quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A PERFEITA OBRA REDENTORA


Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão

(Filipenses 3:20; Apocalipse 3:3).

A PERFEITA OBRA REDENTORA

O Senhor Jesus Cristo virá do céu primeiro de forma invisível para receber todos os verdadeiros crentes e levá-los para o céu; então mais tarde, em glória visível, para exercer juízo e estabelecer Seu reino de paz na terra.

Isso tudo acontecerá de acordo com o plano de Deus. Os redimidos desta época, são a noiva de Cristo, por quem Ele Se sacrificou e que estarão unidos a Ele por toda a eternidade de acordo com a vontade de Deus. Mas o Senhor também recebeu "poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem" (João 5:27). Ele reinará sobre a mesma terra que uma vez O rejeitou. Da parte de Deus tudo segue conforme o planejado.

Do lado do homem, no entanto, há uma diferença decisiva. Há aqueles que esperam por Ele como Salvador, enquanto para outros a Sua vinda será "como um ladrão", inesperada e indesejada. "Como um ladrão" significa “como se fosse”, pois Ele não é um ladrão. Ele vem com o consentimento de Deus. O diabo é um ladrão que rouba, mata e destrói (veja João 10:10). Muitos vão considerar o Senhor como um ladrão, porque eles não O querem: Seu aparecimento significa juízo para eles.

Felizes são aqueles que conhecem o Salvador pela fé e esperam por Ele! Ele redimirá os seus corpos mortais e os transformará para serem conforme o Seu corpo glorioso (Filipenses 3:21). A salvação dos cristãos, através da obra de redenção do Senhor Jesus, se estende a seus corpos que então estará concluída.

A PRÁTICA DE A MULHER COBRIR A CABEÇA


SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
1 Co 11:2-16

Ler com oração:
Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo (Fp 2:3).

A PRÁTICA DE A MULHER COBRIR A CABEÇA

Em 1 Coríntios 11:2-16, Paulo aborda a questão de a mulher cobrir a cabeça. Na determinação divina, Deus é a cabeça de Cristo, Cristo é a cabeça do homem, e o homem é a cabeça da mulher (v. 3). O propósito de Deus ao criar o homem é a base dessa prática. No versículo 10, ele afirma: “Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade” e, no versículo 13, questiona: “É próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?”. A cobertura da cabeça por parte da mulher é um testemunho aos anjos caídos de que ela está sujeita a autoridade. O que ocorreu com Satanás é que ele se ensoberbeceu, deixou sua posição de submissão e rebelou-se contra Deus. Hoje, na vida da igreja, devemos ter um ambiente em que damos testemunho de que não incorremos no pecado do diabo. Nossas reuniões devem demonstrar que, ao falar e ao orar, estamos sob a autoridade divina e o encabeçamento de Cristo, e a cobertura da cabeça por parte das irmãs é sinal dessa submissão.
A cobertura da cabeça por parte das irmãs era bastante enfatizada entre os Irmãos Unidos, da Inglaterra, e hoje vários grupos cristãos mais tradicionais também difundem essa prática. Em certos grupos vários regulamentos bastante rígidos acerca disso foram estabelecidos. Alguns determinam que as irmãs usem um véu que cubra toda a cabeça, enquanto em outros elas usam uma cobertura mais discreta. De qualquer forma, a questão é ter a cabeça coberta com um lenço ou mantilha em sinal de submissão.
Bem no começo de minha vida da igreja em Taipé, também havia esse regulamento – cada irmã tinha de se colocar na posição do véu, da cobertura da cabeça, ou seja, a mulher não podia despontar nem ocupar uma posição de destaque. Se tivesse algum sentimento e quisesse expressá-lo, tinha de falar com o marido. Havia certa imposição de autoridade.
O uso do véu, porém, não é um dos itens essenciais da fé. Portanto não sinto que devemos impor essa prática às irmãs. Isso deve ser segundo a consciência de cada uma. Não pode ser apenas uma prática vazia, mas um testemunho da realidade interior. Por isso, Paulo conclui o trecho acerca desse assunto dizendo: “Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1 Co 11:16).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

“EU ESPERO”

Estas coisas vos escrevi, ... para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus
(1 João 5:13).

“EU ESPERO”

Um homem idoso que possuía uma riqueza considerável estava elaborando o texto de seu testamento. Ele o fez com grande cuidado, pesando cada palavra, não deixando nenhuma brecha para qualquer dúvida ou superficialidade. Depois de detalhar suas posses e ordenar tudo referente à sua herança, ele terminou o documento com as seguintes palavras: "Tenho a certeza de que morro confiando nos méritos de meu Senhor e Salvador, Jesus Cristo, e eu espero ser salvo por Sua graça”.
Aquele homem verdadeiramente era cristão, mas ao falar da salvação pessoal, não se atreveu a ir além da mera expectativa. Ele deve ter considerado como presunção afirmar sem qualquer sombra de dúvida que seria salvo.
Deus não quer nos deixar na dúvida, na incerteza, ou na vaga esperança de algo indefinido. Ele nos ama demais para isso. Ele nos dá a garantia e a certeza por meio das palavras do Senhor Jesus, como esta: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5:24).
Quem desistiu da ideia de poder estar diante de Deus pela sua própria justiça e colocou a sua confiança plena em Jesus Cristo e em Sua obra de expiação pode entender, aceitar e receber a promessa de Deus.
No entanto, um cristão que olha para si mesmo não terá essa segurança. Ele sempre encontrará falhas que o farão se sentir desconfortável. Mas se conscientemente crer na promessa de Deus, o seu coração ficará em paz.

UMA IGREJA NA ESFERA DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: Efésios: O Mistério de Cristo - a igreja

MENSAGEM 17: Os livros-chave dos escritos de Paulo – (Ef 1:1-3)

Leitura bíblica:
At 13:1-3; 15:1-2, 19-20; Gl 1:6-7; 2:21; 4:1-7

Ler com oração:

Tendo ele [Barnabé] chegado [a Antioquia] e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. [...] Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At 11:23, 26c).

UMA IGREJA NA ESFERA DO ESPÍRITO

Uma vez que a carta de Paulo aos gálatas foi sua reação às interferências dos judaizantes, que tentavam levar os crentes da Galácia de volta às doutrinas e práticas da religião judaica, no livro de Gálatas o apóstolo Paulo procurou trazê-los de volta para o evangelho de Cristo e mostrar-lhes o caminho para continuarem sua jornada cristã na graça de Deus até a plena filiação (Gl 1:6-7; 2:21; 4:1-7).
Atos 15 mostra a reunião de Paulo e Barnabé com os presbíteros de Jerusalém a fim de resolver a questão de que alguns daquela cidade estavam indo até as igrejas dos gentios e ensinando que estes deveriam circuncidar-se e observar a lei de Moisés a fim de ser salvos (vs. 1-2). Vemos ali um ambiente “democrático”, onde aparecem as opiniões dos da seita dos fariseus, de Pedro, Barnabé e Paulo, e por fim de Tiago. Também fica evidenciada ali a presença de debates, mas, infelizmente, não vemos em nenhum momento que eles pararam para orar por aquele assunto tão sério (vs. 4-13). Como resultado dessa reunião, foi escrita uma carta para as igrejas gentias dizendo-lhes que não precisariam circuncidar-se nem guardar a lei de Moisés, mas “que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (v. 20). Essa decisão os deixou muito contentes.
Notamos grande diferença entre a igreja em Jerusalém e a igreja em Antioquia, o que comprova que as igrejas possuem características peculiares em cada cidade ou região. Barnabé inicialmente servia em Jerusalém, mas, depois que a igreja em Antioquia foi levantada, foi enviado para dar assistência ali. Quando chegou, viu a graça de Deus, alegrou-se e exortou a todos a que permanecessem no Senhor com firmeza de coração. Depois disso, Barnabé foi em busca de Saulo e o levou para Antioquia, para aquele ambiente maravilhoso, cheio da graça de Deus. Por todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muitas pessoas. Foi em Antioquia que os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez (At 11:20-26).
O capítulo 13 de Atos mostra que os profetas e mestres ali serviam ao Senhor e jejuavam quando o Espírito Santo lhes disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (vs. 2-3).
Foi nessa esfera espiritual de oração que o Espírito teve liberdade de enviar esses dois apóstolos para alcançar as terras gentias a fim de pregar o evangelho e levantar igrejas. Que em cada igreja haja essa atmosfera espiritual, e os que servem sejam sensíveis ao Espírito a fim de cooperar com Ele e cumprir Sua vontade.