segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA

 *ALIMENTO DIÁRIO* *SEMANA 3 – SEGUNDA-FEIRA* *SÉRIE:* DEUS NOS CHAMA PARA O SEU REINO E GLÓRIA *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA – PEDRO DONG* *Leitura bíblica:* Rm 10:17; 1 Co 13:13 *Ler com oração:* Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 1:3). ............................................. *A PERSEVERANÇA DA ESPERANÇA* O tema desta semana, baseado em 1 Tessalonicenses 5:1-11, é “A perseverança da esperança”. Esse assunto, abordado em 1 e 2 Tessalonicenses, está diretamente relacionado com a vinda do Senhor. A esperança é o que nos motiva a perseverar diante das dificuldades, dos sofrimentos e das lutas. No viver da igreja, devemos perseverar na busca pelo amadurecimento espiritual com o objetivo de avançar nas etapas da filiação, passando de filhos-crianças para filhos-crescidos, até nos tornar filhos-herdeiros, que é o estágio final, quando, então, seremos inseridos plenamente na glória do Pai. Para completar esse processo, precisamos desenvolver nossa fé e ser encabeçados por Cristo, permitindo que Ele habite em nosso coração e governe nossa mente, emoção e vontade. Além disso, devemos ter a consciência pura diante de Deus. Assim iremos agradar-Lhe, fazendo Sua vontade com labor de amor, pregando o evangelho do reino e apascentando as pessoas para que se tornem parte do filho varão, o qual lutará no exército de Cristo na batalha final. Podemos ver neste versículo a estrutura da vida cristã: “Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 1:3). O viver da igreja baseia-se na obra de fé, no labor de amor e na perseverança da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. A palavra “abnegação” tem um significado muito profundo, que envolve um intenso trabalho com fadigas e aborrecimentos. Todo trabalho realizado na igreja, na obra de Deus, requer muito labor com fadiga e muitos aborrecimentos. Por isso precisamos de perseverança, assim como uma mãe que persevera em cuidar dos filhos sem recompensa salarial nem gratificações ou férias. Apesar das fadigas e dos aborrecimentos, os pais perseveram na esperança de ver o filho crescer e se tornar útil na sociedade e, principalmente, no serviço ao Senhor. O resultado do labor de amor permanecerá para todo o sempre: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Co 13:13). Tudo o mais passará, mas o fruto do labor de amor, gerado pela vida e pela justiça de Deus, permanecerá por toda a eternidade. Por meio da fé e do amor, alcançamos a perseverança da esperança. Graças a Deus, Ele nos concedeu a fé. No jardim do Éden, o pecado entrou no homem quando a serpente, com sua sutileza, enganou Eva, que, juntamente com seu marido, comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, desobedecendo à ordem de Deus. Aconteceu aí uma grande tragédia: o homem desconectou-se de Deus. No âmbito da criação, o homem estava ligado a Deus, sendo que Este tinha a intenção de que aquele comesse da árvore da vida e, assim, estivesse para sempre conectado a Si por meio do espírito. Entretanto o homem transgrediu escolhendo conectar-se à serpente; com isso, o pecado entrou no mundo, e todos pecaram. O homem ficou totalmente sob o controle de Satanás, o inimigo de Deus, e o mundo tornou-se um caos, cheio de corrupção, maldade, violência e toda sorte de pecado. Sem a conexão com Deus, vivemos cada vez mais perdidos no mundo. Contudo nosso Deus não desistiu de Seu propósito. Ele enviou Seu próprio Filho, que se revestiu da natureza humana, tornando-se homem, a nossa semelhança, e viveu na terra. Ele passou por todas as tentações humanas, por isso compreende nossas fraquezas, e foi obediente até à morte, e morte de cruz. Essa morte nos concedeu eterna redenção. Graças a essa redenção, Deus nos justificou, perdoando nossos pecados. Por meio da fé, nos reconectamos com Deus e tomamos posse de tudo o que o Senhor realizou por nós. A fé é Cristo, o Filho de Deus, como o conteúdo da economia de Deus. A fé existe no universo, quer o ser humano creia ou não. Essa é a fé objetiva. Mas precisamos entender como Cristo se torna nossa fé subjetiva. A ilustração da página seguinte mostra como a fé objetiva se torna nossa fé subjetiva. A fé vem pela palavra de Deus, conforme lemos: “A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17). A melhor tradução para o termo “pregação” é “ouvir”. A fé vem por ouvir a palavra de Cristo. Na ilustração, o Filho de Deus, que é a própria Palavra, é o veículo que nos traz a fé, e nela estão presentes a vida e a natureza de Deus. Quando o Filho nos alcança, o caminhão carregado de fé vem até nós. Graças ao Senhor, um dia recebemos o evangelho, a palavra da fé. E qual foi a parte do corpo que primeiramente recebeu essa palavra? O ouvido. É por isso que a fé vem pelo ouvir. Precisamos aceitar a palavra por meio do sentido da audição. Então, podemos ouvir e receber a palavra, ou rejeitá-la. Graças ao Senhor, um dia recebemos essa palavra pelo ouvir; e a fé objetiva, que é Cristo, fez morada em nós e se tornou nossa fé subjetiva, fazendo-nos participantes da filiação. *Pergunta:* Como a fé objetiva se torna nossa fé subjetiva? *Meu ponto-chave:* *Leitura de apoio:* “A palavra e a oração na vida cristã” – cap. 3 – Dong Yu Lan.

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