quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Apocalipse 3:14-22

Apocalipse 3:14-22

Um último estado de coisas caracteriza a cristandade. Os seus traços já podem ser reconhecidos hoje: satisfação consigo mesma, desinteresse e tibieza, e pretensões religiosas de ter e saber tudo (Deuteronômio 8:17; Oséias 12:8). “Não preciso de coisa alguma”: é o que parecem dizer os cristãos que negligenciam a oração. Três coisas essenciais faltavam a Laodicéia: o ouro: a verdadeira justiça de Deus; as vestiduras brancas: o testemunho prático, que resulta dessa justiça; e um colírio: a capacidade de discernimento dada pelo Espírito Santo. Mas para quem têm ouvidos ainda não é tarde demais para ouvir! O Senhor aconselha que cada um se apresse a adquirir dEle o que falta (veja Mateus 25:3); encoraja: os que sofrem repreensão e disciplina são justamente aqueles quem ele ama; exorta a ser zeloso e a se arrepender; e promete algo que não tem preço: a promessa do versículo 20. Os que acolheram o Senhor Jesus Cristo no coração, Ele, a Seu tempo, os receberá no céu, no Seu trono (V. 21). Queridos amigos, desta forma encerra-se história da Igreja aqui na terra. Entretanto, por grande que seja a decadência, a presença do Senhor ainda pode ser percebida. Ela faz o coração arder com alegria indizível, a mesma alegria que os dois discípulos experimentaram na tarde em que o Senhor Jesus veio ficar com eles (Lucas 24:29-32).

SALVO PELA NEBLINA



Em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em ti… Quando eu a ti clamar, então voltarão para trás os meus inimigos: isto sei eu, porque Deus é por mim
(Salmo 56:3,9).
SALVO PELA NEBLINA
No tempo em que os cristãos estavam sendo perseguidos na França, um servo de Deus atravessava um território desolado para alcançar as vilas onde iria pregar o evangelho. Sentindo-se incomodado naquela área inóspita, ele desceu de sua montaria e de quando em quando colocava os ouvidos no solo para conferir se havia algo diferente. De repente ouviu o barulho de galopes. Os cavaleiros reais deveriam ter sido enviados para captura-lo. Ele não podia nem fugir nem se esconder; então se ajoelhou e pediu a Deus para preservá-lo, se fosse essa a sua vontade. Sua única chance era essa.
Quando se levantou, ele se viu envolto por uma neblina tão densa que estava quase escuro. E ouviu quando os cavaleiros passaram por ele e desapareceram na distância sem sequer notar sua presença. E prosseguiu seu caminho louvando a Deus pelo livramento.
Milagres nos causam espanto. Multidões ficaram pasmadas com os milagres que o Senhor Jesus realizava. Mas o que nos causa profunda admiração é saber que o incomparável amor de Deus é direcionado especialmente para nós. Podemos ter uma ideia disso quando percebemos que o Senhor Jesus Cristo deu sua vida na cruz do calvário por nós. Recusar tal amor é a maior afronta contra Deus que cometemos. Mas responder a ele, submetendo-se ao Senhor Jesus Cristo significa receber o perdão dos pecados e ser feito filho de Deus.
Como alguém pode recusar tal oferta?

domingo, 9 de agosto de 2015

AS OPERAÇÕES DE DEUS

MENSAGEM 20: A vida da igreja [2] – (1 Co 12:1-3)


Leitura bíblica:
Rm 8:29; 1 Co 12:1-6; 1 Jo 3:2; Ap 20:6


Ler com oração:
Meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão (1 Co 15:58).


AS OPERAÇÕES DE DEUS


Ao longo desta semana, vimos como o Senhor nos inseriu na vida da igreja, que é o ambiente preparado por Ele para que, juntamente com outros irmãos, cresçamos em vida. Seu objetivo é que todos nós sejamos filhos maduros, semelhantes ao Senhor Jesus (1 Jo 3:2) – o Primogênito entre muitos irmãos (Rm 8:29). Uma vez amadurecidos, estaremos prontos para herdar o mundo vindouro e reinar com Cristo por mil anos (Ap 20:6).
Na vida da igreja podemos exercitar os dons que nos foram concedidos pelo Espírito ao crer no Senhor (1 Co 12:4). Pelo exercício constante dos dons, mais graça nos é acrescentada, e os dons se tornam ministérios (v. 5). Esses ministérios, por sua vez, podem ser usados por Deus para Suas operações (v. 6). O Senhor tem muitas necessidades em toda a terra, mas precisamos começar por nossa própria casa, nossa vizinhança e nossa cidade. Conforme somos aperfeiçoados e crescemos em vida, muitos são enviados para outros lugares e, até mesmo, para outros países e continentes.
Antes de falar a respeito dos dons, no entanto, Paulo nos lembra da importância de invocar o nome do Senhor (1 Co 12:1-3). Invocar demonstra que dependemos do Senhor para fazer todas as coisas e nos ajuda a permanecer no espírito. Se não estivermos no espírito, não daremos espaço para a vida divina crescer em nós e, consequentemente, nossa utilidade ficará bastante reduzida. Lembremos que no Corpo precisamos de dons, ministérios e operações.
Por outro lado, se buscarmos viver intensamente a vida da igreja, servindo ao Senhor com outros irmãos, o resultado do crescimento da vida de Deus é que mais amor será manifestado em nossas ações. Esse é o grande sinal de que estamos ficando parecidos com o nosso Pai. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:
Viver intensamente a vida da igreja no espírito!