sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Podemos nos aproximar de Deus sem medo


Podemos nos aproximar de Deus sem medo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-16)

Nm 20:11-12; Ne 9:17; 1 Co 10:4; Hb 2:17-18

O Senhor Jesus se compadece de nossas fraquezas. Como Filho do Homem, Ele mesmo sabe o que é padecer e não tem necessidade de que Lhe expliquem acerca da natureza humana. No Antigo Testamento, a misericórdia de Deus ainda não havia sido plenamente dispensada à humanidade, estando vigente a era da lei. A lei foi dada por intermédio de Moisés, que fora escolhido por Deus para conduzir o povo de Israel pelo deserto até a boa terra da Canaã.

A entrada na boa terra representa o ingresso no reino. Os israelitas deixaram o Egito atravessando o Mar Vermelho, que hoje representa o batismo que nos liberta da escravidão do mundo. Contudo, mesmo libertos do Egito, os israelitas ainda não estavam livres da influência da vida da alma, a qual lhes causou muitos problemas durante o trajeto pelo deserto, até chegar à travessia do rio Jordão. Um desses problemas foi a murmuração do povo pela falta de água em Meribá. Por causa da dureza do coração do povo de Israel, Moisés, indignado, em vez de apenas falar à rocha, feriu-a pela segunda vez, desobedecendo à ordem de Deus. Nessa situação, Moisés deu vazão à vida da alma e foi desqualificado para entrar na boa terra (Nm 20:11-12).

A rocha da qual jorrou água representa Cristo, ferido uma única vez na cruz para perdoar nossos pecados (1 Co 10:4). Em razão da desobediência, Moisés não pôde entrar na boa terra, mesmo tendo rogado a Deus por perdão. Isso mostra que o velho homem, que está sob a influência da vida da alma, não pode entrar no reino dos céus, mas deve ser eliminado durante nossa trajetória cristã. Portanto, se preservamos nossa vida da alma, seremos impedidos de reinar com o Senhor.

Em Deuteronômio 3, lemos que embora Moisés tenha rogado a Deus que o deixasse entrar na boa terra, o Senhor não o permitiu e até pediu-lhe que não Lhe rogasse mais. Deus é misericordioso, mas naquela ocasião não seria possível conceder o que Moisés pedia. Isso mostra que, no Antigo Testamento, mesmo quando alguém se arrependia, isso não garantia o perdão de Deus.

No Novo Testamento, todavia, como Filho do Homem, o Senhor Jesus tornou a graça e a misericórdia de Deus ilimitadas e acessíveis a todo o que Nele crê e Dele se aproxima. Ele foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado, por isso se compadece de nossas fraquezas e nos socorre (Hb 2:17-18; 4:15-16). Quando erramos, podemos nos arrepender e clamar pelo perdão de Deus; quando confessamos nossos pecados, por causa do sangue de Jesus, o Filho de Deus, somos perdoados e purificados de toda injustiça (1 Jo 1:7, 9). Ao orar e invocar o Seu nome, o Senhor inclina Seus ouvidos para nos ouvir e salvar. Por causa de Jesus, podemos nos aproximar do Pai com intrepidez, sem medo; por causa de Jesus, Deus pode nos alcançar e perdoar sempre.

O perdão proveniente da vida de Deus


O perdão proveniente da vida de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia (Mq 7:18)

Mt 18:1, 21-22; Jo 21:3-17

Em Mateus 18 os discípulos perguntaram ao Senhor quem era o maior no reino dos céus. Ele lhes mostrou a necessidade de se humilharem e também de perdoarem as ofensas uns dos outros. Nesse instante, Pedro perguntou se seria suficiente perdoar a um irmão por sete vezes. Mesmo que consideremos aceitável o parâmetro apresentado por Pedro, o Senhor o considerou limitado. Talvez sete vezes seja o máximo que alguém consiga perdoar, pela vida herdada de seus pais segundo a carne, mas isso é insuficiente para preencher os requisitos exigidos no reino dos céus.

O Senhor lhe disse que não se deveria perdoar somente sete vezes, mas setenta vezes sete, indicando o padrão elevado do amor proveniente da vida de Deus (vs. 21-22). Quando abrimos mão de nosso parecer para exercitar o amor de Deus, Ele nos capacita a perdoar quem nos ofendeu de maneira ilimitada.

Assim como ocorreu com Pedro, nossa vida da alma se manifesta repetidas vezes, porque ainda nos sentimos livres para fazer o que bem entendemos. Por essa razão, existe a necessidade de que ouçamos novamente a palavra do Senhor sobre negar a nós mesmos. Apesar de às vezes pensarmos que já aprendemos a lição, na verdade ainda precisamos nos exercitar diariamente para praticar essa palavra.

João 21 registra que após a morte do Senhor, Pedro decidiu ir pescar e levou outros discípulos consigo. Embora fossem todos exímios pescadores, durante toda aquela noite nada pescaram. Ao clarear do dia, o Senhor apareceu-lhes na praia e ordenou que lançassem a rede à direita do barco. Foi quando apanharam uma grande quantidade de peixes, de modo que quase não conseguiam puxar a rede. Então reconheceram que era o Senhor que lhes falava. Isso mostra a importância de atendermos às palavras do Senhor em vez de tentarmos resolver os problemas por nós mesmos. Quando chegaram à praia, o Senhor já lhes havia preparado pão assado e peixe (vs. 3-13).

Após se alimentarem, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Pedro respondeu que sim e, por mais duas vezes, a pergunta se repetiu. Na terceira vez, Pedro se entristeceu, talvez por ter a impressão de que o Senhor não acreditasse nele. Provavelmente, nessa ocasião, Pedro se arrependeu, percebendo que, embora sentisse que amava o Senhor, nada sabia, e que o Senhor sabe todas as coisas.

Se realmente amamos o Senhor, devemos apascentar Seus cordeiros e ovelhas (vs. 15-17). Embora muitas vezes falhemos, o Senhor é cheio de amor e se compadece de nós quando nos arrependemos (Mq 7:18-19).

A grande necessidade de negar o ego


A grande necessidade de negar o ego

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas(Fp 3:1)

Mt 17:1-5, 24-27; 2 Pe 1:12

Quando recebemos essa palavra sobre negar a vida da alma pela primeira vez, não sabíamos como praticá-la. Com o passar do tempo, de tanto ouvi-la, pensamos que já negamos a nós mesmos o suficiente e não percebemos quão terrível é o nosso ego. Não podemos encarar essa palavra como se fosse apenas mais uma doutrina, mas devemos reconhecer a grande necessidade que temos de negar a vida da alma; do contrário, não estaremos aptos a governar com Cristo em Seu reino.

Embora alguns possam achar desnecessária a repetição desse assunto, Deus ainda hoje vem nos falar da urgência que temos em praticar essa palavra (Fp 3:1; 2 Pe 1:12). Na realidade, quando negamos a nós mesmos, estamos praticando o principal item da vida da igreja: esvaziar-nos do ego para a vida divina nos preencher. Essa revelação não provém de elucidação humana, pois é o Espírito que nos tem indicado insistentemente o caminho de tomar a cruz. Se ultimamente o Senhor tem nos falado diversas vezes sobre isso, é porque precisamos ouvir e praticar, pois nossa vida da alma ainda se manifesta repetidamente.

Em Mateus 17 vemos que isso ocorreu com Pedro, quando estava com o Senhor Jesus no monte da transfiguração. Naquela ocasião, Elias e Moisés conversavam com Jesus, quando Pedro teve a ideia de armar três tendas: uma para cada um deles. Imediatamente, ouviu-se uma voz nos céus, que dizia: “Este é o meu Filho amado. A Ele ouvi” (v. 5). O episódio ocorrido com Pedro mostra o quanto a vida da alma, que se manifesta por meio de opiniões e atitudes precipitadas, nos impede de ouvir somente o Senhor Jesus.

Ainda em Mateus 17 consta que a vida da alma de Pedro voltou a se manifestar. Quando os cobradores de impostos lhe perguntaram se o Senhor pagava o tributo do templo, Pedro falhou ao responder rapidamente à pergunta, dizendo que Ele pagava. Assim que entrou na casa, Jesus lhe perguntou se os impostos são cobrados dos filhos ou dos estranhos, levando-o a perceber que, como Filho de Deus, estava isento do imposto do templo. Como, porém, a vida da alma de Pedro já havia se manifestado, ignorando a revelação recebida anteriormente, e respondido precipitadamente aos cobradores de imposto uma afirmação contrária ao que já lhe fora revelado, Jesus lhe ordenou que fosse pescar com anzol um peixe, em cuja boca encontraria um estáter para pagar o tributo pelo Senhor e por ele próprio (vs. 24-27). Cremos que, nessa situação, enquanto aguardava o peixe, Pedro se arrependeu de ter agido por seu impulso natural.

Aprendamos a abrir mão do que provém de nosso ser natural caído; se assim procedermos, a vida de Deus encontrará espaço para crescer em nós. Caso contrário, a vida do Senhor será para nós apenas teoria, e não prática.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Governados pela vida de Deus


Governados pela vida de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe [...]. Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade (Hb 12:5-6, 10b)

Mt 16:21-25; 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28

Em Cesareia de Filipe, o Senhor antecipou para os discípulos as coisas que ocorreriam quando Ele fosse entregue nas mãos dos principais sacerdotes e escribas. Jesus prenunciou que padeceria muitos sofrimentos, incluindo ser crucificado. Isso contrariou Pedro, que O amava, por isso passou a reprová-Lo, pois não desejava que o Senhor fosse morto (Mt 16:21-22). Se o Senhor não morresse na cruz, não ressuscitaria nem providenciaria a salvação para todo aquele que Nele crê. Desse modo, a vida de Deus não estaria disponível e a igreja não seria gerada, tampouco teríamos o sangue redentor derramado em nosso favor.

Satanás tentou barrar o propósito de Deus utilizando a opinião de Pedro, proveniente de sua vida da alma. O Senhor Jesus, porém, repeliu Satanás e, na mesma ocasião, mostrou que o caminho para O seguirmos é negarmos a nós mesmos (vs. 23-24). Em outras palavras, Ele revelou que para vivermos a vida da igreja, devemos segui-Lo, renunciando a vida da alma e tudo o que dela provém. Quanto mais negamos a nós mesmos, mais ganhamos da vida de Deus e assim, salvamos nossa alma (v. 25).

O Senhor nos tem conduzido a praticar essa palavra, porque negar a vida da alma é o primeiro requisito para governarmos o mundo que há de vir. O mundo vindouro será entregue a pessoas cheias da vida de Deus e por Ele governadas. Como a vida divina não pode governar pessoas que se apegam ao próprio ponto de vista e opinião, devemos negar o ego todas as vezes que percebemos sua manifestação. Isso é tomar a cruz, com a qual mortificamos os feitos do velho homem.

Negar a si mesmo é uma prática de grande importância para todo filho de Deus, isto é, para todo aquele que já foi regenerado. Deus deseja que todos os Seus filhos amadureçam e reinem com Cristo no reino milenar. Se, porém, não negarmos a nós mesmos, estaremos despreparados para o reino e seremos lançados para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 22:13; 24:51; 25:30; Lc 13:28). O milênio será a época destinada à disciplina e ao amadurecimento dos filhos de Deus que não aproveitaram a presente era para crescer na vida divina. Portanto o Senhor ainda usará de misericórdia com aqueles que não houverem amadurecido até a manifestação do reino, pois Ele é um Deus cheio de amor. Embora essa disciplina e amadurecimento visem à preparação para a nova Jerusalém, o desejo de Deus é que nos tornemos filhos maduros hoje, na igreja, permitindo que Sua vida nos governe.

Ouvir o Senhor de maneira nova


Ouvir o Senhor de maneira nova

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples (Sl 119:130)

Mt 16:12, 17-18; 1 Co 3:10-11

No capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus levou Seus discípulos para as bandas de Cesareia de Filipe a fim de lhes dar revelação. Antes disso Ele os alertou para que se acautelassem acerca do ensinamento dos fariseus e saduceus (v. 12). Isso é muito significativo. Cesareia de Filipe era o ambiente adequado para que os discípulos recebessem a pura Palavra de Deus, pois ali, estavam longe de qualquer interferência religiosa ou doutrinária. Hoje ocorre o mesmo conosco: para ouvirmos a Palavra de Deus com exatidão, sem mistura, precisamos nos esvaziar dos antigos conceitos e tradições. Precisamos ouvi-Lo de maneira nova. Por outro lado, quando transmitimos a Palavra a outros, não devemos inserir nosso ensinamento particular. Isso também caracteriza o “fermento” que faz o alimento espiritual “levedar”, prejudicando a revelação que Deus deseja nos conceder.

Nessa ocasião, em Cesaréia de Filipe, Deus Pai revelou a Pedro a pessoa do Senhor Jesus (como Filho do Deus vivo) e Sua obra (como o Cristo). Jesus veio ao mundo para, como o Cristo, fazer a obra de Deus. Essa maravilhosa revelação não veio da mente de Pedro, mas sim do próprio Pai que está nos céus. Graças a Deus por conceder aos homens tão grandiosa revelação!

Ao ouvir as palavras faladas por Pedro, o Senhor ficou satisfeito e prosseguiu, dizendo: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Embora Pedro houvesse recebido uma revelação proveniente diretamente do Pai, o Senhor lhe disse que a igreja não seria edificada sobre um ensinamento obtido por Pedro, mas sim sobre Ele próprio, a Rocha (1 Co 3:10-11).

Cristo é a única base e fundamento da igreja. Infelizmente, assim como Jesus foi confundido com alguns profetas do Antigo Testamento e com João Batista, o termo “igreja” tem sido utilizado erroneamente para designar um prédio físico ou uma determinada organização humana baseada em ensinamentos particulares.

A igreja é muito importante aos olhos do Senhor. Ela foi gerada a partir de Sua morte na cruz. Para que ela surgisse, foi necessário primeiramente que o Senhor, como o Cordeiro Pascal, se dirigisse a Jerusalém, onde foi examinado pelos principais escribas e fariseus durante quatro dias. Nele não se encontrou qualquer delito ou pecado. Assim, como Cordeiro de Deus, sem defeito, o Senhor Jesus foi crucificado e morto. Ele entregou a Si mesmo para gerar a igreja.

Além disso, foi dada à igreja a autoridade do Senhor, representada pelas chaves do reino dos céus. Quando edificamos sobre Cristo como a Rocha e crescemos na vida de Deus, possuímos autoridade para que as portas do Hades não prevaleçam contra a igreja. Com Sua autoridade podemos ligar na terra o que tem sido ligado nos céus. Mas, se edificamos sobre um ensinamento, sobre outra pessoa ou sobre nós mesmos, não somos investidos de qualquer autoridade. Apenas Cristo é o fundamento da igreja, pois somente Ele concede a autoridade que nos qualifica para o reino dos céus.

A vida da igreja é para o reino


A vida da igreja é para o reino

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

- O ministério que seguimos e praticamos

Sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12)

Mt 24:14; Fp 3:13-14; 2 Pe 1:8

A igreja não é uma organização ou um templo, mas é um viver que o Senhor nos preparou para desfrutarmos da Palavra e crescermos em vida, para sermos aperfeiçoados e purificados a fim de sermos úteis a Ele. Esse viver é o caminho que nos conduz ao reino.

Hoje a nossa meta tem de ser o reino; por isso não paremos nossa corrida espiritual. Tampouco nos prendamos aos conceitos e tradições (Fp 3:13-14). Precisamos avançar! Hoje é tempo de praticarmos a revelação da Palavra para que a vontade de Deus seja feita e Seu reino seja estabelecido na terra.

As revelações das verdades que ouvimos não devem servir para nos manter estáticos, mas ativos, apressando a vinda do Senhor (2 Pe 1:8). Uma vez que o reino dos céus está tão próximo, precisamos dar atenção ao que o Senhor está nos falando hoje e viver o que é mais importante: negar o ego e crescer na vida divina, praticar a Palavra e ser aperfeiçoado em nossos ministérios, abrir nossos corações para acolher nossos irmãos em Cristo e pregar o evangelho do reino por toda a terra (Mt 24:14).

No passado estávamos focados em nós mesmos. Nossa atitude nos isolou da comunhão com muitos irmãos em Cristo. Hoje temos sido encorajados a ter muitos bookafés em cada cidade, para que possamos suprir a vida de Deus a todos e encorajar Seus filhos a crescer em vida para reinar com Cristo na era vindoura (1 Ts 2:11-12). Que todos nós ganhemos esse encargo e tenhamos parte nesse comissionamento. Jesus é o Senhor!

A maneira de seguir o Senhor na vida da igreja


A maneira de seguir o Senhor na vida da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem [...]. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha (Ap 1:12-15)

Jo 6:63; 2 Co 3:6-9; 1 Pe 4:12-13

Não importando qual era nossa condição no passado, após nascermos de novo, Deus nos colocou na vida da igreja a fim de crescermos em Sua vida e sermos aperfeiçoados para desempenhar nossos serviços, cooperando com a obra do ministério, que é edificar o Corpo de Cristo. Essa edificação é uma questão de vida, isto é, da vida divina ser acrescentada a nós. Não é um prédio nem uma organização para impormos nossa autoridade; tampouco é uma questão de meras doutrinas ou conhecimento bíblico.

Para que essa edificação ocorra, precisamos do ministério que nos supre Espírito e vida (2 Co 3:6-9; Jo 6:63). Por meio do Espírito, ganhamos vida e aprendemos a viver pela vida de Deus. Além disso, por estarmos no espírito, enquanto servimos ao Senhor, aproveitamos as oportunidades para negar a vida da alma. Também precisamos ser aperfeiçoados em nossos ministérios a fim de, quando Jesus voltar, entrarmos no reino para servir e reinar com Ele.

A genuína vida da igreja é um viver de seguir o Senhor. Ao segui-Lo, deparamo-nos com o maior obstáculo: nosso ego, nossa vida da alma. Por isso é importante queimar o ego e suas opiniões no fogo do Espírito. Talvez a sua opinião seja boa, mas ela precisa passar pelo fogo purificador do Espírito, para que sua alma seja purificada e aprenda a depender somente do Senhor, a seguir apenas o Senhor. Esse é o caminho que nos conduz ao reino.

Depois que Pedro percebeu que havia o fogo do Espírito em seu interior, ele constantemente se voltava ao espírito e se arrependia, permitindo que esse fogo santo queimasse suas impurezas, sua vida da alma. Ao atingir a maturidade Ele disse: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4:12-13).

Os cuidados do mundo, a fascinação das riquezas, os deleites e prazeres da vida, bem como nossas opiniões, são como os espinhos da parábola do semeador que nos impedem de crescer em vida. Não adianta tentar cortá-los, pois eles sempre crescem, aparecendo no nosso dia a dia e nos distraindo da vontade de Deus.

Precisamos aprender com Pedro, nas inúmeras situações que surgem em nossa vida e serviço ao Senhor, a nos voltar ao nosso espírito, onde há o fogo do Espírito, para queimar esses “espinhos”, negando a nós mesmos. Dessa maneira, poderemos seguir o Senhor e fazer Sua vontade.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A importância da vida da igreja


A importância da vida da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá (Jo 6:57).Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio (20:21)

Mt 24:14; Lc 19:17; Jo 5:39-40; Ef 4:13; Hb 3:11-12; Ap 20:6

Para vermos o reino de Deus e entrarmos nele, precisamos da vida divina (Jo 3:3-5). Por isso o homem precisa ser regenerado, nascer da vida de Deus. Quando cremos no Senhor Jesus, Sua vida entrou em nós como uma semente semeada em nosso interior (1 Pe 1:23). Agora essa semente tem de germinar e crescer até atingir a estatura de varão perfeito e ser conformada com Cristo (Ef 4:13). Tendo isso em vista, o Senhor nos introduziu na vida da igreja, que é o caminho a se tomar para que haja esse crescimento e possamos reinar com Cristo os mil anos (Ap 20:6; Hb 3:11-12).

Para que esse processo seja bem-sucedido, isto é, para crescer na vida de Deus, você precisa ser apascentado, cuidado e nutrido no viver da igreja. Os principais elementos dessa nutrição são a Palavra e a vida de Deus (Jo 5:39-40; 6:57). Com uma alimentação espiritual saudável e contínua, a vida da alma vai perdendo espaço para a vida divina. Por meio do Espírito, a vida divina vai sendo acrescentada e cresce a tal ponto que sua entrada no reino estará garantida.

Além disso, na vida da igreja somos encorajados a sair às ruas juntos com os irmãos para pregar o evangelho do reino (Mt 24:14; Jo 20:21). Dessa maneira, praticamos o negar a vida da alma. Precisamos ter nossa própria experiência de pregação a fim de estarmos aptos para ajudar a outros. Louvamos ao Senhor, pois junto com a igreja, podemos cumprir a comissão dada por Ele a nós e ainda apascentar as pessoas com Suas palavras, que são Espírito e vida (Jo 6:63). Quanto mais tivermos a vida divina crescida em nós e formos fiéis à comissão que o Senhor nos deu, maior autoridade teremos em Seu governo no mundo que há de vir (Lc 19:17).

Na vida da igreja estamos aprendendo a seguir o Senhor, negando o ego e suas muitas opiniões. Também estamos aprendendo a cooperar com Ele na pregação do evangelho do reino. Que possamos aproveitar todas as oportunidades e permitir que a vida divina cresça em nós até a manifestação do reino. Aleluia!

O problema da vida da alma


O problema da vida da alma

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora (Jo 12:27).Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus (Cl 3:1-3)

Mt 16:21-24; Jo 11:51-52; 12:24-25; Rm 6:6; 8:5; Hb 9:22

A revelação em Mateus 16 é progressiva. Inicialmente, Pedro recebeu a revelação do Pai de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 17). Depois, Jesus revelou-lhe a igreja (v. 18). A seguir, a fim de revelar o que seria necessário para produzir o viver da igreja, Jesus disse aos discípulos que era necessário Ele ir para Jerusalém, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. Nesse momento, Pedro tentou dissuadi-Lo, dizendo que, de modo algum, isso deveria acontecer (vs. 21-22). O inimigo de Deus usou a parte boa da alma de Pedro, o qual amava muito o Senhor, para tentar convencer Jesus de não ir a Jerusalém para sofrer. O Senhor, entretanto, voltando-se a Pedro, disse: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23).

Logo a seguir, o Senhor aproveitou a oportunidade para revelar como podemos viver a vida da igreja, como podemos segui-Lo: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Negar a si mesmo implica negar não só a parte má da vida da alma que está em nós, mas também a parte boa. A parte má  é facilmente identificada, mas a parte boa não. Vemos isso na experiência de Pedro, pois foi a parte boa de sua vida da alma que acabou sendo usada por Satanás para tentar impedir que Jesus fosse para a cruz. O problema da vida da alma é que ela impede a vontade de Deus de ser feita.

Que aconteceria se Jesus tivesse dado ouvidos para a “boa” sugestão de Pedro? Todavia o Senhor tinha clareza de que, indo para cruz, cumpriria a determinação de Deus, crucificando o velho homem (Rm 6:6). Ele também sabia que derramaria Seu sangue para resolver o problema do pecado (Jo 11:51-52; Hb 9:22) e liberaria a vida divina (Jo 12:24-25). Graças a Deus, Ele decidiu fazer a vontade de Deus, e não a dos homens.

Nós temos dificuldades de rejeitar a parte boa da vida da alma, pois, aos nossos olhos, não a vemos como uma coisa pecaminosa. Pelo contrário, até mesmo a apreciamos e deixamos que ela se manifeste através de nossas opiniões e atitudes. O ego é nossa vida da alma; ele é cheio de opiniões, por isso cogitamos das coisas dos homens, e não das de Deus (Rm 8:5).

Assim como Pedro, nós muitas vezes temos a vida da alma exposta em situações cotidianas. Contudo ele não se justificava; ao contrário, arrependia-se, o que deu oportunidade de O Espírito trabalhar em seu interior e remover as impurezas de sua alma. Que todos nós também trilhemos esse caminho.

A importância do crescimento de vida


A importância do crescimento de vida

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Ele [Jesus] as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mt 7:29).Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4:15-16)

Mt 7:24-25; 1 Co 3:11; 10:4; 2 Co 13:10; 1 Pe 2:6-7

Louvamos ao Senhor pela revelação da igreja. Jesus advertiu Seus discípulos a que se acautelassem do fermento dos fariseus e dos saduceus e os levou para Cesareia, um lugar com atmosfera pura, para revelar-lhes a igreja. Ali, o Senhor lhes falou que edificaria a Sua igreja e lhe daria as chaves do reino dos céus a fim de que ela tivesse Sua autoridade na terra (Mt 16:19).

A autoridade da igreja provém da vida divina. Se você vive a vida da igreja em sua vida natural, e não deixa a vida divina crescer em você, não terá poder para usar as chaves do reino dos céus. Mas, se permitir que a vida de Deus cresça em você, mais autoridade terá para essa edificação (2 Co 13:10).

Para prosseguir crescendo em vida, é necessário negar a vida da alma (Mt 16:24). Há vários anos temos ouvido sobre essa necessidade, mas talvez a tenhamos praticado de maneira superficial, não a aplicando constantemente em nosso viver diário. Devemos sempre nos lembrar de que o mais importante no viver da igreja é negar a vida da alma para crescer na vida de Deus.

O crescimento de vida em cada um de nós é necessário para que a igreja seja edificada. Efésios 4:12 nos diz: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. Nessa passagem vemos que, para haver edificação, precisamos aperfeiçoar os santos, a fim de que cada um desempenhe o seu serviço. Quando cada um cresce na vida de Deus e coopera com sua parte, o Corpo é edificado (v. 16).

Para receber essa revelação, é necessário abrir mão da tradição e conceitos do passado. A igreja não é uma organização ou templo que edificamos com tijolos ou concreto, mas um viver onde somos edificados sobre a Rocha, que é Cristo, o Filho de Deus (1 Co 10:4; 1 Pe 2:6-7). Cristo é o único fundamento sobre o qual devemos edificar (1Co 3:11). Não edifique sobre a areia, sobre conceitos e tradições dos homens, pois, quando o vento e as chuvas vierem, sua edificação ruirá (Mt 7:24-25). Vamos edificar sobre a Rocha, Cristo; vamos crescer Nele. É nessa edificação com a vida divina que o Senhor nos entrega as chaves do reino para termos autoridade sobre as portas do Hades hoje, e, no mundo que há de vir, sobre as nações.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Fogo purificador




Fogo purificador
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Ondas de incêndios atingiram florestas, cidades, tudo que estava em seu caminho. Os diversos focos de incêndio consumiram mais de 100 mil hectares de florestas e áreas residenciais da Califórnia, destruíram cerca de 800 casas e provocaram a retirada de pelo menos 280 mil pessoas de suas residências. Após a passagem do fogo, restaram apenas cinzas. O fogo tem esse poder devastador, porém, quando controlado e bem usado, tem, entre suas funções, a de purificar. É o que ocorre com o ouro. No processo de purificação do ouro bruto, o fogo em altas temperaturas é usado para derreter o ouro e retirar as impurezas que ficam na superfície. Na vida cristã, também estamos num processo de purificação. Podemos considerar esse fogo como situações que nos sobrevêm. Como temos encarado tais fatos?



Os nossos atos podem ser classificados em dois tipos: ouro, prata e pedras preciosas, o primeiro tipo; madeira, feno e palha, o segundo (cf. 1 Coríntios 3:12). Assim, ao passar pelo teste de fogo, apenas os materiais do primeiro tipo permanecerão: “Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1 Coríntios 3:13-15). À luz das Escrituras, percebemos que os materiais que subsistem ao fogo representam a Pessoa do Deus Triúno – o ouro representa a natureza de Deus; a prata, a obra redentora do Senhor Jesus; e as pedras preciosas, o resultado transformador do Espírito Santo.


Os materiais do segundo tipo podem ser considerados como uma vida de aparência, porém sem o selar de Deus. Tem a aparência mas não a essência. É o que vemos na parábola do joio (cf. Mateus 13:24-30). Ao fim da colheita, haverá a revelação de quem é o trigo e quem é o joio: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (13:30).

Hoje, o Senhor permite que incêndios passem por nossas vidas. Isso é o amor de Deus em fazer com que sejamos provados e aprovados na era da graça, pois temos o Espírito como consolador. “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando” (1 Pedro 4:12-13). Que possamos aceitar as provas do Senhor para ser  purificados. “Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e aprovarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei, direi: É meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus” (Zacarias 13:9).

Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, Número 180, publicado pela Editora Árvore da Vida.

A revelação da igreja e de sua autoridade


A revelação da igreja e de sua autoridade

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus (Mt 16:19)

Mt 16:13-19

Ontem vimos dois requisitos para os discípulos receberem a revelação da igreja: uma atmosfera límpida e um coração livre do fermento das tradições e dos ensinamentos da velha religião. O Senhor os levou para as bandas de Cesareia de Filipe e lhes perguntou: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mt 16:13b-14). Essa era a maneira como o povo, sob a influência da tradição e da religião, via o Senhor Jesus. Ele, porém, não se deu por satisfeito com essa resposta e tornou a inquirir Seus discípulos, aqueles andavam com Ele: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (vs. 15-16).

O Senhor Jesus não é João Batista, não é Jeremias ou algum dos profetas. Ele é Cristo, o Filho do Deus vivo, cheio da vida de Deus (Cl 2:9). “Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:17-19).

Essa palavra nos revela que a edificação da igreja tem uma relação direta com a autoridade que vem da vida de Deus. Muitos almejam liderança na igreja e constituem grupos para estabelecer sua própria autoridade. Todavia a igreja não é uma organização, muito menos um templo de pedras e tijolos para os homens exercerem sua própria autoridade. A igreja é um viver no qual somos edificados sobre a Rocha que é Cristo, o Filho de Deus, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela.

Após revelar a igreja, o Senhor falou que, para viver a vida da igreja, é necessário negar a si mesmo para segui-Lo (v. 24). Em nossa experiência sabemos que, quanto mais negamos a nós mesmos, mais a vida divina cresce em nós. Quanto mais vida, mais autoridade temos para usar as chaves do reino dadas à igreja.

Louvado seja o Senhor! Quando verdadeiramente somos iluminados, vemos o quanto precisamos do crescimento de vida para entrar no reino.

Os requisitos para se obter a revelação da igreja


Os requisitos para se obter a revelação da igreja

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra(Rm 7:6)

Mt 16:5-13; 2 Pe 3:12; Ap 20:6

Nesta semana veremos a revelação da vida da igreja. A igreja foi revelada aos discípulos pelo próprio Senhor Jesus. Ele os levou para Cesareia de Filipe onde havia uma atmosfera límpida, livre da poluição religiosa presente em Jerusalém (Mt 16:13). No passado, pensávamos que a atmosfera de Cesareia era suficiente para os discípulos receberem a revelação da igreja. Porém, ao lermos os versículos que antecedem essa passagem, vemos que é preciso algo mais.

Jesus disse aos Seus discípulos: “Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus” (vs. 6-12). Por causa da tradição religiosa arraigada neles, quando os discípulos ouviram a palavra “fermento”, logo pensaram em pão para alimento. Eles não conseguiram perceber que o Senhor os advertia sobre algo que poderia impedi-los de receber Suas palavras: a doutrina dos fariseus e dos saduceus.

Do mesmo modo, para recebermos a revelação da igreja, não basta estarmos em “Cesareia”, um lugar especial, aos pés do monte Hermon; precisamos estar abertos ao falar do Senhor com um coração simples e não nos apegar às tradições do passado contaminado com o fermento. Precisamos perceber que o Senhor quer nos revelar mais de Sua Palavra a fim de fazermos Sua vontade e apressarmos Sua vinda (2 Pe 3:12; Ap 20:6).

Precisamos tomar a Palavra todos os dias em oração, deixando o Espírito falar-nos o que Ele deseja que pratiquemos hoje. Para receber a Palavra em novidade de vida, precisamos nos despojar do fermento dos fariseus e dos saduceus. Assim, com um coração puro, receberemos mais revelações do Senhor.

A parábola da rede e a igreja em Laodiceia


A parábola da rede e a igreja em Laodiceia

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te (Ap 3:18-19)

Mt 13:47-50; Ap 3:14-22

Infelizmente, depois de Filadélfia, ainda há a igreja em Laodiceia, cuja condição revela os que se consideram ricos e abastados, porém não percebem que são miseráveis, pobres, cegos e nus (Ap 3:17). Esses são os que, por terem muito conhecimento da Palavra de Deus, julgam ter tudo e não precisam de mais nada; esse conhecimento faz deles pessoas orgulhosas e mornas no espírito (vs. 15-16).

A sétima parábola, relacionada a essa igreja, é a da rede em Mateus 13:47-50: “O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”. A rede que foi lançada ao mar se enche e é trazida até a praia. Aparentemente há muito conteúdo nela, mas depois se descobre que nem tudo ali é peixe. Uma vez na praia, é preciso fazer a triagem. Os peixes vão para o cesto; os demais itens são deitados fora. Assim é todo aquele que é orgulhoso por seu conhecimento. Engana-se por pensar que tem muito, mas é pobre da presença do Senhor, cego em relação à vontade de Deus e nu em seu viver. Em uma igreja com tanta pompa, como Laodiceia, o Senhor só pode estar do lado de fora. Mesmo assim, o Senhor a chama ao arrependimento (Ap 3:19).

Espiritualmente, as condições das sete igrejas expõem a situação do povo de Deus em diferentes épocas e lugares. Historicamente, o período representado pelas três primeiras igrejas já passou. As quatro últimas igrejas permanecerão até a volta do Senhor: Tiatira prefigura os que introduziram a idolatria e ensinamentos pagãos; Sardes simboliza vários grupos que após a reforma só mantiveram a aparência e não completaram a obra de restauração; Filadélfia tipifica a restauração do viver adequado da igreja, um viver de amor fraternal; e Laodiceia representa os que se consideram ricos, por isso se tornaram orgulhosos e fechados.

Por misericórdia, o Senhor chama vencedores de todas as sete igrejas (2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21). Porém, se formos sábios, estaremos atentos a ouvir o que o Espírito diz às igrejas e buscaremos ter a realidade da igreja em Filadélfia – a única louvada por Deus –, sendo aqueles que invocam o nome do Senhor e desfrutam de Sua palavra (3:8). Se andarmos por esse caminho, não somente seremos poupados da tribulação que há de vir sobre o mundo inteiro, como também conservaremos a coroa, isto é, estaremos prontos para reinar com Cristo por mil anos no reino milenar (3:10-11; 20:6). Aleluia!

A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia


A parábola do tesouro e a igreja em Sardes, e a parábola da pérola e a igreja em Filadélfia

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:10-11)

Mt 13:44-46; Ap 3:1-13

Veremos hoje sobre a quinta igreja, a igreja em Sardes (Ap 3:1-6), cujo nome significa restauração. Ela prefigura o período da igreja a partir da reforma iniciada por Martinho Lutero, por volta do ano 1500. Com a reforma, a Bíblia, que antes era proibida às pessoas comuns e somente podia ser lida pelo clero em latim, foi traduzida para várias línguas e tornou-se acessível para todos. A invenção da imprensa contribuiu muito para a divulgação da Palavra de Deus.

Esse movimento abriu portas para diferentes interpretações da Bíblia e o surgimento de grupos cristãos baseados nessas interpretações. Assim o Corpo de Cristo se fragmentou em inúmeras “igrejas”. Por isso, para a igreja em Sardes, o Senhor diz: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te” (vs. 1b-3a). “Ter nome de que vive, mas estar morto” indica que não tomaram a Palavra de Deus como vida, mas apenas como doutrina.

A quinta parábola, que é a do tesouro escondido no campo, pode ser associada à igreja em Sardes (Mt 13:44). Embora o homem tenha encontrado o tesouro e pago todo o preço para comprar o campo, o tesouro continuou escondido. Em outras palavras, embora a Bíblia tenha sido aberta e muitas verdades restauradas, deixaram escondido o mais importante e usaram as diferentes interpretações da Palavra para causar divisão no Corpo de Cristo. Que o Senhor nos guarde de apenas estudar e analisar a Bíblia e assim causar divisões; antes, tomemos a Palavra no espírito, com oração, a fim de praticá-la, para que se torne realidade em nosso viver.

A sexta igreja descrita em Apocalipse é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal (Ap 3:7-13). Ela simboliza aqueles que nos dias atuais, embora tenham pouca força, guardam a palavra do Senhor e não negam Seu nome, isto é, O invocam e não tomam nenhum outro nome além do nome do Senhor. Como resultado desse viver, estão mais no espírito, e ganham mais da vida de Deus.

Quanto mais a vida de Deus cresce em nós, mais manifestamos a característica principal dessa vida: o amor. O resultado de guardar a Palavra e da prática de invocar o nome do Senhor é o amor fraternal, daí o nome Filadélfia. Essa é a verdadeira restauração!

A parábola em Mateus 13 que se relaciona à igreja em Filadélfia é a da pérola: “O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra” (vs. 45-46). O que negocia é um especialista e sabe o valor da pérola que comprou. Aqui não diz que ele a escondeu, mas comprou-a para exibi-la. Hoje, quando saímos para pregar o evangelho em todos os lugares, utilizando os instrumentos que o Senhor nos deu, como os livros que revelam o evangelho do reino, estamos apresentando essa pérola de grande valor a todas as pessoas! Aleluia!

A parábola do fermento e a igreja em Tiatira


A parábola do fermento e a igreja em Tiatira

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2:8).Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes (1 Tm 4:16)

Mt 4:4; 13:33; Ap 2:18-29

A quarta igreja de Apocalipse 2-3, a igreja em Tiatira (vs. 18-29), corresponde à parábola da mulher que colocou fermento nas três medidas de farinha: “Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado” (Mt 13:33). A função do fermento é fazer a massa crescer e deixar o pão macio para ser ingerido. Um pão sem fermento, isto é, asmo, é mais difícil de ingerir.

As três medidas de farinha se referem ao Deus Triúno como suprimento de vida, segundo a pura palavra de Deus (cf. Gn 18:6; Lv 5:11). O fermento está relacionado aos ensinamentos e doutrinas errôneos (Mt 16:12; Gl 5:9) ou a pecados (1 Co 5:8). A mulher aqui se refere a Jezabel, e o fermento que levedou toda a massa são seus ensinamentos que induziram os servos de Deus a praticar a prostituição e a comer coisas sacrificadas aos ídolos (Ap 2:20; 1 Rs 16:31; 18:4; 21:25; 2 Rs 9:22).

Quando o fermento entrou, isto é, quando muitas doutrinas pagãs e até demoníacas foram introduzidas na igreja, especialmente na idade média, trouxe anormalidade. Esses ensinamentos fizeram com que a igreja crescesse e se expandisse rapidamente, pois as várias doutrinas e práticas pagãs tornaram a Palavra mais agradável aos povos, que assim não precisavam deixar suas práticas pagãs ao se converterem ao cristianismo. Além disso, foi introduzido o ensinamento sobre adorar Maria, e sutilmente o nome do Senhor Jesus foi deixado de lado, parou de ser invocado.

O pão que nós comemos tem de ser asmo, sem fermento, isto é, a palavra que falamos deve ser pura, sem mistura. Não devemos inserir filosofias, conceitos ou tradições de homens para deixar a Palavra mais agradável aos ouvidos das pessoas. Embora muitas vezes a palavra pura do Senhor seja de difícil assimilação, ainda assim devemos tomá-la no espírito, com oração, pois ela é alimento para nós e por ela devemos viver (cf. Mt 4:4).

A parábola do grão de mostarda e a igreja em Pérgamo


A parábola do grão de mostarda e a igreja em Pérgamo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus(Mt 4:4)

Gn 1:11-12; Mt 13:31-32

A terceira parábola é a do grão de mostarda que, embora sendo uma hortaliça, cresceu a ponto de se tornar uma árvore em que até as aves se aninham (Mt 13:31-32). A mostarda é uma hortaliça que serve de alimento às pessoas e deve permanecer como tal. Esse crescimento é contrário ao princípio divino estabelecido em Gênesis 1 de que cada planta daria fruto segundo sua espécie (vs. 11-12). Portanto uma hortaliça crescer a ponto de se tornar árvore é um crescimento anormal.

Alguns interpretam erroneamente esse crescimento anormal e pensam que descreve o aumento de uma igreja em número, como se fosse algo positivo. Porém temos de nos lembrar de que “as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos” (Mt 13:32). Segundo a própria interpretação do Senhor na parábola do semeador, as aves representam o maligno (vs. 4, 19). Portanto essa figura se refere ao crescimento anormal em número, ocorrido quando o cristianismo tornou-se a religião oficial adotada pelo império romano.

Essa parábola se relaciona à terceira igreja: Pérgamo. A palavra Pérgamo tem dois significados: um é torre alta, lugar elevado, outro é casamento. Isso estava relacionado ao fato de que naquele momento os cristãos obteriam na sociedade uma posição mais elevada e forte com o casamento entre a igreja e a política. Nos dias prefigurados pela igreja em Pérgamo, o inimigo de Deus deixou de usar o império romano para perseguir a igreja, pois a perseguição só ajudara a produzir um aumento no número de cristãos. Satanás mudou sua tática: a igreja que antes era perseguida, passou a ser exaltada.

Na época em que o imperador Constantino supostamente se converteu ao cristianismo, os cidadãos eram incentivados a se converter também, recebendo por isso benefícios materiais e isenção de impostos. Assim, por conveniência, muitos se tornaram cristãos, não por invocar o nome do Senhor, mas para obter benefícios. Isso levou a igreja a uma condição anormal. Com o passar do tempo, o número de cristãos nominais aumentou, e a autoridade eclesiástica passou a ser mais forte que a do império romano. Que o Senhor nos livre desse tipo de engano e nos mantenha sempre no caminho da vida!

domingo, 16 de dezembro de 2012

A parábola do joio e a igreja em Esmirna




A parábola do joio e a igreja em Esmirna

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não temas as coisas que tens de sofrer. [...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:11). Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós (Rm 8:18)

Mt 13:24-30, 36-43

A segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso indica que a igreja iria passar por sofrimento.

De acordo com a história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e, assim, os irmãos permaneciam firmes. Durante o período prefigurado pela igreja em Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, mesmo em meio à tanta tribulação, o número de cristãos aumentou. Certamente a palavra do Senhor e o Seu nome os encorajaram a ser fiéis até a morte, assim como foi Antipas, a fiel testemunha do Senhor (vs. 11, 13b).

Essa carta se relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento para o trigo. O joio não foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 24-25).Uma vez que a semente do joio e a semente do trigo foram semeadas no mesmo terreno, as raízes se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio fosse arrancado, poderia também arrancar-se o trigo. Por isso o senhor disse a seus servos: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (v. 30).

Quando o trigo amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque está cheia de vida. Quanto mais vida há, mais se encurva. O joio, porém, não é assim; fica ereto. Então o motivo de deixar crescer trigo e joio juntos é que aqueles que têm vida, quanto mais crescem, mais frutos dão e mais humildes se tornam. Contudo os que são como joio, quanto mais crescem, mais orgulhosos se tornam.

Segundo a explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus anjos na consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. Os que têm a vida de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o reino milenar (v. 43). Todavia todos os escândalos e os que praticam a iniquidade serão ajuntados e lançados na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O joio, que simboliza os filhos do maligno, será atado em feixes e jogado para ser queimado na fornalha acesa.

Embora o joio represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência, podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da alma, são usados pelo maligno como obstáculos para o crescimento espiritual dos crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a fornalha acesa também pode se referir às trevas exteriores, nas quais os cristãos anímicos serão lançados para amadurecer no milênio (25:30). Esse processo para acelerar o amadurecimento dos filhos de Deus imaturos é o mesmo que certas frutas sofrem numa estufa por terem sido colhidas ainda verdes. O objetivo não é destruí-las, mas amadurecê-las.

Todos nós necessitamos de crescimento, amadurecimento. Por isso precisamos aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da igreja para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros. Por fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (13:43).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tempestade no Mar


Tempestade no Mar
Dwight L Moody

A única razão por que não fomos completamente destruídos é a misericórdia do Senhor. A fidelidade de Deus é grande. Lamentações 3:22, 23 (A Bíblia Viva)

Era sábado de manhã no navio Spree. O evangelista Dwight L. Moody e seu filho repousavam na cabine, como a maioria dos outros passageiros. De repente, ouviram o estrondo de algo que se espatifava. O filho saltou da cama e correu para o convés. Dentro de minutos retornou.

– Papai, a situação é séria – disse ele. – O eixo da hélice do navio quebrou e a embarcação está afundando. É melhor o senhor vestir-se e vir para o convés.

Dwight permaneceu em silêncio, junto com os outros 700 passageiros, sentindo-se impotente enquanto a água continuava a inundar o navio. Por volta do meio-dia, os marinheiros tinham conseguido impedir que a água continuasse entrando, mas a proa já estava alta no ar, enquanto a popa afundava dentro da água. O Oceano Atlântico estava agitado, jogando o navio de um lado para outro.

Ainda flutuavam quando o sol se pôs. Dwight observou enquanto eram lançados foguetes sinalizadores dentro da noite escura. Nenhum navio lhes respondeu às mensagens de socorro. Durante a noite toda o navio ficou à deriva. Nenhuma ajuda chegou no domingo.Naquela noite, Dwight convidou os passageiros para uma reunião de oração. Leu o Salmo 91 e orou, reivindicando a promessa do verso 11: “Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.” Leu também o Salmo 107:20-23, que diz: “Enviou-lhes a Sua palavra […] e os livrou do que lhes era mortal […] os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidade das águas.”

– Isso está mesmo na Bíblia? – perguntou um passageiro alemão. – Parece que foi escrito para a experiência que estamos vivendo.

– E foi mesmo. Venha ver com seus olhos – disse Dwight.Depois da reunião de oração, Dwight foi para a cama e dormiu em paz, com a certeza de que Deus cumpriria Suas promessas e os livraria.

Por volta das três horas da madrugada de segunda-feira, seu filho o despertou.– Venha para o convés, papai! Um navio nos localizou e está a caminho para nos resgatar.
O vapor Lake Huron prendeu cabos ao navio que afundava e o rebocou até Queenstown. Todos a bordo se salvaram.

Sendo Amigos

Os amigos podem falhar e nos decepcionar. 
Jesus é um amigo digno de confiança para sempre, um amigo que cumpre Suas promessas. (Inspiração Juvenil)

Reclamando as Promessas de Deus


Reclamando as Promessas de Deus

Quem fez a promessa é fiel. Hebreus 10:23

– A despensa está quase vazia – informou a governanta. – E preciso lembrar-lhe que já venceu o prazo para o pagamento do aluguel?

– O Senhor proverá – disse George Müller animadamente. – Ele prometeu suprir todas as nossas necessidades. Não vai falhar agora.

Naquele momento, ele tinha apenas 27 centavos para alimentar várias centenas de crianças do orfanato.

Então chegou uma carta. George a abriu e leu o seguinte: “Porventura estariam vocês com alguma necessidade urgente de dinheiro? Sei que decidiram pedir somente ao Senhor que lhes suprisse as necessidades. Mas haveria algum problema em dar resposta a uma pergunta? De quanto dinheiro estão precisando?”

George Müller balançou a cabeça. Tomou a caneta e escreveu o seguinte bilhete: “Não falarei sobre o estado de nossos recursos. O principal objetivo de meu trabalho é mostrar que Deus é real e que cumprirá Suas promessas. Até o momento não contamos a ninguém sobre nossas necessidades. E não começaremos agora.”

Tendo despachado a carta, George Müller se ajoelhou em seu escritório. “Senhor, estamos em situação desesperadora. Temos apenas 27 centavos. Por favor, fala Tu com esse homem e dize-lhe que nos envie dinheiro.”

Quando o homem recebeu a carta de George Müller, sentiu-se impressionado a enviar cem libras de uma só vez. Quando o dinheiro chegou, não havia um único centavo na instituição de Müller para comprar alimento para a refeição seguinte.

Certa vez, um amigo perguntou a George:

– Que faria você, caso Deus não enviasse ajuda no momento certo?

– Nem me passa pela cabeça que isso possa acontecer – respondeu George. – Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades. Deus não mente. É confiável.

George Müller cuidou de mais de dez mil órfãos durante os 63 anos em que decidiu confiar apenas em Deus para o atendimento das necessidades. Nem uma única vez deixou Deus de cumprir Sua promessa.


Sendo Amigos

Deus é um Amigo em quem podemos confiar. Nunca falhará. Ele nos apresenta mais de 3.000 promessas na Bíblia. Podemos acreditar no cumprimento de Sua palavra. (Inspiração Juvenil)