ALIMENTO DIÁRIO
E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO MUNDO, PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES. "ENTÃO VIRÁ O FIM" (Mt 24:14).
terça-feira, 27 de outubro de 2020
TESTADOS E APROVADOS PARA SERVIR A DEUS
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
NOSSO PROCEDIMENTO DEVE CORRESPONDER A NOSSO EVANGELHO
ALIMENTO DIÁRIO*SEMANA 2 – SEGUNDA-FEIRA (páginas 23, 24 e 25)
domingo, 25 de outubro de 2020
EXPERIMENTAR O PODER DO EVANGELHO
ALIMENTO DIÁRIO
sábado, 24 de outubro de 2020
LIBERTAÇÃO DA IDOLATRIA E CONVERSÃO A DEUS
ALIMENTO DIÁRIO
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
CRER NO PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHO
ALIMENTO DIÁRIO
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
A OBRA DE FÉ, O LABOR DE AMOR, A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA E O PODER DO EVANGELHO
*ALIMENTO DIÁRIO*
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
A ELEIÇÃO DO PAI, O LIVRAMENTO DO FILHO E O DISPENSAR DO ESPÍRITO
ALIMENTO DIÁRIO
terça-feira, 20 de outubro de 2020
O CUIDADO DE PAULO PARA COM A IGREJA EM TESSALÔNICA
ALIMENTO DIÁRIO
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
O PANO DE FUNDO DA CARTA DE PAULO AOS TESSALONICENSES
ALIMENTO DIÁRIO
SEMANA 1 – SEGUNDA-FEIRA (páginas 7, 8 e 9)
SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA
O PODER DO EVANGELHO – EZRA MA E PEDRO DONG
Mensagem: O PODER DO EVANGELHO – (1 Ts 1:5))
Ministrada por Ezra Ma
Leitura bíblica:
At 16:40—17:4; 1 Ts 4:14-18
Ler com oração:
Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança (1 Ts 4:13)
PAULO AOS TESSALONICENSES
Querido leitor, iniciamos uma nova série do Alimento Diário intitulada “Deus nos chama para o Seu reino e glória”, com base nas duas epístolas de Paulo aos tessalonicenses. Nesta semana, trataremos do contexto em que o apóstolo escreveu essas cartas à igreja em Tessalônica; do tempo em que ele e seus cooperadores permaneceram naquela cidade; da forte experiência que os irmãos tiveram com o poder do evangelho, um poder que os libertou dos ídolos, para servir ao Deus vivo e verdadeiro; e, por fim, veremos como tudo isso se relaciona com a estrutura do viver da igreja: a obra de fé, o labor de amor e a perseverança da esperança.
Após o livro de Atos, seguem-se as epístolas de Paulo nesta ordem: Romanos, Primeira e Segunda Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e, por fim, Primeira e Segunda Tessalonicenses. Embora apareçam no final da sequência bíblica das cartas dirigidas às igrejas, as epístolas aos tessalonicenses foram as primeiras que Paulo escreveu.
Conhecer os eventos que motivaram Paulo a escrever essas duas epístolas vai nos ajudar a compreender o conteúdo espiritual delas. A igreja em Tessalônica era uma igreja nova, com poucos meses de existência, quando recebeu as cartas de Paulo. Como teve de sair às pressas daquela cidade, o apóstolo não pôde apresentar a Palavra e o conhecimento de uma maneira mais completa. Assim, ele escreveu essas duas epístolas para orientá-los a viver uma vida cristã santa, com vistas à vida da igreja. Ele apresentou aos tessalonicenses a preciosa estrutura da igreja: fé, amor e esperança. Além disso, a igreja passava por provações e, em razão das perseguições do Império Romano, vários irmãos foram mortos. Isso gerou dúvidas sobre o que aconteceria com os que morreram, sobre qual seria o futuro deles. Por isso, Paulo despendeu um tempo considerável nessas duas epístolas para esclarecê-los sobre a vinda do Senhor e
O poder do evangelho e o arrebatamento tanto dos vivos, como daqueles que dormiram no Senhor, isto é, dos mortos (1 Ts 4:13-18).
Tais palavras são muito oportunas, pois alguns de nós, nestes tempos de pandemia, também experimentamos tristeza decorrente da partida de alguns de nossos irmãos e entes queridos. Não estamos num momento de perseguição exterior, mas de tribulação. E muitos de nós temos uma sensação interior de que a vinda do Senhor está próxima. Essas cartas não foram escritas somente para os irmãos de Tessalônica, mas para nós hoje!
Tessalônica era a capital da província romana da Macedônia. Sua economia era forte e florescente devido a sua excelente localização no mar Egeu. Seu porto era utilizado pelos romanos para transporte de mercadorias e realização de negócios. Sua população era numerosa, com nativos e diversas comunidades de estrangeiros, incluindo uma importante colônia judaica.
Sabemos, por meio do livro de Atos, que Paulo estava em sua segunda viagem missionária quando chegou a Tessalônica. Ele e Silas foram guiados pelo Senhor a cada uma das cidades apontadas no mapa até chegar àquela cidade: “À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho. Tendo, pois, navegado de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia seguinte, a Neápolis e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias” (At 16:9-12). É fascinante perceber na Bíblia a maneira de Deus enviar e direcionar Seus servos, como fez com Paulo e Silas, orientando-lhes os passos conforme Sua vontade. Isso é um grande exemplo para nós.
Saindo de Filipos, passaram por Anfípolis, depois chegaram a Tessalônica, e, ali, encontraram uma sinagoga de judeus (At 16:40—17:4), onde por três sábados Paulo discorreu com eles acerca das Escrituras. Alguns judeus se uniram a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos e muitas mulheres distintas.
Que sempre busquemos, no cuidado para com os irmãos e no estabelecimento das igrejas, ser conduzidos por esse mesmo caminho de obediência ao guiar do Espírito, e que tenhamos palavras de esclarecimento e consolo aos que têm dúvidas ou passam por sofrimentos. Aleluia!
domingo, 18 de outubro de 2020
O CORAÇÃO DA BÍBLIA PRINCÍPIO DA MORTE E RESSURREIÇÃO
LIVRO: O CORAÇÃO DA BÍBLIA
QUARTA SEMANA – DOMINGO 18/10 (Páginas 106 à 109)
Ler com oração:
2 Tm 2:22 Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor.
PRINCÍPIO DA MORTE E RESSURREIÇÃO
No versículo 33 de 1 Coríntios 15, lemos: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”. A expressão “más conversações” também pode ser traduzida por “más companhias”. Enquanto orientava seu jovem cooperador Timóteo, Paulo disse o seguinte: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2:22). Nossos companheiros devem ser pessoas positivas na igreja, de coração puro, que invocam e amam o Senhor. Não nos associemos aos que espalham boatos e conversas negativas, e só causam desânimo. Que na vida da igreja nos ajudemos mutuamente em amor, buscando a sobriedade e tendo conhecimento de Deus (1 Co 15:34).
Nos versículos 35 a 39, Paulo mostra como ocorre a ressurreição dos mortos, usando como referência a vida vegetal (1 Co 15). Toda e qualquer semente, quando semeada, “não nasce, se primeiro não morrer” (v. 36). Se você semear uma semente na terra, ela, primeiramente, morrerá, para depois germinar, crescer, florescer e frutificar a trinta, a sessenta e a cem por um (Mt 13:8). Esse é o princípio na vida de ressurreição.
O Senhor Jesus comparou-Se a um grão de trigo. No Evangelho de João 12:24, lemos: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”. Esse é o princípio da ressurreição. Jesus foi a semente de vida que, caindo na terra, morreu, e não ficou na morte, mas ressuscitou. Quando ressuscitou, produziu muito fruto. Nós somos esse fruto, o resultado dessa semeadura. Nos versículos 40 e 41, o apóstolo Paulo mostra que há diversos tipos de corpos e, entre eles, há diversos níveis de glória (1 Co 15). Isso se aplica aos diversos níveis do galardão que receberemos. No caso da parábola das minas (Lc 19:16-19), o que negociou sua mina e rendeu dez, recebeu autoridade sobre dez cidades; o que negociou sua mina e rendeu cinco, recebeu autoridade sobre cinco cidades. Essa ilustração mostra que tudo depende de nosso rendimento espiritual na vida da igreja. Deus é conhecido como galardoador dos que O buscam (Hb 11:6). Se buscamos pouco, receberemos pouco; se, entretanto, buscamos muito, receberemos muito.
Nos versículos 42 a 44 de 1 Coríntios 15, vemos a dualidade do corpo, antes e depois da ressurreição. Quando experimentarmos a ressurreição, nosso corpo será incorruptível, glorioso, espiritual e cheio de poder, isto é, não será mais anímico (governado pela alma), mas governado pelo Espírito. Podemos ver todos esses atributos no Cristo ressurreto, conforme lemos: “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante” (v. 45). O Senhor Jesus é o Espírito que dá vida. E, como último Adão, o Senhor encerrou o velho homem na cruz. Agora, temos apenas Cristo.
Com a morte e a ressurreição, o Senhor se tornou o Espírito que dá vida. E os que creem em Cristo recebem esse Espírito prometido (Jo 7:37-39). Hoje, Jesus já foi glorificado, pois morreu e ressuscitou. Podemos unir-nos a Ele como um só espírito (1 Co 6:17); podemos experimentá-Lo por meio da Palavra, que é espírito e vida (Jo 6:63); e, à medida que vivemos no Espírito de Deus mesclado ao nosso espírito, cumprimos a economia, o plano de Deus. O resultado é que a fé objetiva, o que está escrito na Palavra, se tornará nossa fé subjetiva, nossa experiência com a Palavra.
TRAGADA FOI A MORTE PELA VITÓRIA
Em 1 Coríntios 15, versículos 46 a 49, o apóstolo Paulo prossegue fazendo um paralelo entre o primeiro homem, Adão, e o segundo homem, Cristo. O primeiro homem é natural e terreno, enquanto o segundo homem é espiritual e celestial. Por isso devemos trazer a imagem do segundo homem, Cristo. Nesse sentido, o que nos diferencia das outras pessoas? A única e grande diferença é que nós, cristãos, temos o Espírito. Contudo, se vivemos na carne, é possível que cometamos as mesmas coisas que elas cometem. Então a responsabilidade é nossa.
Viver no espírito é a maneira de praticarmos a palavra profética, é o caminho para termos a realidade do reino dos céus hoje e garantirmos nossa entrada em sua manifestação na era vindoura. Sem viver no espírito, não haverá realidade alguma; antes, seremos naturais e terrenos, como todos os demais descendentes do velho Adão.
O versículo 50 continua: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” (1 Co 15). Absolutamente nada proveniente da corrupção, isto é, do velho Adão, poderá herdar o reino de Deus. Paulo fez uma lista das coisas oriundas da carne em 1 Coríntios 6:9-10. No entanto, no versículo 11 desse mesmo capítulo, ele nos encoraja: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
Na genuína vida cristã, que é conforme a vontade de Deus, não existe a opção de ficar em cima do muro. Deixar de viver no espírito é, automaticamente, escolher viver na carne. As obras da carne são terríveis (Gl 5:19-21) e estão relacionadas ao corpo: prostituição, impureza, lascívia; à alma: inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas; e a questões de ordem espiritual: idolatria e feitiçarias. Porém, em meio a tantas coisas negativas provenientes do velho Adão, temos mais uma palavra de encorajamento: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (vs. 22-23). Essas coisas são provenientes da vida divina, que recebemos ao crer no Senhor e está crescendo em nós!
Em 2 Timóteo 3:1-5 temos uma relação de coisas negativas provenientes do legado do velho Adão; são situações características do tempo do fim. Diante dessas questões, devemos seguir a recomendação de Paulo: “Foge também destes”.
Finalmente, chegamos aos versículos 51 a 58 de 1 Coríntios 15: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. Esses versículos nos trazem esperança. Aleluia! Nosso corpo corruptível será revestido de incorruptibilidade; ou, em outras palavras, nosso corpo de humilhação será igual ao corpo da glória de Cristo (Fp 3:20-21).
Dessa forma, concluímos o capítulo 15 de 1 Coríntios. Em outra publicação, abordaremos o capítulo 16, que trata das ofertas de riquezas materiais e tem uma relação muito grande com a ressurreição. Jesus é o Senhor!