um espírito de crítica, tornando-nos secos e desanimados, é porque essas palavras têm problema e não devemos acolhê-las.
Amados, valorizemos a palavra profética que Deus nos tem dado, porque ela é salvação para nós, fortalecendo nossa fé e nos indicando qual é a direção atual do Senhor para nossa vida. Ouvir e acolher o falar profético gerará em nós discernimento para nos fazer desviar de toda forma de mal (1 Ts 5:22). Portanto acolhamos essa palavra no coração, pois ela é poderosa para salvar-nos completamente. Louvado seja o Senhor!
*Pergunta:* O que significa não desprezar as profecias?
*Meu ponto-cnave

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Longanimos para com todos

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – QUINTA-FEIRA (páginas 65 e 66)* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA* *Mensagem:* SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24 *Ministrada por Miguel Ma* *Leitura bíblica:* 1 Ts 5:14-15 *Ler com oração:* Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor (Ef 4:1-2). ............................................. *LONGÂNIMOS PARA COM TODOS* Na passagem que estamos abordando esta semana, Paulo prossegue: “Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos” (1 Ts 5:14). Na versão Nova Almeida Atualizada, lemos: “Também exortamos vocês, irmãos, a que admoestem os que vivem de forma desordenada, consolem os desanimados, amparem os fracos e sejam pacientes com todos” (1 Ts 5:14 NAA). Segundo essa porção da palavra, na vida da igreja há os insubmissos, ou seja, aqueles que “vivem de forma desordenada”. Essas pessoas não aceitam ficar sob a ordem estabelecida por Deus e, por essa razão, agem sempre por conta própria. Elas não se importam com a orientação dos irmãos que estão à frente, mas vivem à sua própria maneira. Além dos insubmissos, há também os desanimados. São aqueles irmãos mais tímidos, que são facilmente abalados por circunstâncias adversas. Como sua alma não suporta as dificuldades e sofrimentos, não têm ânimo para fazer nada. Temos, ainda, os fracos, os quais devemos amparar. O versículo que lemos acima nos encoraja a ser longânimos para com todos. É como se o Senhor admitisse que, de fato, na vida da igreja, há pessoas insubmissas, desanimadas e fracas. Em um primeiro momento, poderíamos pensar que o melhor seria excluir irmãos com essas características. Todavia o Senhor nos recomenda cuidar deles. Essa recomendação não se dirige apenas a irmãos responsáveis, presbíteros e diáconos, mas a todos nós. Portanto temos a responsabilidade de cuidar e, mais ainda, ser longânimos para com todos. Aqui vemos novamente a essência da fé, do amor e da esperança. Ao cuidar de irmãos insubmissos, desanimados, fracos, desordeiros e tímidos, precisamos crer que Deus é capaz de transformá-los. Devemos, ainda, amar esses irmãos, porque somente com amor seremos capazes de ser longânimos, aguardando o dia em que essa transformação ocorrerá. Amados, tudo isso demonstra que, na igreja, cuidamos uns dos outros. Todos são acolhidos. Isso é maravilhoso! O cuidado não é responsabilidade apenas de alguns, mas de todos nós. Embora haja irmãos de difícil convivência, não desanimemos. Pelo contrário, cuidemos deles com amor. O Senhor está voltando, e devemos anelar que todos nos tornemos vencedores e sejamos arrebatados. Continuando com a leitura: “Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos” (1 Ts 5:15). Isso quer dizer que não agimos conforme as pessoas agem conosco. Portanto, se somos maltratados, não retribuamos da mesma maneira, pois isso nos colocaria no mesmo patamar, não é verdade? Permitamos que nosso relacionamento com as pessoas seja dirigido pelo espírito e pela vida divina que está em nós. Esse é um sinal determinante de que somos encabeçados por Cristo e temos um viver de fé, amor e esperança. É dessa maneira que devemos viver a vida da igreja, principalmente nestes tempos finais que antecedem a volta do Senhor. *Pergunta:* Como devemos tratar os insubmissos, desanimados e fracos na vida da igreja? *Meu ponto-chave:*

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

OBEDECER AOS GUIAS E SER SUBMISSOS

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 – QUARTA-FEIRA (páginas 63 e 64)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24
*Ministrada por Miguel Ma*
Leitura bíblica:
1 Ts 5:12-13
Ler com oração:
Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros (Hb 13:17).

OBEDECER AOS GUIAS E SER SUBMISSOS
O Senhor é maravilhoso! Ele colocou à nossa frente guias que cuidam de nós, velando por nossa alma. E esse é um trabalho de imensa responsabilidade, pois não é um cuidado de qualquer maneira, mas “como quem deve prestar contas”.
Assim, aqueles que cuidam prestarão contas de cada um do rebanho. Essa não é uma tarefa fácil, por isso é-nos necessário respeitar os que nos presidem e aconselham. Em vez de murmurar, que tal cooperar com aqueles que estão à nossa frente? Isso os incentivará a cumprir sua incumbência com alegria. É muito melhor ser cuidado por alguém contente do que por alguém que cumpre essa tarefa “gemendo”, não é verdade? Por isso é importante não causarmos sofrimento a nossos guias, pois, ao final, esse comportamento não trará nenhum benefício para nós mesmos.
Portanto aqueles que cuidam devem fazê-lo com zelo e amor, pois prestarão contas da vida de cada um que lhes foi confiado. E aqueles que são cuidados devem obedecer e ser submissos. Essas atitudes são adequadas diante do Senhor.
Além do vínculo entre os que cuidam e os que são cuidados, também precisamos atentar para o relacionamento com aqueles que estão a nosso redor. Somos estimulados a viver em paz uns com os outros (1 Ts 5:13b), o que só é possível se tivermos um viver de fé, amor e esperança. Ao cuidar das pessoas, precisamos ter fé no poder de Deus, em Sua palavra e no poder do Espirito, sabendo que o Senhor é capaz de transformar a vida delas. Também é preciso amá-las e ter esperança de que um dia elas serão transformadas. Vemos, portanto, a fé, o amor e a esperança aplicados de maneira prática ao viver da igreja.
Amados, somente haverá paz entre nós quando estivermos sob o encabeçamento de Cristo. Dessa forma, conectados com Ele, teremos um viver de fé, amor e esperança, em paz uns com os outros. Sabemos que a vinda do Senhor está próxima, portanto, nestes momentos finais, vamos empenhar-nos para viver uma vida da igreja que agrade a Deus, de forma a ser aprovados naquele dia. Jesus é o nosso Senhor!
Pergunta: Como é possível haver paz entre nós e aqueles que nos rodeiam?
Meu ponto-chave:

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

TORNAR-NOS MODELOS DO REBANHO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 – TERÇA-FEIRA (páginas 61 e 62)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
SANTIFICADOS, ÍNTEGROS E IRREPREENSÍVEIS – 1 TS 5:23-24
Ministrada por Miguel Ma*
Leitura bíblica:
1 Ts 5:13
Ler com oração:
Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho (1 Pe 5:2-3).

TORNAR-NOS MODELOS DO REBANHO
Ontem vimos a consideração de honrar aqueles que estão a nossa frente. Cuidar dos irmãos é um trabalho de grande valor e merece todo o nosso respeito. Vamos amar aqueles que tomam conta do rebanho de Deus. Este versículo revela o que o Senhor espera de nós: “Que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Ts 5:13). De acordo com a versão King James Atualizada, o mesmo versículo diz: “Que os tenhais na mais alta estima, expressando vosso amor e reconhecimento pela obra que realizam para convosco” (1 Ts 5:13a KJA).
Aqueles que cuidam dos irmãos precisam perceber que estar à frente não é governar. Pelo contrário, é dar o exemplo. Por isso nosso testemunho é extremamente importante. Amados, se temos um bom testemunho, temos base para aconselhar os outros. Do contrário, falaremos daquilo que não vivemos, e isso não causará mudança efetiva na vida de ninguém.
Prosseguindo, na epístola de Pedro lemos sua admoestação a pastorear “o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade” (1 Pe 5:2). Isso revela que cuidamos das pessoas não por mera obrigação, mas porque a vida de Deus flui de nós espontaneamente como amor, alcançando-as.
Além disso, pastoreamos não “por sórdida ganância, mas de boa vontade”. Ganância é desejo de lucro. Nós não apascentamos os irmãos calculando o quanto ganharemos com isso, mas cuidamos “de boa vontade”, por causa do amor de Deus que há em nós. Tampouco agimos como dominadores dos que nos foram confiados; antes, tornamo-nos modelos do rebanho (1 Pe 5:3).
Esses versículos tratam daqueles que cuidam dos outros. E quanto aos que são cuidados? Para esses, a palavra é: respeitem os líderes, tendo-os em grande estima, pois tais irmãos realmente têm labutado diante do Senhor para cuidar de cada um de vocês. Esse é o viver que agrada ao Senhor.
Pergunta: Qual deve ser nossa atitude ao cuidar das pessoas que o Senhor nos confiou?
Meu ponto-chave:

domingo, 6 de dezembro de 2020

REPARAR AS DEFICIÊNCIAS DE NOSSA FÉ

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 – DOMINGO (páginas 57 e 58)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
CUIDAR DA FÉ NOS TEMPOS DO FIM – 1 TS 3:2, 10
Ministrada por Miguel Ma
Leitura bíblica:
1 Ts 3:6-13
Ler com oração:
Sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca de vós, pela vossa fé, apesar de todas as nossas privações e tribulação (1 Ts 3:7).

REPARAR AS DEFICIÊNCIAS DE NOSSA FÉ
Hoje concluiremos o valioso encargo que o Senhor dispensou durante esta semana. Paulo diz que Timóteo trouxe boas notícias a respeito da fé e do amor dos irmãos de Tessalônica: “Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor, e, ainda, de que sempre guardais grata lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como, aliás, também nós a vós outros, sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca de vós, pela vossa fé, apesar de todas as nossas privações e tribulação” (1 Ts 3:6-7). Acaso percebemos como é importante guardar a fé? Ao preservarmos a fé, o amor é gerado em nosso interior. Tal notícia alegrou o coração do apóstolo, que recebeu vida ao saber que os irmãos estavam firmes (v. 8). Esse é o sentimento de um apóstolo. Ele se alegra ao ver que os irmãos estão firmes na fé e fica cheio de vida. Amados irmãos, neste período de pandemia, ficamos preocupados com a situação dos irmãos. E, quando ouvimos que os irmãos estão perseverando firmes na fé, nós ganhamos vida e encorajamento.
Paulo ainda acrescenta: “Pois que ações de graças podemos tributar a Deus no tocante a vós outros, por toda a alegria com que nos regozijamos por vossa causa, diante do nosso Deus, orando noite e dia, com máximo empenho, para vos ver pessoalmente e reparar as deficiências da vossa fé?” (vs. 9-10). Amados irmãos, nós temos fé! Temos a fé objetiva e a fé subjetiva. Mas podemos dizer que nossa fé está completa? Não, de modo algum. De acordo com essa porção, ainda temos deficiências que devem ser reparadas para que nossa fé se torne completa. Louvado seja o Senhor!
Para que todas as deficiências de nossa fé sejam corrigidas, precisamos receber continuamente a palavra de Deus. Por quê? Porque, ao ouvir a palavra e crer nela, a fé objetiva, que é o evangelho de Cristo, é transportada para nosso interior, gerando a fé subjetiva. Amados irmãos, ouçam a palavra que tem sido transmitida e creiam nela. Aproveitem cada momento e penetrem na palavra profética que o Senhor tem falado nos últimos dias. Quanto mais recebermos a palavra, mais firme e completa será nossa fé.
Por fim, Paulo orou pelos tessalonicenses para que o coração deles fosse confirmado em santidade e se preparassem para a vinda do Senhor: “Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho até vós e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos” (1 Ts 3:11-13).
Que o Senhor nos abençoe e vivamos pela fé. Que a palavra transmitida durante esta semana opere em nós e nos faça vencedores nestes tempos finais. O Senhor deseja que sejamos arrebatados até Seu trono. Louvado seja o Senhor!
Pergunta: Como reparar as deficiências de nossa fé?
Meu ponto-chave: