quinta-feira, 19 de novembro de 2020

SANTOS E IRREPREENSÍVEIS

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – QUINTA-FEIRA (páginas 15, 16 e 17)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL M
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Gn 6:8-10
Ler com oração:
Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade (Ef 1:4-5).

SANTOS E IRREPREENSÍVEIS
Jesus Cristo realizou a redenção por nossa causa, nos santificou e mudou nossa posição, transferindo-nos do mundo para a igreja, um lugar apropriado para desfrutarmos a Palavra, a fim de nossa disposição também ser santificada. Esses dois aspectos do processo de santificação são necessários, porque Deus deseja santificar-nos: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4:3). A vontade de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis: “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos (ou “filiação” no original grego), por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1:4-5). Deus tem um propósito e nos escolheu antes da fundação do mundo para ser santos e irrepreensíveis perante Ele.
O capítulo quinto da Epístola aos Efésios relata como Deus realiza o processo de nos tornar santos e irrepreensíveis: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (vs. 25-27). O amor de Cristo pela igreja se manifestou mediante Sua entrega por ela. Essa entrega visa santificá-la, como noiva de Cristo, por meio da lavagem do jato de água da palavra, para remover todo pecado, ruga e mancha. O lavar da palavra do Senhor nos purifica. Não menospreze a palavra dita à igreja, porque o falar divino nos lava. Esse lavar remove qualquer mancha, nódoa e até ruga. Isso é para nos preparar para o casamento com Cristo, em que seremos apresentados como igreja gloriosa, santa e sem defeito.
Até aquele dia, quando nos casaremos com o Senhor, precisamos santificar-nos. E foi isso que Paulo disse aos tessalonicenses: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4:3). A palavra “prostituição”, nesse versículo, é fornicação; eles deveriam afastar-se da fornicação. Em outras epístolas, Paulo menciona ira, discórdia, inimizade etc. Contudo aqui ele fala especificamente da fornicação. Pelo contexto histórico, vemos que a sociedade tessalonicense era promíscua, sem limites morais, semelhante à sociedade atual, que incentiva as pessoas a cometer prostituição, fornicação. É por isso que hoje o Senhor nos alerta para que nos afastemos dessas coisas.
O Senhor prossegue falando aos tessalonicenses: “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1 Ts 4:4). Nosso corpo pertence ao Senhor e não podemos usá-lo de qualquer maneira. Em mensagens anteriores vimos que algo terrível aconteceu no período anterior ao dilúvio: “Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram” (Gn 6:2). “Filhos de Deus”, nessa passagem, refere-se aos anjos; e “filhas dos homens”, às mulheres. Esse versículo nos diz que algo anormal aconteceu naquele período, quando anjos deixaram seu estado original e se uniram às mulheres. Houve mistura entre as espécies humana e angelical. Na criação, Deus criou os seres vivos segundo sua própria espécie, e o homem foi criado segundo a espécie de Deus, segundo Sua imagem e Sua semelhança. Satanás, o inimigo de Deus, usou a estratégia de misturar as raças para anular o homem dentro do plano divino. Um grupo de anjos caídos tomou para si mulheres, as que entre todas mais lhe agradavam.
Com isso, Deus teve de intervir: “Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6:3). Antes disso, algumas pessoas chegaram a viver mais de novecentos anos. Adão, por exemplo, viveu novecentos e trinta anos; Metusalém foi o mais longevo entre eles, com novecentos e sessenta e nove anos. O Senhor limitou o tempo de vida do homem a cento e vinte anos, reduzindo, assim, a ação dessas pessoas que se degradaram, porque o homem se tornou carnal. Os carnais vivem pelos impulsos e instintos da carne. Para lidar com essa situação, Deus também enviou o dilúvio para impedir que toda a humanidade fosse danificada por essa mistura. Louvado seja o Senhor por Noé, que era um homem justo e íntegro entre todos os homens de sua época. Noé andava com Deus. Ele gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé (vs. 8-10). Com Noé e sua família, Deus preservou a humanidade para cumprir Seu propósito de tornar o homem santo e irrepreensível perante Ele para alcançar a filiação, por meio de Jesus Cristo, segundo o bom prazer de Sua vontade.
Pergunta: Como o Senhor realiza a santificação de Sua noiva para torná-la gloriosa?
Meu ponto-chave

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – QUARTA-FEIRA (páginas 12, 13 e 14)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Mt 23:17, 19; Ef 5:26
Ler com oração:
Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa (Êx 3:4-5).


O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO
Como vimos na mensagem de ontem, Deus é santo, único, distinto. Na verdade, santidade é a própria natureza de Deus. No princípio, pelo fato de o homem ter desobedecido a Deus e comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, contrariando uma ordem expressa de Deus, o pecado entrou no homem. Por essa razão, o Senhor expulsou Adão e Eva do jardim do Éden: “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn 3:24). Na versão atualizada da Bíblia King James, lemos: “Deus baniu Adão e Eva e no lado leste do jardim do Éden estabeleceu seus querubins e uma espada flamejante que se movia em todas as direções, evitando assim que alguém tivesse acesso à arvore da vida”. A palavra “flamejante” pertence à mesma família de palavras de “chama”, “fogo”, e a santidade de Deus é representada pelo fogo.
Por causa do pecado, o homem foi destituído da glória de Deus, representada pelos querubins, e também foi reprovado com respeito à justiça de Deus e com respeito à santidade de Deus. O homem foi expulso do jardim do Éden para que não tivesse acesso à árvore da vida, pois, em decorrência do pecado, ele não podia cumprir os requisitos da glória, da justiça e da santidade de Deus. No livro de Êxodo, lemos que Deus apareceu a Moisés: “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Êx 3:2-5). Deus lhe apareceu no meio do fogo. O fogo representa a santidade de Deus, portanto aquele era um lugar santo, e Moisés não poderia aproximar-se de qualquer jeito. Em Hebreus está escrito: “Porque o nosso Deus é fogo consumidor” (12:29). Muitas pessoas veem Deus apenas como misericordioso e tolerante, e não O levam a sério. Mas o Senhor é muito sério e não pode deixar de lado Seu padrão divino de glória, justiça e santidade. Sendo nosso Deus fogo consumidor, ai daquele que cair em Suas mãos!
Por ser Ele santo, temos necessidade de buscar o Senhor para obter santidade. O processo de santificação tem dois aspectos: a santificação posicional e a santificação disposicional. Para esclarecermos a diferença entre esses dois aspectos, leiamos alguns versículos: “Cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta?” (Mt 23:19), e também: “Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro?” (v. 17). Esses versículos tratam da santificação posicional. O ouro estava no mundo e era comum; contudo, ao ser usado no santuário para revestir os utensílios feitos de madeira de acácia, esse ouro era santificado. O ouro mudou de posição, deixando de ser comum, e foi santificado por estar num lugar santo. Quanto aos animais que eram ofertas de sacrifício, ocorria a mesma coisa. Quando pastava no campo, o animal era comum, entretanto, ao ser trazido como oferta sobre o altar do santuário, tornava-se santo. O que santificava era o lugar santo; isso é a santificação posicional.
Nós estávamos no mundo, longe de Deus e não sabíamos quem era Deus. Mas um dia o evangelho chegou até nós, e, pela fé, cremos no Senhor Jesus, invocamos Seu nome e fomos salvos. Como está escrito: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13). Nós fomos transferidos posicionalmente do lugar comum em que estávamos (o mundo) para um lugar santo; fomos santificados posicionalmente. Essa transferência ocorreu porque Cristo realizou a redenção eterna por todos nós. Em Sua redenção fomos santificados posicionalmente e, após nossa conversão, fomos trazidos para um lugar santo, para um viver no Corpo de Cristo.
Agora, em nosso viver cristão, à medida que desfrutamos da Palavra, somos santificados disposicionalmente. Ao entrar em nós, o falar de Deus se torna nossa fé subjetiva e, ao mesmo tempo, nos torna mais e mais santos. Fomos tirados de um lugar comum e colocados em um lugar especial, santificado, no viver da igreja, em que nossas impurezas são removidas por meio do jato de água da palavra (Ef 5:26). Diariamente somos lavados e precisamos apenas permanecer debaixo do jorrar da palavra para ser santificados disposicionalmente.
Pergunta: Qual é a diferença entre santificação posicional e disposicional?
Meu ponto-chave

terça-feira, 17 de novembro de 2020

SANTIFICAÇÃO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – TERÇA-FEIRA (páginas 10 e 11)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
1 Ts 3:10
Ler com oração:
Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento (1 Pe 1:14-15).


SANTIFICAÇÃO
No início do quarto capítulo de 1 Tessalonicenses, Paulo exorta os irmãos à prática da santidade. Esse assunto não é muito agradável de tratar. Desejaríamos que tudo estivesse bem entre todos os irmãos e pudéssemos abordar outras porções das Escrituras. Contudo, como fiéis ministros de Deus, devemos ser canais para o Senhor sempre apresentar uma palavra honesta e sincera para a igreja.
Leiamos: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais” (1 Ts 4:1). O que chama atenção nesse versículo é o trecho “à maneira por que devemos viver e agradar a Deus”. Paulo nos mostra que devemos viver para agradar a Deus e que precisamos considerar a maneira desse viver que agrada a Deus. O apóstolo exortou os irmãos com as seguintes palavras: “efetivamente estais fazendo, continueis”, indicando que os santos deveriam prosseguir na maneira como viviam, progredindo cada vez mais para agradar a Deus. Precisamos prosseguir na vida da igreja e jamais parar; pelo contrário, vamos progredir e continuar a progredir, pois Deus nos revelou Seu plano: “Porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus” (v. 2).
Durante todo o período em que esteve entre os tessalonicenses, Paulo aproveitou para revelar-lhes a economia de Deus, Seu propósito eterno, em todos os detalhes. Embora esse tempo não lhe tenha sido suficiente, pois teve de sair de Tessalônica às pressas, ele disse, mais tarde, que orava com empenho porque gostaria de reparar as deficiências da fé daqueles irmãos. Paulo, então, escreveu para ajudá-los na questão de ter um viver de modo a agradar a Deus: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (4:3). A vontade de Deus é “a vossa santificação”. “Santificação” refere-se ao processo pelo qual temos de passar para ser santos, porque nosso Deus é santo. No Antigo Testamento há vários versículos revelando que Deus é santo. Todavia leiamos no Novo Testamento: “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1:16). Portanto a vontade de Deus é que sejamos santos porque Ele é santo. Ele é único e distinto, e não há nada igual a nosso Deus.
Ao criar o homem, Deus o colocou no jardim do Éden. Se o homem tivesse obedecido à ordem de Deus e comido do fruto da árvore da vida, a vida de Deus teria entrado nele juntamente com a natureza santa de Deus. O homem, assim, seria santo como Deus é. Contudo, como deixou de lado a ordem de Deus e atendeu ao falar de Satanás, a antiga serpente, foi derrotado e o pecado entrou nele: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12). Todos os homens foram contaminados, corrompidos pela natureza do pecado. Mas Deus não desistiu de Seu propósito e, por meio de Seus profetas, continua exortando o homem à santidade: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1 Pe 1:14-15). Nosso procedimento, nossa maneira de viver deve agradar a Deus, sendo nós santos e buscando um viver de santificação diante de Deus.
Pergunta: Qual é o desejo de Deus em relação a nosso viver?
Meu ponto-chave:

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

PREPARAR-NOS PARA A VOLTA DO SENHOR

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA (páginas 7, 8 e 9)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
A VINDA DE CRISTO É CERTA – ANDRÉ DONG E MIGUEL MA
Mensagem:
A VONTADE DE DEUS: A VOSSA SANTIFICAÇÃO – 1 TS 4:3-4
Ministrada por André Dong
Leitura bíblica:
Gl 3:2
Ler com oração:

Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 1:3).

PREPARAR-NOS PARA A VOLTA DO SENHOR
Diante dos acontecimentos mundiais e do avanço do evangelho do reino, percebemos que a volta do Senhor é iminente e que precisamos preparar-nos para Sua vinda. Por isso, na série deste semestre, “Deus nos chama para o Seu reino e glória”, estamos desfrutando, principalmente, das duas epístolas de Paulo aos tessalonicenses. Em mensagens anteriores, vimos aspectos geográficos e históricos da Macedônia, para aprofundar nosso estudo dessas epístolas e melhorar nossa compreensão do contexto de surgimento da igreja em Tessalônica. E, na mensagem desta semana, cujo título é “A vontade de Deus: a vossa santificação”, apresentaremos uma exortação à santidade e ao amor fraternal, conforme o capítulo quarto de 1 Tessalonicenses.
No primeiro capítulo dessa carta, o apóstolo mostra a estrutura da vida cristã: a obra de fé, a abnegação de amor e a perseverança da esperança (1 Ts 1:3). Todos nós começamos com a fé, que é o fundamento sólido de nossa vida com Deus. Em seguida precisamos do labor de amor para edificar sobre essa obra de fé. E, depois, o que foi edificado com o labor de amor recebe a pedra de remate, a perseverança da esperança. Sobre nós não paira dúvida alguma, pois temos a esperança, a forte convicção de que o Senhor voltará.
A obra de fé iniciou-se em nossa vida com a salvação de nosso espírito, no dia em que cremos no Senhor Jesus. Entretanto essa salvação inicial deve prosseguir, pois Deus não deseja salvar apenas nosso espírito, mas também nossa alma, e isso demanda muito labor de amor, que resultará em crescimento de vida. Esse processo de crescimento é coletivo, é junto com todos os irmãos que estão a nossa volta. Estes precisam de nossa ajuda para ser edificados, e, para isso ocorrer, devemos deixar o Senhor trabalhar em nós, eliminando nosso homem natural, nossa vida da alma, que é um empecilho para Deus aumentar o nível de amor em nós. É por isso que perseveramos na vida da igreja, pois temos uma ardente expectativa de que, na vinda do Senhor, algo extraordinário acontecerá, e nosso corpo de humilhação será transformado em um corpo de glória.
A obra de fé começou com a salvação de nosso espírito, e essa salvação é operativa e contínua. Toda vez que desfrutamos da Palavra, o falar de Deus é depositado em nosso interior, e mais fé nos é acrescentada. Na mensagem intitulada “A obra de fé”, foi-nos apresentada uma ilustração de como a palavra, o conteúdo da fé, é acrescentada a nós. A palavra é o veículo que transporta o conteúdo da fé para as pessoas. É como se fosse um caminhão que transporta uma carga preciosa. A palavra, carregada de fé, entra em nosso corpo por intermédio de nossos ouvidos. Na Epístola aos Gálatas, Paulo menciona a pregação da fé (3:2). Um dia alguém nos pregou o evangelho, nossos ouvidos foram abertos, e a palavra de Deus entrou em nós. Como é importante ouvir a palavra, a qual entra em nós por meio dos ouvidos e chega até nossa mente, a parte principal de nossa alma. A mente se abre, e a palavra acha caminho até nosso espírito. Ouvindo-se o falar de Deus, a fé objetiva se torna nossa fé subjetiva.
A operosidade da obra de fé fará com que a fé objetiva, por meio da palavra, seja totalmente transportada para dentro de nossa fé subjetiva, saturando nosso espírito. E, a partir de nosso espírito, a fé objetiva alcança e santifica todas as partes de nossa alma: mente, emoção e vontade. Desse modo, nossa mente será como a mente de Cristo, nossa emoção será totalmente equilibrada pelo Senhor para amá-Lo, e, em nossa vontade, teremos disposição para escolher somente o Senhor e nada mais.
Abrindo-nos continuamente para receber a fé objetiva, pela palavra, obtemos a fé subjetiva e somos mais e mais saturados pelo Espírito em nosso espírito, a ponto de transbordar até saturar todas as partes de nosso ser. Assim, passamos a amar e escolher o Senhor, pois Nele temos prazer e alegria para nossa alma. E por fim, com a alma saturada pelo Espírito, a completa salvação de Deus alcançará também nosso corpo mortal. Então, na volta do Senhor, se cumprirá a promessa de que nosso corpo será glorificado. Graças ao Senhor!

Pergunta: Como é composta a estrutura da vida cristã, conforme apresentada por Paulo em 1 Tessalonicenses

Meu ponto-chave:

Leitura de apoio:
“Ser como Deus em vida e em natureza” – cap. 1 – Dong Yu Lan.
“40 lições essenciais para a vida cristã” – vol. 1 – lição 17 – Editora Árvore da Vida.
“Aprendendo com os apóstolos” – cap. 2 – Dong Yu Lan.
A imagem pode conter: texto que diz "ALIM ALIMENTO DIARIO SERIE DEuSNO NOS CHAMA PARA PARA SEU REINO GLORA A VINDA DE CRISTO É CERTA ANDRÉ DONG MIGUEL MA"

domingo, 15 de novembro de 2020

A FÉ VEM POR OUVIR A PALAVRA DE CRISTO

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 – DOMINGO (páginas 70, 71 e 72)
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: A OBRA DE FÉ – (1 TS 1:3; 2 TS 1:11)

Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:
Gl 2:20; Fp 3:21
Ler com oração:

A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Rm 10:17).

A FÉ VEM POR OUVIR A PALAVRA DE CRISTO
É muito importante entender como recebemos a fé: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17). A fé não vem por obras ou por esforço humano, mas por ouvirmos a palavra de Cristo. Paulo foi a Tessalônica e pregou a palavra da fé. Aqueles que a ouviram receberam a fé e foram reconectados a Deus, tornando-se a nova criação.
Quando falamos de fé, precisamos entender a diferença entre Fé objetiva e fé subjetiva. Cristo é a Fé objetiva. Quer os homens acreditem ou não, Ele existe. Paulo escreveu: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). A tradução literal de um trecho desse versículo é: “vivo na fé, a fé do Filho de Deus”. Logo, podemos concluir que a fé diz respeito ao Filho de Deus. Então a Fé é o próprio Filho de Deus. Portanto a Fé objetiva é o próprio Filho de Deus, acreditem os homens ou não. Assim sendo, como a Fé consegue entrar em nós?
Nessa figura, vemos do lado direito três círculos concêntricos, representando o homem tripartido: corpo, alma e espírito. O círculo mais interior representa o espírito; o círculo intermediário, a alma; e o círculo exterior, o corpo. A Fé está fora dos três círculos, no lado esquerdo, ou seja, está fora de nós. Como eu posso receber a Fé? É por meio da Palavra. Na imagem, a Palavra está representada por um veículo, pois a Palavra transporta a Fé para dentro de nós. Quando ouvimos pela primeira vez a palavra do evangelho, esse veículo trouxe para dentro de nosso espírito elementos da Fé. Nossos ouvidos são como portões de acesso para que esse veículo entre em nosso ser. Se a palavra é falada a nós e não lhe damos ouvidos, essa palavra não entra em nós. Mas, se dermos ouvidos à palavra, ela entrará por nosso corpo, passando por nossa alma, isto é, por nossa mente. Se, ao ouvir a palavra, nossa mente se ocupar com pensamentos, a palavra não conseguirá alcançar nosso espírito. Mas, se ouvirmos a palavra de Deus e estivermos com nossa mente aberta e atenta, essa palavra entrará em nosso espírito.
Quando esse veículo, trazendo a Fé, entrar em nosso espírito, produzirá a fé subjetiva. A Fé objetiva, que estava do lado de fora, produz a fé subjetiva dentro de nós. É assim que nos reconectamos a Deus, na esfera do Espírito. Na esfera da criação, fomos desconectados do Senhor, mas, por meio da palavra da Fé, fomos reconectados a Deus na esfera, no nível mais elevado, o nível do Espírito.
Se continuamente recebermos a palavra de Deus, seremos mais constituídos com fé em nosso espírito, mais enchidos da vida do Filho de Deus e Sua natureza divina. E, quando nosso espírito estiver cheio da palavra, transbordará para nossa alma. Deus quer dominar nossa alma. Ele quer se conectar a nossa alma!
Já fomos reconectados a Deus em nosso espírito, ou seja, a Fé alcançou nosso espírito. Contudo o Senhor ainda não está satisfeito com isso; Ele quer se conectar também a nossa alma. Nossa mente, vontade e emoção ainda estão muito livres. Mas, ao receber, por meio da palavra, a vida e a natureza de Deus, nossa alma se enche cada vez mais de Cristo.
Por fim, de tanto receber a vida e a natureza divinas, obteremos a plena filiação. Seremos filhos maduros, prontos para receber a herança que nos está reservada. Era isso o que Deus queria fazer no jardim do Éden. Bastaria ao homem comer da árvore da vida.
Em Seu plano, Deus quer reconectar-nos a Si completamente, alcançando as três partes de nosso ser, a começar pela regeneração de nosso espírito até a transfiguração de nosso corpo em Sua volta (Fp 3:21). Hoje, devemos preocupar-nos em deixar a vida e a natureza divinas transbordarem para nossa alma, recebendo cada vez mais a palavra de Deus. Isso conectará nossa alma a Deus, e Ele passará a governá-la a ponto de pensarmos como Cristo, termos a mesma emoção do Senhor Jesus e cumprirmos plenamente a vontade de Deus.
Tal palavra nos deixa cheios de esperança. Mesmo com todo o caos da situação da humanidade, Deus não desistiu do homem; antes, preparou-lhe um caminho para reconectar-se a Ele por meio da fé. Que essa palavra nos encoraje a avançar e nos torne os vencedores que o Senhor tanto busca. Aleluia!
Pergunta: Qual é a diferença entre Fé objetiva e fé subjetiva?

Meu ponto-chave:

sábado, 14 de novembro de 2020

O CAMINHO PARA RECONECTAR O HOMEM A DEUS

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 – SÁBADO (páginas 68 e 69)

SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG

Mensagem:
A OBRA DE FÉ – (1 TS 1:3; 2 TS 1:11)
Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:

Gn 15:6; Rm 4:3; 9:20-21; 10:8-13; Ap 19:11-21

Ler com oração:
Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido (Gl 3:14).

O CAMINHO PARA RECONECTAR O HOMEM A DEUS
O Criador tem total direito sobre nós, Suas criaturas (Rm 9:20-21). Apesar de o Criador ter direito sobre a criatura, o governo humano não aceita isso e quer libertar-se desse laço e soltar-se das algemas (Sl 2:3). O ser humano não quer nenhuma ligação com Deus. Foi debaixo desse princípio que Ninrode fundou o governo humano. No tempo do fim, o governo do homem estará sob o domínio do anticristo e do falso profeta. Eles farão com que todos os governantes e seus exércitos marchem contra Deus na última batalha, em Armagedom (Ap 19:11-21). A motivação, desde o início, é libertar-se de uma vez por todas do laço que vincula a criatura ao Criador.
O mundo caminha cada vez mais para a negação de Deus. Quando Noé saiu da arca, a primeira coisa que fez foi levantar um altar e invocar o nome do Senhor (Gn 8:20). Contudo, anos depois, com Ninrode, a humanidade não queria mais invocar o nome do Senhor, e sim, exaltar o próprio nome e declarar sua independência de Deus.
Mesmo com essa situação caótica, Deus não desistiu de Sua vontade eterna. Ao ver a situação da humanidade, o Senhor chamou Abraão, que se tornou justo por meio da fé (Gn 15:6; Rm 4:3). A fé é o meio pelo qual o homem se reconecta a Deus. Abraão foi um homem de fé, e, dele, Deus gerou o povo de Israel.
Leiamos: “É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão” (Gl 3:6-9). O texto bíblico continua: “Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido” (v. 14). No entanto, antes que chegasse a fé, Deus guardou o povo de Israel sob a tutela da lei (v. 23). O povo de Israel ficou guardado debaixo da tutela da lei durante um tempo, mas o que Deus realmente queria era começar uma nova era, por meio de Cristo, em que o homem se reconectaria a Deus mediante a fé.
Até que o tempo se cumpriu e, em meio ao caos, rebeldia, independência e fúria contra Deus por parte do governo humano, Cristo veio como homem para reconectar-nos a Deus. A reconexão ocorreu quando Jesus Cristo se encarnou, morreu na cruz e realizou a redenção por nós, perdoando nossos pecados. Essa redenção tornou-se eterna, pois Jesus ofereceu-Se a Deus pelo Espírito Eterno (Hb 9:14). Foi por essa causa que Deus nos recebeu e fomos reconectados a Ele pela fé. Realizada a redenção de Cristo, a reconexão com Deus tornou-se extremamente simples: basta ao homem crer (Rm 10:4).
Paulo disse em Romanos: “Que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos” (10:8). Em Tessalônica, Paulo não pregou outra coisa senão a palavra da fé. Essa palavra é uma Pessoa viva. Pela palavra recebemos a fé e nos reconectamos a Deus: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (v. 9). Confessamos com a boca para todos ouvirem e saberem, até mesmo os principados e potestades, os anjos rebeldes e os demônios, que não estamos mais desconectados de Deus; antes, por meio de Jesus, nosso Cabeça, nosso centro, fomos reconectados a Deus. É por essa razão que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (v. 13).
Além de confessar com a boca audivelmente, é necessário também crer com o coração que Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos. É importante crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos, pois, quando Jesus morreu na cruz para nossa redenção, Deus não O deixou na morte, mas O ressuscitou e O gerou como Filho Primogênito. Jesus é o primeiro ser humano a se tornar Filho de Deus. Com Sua ressurreição, Ele abriu a porta para que os homens também se tornassem filhos de Deus. Hoje, cada vez que invocamos o nome do Senhor, experimentamos Suas riquezas, pois estamos reconectados a Ele (Rm 10:12).
Pergunta:
De maneira prática, como o homem pode reconectar-se a Deus?

Meu ponto-chave:

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

REBELIÃO E INDEPENDÊNCIA

 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 4 – SEXTA-FEIRA (páginas 66 e 67)

SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA

O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: A OBRA DE FÉ – (1 TS 1:3; 2 TS 1:11)
Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:

Gn 10:6-11; 11:1-9
Ler com oração:

Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte (1 Pe 5:6).

REBELIÃO E INDEPENDÊNCIA
Após o dilúvio, em Gênesis, vemos um descendente de Cam, filho de Noé, chamado Ninrode (10:6-8). A Bíblia diz que Ninrode se tornou poderoso na terra, um valente caçador diante do Senhor (v. 9). Isso pode parecer algo positivo, mas, na verdade, é um relato negativo. Ninrode foi o primeiro a descobrir que poderia juntar um grupo de pessoas e formar um reino, a fim de exercer domínio sobre elas.
Leiamos: “O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá” (Gn 10:10-11). A primeira cidade que Ninrode edificou foi Babel. Ele também edificou cidades nos arredores e na região de Sinar. Depois disso, foi à Assíria e edificou Nínive e outras cidades ao redor. Ele começou seu reino em Babel, que se tornou posteriormente a Babilônia, e depois edificou Nínive, capital da Assíria. Tanto a Babilônia como a Assíria tornaram-se reinos contrários a Deus. No Antigo Testamento vemos que o reino do Norte, Israel, foi levado para o cativeiro na Assíria, e o reino do Sul, o reino de Judá, foi levado mais tarde para o cativeiro na Babilônia.
O reino edificado por Ninrode foi fundado sob o princípio de tornar o homem totalmente independente de Deus. Embora estivesse desconectado de Deus, ainda restava um respeito, um certo temor da parte do homem para com seu Criador. O reino de Ninrode, porém, visava cortar qualquer ligação com o Senhor, colocando o homem em rebelião contra seu Criador. Foi dessa maneira que surgiu o governo humano.
Em Jeremias, lemos: “Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira” (7:18). Essa rainha dos céus era Semíramis, esposa e mãe de Ninrode. Ela tinha tanta influência sobre Ninrode que acabaram casando-se. Semíramis foi a responsável por introduzir a idolatria entre os homens. Vemos, pela história e pela arqueologia, que havia muitos ídolos, tanto nas cidades que Ninrode edificou, como na torre de Babel.
Semíramis se considerava a rainha dos céus. Ela dizia aos homens que Ninrode era o deus do sol e que ela era a deusa da lua. Essa idolatria introduzida por eles visava promover a rebelião contra Deus. O governo humano foi fundado por Ninrode em oposição total a Deus. Era a exaltação do nome do homem, da criatura, em vez da exaltação do Criador. Isso culminou na edificação da torre de Babel.
A torre de Babel foi construída para desafiar a Deus (Gn 11:1-4). Eles achavam que podiam construir uma torre muito alta para se abrigar, caso Deus enviasse outro dilúvio. Além de um desafio ao Senhor, a torre de Babel era a exaltação do nome do homem e a declaração de independência de Deus. Isso tudo aconteceu poucos anos após o dilúvio. O dilúvio ocorreu no ano 2.348 a.C., e a torre de Babel foi construída aproximadamente 175 anos depois. Em pouco tempo, o homem chegou a esse nível de rebeldia e independência. Eis o resultado de o homem desconectar-se de Deus no jardim do Éden.
Estes versículos falam da realeza de Cristo: “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei” (Sl 2:6-7). Deus constituiu o homem Jesus, Seu Filho Primogênito, como Rei sobre o monte Sião. Mas veja o começo desse salmo: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas” (vs. 1-3). Essa é uma figura do governo humano. O que os governantes e as nações querem é cortar todo laço que existe entre a criatura e o Criador: “Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas” (v. 3). Isso é algo muito sério e grave, no entanto é o que o governo humano, debaixo da direção de Satanás, quer fazer. Amanhã veremos o caminho que Deus preparou para, mesmo em meio a toda essa situação caótica, reconectar o homem a Si.

Pergunta: Qual é o princípio sob o qual Ninrode edificou o governo humano?

Meu ponto-chave:

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A CONEXÃO COM DEUS QUE PRESERVOU A RAÇA HUMANA

ALIMENTO DIÁRIO  

  SEMANA 4 – QUINTA-FEIRA (páginas 63, 64 e 65)  

 SÉRIE:  DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA   O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG

 Mensagem:  A OBRA DE FÉ – (1 TS 1:3; 2 TS 1:11)  Ministrada por Pedro Dong 
   Leitura bíblica:  

 Gn 6:5-13; Hb 11:1-7

   Ler com oração:  Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé (Hb 11:7).

   A CONEXÃO COM DEUS  QUE PRESERVOU A RAÇA HUMANA  

 O que ocorreu em Gênesis 6 foi muito grave. Havia o risco de Deus perder o homem que criara, e com isso Seu propósito seria frustrado. Contudo nosso Deus não permitiu que isso acontecesse! Em meio a toda essa tragédia, Ele preparou a família de Noé: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração” (Gn 6:5-6). Deus percebeu que a contaminação presente na espécie humana faria desaparecer Sua mais importante criação. Ele, então, resolveu dar um basta a essa situação: “Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do Senhor” (vs. 7-8). Em meio a essa geração, havia um homem que Deus poderia usar para continuar com Seu plano e preservar a raça humana: “Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gn 6:9-13). Não havia mais esperança para essa terra, e o homem, criado à imagem e semelhança do próprio Deus, quase se perdeu. Por meio do dilúvio, Deus acabou com toda essa contaminação e salvou a família de Noé, uma família sem mistura, de raça pura. O fato de o homem ter-se desconectado de Deus foi uma tragédia muito mais séria do que se possa imaginar. O plano de Satanás era corromper a raça humana a ponto de Deus não mais poder usá-la para Seu propósito. Entretanto “Noé achou graça diante do Senhor” (Gn 6:8). Por meio de Noé, o propósito de Deus teve um novo começo. Após a desconexão, a ligação entre Deus e o homem se tornou muito frágil. O Senhor precisava de alguns homens que O temessem e vivessem de forma piedosa, com uma disposição diferente do resto da criação. Havia poucos que se encaixavam nessa descrição; ainda assim, esses poucos mantinham alguma ligação com Deus. Essa ligação, entretanto, não era como aquela conexão inicial, antes da queda, na esfera da criação, e muito menos era a conexão espiritual que o Senhor deseja realizar por meio de Sua vida e natureza. De certa forma, isso trouxe um dilema para Deus. Ele viu que o homem estava em pecado e, por ser um Deus santo, não poderia conectar-se ao homem nessa condição. Por causa de Sua justiça, era-Lhe necessário, antes de tudo, resolver todos os problemas gerados pela desconexão. Além do mais, havia a necessidade de ser atendidas as exigências de Sua glória. Nesse primeiro momento, não havia muito a fazer. Não obstante o Senhor manteve uma ligação, ainda que frágil, com alguns homens. Alguns desses homens aparecem na Epístola aos Hebreus: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala” (Hb 11:4). Abel, filho de Adão, era um homem íntegro e justo. Embora desconectado de Deus por causa da desobediência de seus pais, manteve certa ligação com Deus, pois queria ser justo e agradar-Lhe. Continuando: “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus” (Hb 11:5). Foi no tempo de Enoque que aconteceu o problema da contaminação da raça humana pelos anjos rebeldes. Antes de ser arrebatado, Enoque obteve testemunho de haver agradado a Deus. Isso mostra que ele exercitou a fé e a obediência, pois “sem fé é impossível agradar a Deus” (v. 6a). Quanto a Noé, lemos: “Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé” (Hb 11:7). Todos esses homens mantiveram uma ligação com Deus. Eles temeram a Deus e procuraram agradar-Lhe e fazer Sua vontade. Que o Senhor encontre em nós, assim como encontrou nesses homens, um viver que Lhe agrade e atenda à Sua vontade. 

Pergunta: Qual é a importância de Noé para a raça humana e para o plano de Deus?  
 Meu ponto-chave:

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

CRER E OBEDECER PARA PERMANECER CONECTADO A DEUS

 ALIMENTO DIÁRIO

*SEMANA 4 – QUARTA-FEIRA (páginas 60, 61 e 62)*
SÉRIE: DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: A OBRA DE FÉ – (1 TS 1:3; 2 TS 1:11)
Ministrada por Pedro Dong
Leitura bíblica:

Gn 6:1-6; Cl 1:13; 2 Pe 2:11
Ler com oração:
Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência (Hb 4:11).

CRER E OBEDECER PARA
PERMANECER CONECTADO A DEUS
No jardim do Éden, enquanto estava conectado a Deus, ou seja, antes da queda, o homem era muito simples. Essa simplicidade traduzia-se em crer na palavra de Deus e a ela obedecer. Mas, quando foi enganado pelo inimigo, o homem desobedeceu ao Senhor e se desconectou Dele. A partir daí, a história da humanidade tornou-se uma história de incredulidade e desobediência a Deus.
A Epístola aos Hebreus nos mostra isso: “Contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade” (3:18-19). Esse trecho diz respeito à geração dos filhos de Israel que caiu no deserto. Essa geração não entrou no descanso, na boa terra de Canaã, por causa de sua desobediência e incredulidade. A partir da queda, o homem, desconectado de Deus, perdeu a simplicidade para com Ele e passou a não crer e a não obedecer à Sua palavra. Por isso essa geração caiu no deserto. Eles só se queixavam e murmuravam contra Deus.
Em nossa vida, devemos fazer o contrário do que fez o povo de Israel. Hebreus diz: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (4:3a). Quando cremos e obedecemos, permanecemos conectados a Deus e encabeçados por Cristo.
Em Salmos, lemos: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Sl 23:1). Esse é o verdadeiro descanso. Se você for uma ovelha desconectada, desgarrada, nunca terá descanso. Mas, se tem um pastor que cuida de você e que o governa, você terá descanso. Assim que o ser humano decidiu viver por conta própria, desconectando-se de Deus, sua vida se tornou uma grande tragédia.
Foi a partir da queda que o homem se desconectou de Deus e passou a viver por conta própria. Sua conexão deveria ser com a árvore da vida, que representava o próprio Deus, mas o homem conectou-se à árvore do conhecimento do bem e do mal. Aparentemente, o ser humano é quem toma as próprias decisões; na verdade, ele está nas mãos do inimigo, Satanás. O homem desconectado foi levado do jardim do Éden para o império das trevas (Cl 1:13).
No Evangelho de João, Jesus disse: “Eu sou o bom pastor” (Jo 10:11a). Ele também disse que “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir” (v. 10a). Esse ladrão é Satanás, e foi ele quem desconectou o homem de Deus. Sua única intenção para com o homem é roubar, matar e destruir.
Existe outra grande tragédia relatada ainda no primeiro livro da Bíblia: “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram” (Gn 6:1-2). Muitas vezes passamos por esse trecho e não lhe damos a devida atenção, mas o que aconteceu nessa passagem quase arruinou o plano de Deus.
Os filhos de Deus, mencionados aqui, eram anjos caídos, dentre os que desobedeceram a Deus e seguiram Satanás em sua rebelião. Deus criou os anjos com força e poder superiores aos dos homens (2 Pe 2:11). Esse grupo de anjos rebeldes viu “que as filhas dos homens eram formosas” e as possuiu. Elas conceberam e deram-lhes filhos (Gn 6:4). Essa mistura corrompeu a espécie humana. Isso foi uma grande ofensa a Deus.
Em sua epístola, Judas diz: “A anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (v. 6). Esse estado original refere-se ao estado de força e poder com que os anjos foram criados. Eles deixaram esse estado e se relacionaram com aquelas mulheres. Esse versículo também afirma que eles “abandonaram o seu próprio domicílio”. O domicílio dos anjos não é na terra, mas no céu. Isso ofendeu tremendamente a Deus, que os prendeu “sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”. Posteriormente eles serão lançados para dentro do lago de fogo.
Essa confusão arquitetada pelos anjos rebeldes foi algo muito sério e visava tornar a raça humana impura e imprestável para o propósito de Deus. Dessa mistura surgiram gigantes, meio anjos, meio homens, conforme descrito neste versículo: “Naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade” (Gn 6:4). A palavra “gigantes”, em hebraico, é nefilins, que significa “caídos, depravados”. Esses seres eram uma deformidade da natureza. Eles tinham estatura avantajada, eram fortes, e isso causou desequilíbrio de forças entre os homens. Desde então começaram muitas maldades e violência na terra (Gn 6:5). Se tal situação perdurasse muito tempo, essa mistura de raças se espalharia, e o homem criado por Deus entraria em extinção. Por isso o Senhor resolveu enviar o dilúvio para limpar a terra e escolheu um homem para dar prosseguimento a Seu plano.
Pergunta: Qual era a intenção desse grupo de anjos rebeldes em Gênesis 6?
Meu ponto-chave: