domingo, 5 de maio de 2013

A PRIMEIRA CHAVE A CRIAÇÃO DE DEUS - 2 Parte


A PRIMEIRA CHAVE A CRIAÇÃO DE DEUS - 2 Parte

REVELANDO O MISTÉRIO D VIDA HUMANA

1- O HOMEM TEM A IMAGEM DE DEUS.

Por favor leia o versículo seguinte;  "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." Gênesis 1: 26 a

Deus criou o homem de modo diferente de toda criação. Ele criou o homem a Sua pro´pria imagem.
 Uma luva é criada conforme a semelhança da mão.
Igualmente, o homem foi criado a imagem de Deus, com o propósito de conter Deus.

2- O HOMEM É UM VASO

Agora leia o próximo versículo:
" para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia...  os quais somos nós". Romanos 9: 23 - 24
Nós somos vasos de Deus.
Deus quer ser o nosso conteúdo.
Assim como as garrafas foram feitas para conter água, nós fomos feitos para conter Deus.
Não é de admirar que nem conhecimentos, nem riquezas, nem prazeres e nem realizações podem satisfazê-lo, porque você foi criado para conte Deus!

3- AS PARTES DO HOMEM

Por favor, continue lendo o próximo versículo
 " ...E o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis..." 1 Tessalonicenses 5:23
O homem é o vaso de Deus. A Bíblia divide este vaso em três partes: o espírito, a alma e o corpo.



O CORPO é simplesmente o corpo físico, pertencendo ao nível fisiológico, para contatar as coisas da esfera material, e é a parte mais superficial.
A ALMA é a psiquê, a parte psicológica, para contatar as coisas do mundo psíquico e é uma parte mais profunda.
O ESPÍRITO é a parte mais profunda do homem, pertencendo ao nível espiritual, para contatar as coisas do espírito de Deus.
Para os problemas do corpo se procura um médico.
Para os problemas da mente se consulta um psiquiatra.
Mas só Deus pode resolver os problemas do espírito.

4-A ECONOMIA DE DEUS
Deus quer entrar no espírito do homem, para vir a ser o seu conteúdo e a sua satisfação.
Este é o propósito da existência humana!
Você não foi criado meramente para conter comida no seu estômago, ou para conter conhecimento em sua mente, mas você foi criado para Conter Deus em seu espírito.
                                                           DEUS


O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA - 1 Parte


O MISTÉRIO DA VIDA HUMANA - 1 Parte

1- O PROPÓSITO DA EXISTÊNCIA DO HOMEM

Você alguma vez já se perguntou por que está vivendo neste mundo e qual é o propósito da vida humana? Não importa que tipo de pessoa você seja ou qual seja sua profissão, há algumas coisas com as quais você, tal como a maioria das pessoas, estará de acordo, isto é:

O dinheiro não pode satisfazer o homem,
Nem a educação pode satisfazer o homem,
Nem o prazer pode satisfazer o homem,
Nem o sucesso pode satisfazer o homem.

POR QUÊ?

Porque você ainda não conhece:

2- O PLANO DE DEUS

 Deus tem um plano. Esse plano tem muitíssimo a ver com o homem. A esse plano, a Bíblia chama de Economia de Deus.
A economia de Deus é precisamente o plano completo de Deus para o homem. Explica a origem e o destino do homem, assim como o significado da existência humana.


COMO CONHECER A ECONOMIA DE DEUS?

3- QUATROS CHAVES

Deus lhe preparou quatro chaves para desvendar a economia de Deus. Essas quatro chaves estão registradas na Bíblia. Elas são igualmente importantes, sendo todas indispensáveis.
Por favor, abra seu coração agora mesmo.
Assim poderá se apossar dessas quatro chaves, compreender a economia de Deus, conhecer o propósito do homem e entrar numa vida cheia de satisfação.

sábado, 4 de maio de 2013

Evidência da veracidade de nosso Cristianismo - Jonathan Edwards (1703-1758)


Evidência da veracidade de nosso Cristianismo - Jonathan Edwards (1703-1758)


Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus" (I Jo. 2:4-5).


A prática cristã aperfeiçoa fé e amor. São como uma semente. A semente não chega à perfeição por ser plantada na terra. Nem por desenvolver raízes e brotos, ou por sair do chão, nem por desenvolver folhas e botões. Entretanto, quando produz frutos bons e maduros, chegou à perfeição - completou sua natureza. O mesmo ocorre com fé e amor e todos os outros dons. Chegam à perfeição em frutos bons e maduros da prática cristã. A prática, então, deve ser a melhor evidência de que esses dons existem.


As Escrituras dão mais ênfase à pratica do que a qualquer outra evidência de salvação. Espero que isso esteja claro agora. Temos que nos manter nessa ênfase. É perigoso dar importância a coisas que a Bíblia não endossa. Teremos perdido nosso equilíbrio bíblico se dermos maior importância aos sentimentos e experiências que não se expressem em obediência prática. Deus sabe o que é melhor para nós, e tem salientado certas coisas porque precisam ser salientadas. Se ignorarmos a ênfase clara, de Deus, na prática cristã, e insistirmos em outras coisas como testes de sinceridade, estamos no caminho da ilusão e hipocrisia.


As Escrituras falam muito claramente sobre a prática cristã como o verdadeiro teste de sinceridade. Não é como se isso fosse alguma doutrina obscura, somente mencionada algumas vezes em passagens difíceis. Suponhamos que Deus desse uma revelação nova hoje, e declarasse: "Conhecereis meus discípulos por isso, sabereis que são da verdade por isso, sabereis que são Meus por isso" - e então desse uma marca ou sinal especial. Não veríamos nisso um teste claro e enfático de sinceridade e salvação? Bem, isto é o que tem ocorrido! Deus tem falado dos céus - na Bíblia! Ele nos disse muitas e muitas vezes que a prática cristã é a prova mais alta e melhor da fé verdadeira. Vejam como Cristo repete isso no texto do capítulo 14 do Evangelho de João: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (v. 15). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama" (v. 21). "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (v. 23). "Quem não me ama, não guarda as minhas palavras" (v. 24). E no capítulo 15: "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos" (v. 8). "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando" (v. 14). E encontramos a mesma coisa em I João: "Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos" (2:3). "Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele" (2:5). "Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade" (3:18-9). Acaso não está claro?


Deus nos julgará por nossa prática no Dia do Juízo. Ele não pedirá que demos nosso testemunho pessoal. Não examinará nossas experiências religiosas. A evidência pela qual o Juiz nos aceitará ou rejeitará será a nossa prática. Essa evidência, é claro, não será para o benefício de Deus. Ele conhece nossos corações. Mesmo assim, Ele exporá a evidência de nossa prática por causa da natureza aberta e pública do julgamento final. "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo" (II Cor. 5:10). Se a nossa prática é a evidência decisiva que Deus usará no Dia do Juízo, é o teste que deveríamos aplicar a nós mesmos aqui e agora.


Conforme esses argumentos, penso que está claro que a prática cristã (como a defini) é a melhor evidência, para nós mesmos e para os outros, que somos verdadeiros cristãos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Você já orou de verdade?


Você já orou de verdade?


Há uma idéia popular de que a oração é uma coisa muito fácil, uma espécie de atividade comum que pode ser feita de qualquer forma, sem nenhum cuidado ou esforço. Alguns pensam que somente é necessário pegar um livro, utilizar certo número de palavras atraen­tes, e assim terá orado, podendo então guardá-lo novamente. Outros supõem que usar um livro é coisa supersticiosa, e aquilo que se deveria fazer é repetir uma série de frases improvisadas, frases essas que viriam à mente de súbito como uma manada de porcos ou uma matilha de cães, e uma vez tendo-as pronunciado com certa atenção, pronto, a oração foi feita.


Ora, nenhum desses modos de orar foi adotado pelos santos do passado. Parece que eles pensaram muito mais seriamente sobre oração do que muitos pensam em nossos dias. Parece ter sido algo impor­tantíssimo para eles - um exercício constantemente praticado, no qual alguns deles atingiram grande eminência e foram, dessa forma, singularmente abençoados. Ceifaram grandes colheitas no campo da oração e descobriram que o propiciatório é uma mina de tesouros inimagináveis.


Os santos do passado tiveram o costume de colocarem em ordem, como Jó, sua causa diante de Deus. Assim como um peticionário não vai a uma corte impulsivamente, sem antes pensar no que vai dizer, mas entra na sala de audiências com seu processo bem preparado, tendo também aprendido como deve se comportar diante da grande autoridade a quem vai apelar, da mesma forma é bom que nos aproximemos do trono do Rei dos reis, tanto quanto possível, com premeditação e preparação, sabendo o que fazemos, qual a nossa posição e o que desejamos obter. Em tempos de perigo e aflição podemos correr para Deus da forma como estamos, assim como a pomba voa para uma fenda na rocha, mesmo que suas penas estejam arrepiadas; mas em tempos normais não deveríamos nos aproximar dEle com espírito despreparado, assim como uma criança não se aproxima do seu pai pela manhã sem antes ter lavado o rosto.


Veja ali o sacerdote; ele tem um sacrifício para oferecer, porém não se apressa para o pátio dos sacerdotes a fim de picar o novilho com o primeiro machado em que puder pôr a mão. Pelo contrário quando se levanta lava seus pés na bacia de bronze, coloca suas vestimentas e se enfeita com seus trajes sacerdotais. Então ele se achega ao altar com sua vítima adequadamente dividida de acordo com a lei. Sendo cuidadoso em fazer de conformidade com o manda­mento, mesmo em coisas simples tais como onde colocar a gordura, o fígado e os rins. Ele põe o sangue numa bacia, derrama-o num lugar apropriado aos pés do altar, não o jogando de forma que mais lhe agrade, e acende o fogo, não com chama comum, e sim com o fogo sagrado retirado do altar. Atualmente todo este ritual foi superado, mas a verdade que ele ensinava permanece a mesma; nossos sacrifícios espirituais devem ser ofe­recidos com santo cuidado. Deus nos livre de que nossa oração seja somente saltar da cama, ajoelhar-nos e dizer qualquer coisa que venha à mente. Pelo contrário, que possamos esperar no Senhor com santo temor e reverência.


Veja como Davi orou quando Deus o abençoou - ele entrou na presença do Senhor. Compreenda isso. Ele não ficou de fora a uma certa distância, porém entrou na presença do Senhor e sentou-se (pois sentar-se não é posição errada para orar, ainda que critiquem contra isso) e uma vez sentado, calma e tranqüilamente diante do Senhor, começou a orar. Todavia, ele não fez isso sem antes pensar na bondade divina. Dessa maneira chegou ao espírito de oração. Daí, pela assistência do Espírito Santo, abriu sua boca. Oxalá buscássemos mais freqüentemente o Senhor desse modo!
Davi se expressa da seguinte forma: "Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã me apre­sentarei a ti, e vigiarei" (Salmo 5:3). Sempre lhes tenho explicado isso como significando pôr em ordem de batalha seus pensamentos tais quais homens de guerra, ou apontar suas orações como se fossem flechas. Davi não apanhava uma flecha para colocá-la na corda do arco e atirá-la em qualquer direção, mas tendo apanhado a flecha escolhida e a colocado na corda, ele se fixava no alvo. Olhava - olhava bem - para o círculo branco do alvo; mantinha seu olho fixo no mesmo, dirigia sua oração, então puxava o arco com toda sua força e deixava a flecha voar. Uma vez em pleno vôo, tendo ela deixado suas mãos, o que diz ele? "Olharei para cima." Olhava para cima a fim de ver aonde a flecha foi e saber que efeito havia causado, pois esperava resposta as suas orações e não era como muitos que raramente pensam em suas orações depois de as haverem profe­rido. Davi sabia que tinha diante de si uma obrigação que requeria toda a sua capacidade mental; ele punha em ordem de batalha suas faculdades e partia para a obra de maneira esmerada, como alguém que cria na mesma e desejava obter sucesso. Deveríamos tanto arar cuida­dosamente como orar cuidadosamente. Quanto melhoro trabalho mais atenção ele merece. Ser diligente na sua loja e negligente no lugar de oração, é nada menos do que blasfêmia, pois é uma insinuação de que qualquer coisa servirá para Deus, enquanto que o mundo deve ter o melhor de nós.


Se alguém me perguntar qual a ordem a ser observada em oração, eu não darei um esquema como muitos têm feito, no qual a adoração, confissão, petição, intercessão e louvor estão arranjados numa sucessão. Não estou convencido de que uma ordem desse tipo tenha autoridade divina. Não é à ordem mecânica que estou me referindo, pois nossas orações serão igual­mente aceitáveis, e talvez igualmente apropriadas, em quaisquer formas, posto que existem, exemplos de orações, de todos os tipos, tanto no Velho como no Novo Testamento.


A verdadeira ordem espiritual da oração parece-me consistir em algo mais do que um mero arranjo. É muito apropriado para nós sentirmos que agora estamos fazendo algo real; sentirmos que estamos nos dirigindo a Deus, a Quem não podemos ver, porém que está realmente presente; a Quem não podemos tocar ou ouvir, nem por meio de nossos sentidos perceber, a Quem, entretanto, está conosco tão realmente como se estivéssemos falando com um amigo de carne e osso. Sentindo a realidade da presença de Deus, nossa mente será conduzida pela graça divina a um estado de humildade; sentir-nos-emos como Abraão quando disse: "Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza". Assim sendo, não faremos nossas orações como garotos que repetem suas lições de forma roti­neira, muito menos falaremos como se fôssemos rabinos instruindo nossos alunos, ou como alguns fazem, com a aspereza de um assaltante parando alguém na estrada e obrigando-o a entregar-lhe sua bolsa; mas seremos humildes suplicantes, embora ousados, humildemente importunando a misericórdia mediante o sangue do Salvador. Não teremos a reserva de um escravo, mas a cândida reverência de uma criança, contudo não uma criança impudente, impertinente, e sim uma criança obediente e dócil, honrando seu Pai, e portanto rogando sinceramente, com respeitosa submissão à vontade de seu Pai. Quando sinto que estou na presença de Deus e tomo o meu devido lugar ali, a próxima coisa que faço é reconhecer que não tenho direito algum àquilo que estou buscando e não posso recebê-lo, exceto como um dom da graça. Devo reconhecer também que Deus limita o canal através do qual me concede misericórdia - Ele o fará por meio do Seu amado Filho. Portanto, quero me colocar sob a proteção do grande Redentor. Quero sentir que agora não sou mais eu que falo, mas Cristo fala comigo e que, enquanto suplico, faço-o através de Suas chagas, Sua vida, Sua morte, Seu sangue e Seu ser. É dessa maneira que realmente alcançamos uma ordem na oração.
O que devo pedir? É muito apropriado que, na oração, objetivemos uma grande clareza nas súplicas. Há muitos motivos para deplorar sobre certas orações feitas em público, pois aqueles que as fazem realmente não pedem nada a Deus. Preciso admitir que eu mesmo tenho orado assim, e certamente tenho escutado muitas orações desse tipo, nas quais tive a impressão que nada foi pedido a Deus. Muito de excelentes assuntos dou­trinários e experimentais foi enunciado, mas bem poucas súplicas e esse pouco de um modo nebuloso, caótico e disforme. Todavia, parece-me que a oração deve ser clara, o pedir por alguma coisa definida e claramente, pois a mente percebe sua necessidade premente de tal coisa, e portanto deve suplicar por ela. Não é bom usar de rodeios na oração, mas ir direto ao assunto. Eu gosto daquela oração de Abraão: "Oxalá viva Ismael diante de ti!" Ele menciona o nome e a pessoa pela qual está orando e a bênção desejada, tudo isso em poucas palavras - "Ismael viva diante de ti!" Muitas pessoas teriam usado uma expressão cheia de rodeios, tal como esta: "Oh que nossa prole possa ser agraciada com o favor que Tu dispensas para aqueles que..." etc. Diga "Ismael", se você quiser dizer "Ismael"; coloque isso em palavras simples diante do Senhor. Algumas pessoas não podem sequer orar pelo pastor sem usar certos adjetivos de tal forma que pensaríamos ser o bedel da paróquia ou alguém que não poderia ser mencionado tão particularmente.


Porque não sermos claros e dizermos o que pen­samos, e pensarmos o que queremos dizer? Ordenar nossa causa nos levaria a uma maior clareza de pensamento. Quando em particular, não é necessário pedir todos os bens possíveis e imagináveis; não é necessário recitar o catálogo de todos os desejos que você tem, teve, pode ter ou terá. Peça o que precisa no momento e, como regra, atenha-se à tua necessidade da hora; peça pelo pão de cada dia - o que deseja no momento - peça isso. Peça-o sem rodeios, diante de Deus, que não repara em tuas expressões rebuscadas, para Quem tua eloqüência e oratória não serão mais do que puro vaidade. Você está diante do Senhor; sejam poucas as tuas palavras, mas seja cheio de fervor teu coração.


Você ainda não terá posto as coisas em ordem quando ti ver pedido o que deseja através de Jesus Cristo. É preciso examinar a bênção que deseja para saber se ela é algo apropriado a ser pedido, pois algumas orações jamais seriam feitas se os homens apenas refletissem. Uma pequena reflexão nos faria ver que seria melhor se certas coisas que desejamos fossem postas de lado. Além disso, podemos terem nosso íntimo um motivo que não vem de Cristo - motivo egoísta - que esquece da glória de Deus e só se preocupa com nosso próprio alívio e conforto. Ora, embora possamos pedir coisas que sejam para nosso proveito, não devemos permitir que nosso proveito interfira, de maneira alguma, com a glória de Deus. Deve haver junto com a oração aceitável o santo sal da submissão à vontade divina. Gosto destas palavras de Lutero: "Senhor, terei aquilo que quero de Ti". "Como você gosta de uma expressão como essa"? -você me pergunta. Gosto por causa do que se segue: "Terei o que desejo, pois sei que a minha vontade é a Tua vontade". Lutero se expressou muito bem, mas sem as últimas palavras teria sido uma ímpia presunção. Quando estamos certos de que aquilo que pedimos é para a glória de Deus, então, se tivermos poder na oração, podemos dizer: "Não te deixarei ir se não me abençoares". É possível chegar a um tal relacionamento íntimo com Deus, e como Jacó com o anjo, podemos lutar e tentar vencer o anjo para não sermos mandados embora vazios, sem recebermos a bênção desejada. Mas antes de chegarmos a essa intimidade, devemos ter a certeza de que aquilo que estamos buscando é realmente para a honra do Mestre.


Ponha estas três coisas juntas: 1) profunda espi­ritualidade que reconhece a oração como sendo conversa real com o Deus invisível - clareza que evidencia realidade na oração, pedindo por aquilo que sabemos necessitar; 2) muito fervor, crendo que é realmente necessário aquilo que desejamos, estando dispostos a obtê-lo pela oração, desde que seja possível tê-lo por meio da mesma; 3) acima de tudo isso, completa submissão, deixando-o ainda com a vontade do Mestre. Tudo isso deve ser amalgamado e então terá uma idéia clara do que é ordenar sua causa diante de Deus.


Ainda mais, a oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode orar, é que realmente está fazendo as melhores orações. As vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em suas súplicas e seu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.

O SENHOR é Deus zeloso. Naum 1.2


O SENHOR é Deus zeloso. Naum 1.2


Ó crente, o seu Senhor é bastante zeloso em relação ao seu amor para com Ele. O Senhor o escolheu? Por isso, não pode suportar que você escolha outrem. O Senhor o comprou com o seu próprio sangue? Ele não pode suportar você que pense que pertence a si mesmo ou a este mundo. O Senhor o amou com um amor tão profundo que não ficaria no céu sem você. O Senhor não pode suportar que algo permaneça entre o amor de seu coração e Ele mesmo. Ele é muito zeloso de sua confiança nEle; não permitirá que você confie num braço de carne. Ele não suporta que você cave cisternas rotas, quando a fonte transbordante está sempre à sua disposição. E, quando transferimos nossa dependência para outro, quando contamos com nossa própria sabedoria ou com a sabedoria de um amigo — pior que tudo: quando confiamos nas coisas que fazemos — desagradamos o Senhor, que, por sua vez, nos disciplina, a fim de trazer-nos de volta a Si mesmo.

O Senhor é também bastante zeloso em relação à nossa companhia. Não deve haver qualquer outra pessoa com quem conversamos mais do que com Jesus. Permanecer somente nEle — isto é verdadeiro amor. Mas ter comunhão com o mundo, encontrar consolo suficiente em nossas consolações carnais, preferir o convívio de nossos irmãos em Cristo à comunhão com Jesus — tudo isto equivale a entristecer nosso zeloso Senhor. O Senhor Jesus fica feliz quando permanecemos nEle e desfrutamos de constante comunhão com Ele. Muitas das provações que experimentamos removem o apego de nosso coração às pessoas e o fixa mais intimamente no Senhor.

Este zelo, que trabalha para nos manter perto de Cristo, deve ser uma consolação para nós. Se Ele nos ama sobremaneira, a ponto de se preocupar deste modo com o nosso amor, podemos ter certeza de que Ele não permitirá que coisa alguma nos prejudique e nos protegerá do mal de nossos inimigos. Oh! que tenhamos graça, neste dia, para manter nosso coração em sagrada castidade tão-somente para o nosso Amado, fechando os nossos olhos, com zelo santo, para as fascinações do mundo!

E os seus céus destilarão orvalho



E os seus céus destilarão orvalho.


Deuteronômio 33.28


Aquilo que o orvalho representa para o reino da natureza, isso mesmo é o que representa a influência do Espírito Santo no reino da graça divina. Quão imensamente eu necessito de sua influência! Sem o Espírito de Deus, sou uma planta ressecada e árida. Eu enfraqueço, desfaleço e morro.


Quão estimulantemente esse orvalho me refresca! Quando sou favorecido por recebê-lo, sinto-me feliz, animado, forte, elevado. Não preciso de mais nada. O Espírito Santo me outorga vida e tudo que essa vida exige. Todas as demais coisas, sem o orvalho do Espírito, são menos do que nada. Eu ouço, leio, oro, canto, participo da mesa de comunhão, mas não encontro nessas realizações qualquer bênção, enquanto o Espírito Santo não me visita. Todavia, quando Ele derrama seu orvalho sobre mim, todos os meios da graça se tornam agradáveis e proveitosos.


Que maravilhosa promessa é esta para mim! "Seus céus destilarão orvalho." Serei visitado pela graça. Não serei deixado a passar por minha estiagem natural, ou pelo calor intenso do mundo, ou pelos ventos ardentes das tentações de Satanás. Oh! que neste exato momento eu sinta o amável, tranqüilo e suficiente orvalho do Senhor! E por que não deveria senti-lo? Aquele que me fez de maneira semelhante à grama da campina, há de tratar-me como o faz à erva verde dos campos! Ele me refrescará dos céus. A erva verde não pode clamar por orvalho, assim como eu posso fazê-lo. Certamente, o Senhor que visita as plantas, que não oram, atenderá seu filho que clama.

O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 7: Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)
Leitura bíblica: Rm 6:23; 8:16-18; Cl 2:14; Hb 2:14; 9:22
Ler com oração: Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1:16).
O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO
Em razão do problema dos pecados, houve a necessidade de salvação. Deus, sendo cheio de misericórdia, providenciou que o Senhor Jesus nascesse de Maria, como descendente de Davi. Como tal, Ele participou de carne e sangue para resolver o problema dos pecados e livrar a humanidade do poder da morte (Hb 2:14). Quando o Senhor foi crucificado, Ele tomou nossos pecados sobre Si. Seu sangue foi derramado para nos purificar de todo pecado, pois sem derramamento de sangue não há remissão (9:22).
Quando cremos no Senhor Jesus, recebemos todos os benefícios da redenção, pois Sua morte substituiu a nossa. Nós é que deveríamos morrer, porque o salário do pecado é a morte (Rm 6:23). Mas, ao aceitarmos o Senhor como Salvador, a dívida pelo pecado foi cancelada diante de Deus por causa da morte de Cristo na cruz (Cl 2:14). O Filho de Davi derramou o sangue em nosso favor. Aleluia! Esse é o primeiro aspecto do evangelho de Deus – o evangelho da graça.
Além disso, quando foi crucificado, o Senhor eliminou o velho homem com suas concupiscências. Então, pela ressurreição, Ele foi designado Filho de Deus com poder e liberou a vida divina para sermos regenerados. A velha natureza que herdamos de nossos pais, em Adão, foi crucificada e ganhamos uma nova vida, a vida de Deus. Essa foi a regeneração, a primeira etapa de nosso relacionamento com Deus, pois a partir dela nos tornamos Seus filhos. Agora, como Filho de Deus, Sua vida pode nos salvar (Rm 5:10b). Quanto mais da vida divina nos é dispensada, mais nossa salvação é desenvolvida. O ponto máximo dessa salvação é nos fazer filhos maduros, conformados à imagem de Cristo, estando aptos para herdar a plena filiação e reinar com Ele (8:16-17). Esse é o segundo aspecto do evangelho de Deus – o evangelho do reino.
Por meio desses dois aspectos, ou passos, do evangelho, Deus salva o pecador e o torna Seu filho. Depois Ele continua salvando esse filho por meio de Sua vida até que se torne um herdeiro, um filho maduro, pronto para reinar com Ele. Que poder tem o evangelho completo!


Ponto-chave: Salvos pela morte de Cristo e regenerados pela vida de Deus.
Pergunta: Quais são os benefícios da redenção e da regeneração?


quinta-feira, 2 de maio de 2013

O MARAVILHOSO EVANGELHO DA GRAÇA


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 7: Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)

Leitura Bíblica: Rm 1:3; 5:8-10; 2 Co 5:21; Hb 4:15; 1 Pe 2:22

Ler com oração: Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos (Rm 3:23-24).

O MARAVILHOSO EVANGELHO DA GRAÇA

Nós fomos salvos pela graça. Para vermos mais sobre essa salvação, vamos dar uma olhada na Epístola aos Romanos, pois nela temos a revelação do evangelho completo, que nos mostra em detalhes a salvação de Deus.
A compreensão da maioria dos filhos de Deus acerca do evangelho se resume à obra redentora de Cristo que, por meio de Sua morte e ressurreição, nos purificou de nossos pecados e nos deu a vida eterna. A esse aspecto do evangelho chamamos de evangelho da graça, o qual está relacionado ao fato de sermos justificados pelo Seu sangue e salvos da ira de Deus (Rm 5:8-9). Contudo o evangelho possui outro aspecto: o evangelho do reino, que mostra a salvação de Deus por meio de Sua vida (5:10b). O primeiro aspecto do evangelho se refere ao Senhor Jesus como descendente de Davi (1:3). Jesus nasceu de Maria, tendo sido concebido pelo Espírito Santo. Da parte de Maria, o Senhor descendia da linhagem de Davi.
Quando lemos a história de Davi, vemos que ele cometeu muitos pecados graves como a cobiça, a fornicação e o homicídio. Nesse sentido, Davi representa toda a humanidade. Isso mostra que em nossa carne não habita bem nenhum, porque temos a mesma natureza pecaminosa que levou Davi a cometer aqueles pecados (Rm 7:15, 17). Na verdade, essa natureza foi inserida na humanidade desde quando Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. Naquela ocasião, o pecado e a morte entraram no homem, e, desde então, existe a necessidade de salvação.
Ao encarnar como descendente de Davi, o Senhor Jesus se revestiu da natureza humana, mas Nele não havia pecado algum (2 Co 5:21; Hb 4:15; 1 Pe 2:22). Como Filho do Homem, Ele nasceu, cresceu, desempenhou Seu ministério e, por fim, foi crucificado e morto. Em Sua obra redentora, Ele providenciou a salvação de todo homem que Nele crê. Como Filho de Davi, o Senhor morreu na cruz em nosso lugar e se tornou o nosso Salvador. Não fizemos nada por merecer; foi Sua graça. Por isso Paulo afirma que fomos “justificados gratuitamente, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo” (Rm 3:24). Somos gratos ao Senhor pela obra realizada por Ele na cruz. Esse é o maravilhoso evangelho da graça.


Ponto-chave: Justificados pelo sangue de Cristo e salvos da ira de Deus.
Pergunta: Que relação há entre o Senhor Jesus como descendente de Davi e nossa salvação?


quarta-feira, 1 de maio de 2013

A OBRA-PRIMA DE DEUS


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 7 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 7:  Os elementos constituintes da igreja (Ef 2:1, 4-7)

Leitura bíblica: 1 Co 3:10; Ef 1:4-10, 13-14

Ler com oração:  Somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas (Ef 2:10).

A OBRA-PRIMA DE DEUS

Após nos salvar, o Senhor nos colocou na igreja, um ambiente de vida onde recebemos a palavra de Deus e também desfrutamos de Sua graça e amor. Efésios 1 nos revela que o Senhor nos concedeu toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais, em Cristo. Na igreja temos o dispensar do Deus Triúno, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo são dispensados a nós como vida.
Conforme Efésios 1:4-5, vemos a obra de Deus Pai, que nos escolheu antes da fundação do mundo e nos predestinou para a plena filiação. Em razão dessa predestinação, materiais que estavam indo para o lago de fogo foram resgatados para se tornar elementos constituintes da igreja. Nos versículos 6 a 12 vemos a obra do Filho, providenciando-nos, pela riqueza da Sua graça e pelo Seu sangue, a redenção, a remissão dos pecados. Então, nos versículos 13 e 14, vemos a obra do Espírito Santo, selando-nos com o penhor da nossa herança.
Quem poderia imaginar que pessoas inúteis para Deus, como nós, um dia estariam recebendo o dispensar do Deus Triúno? Por causa da morte de Cristo na cruz, isso se tornou possível. O que nos separava de Deus foi removido, e a vida divina pôde ser dispensada a todo aquele que Nele crê. Só podemos louvar e agradecer ao Senhor por tão grande graça.
Efésios 2:8-10 diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. A palavra “feitura” em grego é a mesma que poiema, que quer dizer obra-prima.
Éramos indignos e não fomos salvos por qualquer obra própria, mas unicamente pela graça do Senhor. Agora devemos permitir que Deus trabalhe em nós e faça de nós Sua obra-prima. É como se fôssemos um pedaço de madeira destinado a se tornar carvão, mas que foi aproveitado por um escultor para com ele fazer sua melhor obra. Deus nos deu vida para nos transformar em materiais adequados para a edificação do Corpo de Cristo (1 Co 3:10). Louvamos ao Senhor por tão grande obra!


Ponto-chave: Permitir que o Senhor trabalhe em nós.
Pergunta: Em que ambiente recebemos o dispensar de Deus?


sábado, 27 de abril de 2013

A oposição pode ser benéfica


A oposição pode ser benéfica

A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança. Lucas 8:15

Se o amor ao mundo, a autoestima ou qualquer pensamento ou ação corrompidos obtiverem vitória sobre nós, perderemos a confiança em Jesus ou em nós mesmos? Será que isso aconteceu por uma falha da parte de Cristo em não nos suprir com Sua graça? Não; isso aconteceu porque não fizemos o que o Senhor nos disse para fazer: “Vigiai em oração” (1Pe 4:7); “a todo tempo, orando” (Lc 21:36). “Orai sem cessar” (1Ts 5:17).

Como podemos ser espiritualmente sadios se não orarmos e não mantivermos uma ligação com Cristo, a Fonte de toda luz, vida e poder espirituais? [...] Ele é o pão que desceu do Céu. Sejamos praticantes de Sua Palavra e teremos vida e poder espirituais. Devemos nos posicionar como suplicantes diante de Deus, pois a oração nos coloca em contato imediato com Ele por meio de Jesus Cristo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Se o cristão fracassa é porque não obedece às ordens de seu Capitão. Está desprevenido; não é semelhante a Cristo. A negligência da oração representa um desastre para a vida espiritual, pois somos levados a cair desatentamente em tentação. Mas, se cairmos, não devemos perder a confiança em Deus; percamos a confiança em nós mesmos e nos aproximemos ainda mais de Cristo.

Cristo não deve ser culpado pelos resultados da negligência e da indecisão do ser humano. Ele, que entregou a vida para salvar o ser humano caído, reconhece o valor de cada pessoa. Ele nunca falhará em cumprir a parte dEle, tampouco ficará desanimado. Jamais abandonará no conflito aquele que erra, que é tentado e provado. “A Minha graça te basta” (2Co 12:9). “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças” (1Co 10:13).

Ele mede e pesa cada prova antes de permitir que ela sobrevenha. [...]

A oposição que enfrentamos poderá ser benéfica para nós em muitos sentidos. Se for devidamente suportada, desenvolverá virtudes que nunca teriam aparecido se os cristãos nada tivessem a suportar. E a fé, a paciência, a clemência, a inclinação para as coisas celestiais, a confiança na Providência Divina e genuína compaixão para com os que erram são o resultado de provações bem suportadas. [...]
Se a Palavra for recebida em um coração honesto e bom, a personalidade inflexível será vencida, e a fé, apegando-se às promessas e confiando em Jesus, será triunfante (Review and Herald, 28 de junho de 1892).

Grandes Mulheres da Bíblia - Sara


Grandes Mulheres da Bíblia - Sara

Sara é uma mulher sobre a qual muito se fala. Até algumas músicas citam Sara. Isso não é à toa! Sara foi uma mulher especial, e precisa ser lembrada como tal!

Infelizmente, os relatos sobre a vida de Sara não estão livres de comportamentos e decisões infelizes. Por um momento ela duvidou que a promessa de Deus cumprir-se-ia nela e solicitou que Abraão lhe desse um filho através de sua serva. Triste ideia esta que Sara teve e que Abraão acatou!

Contudo, gostaria de focar outros pontos que não este.

Você toparia fazer uma viagem sem saber ao certo para onde iria, porque seu marido recebeu ordens de ir? Ou você questionaria seu marido, seus motivos, e argumentaria a favor do conforto do seu lar e da estabilidade de sua vida atual?

Quando Abraão recebeu a ordem divina “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” Gên. 12:1, Sara se uniu a ele. Ellen White relata que “Apenas sepultado seu pai, a voz divina mandou-lhe que prosseguisse. Seu irmão Naor, com a família, apegaram-se a seu lar e seus ídolos. Além de Sara, mulher de Abraão, apenas Ló, filho de Harã, falecido havia muito, optara partilhar da vida peregrina do patriarca.” Patriarcas e Profetas, p. 127. Ela optou por ir com seu marido, seguir as orientações divinas, enquanto muitos de seus parentes optaram por permanecer na idolatria.

Além de Sara e Ló, sabemos que uma multidão acompanhava Abraão. Ele era homem de muitas posses, e possuía muitos empregados. Mas não eram só os empregados que os acompanhavam não. Sara havia sido missionária com seu esposo, e carregou consigo muitos “novos conversos”! “Durante sua permanência em Harã, tanto Abraão como Sara haviam levado outros à adoração e ao culto do verdadeiro Deus. Estes apegaram-se à casa do patriarca, e o acompanharam à terra da promessa.” Patriarcas e Profetas, p. 127.

Em relação à promessa divina, quando esta se cumpriu, Abraão e Sara enfrentaram dificuldades com Ismael: “Ismael, agora um rapaz, fora considerado por todos no acampamento como o herdeiro da riqueza de Abraão, e das bênçãos prometidas a seus descendentes. Agora foi subitamente posto de lado; e, em seu desapontamento, mãe e filho odiaram o filho de Sara. O regozijo geral aumentou a sua inveja, até que Ismael ousou zombar abertamente do herdeiro da promessa de Deus. Sara viu na disposição turbulenta de Ismael uma fonte perpétua de discórdias, e apelou para Abraão, insistindo que Hagar e Ismael fossem despedidos do acampamento. O patriarca foi lançado em grande angústia. Como poderia banir a Ismael, seu filho, ainda ternamente amado? Em sua perplexidade rogou a direção divina. O Senhor, por meio de um santo anjo, determinou-lhe satisfazer o desejo de Sara; seu amor por Ismael ou Hagar não lho deveria impedir pois apenas assim poderia ele restabelecer a harmonia e a felicidade à sua família.” Patriarcas e Profetas, p. 146.

Muitas vezes, somos tentados a reprovar a atitude de Sara de solicitar que seu marido expulsasse Hagar e seu filho de sua casa. Afinal de contas, Ismael era fruto de um plano de Sara de dar uma “ajudinha” a Deus. O mais justo seria ela arcar com as consequências, não é?

Contudo, ao contrário de nós, Deus não reprovou o comportamento de Sara ao solicitar que Hagar fosse embora. “A instrução proporcionada a Abraão, no tocante à santidade da relação matrimonial, deve ser uma lição para todos os tempos. Declara que os direitos e a felicidade desta relação devem ser cuidadosamente zelados, mesmo com grande sacrifício. Sara era a única esposa legítima de Abraão. Seus direitos como esposa e mãe, nenhuma outra pessoa tinha a prerrogativa de partilhar. Reverenciava seu marido, e nisto é apresentada no Novo Testamento como um digno exemplo. Mas não queria que as afeições de Abraão fossem dadas a outra; e o Senhor não a reprovou por exigir o banimento de sua rival. Tanto Abraão como Sara não confiaram no poder de Deus, e foi este erro que determinou o casamento com Hagar.” Patriarcas e Profetas, p. 147.

Por falta de fé, Abraão e Sara cometeram um erro contra a santidade do casamento. Mas Deus tinha um plano especial para essa família e, provavelmente, os problemas que eles estavam tendo com Hagar e Ismael poderiam prejudicar estes planos. Então Deus não reprova a atitude de Sara, mas não lhes poupa das consequências. O Espírito de Profecia diz que a descendência de Ismael “sempre foi um incômodo e aflição aos descendentes de Isaque” Patriarcas e Profetas, p. 174.

Quanto à sua falta de fé, Ele lhes “aplica” uma prova, cujo relato conhecemos muito bem!

O que podemos aprender com Sara? Sara foi um exemplo de mulher submissa, “Reverenciava seu marido, e nisto é apresentada no Novo Testamento como um digno exemplo.” Patriarcas e Profetas, p. 147. Era uma mulher missionária, que testemunhava do verdadeiro Deus junto ao seu marido. Mas cometeu erros cujos relatos estão registrados para alertar-nos de nossas própria condição.

Com Sara aprendemos que as promessas de Deus se cumprem, e que não devemos “ajudar” a Deus quando Ele não nos pede isso! Além disso, aprendemos que é preciso ter alguns cuidados para ter uma família feliz, e que Deus não reprova alguns de nossos atos que não são compreendidos por humanos, porque Ele tem propósitos para a nossa vida, e sabe muito melhor do que as demais pessoas a melhor conduta a seguir!

(Mulher Adventista)

A Porta do Céu

A Porta do Céu

Teve medo e disse: “Temível é este lugar! Não é   
 outro, se não a casa de Deus; esta é a porta dos   
 Céus.” Gênesis 28:17 

Aqui está Jacó, tão esperto, apanhado pela própria armadilha. Ele está fugindo do irmão mais velho, Esaú, por ter obtido a bênção da primogenitura ao enganar o próprio pai. Esaú está irado e mal pode esperar chegar o dia em que poderá se vingar do irmão. Mas ainda não, não enquanto o pai já idoso, Isaque, estiver vivo.

Jacó foge. Ele vai para o norte a caminho de Harã, lugar em que o tio Labão mora. O plano de Jacó não parece mais tão perfeito. A noite vem e ele está totalmente solitário. Sem jantar em família esta noite. Sem cama confortável para encostar o corpo cansado. Ele terá que se virar de alguma forma. De repente, sua vida se tornou uma questão de sobrevivência selvagem.

Jacó procura um lugar para descansar e passar a noite. Nada de cobertor, lençol ou travesseiro nesta noite. Ele pega uma pedra para reclinar a cabeça.

Você já tentou dormir num travesseiro de pedra? Eu já e posso afirmar que não é divertido. Se você estiver muito cansado, acabará caindo no sono, mas não por muito tempo. E, ao acordar, parecerá que quebrou o pescoço.

Ali está Jacó, deitado sozinho ao relento, com a cabeça reclinada sobre uma pedra. Nunca tinha se sentido tão longe de casa, tão longe do Deus de Isaque e de Abraão.

Finalmente, pega no sono. Então, algo maravilhoso acontece. Deus lhe concede um lindo sonho. Naquele lugar ermo e hostil, seria normal ter pesadelos. Mas, em vez disso, Jacó vê uma escada ligando a Terra ao Céu e os anjos de Deus subindo e descendo por ela. O Senhor está no alto da escada proclamando: “Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. [...] Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e Eu o trarei de volta a esta terra” (Gn 28:13, 15).

Ao acordar, Jacó pensa consigo: “Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia! [...] Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos Céus” (v. 16, 17).

Ainda é verdade. O Senhor está neste lugar. Não importa o quão solitário ou abandonado este lugar pareça, Deus não o abandonou, Ele não nos abandonou. Os anjos de Deus sobem e descem pela escada celestial ao lado de nosso travesseiro de pedra enquanto o Senhor diz: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá.”

Fonte: Meditações Diárias

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TORNAR-SE ÚTIL E FIEL A DEUS



ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 6: As epístolas de Paulo (Cl 1:25)

Leitura bíblica: Ef 3:4-6; Fp 3:8, 12; Cl 2:2; 4:9

Ler com oração: Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim. Eu to envio de volta em pessoa, quero dizer, o meu próprio coração, [...] não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo (Fm 11-12, 16a).

TORNAR-SE ÚTIL E FIEL A DEUS

O livro de Gálatas, escrito durante o ministério edificador de Paulo, apresenta uma visão geral da economia neotestamentária de Deus. Se formos comparar as epístolas de Paulo à estrutura de um avião, esse livro seria a fuselagem da aeronave (vide diagrama). Para sustentar a aeronave no ar, não basta a fuselagem; são necessárias também duas asas. No caso, as asas do avião são Efésios e Colossenses. Enquanto Colossenses revela que o mistério de Deus é Cristo (2:2), Efésios revela que o mistério de Cristo é a igreja (3:4-6). Portanto esses dois livros se complementam mutuamente e nos sustentam em nossa jornada cristã.
O destino do avião, ou sua meta, é mostrado no livro de Filipenses, que nos encoraja a prosseguir para o alvo, revelando que nossa meta é Cristo. Nesse livro, o Senhor nos chama para o prêmio, para o reino. Se desejarmos alcançar esse prêmio, precisamos ser como Paulo: esquecer o que fica para trás e avançar para o alvo, para o prêmio que está à nossa frente (3:8, 12).
Para decolarmos em direção a esse alvo, precisamos da pista de decolagem, que é o caminho traçado para alçar voo. Essa pista é representada pelo livro de Filemom, que retrata o amor fraternal sendo praticado na igreja. O livro de Filemom é repleto de amor, pois nele vemos que Paulo acolheu e apascentou um escravo fugitivo inútil, Onésimo, que se tornou útil após sua salvação e foi enviado de volta a Filemom, a quem possivelmente causara danos e prejuízos. Onésimo não apenas foi salvo, mas também aperfeiçoado pelo apóstolo, a ponto de ser chamado de irmão fiel e amado (Cl 4:9).


Ponto-chave:
Praticar o amor fraternal para alcançar o reino.
Pergunta:
Que lições aprendemos com os livros de Filipenses e Filemom?



terça-feira, 23 de abril de 2013

Como Deus Pode e Vai Restaurar Seu Casamento



Como Deus Pode e Vai Restaurar Seu Casamento



“Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere e as suas mãos curam” (Jó 5:18)


É estarrecedor o número de casais que estão passando pela síndrome da separação e do divórcio. Casamentos desfeitos representam alianças quebradas, destruídas. Não me refiro ao objeto circular de ouro, mas à promessa feita no Altar de DEUS, o que é mais grave. Casamentos por mais santificados que sejam, por mais abençoados, por mais corretos que pareçam, são de competência exclusiva dos cônjuges. Assim como também as causas que os levam ao fracasso. Tudo é de inteira responsabilidade do casal: as conquistas e os fracassos. DEUS é a bússola, o guia, o orientador. A Sua santa Palavra já nos foi revelada. Está aí há milênios de anos para obedecermos ou não. Isso também cabe a nós.


Outro dia visitei um site cristão e fui direto aos “Pedidos de Oração”. Verifiquei quase duzentos pedidos de pessoas espalhadas por todo o Brasil. A cada dez pedidos, sete se destinavam à restauração de casamentos. O melhor é que, graças a DEUS, há pessoas ainda que acreditam que DEUS pode e vai restaurar os seus casamentos. E o número de pessoas que não entraram no site, mas que já entregaram os pontos, achando que seus relacionamentos não há mais jeito, que tudo está perdido? E a quantidade de pessoas que já estão divorciadas e até já se casaram outra vez?


Por isso, eu quero deixar uma palavra certa neste estudo: DEUS é o maior interessado na restauração do seu casamento. Se ELE não quisesse mais que os cônjuges permanecessem casados, simplesmente tiraria a vida de um ou do outro, pois como a Sua Palavra afirma, segundo casamento apenas na morte de um dos cônjuges: “a mulher está ligada ao marido enquanto ele vive; mas se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo o marido, unir-se a outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias” (Romanos 7:2-3). O apóstolo Paulo ratifica essas mesmas palavras em 1 Coríntios 7:39. Pois se DEUS uniu, só ELE pode separar: “Portanto o que DEUS uniu não separe o homem”(Mateus 19:6).


A premissa “uma vez casados, casados até que a morte os separe” é radicalmente verdadeira e válida. DEUS detesta o divórcio como está apregoado com clareza no livro do profeta Malaquias capítulo 2, versículo 16. Portanto não adianta querer pôr outro fundamento além do que já está posto. DEUS é o mesmo. ELE nunca mudou o seu pensamento a cerca da família que abençoou, nem nunca mudará.


Todo fracasso matrimonial tem as suas causas. Umas maiores, outras menores. Umas fáceis de serem consertadas; outras bastante difíceis e complicadas. Aos olhos humanos, tudo pode parecer impossível. Mas nós, cristãos, servimos a um DEUS que tem mostrado ao longo dos tempos que não há impossível para ELE. Não há mar que não se abra, não há ondas que não se acalmem, não há morto que não ressuscite, não há enfermidade que não seja curada, pelo poder do Nome de JESUS CRISTO. DEUS poderia consertar um casamento apenas com uma palavra ou um toque, ou seja, instantaneamente. E por que assim ELE não faz? Porque a carpintaria de DEUS está localizada no deserto. O deserto é a escola dos filhos de DEUS, especialmente aqueles que não souberam obedecer antes, não fizeram conforme prometeram no Altar. DEUS é especialista em restaurar caráter. ELE agora não só vai moldar o caráter do marido, mas da esposa também. Os dois precisam ser machucados, quebrados, transformados; para que, adiante, quando estiverem completamente prontos, venham a viver plenamente a bênção do PAI, sem desperdiçá-la mais. O tempo na oficina de DEUS pode até ser doloroso, mas creia: ELE está trabalhando para tornar os dois melhores. Deixa DEUS trabalhar. Deixa DEUS agir. Deixa DEUS quebrar os vasos em suas mãos e fazê-los novos.


No tempo do deserto, DEUS também estará observando as suas atitudes. ELE quer ser adorado e glorificado nesse período. Não é tempo mais de murmurações, de olhar para trás, o que não deu certo ou quem foi o causador de tudo. Isso não mais interessa. DEUS está te ensinando a olhar para a frente, recuperando a sua fé. Se faltar comida, ELE providenciará. Se faltar água, DEUS a fará sair da rocha. Se as lágrimas forem muitas, DEUS tem um lenço eterno para enxugá-las. O tempo no deserto é o tempo da perseverança. O curioso é que tanto o marido como a esposa estão sendo tratados pelo mesmo Carpinteiro e no mesmo local. Mas não se vêem. DEUS não permite que não se encontrem ainda porque não é a hora. Se acaso ELE permitisse que se vissem fora do tempo, certamente sairiam reclamações, brigas e até xingamentos. DEUS está tirando isso dos dois, e aproveitando para ajustar outras áreas de sua vida que estava precisando de reparo. Lembra-se da soberba que existia em seu coração? Lembra-se de sua dificuldade de perdoar o próximo? Lembra-se de que você teve tantas e tantas oportunidades de procurar DEUS na Sua Casa, de adorá-LO, mas mesmo assim preferiu ficar em casa vendo televisão? DEUS havia ensinado: “Buscai primeiro o Reino de DEUS e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).


Marido, você que hoje chora sozinho, longe da sua esposa, aquiete-se. Lembra-se do que DEUS havia dito a você? “Vós, maridos, amai a vossa mulher como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). Você não a amou como deveria. Esposa, por que choras tanto e com muita angústia em seu coração, desesperada porque teu marido a abandonou? Lembra-se do que Nosso DEUS também lhe ensinou? “Assim como a igreja está submissa a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas a seu marido” (Efésios 5:24). Você não foi submissa a seu marido todo o tempo em que esteve com ele. DEUS também pediu que ambos suportassem um ao outro, que se amassem muito, respeitassem, se doassem, no mais profundo e verdadeiro amor. Não fizeram. Brigaram e se separaram. Agora DEUS os chamou para a Sua oficina. Com certeza, ELE não quer o mal do casal: “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Provérbios 3:12). Já observou o aviso que consta na parede principal da oficina de DEUS? “Eis que te purifico, não como a prata, mas te provo na fornalha da aflição, por amor de mim, por amor de mim, é que isto faço” (Isaías 48:10-11).


DEUS agora está dizendo a você: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado sobre a terra” (Salmos 46:10). Nosso Senhor e Salvador tem pressa de restaurar o seu casamento. ELE vai restaurar. Aliás, já está no processo bem avançado, ainda que você não veja nada pelos seus olhos naturais, ainda que as nuvens pareçam carregadas sobre a tua vida. É hora de SANTIDADE e de OBEDIÊNCIA. Essas duas palavras são a chave da sua vitória. Segure-a firme e não a deixe cair. O diabo está furioso com você, mas não é à toa. Você decidiu entregar a sua causa a DEUS, diferentemente daqueles que se divorciaram e se casaram de novo e pensam ser felizes e abençoados. O diabo não os toca, porque estes estão fazendo a vontade dele. Esses não tiveram a fé que você teve de clamar ao DEUS Todo Poderoso. Você hoje sabe a seriedade com que DEUS trata o matrimônio. Essa batalha tem um General à frente chamado JESUS CRISTO, Aquele que venceu o diabo, venceu a morte e ao terceiro dia ressuscitou. Aleluia! A restauração do seu casamento é promessa certa a ser cumprida. Não se desespere! Creia! O tempo está bem próximo! Não precisaria nem você saber disso através de mim, nem através de louvores, nem mesmo por meio dos seus profetas. ELE garantiu, ELE irá cumprir tudo o que prometeu em sua vida. E em todas as coisas procure adorar e glorificar o Santo Nome do SENHOR.


Breve, DEUS estará chamando você e seu cônjuge pelo nome, em meio a tantos casais que estão sendo tratados nessa oficina maravilhosa. Quando DEUS os chamar, estará unindo-os e selando de uma vez por todas o seu casamento. Nessa hora, teu telefone ou a companhia da sua casa irá tocar. Será o teu marido ou a tua esposa arrependida (transformado(a) por DEUS) pedindo para voltar. À porta da saída da oficina, ELE os dirá: “EU SOU AQUELE QUE VAI ADIANTE DE TI, EU SOU CONTIGO, NUNCA TE DEIXAREI, NEM TE DESAMPARAREI; NÃO TEMAS NEM TE ESPANTES!” (Deuteronômio 31:8). SIGAM ADIANTE E SEJAM MUITO FELIZES!


 Autor: Fernando César T. Alves    Fonte: Estudos Gospel | Divulgação: Midia Gospel

segunda-feira, 22 de abril de 2013

CONHECER AO SENHOR E RECEBER REVELAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 6 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 6: As epístolas de Paulo (Cl 1:25)

Leitura bíblica:
At 9:3-6, 8-19; 2 Co 12:1-4

Ler com oração:
O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da Glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele (Ef 1:17)
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CONHECER AO SENHOR E RECEBER REVELAÇÃO

Paulo não foi instruído diretamente por Jesus, como os discípulos, mas teve um encontro especial com Ele no caminho para Damasco. Antes disso, ele servia a Deus de acordo com a tradição judaica e não conhecia o Senhor Jesus.
Paulo teve um encontro pessoal com o Senhor ao ver uma grande luz (At 9:3). Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Então, Saulo perguntou: “Quem és tu Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (vs. 4-6). Paulo deve ter pensado: “Eu nunca persegui a ninguém chamado Jesus”. Nessa ocasião, ele percebeu que, ao perseguir os cristãos, estava perseguindo o próprio Senhor.
Leiamos o trecho que corresponde a esse relato: “Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco. Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu. Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui, Senhor! Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista. Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs. 8-16). Então Ananias foi e, depois de transmitir-lhe as palavras do Senhor, batizou-o. Paulo permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos.
Era necessário que Paulo fosse batizado para se despojar do velho homem e das coisas antigas, pois Deus tinha uma grande incumbência para ele. Cremos que nesse período Paulo foi para o deserto da Arábia e teve a visão que depois descreveu em 2 Coríntios 12:1-4. Ali, talvez durante quarenta dias – como Moisés ao receber a revelação da economia veterotestamentária de Deus –, Paulo recebeu a revelação da economia neotestamentária, o propósito eterno de Deus para o homem. As palavras que Paulo escreveu em suas epístolas basearam-se nessa visão, e por meio delas temos sido abençoados com a revelação do plano eterno de Deus.

Ponto-chave:
Obter revelação da parte de Deus.
Pergunta:
O que as principais epístolas de Paulo nos transmitem?

domingo, 21 de abril de 2013

As viagens de Paulo (2 Co 7:8-11)


ALIMENTO DIÁRIO


SEMANA 5 - DOMINGO


SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 5: As viagens de Paulo (2 Co 7:8-11)
Leitura bíblica:
Ef 3:1; Fp 1:7; Cl 4:10; 1 Ts 3:1-2, 5; Fm 9
Ler com oração:
Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl 1:24-25).

O MINISTÉRIO DE PAULO APÓS SEU APRISIONAMENTO

Uma vez preso, Paulo já não podia visitar as igrejas e cuidar da edificação do Corpo de Cristo pessoalmente, porém havia parte de seu ministério que ainda restava cumprir: seu ministério epistolar (Cl 1:24-25).
Em Gálatas 1:17, Paulo diz que, depois de Cristo ser revelado nele, ele foi para as regiões da Arábia antes de voltar para Tarso, sua terra natal. Em 2 Coríntios 12:2-4, ele afirma: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir”. Embora não deixe claro, esse “homem” é ele mesmo. Cremos que essa revelação ele obteve nas regiões da Arábia e se refere à economia neotestamentária de Deus, a qual ele ainda não tivera como registrar em suas cartas.
Até ser aprisionado, durante seu ministério edificador, Paulo havia escrito seis livros: Gálatas, 1 e 2 Coríntios, 1 e 2 Tessalonicenses e Romanos, mas havia muitas revelações que não tinham sido escritas. Faltava escrever oito livros muito importantes, como Efésios, Colossenses e Filipenses – estes, juntamente com Gálatas, contêm o cerne da economia neotestamentária de Deus –, e ainda
1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom e Hebreus¹ . Por esse motivo, Deus guardou sua vida. Após seu aprisionamento em Roma, incluindo as viagens que fez enquanto aguardava para ser julgado, ele teve o tempo e o sossego necessários para cumprir essa incumbência.
Na prisão domiciliar em Roma, ele escreveu quatro livros: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Enquanto aguardava seu julgamento, ele ainda fez algumas viagens, visitando as igrejas. Nesse período, ele novamente passou por Éfeso e ali deixou seu jovem cooperador Timóteo para que admoestasse alguns irmãos a não ensinarem outra doutrina e não se ocuparem com fábulas e genealogias sem fim, que antes promoviam discussões, e não a economia, ou o dispensar, de Deus na fé (1 Tm 1:3-4). Sua Primeira Epístola a Timóteo foi provavelmente escrita na Macedônia (v. 3). Depois disso, ele escreveu uma carta para seu cooperador Tito, provavelmente quando estava em Nicópolis (Tt 3:12). A seguir, Paulo foi novamente encarcerado. Nesse período, ele escreveu Hebreus e sua Segunda Epístola a Timóteo.
Louvado seja o Senhor por Sua soberana providência e Seu cuidado pela Palavra e pelo Corpo. Sem esses escritos posteriores de Paulo, a Bíblia não seria completa como é hoje e não teríamos toda a revelação que o Senhor nos queria transmitir. Embora Ele tenha usado homens com falhas e deficiências, Ele os proveu de visão e cuidou deles para que levassem a cabo a incumbência de nos transmitir Sua Palavra. Hoje temos em mãos esse livro maravilhoso, graças a pessoas como Paulo, que deram a vida pelo Senhor e Seu propósito. Por meio de Sua Palavra, podemos desfrutar Espírito e vida, ser alimentados e iluminados. Aleluia!
 __________________________
¹ Mesmo não sendo mencionado no livro de Hebreus o nome de seu autor, cremos que foi Paulo quem o escreveu.

Ponto-chave:
O cumprimento do ministério epistolar de Paulo.
Pergunta:
Por que motivo Deus guardou a vida de Paulo em Jerusalém?

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O Espírito do Homem



O Espírito do Homem

Alguma coisa está faltando. Alguma coisa está obviamente faltando. Todos sabem disso. Alguns tentam encontrá-la nos prazeres físicos, outros se entregam com afinco à educação, esperando encontrar a resposta, enquanto a maioria se arrasta dia a dia, meramente vivendo. Dentro, porém, a interrogação permanece. Como uma melodia que não pode ser esquecida, esta dúvida volta repetidas vezes, aquele sentimento de que deve haver algo mais do que isto na vida. Quando você relaxa, tenta dormir, a sensação retorna. Alguma coisa está faltando.

O QUE É O HOMEM?

O homem é um mistério. Embora saibamos hoje mais do que nunca a seu respeito, cada vez o compreendemos menos. O que é um homem? Do que ele é composto? Para a maior parte dos filósofos, psicólogos e teólogos, o homem não é tão simples. Ele é tido como uma entidade com dupla natureza: física e metafísica, biológica e psicológica. Esta é a compreensão comum da natureza do homem. Ainda assim, à luz desse entendimento, permanecemos sem poderes para satisfazer a sensação de vazio interior. O homem, portanto, continua sendo um mistério. De onde vem esta sensação? A fim de penetrar no mistério do homem, você precisa ir além do mundo físico e do psicológico para encontrar a chave perdida.

"E o Senhor Deus formou o homem do pó da terra." - Gênesis 2:7

"Por isso, ao entrar no mundo, diz: sacrifício e oferta não quiseste, antes corpo me formaste." - Hebreus 10:5

O CORPO É UM BECO SEM SAÍDA

Todos estão cientes do seu próprio corpo. Ele é real, temporário e presta-se à investigação científica. Se você perguntasse a um químico: "O que é o homem?", ele poderia compor uma tabela analítica e apontar-lhe conclusivamente que o homem se compõe de carbono, hidrogênio, nitrogênio e vários outros elementos. De acordo com o seu campo de pesquisa, ele estaria certo. Contudo, estaria referindo-se somente à parte física do ser humano, idêntico em natureza aos elementos da terra.

Desde o início da história, o homem tem procurado libertar-se da prisão de seu corpo. Tentou encontrar novas maneiras para satisfazer seus sentimentos excessivamente manipulados. Tudo isso para descobrir aquilo que já foi descoberto antes - nada satisfaz. E embora tenha conseguido prolongar sua vida biológica, todo homem ainda chega ao ponto em que precisa admitir que seu corpo é um caminho sem saída. Não há nele chave alguma.

E QUANTO À ALMA?

Se você perguntasse algo sobre o homem a um psicólogo, ele poderia ressaltar-lhe que, além do corpo, existe uma composição mais interna, mais oculta. Você tem uma MENTE - um órgão para pensar; você tem EMOÇÕES - a faculdade de sentimentos interiores, capaz de amar, odiar, estar deprimida e exultante. Ele poderia também salientar que você tem uma VONTADE - uma faculdade para tomar decisões. Desta maneira, seria demonstrado que você não é um mero ser físico, mas também um ser psicológico. Em resumo, você é uma entidade que VIVE, PENSA, SENTE e DECIDE - não um mero pó animado, mas uma verdadeira pessoa viva, tendo uma personalidade única e distinta. Isto, diria ele, é VOCÊ. Seu verdadeiro "ego", explicaria ele, é seu "ego" interior, seu "ego" psicológico, enquanto seu corpo apenas constitui a envoltura exterior do seu ser.

"(...) O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente (...)" - 1 Coríntios 15:45

"(...) e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis (...)” - 1 Tessalonicenses 5:23

Na realidade, de acordo com o significado correto da palavra, tal parte psicológica é simplesmente a alma do homem. "Psique" é uma palavra grega que significa "alma". Psicologia é o estudo da alma. As três faculdades - mente, emoção e vontade - formam a personalidade e são meramente os componentes da alma humana. Há muita noção falsa sobre a distinção entre alma e espírito no mundo de hoje, principalmente entre os religiosos.

Os últimos dois séculos da história humana têm visto o levantar espetacular dos poderes da alma. As grandes mentes têm contribuído com uma abundância de pensamentos. As grandes vontades têm produzido uma abundância de ações decisivas no governo e na cultura. Sem dúvida alguma, a alma se elevou ao seu ápice nesses últimos anos.

Contudo, a despeito das grandes realizações humanas, o sentimento de vazio interior permanece. Podemos conquistar a lua, porém, ainda lá dentro de nós resta um território inexplorado - os mais altos pensamentos humanos são esquecidos, suas emoções mais profundas rapidamente se extinguem, suas determinações mais intransigentes vacilam. E, dentro da alma do homem, a busca pela chave termina em frustração.

O ESPÍRITO: A TERCEIRA PARTE DO SER HUMANO

Oculta e obscurecida, existe uma faculdade profunda dentro do homem, que permaneceu um mistério através de todas as épocas. É tal objeto desconhecido a toda investigação dos sedentos pela realidade. É o fim da busca interior. É mais profundo que sua mente ou seu entendimento. Por si mesmo, você jamais poderia descobri-lo. Poderia meditar, mas nunca o encontraria. Poderia sentar-se debaixo de uma árvore, ficar por horas ao sol ou à sombra, ponderar, limpar a mente de todo pensamento, recordar, concentrar, abrir-se para quaisquer que sejam as forças disponíveis, ser iluminado, o que quer que seja... mesmo assim, você jamais o encontraria.

É mais profundo do que a alma. Assim como o tutano que dá vida está oculto no osso, escondido na alma está o espírito humano. É tão próximo da alma e tão encoberto por ela, que é freqüentemente confundido com a alma... mas não é alma! É o espírito!

"Na verdade, há um ESPÍRITO no homem (...)" - Jó 32:8

"O ESPÍRITO do homem é a lâmpada do Senhor (...)" - Provérbios 20:27

"(...) dividindo alma do ESPÍRITO, juntas e medulas (...)" - Hebreus 4:12

"Aquele que é nascido do Espírito é ESPÍRITO." - João 3:6

"Mas aquele que se une ao Senhor é um ESPÍRITO com Ele." - 1 Coríntios 6:17

"O próprio Espírito testifica com o nosso ESPÍRITO que somos filhos de Deus." -Romanos 8:16

Todos os caminhos para esta parte mais profunda do seu ser têm sido interrompidos... todos os caminhos, exceto um. Somente Deus pode levá-lo lá.

Repetidas vezes vem a aspiração interior, a intranqüilidade, a fome do espírito por realidade. O espírito foi feito para conter o próprio Deus, para ser preenchido por Deus. O homem nunca está satisfeito, porque esta parte mais profunda ainda falta ser preenchida. Na realidade, a verdadeira função de um homem é ser preenchido pela vida de Deus. Para este propósito, ele foi criado com um espírito, um órgão destinado especificamente a conter Deus. A mente pode ser capaz de pensar, mas somente o espírito é capaz de contatar Deus. Deus é um Espírito.

“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” - João 4:24

Assim como o ar que o envolve, Ele é bem acessível e está desejoso de preencher o vazio que foi feito especialmente para Ele. Ele é O Espírito, e você tem um espírito humano - estes dois foram feitos para se combinar - em você. Assim como a luva foi feita para conter a mão, o seu espírito foi feito para conter O Espírito. Nascer de novo é receber O Espírito dentro do seu espírito humano.

Receber a Deus dentro de você não é algo difícil ou complicado. Nem depende de você se aperfeiçoar. Ou mesmo de estudar ou entender coisa alguma. Basta crer. A palavra crer, descrita em vários versículos da Bíblia, também pode ser traduzida para receber. Crer é receber.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16

Jesus Cristo é o Filho unigênito de Deus. Se você crer na Sua obra feita na cruz, onde Ele morreu para nos dar a vida eterna, você recebe O Espírito para dentro do seu espírito humano.

“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. (...) Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” - Rm 10:9,10,13

Você precisa apenas crer com o coração e confessar com sua boca que Jesus é o Senhor. Invocar o Seu Nome de todo o seu ser, dizendo em voz alta “Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!”. Assim como Estevão fez:

“E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” – At 7:59

Voltando seu coração para Deus e invocando Seu nome, você encontrará a chave. O próprio Deus virá para dentro de seu espírito. Do mais profundo de seu ser, alguma coisa nova nascerá - alguma coisa que você jamais experimentou antes. A alegria! A plenitude! A satisfação! Toda a sua vida mudará... Agora, girando ao redor de um novo centro, você se tornará um homem normal, um homem que é preenchido por Deus em seu espírito. Você terá encontrado a chave para abrir o mistério do homem. Agora, nada mais estará faltando. Você terá chegado ao fim da busca interior.

"O Senhor Jesus Cristo seja com teu espírito!" (2 Timóteo 4:22)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

João Ferreira de Almeida

João Ferreira de Almeida
O que se sabe hoje da vida de Almeida está registrado na Dedicatória de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.

Nascido na cidade de Torres de Tavares, em Portugal, Almeida morreu em 1693 - na Batávia - atual ilha de Java, Indonésia. Com apenas 16 anos, João Ferreira de Almeida dá início à tarefa de tradução da Bíblia, a qual se dedica até o final de sua vida.

terça-feira, 26 de março de 2013

Sabedoria na Vida


Sabedoria na Vida

O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
 - Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

- Primeira qualidade

 Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma "mão" que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

- Segunda qualidade

 Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um "apontador". Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

- Terceira qualidade

Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

- Quarta qualidade

Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

- Finalmente, a quinta qualidade do lápis

Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.