sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O MINISTÉRIO DA CONDENAÇÃO E O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

ALIMENTO DIÁRIO - SEMANA 2 - SÁBADO


 NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 18: O ministério da nova aliança [2] – (2 Co 3:12–4:6)

Leitura bíblica: Rm 3:21-22; 2 Co 3:9

Ler com oração:  Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo terá vida e viverá pela fé (Rm 1:17 lit.). Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo (5:17).

O MINISTÉRIO DA CONDENAÇÃO E O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Dando continuidade às consequências que os dois ministérios produzem, leiamos: “Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça” (2 Co 3:9). Infelizmente, na experiência de alguns cristãos, o ministério da condenação é muito presente. Em especial, aos que dão muita atenção ao que Deus falou no Antigo Testamento, enfatizando as manifestações exteriores do Espírito, e, assim, se sobrecarregam e ainda colocam uma carga muito pesada sobre outros.
O ministério da letra cobra e exige, mas não supre nem capacita as pessoas para cumpri-lo (Rm 3:20). Por anos, um servo de Deus visitou uma penitenciária e um centro de recuperação de drogados. Para sua surpresa, o maior número de pessoas que estavam nesses lugares era composto dos que possuíam essas práticas e cobranças. Isso ocorre porque permanecem no ministério da condenação. Muitos até tiveram um bom início na vida cristã, mas, com o passar do tempo, vieram o desânimo e os fracassos. Por considerarem-se indignos, e sem salvação, entregaram-se completamente às drogas, à bebida e ao crime.
O ministério do Espírito, que é o ministério da justiça, supre Cristo como nossa justiça. Ainda que reconheçamos que não conseguimos, revestimo-nos Daquele que consegue. Em nossa justiça própria, seríamos incapazes de encarar Deus. Tendo Cristo como nossa veste, podemos nos aproximar Dele, porque fomos justificados! Nele somos capacitados pelo Espírito, que é vida, a expressar e praticar a Palavra de Deus.
Em Romanos 1:17 lemos: “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. A expressão O justo viverá por fé em grego tem a seguinte conotação: O justo terá vida e viverá pela fé. Ou seja, o justo terá vida e essa vida o capacitará a viver pela fé, e assim sucessivamente como um ciclo. Nós ouvimos a Palavra, reagimos pela fé e dependemos do Senhor. Declaramos a Deus que nossa suficiência vem Dele, e Ele nos justifica. Quando somos justificados, esta justificação fortalece nossa fé. À medida que esse ciclo se repete, de fé em fé, crescemos em nossa vida cristã, somos fortalecidos e capacitados. Assim, o ministério da justiça está ligado ao nosso viver, à nossa experiência na vida diária. Pelo suprimento da vida, pelo suprimento do Espírito, conseguimos viver a Palavra de Deus e cumprir o que Ele determinou. Dessa maneira nos tornamos justos.
A meta do ministério do Espírito é que reinemos pela vida divina: “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Rm 5:17). Receber o dom da justiça indica que não nos esforçamos para obter nossa justificação. Quando estamos no espírito somos supridos pela graça e pela justiça que há em Cristo e dessa maneira podemos reinar em vida todos os dias.
Reinar em vida é comparado a uma águia que alça voo. Quando somos ofendidos por um irmão, por exemplo, nossa tendência natural é não perdoar e condenar o irmão. No ministério do Espírito e da vida, entretanto, somos ajudados a exercitar o espírito e assim, somos levados ao céu, como uma águia que aproveita as correntes quentes para sobrevoar todas as intempéries (Ap 4:7). Ainda que esses problemas e as circunstâncias nos persigam, não ficamos ofendidos, mas tomamos a atitude de estar no espírito e “voamos” sobre tudo.

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