terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Agostinho Teólogo notável, ele criou uma filosofia cristã da história que continua válida até hoje em sua essência.


Agostinho

Teólogo notável, ele criou uma filosofia cristã da história que continua válida até hoje em sua essência.

Filósofo e Teólogo de Hipona, Norte da África. Polemista capaz, pregador de talento, administrador episcopal competente, teólogo notável, ele criou uma filosofia cristã da história que continua válida até hoje em sua essência.Vivendo num tempo em que a velha civilização clássica parecia sucumbir diante dos bárbaros, Agostinho permaneceu em dois mundos, o clássico e o novo medieval.

Nascido em 354, na casa de um oficial romano na cidade de Tagasta em Numidia, no norte da África, era filho de um pai pagão, Patrício, e de uma mãe crente, Mônica. Apesar de não serem ricos, era uma família respeitada. Sua mãe dedicou-se à sua formação e conversão à fé cristã.

Com muito sacrifício, seus pais lhe ofereceram o melhor estudo romano. Seus primeiros anos de estudo foram feitos na escola local, onde aprendeu latim à força de muitos açoites. Logo, foi enviado para a escola próximo a Madaura, e em 375 à Cartago, para estudar retórica.

Longe da família, Agostinho se apartou da fé ensinada por sua mãe, e entregou-se aos deleites do mundo e a imoralidade com seus amigos estudantes. Viveu ilegitimamente com uma concubina durante treze anos, a qual lhe concedeu um filho, Adeodato, em 372. O mesmo morreu cerca do ano 390.

Na busca pela verdade, ele aceitou o ensino herético maniqueísta, o qual ensinava um dualismo radical: o poder absoluto do mal -- o Deus do Antigo Testamento, e o poder absoluto do bem -- o Deus do Novo Testamento. Nesta cegueira ele permaneceu nove anos sendo ouvinte, porém, não estando satisfeito, voltou à filosofia e aos ensinos do Neo-platonismo. Ensinou retórica em sua cidade natal e em Cartago, até quando foi para Milão, Itália, em 384. Em Roma, foi apontado pelo senador Símaco como professor de retórica em Milão, e depois para a casa imperial. Como parte de seu trabalho, ele deveria fazer oratórias públicas honrando o imperador Valenciano II.

Sua Conversão

No ano 386, quando passava várias crises em sua vida, Agostinho estava meditando num jardim sobre a sua situação espiritual, e ouviu uma voz próxima à porta que dizia: “Tome e Leia”. Agostinho abriu sua Bíblia em Romanos 13.13,14 e a leitura trouxe-lhe a luz que sua alma não conseguiu encontrar nem no maniqueísmo nem no neo-platonismo. Com sua conversão à Cristo, ele despediu sua concubina e abandonou sua profissão no Império. Sua mãe, que muito orara por sua conversão, morreu logo depois do seu batismo, realizado por Ambrósio na Páscoa de 387. Uma vez batizado, regressou um ano depois para Cartago, Norte da África, onde foi ordenado sacerdote em 391. Em Tagasta, ele supervisionou e instruiu um grupo de irmãos batizados chamados de “Servos de Deus”. Cinco anos depois, foi consagrado bispo de Hipona por pedido daquela congregação, onde permaneceu até sua morte. Daí até sua morte em 430, empenhou-se na administração episcopal, estudando e escrevendo.

Suas Obras

Agostinho é apontado como o maior dos Pais da Igreja. Ele deixou mais de 100 livros, 500 sermões e 200 cartas. Suas obras mais importantes foram:

Confissões, obra autobiográfica de sua vida antes e depois de sua conversão;

Contra Acadêmicos, obra onde demonstra que o homem jamais pode alcançar a verdade completa através do estudo filosófico e que a certeza somente vem pela revelação na Bíblia;

De Doctrina Christiana, obra exegética mais importante que escreveu, onde figuram as suas idéias sobre a hermenêutica ou a ciência da interpretação. Nela desenvolve o grande princípio da analogia da fé;

De Trinitate, tratado teológico sobre a Trindade;

De Civitate Dei, obra apologética conhecida como Cidade de Deus. Com o saque de Roma por Alarico, rei dos bárbaros em agosto 28 de 410, os romanos creditaram este desastre ao fato de terem abandonado a velha religião clássica romana e adotado o cristianismo. Nesta obra, põe-se a responder esta acusação a pedido de seu amigo Marcelino.

Agostinho escreveu também muitas obras polêmicas para defender a fé dos falsos ensinos e das heresias dos maniqueus, dos donatistas e, principalmente, dos pelagianos. Também escreveu obras práticas e pastorais, além de muitas cartas, que tratam de problemas práticos que um administrador eclesiástico enfrenta no decorrer dos anos do seu ministério.

A formulação de uma interpretação cristã da história deve ser tida como uma das contribuições permanentes deixadas por este grande erudito cristão. Nem os historiadores gregos ou romanos foram capazes de compreender tão universalmente a história do homem. Agostinho exalta o poder espiritual sobre o temporal ao afirmar a soberania de Deus sobre a criação. Esta e outras inspiradoras obras mantiveram viva a Igreja através do negro meio-milênio anterior ao ano 1000.

Agostinho é visto pelos protestantes como um precursor das idéias da Reforma com sua ênfase sobre a salvação do pecado original e atual através da graça de Deus, que é adquirida unicamente pela fé. Sua insistência na consideração dos sentido inteiro da Bíblia na interpretação de uma parte da Bíblia (Hermenêutica), é um princípio de valor duradouro para a Igreja.

Seus últimos meses

Durante os últimos meses de vida, os vândalos tomaram a cidade fortificada de Hipona por mar e terra. Eles haviam destruído as cidades do Império Romano no Norte da África e as evidências do Cristianismo. A cidade estava cheia de pobres e refugiados, e a congregação de Agostinho não era uma exceção. No final de sua vida, ele foi submetido a uma enfermidade fatal, e com 75 anos ele pediu que ficasse só, a fim de se preparar para encontrar com o seu Deus. Um ano depois da morte de Agostinho em 430, os bárbaros queimaram toda a cidade, mas felizmente, a biblioteca de Agostinho foi salva, e seus escritos se perpetuam em nosso meio até a nossa era.


Fonte: http://www.sepoangol.org

Watchman Nee Um pastor que por amor a Cristo passou vinte e cinco anos na prisão na China comunista.


Watchman Nee

Um pastor que por amor a Cristo passou vinte e cinco anos na prisão na China comunista.

"É nossa responsabilidade que Deus nos dê luz para podermos reconhecer a poderosa mão do Espírito Santo e disposição de nos submetermos a ela, reconhecendo que tudo o que Ele faz é certo."

Assim escreveu Watchman Nee, um pastor que por amor a Cristo passou vinte e cinco anos na prisão na China comunista.

Nee converteu-se a Cristo aos 18 anos de idade quando era aluno da Faculdade Trinity em Fu Tchow. Deixou para trás todas as esperanças de uma formação universitária, dedicando-se de corpo e alma ao estudo da Bíblia e ao evangelismo.

Descontente com as igrejas denominacionais, Nee construiu uma igreja com menos formalidades. A congregação de Nee em Xangai logo cresceu, obrigando-o a realizar algumas mudanças - ele dividiu a igreja em 15 grupos familiares. Apelidado de "Pequeno Rebanho", cada grupo familiar, centrado no evangelismo, consistia de até 200 membros. Nos anos 40 havia 470 grupos afiliados à igreja de Xangai.

Em 1941, com a ocupação de Xangai pelos japoneses, foram impostas restrições sobre os membros da igreja e as finanças foram reduzidas antecipando o que ainda estava por vir. Nee e seu irmão estabeleceram uma empresa farmacêutica para ajudar a complementar as necessidades financeiras da igreja.

Em 1949 o Partido Comunista derrubou o governo nacionalista e proclamou a República Popular da China. No começo, a igreja ficou esperançosa com o novo governo, mas após dois anos a situação começou a mudar quando os comunistas revelaram os seus planos de controlar a igreja.

Através de seu Movimento da Reforma da Tripla Autonomia, o governo visava tornar a igreja auto-governada, auto-sustentada e auto-propagada. Ela foi colocada sob a autoridade da Agência de Assuntos Religiosos, a qual pressionou a igreja a persuadir os missionários a deixarem a China, expurgando do país os "imperialistas'.

Durante esse tempo, os grupos familiares resistiram bravamente a se unir à Igreja Cristã Nacional (sob o controle do governo comunista), considerada como uma organização fantoche. Milhares dos seus membros foram mortos ou feitos prisioneiros. Freqüentemente infiltrada por informantes comunistas, as igrejas eram forçadas a realizar reuniões para encorajar a auto-crítica e a reforma. Os pastores foram acusados de capachos dos estrangeiros e Nee logo foi acusado de liderar um grande sistema secreto que distribuía veneno anti-revolucionário.

Em 1952 Nee foi preso e submetido a quatro anos de "reeducação". Em 1956 ele outros da membros da igreja foram a condenados a quinze anos de na Primeira Prisão Municipal de Xangai. Ele deveria ter sido posto em liberdade em 1967, durante a Revolução Cultural, mas teve a sentença ampliada, e o governo deu início a outro ataque furioso contra a igreja. Os cultos foram interrompidos e todos os edifícios religiosos deveria ser "secularizados". Os comunistas prometeram libertar Nee se ele concordasse em não voltar a pregar. Nee não aceitou e foi transferido para outra prisão onde acabou morrendo.

Nee foi um líder cristão extraordinário, cuja visão de uma igreja nacional na China preparou os crentes para a perseguição sob o comunismo. Seus escritos foram traduzidos em vários idiomas, inclusive o português, e estão sendo impressos até hoje. Muitos desses escritos refletem a importância do quebrantamento na vida do cristão – um estado do coração que Nee compreendeu além da palavra escrita: "A menos que sejamos tratados e quebrantados por meio da disciplina, estaremos restringindo Deus. Sem o quebrantamento do homem exterior, a igreja não pode ser um canal de Deus."


Fonte: Adaptado de 70 Great Christians (70 Grandes Cristãos) de Geoffrey Hanks. Citações de A Liberação do Espírito de Watchman Nee.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SENHOR, PURIFICA-ME E FAZE MEU CORAÇÃO RETO DIANTE DE TI



 SENHOR, PURIFICA-ME E FAZE MEU CORAÇÃO RETO DIANTE DE TI

Antes de prosseguirmos, vamos deixar uma coisa bem clara: você e eu não somos perfeitas. Ninguém é perfeito. Ninguém chegou lá. Ninguém é incapaz de pecar. Ninguém vive sem problemas. Nin­guém já andou tanto tempo com o Senhor que saiba tudo e, portan­to, não tenha nada a aprender. Nenhuma de nós é tão completa a ponto de não precisar de nada de Deus. Nenhuma de nós tem tudo absolutamente em ordem.
Pronto! Está dito.
Por favor, não pense que eu disse essas coisas porque acredito que você precise saber delas. Pelo contrário, creio que você já sabe disso. Eu as mencionei porque quero que você saiba que todas nós sabemos disso. Sabemos disso sobre nós mesmas, e uma sabe sobre a outra. Assim, podemos ser completamente honestas conosco mesmas sobre nós mesmas.
Ao ler este livro, não quero que você sinta que deve tentar alcan­çar um padrão inatingível. Este livro não é sobre alcançar padrões. É sobre você permitir que Deus se torne seu padrão. Não é sobre você mesma tentar fazer alguma coisa acontecer. E sobre reconhecer que você não é capaz de fazer nada acontecer, mas você pode entregar sua vida a Deus e deixar que ele faça as coisas acontecer. Não é sobre encontrar formas de evitar o julgamento de Deus e sentir-se uma fracassada se não fizer tudo com perfeição. E sobre experimentar ple­namente o amor de Deus e deixar que ele a aperfeiçoe. Não é sobre fingir ser outra pessoa. É sobre tornar-se quem você é de fato. No entanto, a fim de ver essas coisas acontecer, é preciso que você seja completamente honesta consigo mesma e com Deus sobre quem você é neste momento.
As mulheres de todo o mundo querem viver de modo a dar fru­tos. Desejam habitar na graça do Senhor ao obedecerem a suas leis. Desejam ser inabaláveis nas verdades de Deus e, ao mesmo tempo, sensíveis ao sofrimento e às necessidades dos outros. Desejam conhe­cer a Deus de todas as maneiras que ele possa ser conhecido e dese­jam ser transformadas pelo poder de seu Espírito. Contudo, muitas vezes elas são duras consigo mesmas quando não vêem essas coisas acontecendo diariamente. São rápidas em detectar o que estão fazen­do de errado e lentas para apreciar o que estão fazendo certo.
Por isso, quero que você encare essa idéia de purificar seu coração não como um julgamento de que seu coração está impuro, mas sim como um chamado de Deus para que coloque tudo em ordem dian­te dele, a fim de que ele lhe possa dar todas as bênçãos que tem para sua vida. Veja isso como Deus preparando-a para o trabalho impor­tante que ele tem para você mais adiante.
A fim de conseguir fazer isso, você terá de examinar sua vida muito bem. Terá de ser corajosa o suficiente para dizer: "Senhor, mostra-me o que está dentro de meu coração, alma, mente, espírito e vida e que não deveria estar lá. Ensina-me o que não estou compreendendo. Convence-me sobre onde estou errando o alvo. Acaba com minha arrogância, orgulho, medo e inseguranças e ajuda-me a enxergar a verdade sobre mim mesma, minha vida e minha situação. Expõe quem eu sou, Senhor. Eu posso agüentar. Capacita-me para que eu corrija meus caminhos errados. Ajuda-me a colocar a verdade no lugar das mentiras e a fazer mudanças duradouras".
E preciso coragem para fazer uma oração como essa. Talvez mais coragem do que muitas de nós têm no momento. Se você está hesi­tando em deixar que o Senhor exponha seu coração por causa daqui­lo que ele pode revelar, então peça a Deus que lhe dê a coragem de que você precisa. A fim de ver mudanças para melhor ocorrendo em sua vida, você precisa estar aberta para a obra de purificação e aperfei­çoamento do Espírito Santo. Você precisa permitir que ele exponha seu coração para que você não se engane sobre você mesma e sua vida. Precisa convidá-lo a criar um coração puro dentro de você. En­tão, deve estar disposta a fazer estas duas coisas:
1. Confessar a Deus qualquer pecado em pensamento ou ação que ele lhe mostrar.
2. Arrepender-se das coisas que acabou de confessar.

A verdadeira confissão
Não pense que não tem nenhum pecado a confessar, só porque não é uma assassina nem nunca roubou um banco. Não pense que, por estar caminhando com o Senhor há alguns anos e freqüentar a escola dominical e estudo bíblico durante a semana, bem como todas as reuniões de oração entre uma coisa e outra, não tenha nada de que se arrepender. O pecado não precisa ser óbvio, com luzes piscando ao redor, para ser pecado. Por exemplo, você alguma vez já duvidou de que Deus pode fazer aquilo que ele promete em sua Palavra? A incre­dulidade é pecado. Você já fez um comentário sobre outra pessoa que não foi exatamente lisonjeiro? A fofoca é pecado. Você já evitou al­guém temendo que essa pessoa fosse pedir algo que você não gostaria de dar? O egoísmo é pecado. Você já teve uma atitude de desamor para com outra pessoa? Aquilo que não vem do amor é pecado.
É difícil evitar o pecado o tempo todo. E por isso que a confissão é tão essencial. Quando não confessamos nossos pecados, falhas ou erros, eles nos separam de Deus. Então, nossas orações não são res­pondidas. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59:2).
Quando não confessamos nossos pecados, acabamos tentando nos esconder de Deus. Como Adão e Eva no jardim, sentimos que não podemos encará-lo. Contudo o problema relativo a tentar esconder-se de Deus é a impossibilidade. A Bíblia diz que tudo o que fazemos será revelado. Até mesmo as coisas que dissemos e pensamos em segredo. "Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às es­curas será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados" (Lc 12-.2,3). "E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem te­mos de prestar contas" (Hb 4:13).
Que idéia mais assustadora! Se cada uma de nós terá de prestar contas, quanto antes acertarmos as coisas com Deus, melhor. Na verdade, quanto antes tratarmos dos pecados que podemos ver, mais rápido Deus nos revelará os que não podemos enxergar. E só Deus sabe quantos desses estão habitando em cada uma de nós.
Todo pecado tem uma conseqüência. O rei Davi descreveu isso muito bem quando falou de seu próprio pecado não confessado: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pe­los meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio" (Sl 32:3,4).
Lembro-me de ter ressentimentos para com meu marido por pa­lavras que ele me disse e que me magoaram profundamente. En­quanto me agarrei àquela mágoa e ressentimento, senti-me fisica­mente enferma. Não queria confessá-los, pois considerava meus sen­timentos justificados e ele o errado. No entanto, finalmente percebi que todo pecado é pecado, então confessei meu ressentimento a Deus como pecado - e no momento que o fiz, a sensação de enfermidade em meu corpo se foi. "Não há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Tornam-se infectas e purulentas as minhas chagas, por causa da minha loucura" (Sl 38:3-5). A vida já é bastante difícil sem termos de carregar de um lado para o outro ossos velhos, secos, doentes e fracos.
Não há nada mais pesado do que o pecado. Não percebemos quan­to ele é pesado até que sintamos seu peso esmagador trazendo morte para nossa alma. Não sentimos quanto ele é destrutivo até que de­mos de cara com o muro que se ergueu entre nós e Deus por causa do pecado. Por isso é melhor confessar cada pecado assim que nos da­mos conta dele e deixar nosso coração puro e reto imediatamente. A confissão mostra abertamente nosso pecado para Deus. Quando você confessa seu pecado, não está informando Deus de algo que ele não sabe. Ele já sabe. Ele quer ser informado de que você sabe.
Confessar, porém, é mais do que só pedir desculpas. Qualquer um pode fazer isso. Todas nós conhecemos pessoas que têm um talento especial para pedir desculpas. O motivo pelo qual elas fa­zem isso tão bem é porque praticam o tempo todo. Precisam dizer "desculpe-me" repetidamente, pois nunca mudam suas atitudes. Na verdade, algumas vezes dizem "desculpe-me" sem nem ao me­nos admitirem que erraram. São os profissionais das desculpas. Suas confissões não significam nada. A verdadeira confissão, porém, sig­nifica admitir em detalhes o que você fez e então arrepender-se com­pletamente daquilo.

O arrependimento pleno
Uma coisa é reconhecer que você fez algo de errado e desobedeceu às leis de Deus; outra é entristecer-se com isso a ponto de resolver com determinação jamais fazer tal coisa de novo. Isso é arrependimento. Arrepender-se significa mudar de idéia. Dar meia volta e ir para o outro lado. Arrepender-se é sentir tão profundamente por seu ato a ponto de fazer o que for preciso para que não se repita. A confissão significa que reconhecemos que fizemos algo errado e admitimos nosso pecado. O arrependimento significa que sentimos por nosso pecado a ponto de nos entristecermos profundamente e mudamos de rumo.
Arrepender-se de algo não significa necessariamente que jamais vamos cometer aquele pecado outra vez. Significa que não temos a intenção de cometê-lo outra vez. Assim, se você se pegar confessando o mesmo pecado outra vez depois de tê-lo confessado há pouco tem­po e se arrependido dele, prossiga com sua confissão. Não deixe que o inimigo coloque o laço da culpa em seu pescoço e grite palavras de fracasso em seu ouvido. Confesse e arrependa-se quantas vezes for preciso até poder dar um coice no inimigo e ver que você venceu a batalha com esse problema. Não alimente pensamentos como: Cer­tamente Deus não vai me perdoar de novo pela mesma coisa que confes­sei semana passada. Ele perdoa toda vez que confessamos o pecado diante dele e nos arrependemos plenamente. "Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto" (Sl 32:1). Você pode mudar o rumo das coisas em sua vida quando se volta para o Senhor e se arrepende.
Aprenda a confessar e arrepender-se rapidamente para que o pro­cesso de morte que começa a desenvolver-se cada vez que desobede­cemos às regras de Deus não tenha tempo de fazer grandes estragos, "porque o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). Peça a Deus dia­riamente que lhe mostre em que pontos seu coração não está puro e reto diante dele. Não deixe que nada a separe de tudo o que Deus tem para você.

Minha Oração a Deus
Senhor,
Coloco-me humildemente diante de ti e peço-te que purifiques meu coração de todo erro e renoves em mim um espírito reto. Perdoa-me por pensamentos que tive, palavras que disse e coisas que fiz que não te glorificaram ou que estão em contradição direta com teus mandamentos. Confesso-te especificamente (mencione quaisquer pensamentos, palavras ou ações que você sabe que não agradam a Deus). Confesso isto como pecado e me arrependo dele. Escolho deixar para trás esse tipo de pensamento ou ação e viver como tu queres. Sei que tu és "misericordioso, e compassivo, e tar­dio em irar-se, e grande em benignidade" (Jl 2:13). Perdoa-me por não dar a isso o devido valor.
Senhor, sei que tu és um Deus "que conhece os segredos dos corações" (Sl 44:21). Revela-me esses segredos quando não consigo enxergá-los. Mostra-me qualquer área de minha vida onde estou abrigando o pecado com meus pensamentos, palavras ou ações e que não reconheci. Mostra-me a verdade sobre mim mesma para que eu possa vê-la claramente. Examina minha alma e expõe minhas mo­tivações afim de revelar aquilo que preciso compreender. Estou dis­posta a abrir mão de hábitos inúteis e sem sentido que não são o melhor que tu tens para minha vida. Capacita-me para que possa fazer mudanças onde elas são necessárias. Abre meus olhos para aquilo que preciso ver, afim de que possa confessar todos os pecados e me arrepender deles. Desejo purificar minhas mãos e limpar meu coração conforme tu ordenaste em tua Palavra (Tg 4:8).
Peço-te: "Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüi­dade e purifica-me do meu pecado" (Sl 51:1,2). Senhor, "cria em mim... um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito" (Sl 51:10-11). "Absolve-me das [faltas] que me são ocultas" (Sl 19:12). "Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno" (Sl 139:24). Faze-me pura e reta diante de ti. Desejo receber teu perdão afim de que venham tem­pos de refrigério de tua presença (At 3:20).

As Promessas de Deus para Mim
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9

Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guar­damos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.
1 João 3:21,22

Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado.
Salmo 32:5

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados.
Atos 3:19

O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
Provérbios 28:13

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Poder da Intercessão


O Poder da Intercessão

" Muito pode por sua eficácia,a suplica do justo."Tiago 5:16.
Algum tempo atrás,um clérig tentou confortar uma mulher cujo marido havia deixad a cidade durante uma cruzada  de reavivamento.Ele  era bastante agnóstico e tinha dito que ele não voltaria até que " aquela rajada de religião' passasse.
A esposa esperava que seu marido finalmente se convertesse durante a campanha de reavivamento,mas agora pareca que havia pouca chance.
O ministro,no entanto,convidou a mulher para frequentar o grupo de oração matinal que ele estava dirigindo.Determinada a ir,ela enxugou as lágrimas.
O grupo de oração concordou imediatamente em orar em favor do homem que havia partido.Eles encararam o desafio com muita satisfação - pedindo a Deus para alcançar o marido obstinado,trazendo-o de volta e conduzindo-o a cristo.Eles apresentaram nominalmente esse homem a Deus.
Naquela mesma noite,ele surpreendeu a todos ao aparecer no encontro de reavivamento.Ele tinha muita história para contar.
Disse que havia dirigido aproximadamente 25 quilômetros pelas montanhas quando foi instantaneamente interrompido em seu caminho.Ele não podia continuar.Sabia que havia procedido de forma equivocada,e sentia que era um pecador necessitado da graça de Deus.Deste modo,sentiu profunda conficção de que deveria retornar.
Ao retornar,disse à congregação:"Sei agora que devo nascer novamente,ou nunca poderei ver o reino do Céu."Esse homem,que fora resgatado de forma incrível,tomou seu lugar no meio da congregação.Ele chorava copiosamente.Naquela mesma noite,aceitou a Cristo como seu Senhor e Salvador.
A oração intercessória é poderosa.A oração intercessória faz a diferenças.A oração intercessória muda as coisas.Eis a razão:na controvérsia entre o bem e o mal,Deus avalia a liberdade humana.Ele estß fazendo cada coisa.Ele pode alcançar cada pessoa antes mesmo que nós oremos.Ainda assim Deus é limitado,é limitado por nossas escolhas.Ele nunca violará qualquer liberdade individual de escolha.Ele apenas vai ate aí.Influencia,mas nunca coage.Convence,mas nunca compele.Guia,mas nunca força.
Quando oramos pelos outros,Deus derrama Seu Espírito sobre nós para alcançarmos essas pessoas.A oração intercessória abre nvoas avenidas para Deus trabalhar.Permite a Deus outra oportunidade.A escritora Ellen White afirma:"Faz parte do plano de Deus conceder-nos,em resposta à oração da fé,aquilo que Ele não outorgaria se o não pedíssemos assim." _ O Grande Conflito pág 525
Quando as pessoas oram,alguma coisa acontece.A oração em grupo tem um poder incomum que vem do Todo-Poderoso.
Duas ou três pessoas que oram fervorosamente fazem a diferença.Deus ouve.Deus responde.Deus faz mudanças.Deus toca em vidas.Você tem um padrão de oraçã?Você se encontra regularmente com um pequeno grupo de oração intercessória?Porque não pede para Deus ajudar você a encontrar um padrão de oração?Por que não começa um ministério de intercessão em sua própria vida?Se você já é um tercessor,por que não encoraja outras pessoas a unir-se com você na intercessão?Descubra alguém para orar com você,para escrever uma lista de oração e a observar o que Deus faz.Você ficará maravilhado.
Deus ouve      Deus responde       Deus faz mudanças      Deus toca em vidas.
                         

Senhor, faze-me andar mais perto de ti


Senhor, faze-me andar mais perto de ti

Antes de vir a conhecer o Senhor, estava envolvida em todo tipo de ocultismo, religiões orientais e da Nova Era. Buscava a Deus em cada uma delas na esperança de encontrar algum sentido ou propósito para minha vida. Estava desesperada para encontrar uma saída para a dor emocional, o medo e a depressão que sentia diariamente desde a infância. Pensava que certamente havia um Deus e, se eu conseguisse ser boa o suficiente para me aproximar dele, talvez algo de sua gran­deza passasse para mim, e então eu me sentiria melhor comigo mes­ma e com a vida.
É claro que jamais consegui fazer isso, pois os deuses que eu pro­curava eram distantes, frios e alheios a mim. Isso me deixava ainda mais deprimida, pois fui criada por uma mãe que era distante, fria e alheia a mim, sem contar que era também abusiva, assustadora e cruel. Mais tarde, foi diagnosticado que ela sofria de uma doença mental e, de lá para cá, eu já a perdoei por tudo o que sofri em suas mãos. Ainda assim, as memórias de minha infância acumularam-se e, numa avalanche de dor, desabaram sobre mim de modo tão insu­portável que acabei sendo sufocada por minha própria aflição e esmagada por um desespero suicida.
Mas foi ali, no ponto mais baixo de minha vida, quando estava com 28 anos de idade, que descobri quem é Deus verdadeiramente e recebi Jesus como meu Salvador. Essa decisão deu início a um pro­cesso de libertação, cura e restauração que jamais imaginei ser possível.
Quando recebi o Senhor e comecei a sentir sua vida operando dentro de mim, pude ver qual era o elemento comum de todas as outras religiões e práticas com as quais havia me envolvido. Essa semelhança era que os deuses de cada uma daquelas religiões não tinham poder de salvar ou transformar uma vida humana. No en­tanto, o Deus da Bíblia podia. Ele é o único Deus vivo e verdadeiro. Quando nós o encontramos e o recebemos, seu Espírito vem habi­tar dentro de nós. Pelo poder de seu Espírito, ele nos transforma de dentro para fora e muda miraculosamente nossas circunstâncias e nossa vida.
Também descobri que ele é um Deus que pode ser encontra­do. Um Deus que pode ser conhecido. Um Deus que deseja estar perto de nós. Por isso ele se chamou Emanuel, que significa "Deus conosco". No entanto, ele se chega a nós à medida que nos chega­mos a ele (Tg 4:8).
Se eu pudesse me sentar para conversar com você sobre sua vida, eu lhe diria que, se recebeu o Senhor, a resposta para aquilo de que precisa está dentro de você. Isso porque o Espírito Santo de Deus está dentro de você, e ele a conduzirá em todas as coisas e lhe ensinará tudo de que você precisa saber. Ele transformará você e suas circunstâncias além de seus sonhos mais fantásticos se você desistir de tentar fazê-lo sozinha e deixar que ele o faça do jeito dele e no tempo dele.
Não se trata de lutar para ser boa o suficiente a fim de aproximar-se de Deus, pois não há como qualquer um de nós conseguir isso. É uma questão de deixar que toda a bondade de Deus esteja dentro de você. Trata-se de se chegar a Deus e senti-lo chegando-se a você. Trata-se de um relacionamento íntimo com Deus e da plenitude que será operada em você como decorrência.

Sei o que você quer
Passei três dos últimos quatro anos viajando por todos os Estados Unidos falando a grupos de mulheres. Em quase todos os lugares aonde fui durante esse tempo, fiz uma pesquisa para um livro que estava escrevendo chamado O poder do marido que ora. Desejava saber de que maneira as mulheres mais queriam que orassem por elas. Suas respostas não foram surpreendentes, mas o fato de serem unâni­mes em todas as cidades e estados foi incrível. A primeira necessidade pessoal de todas as mulheres pesquisadas era crescer espiritualmente e ter um relacionamento profundo, forte, vital, transformador, cheio de fé com Deus. A certa altura, parei de fazer a pesquisa, pois os resultados eram sempre os mesmos. Havia captado a mensagem!
Estou certa de que você, como eu e muitas outras mulheres, dese­ja um relacionamento profundo, íntimo e amoroso com Deus. Você não estaria lendo este livro se esse não fosse o caso. Você anseia pela proximidade, a ligação, a afirmação de que você é boa e desejável. No entanto, Deus é o único que pode lhe dar tudo isso o tempo todo. Suas necessidades e anseios mais profundos só serão preenchidos em um relacionamento íntimo com ele. Nenhuma pessoa chegará mais fundo em seu ser do que Deus. Ninguém jamais virá a conhecê-la tão bem ou amá-la tanto quanto ele. Esse anseio insaciável que você sente, o vazio que você deseja que aqueles ao seu redor preencham, foi colocado em você por Deus para que ele possa preenchê-lo.
Deus deseja que ansiemos por ele. E quando nos damos conta de que é a ele que queremos, nos tornamos livres. Somos livres para identificar os anseios, a solidão e o vazio dentro de nós como um sinal de que precisamos nos chegar a Deus com braços abertos e pedir que ele nos preencha com mais dele. No entanto, esse relacio­namento profundo e íntimo com Deus que todas nós desejamos, sem o qual não podemos viver, não acontece por acaso. É preciso buscá-lo, orar por ele, alimentá-lo e cuidar dele como um tesouro. Tudo isso deve ser feito continuamente.

Cinco maneiras eficazes de saber se seu relacionamento com Deus é superficial
1. Se você segue o Senhor só por aquilo que ele pode fazer por você, então seu relacionamento com ele é superficial. Se você o ama o suficiente para perguntar-lhe o que você pode fazer por ele, então seu relaciona­mento está se aprofundando.
2. Se você só fala com Deus quando as coisas estão difíceis ou quando você precisa de algo, então seu relacionamento com ele é superficial. Se você se pega orando a ele várias vezes por dia simplesmente por­que ama estar na presença dele, então seu relacionamento está se aprofundando.
3. Se você fica zangada ou decepcionada com Deus quando ele não faz o que você quer, então seu relacionamento com ele é superficial. Se você é capaz de louvar a Deus independentemente do que está acon­tecendo em sua vida, então seu relacionamento com ele está se aprofundando.
4. Se você ama a Deus só por causa daquilo que ele faz, então seu relacionamento com ele é superficial. Se você o ama e o teme por quem ele é, então seu relacionamento com ele está se aprofundando.
5. Se você acha que precisa implorar a Deus ou convencê-lo a respon­der a suas orações, então seu relacionamento com ele é superficial. Se você acredita que Deus deseja responder às orações que você faz de acordo com a vontade dele, então seu relacionamento com ele está se aprofundando.

Um tempo sozinha com ele
É impossível nos chegarmos a Deus e conhecê-lo bem ou desenvol­ver o tipo de relacionamento que desejamos, se não passarmos um tempo sozinhas com ele. É nesses momentos particulares que somos renovadas, fortalecidas e revigoradas. E nesses momentos que conse­guimos ver nossa vida da perspectiva de Deus e descobrir o que é verdadeiramente importante. É nessas ocasiões que compreendemos a quem pertencemos e em quem cremos.
Deus tem muita coisa para falar a nosso coração. Contudo, se você não se distanciar da agitação de seu dia e passar um tempo sozi­nha com ele em quietude e solitude, você não vai ouvi-lo. O próprio Jesus passou um bom tempo sozinho com Deus. Se havia alguém que podia dar um jeito de não fazê-lo, certamente era ele. Quanto esse tempo deve ser ainda mais importante para nós?
Sei que reservar um tempo para orar a sós pode ser difícil. Espe­cialmente quando o inimigo de nossa alma não deseja que você consiga. Mas, se você fizer disso uma prioridade, reservando um horário específico para orar diariamente, talvez anotá-lo em sua agenda como faz com qualquer outro compromisso importante, e tiver a determinação de cumprir esse compromisso com Deus, você verá suas orações ser respondidas como nunca.
Lembre-se de que, se você não tem orado muito, não pode espe­rar que as coisas mudem de uma hora para a outra. Leva algum tem­po para conseguir que o enorme transatlântico que é sua vida faça a volta e tome outro rumo. Ele não muda imediatamente de posição no momento em que você começa a virar o leme de direção. Na verdade, é possível que a princípio você não veja praticamente ne­nhuma mudança. O mesmo acontece com a oração. A oração pode fazer sua vida mudar totalmente de rumo, mas isso não acontece sempre no momento em que você diz suas primeiras palavras. Pode levar algum tempo de oração contínua até que, de fato, você comece a observar uma mudança de cenário. Isso é normal, portanto não desista. Logo você estará a pleno vapor numa nova direção. Muitas vezes as pessoas desistem pouco antes de conseguirem ver o novo horizonte de orações respondidas. Lembre-se de que esta viagem não é apenas uma voltinha ao redor da baía, é um cruzeiro para toda a vida rumo a seu destino. Desistir não é uma opção.

Atribuindo os devidos nomes
Você às vezes tem dificuldade de se lembrar de nomes? Eu tenho. Especialmente quando encontro muitas pessoas ao mesmo tempo. Posso me lembrar dos nomes e dos rostos em separado, mas nem sempre junto os dois corretamente. E isso pode me complicar. Com Deus, a situação é outra. Ele tem apenas um rosto, mas muitos, muitos nomes. No entanto, se não conhecemos todos os seus nomes, pode ser que não compreendamos todos os aspectos de seu caráter.
Deus tem literalmente centenas de nomes. Algumas vezes, po­rém, parece que encontramos dificuldade em lembrar de alguns fundamentais. Pode ser que nos esqueçamos de um, exatamente quan­do precisamos lembrá-lo. Por exemplo, pode ser que pensemos em Deus como nosso Pai celestial, mas nos esqueçamos de que ele é nosso Marido e Amigo. Ou talvez nos lembremos dele como Consolador, mas nos esqueçamos de que é nosso Libertador. Pode ser que pensemos nele como nosso Protetor, mas não nos lembremos de que ele é Médico dos Médicos. Algumas pessoas não pensam que Deus é mais do que seu Salvador, o que em si é mais do que merecemos. No entanto, Deus quer ser ainda mais do que isso para nós. Ele dese­ja que conheçamos todos os aspectos de seu caráter, pois a maneira como identificamos Deus afetará o modo como vivemos a vida.
Cada um dos nomes de Deus na Bíblia representa uma das for­mas com que ele deseja que confiemos nele. Você confia que ele é sua Força (Sl 18:1)? Ele é sua Paz (Ef 2:14)? Ele é Aquele que exalta sua cabeça quando você está abatida (Sl 3:3)? Ele é seu Purificador (Ml 3:2,3)? Sua Sabedoria (1 Co 1:24)? Seu Conselheiro (Sl 16:7)? Seu redil, seu Lugar de descanso (Jr 50:6)? Cada um dos nomes dele é sagrado, e é dessa forma que devemos tratar cada um deles.
Quando eu trabalhava com entretenimento secular em Los Angeles, ouvia a palavra "Deus" umas cem vezes por dia, dita com leviandade por pessoas sem qualquer reverência ou compreensão acer­ca do Senhor. Foi só quando aceitei Jesus que percebi como a palavra se tornava uma imprecação quando tratada de modo profano. Usar o nome de Deus em vão traz uma maldição sobre quem o profere, pois é desobediência a um dos Dez Mandamentos. "Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por ino­cente o que tomar o seu nome em vão" (Êx 20:7). Também é uma violação do maior mandamento de Deus, que diz: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12:30). Ninguém que ama a Deus usa o nome dele em vão.
No entanto, a mesma palavra - "Deus" —, quando proferida em amor por alguém que o reverencia, tem em si grande poder. Poder de salvar, curar, prover, proteger e muito mais. Usá-la de modo profano impede que justamente essas coisas venham a fluir em nossa vida. Também há grande poder em cada um dos nomes de Deus, e quan­do ditos com fé, amor, entendimento e reverência, trazem uma bên­ção e aumentam sua fé.
Por exemplo, o nome de Deus é sempre um refúgio seguro quan­do se precisa de socorro. "Torre forte é o nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro" (Pv 18: 10). Se você está doente, corra para o Médico dos Médicos. Se não tem como pagar suas contas, corra para seu Senhor que Provê. Se você está com medo, corra para seu Refugio. Se você está passando por uma fase de escuridão, corra para sua Luz Perpétua. Ao dizer o nome dele com reverência e agra­decimento, você o convida a ser aquela designação para você. Muitas vezes, há tanta coisa que não temos em nossa vida simplesmente porque não reconhecemos Deus como a resposta para aquela neces­sidade. Como você pode ser curada se não reconhece que Deus é o Médico dos Médicos?
Na lista abaixo incluí apenas trinta nomes de Deus, mas há cente­nas em sua Palavra. Apesar de ser um só Deus, ele tem tantas dimen­sões que, a fim de sermos capazes de compreender todas elas, deu a si mesmo muitos nomes diferentes. É a única maneira de nós, que so­mos tão pequenas, conseguirmos começar a entender a Deus que é tão grande. Sugiro que toda vez que você deparar com outro nome para Deus na Bíblia, sublinhe, anote na margem ou acrescente a uma lista. Isso a fará lembrar de quem Deus deseja ser para você. Ao ler a lista abaixo, convide Deus a ser cada um desses nomes para você de uma forma nova, real e transformadora.

Trinta bons nomes pelos quais você pode chamar seu Deus
1. Aquele que Sara (Sl 103: 3)
2. Redentor (Is 59:20)
3. Libertador (Sl 70:5)
4. Minha fortaleza (Sl 43:2)
5. Refúgio (Jl 3:16)
6. Amigo (Jo 15:15)
7. Advogado (1 Jo 2:1)
8. Refrigério (Sl 23:3)
9. Pai da Eternidade (Is 9:6)
10. Amor (1 Jo 4:16)
11. Mediador (1 Tm 2:5,6)
12. Minha cidadela (Sl 18:2)
13. Páo da Vida (Jo 6:35)
14. Esconderijo (Sl 32:7)
15. Luz Perpétua (Is 60:20)
16. Torre Forte (Pv 18:10)
17. Redil (Jr 50:6)
18. Espírito da Verdade (Jo 16:13)
19. Refúgio contra a Tempestade (Is 25:4)
20. Vida Eterna (1 Jo 5:20)
21. Senhor que Provê (Gn 22:14)
22. Senhor da Paz (2 Ts 3:16)
23. Água Viva (Jo 4:10)
24. Meu escudo (Sl 144:2)
25. Marido (Is 54:5)
26. Auxílio (Hb 13:6)
27. Maravilhoso Conselheiro (Is 9:6)
28. O Senhor que Te Sara (Êx 15:26)
29. Esperança (Sl 71:5)
30. Deus de Consolação (Rm 15:5)

Se você repassar essa lista de nomes periodicamente e disser cada um deles em voz alta, agradecendo a Deus por sê-lo para você, ficará admirada como sua fé vai crescer e como você se sentirá bem mais próxima de Deus.

Minha Oração a Deus
Senhor,
Chego-me a ti no dia de hoje, grata porque tu te chegarás a mim conforme prometeste em tua Palavra (Tg 4:8). Eu anseio por habitar em tua presença, e meu desejo é ter um relaciona­mento mais íntimo e mais profundo contigo. Quero conhecer-te de todas as maneiras que tu podes ser conhecido. Ensina-me o que preciso aprender a fim de conhecer-te melhor. Não quero ser uma pessoa que aprende sempre e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade (2 Tm 3:7). Quero saber a verdade sobre quem tu és, pois sei que tu estás perto de todos os que te invocam em verdade (Sl 145:18).
Estou aberta para aquilo que tu desejas fazer em minha vida. Não quero limitar-te ao deixar de reconhecer-te de todas as maneiras possíveis. Declaro neste dia que tu és Aquele que Sara, meu Libertador, meu Redentor e meu Consolador. Hoje preciso que tu sejas especialmente meu ................... (preen­cha com um dos nomes do Senhor). Creio que tu serás isso para mim.
Deus, ajuda-me a reservar um tempo a cada dia para estar contigo a sós. Capacita-me para que eu consiga resistir e eliminar tudo o que poderia servir de impedimento. Ensina-me a orar con­forme tu desejas. Ajuda-me a aprender mais sobre ti. Senhor, tu disseste: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (Jo 7:37). Tenho sede de mais de ti, pois estar sem ti é como viver em estia­gem. Chego-me a ti no dia de hoje e bebo profundamente de teu Espírito.
Sei que tu estás em toda parte, mas sei que também há mani­festações mais profundas de tua presença que desejo experimentar. Faze-me estar mais perto de ti para que possa habitar em tua presença como nunca.

As Promessas de Deus para Mim
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.
Tiago 4:8

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e es­tará em vós.
João 14:16,17

Porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
Lucas 12:32

Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.
João 16:24
Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
Hebreus 10:23

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tu me amas?


Tu me amas?
 
Pedro foi um dos discípulos do Senhor e andou com Ele por três anos e meio. Ele teve muitas oportunidades de receber ajuda do Senhor Jesus. No último capítulo do Evangelho de João encontramos um rico diálogo que o Senhor teve com Pedro. É baseado nesse diálogo que gostaríamos de ter comunhão com você, jovem e motivá-lo a também ter muitos diálogos com o Senhor, ou seja, ter mais momentos de comunhão com Ele.


Antes de se tornar um discípulo do Senhor, Pedro tinha um negócio (Lucas 5:10). Todavia, após conhecer o Senhor, Pedro descobriu um negócio muito maior do que aquele no qual estava envolvido. De igual forma, antes de conhecer o Senhor tínhamos o nosso negócio, nosso estilo de vida, nossos amigos e tantas outras coisas pertinentes ao antigo modo de viver. Mas, quando cremos no Senhor e fomos regenerados com Sua vida, fomos introduzidos em Seu grande empreendimento, a edificação da igreja (Mateus 16:18-19).

Entretanto, após a ressurreição do Senhor, Pedro resolveu voltar à antiga profissão de pescador (João 21:3).  Parece que ele havia se esquecido das palavras do Senhor quando dissera: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Marcos 1:17).  Em João 21 após a ressurreição do Senhor, Este apareceu a Pedro e perguntou-lhe por três vezes: “Você me ama? Você me ama mais do que esses outros?” Nas duas primeiras vezes Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”, mas quando o Senhor lhe perguntou pela terceira vez, ele percebeu que apesar de ter desejo de amar o Senhor, não tinha força para fazê-lo. Por isso, Pedro respondeu: “Senhor, tu sabes todas as coisas. Tenho desejo de Te amar, mas sabes que em determinada situação posso negar-Te. Quando confiei em meu amor natural por Ti, prometendo até mesmo morrer por Ti, eu te neguei por três vezes. Senhor, Tu sabes todas as coisas” (João 13:36-38; 18:15-18, 25-27).

Pedro havia voltado à sua velha profissão, pois o Senhor havia morrido e ele não sabia como seria seu futuro. Ele estava preocupado com seu sustento, com sua sobrevivência, por isso voltou a pescar. Pedro havia se desviado do chamamento que o Senhor um dia lhe fizera (Mateus 4:18-22). Mas por amá-lo, Jesus chamou-o outra vez, perguntando-lhe: Você me ama ou ama o barco e a rede com que garante o seu sustento? Essa mesma historia tem se repetido ao longo dos séculos, muitos jovens se desviaram do chamamento do Senhor devido á ansiedades relacionadas ao futuro. Muitos jovens se preocupam com quem irão se casar, ou que emprego poderá oferecer uma boa qualidade de vida a eles. Jovem, em relação ao nosso futuro, precisamos aprender a confiar no Senhor. Quando jovem, Pedro era muito ansioso, mas, a medida que ele foi se relacionando com o Senhor e conhecendo-O, Pedro aprendeu a lançar as ansiedades no Senhor. Em 1 Pedro 5:7 ele diz: “Lançado sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.

A prova que amamos o Senhor: amar os irmãos

Após perguntar sobre seu amor por Ele, o Senhor o instruiu quanto à maneira correta de manifestar esse amor – cuidando dos irmãos (João 21:15-17). Muitos filhos de Deus proclamam seu amor por Ele, no entanto, sequer se lembram de ligar para um irmão enfraquecido, que não tem participado das reuniões da igreja e que por um motivo ou outro está disperso da vida da igreja. À luz da experiência de Pedro podemos dizer que o amor que o Senhor estava requerendo era um amor aperfeiçoado (1 João 4:12). Pedro no final de sua vida quando escreveu suas duas epístolas demonstrou em palavras que traduzem sua experiência de vida, que o amor foi aperfeiçoado em sua pessoa. A primeira prova de que o amor em Pedro cresceu é o fato dele ter escrito sua primeira epístola aos que estavam dispersos (1 Pedro 1:1-2). É muito fácil nos lembrar de alguém que está bem espiritualmente, que tem participado das reuniões da igreja, das conferencias de jovens, etc. No entanto, o grande desafio proposto a nós, é, não somente nos lembrar, mas também “escrever e enviar uma carta” de encorajamento aos que estão dispersos.

Em João 13:34-35, o Senhor apresentou o novo mandamento aos discípulos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”.  Pedro ouvira essa palavra, no entanto, ainda não compreendia (v. 7) e por seguinte não conseguia pôr em prática. Mais tarde, depois de ser aperfeiçoado no amor, Pedro pôde escrever: “Tendo em visa o amor fraternal não fingido, amai-vos de coração, uns aos outros ardentemente. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 1:22; 4:8). Jovem, se você em seu coração ama o Senhor, então esse amor precisa ser manifestado com o cuidado pelos jovens mais fracos, ou seja, aqueles que têm dificuldade de avançar espiritualmente. O amor de Cristo precisa nos constranger a cuidar dos irmãos. Em João 13:1 é nos dito: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Por mais que alguns irmãos sejam difíceis de ser amados, precisamos aprender com o Senhor a amar os irmãos até o fim. Amar implica em longanimidade e misericórdia.

Gostaríamos de terminar essa seção encorajado-os a amar os irmãos, assim como Paulo encorajou os tessalonicenses a avançar no amor uns para com os outros: “No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros; e, na verdade, estais praticando isso mesmo para com todos os irmãos em toda a Macedônia. Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais” (1 Tessalonicenses 4:9-10).


domingo, 20 de janeiro de 2013

A vinda do Senhor e o seu significado


A vinda do Senhor e o seu significado
2 Pedro – Capítulo 3
1 Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero;
2 Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador.
3 Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
4 E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
5 Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
6 Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
10 Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
12 Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
14 Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.
15 E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
16 Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.
17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;
18 Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.

sábado, 19 de janeiro de 2013

NOVO NASCIMENTO


NOVO NASCIMENTO

João 3

Por ter procurado Jesus de noite, Nicodemos tem sido muitas vezes acusado de covardia. Somos apressados em julgar e condenar atitudes alheias. Admiro este homem!

Porque admiro este homem.
Por sua humildade – Sendo ele um dos principais dos judeus, por isso mesmo um dos membros do Sinédrio, o mais alto tribunal eclesiástico e civil de Israel. Não se mostra arrogante e altivo.
Por seu interesse pela verdade – É melhor vir de noite, do que nunca.


Esta é uma das poucas passagens que provam que o Evangelho é para todos, sem distinção. Para ricos e pobres, homens comuns e importantes.

"IMPORTA-VOS NASCER DE NOVO"

Nicodemos não consegue aplicar esta frase de Jesus a si mesmo porque:

Os judeus criam que pelo fato de serem filhos de Abraão, isto é da aliança, e pelo fato de pertencerem àquela organização religiosa, reputada de ordem divina, já haviam cumprido qualquer exigência de natureza religiosa que lhes fosse solicitada.
Os judeus criam que o nascer de novo se aplicava aos gentios, os rabinos declaravam: "todo gentio precisa nascer de novo", o que representava tornar-se prosélito, e isso acontecia passando por certos rituais e ensinamentos no templo e sinagoga.


O QUE NÃO É NOVO NASCIMENTO

a) Não é ter nascido em um lar cristão.

b) Não é ser ativo e ocupar um cargo de liderança.

c) Não é orar ou ler a Bíblia.

d) Não é batizar-se ou crer nas doutrinas da Igreja.

e) Não é ter trocado alguns hábitos maus por outros bons. Nicodemos não era mau e mesmo assim Jesus não exitou em dizer: "Necessário vos é nascer de novo".

Nicodemos possuía qualidades que qualquer um de nós gostaria de ter. Ser bom não basta. Para entrar no Reino de Deus é necessário novo nascimento, não apenas ser crente nominal. Nicodemos não era incrédulo.

f) Não é reencarnação.



O QUE É NOVO NASCIMENTO

O termo "nascer de novo" significa > nascer de Deus, ou nascer do alto. Ver João 1:12-13 – Isto é regeneração. O que Jesus busca fazer Nicodemos entender é que isto é feito apenas por ação do Espírito Santo.

Ver Tito 3:4-7

Não é mudança de corpo, mas da natureza que preenche este corpo.O novo nascimento é necessário porque os que estão na carne não podem agradar a Deus. (Rm.8:8)

Como se efetua o novo nascimento

Pela operação do Espírito Santo. João 1:12-13 e Tito 3:5.
Pela aceitação da mensagem do Evangelho. Tiago 1:18, I Pe.1:23
Pela aceitação pessoal de Jesus Cristo. I João 5:1; Gálatas 3:26
Quais os resultados do novo nascimento?


Mudança de caráter. Col.3:10; Ef.4:24.
Vitória sobre o pecado e o mundo. I João 5:4; 3:9
Uma vida de justiça. I João 2:29
Amor para com os irmãos. I João 4:7
CONCLUSÃO:Nicodemos aparece por mais duas vezes (João 7:50 e João 19:39); uma vez defendendo Jesus e outra no sepultamento de Jesus. Se tornou seguidor de Jesus. E você? Já nasceu de novo? Que evidências revelam isto?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Por que ler a Bíblia?


Por que ler a Bíblia?

Porque por meio dela conhecemos a Deus e ficamos sabendo o que ele exige de nós e o que ele nos promete: 2Timóteo 3.16; João 5.39; 2Pedro 1.4;

Porque nela se encontra revelado o amor de Deus pelo ser humano: João 3.16; 20.30-31;

Porque nela somos ensinados e habilitados a viver o mais alto conceito de amor: Mateus 5.43-48; 1Coríntios 13; Romanos 12.9-21;

Porque nela encontramos mensagens de consolo e paz: João 14;
Porque suas palavras falam ao coração angustiado e o consolam: Salmo 103;

Porque nela se encontram os princípios para uma vida de felicidade e harmonia no lar:
Efésios 5.22 – 6.4.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Preciosas Promessas de Oração!


Preciosas Promessas de Oração!


" Muito pode,por sua eficácia,a suplica do justo." Tiago 5:16.

"Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para a morte,pedirá,e Deus lhe dará vida,aos que não pecam para morte." I João 5:16.

" Por isso,vos digo que tudo quanto em oração pedirdes,crede que recebestes,e será assim convosco." Marcos 11:24.

" Assim como alguém defende o seu amigo,eu preciso de quem defenda o meu direito diante de Deus." Jó 16:21, NTLH.

" Invoca-Me,e te responderei;anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas,que não sabes." Jeremias 33:3

" E está é a confiança que temos para com Ele:que,se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade,Ele nos ouve."I João 5:14.

" O Tu que escutas a oração,a Ti virão todos os homens." Salmo 65:2.

" Porque os olhos do senhor repolsam sobre os justos,e os Seus ouvidos estão abertos às suas suplicas." I Pedro 3:12

" Pois o Senhor,por causa do Seu grande nome,não desamparaá o Seu povo,porque aprouve ao Senhor,fazer-vos o Seu povo.Quanto a mim,longe de mim que eu peque contra o Senhor,deixando de orar por vós." I Samuel 12:22 e 23

" Entretanto,Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração.Bendito seja Deus,que não me rejeita a oração,nem aparta de mim a Sua graça." Salmo 66:19 e 20

" Invoca-me no dia da angustia;Eu te livrarei, e tu Me glorificarás." Salmo 50:15

"Eu,porém,invocarei a Deus,e o Senhor me salvará.A tarde,pela manhã e ao meio-dia,farei as minhas queixas e lamentarei;e Ele ouvirá a minha voz." Salmo 55:16 e 17

" Clamam os justos,e o Senhor os escuta e os livra de toas as suas tribulações." Salmo 34:17

" E tudo quanto pedirdes em Meu nome,isso farei,a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome,Eu o farei." João 14:13 e 14

" Em verdade tambèm vos digo que,se dois dentre vós sobre a terra,concordarem a repeito de qualquer coisa que,porventura,pedirem,ser-lhe-á concedida por meu Pai,que está nos Céus." Mateus 18:19

FAÇA SEU PEDIDO DE ORAÇÃO: ORAMOS POR VOCÊ.



FAÇA SEU PEDIDO DE ORAÇÃO: ORAMOS POR VOCÊ.
1-Oração intercessora todas noites (Orando pelos pedidos postados) Faça seu horário individual de oração com Deus.
2- Se possível postagens mais curtas para melhor leitura.
3- Procure deixar seu pedido de oração abaixo da postagem para melhor leitura das orações.
4- Oração peça a Deus mais sabedoria para sua vida.
5- Uma Família reunida sempre será abençoada por Deus.
6-Ore ajoelhado, andando, sentado, dirigindo e deitado (Sempre)

JESUS CRISTO TEM UM DESEJO:



  JESUS CRISTO TEM UM DESEJO: ELE QUER MUDAR SUA VIDA. ELE QUER TE DAR ALEGRIA, PAZ E SATISFAÇÃO. CRER É RECEBER! PARA ISTO BASTA ORAR:" Senhor Jesus, eu ainda não O conheço, mas o Senhor sempre me conheceu. O Senhor sabe todas as coisas de que preciso. Quero que venha, agora, habitar em meu espírito e perdoar os meus pecados. Quero entregar-Lhe minhas angústias e aflições e quero que aumente minha fé. Contigo, quero vencer todas as minhas dificuldades." Amém. ( Romanos 10:9)

O QUE CREMOS:


O QUE CREMOS:

Trindade - Deus é único e triúno - o Pai, o Filho e o Espírito - coexistindo em igualdade de eternidade a eternidade.Encarnação - Cremos que o Filho de Deus, sendo o próprio Deus, encarnou-se para ser um homem, de nome Jesus, nascido da virgem Maria, para ser nosso Redentor e Salvador.Humanidade de Jesus - Jesus, um homem genuíno, viveu nesta terra por trinta e três anos e meio para tornar Deus Pai conhecido dos homens.Crucificação - Jesus, o Cristo ungido por Deus com Seu Espírito Santo, morreu na cruz por nossos pecados e derramou Seu sangue para o cumprimento de nossa redenção.Ressureição - Jesus Cristo, depois de sepultado por três dias, ressuscitou dos mortos, e em ressurreição, tornou-se o Espírito que dá vida para transmitir a Si mesmo para dentro de nós como nossa vida e tudo para nós.Ascensão - Após Sua ressurreição, Cristo ascendeu aos céus e Deus O fez Senhor de todas as coisas.O Derramar do Espírito - Após Sua ascensão, Cristo derramou o Espírito de Deus para batizar Seus membros escolhidos para dentro de um único Corpo e que o Espírito de Cristo está se movendo na terra para convencer pecadores, regenerar o povo escolhido de Deus, habitar nos membros de Cristo para seu crescimento em vida e para edificar o Corpo de Cristo com vistas à Sua plena expressão.Julgamento - No fim desta era, Cristo voltará para arrebatar os cristãos vencedores, julgar o mundo, tomar posse da terra e estabelecer Seu reino eterno.Reino Milenar, Novo Céu e Nova Terra - Os cristãos vencedores reinarão com Cristo no milênio e todos os cristãos participarão das bênçãos divinas na Nova Jerusalém, no novo céu e na nova terra, pela eternidade...





sábado, 12 de janeiro de 2013

E depois que Deus responde?


E depois que Deus responde?

A resposta de Deus à oração não é a cortina final que se fecha sobre um episódio de nossas vidas. Antes, é o abrir da cortina para o ato seguinte. A parte mais importante da oração é o que fazemos com as respostas de Deus e como Suas respostas nos afetam.

Deus nunca tencionou que a resposta à oração fosse um fim em si mesma. Ele espera muito mais do que uma reação emocional – alegria, decepção ou raiva – à Sua resposta. Espera que estejamos preparados para agir ou ser o objeto da ação de Sua resposta às nossas orações.

A resposta de Deus à oração é o meio que Ele usa para cumprir a Sua vontade aqui na terra. A forma como Ele responde nos revela Sua vontade soberana, seu plano, seu raciocínio e Sua perspectiva sobre a questão. Precisamos perguntar: “O que Deus espera fazer cumprir com esta resposta?”

Parece que damos tanta ênfase aos nossos pedidos de oração, e depois às respostas de Deus, que nos esquecemos do que Ele pretende que façamos com as respostas. A maioria de nós faz uma oração específica, recebe uma resposta – seja ou não do nosso agrado – e considera o caso encerrado. Em nossos cadernos de oração, anotamos o pedido e depois na frente dele – com finalidade alegre ou resignada – registramos a resposta quando ela vem. Mas Deus não considera o caso encerrado. Ele abre toda uma área nova de ação pela resposta que dá. Nossa reação à sua resposta deveria ser: “E agora, Senhor?”

Segundo Jeremias 33:3, existe outro passo, algo depois da oração e depois da resposta: “Clama a Mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes”.

A comprovada promessa de Deus a Jeremias tem três partes, não o nosso enfoque duplo normal de “nós invocarmos” e “Ele responder”.

Raramente Deus carimba “caso encerrado” quando responde a uma de nossas orações. Antes, é geralmente o que ocorre após Ele responder que transforma vidas. – Evelyn Christenson


Lições de paciência e esperança


Lições de paciência e esperança

Quantas vezes ao longo da vida você não teve de esperar por algo? Mudança das circunstâncias, mais dinheiro, relacionamentos melhores, a oportunidade ideal, a pessoa certa, alguém que notasse você. Não é agradável esperar. Deus, porém, afirma que esperar pode ser algo bom, pois nos ensina a ser pacientes.

A paciência, um atributo de Deus, é uma das virtudes necessárias para nos tornarmos completos. Quando somos pacientes, nos assemelhamos ao Senhor. Quando somos provados no deserto e precisamos abrir mão de nossos sonhos ou enfrentar provações intensas, aprendemos, entre outras coisas, a ser pacientes.

O hábito diário de orar e ler a Bíblia nos ajuda a manter acesa a esperança, nos leva a confiar mais em Deus e a depender dEle, faz de nós pessoas mais pacientes. Diga ao Senhor neste mesmo instante: “Ponho minha esperança em Tua Palavra e peço que me enchas novamente com teu Espírito Santo e removas de mim toda ansiedade e dúvida. Faze Tua luz brilhar nos cantos escuros de minha alma que precisam ser revelados. Quero descansar nas Tuas promessas”.

Seus momentos de comunhão com o Senhor renovarão sua fé e sua esperança a cada dia, de modo que você será aos poucos transformado, para parecer-se mais com seu Salvador. (escrito por Stormie Omartian)

Dependência mútua

Dependência mútua

Paulo usou a metáfora do corpo para ilustrar a interdependência dos membros da igreja (I Coríntios 12:12-13). Quando qualquer parte do nosso corpo físico está sofrendo, todas as outras partes também estão; quando uma parte cumpre o seu dever, isto sempre se deve ao esforço de muitos..

Tal interdependência resulta em uma preocupação mútua das várias partes do corpo. De forma semelhante, os crentes estão ligados a Cristo. Quando um cristão erra, compartilhamos este erro e cuidados de suas necessidades. Quando aquele irmão é restaurado à comunhão, nós nos rejubilamos com ele.

Não podemos nos dar ao luxo de acreditar que não importa se estamos ativamente envolvidos nas lutas contra o mundo, ou se estamos flutuando a esmo com a maré. Quando perdemos a nossa paixão pela igreja (o corpo de Cristo) e ficamos envolvidos com nossas preocupações, nosso testemunho começa a afundar. Iremos submergir nas águas geladas da indiferença…

O mesmo acontece com a igreja local. Uma igreja preocupada com as suas próprias diferenças ou dilacerada pela divisão tornar-se uma boa candidata ao esquecimento final…

As diferenças devem ser tratadas sem mágoas. Dessa maneira, a igreja poderá exercitar a disciplina sem diminuir o seu impacto sobre o mundo. (Extraído da obra How in the World Can I Be Holy, de Erwin W. Lutzer)

Amaciarei teu leito na enfermidade


Amaciarei teu leito na enfermidade


O salmista escreveu o Salmo 41 num momento de grave enfermidade. Enquanto estivermos neste mundo, muitas vezes a enfermidade tocará nosso corpo. Jó, um homem íntegro como nenhum outro, ficou prostrado no leito de dor e agora Davi, vivendo uma vida de inteira dependência divina, sofre também as inclemências da enfermidade.

Muitas vezes Deus permite que a doença bata às portas de nossa vida, para que em nós “se manifestem as obras de Deus”. Louvemos o Seu nome se em meio às nossas lágrimas, Ele for glorificado. De outras vezes Deus permite que a doença chegue por algum motivo, redentivo-educativo que “ao presente não é motivo de gozo”, mas que o tempo se encarrega de mostrar-nos que Deus tinha razão. Será que através da doença, o Senhor não pode acordar-nos da letargia espiritual ou que a dor que vivemos no presente não está sendo um testemunho da misericórdia divina e da maldade do diabo diante das criaturas do Universo?

Enfim, o que realmente importa não é conhecer as causas, mas saber que na hora da enfermidade podemos contar com o conforto divino. “O Senhor o assiste no leito da enfermidade”, é a promessa do verso três, mas o salmista continua: “Tu lhe afofas a cama”.

A palavra hebraica hafak, usada na tradução como “afofas”, quer dizer literalmente “virar”, “trocar”. A ideia sugerida aqui pelo original é o conforto que o doente experimenta quando lhe é trocada a cama.

Dizem que uma das coisas que melhor revela a capacidade de uma enfermeira é quando ela é perfeitamente capaz de trocar a roupa de cama com o doente deitado sem que este sofra desconforto. Você pode perceber o que Deus está tentando dizer? Ele transformará o leito do sofrimento. Ele não promete sempre curar, mas promete proporcionar alívio e conforto ao doente e seus familiares.

“Não vos sobreveio nenhuma tentação [provação] senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados [provados] acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio da saída, para que o possais suportar” (I Coríntios 10:13).

Às vezes, quando visito alguém passando pelo vale do sofrimento, gostaria de ler para ele somente as promessas de cura e restauração, mas a realidade é que Deus não promete sempre curar. Às vezes, Deus diz: “A Minha graça te basta”. E como Paulo, temos que carregar o aguilhão na carne até o fim dos dias.

É ali que brilha a promessa do verso de hoje. As mãos divinas que abriram os olhos do cego, podem também vir para afofar o leito e confortar o coração aflito do doente e dos familiares.

Estou orando, enquanto escrevo esta mensagem. Orando e pensando em amigos queridos que passam pelo vale da dor e da enfermidade. Orando, para que possam experimentar a mão curadora ou a mão confortadora de Jesus, segundo a Sua boa vontade. – Alejandro Bullon


A resposta à oração na perspectiva de Deus


A resposta à oração na perspectiva de Deus


Há surpresas quando Deus responde às nossas orações. Tenho descoberto quão pouco humanas são as maneiras como Deus pensa. Coisas que parecem tão certas, tão boas, tão oportunas, tão lógicas, tão óbvias para nós frequentemente são recusadas, substituídas e até mesmo revertidas por Deus quando Ele – sem jamais cometer um erro, errar o alvo, chegar cedo ou tarde demais – envia respostas tiradas de Sua mente onisciente.

Precisamos ver a oração da perspectiva de Deus. Devemos ver o quadro grande que o plano geral de Deus poderia ser e como cada pedido pequenino ou grande com a resposta que Ele dá se encaixa em seu propósito soberano. Quantas vezes questionamos quando Deus não responde da maneira que desejamos! Como resmungamos quando pensamos que Ele não respondeu, quando na realidade não reconhecemos a resposta que Ele deu! Ou quando, em rebeldia, resolvemos que, se é assim que Deus vai responder, nunca mais vamos orar.

Mas Deus nos contou as “coisas grandes e poderosas” que faria depois que Suas respostas fossem “coisas que não sabemos”. O processo mental onisciente de Deus determina Suas respostas às orações que Seus filhos terrenos fazem, bem como todas as coisas a que essas respostas dão início.

Também, a resposta de Deus geralmente produz orações ampliadas e mais fervorosas de nossa parte. Com Sua resposta, encontramo-nos no plano seguinte do qual então lançamos nosso próximo empreendimento através da oração.

Quantas vezes ouvimos: “Deus responde sempre, mas Suas respostas podem ser sim, não ou espere”. Em minha própria experiência, não tenho visto as respostas de Deus serem tão simplistas assim. Sua interação comigo em oração é muito mais completa e abrangente. Sua resposta sempre inclui: “Continue interagindo Comigo, minha filha. Tenho muito que desejo realizar através de Suas orações”. – Evelyn Christenson


Deus fala no silêncio


Deus fala no silêncio

Períodos de silêncio entre orações são um privilégio e uma bênção. Não entre em pânico quando houver uma calmaria – apenas ouça! A oração é uma conversa a dois com Deus.

Hoje o silêncio é quase uma arte perdida. Após alguns segundos se passarem sem oração audível, alguém geralmente sente-se compelido a pigarrear, remexer os pés ou manusear nervosamente um livro de hinos. De alguma forma achamos que temos de falar com Deus o tempo todo, mas há coisas maravilhosas que Deus quer nos dizer. Ele tem respostas às nossas perguntas, segredos que Ele quer partilhar conosco, e contudo o bombardeamos com nosso “muito orar”. Esquecemo-nos de que Deus está no Seu trono no céu apenas esperando para nos dizer algo grandioso se tão-somente lhe dermos oportunidade. Quão frustrado Ele deve ficar (se é que Deus se frustra) quando tem algo maravilhoso para dizer a mim e a você, e não ficamos quietos o tempo suficiente para ouvir o que Ele tem a dizer.

Certo dia, quando perguntei a meu filho sobre uma garota que mora perto de nós, ele respondeu:

- Oh, acho que ela é ótima, mamãe, se ela algum dia ficar quieta para a gente poder descobrir.

- O que você quer dizer? – perguntei.

- Bem, no ônibus escolar aquela garota fala o tempo inteirinho. Talvez seja uma garota realmente ótima, mas ela não se cala o tempo suficiente para que a gente descubra isso.

Será que Deus já pensou isso de mim algum dia? De você? Aprendemos a ficar quietos o tempo suficiente para Deus nos dizer algo? É no SILÊNCIO que a nossa comunicação se torna um diálogo. – Evelyn Christenson


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A manifestação do reino milenar


A manifestação do reino milenar

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Ap 20:4)

Mt 25:31-46; Lc 19:12-26; Hb 4:1; Ap 20:4; 21:1

O Senhor deseja nos dar responsabilidades em Seu reino. Em Lucas 19:12-26 vemos que aos servos fiéis o Senhor dará autoridade sobre cidades. Sua recompensa será proporcional ao esforço de cada servo. Quanto mais crescermos na vida divina e formos aperfeiçoados, mais autoridade o Senhor nos confiará.

Entretanto muitos cristãos ainda precisam de mais revelação acerca do reino dos céus. Apocalipse 21 e 22 falam da nova Jerusalém, que será a composição de todos os filhos de Deus, que foram redimidos e regenerados em Cristo. Todos os que creram no Senhor Jesus viverão eternamente com Ele. No entanto poucos são os que viram que haverá um período de mil anos que antecede a vinda da nova Jerusalém, no qual somente aqueles que cresceram e amadureceram em Cristo nesta era irão reinar com Ele sobre as nações que estarão na terra. Essas nações serão compostas pelas “ovelhas” descritas em Mateus 25:31-40.

Durante o período da grande tribulação, o anticristo irá perseguir os filhos de Deus na terra. Somente aqueles que adorarem a besta e sua imagem receberão sua marca na mão ou na fronte, e só assim as pessoas poderão comprar suprimentos naqueles dias (Ap 13:17). Aqueles que não adorarem a besta não receberão a marca, por isso não poderão comprar nada. Além disso, serão perseguidos pelo anticristo até a morte. Em meio a essa perseguição algumas pessoas que possuirão a marca irão ajudar ocultamente os filhos de Deus, dando-lhes alimentos, vestimentas, remédios e a assistência que precisarem. O Senhor irá recompensar essas pessoas bondosas, as quais Ele chama de “ovelhas”, e as colocará como as nações no reino milenar. Todavia aqueles que naqueles dias não prestarem socorro aos filhos de Deus, descritos nessa passagem como “cabritos”, serão lançados no castigo eterno (Mt 25:41-46).

Quanto a nós, filhos de Deus, uma vez que cresçamos em vida e sejamos aperfeiçoados hoje, seremos aqueles que governarão o mundo que há de vir (Hb 2:5-7). Por essa razão, as exigências e o padrão de Deus para nós, Seus filhos, são mais elevados. Esse padrão e essas exigências foram apresentados pelo Senhor em Mateus 5, 6 e 7. Nos próximos dias veremos quais exigências e que padrão o Senhor requer daqueles que reinarão sobre as nações. Que Ele nos encha com Sua graça

A realidade da vida da igreja


A realidade da vida da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)

Mt 16:13-18, 24; Lc 21:5-6

Após crermos no Senhor Jesus, somos introduzidos na igreja, que é Seu Corpo. No passado muitas interpretações foram atribuídas à revelação da igreja descrita em Mateus 16. Hoje devemos rogar ao Senhor que nos dê um coração puro e singelo, sem influência de conceitos passados, para recebermos Dele a revelação do que realmente é a igreja.

Como vimos em semanas anteriores, a igreja não é um lugar físico, mas um viver. Nesse viver, que inclui as reuniões semanais, a vida familiar, a vida social e nossa luta espiritual, o item principal é aprendermos a negar o ego caído, a vida da alma (Mt 16:24). Entretanto, mesmo sabendo dessa necessidade, ainda possuímos muito de nossa velha natureza, que impede o crescimento da vida de Deus.

Segundo a revelação das palavras em Mateus 16:24-27, quando o Senhor voltar, trará com Ele os Seus anjos, que representam os vencedores, e estabelecerá o Seu tribunal. Nesse dia Ele irá medir e avaliar o quanto da vida de Deus foi trabalhada em nós, ou seja, o quanto negamos a nós mesmos. Por isso, para que sejamos cheios da vida de Deus, primeiramente precisamos esvaziar-nos de nós mesmos, de nossa maneira natural de pensar e agir. Em outras palavras, precisamos nos arrepender. Quando praticamos isso, Sua vida tem como crescer em nosso interior, e a vontade de Deus encontra caminho em nós.

Todavia, ao falar de igreja, muitos filhos de Deus acabaram dando atenção apenas para as edificações e templos físicos, bem como para as organizações religiosas. Como os discípulos em Lucas 21:5-6, muitos ainda ficam deslumbrados com as obras edificadas pela mão do homem. Por isso tenhamos cuidado com nossos conceitos. Precisamos aprender a discernir a vontade de Deus, bem como as coisas que Dele provém.

No passado, embora tivéssemos visto que a igreja não é um prédio, nós também nos preocupávamos demais com os locais para reuniões. Ainda que eles tenham sido necessários, muitos recursos que poderiam ser investidos na obra de Deus foram direcionados para estruturas físicas. Na grande maioria dos casos, esses locais eram pouco usados, em média, duas ou três vezes na semana. Também concentrávamos a pregação do evangelho apenas nesses locais de reuniões, e poucas pessoas eram alcançadas pelo evangelho do reino.

Damos graças ao Senhor por nos ter revelado e concedido duas ferramentas para a pregação do evangelho do reino: a primeira é o bookafé (livros que levam à fé), e a segunda é a colportagem. Louvado seja o Senhor, por intermédio dessas ferramentas, inúmeras pessoas não salvas têm sido alcançadas pelo evangelho da graça, bem como muitos filhos de Deus têm recebido o evangelho do reino e sido despertados para o crescimento espiritual com vistas ao reino.

O Senhor não quer mais que fiquemos presos e limitados ao nosso local de reuniões. Todo aquele que tem a vida de Deus, não importa a doutrina que tenha recebido ou o lugar onde professe sua fé, deseja que o Senhor volte e que Seu reino venha para a terra. Mas como o Senhor irá voltar se não crescermos em Sua vida? Por isso precisamos pregar o evangelho do reino em todo lugar; quando fizermos isso, virá o fim (Mt 24:14).

Aperfeiçoados mediante o arrependimento


Aperfeiçoados mediante o arrependimento

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem(Hb 5:8-9)

Mt 10:7; Rm 8:5, 17

Inicialmente pensávamos que o arrependimento era meramente uma mudança de mente. Graças ao Senhor, hoje vemos que o arrependimento está relacionado à transformação de nossa alma, por meio de negar-nos a nós mesmos, ou seja, negar o ego caído. Isso porque a mente é a principal das três partes da alma, que  também é composta de vontade e emoção. Segundo Romanos 8:5, a mente, como representante da alma, precisa inclinar-se para as coisas do Espírito para ter vida e paz.

O arrependimento é o principal requisito para entrarmos no reino dos céus. Em outras palavras, isso significa que devemos negar a vida da alma se queremos seguir o Senhor. Quando nos arrependemos, permitimos o crescimento da vida de Deus em nós, e é isso o que nos habilita para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo. Por isso hoje Ele nos leva a viver a vida da igreja, a fim de aprendermos a nos esvaziar de nós mesmos por meio de nosso serviço aos irmãos. Nessa esfera somos batizados com Espírito Santo e com fogo, além de sermos aperfeiçoados pelo Senhor por meio das circunstâncias.

O próprio Senhor foi aperfeiçoado por meio das coisas que sofreu. Após receber o batismo do Espírito, Ele logo foi também batizado com fogo, quando foi levado ao deserto a fim de ser tentado pelo diabo. Após vencer as tentações do inimigo, iniciou Seu ministério, pregando na região da Galileia.

Junto ao mar da Galileia Ele chamou quatro discípulos, todos pescadores: os irmãos Pedro e André, depois Tiago e João, que também eram irmãos. Ao ouvirem o chamamento, eles abandonaram o barco, as redes e O seguiram. Depois, outros foram chamados. À medida que avançavam, pregavam que estava próximo o reino dos céus (Mt 10:7). Eles não apenas pregavam a salvação de Deus para o homem por meio de Jesus Cristo, mas também anunciavam a vinda do reino dos céus e a necessidade de nos prepararmos para esse dia.

Por muitos anos, de modo geral, quase todos os cristãos limitaram-se a pregar somente o evangelho da graça, não dando ênfase suficiente para o evangelho do reino. Graças ao Senhor, além de pregarmos o evangelho da graça, hoje vemos a necessidade de enfatizarmos a pregação do evangelho do reino, pois o reino dos céus está próximo.

O evangelho da graça reconcilia o homem com Deus, pois todo aquele que crê na obra redentora de Cristo é salvo. Esse é o primeiro passo no plano eterno de Deus. Por outro lado, o evangelho do reino prepara o homem regenerado, por meio de levá-lo a crescer em vida e amadurecer, tornando-o um herdeiro de Deus e um coerdeiro com Cristo (Rm 8:17). Esse é o evangelho completo de Deus, que não apenas salva o homem, mas também o prepara para reinar com Cristo

Deus se revestiu da natureza humana


Deus se revestiu da natureza humana

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)

Sl 133; Is 53:3; Jo 2:25; Hb 4:15

Nas mensagens anteriores vimos que, antes de o Senhor Jesus iniciar Seu ministério terreno, Ele recebeu o batismo de João Batista e foi ungido. Naquela ocasião, o Espírito de Deus desceu sobre Ele na forma de uma pomba. Desse modo, o Senhor Jesus foi ungido por Deus Pai.

Hoje, assim como na experiência de Arão registrada no salmo 133, esse óleo precioso, a unção que foi derramada sobre a Cabeça, que é o Senhor Jesus, desceu para todas as partes do Seu corpo, que é a igreja (Cl 1:24).

Todavia, antes de ser ungido e iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus teve um viver normal de homem por trinta anos. Ele era o próprio Deus, possuindo a natureza divina em Si, contudo ainda precisava ter experiências acerca da natureza humana por meio do viver humano. Em Jesus, Deus se fez homem, mesclando a natureza humana com a natureza divina.

Ele foi concebido pelo Espírito Santo e herdou Seu corpo físico de Maria, que era descendente de Davi (Lc 1:35). Ele tinha a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3), mas sem pecado. Assim, toda a experiência de Seu viver humano foi acrescentada à natureza divina. Por isso Ele pode compadecer-se de nós (Hb 4:15; Is 53:3).

Desde o Seu nascimento, o Senhor Jesus sofreu privações e perseguições. A fim de escapar do decreto de Herodes, que tinha por objetivo matá-Lo, Seus pais o levaram para o Egito. Após a morte de Herodes, eles foram habitar em Nazaré, uma cidade pobre que ficava na região da Galileia. Assim, o Senhor Jesus cresceu em meio a muita pobreza e privação, sendo esse o Seu viver humano.

Por ter vivido como homem, Ele compreende as dificuldades provenientes de nossa vida da alma; por ter sido tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, Ele se compadece de nossas fraquezas humanas decorrentes do pecado. Assim podemos ser consolados por meio do Seu Espírito e conduzidos ao arrependimento por causa de Sua bondade (Rm 2:4).

Ele conhecia bem a natureza humana (Jo 2:25), por isso sabia que a real necessidade do homem era o arrependimento, ou, em outras palavras, negar a vida da alma para seguir o Senhor. Por isso, dentre as muitas palavras que pregou, em certa ocasião revelou aos Seus discípulos que quem quisesse segui-Lo deveria negar-se a si mesmo (Mt 16:24).

Logo ao iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Enquanto pregava, passou a chamar Seus primeiros discípulos, que estavam junto ao mar da Galileia. Apesar de serem homens pecadores, iletrados e incultos (At 4:13), o Senhor os chamou e pacientemente lhes ensinava diariamente as coisas relativas ao reino e à vontade de Deus.

A responsabilidade de apascentar os irmãos


A responsabilidade de apascentar os irmãos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas (Jo 21:17)

Mt 7:14; 24:45-47; Jo 21:15-18

Devemos ser gratos ao Senhor por cada situação em que nossa vida da alma é exposta, uma vez que é por meio delas que podemos nos voltar ao Senhor e nos arrepender. A pergunta feita pelo Senhor a Pedro em João 21:18 também serve para nós hoje: “Amamos ao Senhor?”. Se O amamos, não nos sentiremos livres para andar como queremos, antes veremos que temos a responsabilidade de transmitir a vida de Deus aos conservos, alimentando-os no devido tempo (Mt 24:45-47). Isso só é possível quando negamos a vida da alma.

Quando negamos a nós mesmos, nos tornamos um modelo para encorajar outros irmãos a fazê-lo. Na vida da igreja praticamos o evangelho do reino. Assim, o crescimento da vida divina nos tornará filhos maduros, aptos a governar juntamente com Cristo.

Se temos ouvido essa palavra repetidas vezes é porque o Senhor sabe o quanto necessitamos praticá-la. Devemos reconhecer que repetidamente o Senhor nos tem falado sobre o mesmo assunto, porque ainda não crescemos tanto em vida. Não se trata da idade física nem de nosso tempo de vida cristã, mas da idade espiritual. Não se trata tampouco da quantidade de vezes que já ouvimos essa palavra, mas sim em que proporção a temos praticado. Será que aos olhos do Senhor já somos maduros ou ainda infantis? A prova de que estamos amadurecendo é que servimos ao Senhor juntamente com outros irmãos, e não individualmente.

Durante o tempo da igreja, vamos aplicar a cruz sempre que nosso ego se manifestar. A vida da igreja tem essa finalidade: fazer-nos amadurecer. Quanto mais permitimos que a vida de Deus nos governe, mais maduros nos tornamos. Quanto mais vida temos, mais autoridade podemos exercer nessa era contra as portas do Hades e, um dia, receberemos a autoridade para governar com o Senhor. Aleluia!

Negar a vida da alma constantemente


Negar a vida da alma constantemente

Escrito por Dong Yu Lan
  Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará (Lc 9:23-24)

Is 53:3; Jo 2:25; 21:18; Rm 8:14

Ao encarnar-se, o Senhor Jesus nasceu de Maria, que O concebeu do Espírito Santo. Ele nasceu de maneira humilde e foi colocado em uma manjedoura, porém foi honrado pelos magos como um rei. Ainda recém-nascido, foi perseguido pelo rei Herodes, que tentou tirar-Lhe a vida.

Jesus cresceu na desprezada cidade de Nazaré e em Sua infância e adolescência era submisso a José e Maria. Jesus foi criado por Sua família, tendo passado por todas as etapas do crescimento humano. Aos trinta anos de idade, foi até o Jordão para ser batizado por João Batista. Isso Ele fez para cumprir o que o Pai Lhe determinara; após isso, Ele foi ungido e, assim, começou Seu ministério.

Durante o tempo em que viveu na terra como Homem, o Senhor conheceu as dificuldades e limitações do ser humano. Ele também vivenciou situações de fraqueza, dor, solidão, tristeza e humilhação que Lhe ensinaram a compreender o que é a natureza humana (Jo 2:25; cf. Is 53:3). O Senhor nos conhece e está ciente das dificuldades que enfrentamos, causadas pela vida da alma. Por isso Ele pode nos socorrer e, pelo Espírito, nos fortalecer para negarmos a nós mesmos a fim de que a vida divina cresça em nós.

Na vida familiar, no viver conjugal, na vida social e profissional, é frequente a manifestação do nosso ego, o que dá origem a todo tipo de problemas e conflitos. Por vezes, a vida da alma nos influencia repetidamente durante o dia. Infelizmente, não nos é possível lidar com ela de uma vez por todas, sendo necessário fazê-lo constantemente. O que devemos fazer é vigiar e ser sóbrios a todo momento, a fim de identificar o ego e mortificá-lo pela cruz. Devemos negar a nós mesmos dia a dia (Lc 9:23).

Apenas ouvir e entender o ensinamento contido em Mateus 16 não é suficiente para nos fazer crescer em vida. Ainda precisamos praticar essa palavra, exercitando-nos constantemente em fazer morrer a nossa velha natureza. Isso é tomar a cruz e seguir o Senhor. Essa prática é necessária porque ainda estamos acostumados a viver como queremos, fazendo nossa própria vontade.

Em João 21, o Senhor disse a Pedro: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (v. 18). Aqui vemos que o fato de andar como queremos indica imaturidade espiritual, ao passo que sermos restringidos pelo Espírito demonstra o crescimento da vida divina em nossa alma.

Graças a Deus, por estarmos nesse processo de amadurecimento. No passado, nos sentíamos mais livres para agir conforme nossa própria vontade, mas hoje o Senhor tem nos restringido um pouco mais, porque a vida de Deus está crescendo (Rm 8:14).