*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Mt 21:33-39; At 9:23; 1 Ts 2:14; Ap 13:15-17 *Ler com oração:* Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá. [...] Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei (Jr 24:5a, 6). ............................................. *UM RESUMO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE ISRAEL* É necessário que conheçamos a história de Israel. A nação de Israel foi extinta no século I, na época do Império Romano. No ano 70 d.C., o filho do imperador Vespasiano, o príncipe Tito, destruiu Jerusalém e, com ela, o templo. No século I, os judeus foram expulsos de Jerusalém, de sua terra, e a nação de Israel acabou. A partir daquele momento, começou o longo inverno da nação de Israel. O longo inverno durou quase dois mil anos. Foram dois mil anos de diáspora (dispersão), de exílio, o que os judeus chamam de galut. É um grande sofrimento para um povo viver tanto tempo sem nação, sem país, perambulando por todos os cantos. Eles viveram entre muitos povos e em meio a muita incompreensão, desprezo, preconceito e, muitas vezes, ódio. Seu sentimento era de impotência por não ter uma nação para defendê-los. Também estavam sujeitos a morte, expulsões e privações de direitos. Isso tudo obrigou o povo judeu a viver errante, de nação em nação. Em sua história, há ainda o período em que Hitler exterminou seis milhões de judeus. Nesses quase dois mil anos, eles tiveram uma história muito triste, mas, de certa forma, isso foi consequência da rejeição, por toda a infidelidade que cometeram contra o Senhor Jesus. Após viver assim por quase dois mil anos, os judeus queriam voltar para sua terra, a terra histórica relatada na Bíblia. Surgiu, então, o movimento sionista. O sionismo é um movimento que luta para que os judeus tenham sua autodeterminação em sua terra histórica, em sua terra bíblica, que vai desde o mar Mediterrâneo até o lado oriente do rio Jordão. Em 1917, Arthur Balfour, um político britânico que foi ministro das relações exteriores na Inglaterra, enviou uma declaração ao Lord Rothschild (um banqueiro judeu e um dos principais proponentes do sionismo). Balfour lutava para que o povo judeu voltasse a ter, em sua terra histórica, sua autodeterminação. Essa declaração ficou conhecida como “Declaração de Balfour”, que apoiava a criação de um lar para os hebreus na Palestina. Palestina foi o nome dado àquela terra pelo Império Romano no início do exílio do povo de Israel, a qual depois passou a se chamar Síria-Palestina. Isso aconteceu no meio da I Guerra Mundial. Quando terminou a guerra, o território para o qual Israel queria voltar estava sob o domínio do Império Otomano. Entretanto, no fim da I Guerra Mundial, o Império Otomano se esfacelou, se dissolveu. Então a Liga das Nações, que depois se tornou a Organização das Nações Unidas (ONU), designou a Inglaterra para cuidar daquele território, que seria hoje Israel, Jordânia, Cisjordânia e Gaza. A partir de 1920, cada vez mais judeus voltavam para aquela terra. A imigração chegou a quase cem mil judeus, mudando a forma de vida na região, que era majoritariamente ocupada pelos árabes. Os países mulçumanos vizinhos não queriam que os palestinos ficassem em segundo plano, por isso houve uma reação da população, fazendo com que os britânicos parassem a imigração, justamente no tempo em que Hitler perseguia os judeus, os quais ficaram sem ter como voltar para a própria terra. Por fim, a “figueira voltou a florescer” quando aconteceu a criação do Estado de Israel, com base em uma resolução votada pela ONU no dia 29 de novembro de 1947, que aprovou a divisão da Palestina em dois Estados, um Estado judeu e um Estado árabe. Na época, viviam ali 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus. O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha2 fez toda a diferença nesse processo. Ele fez lobby pela criação do Estado de Israel; foi chefe da delegação brasileira enviada à ONU, presidente da primeira sessão especial da assembleia geral em 1947, e adiou a votação por três dias para conseguir a aprovação. A resolução da ONU foi recusada pelos países árabes vizinhos, que não aceitavam a criação do Estado de Israel. Essas discussões sobre a criação do Estado de Israel duraram cerca de um ano, e então, no dia 14 de maio de 1948, com base na resolução aprovada pela ONU no ano anterior, com a ajuda de Oswaldo Aranha, Israel declarou sua independência, e o Estado de Israel foi criado nessa data. A resposta árabe foi imediata: no dia seguinte o Egito enviou suas forças militares, e a Síria, Líbano e Iraque atacaram Israel que, naquela altura, era um país recém-criado, ainda fraco e sem força militar para enfrentar essas quatro grandes nações. Mas o Senhor era com Israel, e a vitória veio no ano seguinte, em 1949, garantindo a sobrevivência desse novo país. Mas, longe de tranquilizar a situação, o resultado só semeou mais conflito, mais inimizade, mais violência, e isso dura até o dia de hoje. Israel é uma nação pequena, que vive em constante tensão e cercada de inimigos. A sobrevivência de Israel é um milagre, porque Deus é com Israel! Voltando à parábola de Mateus, vemos a nação de Israel como a figueira que tinha figos maus, tão ruins que mataram os profetas de Deus e o próprio Filho de Deus (24:1; 21:33-39). Eles também perseguiram Paulo, perseguiram as igrejas na Judeia (At 9:23) e perseguiram a própria igreja em Tessalônica (1 Ts 2:14). Eles fizeram muitas coisas ruins, mas Deus ama esse povo e olha para os figos bons em Israel. No fim, esses figos bons, ou seja, o remanescente, será salvo por Deus. Quanto a nós, devemos dar atenção à história contemporânea de Israel para saber que o tempo da vinda do Senhor está próximo. Recentemente, no Brasil, lançou-se uma modalidade de pagamento chamada “Pix”, que veio trazer “facilidades” para todos nós. Contudo esse tipo de operação digital vai tornar-se uma moeda global, e, pouco a pouco, o dinheiro (papel-moeda) não mais será usado. Esse tipo de transação facilita o controle de circulação de moedas pelos bancos, e, futuramente, tudo isso estará sob o controle do anticristo, na grande tribulação. Ele poderá controlar quem pode comprar e quem pode vender. Para sobreviver, os homens serão obrigados a adorar a besta (Ap 13:15-17). Quem não adorar a besta não terá como comprar nem vender. Essas coisas, bem como os acordos de paz surgindo no Oriente Médio, mostram que devemos viver apercebidos, pois o tempo do fim está muito próximo. *²Em Jerusalém existe uma praça chamada Osvaldo Aranha, em homenagem ao brasileiro.* *Pergunta:* Por que devemos prestar atenção à história de Israel? *Meu ponto-chave:*
E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
sábado, 20 de março de 2021
sexta-feira, 19 de março de 2021
A VOLTA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Dn 9:25-27; 1 Ts 5:3 *Ler com oração:* Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão (Mt 24:34-35). ............................................. *A VOLTA DO SENHOR ESTÁ PRÓXIMA* Vamos hoje compreender um pouco mais acerca da parábola da figueira: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão” (Mt 24:32). Com relação à vinda do Senhor, nós, a igreja, precisamos ficar atentos à nação de Israel. No momento em que crucificaram a Jesus e mataram o Filho de Deus, interrompeu-se a história de Israel. A morte do Ungido de Deus marca a interrupção da história de Israel, que só voltará a ser contada no final dos tempos, nos últimos sete anos da profecia de Daniel. Da morte do Ungido até se iniciar a última semana (ou seja, últimos sete anos) desta era em que vivemos, temos a era da igreja. Estamos com a responsabilidade de fazer essa vinha produzir os respectivos frutos para o Senhor. O versículo continua: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24:33). Querido leitor, o Senhor está realmente às portas! A igreja precisa estar apercebida e preparada para o final dos tempos. Precisamos galgar degraus em todos os níveis: na unidade, na santificação, na maturidade, na justiça de Deus, na glória. Precisamos dar valor e guardar essa palavra que o Senhor nos tem dado e que pertence às nossas tradições. A geração corrupta, que se opõe a Deus, cheia de pecados e iniquidades, não passará sem que essas coisas aconteçam: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24:34-35). Nenhum de nós sabe a data, o dia e a hora em que o Senhor retornará: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (v. 36). Podemos apenas inferir sobre isso. Sempre devemos preparar-nos para o pior cenário, para o caminho mais crítico. Se Cristo realmente morreu no ano 30 do calendário cristão, ao somarmos dois mil anos, é provável, pelo caminho crítico1, que a vinda pública do Senhor seja em 2030. Essa abordagem leva em conta que, para o Senhor, mil anos são como um dia (2 Pe 3:8). Assim, de Adão até à segunda volta de Cristo, teríamos seis mil anos, ou seis dias. O sétimo dia seria o repouso sabático (Hb 4:9), que corresponde ao reino milenar. Sendo em 2030 a vinda pública do Senhor Jesus, ao subtrairmos sete anos, teremos o início da última semana de Israel, conforme profetizado em Daniel (9:25-27). Essa última semana (últimos sete anos desta era) será marcada por uma grande aliança que será feita com o povo de Israel. Essa grande aliança já está em andamento nos dias atuais. Estão sendo firmados acordos de paz entre Israel e vários países árabes. Se esse caminho crítico for válido, teremos até 2023, ou seja, mais três anos, para que esses acordos sejam costurados e chegue, por fim, o grande acordo que iniciará o período de paz e segurança, conforme mencionado por Paulo (1 Ts 5:3). Por causa desse acordo, não haverá mais guerras nem conflitos no Oriente Médio, entre Israel e os países árabes. Todavia, três anos e meio depois, o anticristo romperá a aliança, e terá início a grande tribulação. Portanto é provável, se esse caminho crítico for válido, que, em 2026 ou 2027, comece a grande tribulação. Se for dessa forma, querido leitor, estamos muito próximos da vinda do Senhor. Depois de tantos anos de vida cristã, pode ser que tenhamos nos acostumado a viver despreocupadamente. A Bíblia, contudo, nos dá uma grande advertência a fim de vivermos apercebidos: “Assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:37-39). .Querido leitor, tudo isso pode estar bem perto de acontecer. Mas não é necessário parar de viver por causa da vinda do Senhor; pelo contrário, temos de continuar vivendo normalmente, cumprindo com nossas obrigações e responsabilidades, entretanto devemos aprender a não colocar nossas prioridades nessas coisas. Nossa prioridade é preparar-nos para a volta do Senhor. Vamos tomar cuidado para não ser como rãs postas em uma panela com água fria, que se acostumam à temperatura e só percebem que a água está esquentando quando já é tarde demais. O mundo é assim, tudo vai acontecendo muito lentamente, vamos nos acostumando com as coisas que vemos, com toda a maldade, com o mistério da iniquidade operando, e continuamos a viver como todos vivem. Por isso essa palavra vem para nos despertar! Estamos muito próximos da vinda do Senhor! Ainda que cumpramos normalmente com as responsabilidades de nossa vida humana, precisamos viver apercebidos! *¹Caminho crítico: em inglês Critical Path Method (CPM), é um método de análise de planejamento de projetos. O caminho crítico pode ser visto como o “caminho mais curto” para a conclusão do projeto. No contexto acima, refere-se ao caminho projetado por Deus para o acontecimento da segunda vinda de Cristo de maneira mais rápida.* *Pergunta:* Qual deve ser nossa atitude primordial diante da proximidade da vinda do Senhor? *Meu ponto-chave:*
quinta-feira, 18 de março de 2021
CORRELAÇÃO ENTRE ISRAEL E A IGREJA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUINTA-FEIRA* *Leitura bíblica:* At 2:22-23; Rm 9:27; Gl 3:7-9 *Ler com oração:* E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa (Gl 3:29). ............................................. *A CORRELAÇÃO ENTRE ISRAEL E A IGREJA* Jesus provou que era enviado por Deus pelas obras, milagres, prodígios e sinais que o próprio Deus realizava por intermédio Dele. Nenhum outro homem realizou algo assim (At 2:22-23). Por fim, os judeus crucificaram Jesus: “Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas” (3:15). No livro de Atos, vemos que eles rejeitaram Jesus: “Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (4:10-11). Essa atitude dos judeus pode parecer digna de ódio e gerar um conceito errado sobre eles. Paulo, em sua epístola aos romanos, diz que um remanescente do povo de Israel será salvo (9:27). Portanto, querido leitor, por causa da promessa feita a Abraão, Deus não abandonará Israel. Eles são um povo amado por Deus, por isso não devemos ter um sentimento negativo em relação a eles. Embora possam ter feito muitas coisas erradas, Deus ainda salvará um remanescente. O livro de Isaías também aborda a salvação do remanescente de Israel: “Acontecerá, naquele dia, que os restantes de Israel e os da casa de Jacó que se tiverem salvado nunca mais se estribarão naquele que os feriu, mas, com efeito, se estribarão no Senhor, o Santo de Israel. Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó. Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, o restante se converterá; destruição será determinada, transbordante de justiça” (10:20-22). Deus está guardando Seu povo. Embora Ele suporte toda sorte de rebeldia, desobediência, traição e coisas maldosas por parte de Israel, ainda assim Deus salvará o remanescente, que se converterá a Ele. São esses remanescentes que estabelecerão o reino messiânico na terra. Eles cuidarão das nações durante o milênio. Serão como sacerdotes, zelando pelas pessoas na terra, e nós, os vencedores, reinaremos sobre todos eles, na parte celestial. Por essa razão não devemos ter o conceito errado de que eles serão descartados; pelo contrário, Deus ainda vai usar Israel. Estes versículos de Jeremias relatam mais um pouco sobre o povo de Israel: “Tinha um cesto figos muito bons, como os figos temporãos; mas o outro, ruins, que, de ruins que eram, não se podiam comer” (24:2). A figueira é um símbolo da nação de Israel, e os figos citados nesses versículos representam o povo de Israel. Isso mostra que existe uma parte do povo boa e uma parte ruim, que, de tão ruim, não se pode comer; os figos bons são as pessoas que Deus vai salvar no final, os remanescentes de Israel (vs. 5, 8). Isso confirma que existem figos bons e figos ruins em Israel. Os figos ruins fizeram muitas coisas ruins a Deus, a Seus profetas e a Seu próprio Filho, matando-O. Mas existem também figos bons, e Deus quer salvá-los. É importante saber que existe uma correlação entre a igreja e Israel. Não dá para dissociar: “Também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar” (Hb 11:12). Paulo afirma tanto em Gálatas quanto em Romanos que Abraão não só era o pai do povo de Israel, mas também o pai de todos aqueles que creram no Senhor Jesus. Abraão, que é o pai da fé, tem sua descendência terrena e sua descendência celestial. Ao citar uma descendência “inumerável como a areia que está na praia do mar”, o versículo de Hebreus se refere aos descendentes terrenos de Abraão, ou seja, ao povo de Israel. Quando fala da descendência “tão numerosa como as estrelas do céu”, se refere a nós, os descendentes celestiais de Abraão, os filhos da fé, a igreja (Gl 3:7-9, 29). A igreja é composta dos descendentes celestiais de Abraão, herdeiros segundo a promessa. *Pergunta:* Qual é a correlação entre Israel e a igreja?
quarta-feira, 17 de março de 2021
PRODUZIR FRUTOS PARA DEUS
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Mt 21:33-43 *Ler com oração:* Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos (Mt 21:43). ............................................. *PRODUZIR FRUTOS PARA DEUS* Deus esperava algum fruto de Israel, Seu povo escolhido no Antigo Testamento, como Jesus bem explica na parábola da vinha, no Evangelho de Mateus: “Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país” (21:33). Esses lavradores são a liderança do povo de Israel, no Antigo Testamento (v. 34). Deus plantou uma vinha e a entregou a esses lavradores. Eles deveriam devolvê-la a Deus com frutos. Deus quer frutos, e esses frutos, na verdade, são principalmente aquilo que Ele deseja que se produza na terra por meio do amor. Deus é amor, e o fruto da vinha também é o amor. Continuando, vejamos o que aconteceu: “Os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram. Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte. E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão” (Mt 21:35-37). Isso aconteceu quando o Senhor Jesus se encarnou: “Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos” (vs. 38-41). Esses outros lavradores, mencionados aqui, somos nós, a igreja! Se o povo de Israel não deu os frutos que Deus queria, é chegada nossa hora de dar os frutos para Deus! No versículo 42, o Senhor lembra os judeus de que a pedra rejeitada se tornou a principal. Essa pedra é Ele próprio, que foi rejeitado pela liderança dos judeus e se tornou a pedra fundamental, a pedra angular, a base da coluna e a pedra principal de toda a casa de Deus. O reino de Deus foi entregue, no Antigo Testamento, ao povo de Israel, e no fim eles falharam, rejeitando o próprio Senhor, que veio a eles como o Messias (Mt 21:43). Com essa rejeição, o evangelho de Deus chegou a nós, os gentios. A igreja foi gerada com a morte e ressurreição de Cristo, e, a partir de então, o reino de Deus foi tirado do povo de Israel e entregue à igreja. Recebemos essa transferência de reino, e isto é uma enorme responsabilidade! Agora precisamos produzir os respectivos frutos e entregá-los a Deus. Esta era a condição dos judeus na época do cativeiro babilônico: “O Senhor, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da sua própria morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum” (2 Cr 36:15-16). Na época do cativeiro, a maldade do povo chegou ao extremo. Eles perderam a essência original que se formara desde Abraão. Após Davi, vieram vários reis, alguns bons, outros não, e o povo se perdeu. Não houve uma liderança que cuidasse da vinha, que produzisse os respectivos frutos, e, no final, o Senhor permitiu o exílio na Babilônia. No cativeiro, eles sofreram muito e perderam a nação. Eles mesmos foram culpados por tudo isso. Em Isaías, Deus expõe o erro do povo: “O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (29:13). No Novo Testamento, vemos um versículo semelhante a este de Isaías: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15:8-9). Hoje, corremos o risco de cair no mesmo erro, ou seja, viver a vida da igreja como algo religioso, rotineiro, tomando a palavra que Deus nos deu como simples mandamentos de homens, aprendendo apenas para nosso próprio benefício. Por isso, querido leitor, devemos ter um coração puro e sincero diante de Deus, e assim viveremos com realidade a estrutura da vida da igreja, cheios de fé, amor e esperança. *Pergunta:* Quais são os frutos que Deus deseja? *Meu ponto-chave:*
terça-feira, 16 de março de 2021
O LABOR DE AMOR E PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 2 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* 1 Ts 1:3; 2:13; 1 Pe 1:6-7 *Ler com oração:* Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4:7). ............................................. *O LABOR DE AMOR E A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA* Na vida da igreja, o labor de amor é um item essencial. Pela fé, recebemos tudo o que Deus é, Sua obra e Seu poder. A essência de Deus é o amor. Então, quanto mais vivemos pela fé, andando no espírito, usando as ferramentas que ganhamos com nossas tradições, mais temos acesso ao amor de Deus. Nós nos enchemos de amor e passamos a amar os irmãos e as pessoas, levando o evangelho para a salvação das almas e cuidando de cada uma delas. É muito importante, na igreja, estabelecermos uma rede de cuidado. Há diversas ferramentas que o Senhor nos deu para formar essa rede de cuidado e amor. Além delas, temos, na igreja, os serviços que cuidam de jovens, adolescentes, crianças, casais. Sim, são ferramentas, mas não podemos confiar que uma ferramenta, por si só, fará o trabalho; precisa haver o labor de amor. Como ferramenta, o GFCM ou qualquer outro serviço da igreja, sozinho não fará um milagre. São apenas ferramentas que nos ajudam. Portanto não devemos usar apenas uma ferramenta, mas várias, a fim de ganhar e cuidar das pessoas, que, por sua vez, se sentirão seguras vendo que existe uma estrutura orgânica de amor na vida da igreja, uma estrutura que as sustentará. Temos livros como “Fundamentos da Fé Cristã”, para proporcionar aos irmãos e às pessoas novas maior base quanto às verdades bíblicas, e “Fundamentos da Liderança Cristã”, para ajudar a liderança em todos os serviços da igreja. Temos a palavra fundamental e a palavra profética, ou seja, temos tudo para montar uma rede segura de cuidado para com as pessoas. Por fim, temos a perseverança da esperança. Se queremos ser úteis nas mãos do Senhor, é necessário que passemos por várias provações, como o próprio apóstolo Pedro explicou em sua primeira epístola. É necessário que passemos por provações, pois as provações vão nos amadurecer, purificar e depurar nossa fé. Assim, o valor de nossa fé vai aumentando cada vez mais, até sermos aprovados no Dia do Senhor (1 Pe 1:6-7). Por isso, querido leitor, não adianta querer escapar dos sofrimentos e das tribulações, pois são estes que produzem a perseverança da esperança em nós. O apóstolo Paulo também afirmou que os tessalonicenses receberam suas palavras como de Deus, como de fato era. Eles acolheram essa palavra por fé, a qual estava operando eficazmente neles (1 Ts 2:13). Por essa razão, é muito importante aprendermos a crer. É preciso, primeiramente, avaliar se a palavra veio de Deus, se veio do canal certo, de Seus profetas. Sendo assim, quando cremos com simplicidade, essa palavra opera em nossa vida, dando-nos força, poder e amor para viver. Após falar sobre a importante estrutura da vida da igreja: fé, amor e esperança, e sobre acolher com fé a Palavra de Deus, prossigamos com a leitura deste texto: “Tanto é assim, irmãos, que vos tornastes imitadores das igrejas de Deus existentes na Judeia em Cristo Jesus; porque também padecestes, da parte dos vossos patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente” (1 Ts 2:14-16). Essa porção é uma palavra muito pesada contra os judeus. Sabemos de toda a oposição deles ao evangelho, à vinda de Cristo e à economia neotestamentária de Deus. Eles pensam que estão agradando a Deus, todavia estão impedindo as pessoas de receber a salvação. Além de eles mesmos não receberem a salvação, ainda impedem que outras pessoas a recebam. Deus os está punindo em razão dessa rejeição. É importante, porém, entendermos a Palavra para não ser ignorantes com relação aos judeus. Na história, houve momentos de perseguição aos judeus, até por parte dos cristãos, talvez como reação de vingança por terem matado o Senhor Jesus. Contudo considerar os judeus como nossos inimigos é um conceito errado. Por isso, durante esta semana, veremos um pouco dessa história e da correlação de Israel com a igreja. *Pergunta:* Qual é a importância do labor de amor na vida da igreja? *Meu ponto-chave:*
domingo, 14 de março de 2021
O CARVALHO E O TEREBINTO UMA LIÇÃO DE VIDA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – DOMINGO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Gn 12:1-6a; 13:18; Jr 17:8 *Ler com oração:* Há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos (Jó 14:7). ............................................. *O CARVALHO E O TEREBINTO: UMA LIÇÃO DE VIDA* Na época da morte do rei Uzias, Isaías teve a visão do “Senhor assentado sobre um alto e sublime trono e as abas de suas vestes enchiam o templo” (Is 6:1). Queridos irmãos, não olhemos para as circunstâncias, olhemos para o fato de que o Senhor está no trono! Ele está num alto e sublime trono e “as abas de suas vestes enchiam o templo”. As vestes na Bíblia sempre se referem à justiça. E aqui essas vestes se referem a Jesus em Sua humanidade, em Sua conduta, em Sua justiça. Deus sinaliza que, apesar da situação ruim em que o povo de Judá se encontrava, ainda havia esperança: “Se ainda ficar a décima parte dela, tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco” (Is 6:13). Nessa porção da Palavra, Deus comparou Seu povo ao carvalho e ao terebinto. Quando Deus fez a promessa a Abraão, escolheu um lugar onde havia um carvalho (Gn 12:1-6a). Se esse encontro fosse hoje, em São Paulo, na Avenida Paulista, então a avenida seria a referência, mas a referência nesse texto bíblico é uma árvore: o carvalho de Moré. Isso ocorreu porque essa árvore se distingue das outras em razão de sua resistência. Ela ficaria ali por muitos anos. Em Gênesis, também vemos o carvalho como referência (13:18). Siquém e Hebrom são dois lugares importantes, onde Deus apareceu a Abraão, e ambos têm o carvalho como referência. Isso sugere que Deus precisa de referência na terra. As pessoas que convivem conosco precisam de referência. Que sejamos uma referência e que elas falem sobre nós: “Ali há um carvalho”, “Ali há um carvalhal”, “Ali há uma igreja do Senhor, com pessoas perseverantes”. Precisamos passar por tribulações para, no final, ser aprovados. Por isso, não importando as situações pelas quais passamos, devemos orar: “Senhor, quero tornar-me um ‘carvalho’ que seja uma referência para a sociedade”. Esse carvalho, que simboliza a vida da igreja, é a casa do Deus vivo, coluna e base da verdade. Ao pesquisar sobre o carvalho, encontramos o seguinte: é a árvore mais velha em um bosque. Sua idade média está entre quinhentos e mil anos e alcança de trinta a quarenta metros de altura; tem características sofridas: caule enrugado e raízes profundas. Não perde suas folhas no inverno, continua frondoso mesmo castigado pelo frio e pelo rigor da neve. O carvalho permanece com folhas e cheio de vida no período mais difícil do ano. Deus o criou para resistir. Semelhantemente, as pessoas que têm vida longa estão sujeitas às intempéries como o carvalho. Essa árvore nos dá a seguinte lição: quanto mais afetada por ventos e temporais, mais resistente seu tronco se torna, e suas raízes mais profundas. Portanto aquele que está plantado junto às águas da vida é comparado ao carvalho (Jr 17:8), feito para resistir às pressões do dia a dia ou às tempestades com fortes ventos e até ao fogo. Mesmo quando o carvalho é derrubado, ainda é muito difícil arrancar seu toco, e ele brota novamente. Outra árvore igualmente resistente é o terebinto, da família do carvalho. É uma das árvores mais fascinantes do mundo. É resistente ao inverno, e sua folhagem muda apenas na primavera. Seu tamanho médio é de dez metros. O terebinto exala um perfume que pode ser sentido a mais de um quilômetro de distância. Uma característica peculiar dessa árvore é que seu perfume é exalado mediante um ferimento na casca. Quanto maior o ferimento, maior o perfume. Ao perder a casca, o terebinto libera sua seiva, que é medicinal. Serve como antisséptico, anti-inflamatório e cura várias doenças. Quanto mais ferido for o terebinto, mais perfume exala e mais cura proporciona. Esperamos que os sofrimentos que nos afligem possam gerar o perfume que, uma vez exalado, nos tornará uma referência, como o terebinto. Vivemos tempos em que têm prevalecido meias verdades, mentiras e sofismas. Contra essa teia maligna, temos a igreja, que é a base e coluna da verdade. Tais como o carvalho e o terebinto, devemos ser firmes, frondosos e espalhar o bom perfume de Cristo para atrair as pessoas para o viver da igreja. *Pergunta:* Que lição você aprendeu com o carvalho e o terebinto? *Meu ponto-chave:*
sábado, 13 de março de 2021
UM EXEMPLO DE PERSEVERANÇA NA TRIBULAÇÃO
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SÁBADO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Rm 5:3 *Ler com oração:* Se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6b-7). ............................................. *UM EXEMPLO DE PERSEVERANÇA NA TRIBULAÇÃO* Pode-se afirmar que não há perseverança sem tribulação, visto que é a tribulação que produz a perseverança (Rm 5:3b) e torna a nossa fé mais preciosa que o ouro apurado pelo fogo (1 Pe 1:7). Vou me expor um pouco relatando experiências para ilustrar a necessidade que temos de ser purificados com o fogo das tribulações. Na última conferência internacional ministrada em São Paulo, eu tinha de ministrar duas mensagens logo de início. A segunda mensagem foi sobre a obra de fé, e, como era um encargo muito pesado, esforcei-me bastante para expressar o que estava em meu coração. Isso gastou muito minhas energias e elevou o nível de estresse. Nos dias subsequentes, entre eventos e viagens, comecei a sentir dor nas costas e percebi que havia perdido a força da mão direita. A partir de então, eu me senti deficiente, porque não conseguia fazer coisas básicas como escrever para fazer anotações, ilustrações etc. Aparentemente, isso pode parecer algo bem simples, mas psicologicamente foi me desgastando. Por isso comecei a orar ao Senhor: “Senhor, restaura-me, recupera-me, eu preciso dessa mão boa para poder servi-Lo. O Senhor sabe que uso essa mão para servi-Lo. Quero servi-Lo com todas as minhas forças!”. Eu orava ao Senhor e tinha fé em que Ele me curaria. Eu só não tornei isso público de imediato, porque acreditava que poderia me distrair com a compaixão dos irmãos e precisava ter experiências com o Senhor. Às vezes, necessitamos das experiências de sofrimento para buscar mais o Senhor e entender o que Ele quer falar conosco. Eu precisava disso. Então, a partir daquele momento, busquei mais o Senhor e orei: “Senhor, venha refinar o ouro! O que ainda há de impureza em mim? O que o Senhor deseja falar comigo?” .Então, lembrei-me de um fato ocorrido no ano passado quando voltava de uma conferência regional. Apesar de ser um final de semana cansativo, o Senhor me supriu de tudo. Na viagem de volta, já chegando ao aeroporto de Guarulhos, percebi que o avião ficava dando voltas e não aterrissava. Algo estava errado. Por fim, o piloto informou que havia um impedimento na pista de pouso, e, como não havia espaço suficiente para o avião descer, fomos aterrissar em Viracopos, Campinas. Eu fiquei preocupado porque havia um irmão esperando-me em Guarulhos e foi necessário pegar um táxi para voltar a São Paulo. Naquela situação, pensei: “Senhor, eu sou Seu servo. Fiz tudo que tinha de fazer. O Senhor abençoou a conferência, o Senhor me usou, mas no final deu tudo errado!”. Eu me comportei como se o Senhor tivesse o dever, a obrigação de cuidar de mim, levando-me para Guarulhos, por exemplo. Querido leitor, precisamos perceber que nossa vida não é feita apenas de bonança, mar de rosas ou céu azul. O Senhor permite que determinadas situações aconteçam conosco, para adquirirmos experiências a fim de sermos provados e aprovados por Deus. É a perseverança gerada em meio às provações que Deus usará para gerar a aprovação, que nos trará a esperança da glória. Esses relatos mostram que Deus envia as tribulações quando julga necessário (1 Pe 1:6). Em meio a elas, necessitamos buscar o Senhor para ser limpos das impurezas e obter Sua aprovação. Assim, seremos mais úteis na obra do Senhor. Que possamos ser um exemplo de perseverança nos momentos de tribulações! *Pergunta:* Como você se comporta quando acha que faz tudo certinho e ainda assim passa por tribulação? *Meu ponto-chave:*
sexta-feira, 12 de março de 2021
A TRIBULAÇÃO PRODUZ PERSEVERANÇA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* 1 Pe 1:1-7 *Ler com oração:* A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança (Rm 5:3b-4). ............................................. *A TRIBULAÇÃO PRODUZ PERSEVERANÇA* Por meio da fé, a verdade, que é o próprio Deus, chegou a nós, e assim recebemos os elementos divinos que nos habilitam a cuidar das pessoas. Acerca da fé, lemos: “Por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:2). Essa é a fé subjetiva que adquirimos no ato de crer, e passamos a ter acesso à graça de Deus, na qual permaneceremos firmes se continuarmos conectados a Ele. Se, pela fé, não deixarmos essa conexão cair, a graça na qual estamos firmes suprirá tudo o que necessitamos até ao final, quando seremos glorificados. O versículo seguinte mostra-nos de que forma isso ocorrerá: “Não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança” (Rm 5:3). É a tribulação que produz perseverança. Querendo ou não, as provações são necessárias para nossa transformação. Por isso vamos dar graças a Deus quando surgirem sofrimentos, pois, por intermédio deles, podemos compreender melhor a perseverança. Não nos devemos gloriar apenas nas tribulações, mas também na perseverança, pois esta produz a experiência, em grego dokime, que significa aprovação ou caráter provado. Deus quer aprovar-nos. O resultado vem depois desse processo. Nossa fé precisa passar por tribulações que geram a perseverança, e a perseverança gera a aprovação para alcançar a esperança da glória! Podemos afirmar, então, que a perseverança marca a passagem da vida espiritual incipiente para a maturidade. Portanto precisamos dela como um tíquete que nos leva de um estágio da vida espiritual para outro mais elevado. Conquistada por meio das provações, a perseverança, hypomone, portanto, é um item fundamental para alcançarmos a maturidade. Para compreender melhor a necessidade de provações, leiamos 1 Pedro: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé” (1 Pe 1:3-5a). Nessa porção, temos a fé, o amor e a esperança, e no fim ganharemos uma herança sem mácula, imarcescível, reservada no céu para nós. Contudo, para chegar a esse estágio, precisamos da revelação do versículo seguinte: “Se necessário, sejais contristados por várias provações” (v. 6). As provações são necessárias para a mudança de um estágio espiritual para outro. No versículo está registrado “se necessário”, indicando que Deus não manda provação se não for necessário. Prosseguindo no texto de 1 Pedro, lemos: “Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1:7). Vemos que nossa fé tem um valor, e esse valor depende de sua pureza. Quanto mais o ouro é apurado pelo fogo, mais impurezas são retiradas, e mais valioso ele se torna. Semelhantemente, quanto mais nossa fé for refinada pelas experiências de sofrimento, mais valiosa se tornará. O que aumenta o valor de nossa fé é a pureza proveniente do refinar do fogo. As tribulações são esse fogo que elimina de nós as coisas naturais e impuras, tornando nossa fé mais preciosa do que o ouro. Por isso não rejeitemos as tribulações. Que o Senhor nos faça perseverantes nessa questão! *Pergunta:* Por que temos necessidade da tribulação para adquirir perseverança? *Meu ponto-chave:*
quinta-feira, 11 de março de 2021
UMA REDE DE VIDA PARA CUIDAR DAS PESSOAS
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Mt 9:36 *Ler com oração:* Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho de seu amor (Cl 1:13). ............................................. *UMA REDE DE VIDA PARA CUIDAR DAS PESSOAS* Deus usou Seu servo Dong Yu Lan para estabelecer um sólido fundamento em Sua obra. Depois disso, recebemos tantas revelações de Deus que seria um desperdício guardá-las apenas como um estoque de conhecimento em nossa mente. Deus quer que essas revelações sejam transformadas em realidade em nossa vida. Mas há um problema: o coração do homem é desesperadamente corrupto. Deus precisa remover as impurezas, tais como: vaidade, corrupção, injustiça, que ainda fazem parte de nossa constituição, para depois colocar em nós Sua vida, natureza e realidade. Isso exige de nós o exercício contínuo da fé, crendo em Sua palavra profética e fundamental. Precisamos de um labor de amor e fazer uso de tudo o que tem sido transferido para dentro de nós pela palavra, para assumir a responsabilidade de cuidar das pessoas. Como já dito pelo irmão Ezra Ma, a sigla WWW(World Wide Web) significa uma rede de alcance mundial. O último “w” (web) significa teia. Como uma teia de aranha, a web é uma armadilha com a qual devemos ser cautelosos, pois foi produzida para alcançar e destruir os incautos, aqueles que não têm referência e amam a injustiça por não conhecer a verdade. No viver da igreja, devemos montar uma rede a fim de cuidar das pessoas. Devemos pregar o evangelho aos que estão perdidos, libertá-los do império das trevas e transportá-los para o reino do Filho do amor de Deus (Cl 1:13), que é a igreja. Precisamos também de uma rede de proteção para guardar os novos convertidos. A colportagem dinâmica tem alcançado muitos que, neste período de pandemia, estão desesperados, sem nenhuma referência. Antes, por viver ocupados na correria do dia a dia, não tinham tempo de pensar nos problemas; mas agora podem refletir e se sentem sobrecarregados com problemas de relacionamento conjugal, familiar, social, doenças físicas e psicológicas e com tantos outros problemas. Portanto, para trazer alívio a esses sofrimentos, nossos colportores estão nas ruas, orando pelas pessoas e reconectando-as com Deus. E a primeira reação delas tem sido: “Eu preciso de cuidado, preciso reunir-me, preciso ir para uma igreja”. Preste atenção, querido leitor, as pessoas não estão precisando de uma religião, mas necessitam ser ajudadas por meio da Palavra de Deus. Graças a Deus, na vida da igreja, temos uma estrutura para cuidar das pessoas e, se porventura na igreja em que você se reúne ainda não há tal estrutura, é preciso montar essa rede de cuidado com urgência. Sabemos que, quando as pessoas começam a se reunir, elas não têm nenhum conhecimento da Palavra de Deus. Para auxiliá-las, temos a palavra fundamental nos livros “Fundamentos da Fé Cristã”, que certamente lhes dará uma boa base da fé. Para aqueles que estão no estágio de ajudar outros, temos também o livro “Fundamentos da Liderança Cristã”. A Editora Árvore da Vida dispõe de muitos títulos, tanto do evangelho da graça como do evangelho do reino, que têm o poder de reconectar as pessoas com Deus e ajudá-las a avançar na vida cristã. Nessa estrutura de cuidado, devemos aplicar todas as ferramentas possíveis para cuidar de todos os tipos de pessoas e demandas. A rede de cuidado que temos no viver da igreja precisa funcionar sempre, pois serve de apoio aos que estão aflitos e exaustos (Mt 9:36). Ao ser reconectadas com Deus por meio da oração, as pessoas necessitam de cuidados para se manter conectadas e crescer espiritualmente. É evidente que isso exige perseverança. Essa palavra em grego é hupomone ou hypomoné, que significa que persiste com paciência, suporta pressões sem desistir, não se desvia de seu propósito diante das provações ou sofrimentos. Por isso precisamos da obra de fé, do labor de amor e da perseverança, que são responsáveis pelo milagre de transformar nossa pessoa. Uma mãe, por exemplo, não tem como desistir. Todas as mães sabem que cuidar de filhos requer perseverança. É esse item que não as deixa desistir diante das dificuldades que surgem ao cuidar dos filhos. É por essa razão que a perseverança, que vem da esperança, é um dos elementos estruturais da vida cristã. Ela existe para não nos deixar desistir de ninguém diante dos sofrimentos. *Pergunta:* Onde você se reúne há uma estrutura montada para cuidar das pessoas? Qual? *Meu ponto-chave:*
quarta-feira, 10 de março de 2021
TRANSFORMAR A VERDADE EM REALIDADE
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Rm 2:20; Gl 2:14; Ef 1:13; 4:17; 1 Ts 1:9 *Ler com oração:* Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4:15). ............................................. *TRANSFORMAR A VERDADE EM REALIDADE* Graças ao Senhor, temos uma referência: a verdade, que é o próprio Deus! Os homens podem até apegar-se à lei como uma forma de sabedoria e verdade (Rm 2:20), no entanto a verdade é uma Pessoa viva capaz de mudar a vida das pessoas. Um exemplo disso foram os tessalonicenses que, pela obra de fé, deixaram os ídolos e se converteram ao Deus vivo e verdadeiro (1 Ts 1:9). Deus é vivo, porque Deus é vida! Deus é verdadeiro, porque Deus é a verdade! Em Efésios, Paulo exorta os irmãos a não andar como andam os gentios, na vaidade dos próprios pensamentos (4:17). Do mesmo modo que ocorre com todo ser humano caído, nossos pensamentos não têm a verdade. Precisamos ser reconstituídos com a graça e a verdade. Deus deseja constituir em nós Sua realidade, Sua verdade. Aos gálatas, Paulo escreveu: “Aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós” (Gl 2:5). O apóstolo se esforçava para que os gálatas permanecessem na verdade do evangelho que pregara. Nós também pregamos o evangelho para que a verdade chegue até as pessoas. Quando isso acontece, a vida delas adquire sentido, pois muitas nem sequer sabem por que vivem. Mas, se lhes pregamos a verdade do evangelho, constituiremos nelas a realidade divina, a única realidade permanente e fundamental. Uma vez que as pessoas venham para o viver da igreja, devemos esforçar-nos para que permaneçam conforme a palavra da verdade que receberam. Isso requer que cuidemos de nosso proceder. A verdade que pregamos deve ser expressa em nosso viver. Do contrário, ficaremos constrangidos como Pedro, ao ser repreendido por Paulo, na ocasião em que o evangelho chegou aos gentios (v. 14). Os efésios também ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, e creram (Ef 1:13). Por meio da fé, a palavra da verdade teve um efeito grandioso na vida deles: foram selados com o Santo Espírito da promessa. Vemos aqui a importância de levar às pessoas a palavra da verdade, e não doutrinas vazias. Quando elas creem, isso surte um efeito muito grande, e a verdade é constituída nelas. Portanto: “Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:15). A vida da igreja é para “seguir a verdade em amor”. Que equilíbrio! A verdade muitas vezes é fria, e alguém que desconhece a realidade pode usar a verdade de forma distorcida para julgar os outros. Sejamos cuidadosos! A verdade é a realidade do próprio Deus, e Deus é amor. Por isso a obra de fé traz o labor de amor. Portanto, seguindo a verdade em amor, cresceremos Naquele que é a cabeça, Cristo. Paulo orientou Timóteo como proceder na igreja: “Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3:15). Se nós, como indivíduos e membros da igreja, vivermos pela fé, crendo na Palavra, que nos infunde a realidade de Deus, seremos mais consistentes. A verdade, nossa referência, tem sido constituída em nós como realidade. Chegará o momento em que a igreja, a casa do Deus vivo, coluna e base da verdade, será referência para a sociedade em que vivemos. A igreja sustenta a verdade. Amém! *Pergunta:* Como deve ser nosso viver para que a igreja se torne uma referência para a sociedade? *Meu ponto-chave:*
terça-feira, 9 de março de 2021
TRANSFORMAR GRAÇA EM VERDADE
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – TERÇA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Is 12:3-4; 55:1-2; Mt 5—7; Rm 1:18, 24; 2:8; Hb 9:27 *Ler com oração:* O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1:14). ............................................. *TRANSFORMAR GRAÇA EM VERDADE* Deus deseja que o homem receba, por meio da graça, todos os elementos divinos de Sua vida e natureza para que, pouco a pouco, a verdade seja sedimentada nele e se torne sua realidade. No universo há uma só realidade, que está em Deus, porque Deus é a única verdade. Portanto não podemos ter essa graça apenas em nossa mente como doutrina; ela precisa tornar-se realidade em nosso viver. Para isso, precisamos da fé, que nos traz o labor de amor com a perseverança, pois temos a esperança de que Deus nos glorificará. Hoje Deus está nos conduzindo à maturidade e, no fim, galardoará os que viveram segundo Seu propósito e lutaram junto com Ele para estabelecer Seu reino. Portanto a fé, o amor e a esperança estão interligados. Não se pode separá-los. Vejamos a ligação da fé com a verdade: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:14). A glória é nosso destino, é nossa esperança. Mas o processo para chegarmos à glória é Cristo, que é a Palavra de Deus que se fez carne, tornando-se nossa graça e verdade. A Palavra nos traz o próprio Deus como graça e verdade. Ao acessar esses itens por meio da fé, temos tudo o que necessitamos para nosso viver e desfrute. No livro de Isaías, está escrito que, ao invocar o nome do Senhor, tiramos águas das fontes da salvação, isto é, bebemos e comemos de graça os finos manjares (12:3-4; 55:1-2). Isto é graça: o próprio Deus em Cristo dando-se gratuitamente para nosso desfrute. Entretanto essa graça não é apenas para ser apreciada; ela precisa transformar-se em nossa realidade. Querido leitor, não estamos aqui brincando de vida da igreja. A igreja é a realidade do reino dos céus. Não podemos ter um viver de aparência. Muitos acreditam que é suficiente crer na obra de Cristo, ser salvos dos pecados e desfrutar a graça de Deus. Mas isso não basta! Devemos ser cristãos que mudam de estágio e transformam o estágio da graça em verdade. Essa transformação se dá pelo processo da obra de fé, do labor de amor e da perseverança da esperança. Ao tabernacular, ou seja, ao habitar entre nós, Deus nos trouxe graça e verdade com o objetivo de nos encher da realidade, para sermos como Ele é. A constituição do reino dos céus, apresentada nos capítulos quinto a sétimo do Evangelho de Mateus, nos mostra um viver de realidade, ou seja, a palavra que pregamos é a que vivemos. Assim, a graça que acompanha a verdade se transforma em realidade em nosso viver diário. Do contrário, seríamos alvo da ira de Deus, como está descrito em Romanos (1:18). Para impedir que a verdade entrasse no homem e se tornasse sua realidade, Satanás introduziu a injustiça. A humanidade preferiu a injustiça à verdade. Deus é a única verdade absoluta do universo, mas “eles mudaram a verdade de Deus em mentira” (v. 25a). Ao fazer isso, influenciado por Satanás, o ser humano desconectou-se de Deus e, conectado à árvore do conhecimento do bem e do mal, acredita ser dono do próprio nariz (Rm 1:24). Quando você afasta a verdade, vem a injustiça e toda corrupção. Se queremos ser vacinados contra essas coisas, precisamos agarrar-nos à verdade: Deus e Sua Palavra – nossa única referência! Continuando em Romanos, lemos: “Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade contra os que praticam tais coisas” (2:2). Todos os homens vivem uma só vez, depois devem enfrentar o juízo (Hb 9:27), e a verdade será a referência para o julgamento de Deus (Rm 2:8). Esses facciosos manipulam e são manipulados pelas mídias sociais, tornando a sociedade cada vez mais polarizada: partido contra partido, supremacia branca contra os negros, movimento contra determinada discriminação etc. Vivemos num mundo extremamente influenciado pelas mentiras expostas nas mídias sociais. Como somos usuários dessas mídias, devemos ser cuidadosos para não ser manipulados por elas. Não somos facciosos. Temos uma referência: a verdade, que é o próprio Deus. *Pergunta:* O que significa transformar graça em verdade? *Meu ponto-chave:*
segunda-feira, 8 de março de 2021
A VERDADE ÚNICA DO UNIVERSO
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *AFINAL, O QUE DETÉM O ANTICRISTO? – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* 1 Ts 1:3; 2:13; 1 Tm 6:10a; Hb 2:1 *Ler com oração:* Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb 1:3a). ............................................. *A VERDADE ÚNICA DO UNIVERSO* No decorrer desta semana, abordaremos os seguintes itens: a importância da estrutura de fé, amor e esperança, que Deus estabeleceu para nossa vida cristã e para Sua obra; a verdade, que é o próprio Deus e Sua Palavra, deve ser nossa única referência; a graça e a verdade que recebemos precisam tornar-se realidade em nosso viver; como tecer a rede de cuidado para acolher os novos convertidos; e, por fim, veremos que, ao passar por tribulações, precisamos ser firmes e perseverantes como o carvalho e o terebinto, que não se abalam diante das adversidades. No livro anterior desta série, o irmão Ezra Ma nos alertou sobre os efeitos das mídias sociais na vida das pessoas. É inegável que o rápido avanço da tecnologia da informação nos trouxe muitos benefícios, mas também problemas graves. As mídias visam ao lucro, portanto trabalham em função do dinheiro (1 Tm 6:10a). O fato é que, como usuário do Facebook, Instagram, Google etc., você não paga pelos serviços dessas empresas; e, se não paga, você não é cliente, mas é um produto vendido pelas empresas de tecnologia. Elas negociam e ganham muito dinheiro usando sua atenção e seu tempo. Algoritmos são projetados para rastreá-lo e identificar seu perfil, a fim de prendê-lo à tela com postagens de sua preferência. Nesse círculo vicioso são publicadas verdades distorcidas a todo instante. Isso representa um grande perigo para nós e para as futuras gerações, porque corremos o risco de perder a referência da única verdade do universo, que é Deus e a Palavra. A Bíblia nos dá o padrão da verdade. Mas só a letra preta no papel branco não é suficiente; precisamos da Palavra (logos) e do Espírito que, combinados, nos dão a referência correta, uma vacina contra o mistério da iniquidade atuante na sociedade. Devemos, então, apegar-nos com mais firmeza à Palavra de Deus (Hb 2:1), para ser vacinados e vacinar a nova geração. Por exemplo, meu neto mais velho está comigo neste período de isolamento, fazendo aulas à distância. Para ajudá-lo, todos os dias, lemos um capítulo da Bíblia. Depois da leitura, compartilho a palavra que lemos usando meu espírito para estimular algo nele. Em uma dessas ocasiões, ele falou assim: “Eu não sei por que, vovô, mas eu tenho vontade de chorar quando leio e quando você fala”. Isso acontece, querido leitor, quando a criança entra em contato com a verdade viva, a qual aos poucos estabelece uma referência que servirá de base para a vida toda. Essa é a melhor vacina para a nova geração. Para cuidar de Seus filhos, Deus estabeleceu uma estrutura para nossa vida cristã, que são os elementos estruturais (1 Ts 1:3). Estudei Engenharia Civil e me especializei na modalidade de estrutura. Asseguro, portanto, que a estrutura de um edifício é tão importante que não é possível retirar nenhum elemento estrutural sem que outro seja reposto. A estrutura de nossa vida cristã é a base de sustentação do viver da igreja. O primeiro elemento dessa estrutura é a fé. Por ser viva, ela tem o poder de transformar a vida das pessoas, como foi com o apóstolo Paulo: de um perseguidor da igreja, se tornou alguém que viveu em prol do evangelho. Esse milagre é a obra da fé, que vem por ouvir a palavra de Deus e por crer nela. Os tessalonicenses experimentaram a eficácia dessa palavra, pois a acolheram e creram nela (1 Ts 2:13). O segredo está em crer na Palavra de Deus. Em Hebreus 11:1, a fé mencionada refere-se à fé subjetiva, o ato de crer. Quando cremos, recebemos a convicção, a certeza de coisas invisíveis da esfera de Deus. Em grego, a palavra “certeza” (Hb 11:1) é hupostasis, que em português é “hipóstase”, mesma palavra usada em Hebreus 1:3 (Ser). Essa hipóstase é a própria substância de Deus. Pela fé, acessamos a única verdade permanente no universo: o próprio Deus. O inimigo de Deus tudo fará para desacreditá-la, distorcendo-a com sofismas e meias verdades veiculadas nas mídias sociais. Vigiemos e sejamos vacinados pela Palavra e a fé contra o vírus do mistério da iniquidade. *Pergunta:* Como você pode experimentar a eficácia da Palavra de Deus? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “O bombardeio” – Ezra Ma. “Nossa atitude para com as verdades” – cap. 1 – Dong Yu Lan.
domingo, 7 de março de 2021
CURADOS ATÉ NOS TORNAR O EXÉRCITO VENCEDOR DO SENHOR
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – DOMINGO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Gn 3:15; 4:26; Êx 30:23-25; Jo 12:31; 16:11; Hb 2:3a *Ler com oração:* Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (Rm 5:10). ............................................. *CURADOS ATÉ NOS TORNAR O EXÉRCITO VENCEDOR DO SENHOR* Vejamos agora o juízo de Deus proferido contra a serpente, contra o diabo, Satanás: “Este te ferirá a cabeça” (Gn 3:15b). Jesus cumpriu o juízo de Deus contra Satanás, conforme lemos: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (Jo 12:31). A sentença foi proferida por Deus em Gênesis, capítulo terceiro, e, na cruz, Jesus deu início à execução da sentença: “Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado” (16:11). No tempo de Jesus, teve início a execução da sentença de Deus contra o inimigo. O terceiro capítulo de Gênesis é uma porção crucial das Escrituras para entendermos o propósito eterno de Deus. Nesse capítulo, temos a primeira semente da vacina para curar o homem do veneno da antiga serpente. O plano divino, preparado por Deus para salvar a humanidade, é apresentado em toda a Bíblia. Mas a semente da redenção do homem está em Gênesis. Logo após a queda, Deus proveu vestimentas de peles e vestiu Adão e Eva. Nas gerações seguintes, quando Enos nasceu, os homens passaram a invocar o nome do Senhor e começaram a desfrutar do antídoto, o nome do Senhor (Gn 4:26). Aleluia! Contudo, em Gênesis, capítulo sexto, há um retrocesso, porque algo muito grave ocorreu causando a mutação genética do homem. Por isso, Deus mandou o dilúvio para pôr fim à raça humana. Em Gênesis 11, os homens se juntaram em rebelião para edificar um projeto contra Deus: a torre de Babel. O Senhor interveio, confundindo-lhes a língua e dispersando-os sobre a superfície da terra. Assim, Deus teve de abandonar a raça criada e começar uma nova raça: a raça de Abraão. Em Abraão, vemos a semeadura dos itens que compõem a vacina divina que desfrutamos hoje. A vacina de Deus é todo-inclusiva, pois é composta pelo Espírito todo-inclusivo e pela palavra. Uma única dose dessa vacina todo-inclusiva possui os seguintes elementos: a encarnação de Cristo, Seu viver humano perfeito, sem pecado, Seus sofrimentos, Sua morte na cruz, Seu sepultamento, Sua ressurreição e Sua ascensão. Todos esses elementos estão nessa vacina maravilhosa. O antídoto divino foi profetizado no livro de Êxodo por meio dos elementos que compõem o óleo da unção: mirra fluida, cinamomo odoroso, cálamo aromático e cássia, adicionados ao azeite de oliveira (Êx 30:23-25). Esses elementos representam a humanidade de Cristo, desde Sua encarnação até Sua ressurreição e ascensão. Oh, que grande salvação! Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? (Hb 2:3a). Nosso encargo é explanar sobre cada passo, cada processo que tornou tal salvação maravilhosa acessível para nós. Ela é tão disponível, que basta invocar “Ó Senhor Jesus!” para receber uma dose da vacina todo-inclusiva dessa salvação gloriosa. Essa vacina contém vida eterna, e, ao tomá-la, caro leitor, as coisas começam a mudar em seu interior, em sua vida, gerando transformação. Tomando-a uma única vez, você será reconciliado com Deus. E, continuando a invocar, já reconciliado, já vacinado, você será salvo pela Sua vida. Cabe-nos valorizar tão grande salvação, engajando-nos no viver da igreja. Cristo morreu por nós, não apenas para nos salvar da perdição eterna, mas para nos dar Sua vida, nos edificar juntos na igreja, como o Corpo de Cristo, como Sua noiva e, finalmente, como o exército vencedor de Cristo. Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Quais são os elementos que compõem a vacina divina que Deus proveu ao homem? *Meu ponto-chave:*
sexta-feira, 5 de março de 2021
EM JESUS SOMOS IMUNIZADOS CONTRA A NATUREZA MALIGNA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – SEXTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Gn 3:15; Mt 3:7; 13:38; 23:33; Jo 8:44; Rm 7:15—8:2; Gl 3:16 *Ler com oração:* Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte (Rm 8:1-2). ............................................. *EM JESUS SOMOS IMUNIZADOS CONTRA A NATUREZA MALIGNA* Desde a queda do homem, o Senhor nos deu a promessa de que o descendente da mulher viria e que haveria inimizade entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Por meio dessa promessa, Deus aponta, no livro de Gênesis, para a redenção de Cristo, Seu plano para vacinar o homem contra o que foi injetado nele por Satanás no jardim do Éden. Satanás injetou a si mesmo no homem, alterando a genética humana criada por Deus, e, assim, entraram a desobediência, a incredulidade e, consequentemente, o pecado e a morte na humanidade. Em razão disso, haveria inimizade entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. As palavras “descendência” e “descendente”, no hebraico, são a mesma palavra: zera, que significa semente, no sentido de procriação; literalmente significa sêmen, para procriar. A descendência da serpente produziria uma linhagem de milhões e milhões. Deus não disse que da mulher viria a descendência, e sim que viria o descendente, que é Cristo (Gl 3:16). A descendência da serpente são os seguidores de Satanás, a antiga serpente, que injetou a si mesmo, como pecado, na carne do homem, contaminando-o com a natureza satânica. Os efeitos dessa contaminação são sentidos na carne humana todos os dias. Há um conflito em nosso interior, conforme Paulo descreveu no livro de Romanos: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto” (7:15). Paulo falava sobre sua própria experiência, apontando a contaminação, a infecção viral: “Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim” (vs. 16-17). Há um vírus dentro do homem que se chama pecado; o que o homem não quer fazer, o vírus faz, e o sintoma é fazer o que não se quer fazer: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7:18). Paulo chegou à conclusão de que estava contaminado com o vírus do pecado, que não havia bem algum nele e que precisava da vacina. Esse vírus nos faz agir de maneira estranha: o que queremos fazer, o vírus não permite, e acabamos fazendo o que não queremos: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim” (vs. 19-20). Paulo está mostrando o efeito da contaminação, ocasionado pela tragédia da desconexão: o homem desconectou-se de Deus. O mundo de hoje está repleto de descendentes da serpente, os filhos do diabo. E isso está registrado na Palavra de Deus: “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Mt 3:7). Na Bíblia, os fariseus e saduceus foram chamados de raça de víboras, cobras, serpentes, descendência de Satanás, a antiga serpente. Em Mateus lemos: “O campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno” (13:38). Os filhos do maligno são a descendência da serpente. Sobre esses, o próprio Jesus Cristo disse: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (23:33). Como escapareis da condenação do Hades? O Senhor os chamou de serpentes, raça de víboras, descendência de Satanás. Em João 8:44, o Senhor ainda disse: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. Enquanto Deus é nosso pai, o pai deles é o diabo, eles são a descendência, os filhos da serpente. O elemento contaminante está presente no homem e se manifesta impedindo-o de realizar seu querer interior de agradar a Deus, conforme lemos: “Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (Rm 7:21-23). Diante da constatação desses sintomas, Paulo se desespera: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (v. 24). Uma vez que estava contaminado pelo vírus do pecado, Paulo percebeu que era um desventurado, desgraçado e infeliz. Quem poderia curá-lo? A resposta vem no trecho seguinte: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 7:25a). Louvado seja Deus! Em Jesus somos imunizados contra a natureza maligna: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” (8:2). Quando somos vacinados com a vida de Deus, ficamos livres do vírus do pecado e da morte, que foi injetado no homem por Satanás, a antiga serpente! Nós somos filhos de Deus: “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1 Jo 3:10a). Louvado seja o Senhor! *Pergunta:* Qual é o efeito da vacina divina na humanidade? *Meu ponto-chave:*
quinta-feira, 4 de março de 2021
O DESCENDENTE DA MULHER
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – QUINTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Gn 3:15; Gl 4:4; Ap 12:1-4; 21:9b; 22:17a *Ler com oração:* Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz (Ap 12:1-2). ............................................. *O DESCENDENTE DA MULHER* O ser humano acreditou no falar da serpente e desobedeceu a Deus, comendo da árvore do conhecimento do bem e do mal. Assim a natureza do pecado foi injetada no homem, que se desconectou de Deus. Ao julgar essa situação, Deus disse que o descendente da mulher viria e esmagaria a cabeça da serpente. Essa mulher, primeiramente, representa Eva. Ela seria a mãe de todas as criaturas humanas, e depois dela viriam gerações e gerações, até que, quatro mil anos depois, viria Jesus Cristo, o descendente da mulher mencionado neste versículo de Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente” (3:15). Essa mulher também representa Maria. Ela era uma virgem e concebeu do Espírito Santo; foi fecundada pelo Espírito Santo com o sêmen divino, recebendo a semente divina. No livro “A genética divina”, publicado pela Editora Árvore da Vida, pode-se encontrar uma descrição mais detalhada sobre esse assunto, pois, além da genética humana, temos também a genética divina. José, esposo de Maria, veio da linhagem de Davi para ser o pai de Jesus, segundo a promessa. No entanto, ele não teve relações com Maria para gerar Jesus. Maria concebeu do Espírito Santo, por isso Jesus é chamado o descendente da mulher. Louvado seja o Senhor. Em Jesus, temos o cumprimento da promessa: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher” (Gl 4:4). Esse filho é Jesus Cristo, o descendente da mulher. A mulher de Gênesis 3:15, também denota todo o povo de Deus, tanto no Antigo Testamento - Israel -, como no Novo Testamento - a igreja, a noiva de Cristo -, representado pela mulher universal de Apocalipse 12:1-2: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz”. Essa mulher, que representa a totalidade do povo de Deus na terra, está para dar à luz o filho varão. Prosseguindo a leitura, temos: “Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra” (vs. 3-4a). Em Gênesis, capítulo terceiro, temos “entre ti e a mulher”, isto é, a antiga serpente e Eva; em Apocalipse 12, temos a mulher e o dragão: “E o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse” (v. 4b). A oração “o dragão se deteve em frente da mulher” corresponde a “porei inimizade entre ti e a mulher” de Gênesis (3:15). Ambos estão frente a frente, em posição de batalha, porque o grande dragão está aguardando para tentar devorar o filho varão. Ao longo dos séculos, tem havido essa guerra, essa inimizade ininterrupta entre o povo de Deus e o dragão. Desde o princípio, Deus deu a promessa que indica que o descendente da mulher viria. Jesus Cristo veio, foi gerado pela mulher (representada pelo povo de Deus no Antigo Testamento e Maria). E, em Sua volta, Ele arrebatará o filho varão, os vencedores, o fruto gerado pela mulher (representada no Novo Testamento pela igreja). Louvado seja o Senhor, pois estamos sendo gerados vencedores para compor o filho varão. *Pergunta:* Como a mulher de Gênesis 3:15 é representada no Novo Testamento? *Meu ponto-chave:*
quarta-feira, 3 de março de 2021
CRISTO É O ANTÍDOTO PARA CURAR A HUMANIDADE
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – QUARTA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Gn 2:16-17; 3:7-15; Is 64:6a *Ler com oração:* Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3:15). ............................................. *CRISTO É O ANTÍDOTO PARA CURAR A HUMANIDADE* Deus criou o homem e o colocou no jardim do Éden. No jardim, havia toda sorte de árvores frutíferas para alimento. Deus também plantou a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim, e advertiu o homem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16-17). Deus deu ao homem o livre arbítrio, o direito de escolher, mas o homem foi enganado pelo inimigo. A serpente abordou Eva e, com astúcia, bombardeou sua mente com sofismas e conseguiu afastá-la, apartá-la da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Deus queria que o homem fosse simples e obediente. Entretanto a incredulidade surgiu, a mulher não creu na palavra de Deus, mas no falar da serpente, e, por causa disso, desobedeceu. O homem foi infectado com o vírus da desobediência, da transgressão, do pecado e da morte e, como resultado, foi desconectado de Deus: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si” (Gn 3:7). Cintas aqui são aventais para cobrir a nudez; isso é o homem tentando cobrir sua vergonha por meio de obras. A Bíblia nos diz que nossa justiça é como trapo de imundícia (Is 64:6a). Na sequência, vemos: “Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?” (Gn 3:8-9). Antes, diariamente, na viração do dia, ao entardecer, eles tinham uma comunhão maravilhosa com Deus. Contudo foram infectados e tragicamente desconectados Dele. É comum no meio cristão a ideia de que o homem precisa de Deus. Essa ideia mostra apenas a necessidade humana; a pessoa vive a sua própria maneira e, quando surgem problemas, volta a procurar Deus. Os homens não se preocupam com o que Deus sente nem com Suas necessidades; não percebem que Deus também precisa do homem. Podemos comparar a relação entre Deus e o homem à de uma família que possui um filho recém-nascido. A família alimenta e cuida da criança para que ela cresça. E, um dia, aos dois anos de idade, essa criança é levada ao parquinho e de repente desaparece. Nesse quadro dramático, quem precisa mais de quem? O filhinho desaparecido precisa mais dos pais, ou os pais precisam mais do filhinho? O filhinho desaparecido não tem muita consciência de si e não sabe da necessidade que tem dos pais. Mas a dor e a preocupação que os pais sentem é muito maior. Assim, em muito maior medida, Deus precisa mais de você do que você Dele. Quando você está longe de Deus, Ele fica “desesperado”! Deus se ressente muito de nossa ausência: “Onde eles estão? Por que não aparecem? Há semanas que não Me procuram! Há semanas que não oram e não vêm ter comunhão Comigo!”. Essa é a tragédia da desconexão entre o homem e Deus. Adão respondeu: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida” (Gn 3:9-14). No versículo seguinte lemos: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (v. 15). Nesse trecho, “ti” refere-se a Satanás, a antiga serpente, que em Apocalipse é o grande dragão vermelho. Deus prossegue e apresenta a promessa da vacina: Cristo. O descendente da mulher é o antídoto para curar a humanidade. *Pergunta:* Como você percebe a necessidade de Deus com relação à presença do ser humano? *Meu ponto-chave:*
terça-feira, 2 de março de 2021
O FALAR IMUNIZADOR DE DEUS
*ALIMENTO DIÁRIO*
*SEMANA 4 – TERÇA-FEIRA*
*SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
*TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA*
*Leitura bíblica:*
1 Tm 1:3-7; 4:1-2; 2 Tm 3:1-5; Tt 2:11-15
*Ler com oração:*
O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito (Jo 3:8).
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*O FALAR IMUNIZADOR DE DEUS*
A palavra ministrada nestas últimas semanas é sobre a salvação completa de Deus. É um assunto extenso, mas precisamos apresentá-lo visando a que essa verdade constitua e estruture os irmãos novos, dando-lhes uma base sólida na palavra fundamental. Ao mesmo tempo, queremos reforçar os fundamentos da fé dos demais irmãos com as verdades sobre nossa salvação, sobre a redenção de Cristo, sobre Sua pessoa e Sua obra.
A palavra profética funciona como uma vacina para nos imunizar. O conceito de vacina no Novo Testamento está associado, especialmente, às epístolas de 1 e 2 Timóteo e Tito. A igreja estava em plena degradação, e Paulo vacinou as igrejas ao escrever para Timóteo e Tito, imunizando-as por meio da palavra e do Espírito. Nos dias atuais, a notícia mais divulgada é sobre os esforços para se conseguir uma vacina que possa combater a pandemia da Covid-19. Também temos falado sobre uma vacina para combater os ataques do inimigo, por meio das redes sociais, à nossa mente, e, como estamos no tempo do fim, falamos da vacina espiritual contra as muitas heresias. A palavra de Deus tem sido alvo de ataques, cujo objetivo é desacreditar as Escrituras. Por isso é necessário uma vacina espiritual para imunizar os irmãos.
Na igreja, damos crédito à palavra de Deus e ao Espírito. Apresentamos às igrejas o encargo que Deus coloca em nosso coração. Por vezes, preparamos determinada mensagem, entretanto o Espírito muda o conteúdo no instante em que ministramos. Somos apenas canais; quem ministra a palavra é Deus. O Senhor deseja vacinar Seu povo, pois ocorreu uma grande tragédia no jardim do Éden: o homem foi contaminado por Satanás quando transgrediu, desobedecendo a uma determinação direta do Senhor. Como resultado dessa tragédia, houve a desconexão entre o homem e Deus.
Desde a queda de Adão, Deus tem preparado uma vacina contra o veneno da serpente, a natureza do pecado injetada no homem. No Antigo Testamento, Deus anunciou que a vacina viria e deu a lei para remediar a situação do homem. O processo de preparação da vacina durou cerca de quatro mil anos até que o antídoto, Cristo, foi apresentado para curar a humanidade.
Devemos valorizar o que Deus fez por nós, nossa salvação e a vida da igreja. A esfera da vida da igreja é um dos maiores presentes que Ele nos deu. Na igreja vemos que o desejo de Deus não é impor uma doutrina ao homem. Não estamos na igreja para fazer um estudo bíblico, mas para ser supridos com a palavra de vida, a provisão para nossas necessidades. A palavra profética é vital para as igrejas, pois traz a nós o que está no coração de Deus, o que Ele nos deseja falar. E esse falar é sempre novo; não é o mesmo de dez anos atrás. Daqui a alguns anos, conforme a necessidade da igreja, o Senhor pode mudar a ênfase da palavra, dando-nos uma nova direção. Nosso coração deve ser o de valorizar o que o Senhor nos tem dispensado por meio de Sua palavra nos tempos atuais.
*Pergunta:* De que maneira Deus imuniza Seu povo contra a ação do inimigo?
*Meu ponto-chave:*
segunda-feira, 1 de março de 2021
A EDIFICAÇÃO PROGRESSIVA DA IGREJA PARA A PRODUÇÃO DO EXÉRCITO DO SENHOR
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 4 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Mt 11:12; 16:18; Ef 1:22-23; 5:26-27, 31-32; Hb 10:25; Ap 19:11-14 *Ler com oração:* Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18). ............................................. *A EDIFICAÇÃO PROGRESSIVA DA IGREJA PARA A* *PRODUÇÃO DO EXÉRCITO DO SENHOR* Na mensagem desta semana, nos aprofundaremos nas revelações contidas em Gênesis, capítulo terceiro, relacionadas à promessa de Deus de prover a solução para o veneno da serpente, Satanás, que foi injetado no ser humano. Além disso, o próprio Deus prometeu que poria inimizade entre a serpente e a mulher, e entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Essa mulher representa Eva, o povo de Deus no Antigo Testamento, e também Maria, pois delas veio a promessa, o descendente da mulher, que é Cristo. No Novo Testamento, essa mulher também representa a mulher universal de Apocalipse 12, a igreja que está gerando o filho varão, os vencedores, que serão a noiva de Cristo e o exército do Senhor para lutar a batalha de Armagedom, junto com Ele. Esse filho varão vitorioso é o descendente coletivo da mulher, o qual regerá as nações com cetro de ferro e reinará com Cristo e com os escolhidos pelos séculos dos séculos. Nos últimos dias, temos orado, pedindo ao Senhor que abençoe toda a igreja, conduzindo os irmãos a desfrutar de Sua presença, da unção e da palavra, para que o Espírito encha os santos de alegria, encorajamento e esperança a fim de prosseguir nesta jornada pelo vale da sombra da morte, pelo qual passamos agora. O inimigo tem usado a pandemia para nos atacar física e emocionalmente; além de atacar nossa mente, tem tentado instigar-nos uns contra os outros por meio de discussões. Não podemos permitir que o inimigo encontre brechas para entrar na igreja e causar divisão. Temos de aprender a respeitar as convicções pessoais de cada um, o que cada um crê e o que cada um pratica. Contudo, com relação à administração da igreja, os presbíteros, como sua autoridade, é que tomam as decisões. Tudo deve ser feito em comunhão; na igreja não deve haver debates nem discussões, mas sim amor fraterno e cuidado mútuo. Os canais de comunicação virtual com os momentos de comunhão não devem ser usados para propagar notícias sobre a pandemia ou posições políticas, e sim para compartilhar a palavra. Desse modo, a igreja será guardada, e não haverá barreiras ou divisões entre irmãos. O Senhor Jesus virá buscar a igreja edificada, a qual é uma estrutura coletiva. Ele disse a Pedro: “Tu és Pedro [uma pedra] e sobre esta pedra [rocha] edificarei a minha igreja” (Mt 16:18). A edificação não ocorre por meio de pedras individuais, separadas, mas juntas. Jesus acrescentou que as portas do Hades não prevalecerão contra a igreja edificada. Essa passagem mostra que, todos os dias, as portas do Hades estão escancaradas para tragar você, por isso, você deve ser edificado na igreja, pois as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja edificada. Individualmente, somos como ovelhas no campo à mercê de lobos e leões, mas, quando estamos no meio do rebanho, somos guardados. Na visão da preparação da igreja para a volta do Senhor, primeiramente, a igreja é apresentada como o Corpo de Cristo, e este tem de ser edificado. No final do livro de Apocalipse, não há menção do Corpo de Cristo, pois ele já foi edificado. No final de Apocalipse, se menciona a noiva do Cordeiro. Esta também é um aspecto coletivo da igreja, que, por fim, será a nova Jerusalém. A Bíblia apresenta, no primeiro capítulo de Efésios, a revelação da igreja como o Corpo de Cristo; e, em Efésios, capítulo quinto, temos a revelação mais avançada da igreja como a noiva de Cristo. Essa noiva se casará nas nuvens com o Senhor, depois do tribunal de Cristo, do arrebatamento da maioria dos crentes e da grande tribulação. Na sequência, a noiva se tornará o exército de Cristo, que descerá dos céus juntamente com Ele para lutar na batalha de Armagedom. Nessa batalha, os grupos do exército do inimigo serão derrotados, e o anticristo e o falso profeta serão lançados para dentro do lago de fogo. Precisamos perceber que o Corpo de Cristo, a noiva de Cristo e o exército vencedor de Cristo são aspectos coletivos da igreja. Por isso, após vários meses de isolamento social devido à pandemia, o inimigo tenta injetar em nossa cabeça o pensamento de que seria normal se isolar e permanecer em casa lendo a Bíblia e assistindo às reuniões pela televisão, sem participar nem apresentar nossa porção na retomada das reuniões presenciais. Isso é uma estratégia do inimigo a fim de nos isolar. Para ser vencedor, é necessário que se pague o preço. A salvação é gratuita. A participação na nova Jerusalém, na eternidade futura, também é de graça; basta haver nascido de novo, ao crer no Senhor Jesus. Todavia a participação no reino requer muito esforço. Jesus nos diz que o reino dos céus é tomado por esforço (Mt 11:12). No original grego, esse trecho ficaria da seguinte forma: “O reino dos céus é tomado por violência”. A correnteza do mundo contra você, tentando levá-lo para longe do reino, é muito forte, e, para vencê-la, é necessário ser “violento” no espírito. Precisamos ter a mesma atitude daquela mulher que tinha um fluxo de sangue. Ela estava fraca, mas reuniu todas as suas forças para tocar na orla das vestes de Jesus. Essa mulher foi violenta e conseguiu romper a multidão e tocar no Senhor. O mundo vem contra nós, como uma multidão de torcedores saindo do estádio, com o objetivo de nos impedir de tomar posse do reino. Para fazer a transição de voltar à normalidade das reuniões presenciais e estar na realidade do reino, devemos ser cautelosos a fim de evitar a contaminação do vírus, mas, ao mesmo tempo, precisamos ser “violentos” no espírito para vencer a correnteza do mundo e as demais estratégias do inimigo. Não podemos negligenciar as reuniões presenciais, como nos alerta este versículo: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10:25). Por outro lado, as igrejas devem prosseguir na transmissão virtual das reuniões para alcançar mais pessoas. O Senhor nos deu esse encargo e devemos prosseguir nele, sem, contudo, negligenciar as reuniões presenciais da igreja. *Pergunta:* O que você entende por “ser violento no Espírito”? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “Você está preparado para o fim?” – cap. 2 – Ezra Ma. “A genética divina” – cap. 3 – Ezra Ma. “O coração da Bíblia” – cap. 4 – André Dong.
domingo, 28 de fevereiro de 2021
CRISTO A VACINA PROMETIDA
*ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – DOMINGO* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *TÃO GRANDE SALVAÇÃO – EZRA MA* *Leitura bíblica:* Gn 3:22-23; Rm 1:5; 5:12; 2 Co 1:12; Hb 3:12 *Ler com oração:* Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3:15). ............................................. *CRISTO: A VACINA PROMETIDA* O apóstolo Paulo encoraja-nos a viver em santidade e sinceridade (2 Co 1:12). A palavra “santidade” também pode ser traduzida para simplicidade. Deus quer que vivamos na simplicidade. A sabedoria humana e nossa vivência podem deixar-nos complicados. E isso pode ocorrer até mesmo na vida da igreja. Passamos a analisar tudo e até nos tornamos desobedientes. Por isso, precisamos seguir o exemplo das crianças, que são simples. O próprio Jesus disse que delas é o reino dos céus (Mt 19:14). Hoje, o mundo é marcado pela desobediência. E é a simplicidade que nos conduz à obediência, a qual vem pela fé (Rm 1:5). Paulo nos aconselha a ser sábios para o bem e simples para o mal, bem como obedientes à palavra profética (16:19, 26). A desobediência e a falta de simplicidade são consequências da contaminação do veneno da serpente, e comprometeram a entrada do povo de Israel na boa terra de Canaã. No jardim do Éden, em primeiro lugar, houve a advertência de Deus; em segundo lugar, o homem foi enganado pela serpente; e, em terceiro lugar, houve a infecção do homem pelo vírus da desobediência. Então Deus se dedicou a um trabalho, que durou quatro mil anos, para preparar nossa vacina, que chegou por ocasião da primeira vinda de Cristo. Por meio de um só homem, entrou o pecado no mundo (Rm 5:12). Embora tenha sido Eva a primeira a ser enganada, Deus considera o homem como o responsável. Portanto, fica evidente que a desobediência foi a porta para o pecado entrar no mundo, e, pelo pecado, a morte entrou e passou a reinar (vs. 17, 19).A incredulidade (Hb 3:12) afasta o ser humano do Deus vivo, ou seja, desconecta-nos de Deus. A incredulidade e a desobediência sempre andam juntas (vs. 18-19). Isso é profético. Aconteceu com o povo de Israel e pode acontecer conosco. Se formos infectados pela incredulidade e pela desobediência, não entraremos no descanso do reino. Por isso, precisamos tratar de todo resquício de incredulidade e desobediência. Muitas vezes, percebemos, pelo falar dos irmãos e pelas mensagens que recebemos, que a rebeldia e a desobediência ainda estão presentes em nosso meio. Isso é muito perigoso. Precisamos abrir a porta de nosso coração para nele entrar o “caminhãozinho da fé” (Hb 4:2). Se assim não fizermos, o caminhãozinho volta; mas, se abrirmos nosso coração, ele descarrega a fé objetiva em nossa fé subjetiva. Corremos o risco de, mesmo ouvindo as boas-novas, não entrar no descanso do Senhor (v. 6). Por isso vamos esforçar-nos (v. 11), exercitando o espírito e mergulhando na palavra. Todos os dias, à tardezinha, Deus se avistava com o homem no jardim do Éden. Mas, um dia, Ele não o encontrou. Infelizmente, Adão já se desconectara de Deus, porém continuava no jardim. Talvez ele pudesse correr para a árvore da vida e comer de seu fruto a fim de se reconectar. Deus, porém, em Sua sabedoria, sabia que isso não seria possível. Vemos que Este não permitiu que o homem comesse da árvore da vida, pois isso violaria todos os princípios divinos (Gn 3:22-23). Desse modo, Ele expulsou o homem do jardim, e, a partir daí, iniciou-se a desconexão total, espiritual e física, entre o homem e Deus. Vejamos também: “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn 3:24). Esses são os três requisitos que impediam o homem de se voltar para Deus. O primeiro está expresso pelos querubins, que representam a glória de Deus. O segundo e o terceiro requisitos referem-se ao refulgir da espada. Essa porção pode ser traduzida como uma espada com fogo que se revolvia. A espada representa a justiça de Deus, e o fogo, a santidade. Em resumo, os três itens para a reconexão do homem com Deus são: glória, justiça e santidade. Há, porém, uma revelação tremenda: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). A inimizade é entre “a tua descendência”, isto é, a descendência da serpente, e “seu descendente”, referindo-se ao descendente da mulher. Aprecio muito essa expressão e a considero uma das mais lindas da Bíblia: o descendente da mulher. Quem é o descendente da mulher? É Cristo. Ele é a “vacina” que feriu a cabeça da serpente e anulou seu veneno. Cristo é a preciosa “vacina” anunciada e preparada para salvar o ser humano. Agora, prestemos atenção à expressão “e tu lhe ferirás o calcanhar”. Vemos aqui que, quando Jesus foi crucificado, a serpente “picou e matou” o Filho do Homem. No entanto a vida eterna Nele produziu o anticorpo da ressurreição para tragar a morte e ressuscitá-Lo. Em Sua ressurreição, Ele esmagou a cabeça da serpente. Que promessa extraordinária temos nesse versículo! É a promessa da vacina. Vamos valorizar a vida da igreja e as reuniões. O Senhor precisa de cada um de nós como membros do Corpo de Cristo, integrantes da noiva de Cristo e de Seu exército. Somos gratos ao Senhor por Sua obra de redenção, pela vacina contra a morte que o inimigo injetou no homem. O Senhor Jesus é o descendente da mulher que veio para nos salvar! Que estejamos preparados, todos os dias, para a volta do Senhor. Amém! *Pergunta:* Como Deus preparou a vacina contra o vírus do pecado? *Meu ponto-chave:*