sexta-feira, 16 de maio de 2014

TRANSFORMADOS POR COMER DA VIDEIRA MAIS EXCELENTE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 7: As verdades na forma da letra [1] – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica: Gn 49:8-12; Mt 21:1-3; Jo 6:63; 15:1

Ler com oração: Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31).


TRANSFORMADOS POR COMER DA VIDEIRA MAIS EXCELENTE

As verdades contidas na Bíblia são fundamentais para o nosso crescimento espiritual. Quando invocamos o nome do Senhor, somos levados ao espírito, onde habita o Espírito de Deus. Esse Espírito é o que dá vida (Jo 6:63). Portanto, quando invocamos o nome do Senhor, nós ganhamos mais da vida de Deus (20:31). Podemos dizer que essa é a verdade mais importante, por meio da qual somos salvos e permanecemos no espírito.
Como vimos em semanas anteriores, o Senhor quer transformar nossa natureza teimosa como a do jumento e nos tornar pessoas úteis em Seu reino. Assim como Cristo é o Leão da Tribo de Judá (Ap 5:5), Seu objetivo é nos tornar “leõezinhos”, pessoas aptas para reinar. Em Mateus 21:1-3, quando Jesus entrou em Jerusalém, Ele o fez montado sobre um jumentinho. Certamente não era qualquer jumento, mas um animal preparado por Deus para esse momento. Associando essa passagem à figura de Gênesis 49, podemos dizer que se tratava de um jumentinho que estava amarrado à videira. De maneira prática, estar atado à vide não se resume apenas a participar das reuniões de forma passiva, mas significa ser restringido pela vida de Deus e estar envolvido ativamente na vida da igreja.
Todos nós nascemos com uma natureza teimosa e obstinada, portanto precisamos de uma dieta espiritual para sermos úteis ao Senhor. Se mantivermos nossa dieta antiga, repleta de coisas que não agradam ao Senhor, seremos imprestáveis para a obra de Deus. No entanto, se, assim como , que estava atado à vide, efetuarmos uma mudança radical em nossos hábitos com respeito à nossa dieta espiritual e passarmos a “comer” apenas palavras de vida, seremos transformados e preparados para ser cada vez mais úteis ao Senhor.


Ponto-chave:
Permanecer amarrado à vide.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A IMPORTÂNCIA DAS VERDADES PARA NOSSO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 7: As verdades na forma da letra [1] – (2 Co 3:6)
Leitura bíblica: 2 Co 3:6; 12:2-4; Gl 2:7-8
Ler com oração: Disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16:24).


A IMPORTÂNCIA DAS VERDADES PARA NOSSO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Depois de regenerados, o Senhor nos coloca na vida da igreja a fim de nos preparar para reinarmos com Ele no mundo vindouro. Em Mateus 16:24, após revelar a igreja aos discípulos, o Senhor não disse como ela deveria ser organizada nem como seriam as reuniões. Antes, Ele se preocupou com o ponto mais importante, mostrando que o caminho para segui-Lo é negar a si mesmo. Quanto mais negamos nossa vida da alma, mais de Sua vida pode ser acrescentada a nós. É como um copo que, estando cheio, não pode receber mais nada em seu interior. Semelhantemente, precisamos nos esvaziar de nosso velho viver e de tudo o que ocupa o lugar do Senhor em nós, para dar espaço à Sua vida. Esse item é muito importante e faz parte do propósito de Deus para o homem.
Com respeito às verdades do Novo Testamento, sabemos que o apóstolo Paulo foi escolhido por Deus para anunciar o evangelho aos gentios (Gl 2:7-8 ). A fim de equipá-lo para isso, o Senhor lhe revelou Seu plano, Sua economia (2 Co 12:2-4). Essa economia tem como conteúdo a Fé, isto é, aquilo em que cremos, no sentido objetivo, e que foi registrado na Bíblia. Em outras palavras, a Fé refere-se às verdades contidas no Novo Testamento. No entanto essas verdades não devem ser tomadas como mero conhecimento, mas devem ser trabalhadas em nós, para dentro de nossa fé subjetiva, e se tornar realidade em nosso viver.
Quando idealizamos os lugares de oração e optamos por dar-lhes o nome de Bookafé, nosso propósito foi que a Fé objetiva fosse trabalhada para dentro da fé subjetiva das pessoas por meio dos livros espirituais. Nós fizemos a junção das palavras book, que, em inglês, significa livro, a preposição a, que indica direção, e Fé (que, no caso, é a Fé como o conteúdo da economia neotestamentária de Deus). Temos, assim: book + a + Fé, ou seja, livros que levam à Fé. Com isso, ressaltamos a importância dos livros que nos apresentam a Fé, isto é, nos ajudam a entender a economia de Deus, o plano de Deus revelado no Novo Testamento, e a aplicá-la em nosso viver, para que a Fé seja trabalhada para dentro da nossa fé e vivida por nós.


Ponto-chave:
Valorizar as verdades contidas na Palavra de Deus.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

AS EXIGÊNCIAS DE DEUS PARA O HOMEM REINAR NO MUNDO QUE HÁ DE VIR

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 7: As verdades na forma da letra [1] – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica: Mt 25:1-30; Rm 8:29; 10:9-13;1 Jo 3:2

Ler com oração: Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor (Mt 25:21).


AS EXIGÊNCIAS DE DEUS PARA O HOMEM REINAR NO MUNDO QUE HÁ DE VIR

Sabemos, através de Hebreus 2:5-8, que Deus entregará o mundo vindouro ao governo do homem, mas para isso precisamos passar por várias etapas até que estejamos aptos para cumprir as exigências de Deus.
Primeiramente, precisamos ser regenerados, ou seja, receber a vida de Deus por meio de um novo nascimento. Isso acontece quando cremos no Senhor e invocamos o Seu nome (Rm 10:9-13). Após a regeneração, somos conduzidos por Deus ao viver da igreja, que nos ajuda a negar a nossa vida da alma, de modo que a vida divina possa crescer em nós e nos tornar mais parecidos com Ele (8:29; 1 Jo 3:2).
Quando falamos da igreja, não estamos nos referindo a uma organização ou grupo. No decorrer dos séculos, surgiram diversas interpretações sobre esse tema, o que resultou em sucessivas divisões entre os filhos de Deus. De certa forma, mesmo aqueles que acreditavam estar seguindo a maneira bíblica de se reunir, deixavam de lado irmãos que se reuniam em lugares diferentes. Com o passar do tempo, ganhamos luz diante do Senhor, e nossa visão mudou: precisamos deixar de criticar os filhos de Deus e ajudá-los a crescer na vida de Deus, de modo que estejamos todos preparados para reinar com Cristo no mundo que há de vir.
O crescimento da vida divina em nós pode ser representado pela parábola da dez virgens (Mt 25:1-13). A fim de entrar para as bodas de Cristo, as virgens prudentes tiveram de guardar azeite nas suas vasilhas, isto é, permitiram que o Espírito de Deus aos poucos preenchesse sua alma. Dessa maneira, com o acréscimo da vida de Deus em nosso ser, poderemos gozar da presença do Senhor e reinar com Ele na era vindoura.
O segundo requisito para reinar com Cristo é saber administrar recursos e pessoas, o que podemos aprender por meio dos diversos serviços que exercemos na vida normal da igreja. Essa condição pode ser vista na parábola dos talentos (vs. 14-30), na qual os servos que negociaram o que receberam de seu senhor foram recompensados por ele (vs. 21, 23), ao passo que o servo que enterrou o seu talento debaixo da terra foi reprovado e teve de ser disciplinado pelo seu senhor (vs. 24-30).
Que possamos nos preparar hoje, negando a nós mesmos, para crescer espiritualmente, “negociando” os talentos que recebemos no serviço ao Senhor. Se formos fiéis no pouco que o Senhor nos confiou nesta era, Ele nos colocará sobre o muito na era vindoura.


Ponto-chave:
Crescer em vida e ser bons administradores.

terça-feira, 13 de maio de 2014

UMA NOVA MANEIRA DE RECEBER OS FILHOS DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 7: As verdades na forma da letra [1] – (2 Co 3:6)

Leitura bíblica: Mt 24:14, 45-47; Hb 2:5-8

Ler com oração: Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus (Rm 15:7).


UMA NOVA MANEIRA DE RECEBER OS FILHOS DE DEUS

Nos últimos anos fomos ajudados em relação à pregação do evangelho do reino em cada cidade. No passado, nossa preocupação ao pregar o evangelho em alguma cidade era rapidamente alugar um local para reuniões, que seria utilizado, no máximo, duas ou três vezes por semana, e esperar as pessoas virem se reunir conosco. Hoje, todavia, nosso objetivo é acolher os filhos de Deus sem distinção (Rm 15:7). O Senhor, então, nos mostrou a necessidade de um lugar que pudesse alcançar esse objetivo. Assim surgiu a ideia do Bookafé, um espaço agradável que se parece com uma livraria e cafeteria, onde as pessoas são bem atendidas e podem também ter contato com uma literatura espiritual saudável. Essa tem sido a linha de trabalho que nos foi dada pelo Senhor para receber adequadamente todas as pessoas, pregar-lhes o evangelho e, ao mesmo tempo, acolher todos os filhos de Deus a fim de termos comunhão uns com os outros.
Um amado pastor vindo de Londres, Inglaterra, deu-nos o seguinte testemunho: “Fui ao Bookafé pela primeira vez e fiquei impressionado ao ver os livros e as Bíblias que estavam à disposição. Fui tomar café da manhã e voltei cheio do evangelho! O Bookafé de Londres é como a luz no meio das trevas. Eu tenho visto pessoas crerem no Senhor Jesus, serem batizadas e transformadas nesse lugar maravilhoso. Temos aproximadamente seis diferentes congregações reunindo-se no Bookafé de Londres, ignorando as diferenças, agindo em conjunto para o reino. A palavra do reino está se espalhando por muitas igrejas em nosso país, e mais grupos estão chegando ao Bookafé para ter comunhão. Estamos, também, cuidando dos nossos jovens no Bookafé”. Esse testemunho, e muitos outros que temos recebido, confirma que estamos no caminho correto.
De acordo com Hebreus 2:5-8, o mundo que há de vir não será entregue aos anjos, mas aos homens. A revelação desses versículos tem enchido nosso coração de encargo pela pregação do evangelho do reino a toda a terra habitada, para testemunho a todas as nações (Mt 24:14). Nosso envolvimento com esse encargo faz parte da nossa preparação para governar o mundo vindouro. Que o Senhor, quando vier, nos ache fazendo assim: alimentando nossos conservos (vs. 45-47)!


Ponto-chave:
Uma nova maneira de receber todos os filhos de Deus.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O AVANÇO DA OBRA DO SENHOR NA EUROPA, AMÉRICA CENTRAL E AMÉRICA DO NORTE

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Fp 1:3-5

Ler com oração: Será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim (Mt 24:14).


O AVANÇO DA OBRA DO SENHOR NA EUROPA, AMÉRICA CENTRAL E AMÉRICA DO NORTE

Muitos testemunhos têm chegado a nós da parte dos irmãos que servem na Europa, onde os colportores e o Bookafé têm ajudado a divulgar a palavra que ouvimos aqui. Nas Américas Central e do Norte, o avanço do Senhor também tem sido bastante significativo.
Em relação à obra na América Central, fomos muito encorajados pela postura dos irmãos da Venezuela que, mesmo diante de uma economia em forte crise, têm sido fiéis no cuidado de Cuba e dos países da região do Caribe. Nesse propósito, eles têm sido ajudados pelos irmãos da Colômbia, que há muito tempo cuidam das igrejas no Panamá, e também por nós, do Brasil. Em Cuba, há um regime de governo fechado, e o custo de impressão dos livros é muito elevado. Ainda assim, os irmãos pagam o preço – em alguns casos, o preço de um livro chega a 10% do seu salário. Diante desses fatos, nós só podemos adorar o nosso Senhor por ter aberto as portas desses países ao evangelho do reino.
Por fim, na América do Norte temos uma dificuldade especial com o visto e a permanência dos irmãos que servem ali. Ademais, há uma crescente necessidade de recursos financeiros para realizar a obra do Senhor naquele continente. Mesmo com esses impedimentos de ordem prática, nós cremos que nada pode barrar a obra do Espírito Santo, pois muitos ainda precisam ganhar a visão do reino ali.
Por causa dessa necessidade não só na América do Norte, como também nos demais continentes, muitas igrejas no Brasil se levantaram para cooperar com a pregação do evangelho do reino, participando da graça de ofertar bens materiais para o avanço da obra do Senhor na África, Estados Unidos, Europa e América Central. Na verdade, todos podemos nos envolver com o fruto do labor dos irmãos que estão cooperando diretamente na obra internacional, quer por meio das orações, que por meio das ofertas. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:
Nada pode barrar a obra do Espírito Santo.

domingo, 11 de maio de 2014

INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA TER A PRESENÇA DE DEUS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - DOMINGO


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Mt 24:45; Rm 8:9,11; 1 Co 12:3; Hb 2:5-8

Ler com oração: Um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade (Sl 84:10).


INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA TER A PRESENÇA DE DEUS

Pelo novo e vivo caminho, temos livre acesso ao Pai, ao Filho e ao Espírito. De maneira prática, isso é possível quando invocamos o nome do Senhor. Ao fazê-lo, exercitamos nosso espírito e tocamos no Deus Triúno que nele habita (1 Co 12:3; Rm 8:9, 11).
Não tenhamos receio de buscar a presença do Senhor. Hoje temos livre acesso pelo sangue de Cristo. No passado era arriscado e temeroso para o sumo sacerdote, mas, para nós, hoje, é uma realidade desfrutável quando invocamos o Seu nome.
O tabernáculo e seus detalhes apresentam nossa caminhada para o crescimento da vida de Deus e o trabalhar do Senhor em nós. Que sejamos sábios em nos submeter ao Senhor, permitindo os “cortes” necessários na madeira de acácia. Seremos revestidos de Sua natureza santa, o ouro, e nos tornaremos “mobílias” úteis ao Senhor. Na prática, temos de negar a vida da alma para haver crescimento da vida divina em nós. Então, como servos prudentes, reinaremos com Ele no mundo que há de vir (Mt 24:45; Hb 2:5-8).
Só foi possível obter a visão do tabernáculo porque estávamos no espírito para ir além da letra. Quando exercitamos nosso espírito, lendo e orando a Palavra, desfrutamos das aplicações dessas porções em nossa vida.
A visão do tabernáculo resume-se no fato de que Deus quer unir-se ao homem em vida e natureza para cumprir o Seu plano. Nesse processo, podemos servi-Lo como ministros da nova aliança, no espírito. Devemos, portanto, cooperar com Ele na expansão do Seu reino, vencer o mundo, vencer a nós mesmos e ao pecado. Assim, manifestá-Lo-emos em nosso viver diário.
Que o Senhor seja misericordioso para conosco a fim de dar-nos a perseverança necessária para que tenhamos essa experiência viva e orgânica com Ele!


Ponto-chave:
Invocar o nome do Senhor para ter Sua presença.

sábado, 10 de maio de 2014

O NOVO E VIVO CAMINHO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Êx 26:31-33; Mt 16:24; 27:51

Ler com oração: Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne (Hb 10:19-20).


O NOVO E VIVO CAMINHO

O modelo do tabernáculo, mostrado pelo Senhor no monte, demonstra o quanto nós precisamos crescer na vida de Deus. As tábuas, por exemplo, se não obedecerem ao padrão de medida que o Senhor estabeleceu, não podem compor essa edificação. Nossa alma, semelhantemente, com seus conceitos naturais, é algo muito grande. Portanto, para que haja a edificação da igreja, precisamos ser “cortados e ajustados”, isto é, negar-nos a nós mesmos (Mt 16:24).
Entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos, há um véu sustentado por quatro colunas, formando três entradas (Êx 26:31-33). Essas entradas representam o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito. Quando o Senhor morreu, o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo (Mt 27:51). Nesse sentido, a parte do meio, que representa o Filho, foi rasgada. Como ele era suspenso pelos colchetes, ao ser partido, ficou pendurado nas colunas.
Quando o véu foi rasgado, o acesso ao Santo dos Santos foi liberado. O caminho à presença de Deus foi aberto: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb 10:19-20). Assim como a carne do Senhor, que era representada pelo véu, foi rasgada, nossa vida da alma também precisa ser “partida” para que a vida de Deus penetre nosso ser. É dessa maneira que a vida divina crescerá em nós.
Por meio do novo e vivo caminho, temos acesso ao Deus Triúno: ao Pai, ao Filho e ao Espírito. Agora já não há separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos. Todos podemos acessar o Santo Lugar, antes permitido apenas aos filhos de Arão. E não somente isto, mas também ao Santo dos Santos, cujo acesso era permitido apenas ao sumo sacerdote, uma vez ao ano.
A arriscada entrada do sumo sacerdote ao Santo dos Santos, agora, é possível e segura por esse novo e vivo caminho. Havia grande temor no dia da expiação, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, pois, se houvesse qualquer impureza, ele poderia ser fulminado. Hoje, porém, podemos entrar com intrepidez, isto é, sem medo ou receio!
Esse registro da Bíblia é maravilhoso! Não há mais qualquer barreira entre o homem e Deus, uma vez que o Senhor Jesus cumpriu as altas exigências da lei em nosso lugar. Ele abriu-nos um caminho pelo qual temos acesso ao Pai, ao Filho e ao Espírito (Jo 14:6). Hoje, o Espírito habita em nós. Assim, a todo tempo podemos entrar no Santo dos Santos, isto é, em nosso espírito, e desfrutar da presença de Deus. Quando invocamos o nome do Senhor, esse fato se realiza.


Ponto-chave: Livre acesso ao Deus Triúno.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

VINCULADOS E COORDENADOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEXTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)


Leitura bíblica: Êx 26:15-30

Ler com oração:  Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18).

VINCULADOS E COORDENADOS

Além das cortinas e véus, o tabernáculo era formado por tábuas (Êx 26:15-30). O tipo de madeira, suas medidas e sua função nos mostram a maneira de servirmos com outros na igreja: “Farás também de madeira de acácia as tábuas para o tabernáculo, as quais serão colocadas verticalmente” (v. 16). As tábuas eram de madeira de acácia, sendo que outros itens eram feitos da mesma madeira: a arca (25:10), os varais para carregá-la (v. 13), a mesa dos pães da presença (v. 23), seus varais (v. 28), as travessas para unir as tábuas (26:26), as colunas (v. 32), o altar do holocausto (27:1), seus varais (v. 6), o altar do incenso (30:1) e seus varais (v. 5).
Na Bíblia, tanto os vegetais, como as plantas representam a humanidade, que é necessária para a obra de Deus. Assim como as tábuas precisavam ser revestidas de ouro, nossa humanidade precisa ser trabalhada pela natureza divina. A madeira de acácia cresce lentamente sob grandes chuvas, ventos fortes, intempéries e, dificilmente, empena. Aqueles que querem ser úteis a Deus precisam da experiência de crescimento em meio às dificuldades, a fim de permanecerem firmes.
O versículo 16 diz: “Cada uma das tábuas terá dez côvados de comprimento e côvado e meio de largura”. Essa uniformidade na medida representa a coordenação que deve haver entre os que servem. Quando uma “tábua” excede em seu tamanho, o Senhor precisa vir para “serrar”, a fim de que ninguém se sobressaia (Jo 21:18), pois esse foi o padrão estabelecido por Deus. Por outro lado, se há tábuas com tamanho inferior, precisam buscar mais o Senhor para crescer na vida divina.
Prosseguindo em Êxodo 26, lemos: “Farás travessas de madeira de acácia; cinco para as tábuas de um lado do tabernáculo” (v. 26). Essas travessas são como varas que vinculam as demais tábuas (v. 27), como também as argolas (v. 29). Ainda que haja tábuas no lado oriental e ocidental, distantes umas das outras, elas são vinculadas pelas travessas e argolas. Assim também nós, servindo próximos ou distantes, devemos estar bem vinculados uns aos outros. Deve haver um ambiente de muita comunhão com os irmãos e com o Senhor, na oração e na Sua Palavra.
O versículo 30 diz: “Levantarás o tabernáculo segundo o modelo que te foi mostrado no monte”. Todos esses itens estavam de acordo com o modelo que o Senhor transmitiu a Moisés, ou seja, tudo estava de acordo com a vontade Deus.


Ponto-chave:  Servir sem sobressair-se.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O CANDELABRO E AS CORTINAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Êx 25:31-33; 26:1, 31-33; Ef 4:3

Ler com oração: Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5:8).


O CANDELABRO E AS CORTINAS

Continuaremos a ver os itens do tabernáculo e sua aplicação. Tanto os compartimentos do tabernáculo, como suas mobílias representam o labor de Deus em nós. Os detalhes de cada item demonstram o quanto o Senhor deseja trabalhar em nossa pessoa e natureza.
Êxodo 25:31-33 diz: “Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. Seis hásteas sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro. Numa hástea, haverá três cálices com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma flor; e três cálices, com formato de amêndoas na outra hástea, uma maçaneta e uma flor; assim serão as seis hásteas que saem do candelabro”. Nesses versículos vemos claramente duas importantes questões relacionadas ao trabalhar de Deus em nós. A primeira é que o candelabro era formado de uma única peça de ouro. Isso indica o princípio da unidade, que devemos diligentemente manter (Ef 4:3).
A segunda questão é que todos os detalhes do candelabro, como as hastes, os cálices e as flores, eram o resultado de pancadas no ouro, até que ele tomasse o formato ideal de cada peça. Não havia qualquer encaixe ou parafuso no candelabro. Antes, tudo era resultado desse “bater”, indicando que a função de brilhar é antecedida pela etapa de sofrimento e transformação.
Os sofrimentos pelos quais passamos não são somente oriundos dos pecados. Muitas vezes há sofrimentos que não conseguimos explicar. Podemos dizer que eles são como essas “pancadas” recebidas pela peça de ouro. Sendo assim, os sofrimentos vêm a nós com o objetivo de nos transformar e nos fazer atingir a maturidade de vida. Deus trabalha assim em nossa pessoa para que possamos ser conformados a Sua imagem e brilhar!
Outro importante detalhe no tabernáculo são as cortinas. Êxodo 26:1 diz: “Farás o tabernáculo, que terá dez cortinas, de linho retorcido, estofo azul, púrpura e carmesim; com querubins, as farás de obra de artista”. Ainda que pensemos ser um detalhe desnecessário, até as cortinas seguem as especificações de Deus dadas a Moisés. Elas precisam ser trabalhadas, o que indica que, embora sejamos salvos, ainda há coisas naturais que precisam ser tratadas em nós. Para isso, o Senhor nos coloca na vida da igreja. Nesse lugar, somos encorajados a negar a nós mesmos e aperfeiçoados para crescermos em vida.
Nos versículos 31 a 33 vemos: “Farás também um véu de estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino retorcido; com querubins, o farás de obra de artista. Suspendê-lo-ás sobre quatro colunas de madeira de acácia, cobertas de ouro; os seus colchetes serão de ouro, sobre quatro bases de prata. Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos”. De um lado, as cortinas cobriam as laterais, formando uma espécie de parede e cobertura; de outro, havia os véus, cuja finalidade era separar os compartimentos do tabernáculo. Por detrás do véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos estava a glória de Deus, e o homem pecador não poderia entrar de qualquer maneira. Sobre esse item veremos detalhadamente mais adiante.


Ponto-chave:  Os sofrimentos nos fazem crescer.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA COM A ARCA DA ALIANÇA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: Êx 25:10-20; Ez 28:14

Ler com oração: Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei. Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel (Êx 25:21-22).


A EXPERIÊNCIA COM A ARCA DA ALIANÇA

Após passar o véu intermediário, temos o Santo dos Santos. Nele, está a arca da aliança. A maneira como ela foi construída também é muito significativa para nossa experiência: “Farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura. De ouro puro a cobrirás; por dentro e por fora a cobrirás e farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor” (Êx 25:10-11). Apesar de a arca ser feita de madeira de acácia, uma madeira resistente aos insetos, havia a necessidade, ainda, de cobri-la com ouro puro. Isso representa a humanidade revestida da divindade. Primeiramente Cristo, que, sendo homem, tinha a divindade dentro de Si; mas também nós, os pecadores, que, ao sermos regenerados, recebemos a vida de Deus e nos tornamos Seus filhos.
Outra importante característica da arca é a maneira como foi feito o propiciatório: “Farás também um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e a largura, de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório” (vs. 17-18). Os querubins sobre o propiciatório foram feitos de “ouro batido”. Para a edificação da igreja precisamos ainda do labor de Deus sobre nossa pessoa. Quanto mais “golpes” recebermos em nossa alma, mais conformados à forma de Cristo estaremos.
Prosseguindo nos versículos 20 e 21, lemos: “Os querubins estenderão as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão eles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório. Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei”. Os querubins são responsáveis pelo velar da glória de Deus (Ez 28:14). Qualquer coisa impura que se aproximasse do Senhor no Santo dos Santos, era consumida por eles.
Em Êxodo 25:22 lemos: “Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel”. Por entre os dois querubins, o Senhor falaria com Moisés, ou seja, sobre o propiciatório. Isso quer dizer que, para alguém entrar na presença do Senhor, tinha de ser aprovado pelo olhar dos querubins. Ele precisava satisfazer ou atingir o padrão de Deus. Caso contrário, os querubins iriam agir.
Somente depois que o homem resolvesse o problema de seus pecados, a partir da experiência no átrio – no altar de holocausto e na bacia de bronze –, ele estaria em condições de adentrar o Santo dos Santos para ter comunhão com Deus. Ele precisaria experimentar a redenção para ter acesso à presença de Deus. Nada impuro poderia chegar até Ele, senão Sua santidade não seria satisfeita, e os querubins o consumiriam naquele lugar.


Ponto-chave: Cumprir a justiça para ter a presença de Deus.

terça-feira, 6 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR


ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - TERÇA-FEIRA


NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)


Leitura bíblica: Êx 25:23-24; 30:1-3; Jo 8:12; 1 Co 11:23-24; Ap 8:3-4


Ler com oração: Nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão (1 Co 10:17).


A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR


Após passarmos pelas experiências no átrio, avançamos para o Santo Lugar. Nele, estão três móveis: o candelabro (Êx 25:31-40), a mesa dos pães da presença (vs. 23-30) e o altar do incenso (30:1-10). Cada um deles e seus detalhes estão relacionados à nossa experiência cristã.
O candelabro de ouro tinha como função iluminar o Santo Lugar. Aplicando-o à nossa experiência, isso diz respeito à necessidade que temos de ser iluminados, a fim de que nossa pessoa seja exposta e nossos problemas tratados na luz do Senhor (Jo 8:12).
Essa experiência com a luz do candelabro nos leva à seguinte, a da mesa dos pães da presença. Sobre ela eram colocados os pães e taças (ou cálices) para as libações. Essa mesa representa, também, a mesa do Senhor. Os pães representam, por um lado, o corpo do Senhor (1 Co 11:23-24) e, por outro, cada um de nós, pois embora sejamos muitos, somos unicamente um pão, um só Corpo (10:17). As taças simbolizam o cálice do Senhor, o cálice da nova aliança no Seu sangue, derramado em favor dos nossos pecados (11:25). Assim, esse cálice sobre a mesa está cheio de bênçãos para nós. O Senhor tomou o cálice da maldição em nosso lugar e nos deu o cálice da bênção. Por meio do Seu sangue oferecido a Deus como libação, somos aceitos por Ele. Portanto, a mesa de ouro no tabernáculo, nos faz lembrar da reunião da mesa do Senhor, na qual partimos o pão e bebemos o cálice em memória Dele.
A última mobília do Santo Lugar é o altar do incenso. Ele representa nossas orações (Ap 8:3-4). Esse assunto, sem dúvida, é de grande importância na edificação da casa de Deus. Para realizarmos a obra de Deus, devemos dar prioridade à oração, assim como faziam os discípulos conforme relatado no livro de Atos (1:14; 12:5).



Ponto-chave: Luz, alimento e oração.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA NO ÁTRIO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 6: A visão do tabernáculo [2] – (Êx 25:20-22)

Leitura bíblica: 1 Co 6:11; Tt 3:5; Hb 10:19-22

Ler com oração: Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão (Hb 9:22).


A EXPERIÊNCIA NO ÁTRIO

Na semana anterior, abordamos “A visão do tabernáculo”, que ilustra o caminho que todo filho de Deus deve percorrer desde sua conversão até alcançar a maturidade na vida divina (Hb 10:19-22). Nesta semana, continuaremos a falar sobre esse tema, dando atenção aos detalhes da edificação do tabernáculo, os quais ilustram aspectos pessoais envolvidos nessa edificação.
Êxodo 25:2-3 diz: “Disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze”. As ofertas mencionadas nesses versículos são para a edificação do tabernáculo. Isso indica que a obra de Deus precisa da participação do homem, seja no serviço espiritual, seja na oferta de bens materiais, com um coração voluntário.
A edificação do tabernáculo tinha como finalidade oferecer a Deus um lugar onde Ele habitasse no meio de Seu povo: “E me farão um santuário para que eu possa habitar no meio deles” (v. 8). E tudo deveria ser construído de acordo com o modelo que o Senhor predeterminou (v. 9). Isso nos adverte que precisamos prestar muita atenção ao edificar a igreja, a casa de Deus nos tempos atuais (1 Tm 3:15). Na edificação da igreja deixamos de lado nossos conceitos e opiniões humanas e buscamos, diante do Senhor, o Seu modelo.
Conforme foi destacado na semana anterior, o tabernáculo representa nossa experiência e realidade de vida. Ele era composto de três compartimentos: o átrio, o Santo Lugar e o Santo dos Santos. Em cada compartimento havia móveis e utensílios para o serviço sacerdotal.
A primeira experiência se dava no altar do holocausto, localizado no átrio (Êx 27:1-8). Nele, eram oferecidos sacrifícios. O sumo sacerdote recebia a oferta do ofertante pecador, nesse caso um novilho ou um carneiro, impunha sobre ela as mãos, como um sinal de união e identificação do ofertante com esse animal, e, em seguida, a imolava. Seu sangue era derramado na base e ao redor do altar, representando a morte do pecador; depois, sua carne era cortada em pedaços e, finalmente, colocada sobre o altar para ser queimada (29:10-18). Essa primeira experiência, portanto, está relacionada ao derramamento de sangue, isto é, à redenção que há em Cristo (Rm 3:24; Hb 9:22). Como o Senhor derramou Seu sangue por nós, o problema dos nossos pecados foi resolvido.
Uma vez resolvido, podemos passar pela experiência da bacia de bronze (Êx 30:17-21). Nela, Arão e seus filhos lavavam suas mãos e pés. Essa experiência representa nossa purificação. Paulo nos fala em 1 Co 6:11 que fomos lavados em o nome do Senhor. Quando invocamos o nome do Senhor, experimentamos o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3:5).
Depois da nossa experiência com o altar do holocausto e a bacia de bronze, podemos avançar para a próxima fase, o Santo Lugar. Ele era separado do átrio por um véu, feito de cinco colunas, que representa a responsabilidade (Êx 36:35-38). Podemos associar o número cinco aos cinco dedos das mãos. Quando queremos sustentar algo com muita firmeza, usamos nossos cinco dedos. Amanhã daremos continuidade à experiência no Santo Lugar. Jesus é o Senhor!


Ponto-chave:
Uma habitação para Deus

domingo, 4 de maio de 2014

A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR E NO SANTO DOS SANTOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Êx 25:10-22; 40:26; Lv 16:12; 1 Pe 2:9; Ap 5:8; 8:4

Ler com oração: E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito (2 Co 3:18). Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus (Hb 10:19).


A EXPERIÊNCIA NO SANTO LUGAR E NO SANTO DOS SANTOS

Em nossa aplicação e experiência do tabernáculo, primeiro passamos pelo altar do holocausto, que representa a cruz de Cristo, e pela bacia de bronze, que prefigura o lavar do Espírito Santo. Isso nos qualifica a entrar no Santo Lugar para servir a Deus. Ali desfrutamos a luz, o alimento do Senhor e as orações que fazemos a Ele. Que essa seja nossa experiência em qualquer dia e a qualquer hora, não apenas em dias especiais.
No Antigo Testamento, o Senhor determinou que apenas a casa de Arão servisse no Santo Lugar. Hoje, porém, todos somos parte do sacerdócio real e nação santa (1 Pe 2:9).
No Santo Lugar, temos o candelabro de ouro, que representa a luz da Palavra de Deus, e a mesa dos pães da proposição, que prefigura o Senhor como nosso alimento e também nossa experiência da mesa do Senhor todas as semanas. No tabernáculo tínhamos doze pães e taças sobre a mesa de ouro (Lv 24:5-6; Êx 37:16). Hoje, sobre a mesa do Senhor, temos um pão e um cálice. Embora sejamos muitos, somos unicamente um pão (1 Co 10:17). Louvado seja o Senhor, agora estamos todos em um só Corpo. Primeiro passamos pela luz do candelabro para, depois, desfrutar os pães que estão sobre a mesa e o cálice da bênção que transborda.
Diante do véu, havia ainda um terceiro item: o altar de ouro do incenso bem no centro do tabernáculo (Êx 40:26), que simboliza as nossas orações ao Senhor (cf. Ap 5:8; 8:3-4). O fogo para queimar o incenso do altar de ouro vinha do altar de bronze do átrio (cf. Lv 16:12).
Precisamos ter o hábito de ir ao altar de ouro para oferecer o incenso ao Senhor, isto é, despender mais tempo em oração a Ele. Quando a fumaça do incenso sobe, nossas orações também sobem ao Senhor. Deus, então, aspira a fumaça e fica satisfeito, pois há Cristo nela, e nós também ficamos satisfeitos.
Além do Santo Lugar, havia um lugar mais interior no tabernáculo, o Santo dos Santos, também chamado de Lugar Santíssimo, onde apenas o sumo sacerdote podia ir uma vez ao ano (Hb 9:7). Entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos havia quatro colunas, onde se pendurava um véu, uma cortina. Atrás desse segundo véu ficava a arca da aliança, ou arca do testemunho. Ali era o lugar onde Deus se avistava com o homem (Êx 25:10-22).
O véu que isolava o Santo dos Santos do Santo Lugar tinha sobre si figuras de querubins bordadas. Ele era de uma só peça e foi posto sobre quatro colunas, preso por colchetes (Êx 26:33). Ninguém podia entrar no Santo dos Santos, exceto Moisés, que poderia entrar a qualquer momento, e o sumo sacerdote uma vez por ano. Os querubins representam a santidade de Deus. Somente quem era santo podia entrar no Santo dos Santos. Deus exigia não só que o problema do pecado fosse resolvido, como também que os sacerdotes fossem santos.
Hoje o Santo dos Santos é o nosso espírito, onde habita o Espírito de Deus. Além disso, pelo sangue de Jesus, podemos “entrar” com intrepidez no Santo dos Santos. Isso tudo é para nos encorajar a ter o hábito de “ir além do véu” (Hb 6:18-20), isto é, nos voltar ao espírito, a fim de nos reconciliar com Deus mais profundamente em nosso serviço a Ele (2 Co 5:20) e desfrutar de Sua presença gloriosa. Aleluia!


Ponto-chave:
Ter comunhão com o Senhor além do véu.

sábado, 3 de maio de 2014

A PRÁTICA DO PARTIR DO PÃO E O SEU SIGNIFICADO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Êx 37:16; 1 Co 10:16-17; 1 Jo 1:7

Ler com oração: Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? (1 Co 10:16). Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR (Sl 116:12-13).


A PRÁTICA DO PARTIR DO PÃO E O SEU SIGNIFICADO

Na mesa dos pães da presença no Santo Lugar do tabernáculo, havia dois itens: os cálices pequenos, ou galhetas (Êx 37:16), e os pães. Esse é um símbolo da mesa do Senhor, quando partimos o pão e nos lembramos de tudo o que Ele fez por nós. O cálice nos lembra do cálice da amargura, que o Senhor Jesus tomou por nós para que tomássemos o cálice da bênção.
A cada primeiro dia da semana, temos a mesa do Senhor em memória Dele. Na mesa temos um pão, que é partido para alimentar a todos, representando que, embora sejamos muitos membros do Corpo de Cristo, somos um só pão (1 Co 10:17). Todos fazemos parte desse pão que foi partido. Temos também o vinho, que representa Seu sangue, para purificação de nossos pecados. Louvado seja o Senhor, isso é o que nós desfrutamos todos os domingos ao partir o pão e tomar o cálice. O Senhor Jesus sofreu muito ao morrer na cruz, para que nós pudéssemos desfrutar Dele com um coração alegre e cheio de gratidão.
Que maravilhosa redenção encontramos no Senhor! Por meio do Seu sangue precioso, somos purificados de todos os nossos pecados (1 Jo 1:7) e, por meio de Sua redenção, desfrutamos o pão e o cálice. Ele foi partido por nós para que pudéssemos nos alimentar e ser fortalecidos com Sua vida. Quanto mais comemos de Cristo, mais nos tornamos um com Ele e com os irmãos! O Senhor Jesus tomou o cálice da ira (Jr 25:15); nós tomamos o cálice da bênção (1 Co 10:16). Quão preciosa é a mesa do Senhor! Ao participar dela, temos um sentimento de eterna gratidão.


Ponto-chave:
Eternamente gratos ao Senhor!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

ILUMINADOS E FORTALECIDOS PARA INTERCEDER PELAS PESSOAS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Jo 1:29, 36; Rm 6:4-6; Cl 2:12

Ler com oração: Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras (1 Co 15:3).


ILUMINADOS E FORTALECIDOS PARA INTERCEDER PELAS PESSOAS

O altar do holocausto no átrio do tabernáculo representa a cruz de Cristo. Assim como o sacerdote, para entrar no Santo Lugar e comer dos pães, precisava primeiramente do sacrifício no altar do holocausto, também nós, para participarmos da mesa do Senhor e desfrutarmos o pão e o cálice, precisamos da obra da cruz de Cristo. É a obra que Ele realizou por nós no madeiro que nos qualifica a servi-Lo. Como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Cristo foi nosso substituto (Jo 1:29, 36; Gl 3:13; 1 Jo 4:10).
Assim como o ofertante impunha as mãos sobre o animal que seria sacrificado, identificando-se com ele, também nós, quando cremos no Senhor, somos um com Ele em Sua morte na cruz (Rm 6:4-6). Pela fé, fomos crucificados com Cristo, e, em nosso velho homem, nosso homem natural, morremos com Ele. Pela fé, com Ele também ressuscitamos a fim de desfrutar Sua maravilhosa vida de ressurreição e andar em novidade de vida (Cl 2:12).
Uma vez que o fogo do altar do holocausto nunca se apagava, a obra da cruz de Cristo em nós jamais deve cessar; pelo contrário, a cruz deve operar em nós até que sejamos totalmente consumidos em nosso velho homem e absolutos para servir a Deus.
Aplicando os itens do Santo Lugar à nossa experiência, o primeiro que experimentamos é ser iluminados pela luz do candelabro, que simboliza a luz da Palavra (Sl 119:105, 130). Embora tenhamos resolvido o problema do pecado no átrio, ao oferecer o sacrifício no altar de bronze, que prefigura a cruz de Cristo, ainda é possível levar conosco para o Santo Lugar nosso homem natural. Por isso temos as sete lâmpadas do candelabro nos iluminando intensamente (Ap 4:5). Quando iluminados pela Palavra do Senhor, podemos dizer: “Ó Senhor, purifica os meus pecados, transgressões e falhas e lava-me com Teu sangue precioso”.
Uma vez iluminados e lavados, podemos desfrutar o Senhor como nosso pão da vida (Jo 6:51). Ele é o alimento que nos fortalece dia a dia a fim de nos fazer viver por meio Dele (v. 57). Por fim, somos conduzidos ao altar de incenso para orar e interceder pelos interesses de Deus (Ap 8:3). Dessa maneira, oferecemos Cristo como incenso a Deus.
Tudo o que Cristo fez por nós e tudo o que Ele nos deixou em Sua Palavra é para que sirvamos a Deus com alegria e de forma absoluta.


Ponto-chave:
Iluminados e supridos pela Palavra a fim de interceder pelos interesses de Deus.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A VISÃO DO TABERNÁCULO

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUINTA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Êx 25:8-9, 30-31, 40; 28:1; 30:1-8, 18-21

Ler com oração: Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hb 9:14). Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus (1 Co 6:11).


A VISÃO DO TABERNÁCULO

Deus mostrou a Moisés o modelo do tabernáculo, que seria o centro de adoração do povo de Israel (Êx 25:8-9, 40). Nele havia três partes ou compartimentos: o átrio, o Santo Lugar e o Santo dos Santos. O átrio era a parte exterior, no qual havia o altar do holocausto e a bacia de bronze. Quando os filhos de Israel traziam suas ofertas, os animais para sacrificar como holocausto, a oferta pacífica, a oferta pelo pecado etc, depois de imolados, eles eram colocados no todo ou em partes sobre o altar do holocausto, que ficava na entrada do átrio. A bacia de bronze estava um pouco mais à frente.
Quando um filho de Israel se apresentava diante de Deus, a primeira coisa que precisava fazer era resolver o problema do pecado. Para isso, ele levava um animal, impunha as mãos sobre ele e depois o entregava ao sacerdote, que o imolava perante o Senhor. Então os sacerdotes aspergiam o sangue ao redor do altar e depois preparavam o sacrifício de acordo com cada tipo de oferta.
Esse é um símbolo do sacrifício de Cristo a nosso favor, para resolver o problema de nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Romanos 6:23 diz que “o salário do pecado é a morte”; Hebreus 9:22 diz que “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”. Jamais poderíamos resolver essa questão por nós mesmos: nosso sangue não seria aceito porque somos pecadores e, mesmo que fosse aceito, teríamos de morrer. Como, então, o propósito de Deus seria cumprido? Louvado seja o Senhor, Ele a Si mesmo Se ofereceu como sacrifício a Deus e derramou Seu sangue para remissão de nossos pecados. Mediante Sua morte fomos reconciliados com Deus (Rm 5:10a; Cl 1:22)! Aleluia!
A bacia de bronze era para a purificação e santificação dos filhos de Israel. Nela os sacerdotes, representantes dos israelitas, lavavam-se para servir no tabernáculo (Êx 30:18-21). Portanto, para servir ao Senhor, depois de resolver a questão dos pecados no altar de holocausto, ainda era preciso purificar-se e lavar-se na bacia de bronze a fim de se santificar. Isso simboliza o lavar-se e santificar-se pela água da Palavra e do Espírito (1 Co 6:11). Uma vez cumpridos esses processos de purificação e santificação, os sacerdotes podiam servir no Santo Lugar, representando todos os filhos de Israel. No Santo Lugar, estavam a mesa dos pães da presença (Êx 25:30), o candelabro de ouro (v. 31) e o altar do incenso (30:1-8).
Para entrar no Santo Lugar eles tinham de passar pelo primeiro véu, também chamado de reposteiro. Havia cinco colunas com quatro entradas, nas quais se pendurava esse véu. Uma vez lá dentro, os sacerdotes podiam comer dos pães da proposição, ser iluminados pelo candelabro e oferecer incenso ao SENHOR.
Somos gratos a Deus porque o Senhor Jesus ofereceu a Si mesmo como oferta pelos nossos pecados para nos redimir. Por meio Dele, hoje, podemos servir a Deus e desfrutar do Senhor como nosso alimento, luz e incenso.


Ponto-chave:
Redimidos, purificados e reconciliados para servir a Deus.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

INVOCAR O SENHOR E NEGAR A NÓS MESMOS

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - QUARTA-FEIRA

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Gn 49:9, 11; Mt 21:1-11; Cl 3:16

Ler com oração: Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará (Lc 9:23-24).


INVOCAR O SENHOR E NEGAR A NÓS MESMOS

Invocar o nome do Senhor nos introduz na esfera do Espírito, nos faz crescer na vida divina e receber o comissionamento de Deus. Apesar disso, muitos tomam essa prática apenas como um movimento. Invocar o nome do Senhor não deve ser uma doutrina nem uma prática acidental, ocasional, mas deve ser parte de nossa vida diária, como a nossa respiração. Precisamos cultivar o hábito de invocar sempre o precioso nome do Senhor.
Além do nome, precisamos da Palavra. Quando pregamos o evangelho, devemos ter um bom depósito da Palavra habitando ricamente em nós (Cl 3:16). Quanto mais equipados com a Palavra, mais avançamos para o próximo estágio, que é o de profeta, isto é, de falar pelo Senhor. Exercendo essa função, a vida divina em nós irá crescer ainda mais e, por fim, seremos enviados pelo Senhor para outros lugares. Como resultado de pregar a Palavra, muitas pessoas serão salvas, e nós precisaremos cuidar delas e apascentá-las por meio de reuniões e visitas em suas casas. Dessa forma, estaremos exercendo a função e o ministério de apóstolo. Não queremos buscar a posição de apóstolos, mas, pelo crescimento da vida de Deus em nós buscar a função de um apóstolo.
Baseados na visão de Apocalipse 12, muitos têm se consagrado para levar o evangelho até a África e, assim, ajudar os filhos de Deus naquele continente a compor o filho varão e a se tornar vencedores. Na parte norte da África, porém, há vários países de língua árabe de difícil acesso. O Senhor levantou entre nós alguns irmãos que tomaram o encargo de traduzir os livros espirituais para o árabe e disseminar a Palavra nesses países, portanto devemos apoiá-los. Com a disseminação desses livros em árabe, quando chegar o momento oportuno, o Senhor abrirá as portas do evangelho nesses lugares.
Em Gênesis 49 vemos a bênção profética de Jacó para seus filhos. Nela vimos como um jumentinho pode se transformar em leão, ou seja, como pessoas teimosas e fortes em seu ser natural, como nós, podem se tornar reis que reinarão com Cristo, o Leão da tribo de Judá. Além de invocar o nome do Senhor e guardar a Sua Palavra, algo crucial para nosso crescimento e transformação, há outro item indispensável que é negar a nós mesmos, tomar a cruz e seguir o Senhor (Mt 16:24-25). Se nossa vida da alma não é eliminada, a vida divina não tem como crescer em nós e nos transformar. Todavia, quanto mais negarmos a nós mesmos, isto é, perdermos a vida da alma, mais a vida divina crescerá em nós, e mais úteis seremos ao Senhor (Mt 21:1-11). Que essa palavra possa surtir efeito em todos nós!

terça-feira, 29 de abril de 2014

NÃO A POSIÇÃO OU O TÍTULO, MAS A VIDA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - TERÇA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Jo 1:12-13; Ef 4:11-14

Ler com oração: Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra (At 8:4).


NÃO A POSIÇÃO OU O TÍTULO, MAS A VIDA

Vimos ontem que o Senhor “concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11-12).
No viver da igreja, nosso encargo e nossa ênfase não são a hierarquia, a posição ou o título, mas o crescimento na vida de Deus. Quando cremos no Senhor, fomos regenerados e recebemos a Sua vida. A partir desse momento, devemos buscar o crescimento e amadurecimento na vida espiritual. Para isso, invocamos o nome do Senhor, que nos supre dessa vida preciosa, divina e eterna. Também temos Sua Palavra, que nos alimenta e ajuda a crescer até sermos vencedores.
Toda vida tem uma expressão. De nossos pais, recebemos a vida humana, e eles esperam que cresçamos humanamente. Na vida espiritual, ocorre o mesmo; recebemos a vida divina ao crer no nome do Senhor Jesus (Jo 1:12-13), mas não devemos permanecer infantis espiritualmente, como meninos agitados por todo vento de doutrina (Ef 4:14). Precisamos crescer e lançar “raízes” profundas para sermos como árvores que os ventos não conseguem arrancar.
Ao surgirem oportunidades para a pregação do evangelho, não hesitemos, mas o façamos com intrepidez. Todos nós podemos nos envolver com a pregação do evangelho, tanto no seu aspecto coletivo, quando estamos com outros irmãos, quanto no aspecto individual. É muito bom ver todos aproveitando as oportunidades para falar do Senhor às pessoas.
Um dia, outros irmãos que têm esse ministério falaram do evangelho para você e o ajudaram a receber o Senhor Jesus. Depois, eles o apascentaram e introduziram no viver da igreja. Agora é a sua vez; você deve buscar o crescimento espiritual e levar o evangelho a outros.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

BUSCAR O PROGRESSO ESPIRITUAL

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 5 - SEGUNDA-FEIRA

NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 5: A visão do tabernáculo [1] – (Êx 25:8-9)

Leitura bíblica: Ef 4:10-14

Ler com oração: Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres. [...] E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (At 13:1-2). Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja (1 Co 14:12).


BUSCAR O PROGRESSO ESPIRITUAL

O tema desta semana é “A visão do tabernáculo”. O tabernáculo, lugar da habitação de Deus no Antigo Testamento, prefigura o viver da igreja hoje em vários aspectos. Seus compartimentos, materiais e utensílios possuem detalhes preciosos, cujos significados revelam como deve ser a edificação da igreja, o Corpo de Cristo, segundo o que Deus estabeleceu.
O Senhor primeiro estabeleceu na igreja os apóstolos; em segundo lugar, os profetas; em terceiro, os evangelistas; e, em quarto, os pastores e mestres “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11-12). A atuação de pastores e mestres é mais restrita a uma cidade, onde exercem sua função de apascentar, pastorear e ensinar os irmãos da igreja ali.
Conforme a necessidade da obra de Deus aumenta, aqueles que são pastores e mestres, e já cresceram espiritualmente, não devem ficar restritos à cidade onde vivem, ou a uma congregação, ajudando apenas um número pequeno de irmãos. Antes, devem sair para pregar o evangelho também em outras cidades, assumindo a função de evangelistas. Ao pregar o evangelho e ajudar pessoas a serem ganhas pelo Senhor, esses evangelistas precisam avançar mais um pouco. Precisam ser aperfeiçoados e se tornar profetas, isto é, aqueles que ministram a Palavra de Deus. Conforme a vida divina cresce neles, o Senhor os envia para ministrar como profetas em muitos lugares, e até outros países, de modo que assumem a função de um apóstolo, que quer dizer enviado.
Se queremos ser vencedores, devemos buscar o crescimento na vida de Deus e permitir que o Senhor nos aperfeiçoe o máximo possível a fim de estarmos prontos para ser enviados por Ele a qualquer lugar. Todos os filhos de Deus precisam progredir espiritualmente em seu serviço a Deus e não devem restringir sua função somente às reuniões da igreja em sua cidade. O resultado desse progresso espiritual será a edificação do Corpo de Cristo não apenas no lugar onde estamos, mas em toda a terra. Louvado seja o Senhor!

domingo, 27 de abril de 2014

GERANDO VENCEDORES NA ÁFRICA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 4 - DOMINGO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 4: A visão de Apocalipse 12 – (Ap 12:1-6)

Leitura bíblica: Mt 24:45-47; 25:14-23

Ler com oração: Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho (At 16:10).


GERANDO VENCEDORES NA ÁFRICA

Dentro da visão de Apocalipse 12, temos alguns sinais bastante importantes, tais como a mulher universal, o grande dragão vermelho e o filho varão. Nosso objetivo é estar incluídos no filho varão, que representa um grupo de vencedores, aqueles que não precisarão passar pelos mil duzentos e sessenta dias no deserto, ou seja, o período da grande tribulação.
No passado, quando compartilhamos essa visão a partir do mapa-múndi, muitos foram encorajados e partiram para iniciar a obra de pregação do evangelho na África. Como citado anteriormente, o desenho do continente africano lembra bastante o de um feto em formação no útero materno. Pelo fato de crermos que o Senhor também há de gerar vencedores ali e que, sem eles, não se completará o número total de vencedores, reagimos de imediato e começamos a obra naquele continente. Ao longo dos últimos anos, muitos irmãos têm viajado para a África com o objetivo de suprir os irmãos africanos com vida, para que também possam crescer e se tornar os vencedores dali que serão arrebatados aos céus juntamente com os demais de outros continentes.
Os recentes testemunhos que temos recebido indicam que o Senhor tem aberto as portas da África para o evangelho do reino. Por isso temos o encargo de continuar o que começamos e, mais do que isso, intensificar a obra naquele continente, não por meio de muitos treinamentos, mas, principalmente e de maneira prática, por meio de levá-los a invocar o nome do Senhor e também a negar a vida da alma. Quando os vencedores forem produzidos ali, seremos juntos arrebatados ao encontro do nosso Senhor.
Além disso, um vencedor realiza a obra de Deus negociando e multiplicando os talentos que Deus lhe deu (Mt 25:14-23). A pregação do evangelho do reino é a maneira de multiplicar os talentos, produzindo mais filhos de Deus para governar com Ele na era vindoura.