quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SER TOLERANTE COM OS IRMÃOS E SEGUIR A DIREÇÃO DO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 4 / QUARTA-FEIRA


SÉRIE: NOSSA ATITUDE PARA COM AS VERDADES
MENSAGEM 04: O ministério epistolar de Paulo (Gl 3:14; 5:25; Ef 1:3; Cl 1:18; Fp 3:14; Fm 11)

Leitura bíblica: At 15:1-11, 20, 22, 32-40; 16:6-10; Fm 11

Ler com oração:  O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito (Jo 3:8).

SER TOLERANTE COM OS IRMÃOS E SEGUIR A DIREÇÃO DO ESPÍRITO

Em sua primeira viagem, Paulo e Barnabé pregaram o evangelho com sucesso, por toda a região da Galácia, Síria e Cilícia. Retornando a Antioquia, tiveram conhecimento de que os judaizantes ensinavam que, para receber a salvação, os irmãos das igrejas gentias precisavam circuncidar-se segundo o costume de Moisés (At 15:1-11).
Para tratar desse assunto, Paulo e Barnabé desceram para Jerusalém. A solução encontrada foi escrever uma epístola contendo quatro itens da ordenança a serem observados pelas igrejas gentias (v. 20). Escolheram, assim, Judas e Silas, homens notáveis entre os irmãos, para lhes acompanharem na leitura dessa epístola (vs. 22, 30). Depois de lida, Judas voltou para Jerusalém, mas Silas, vendo que o Espírito estava atuando na igreja em Antioquia, resolveu ficar (vs. 32-34).
Paulo e Barnabé estavam prestes a realizar a segunda viagem para revisitar os irmãos em todas as cidades nas quais haviam anunciado a Palavra, quando houve uma divergência de opiniões relacionada a João Marcos, o que causou a separação deles. Paulo, muito impaciente, decidiu que o jovem não iria mais, porque em sua primeira viagem, por não aguentar os sofrimentos, ele os abandonou. Assim, Barnabé foi para Chipre e Paulo levou Silas com ele na viagem (vs. 36-40).
Nessa passagem aprendemos uma lição acerca dos irmãos que cometem erros na obra. Não podemos desprezar um irmão devido as suas atitudes imaturas, como se ele não fosse mais útil. A economia de Deus visa transformar homens inúteis em úteis (Fm 11). Na verdade, todos nós estamos nesse processo de nos tornar úteis por meio do trabalhar de Deus e da Palavra que temos recebido.
Essa segunda viagem de Paulo, acompanhado por Silas, foi maravilhosa, porque o Espírito conduziu todas as coisas. Ambos andaram totalmente no espírito, a ponto de não se moverem sem antes orar. Eles até mesmo foram impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia. Também não foram para Bitínia, porque o Espírito não permitiu (At 16:6-7). Ao seguir viagem, chegaram a Trôade e, por não saber o que fazer, começaram a orar. Então sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio lhe rogava que fosse até a Macedônia para ajudá-los. Por estarem no espírito, todos compreenderam que Deus os estava chamando para anunciar o evangelho naquele lugar (vs. 8-10).
Foi por meio dessa viagem que surgiu a igreja em Filipos, num lugar de oração junto ao rio, onde Lídia foi ganha e abriu sua casa. Nessa mesma ocasião, a casa do carcereiro também foi aberta, de forma que as duas famílias foram salvas e batizadas. Todos esses fatos mostram que quando damos liberdade para o Espírito agir, e seguimos seu mover, Deus colhe muitos frutos.
No final da segunda viagem de Paulo, talvez devido a um afeto natural pelos judeus, que eram seus patrícios, ele decidiu levar as ofertas coletadas em uma região rica da Acaia, para uma região da Judeia onde havia fome. A comissão de Deus para Paulo, entretanto, era levar o evangelho aos gentios e não aos judeus.


Ponto-chave: Seguir a direção do Espírito.

Pergunta: Quais lições aprendemos com a segunda viagem de Paulo?

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