sexta-feira, 11 de julho de 2014

EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 7 - SÁBADO

 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 15: As verdades na linha da vida [4] – (2 Jo 4)

Leitura bíblica: Lv 1:1-4; Jo 13:5

Ler com oração: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (Lc 24:32).

EXTRAIR VIDA DA PALAVRA

Se não tomarmos a Palavra de Deus no espírito a fim de extrairmos vida dela, facilmente seremos governados por conceitos e tradições que não correspondem à vontade de Deus. Vejamos, por exemplo, a questão da igreja, mencionada pela primeira vez no Novo Testamento em Mateus 16:18. Ali o Senhor disse a Pedro que edificaria a Sua igreja e as portas do Hades não prevaleceriam contra ela. A palavra igreja (no grego ekklesía) sugere algo dinâmico, e não estático, pois significa assembleia dos chamados para fora. Contudo, se considerarmos essa palavra segundo o conceito popular, sempre associaremos a palavra igreja a uma organização cristã ou um templo onde ocorrem reuniões cristãs. Por terem esse conceito, muitos “fazem parte de uma igreja” ou “vão à igreja” para meramente assistir aos cultos ou reuniões.
Outras práticas também nos foram passadas com certo extremismo pelos que nos precederam, como por exemplo, acerca do uso do véu. Em 1 Coríntios 11:3 lemos: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. O versículo 10 diz: “Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade”. Contudo, com o passar dos anos, a experiência nos mostrou que apenas o sinal exterior, mencionado uma única vez por Paulo em suas epístolas, não era suficiente, pois se uma irmã não é submissa o véu não reflete a sua realidade.
Outra prática também muito enfatizada era “lavar os pés” (Jo 13:5). Com o tempo, porém, foi usada não de maneira literal, mas para corrigir irmãos. Quando alguém dizia: “Vai lá e lava os pés dele” o significado era: “Vai lá e corrige o irmão”. Certa ocasião, com intuito de corrigir uma irmã, foi-lhe dito para falar menos nas reuniões. Ela não recebeu com bons olhos essa correção e saiu magoada da reunião em que estava. Então, ela enviou um recado aos irmãos responsáveis da igreja: “Podem lavar os meus pés, mas da próxima vez não usem água tão quente”. Esse tipo de aplicação da verdade não trouxe muita ajuda aos irmãos daquela época.
A imposição de mãos foi outra prática que não teve muito caminho, uma vez que ela também significa identificação. No Antigo Testamento, quando se fazia uma oferta, o pecador se identificava com o animal no momento em que colocava as mãos sobre o mesmo. Assim, os pecados do pecador eram como que transferidos para o animal, que morria em seu lugar (Lv 1:1-4). Por isso não se recomendava impor as mãos de qualquer maneira sobre outrem sob o risco de haver identificação com seus pecados (1 Tm 5:22).
Hoje, entretanto, o Senhor tem nos conduzido a praticar as verdades no espírito a fim de extrairmos vida de cada uma delas. Como ministros da nova aliança, tomamos a Palavra não para discutir, corrigir ou fazer dela uma ordenança. Antes, a desfrutamos para crescer em vida.


Ponto-chave:
O Espírito é o que dá vida.

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