terça-feira, 24 de novembro de 2020

VALORIZAR A PRIMOGENITURA PARA SER VENCEDOR

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA (páginas 30 e 31)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VINDA DE CRISTO É CERTA – 1 TS 4:16-18
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Gn 25:21-32
Ler com oração:
Abraão deu tudo o que possuía a Isaque (Gn 25:5).

VALORIZAR A PRIMOGENITURA PARA SER VENCEDOR
Como vimos, o fato de ser arrebatados entre as nuvens para o encontro do Senhor nos ares ainda não é o último passo, porque passaremos por um julgamento, conforme lemos: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Co 5:10). Esse julgamento diz respeito a nosso viver e obra. Se estamos no viver da igreja e seguimos o princípio dos vencedores, somos escolhidos. Quem são os escolhidos? São aqueles que fazem a vontade do Pai, entram pela porta estreita e andam pelo caminho apertado. Assim também é o princípio dos primogênitos. O Senhor nos deu o direito de primogenitura, mas ele se tornará realidade apenas para quem amadurecer em vida. Por isso devemos valorizar o que temos no viver da igreja. Tudo o que o Senhor nos deu são riquezas valiosas que não podemos perder nem trocar por nada. O mundo pode oferecer-nos muitas atrações, muitas barganhas, mas nosso coração deve ser firme e permanecer no princípio da primogenitura. Que sejamos capazes de testificar: “Eu tenho meu direito de primogenitura, e esse direito de primogenitura não troco por nada!”.
Percebemos, por sua história, como Jacó valorizava a primogenitura! Desde o ventre materno a disputava com seu irmão Esaú, que era bem mais forte que ele. Por ser mais fraco, Jacó perdeu a primogenitura para Esaú. Esaú nasceu primeiro, contudo Jacó, não se dando por vencido, nasceu segurando o calcanhar do irmão (Gn 25:25-26). Durante toda a sua vida, Jacó sempre lutou para recuperar a primogenitura. Em certa ocasião, ele fez uma sopa de lentilhas muito saborosa; quando Esaú chegou do campo cansado e faminto a ponto de desfalecer, pediu-lhe uma porção da sopa. Normalmente um irmão dá comida ao outro sem pedir nada em troca, mas Jacó agiu de forma diferente. Em troca da sopa, ele fez uma proposta ao irmão: “Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura” (v. 31), ao que Esaú respondeu: “Estou a ponto de morrer; de que me aproveitará o direito de primogenitura?” (v. 32). Essa resposta revela que tipo de pessoa era Esaú. Em Romanos, entendemos que ele não foi aprovado, pois dele o Senhor fala: “Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm 9:13b); e em Hebreus há esta advertência: “Nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12:16). Esaú não foi aprovado porque desprezou a primogenitura, mas Jacó a valorizou e, por fim, a recuperou por ter lutado tanto por ela durante toda a vida. Amado leitor, precisamos conservar-nos no princípio da primogenitura e não vender por nada o que é nosso por direito, ou seja, o desfrute do Senhor, o desfrute de nosso Cristo e de tudo o que Ele já fez por nós a fim de crescermos em vida. Não troquemos isso por nada! Não vamos para o mundo, porque, se formos, venderemos nossa primogenitura. Vamos permanecer no viver da igreja desfrutando Cristo!
Pergunta: Quais atitudes fazem de nós os escolhidos?
Meu ponto-chave:

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 – SEGUNDA-FEIRA (páginas 26, 27 e 28)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VINDA DE CRISTO É CERTA – 1 TS 4:16-18
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Fp 3:21; 1 Ts 4:13-16
Ler com oração:
Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras (1 Ts 4:17-18).

A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA
Ao longo desta semana, vamos entender a importância de valorizar nosso direito de primogenitura para nos tornar vencedores. Um vencedor arrebatado até ao trono de Deus é resultado de um viver aprovado pelo Senhor, que coopera com Sua vontade e derrota Satanás. Para tanto, sejamos vigilantes e sóbrios, sempre dispostos a ganhar mais do Espírito em nossa alma e a usar e multiplicar nossos dons para tornar-se ministérios. Por fim, veremos que o fator determinante para o dia da vinda do Senhor é a pregação do evangelho do reino e que, por isso, não podemos ser apenas os que aguardam esse dia, mas também os que o apressam.
Em dias anteriores vimos que a obra de fé, o labor de amor e a perseverança da esperança são o tripé de nossa vida cristã. Hoje vamos desvendar o último item do tripé, que é a perseverança da esperança. Ao falar aos tessalonicenses, Paulo exortou-os a não viver desorientados, sem saber o que fazer: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4:13). Destacamos aqui algumas palavras: “não sejais ignorantes com relação aos que dormem”. Aqueles que dormem são os que morreram fisicamente. É provável que naquela época, por motivo de perseguição, irmãos tenham sido martirizados, e os tessalonicenses, muito aflitos, perguntavam-se qual seria o estado e destino daqueles. Paulo, então, escreveu essas palavras para que não desfalecessem sem esperança, e sim que a esperança deles fosse renovada.
O que Paulo falou são palavras importantes, cheias de verdades com respeito aos que dormem. Muitos pensam que, se alguém faleceu, nada mais há para ele. Mas isso não é verdade para nós que cremos em Jesus. De acordo com a Palavra de Deus, os que morrem no Senhor na verdade não morrem, mas dormem. Recentemente alguns de nossos irmãos em Cristo morreram, e isso nos entristeceu. Eram irmãos queridos e próximos, que nestes últimos tempos foram levados pelo Senhor. Devemos, porém, estar esclarecido sobre esta verdade: eles não morreram, mas dormem. Eu tenho fé em que eles estão dormindo, porque a Palavra assim nos diz. E o apóstolo Paulo foi muito categórico ao afirmar “com respeito aos que dormem”, e não “com respeito aos que morrem”.
Leiamos uma passagem semelhante: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos” (1 Co 15:51). Outra vez vemos a frase “nem todos dormiremos”, ou seja, nem todos morreremos fisicamente. Quando a morte ocorre entre os santos, ela na verdade é um sono. Se dormiram, significa que um dia acordarão. O objetivo de Paulo, ao escrever essas palavras, foi para os tessalonicenses serem consolados e não ficarem entristecidos como os demais. Quem são os demais? São aqueles que não têm o Senhor, são as pessoas incrédulas, que não têm esperança. Se elas não têm o Senhor, realmente não têm esperança, mas nós que temos o Senhor temos esperança.
Continuando, lemos: “Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (1 Ts 4:14). Aqui o apóstolo explica que, na vinda do Senhor, aqueles que já dormiram Nele despertarão e virão em Sua companhia. Isso corresponde ao terceiro estágio de nossa salvação, conforme lemos em Filipenses: “O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (3:21). Nesse estágio, quando ressuscitarmos no Senhor, teremos nosso corpo transformado, isto é, nosso corpo físico será transformado e feito igual ao corpo de Sua glória. Isso corresponde à glorificação de nosso corpo, ou seja, esse corpo de humilhação se tornará um corpo cheio de Sua glória! Aleluia! Isso acontecerá segundo a eficácia do poder que o Senhor tem de até subordinar a Si todas as coisas. Portanto é certo que os mortos no Senhor ressuscitarão.
Continuando a leitura: “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4:15-16). Isso significa que, na vinda do Senhor, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (vs. 17-18). Que consolo Paulo deu aos tessalonicenses! Naquele tempo existiam muitas teorias sobre os mortos, mas Paulo lhes disse: “Os mortos no Senhor não morrem, mas dormem”. Vemos, portanto, que, com relação à morte, nós não morreremos mais, porque já morremos com Cristo. Se você já morreu com Cristo, não morrerá mais! Sendo assim, se morrermos fisicamente, isso será apenas um sono, pois ressuscitaremos um dia, na vinda do Senhor. Aleluia! Isso é consolo e esperança. É por esse motivo que temos perseverança para esperar a volta do Senhor, porque, além de nos ressuscitar, Ele transformará nosso corpo de humilhação em corpo de glória, segundo a eficácia de Seu poder.
O apóstolo também disse aos tessalonicenses que, no arrebatamento, após os mortos em Cristo ressuscitarem, nós, os vivos, estaremos “juntamente com eles, entre nuvens”. Contudo Paulo não explicou claramente aos tessalonicenses o que acontecerá ao serem arrebatados até às nuvens para o encontro com o Senhor. Sim, é verdade que estarão para sempre com o Senhor, mas, em Romanos, por exemplo, o apóstolo nos esclarece mais sobre esse assunto: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14:7-12). Quanta esperança nós temos!
Pergunta: Por que os que creem em Jesus não morrem, mas apenas dormem? E qual é a esperança daqueles que creem em Cristo?
*Meu ponto-chave:*
Leitura de apoio:
“Amar a vinda do Senhor” – cap. 2 – Miguel Ma

domingo, 22 de novembro de 2020

A PRÁTICA DO AMOR FRATERNAL

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – DOMINGO (páginas 24 e 25)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
1 Ts 4:9
Ler com oração:
Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados (1 Pe 4:8).

A PRÁTICA DO AMOR FRATERNAL
Após exortar os santos tessalonicenses à prática da santidade, Paulo fala do amor fraternal: “No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros” (1 Ts 4:9).Nesse capítulo, nós temos a obra de fé, o labor de amor e a perseverança da esperança. A estrutura do viver da igreja acompanha todas as duas epístolas aos tessalonicenses. O amor fraternal está relacionado ao labor de amor. Na Primeira Epístola de Pedro, há uma porção parecida: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (4:8-11). Na vida diária dos irmãos, talvez alguns encontrem dificuldades de viver no espírito e acabem sucumbindo ao pecado. Pode acontecer que alguns não olhem para esses irmãos com bons olhos, considerando-os menos dignos. Por isso o Senhor fala do amor fraternal e diz que devemos amar-nos uns aos outros e ter amor intenso.
O amor intenso cobre multidão de pecados. Se não tivermos amor suficiente, enxergaremos todos os defeitos dos irmãos e os criticaremos. Alguns reclamam que na igreja um irmão tem esse defeito, aquele, outro; mas graças a Deus isso é a igreja, composta de homens em processo de santificação. Dessa forma, o Senhor tem mais chance de nos transformar, levando-nos a progredir: “Na verdade, estais praticando isso mesmo para com todos os irmãos em toda a Macedônia. Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais” (1 Ts 4:10). O pedido do apóstolo é que haja progresso. Sejamos ativos e dinâmicos na obra de fé, ativos no labor de amor e na perseverança da esperança da volta do Senhor.
Entre os tessalonicenses havia irmãos que andavam desordenadamente, e o apóstolo teve de falar sobre isso em sua epístola: “E a diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1 Ts 4:11-12). Não é agradável tratar dessas questões, contudo Paulo teve de escrever sobre isso: “Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes; pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3:6-10). Alguns andavam tão desordenadamente que Paulo precisou falar sobre isso na carta para ajudá-los a corrigir esses problemas.
De qualquer modo, esse é o maravilhoso viver da igreja para alcançar a vida santa: progredir e continuar a progredir, buscando a transformação, sendo ativos e tendo um viver que agrade a Deus. Aleluia!
Pergunta: Como o amor fraternal pode ser manifestado entre os irmãos?
Meu ponto-chave:

sábado, 21 de novembro de 2020

SANTIFICAÇÃO: O CAMINHO PARA VER O SENHOR FACE A FACE

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – SÁBADO (páginas 21, 22 e 23)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Hb 12:14; Ap 22:11-12
Ler com oração:
Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras (Ap 22:12).

SANTIFICAÇÃO: O CAMINHO
PARA VER O SENHOR FACE A FACE
Nosso corpo é santuário de Deus, e precisamos santificar-nos na palavra da verdade para dominar sobre o pecado e glorificar a Deus com nosso corpo. Paulo foi bastante enfático em sua carta à igreja em Tessalônica sobre o perigo de não saber como usar o próprio corpo. Cada santo deve saber possuir seu corpo em santificação e honra: “Não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus” (1 Ts 4:5). Nessa passagem “desejo de lascívia” refere-se a algo mais profundo que o desejo carnal. Leiamos estes versículos de Mateus para entender melhor essa questão: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina” (15:18-20). Aparentemente esse “desejo de lascívia” é algo da carne, do corpo, mas a Palavra nos revela que é algo que sai do coração.
Paulo orou pelos tessalonicenses: “A fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos” (1 Ts 3:13). Deus deseja que nosso coração seja confirmado em santidade. Santidade é a natureza de Deus, e o homem é guiado pelo coração. O coração é composto pelas três partes da alma: mente, emoção e vontade, mais uma parte do espírito, a consciência. A mente, com seus pensamentos, governa o coração em todos os atos. E desse coração saem todas as imoralidades e impurezas. Por isso o Senhor nos adverte para confirmar nosso coração em santidade: “Não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus” (4:5).
Em 1 Coríntios há o relato de problemas e coisas vergonhosas entre irmãos: “Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai” (1 Co 5:1). Isso aconteceu na igreja em Corinto e, muito provavelmente, deve ter acontecido também entre os tessalonicenses, como lemos: “E que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador” (1 Ts 4:6). O Senhor não deixa isso passar impune, mas Ele julga essas questões: “Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:30-31).
Deus nos chamou para manifestar Sua vida e natureza: “Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1 Ts 4:7); “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). O caminho para vermos o Senhor face a face é a santificação. Na verdade, para alcançarmos a glorificação, são necessárias três coisas: justificação, santificação e a própria glorificação. A justificação está relacionada com o passado. No dia em que voltamos nosso coração ao Senhor, desfrutamos da salvação do espírito e fomos justificados no espírito. A santificação relaciona-se ao tempo presente, no qual temos a oportunidade de salvar a alma, negando nossa vida da alma. Para dar andamento ao processo de santificação, é necessário voltar-nos para o Senhor, não nos conformar com este século e apresentar o corpo para servir: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:1-2). Não permita que sua mente voe longe, divagando. Invoque o nome do Senhor diariamente para renová-la e ancorá-la no espírito. O resultado da renovação da mente é a transformação.
Com uma mente renovada, não haverá brecha para impureza, e toda a família desfrutará da bênção do Senhor: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13:4). Graças ao Senhor pelos casais no viver da igreja. Oramos para que o Senhor abençoe e guarde cada família, para viver de modo digno de honra para com o Senhor, sabendo que Deus vai julgar os impuros e adúlteros. Continuemos a andar com temor e tremor: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:11-12). O santo deve continuar a santificar-se. Não procure saber o que os injustos e os imundos estão fazendo. O que importa é vivermos a vida da igreja em santificação, pois o Senhor retribuirá a cada um segundo suas obras. Aleluia!
Pergunta: O que fazer para alcançar o estágio da transformação?
Meu ponto-chave:

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

FUGIR DA IMPUREZA E MANTER-NOS EM SANTIFICAÇÃO E HONRA

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – SEXTA-FEIRA (páginas 18, 19 e 20)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
1 Co 3:16-17; 6:9-20
Ler com oração:
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade (Jo 17:17-19).

FUGIR DA IMPUREZA E MANTER-NOS
EM SANTIFICAÇÃO E HONRA
O Senhor, por meio do apóstolo Paulo, advertiu os tessalonicenses de que a fornicação danifica a humanidade. A Bíblia registra que antes do dilúvio um grupo de anjos caídos tomou mulheres, entre as que mais lhe agradavam, e ocorreu algo terrível: houve mistura entre anjos e a raça humana. O homem tornou-se carnal, e Deus teve de limitar seus dias em cento e vinte anos. Por causa da corrupção do gênero humano, Deus enviou o dilúvio. Contudo Noé achou graça diante do Senhor, pois era homem justo e íntegro, e andava com Deus. O Senhor escolheu Noé para preservar a humanidade: “Por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, ele com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos” (Gn 7:7). Esse versículo mostra o testemunho de uma família normal. O relato bíblico prossegue: “Sai da arca, e, contigo, tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos” (8:16). Este é o princípio de Deus: família. O homem não deve viver governado pela carne, praticando impureza, segundo o padrão do mundo, pois isso vai contra o que Deus determinou.
Nós, que cremos no Senhor, nos convertemos ao Deus vivo e verdadeiro, portanto não somos mais deste mundo: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (Jo 15:18). A fornicação, a prostituição, ser governado por instintos e desejos é o padrão mundano. E nós não somos do mundo; pelo contrário, o mundo nos odeia. Quando eu estava na faculdade, pregava o evangelho para os colegas; entretanto eles eram do mundo e não queriam ter comunhão comigo. Mas o Senhor já nos havia dito: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (v. 19). Por causa do evangelho, precisamos relacionar-nos com as pessoas do mundo. Paulo, por exemplo, nos diz que se fez judeu para ganhar os judeus, e se fez gentio para ganhar os gentios, pois seu objetivo era ganhar as pessoas para o Senhor.
Esse também deve ser nosso encargo, sabendo que há uma linha demarcatória bem definida entre nós e o mundo: “Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:14-15). O Senhor não nos tirou do mundo, mas nos deixou aqui, a fim de pregar o evangelho. Mas, se você é inimigo de todos, como vai dar testemunho do evangelho? Pregue o evangelho, mantendo seu limite: “Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (vs. 16-18). O Senhor nos santificou e nos enviou para levar a palavra da verdade às pessoas.
Paulo escreve aos tessalonicenses dizendo: “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1 Ts 4:4). E, em 1 Coríntios, diz: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo” (6:9-13). Deus quer ver-nos na igreja, livres de toda impureza, que é fornicação, pois nosso corpo é para o Senhor.
Nosso corpo pertence a Deus. Somos membros do Corpo de Cristo: “Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Co 6:14-20). Deus pagou alto preço por nós. Glorifiquemos a Deus, pois somos Seu santuário: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (3:16-17).
Deus é muito sério e justo, por isso devemos zelar por nosso corpo, que é Seu santuário, não cedendo aos desejos da carne. Devemos agir sempre como Deus ordenou a Caim, antes que ele matasse seu irmão: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4:7). O pecado jaz à porta, cumpre-nos exercitar o espírito e nos santificar na palavra da verdade para dominar sobre a carne, não lhe atendendo os desejos. O Senhor é vitorioso, Ele não pecou em nada em Seu viver humano, e essa vida vitoriosa que domina sobre o pecado está dentro de nós. Louvado seja o Senhor!
Pergunta: Como deve ser nosso proceder em relação a nosso próprio corpo como santuário de Deus?
*Meu ponto-chave:*

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

SANTOS E IRREPREENSÍVEIS

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – QUINTA-FEIRA (páginas 15, 16 e 17)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL M
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Gn 6:8-10
Ler com oração:
Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade (Ef 1:4-5).

SANTOS E IRREPREENSÍVEIS
Jesus Cristo realizou a redenção por nossa causa, nos santificou e mudou nossa posição, transferindo-nos do mundo para a igreja, um lugar apropriado para desfrutarmos a Palavra, a fim de nossa disposição também ser santificada. Esses dois aspectos do processo de santificação são necessários, porque Deus deseja santificar-nos: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4:3). A vontade de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis: “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos (ou “filiação” no original grego), por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1:4-5). Deus tem um propósito e nos escolheu antes da fundação do mundo para ser santos e irrepreensíveis perante Ele.
O capítulo quinto da Epístola aos Efésios relata como Deus realiza o processo de nos tornar santos e irrepreensíveis: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (vs. 25-27). O amor de Cristo pela igreja se manifestou mediante Sua entrega por ela. Essa entrega visa santificá-la, como noiva de Cristo, por meio da lavagem do jato de água da palavra, para remover todo pecado, ruga e mancha. O lavar da palavra do Senhor nos purifica. Não menospreze a palavra dita à igreja, porque o falar divino nos lava. Esse lavar remove qualquer mancha, nódoa e até ruga. Isso é para nos preparar para o casamento com Cristo, em que seremos apresentados como igreja gloriosa, santa e sem defeito.
Até aquele dia, quando nos casaremos com o Senhor, precisamos santificar-nos. E foi isso que Paulo disse aos tessalonicenses: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4:3). A palavra “prostituição”, nesse versículo, é fornicação; eles deveriam afastar-se da fornicação. Em outras epístolas, Paulo menciona ira, discórdia, inimizade etc. Contudo aqui ele fala especificamente da fornicação. Pelo contexto histórico, vemos que a sociedade tessalonicense era promíscua, sem limites morais, semelhante à sociedade atual, que incentiva as pessoas a cometer prostituição, fornicação. É por isso que hoje o Senhor nos alerta para que nos afastemos dessas coisas.
O Senhor prossegue falando aos tessalonicenses: “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1 Ts 4:4). Nosso corpo pertence ao Senhor e não podemos usá-lo de qualquer maneira. Em mensagens anteriores vimos que algo terrível aconteceu no período anterior ao dilúvio: “Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram” (Gn 6:2). “Filhos de Deus”, nessa passagem, refere-se aos anjos; e “filhas dos homens”, às mulheres. Esse versículo nos diz que algo anormal aconteceu naquele período, quando anjos deixaram seu estado original e se uniram às mulheres. Houve mistura entre as espécies humana e angelical. Na criação, Deus criou os seres vivos segundo sua própria espécie, e o homem foi criado segundo a espécie de Deus, segundo Sua imagem e Sua semelhança. Satanás, o inimigo de Deus, usou a estratégia de misturar as raças para anular o homem dentro do plano divino. Um grupo de anjos caídos tomou para si mulheres, as que entre todas mais lhe agradavam.
Com isso, Deus teve de intervir: “Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6:3). Antes disso, algumas pessoas chegaram a viver mais de novecentos anos. Adão, por exemplo, viveu novecentos e trinta anos; Metusalém foi o mais longevo entre eles, com novecentos e sessenta e nove anos. O Senhor limitou o tempo de vida do homem a cento e vinte anos, reduzindo, assim, a ação dessas pessoas que se degradaram, porque o homem se tornou carnal. Os carnais vivem pelos impulsos e instintos da carne. Para lidar com essa situação, Deus também enviou o dilúvio para impedir que toda a humanidade fosse danificada por essa mistura. Louvado seja o Senhor por Noé, que era um homem justo e íntegro entre todos os homens de sua época. Noé andava com Deus. Ele gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé (vs. 8-10). Com Noé e sua família, Deus preservou a humanidade para cumprir Seu propósito de tornar o homem santo e irrepreensível perante Ele para alcançar a filiação, por meio de Jesus Cristo, segundo o bom prazer de Sua vontade.
Pergunta: Como o Senhor realiza a santificação de Sua noiva para torná-la gloriosa?
Meu ponto-chave

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA (páginas 12, 13 e 14)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Mt 23:17, 19; Ef 5:26
Ler com oração:
Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa (Êx 3:4-5).


O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO
Como vimos na mensagem de ontem, Deus é santo, único, distinto. Na verdade, santidade é a própria natureza de Deus. No princípio, pelo fato de o homem ter desobedecido a Deus e comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, contrariando uma ordem expressa de Deus, o pecado entrou no homem. Por essa razão, o Senhor expulsou Adão e Eva do jardim do Éden: “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn 3:24). Na versão atualizada da Bíblia King James, lemos: “Deus baniu Adão e Eva e no lado leste do jardim do Éden estabeleceu seus querubins e uma espada flamejante que se movia em todas as direções, evitando assim que alguém tivesse acesso à arvore da vida”. A palavra “flamejante” pertence à mesma família de palavras de “chama”, “fogo”, e a santidade de Deus é representada pelo fogo.
Por causa do pecado, o homem foi destituído da glória de Deus, representada pelos querubins, e também foi reprovado com respeito à justiça de Deus e com respeito à santidade de Deus. O homem foi expulso do jardim do Éden para que não tivesse acesso à árvore da vida, pois, em decorrência do pecado, ele não podia cumprir os requisitos da glória, da justiça e da santidade de Deus. No livro de Êxodo, lemos que Deus apareceu a Moisés: “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Êx 3:2-5). Deus lhe apareceu no meio do fogo. O fogo representa a santidade de Deus, portanto aquele era um lugar santo, e Moisés não poderia aproximar-se de qualquer jeito. Em Hebreus está escrito: “Porque o nosso Deus é fogo consumidor” (12:29). Muitas pessoas veem Deus apenas como misericordioso e tolerante, e não O levam a sério. Mas o Senhor é muito sério e não pode deixar de lado Seu padrão divino de glória, justiça e santidade. Sendo nosso Deus fogo consumidor, ai daquele que cair em Suas mãos!
Por ser Ele santo, temos necessidade de buscar o Senhor para obter santidade. O processo de santificação tem dois aspectos: a santificação posicional e a santificação disposicional. Para esclarecermos a diferença entre esses dois aspectos, leiamos alguns versículos: “Cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?” (Mt 23:19), e também: “Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?” (v. 17). Esses versículos tratam da santificação posicional. O ouro estava no mundo e era comum; contudo, ao ser usado no santuário para revestir os utensílios feitos de madeira de acácia, esse ouro era santificado. O ouro mudou de posição, deixando de ser comum, e foi santificado por estar num lugar santo. Quanto aos animais que eram ofertas de sacrifício, ocorria a mesma coisa. Quando pastava no campo, o animal era comum, entretanto, ao ser trazido como oferta sobre o altar do santuário, tornava-se santo. O que santificava era o lugar santo; isso é a santificação posicional.
Nós estávamos no mundo, longe de Deus e não sabíamos quem era Deus. Mas um dia o evangelho chegou até nós, e, pela fé, cremos no Senhor Jesus, invocamos Seu nome e fomos salvos. Como está escrito: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). Nós fomos transferidos posicionalmente do lugar comum em que estávamos (o mundo) para um lugar santo; fomos santificados posicionalmente. Essa transferência ocorreu porque Cristo realizou a redenção eterna por todos nós. Em Sua redenção fomos santificados posicionalmente e, após nossa conversão, fomos trazidos para um lugar santo, para um viver no Corpo de Cristo.
Agora, em nosso viver cristão, à medida que desfrutamos da Palavra, somos santificados disposicionalmente. Ao entrar em nós, o falar de Deus se torna nossa fé subjetiva e, ao mesmo tempo, nos torna mais e mais santos. Fomos tirados de um lugar comum e colocados em um lugar especial, santificado, no viver da igreja, em que nossas impurezas são removidas por meio do jato de água da palavra (Ef 5:26). Diariamente somos lavados e precisamos apenas permanecer debaixo do jorrar da palavra para ser santificados disposicionalmente.
Pergunta: Qual é a diferença entre santificação posicional e disposicional?
Meu ponto-chave

terça-feira, 17 de novembro de 2020

SANTIFICAÇÃO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – TERÇA-FEIRA (páginas 10 e 11)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
1 Ts 3:10
Ler com oração:
Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento (1 Pe 1:14-15).


SANTIFICAÇÃO
No início do quarto capítulo de 1 Tessalonicenses, Paulo exorta os irmãos à prática da santidade. Esse assunto não é muito agradável de tratar. Desejaríamos que tudo estivesse bem entre todos os irmãos e pudéssemos abordar outras porções das Escrituras. Contudo, como fiéis ministros de Deus, devemos ser canais para o Senhor sempre apresentar uma palavra honesta e sincera para a igreja.
Leiamos: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais” (1 Ts 4:1). O que chama atenção nesse versículo é o trecho “à maneira por que devemos viver e agradar a Deus”. Paulo nos mostra que devemos viver para agradar a Deus e que precisamos considerar a maneira desse viver que agrada a Deus. O apóstolo exortou os irmãos com as seguintes palavras: “efetivamente estais fazendo, continueis”, indicando que os santos deveriam prosseguir na maneira como viviam, progredindo cada vez mais para agradar a Deus. Precisamos prosseguir na vida da igreja e jamais parar; pelo contrário, vamos progredir e continuar a progredir, pois Deus nos revelou Seu plano: “Porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus” (v. 2).
Durante todo o período em que esteve entre os tessalonicenses, Paulo aproveitou para revelar-lhes a economia de Deus, Seu propósito eterno, em todos os detalhes. Embora esse tempo não lhe tenha sido suficiente, pois teve de sair de Tessalônica às pressas, ele disse, mais tarde, que orava com empenho porque gostaria de reparar as deficiências da fé daqueles irmãos. Paulo, então, escreveu para ajudá-los na questão de ter um viver de modo a agradar a Deus: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (4:3). A vontade de Deus é “a vossa santificação”. “Santificação” refere-se ao processo pelo qual temos de passar para ser santos, porque nosso Deus é santo. No Antigo Testamento há vários versículos revelando que Deus é santo. Todavia leiamos no Novo Testamento: “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1:16). Portanto a vontade de Deus é que sejamos santos porque Ele é santo. Ele é único e distinto, e não há nada igual a nosso Deus.
Ao criar o homem, Deus o colocou no jardim do Éden. Se o homem tivesse obedecido à ordem de Deus e comido do fruto da árvore da vida, a vida de Deus teria entrado nele juntamente com a natureza santa de Deus. O homem, assim, seria santo como Deus é. Contudo, como deixou de lado a ordem de Deus e atendeu ao falar de Satanás, a antiga serpente, foi derrotado e o pecado entrou nele: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12). Todos os homens foram contaminados, corrompidos pela natureza do pecado. Mas Deus não desistiu de Seu propósito e, por meio de Seus profetas, continua exortando o homem à santidade: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1 Pe 1:14-15). Nosso procedimento, nossa maneira de viver deve agradar a Deus, sendo nós santos e buscando um viver de santificação diante de Deus.
Pergunta: Qual é o desejo de Deus em relação a nosso viver?
Meu ponto-chave:

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

PREPARAR-NOS PARA A VOLTA DO SENHOR

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA (páginas 7, 8 e 9)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Gl 3:2
Ler com oração:

Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 1:3).

PREPARAR-NOS PARA A VOLTA DO SENHOR
Diante dos acontecimentos mundiais e do avanço do evangelho do reino, percebemos que a volta do Senhor é iminente e que precisamos preparar-nos para Sua vinda. Por isso, na série deste semestre, “Deus nos chama para o Seu reino e glória”, estamos desfrutando, principalmente, das duas epístolas de Paulo aos tessalonicenses. Em mensagens anteriores, vimos aspectos geográficos e históricos da Macedônia, para aprofundar nosso estudo dessas epístolas e melhorar nossa compreensão do contexto de surgimento da igreja em Tessalônica. E, na mensagem desta semana, cujo título é “A vontade de Deus: a vossa santificação”, apresentaremos uma exortação à santidade e ao amor fraternal, conforme o capítulo quarto de 1 Tessalonicenses.
No primeiro capítulo dessa carta, o apóstolo mostra a estrutura da vida cristã: a obra de fé, a abnegação de amor e a perseverança da esperança (1 Ts 1:3). Todos nós começamos com a fé, que é o fundamento sólido de nossa vida com Deus. Em seguida precisamos do labor de amor para edificar sobre essa obra de fé. E, depois, o que foi edificado com o labor de amor recebe a pedra de remate, a perseverança da esperança. Sobre nós não paira dúvida alguma, pois temos a esperança, a forte convicção de que o Senhor voltará.
A obra de fé iniciou-se em nossa vida com a salvação de nosso espírito, no dia em que cremos no Senhor Jesus. Entretanto essa salvação inicial deve prosseguir, pois Deus não deseja salvar apenas nosso espírito, mas também nossa alma, e isso demanda muito labor de amor, que resultará em crescimento de vida. Esse processo de crescimento é coletivo, é junto com todos os irmãos que estão a nossa volta. Estes precisam de nossa ajuda para ser edificados, e, para isso ocorrer, devemos deixar o Senhor trabalhar em nós, eliminando nosso homem natural, nossa vida da alma, que é um empecilho para Deus aumentar o nível de amor em nós. É por isso que perseveramos na vida da igreja, pois temos uma ardente expectativa de que, na vinda do Senhor, algo extraordinário acontecerá, e nosso corpo de humilhação será transformado em um corpo de glória.
A obra de fé começou com a salvação de nosso espírito, e essa salvação é operativa e contínua. Toda vez que desfrutamos da Palavra, o falar de Deus é depositado em nosso interior, e mais fé nos é acrescentada. Na mensagem intitulada “A obra de fé”, foi-nos apresentada uma ilustração de como a palavra, o conteúdo da fé, é acrescentada a nós. A palavra é o veículo que transporta o conteúdo da fé para as pessoas. É como se fosse um caminhão que transporta uma carga preciosa. A palavra, carregada de fé, entra em nosso corpo por intermédio de nossos ouvidos. Na Epístola aos Gálatas, Paulo menciona a pregação da fé (3:2). Um dia alguém nos pregou o evangelho, nossos ouvidos foram abertos, e a palavra de Deus entrou em nós. Como é importante ouvir a palavra, a qual entra em nós por meio dos ouvidos e chega até nossa mente, a parte principal de nossa alma. A mente se abre, e a palavra acha caminho até nosso espírito. Ouvindo-se o falar de Deus, a fé objetiva se torna nossa fé subjetiva.
A operosidade da obra de fé fará com que a fé objetiva, por meio da palavra, seja totalmente transportada para dentro de nossa fé subjetiva, saturando nosso espírito. E, a partir de nosso espírito, a fé objetiva alcança e santifica todas as partes de nossa alma: mente, emoção e vontade. Desse modo, nossa mente será como a mente de Cristo, nossa emoção será totalmente equilibrada pelo Senhor para amá-Lo, e, em nossa vontade, teremos disposição para escolher somente o Senhor e nada mais.
Abrindo-nos continuamente para receber a fé objetiva, pela palavra, obtemos a fé subjetiva e somos mais e mais saturados pelo Espírito em nosso espírito, a ponto de transbordar até saturar todas as partes de nosso ser. Assim, passamos a amar e escolher o Senhor, pois Nele temos prazer e alegria para nossa alma. E por fim, com a alma saturada pelo Espírito, a completa salvação de Deus alcançará também nosso corpo mortal. Então, na volta do Senhor, se cumprirá a promessa de que nosso corpo será glorificado. Graças ao Senhor!

Pergunta: Como é composta a estrutura da vida cristã, conforme apresentada por Paulo em 1 Tessalonicenses

Meu ponto-chave:

Leitura de apoio:
“Ser como Deus em vida e em natureza” – cap. 1 – Dong Yu Lan.
“40 lições essenciais para a vida cristã” – vol. 1 – lição 17 – Editora Árvore da Vida.
“Aprendendo com os apóstolos” – cap. 2 – Dong Yu Lan.
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