segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O ÓLEO SAGRADO DA UNÇÃO E O ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO - MENSAGEM 16: Extrair vida das verdades (2 Co 3:5-6)

Leitura bíblica: Êx 30:22-25; Mt 27:51; Jo 14:17; 16:13; Gl 5:16, 25; Hb 10:20

O ÓLEO SAGRADO DA UNÇÃO E O ESPÍRITO


Êxodo 30:22-25 diz: “Disse mais o Senhor a Moisés: Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos ciclos, de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinquenta ciclos, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta ciclos, e de cássia quinhentos ciclos, segundo o ciclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção”. Aqui podemos ver uma ilustração que diferencia o Espírito Santo, que é representado pelo azeite, de O Espírito, tipificado pelo óleo sagrado da unção. Além do azeite, esse óleo era composto por quatro especiarias: mirra fluida (que representa a morte do Senhor Jesus), cinamomo odoroso (a eficácia de Sua morte), cálamo aromático (a ressurreição do Senhor Jesus) e cássia (o poder de Sua ressurreição contra o inimigo).
Essas quatro especiarias eram divididas em três medidas de quinhentos ciclos. Sabemos que, na Bíblia, o número três nos remete ao Deus Triúno: Pai, Filho e Espírito, e o quatro, à criatura (Ez 1:5; Ap 4:6-8), da qual o homem é o principal representante, mostrando que em O Espírito temos não somente o viver humano do Senhor, como também Sua divindade. Por meio dessa composição maravilhosa, o Deus Triúno trabalha e infunde em nós tudo o que Ele é e cumpriu. As três medidas de quinhentos ciclos também revelam para nós como o Deus Triúno pode “ungir-nos” com O Espírito.
Temos quinhentos ciclos de mirra e quinhentos de cássia, mas a outra medida de quinhentos ciclos aparece dividida em duas metades de duzentos e cinquenta (exatamente as especiarias relacionadas no meio da composição), pois se refere ao Filho, o segundo do Deus Triúno, que foi partido por nós. Isso é muito significativo, pois, da mesma forma, havia um véu no tabernáculo que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos, o qual era fixado sobre quatro colunas, compondo três entradas. Quando o Senhor Jesus foi crucificado, aquele véu rasgou-se ao meio, de alto a baixo, conforme registrado em Mateus 27:51. Quando lemos Hebreus 10:20, vemos que aquele véu representava a carne do Senhor Jesus, que foi partido por nós para nos abrir um caminho ao Santo dos Santos, à presença de Deus. Aleluia!
Finalmente, um him de azeite de oliveira – que representa o Espírito Santo (Is 61:1; Lc 4:18) – era acrescentado às quatro especiarias. O resultado era um unguento que o Senhor chamou de óleo sagrado da unção, o perfume composto, que tipifica O Espírito.
Em Atos 2, no dia de Pentecostes, os cento e vinte galileus provaram o derramamento exterior do Espírito Santo. Eles haviam sido enviados pelo Senhor Jesus para pregar o evangelho do reino, mas não eram pessoas eloquentes. Por esse motivo, eles permaneceram em oração por dez dias, ao fim dos quais ficaram cheios do Espírito Santo.
A grande maioria dos irmãos no meio cristão apenas conhece o Espírito Santo no Seu aspecto de poder, mas talvez nunca tenham ouvido falar em O Espírito. Hoje, quando falamos em andar no espírito (Gl 5:16, 25), precisamos perceber que nosso espírito está unido a O Espírito (Jo 3:6; 1 Co 6:17). O título “O Espírito” é mais completo que Espírito Santo, pois agrega em si toda a experiência humana do Senhor Jesus quando esteve na terra, Sua morte, ressurreição e tudo o que Ele cumpriu e obteve (Jo 7:37-39). Assim como o óleo sagrado da unção era composto de várias especiarias, podemos dizer que O Espírito inclui vários outros títulos apresentados nas Escrituras, tais como o Espírito de Deus, o Espírito do Senhor, o Espírito Santo, o Espírito de Jesus, o Espírito de Cristo, o Espírito que dá vida (1 Co 15:45b) e o Espírito da realidade (Jo 14:17; 16:13). Por meio desse Espírito todo-inclusivo, podemos desfrutar da vida de Deus e ser guiados à prática das verdades até se tornarem nossa realidade. Isso é maravilhoso!

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