terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O MISTÉRIO DA PIEDADE E A PLENA SALVAÇÃO DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 8 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: Colossenses - O Mistério de Deus: Cristo

MENSAGEM 16: O mistério de Cristo – a igreja – (Cl 2:2; Ef 1:17, 22-23; 3:3-4, 10)

Leitura bíblica:
1 Tm 3:14-16a; 2 Pe 1:3-4

Ler com oração:
Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é (1 Jo 3:2)
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O MISTÉRIO DA PIEDADE E A PLENA SALVAÇÃO DE DEUS

Recentemente estudamos as epístolas de Pedro, os escritos de João, e chegou o momento de voltarmos aos escritos de Paulo. Nosso estudo não dever ser realizado apenas para conhecer as verdades da Bíblia, e sim vivê-las e praticá-las. O Senhor fala por meio de mistérios e os revela aos Seus servos.
Paulo escreveu ao jovem Timóteo: “Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. Evidentemente, grande é o mistério da piedade” (1 Tm 3:14-16a). Precisamos nos deter no significado de piedade; em português o termo significa compaixão, misericórdia. Segundo o original grego, o correto seria usarmos uma expressão como “Deusdade” em vez de “piedade”. O termo “Deusdade” significaria parecermos com Deus, sermos participantes da natureza e vida divinas. Em inglês, usa-se a palavra “Godliness” que é a junção de “God”, Deus, mais o sufixo “liness”, que significa ser parecido.
A piedade refere-se a um viver que expressa a Deus. É Ele fluindo de nós como amor, paciência, longanimidade, mansidão, domínio próprio e perdão; tudo isso expressa Deus. Então era como se Paulo dissesse: “Evidentemente grande é o mistério de parecer-se com Deus”. Tornamo-nos participantes da natureza divina (2 Pe 1:3-4) e, pelo constante acréscimo da vida de Deus, seremos cada vez mais parecidos com Ele.
Por meio de Jesus Cristo, ao nos arrependermos e confessarmos os nossos pecados, fomos redimidos e reconciliados com Deus, justificados e santificados. Recebemos tudo isso no dia em que cremos no Senhor, é a redenção judicial.
Estávamos no mundo, e Deus nos separou e nos tornou Seu povo. Essa é a santificação objetiva. Agora, em nosso viver diário, Deus acrescenta mais de Sua vida, e deixamos de ser comuns.
Vejamos a seguinte ilustração: imagine que tenhamos vinte canecas com água. Alguém separa uma, mas, no dia seguinte, essa caneca se mistura com as outras e não há como identificá-la, pois todas são iguais. Então, quando Deus separa alguém, acrescenta nessa pessoa a vida e a natureza divinas. É como se Deus acrescentasse diariamente em nós uma tinta azul, celestial; quanto mais tinta recebermos, mais nos pareceremos com o frasco de tinta. Quando formos a qualquer lugar, seremos distintos, todos verão que somos diferentes. Isso é a santificação subjetiva.
A seguir vem a transformação (Rm 12:2), depois a conformação, isto é, deixamos de ser conformados com o mundo e nos conformamos a Cristo (8:29); por fim, temos a glorificação (v. 30). Assim, como um botão de rosa quando desabrocha, é manifestada a sua glória. Assim também nós, na volta do Senhor, manifestaremos a glória Dele.
Esse processo é a plena salvação de Deus: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3:2). Quando nos abrirmos totalmente ao Senhor, seremos semelhantes a Ele e o veremos como Ele é. Isso é “Deusdade”, “piedade”. Aleluia!

sábado, 26 de dezembro de 2015

Invocar o nome do Senhor

Invocar o nome do Senhor

O que significa invocar o nome do Senhor? Alguns cristãos pensam que invocar o Senhor é o mesmo que orar a Ele. Sim, invocar é uma espécie de oração, mas não é simplesmente orar. A palavra hebraica usada para invocar significa “bradar”, “clamar”, “gritar”. A palavra grega usada para invocar significa “invocar uma pessoa”, “chamar uma pessoa pelo nome”. Em outras palavras, é chamar audivelmente uma pessoa pelo nome. Embora a oração possa ser silenciosa, o invocar precisa ser audível.

Dois profetas do Antigo Testamento ajudam-nos a ver o que significa invocar o Senhor. Jeremias nos diz que invocá-Lo significa clamar a Ele (Lamentações 3:55-56). Isaías nos diz que o invocar é tirar com alegria águas das fontes da salvação (12:2-6).

Invocar o nome do Senhor no Antigo Testamento

A prática de invocar o nome do Senhor começou na terceira geração da raça humana com Enos, filho de Sete (Gênesis 4:26), e essa história prosseguiu ao longo da Bíblia com Abraão (12:8), Isaque (26:25), Moisés (Deuteronômio 4:7), Jó (Jó 12:4), Jabez (1 Crônicas 4:10), Sansão (Juízes 16:28), Samuel (1 Samuel 12:18), Davi (2 Samuel 22:4), Jonas (Jonas 1:6), Elias (1 Reis 18:24) e Jeremias (Lamentações 3:55). Os homens do Antigo Testamento não apenas invocavam o nome do Senhor; eles até profetizaram que também outros O invocariam (Joel 2:32, Sofonias 3:9; Zacarias 13:9).

Embora muitos estejam familiarizados com as profecias de Joel concernentes ao Espírito Santo, poucos perceberam que, para receber o derramamento do Espírito Santo, é preciso que se invoque o nome do Senhor. Por um lado, Joel profetizou que Deus derramaria Seu Espírito; por outro, profetizou que as pessoas invocariam o nome do Senhor. Essa profecia se cumpriu no dia de Pentecostes (Atos 2:17a, 21). O derramamento do Espírito necessita da cooperação de nosso invocar.

Praticado pelos crentes do Novo Testamento

Os crentes do Novo Testamento, desde essa ocasião no dia de Pentecostes, praticavam o invocar o nome do Senhor. Enquanto Estêvão estava sendo apedrejado até a morte, ele invocava o nome do Senhor (7:59).

Outras passagens bíblicas nos confirmam essa prática no Novo Testamento, como em Atos 9:14; 22:16; 1 Coríntios1:2, e 2 Timóteo 2:22. Saulo de Tarso recebeu autorização dos principais sacerdotes para prender todos os que invocavam o nome do Senhor (Atos 9:14). Isto indica que os primeiros crentes invocavam Jesus. Invocar o nome do Senhor era uma marca, um sinal de que eram cristãos. Se nós nos tornamos aqueles que invocam o nome do Senhor, nosso invocar vai nos distinguir como cristãos.

O apóstolo Paulo enfatizou a questão de invocar quando escreveu o livro de Romanos. Ele disse: “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (10:12-13). Paulo também falou sobre invocar o Senhor em 1 Coríntios, quando, ao destinar a carta, identificou-se “com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.” (1:2). Além disso, em 2 Timóteo, ele disse para Timóteo seguir as coisas espirituais com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2:22). Por esses versículos podemos ver que, no primeiro século, os cristãos praticavam bastante o invocar o nome do Senhor.

Evidencia-se assim que, ao longo do Antigo Testamento, bem como nos primeiros tempos da era cristã, os santos invocavam o nome do Senhor. Como é lamentável que isso tenha sido negligenciado pela maior parte dos cristãos por tanto tempo! Cremos que hoje o Senhor está restaurando a prática de invocar Seu nome para que desfrutemos as riquezas de Sua vida. Ó Senhor Jesus!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

0 CRESCIMENTO DE VIDA PRODUZ O VENCEDOR QUE VAI REINAR

Leitura Bíblica:

Gn 1:28; Is 11:3-5; Jo 6:57; Rm 14:17; Ef 6:12

Ler com oração:

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu pai no seu Trono (Ap 3:21).

0 CRESCIMENTO DE VIDA
PRODUZ O VENCEDOR QUE VAI REINAR

O desejo de Deus sempre foi que o homem governasse sobre toda a terra, e foi com esse propósito que ele foi criado (Gn 1:28). Mas, por causa da ação de Satanás nele, esse propósito foi interrompido temporariamente. Hoje, a terra está nas mão do inimigo de Deus, dos principados e potestades (Lc 4:6; Jo 14:30; Ef 6:12; 1 Jo 5:19b).
O evangelho do reino, porém, contribui para que o governo de Deus venha para a terra. Assim como aquele jumentinho que o Senhor montou estava preparado para introduzir o Rei Jesus em Jerusalém, nós precisamos estar preparados para trazê-lo de volta e introduzir Seu reino na terra. O crescimento espiritual obtido por meio de uma dieta espiritual saudável nos fará submissos a Ele, pois quem Dele se alimenta, por Ele vive (Jo 6:57). Quanto mais restringidos a esta dieta formos, mais transformação será manifestada em nosso viver.
Quando o Senhor Jesus entrou na cidade, as multidões clamavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (Mt 21:09). Isso também indica que haverá júbilo quando o Leão da tribo de Judá abrir o livro e lhe desatar os selos. Os mistérios de Deus serão desvendados, Seu reino será estabelecido na terra e Ele reinará juntamente com os crentes maduros, os vencedores.
Assim como para governar o mundo presente são necessários vários homens nas diferentes áreas da administração e do conhecimento, o mundo que há de vir não será diferente. Precisamos pregar o evangelho do reino e cuidar com amor dos frutos, assim de que cresçam e amadureçam, pois o Senhor precisará de muitos homens para com Ele governar. Em Seu reino, porém, os governantes serão pessoas maduras da vida e natureza de Deus e governarão com equidade e justiça (Rm 14:17; Is 11: 3-5).