quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PAULO PÕE EM RISCO SUA INCUMBÊNCIA (PÁGS. 45-48)

ALIMENTO DIÁRIO / SEMANA 2 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: livro: CHAMADOS PARA PROMOVER A FÉ

MENSAGEM CAPITULO 3 - GUARDAR A FÉ

Leitura bíblica: 1Co 1:2; At 19:8-12,21, At 21:10-12, 17-28; Gl 5:22-26

Ler com oração: à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, senhor deles e nosso (1Co 1: 2). Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros (Gl 5: 26).

PAULO PÕE EM RISCO SUA INCUMBÊNCIA (PÁGS. 45-48)

Em suas duas primeiras viagens, enquanto agia em harmonia com o Espírito Santo, Paulo promovia a Fé, a revelação do Filho de Deus e de Seu trabalhar em Seus escolhidos, segundo a vontade de Deus. Durante essas viagens, sua atuação foi excelente, produzindo igrejas saudáveis por onde passava, ajudando os santos a invocar o nome do Senhor e a viver no Espírito (1 Co 1:2; Gl 5:26).
No fim da segunda viagem, depois de terem passado o Mediterrâneo, Paulo foi a Jerusalém, conforme relata Atos 18:22: “Chegando a Cesareia, desembarcou, subindo a Jerusalém; e, tendo saudado a igreja, desceu para Antioquia”. O apóstolo deu início então a sua terceira viagem missionária, mas já não se menciona o nome de Silas. Essa terceira viagem de Paulo não foi tão positiva quanto a primeira e a segunda; pelo contrário, suas ações e atitudes quase lhe custaram a vida.
Chegando a Éfeso, permaneceu ali por três meses. Durante esse tempo, frequentou a sinagoga, dissertando e discutindo, tentando persuadir os presentes sobre o reino de Deus. Isso provocou comentários difamantes de alguns. Desgastado, Paulo afastou-se e, depois, passou a ensinar diariamente na escola de Tirano (19:8-10).
Percebe-se que essa conturbada estada de Paulo em Éfeso foi bem diferente da situação que viveu em Filipos, por ocasião de sua segunda viagem. Sabemos que atitudes de debates e polêmicas não conseguem gerar o fruto do Espírito (Gl 5:22-23), pois tendem a levar as pessoas a exercitar apenas a mente e a defender opiniões.
Paulo prosseguiu anunciando a palavra do Senhor, e Ele, pelas mãos do apóstolo, fez milagres extraordinários, a ponto de algumas pessoas serem curadas de enfermidades simplesmente por tocar em sua roupa (At 19:10-12).
Passados cerca de três anos, Paulo decidiu ir a Jerusalém, percorrendo e visitando as igrejas da Acaia e da Macedônia (v. 21), recolhendo ofertas para os irmãos da igreja em Jerusalém, que passavam por grande necessidade. Dessa vez, porém, Paulo não obedeceu ao Espírito como na vez anterior, já que estava determinado a subir para lá: “Estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (21:13). Ele resolveu que iria a Jerusalém, ainda que isso lhe custasse a vida. Mesmo advertido por vários irmãos a não subir à capital judaica (vs. 4, 10-12), não cedeu à obstinação natural e foi.
Em Jerusalém, encontrou-se com Tiago e com os presbíteros da igreja (vs. 17-18). Naquela ocasião, estranhamente, nenhuma menção é feita aos apóstolos. Ao que tudo indica, eles não mais estavam em Jerusalém ou já não tinham uma atuação destacada entre os santos.
Paulo narrou com detalhes aos irmãos como Deus agira por meio de seu ministério entre os gentios. Os irmãos o ouviram e deram glória a Deus, mas, logo em seguida, disseram-lhe que muitos judeus que creram foram informados de que ele ensinava todos os judeus entre os gentios a não guardar a lei de Moisés. Sugeriram, então, que Paulo tomasse um voto segundo as práticas do Antigo Testamento (vs. 23-24). Ele aceitou passar sete dias no templo, com outros judeus, num ritual de purificação.
Tudo isso nos serve de prova de como a igreja em Jerusalém acabou permitindo que as práticas da lei judaica e de sua tradição se infiltrassem de maneira profunda entre os irmãos, sufocando os aspectos relacionados à Fé.
Soberanamente, porém, antes que se cumprissem os sete dias da purificação, o Senhor providenciou para que alguns judeus vindos de outras regiões por onde Paulo passara o reconhecessem no templo e provocassem um tumulto. Os judeus queriam matá-lo, mas o comandante da guarda romana interveio e o levou preso. Deus usou esse comandante para salvar a vida de Paulo (vs. 27-28).
Se ele tivesse concluído aquele voto, toda a sua carreira cristã culminaria num grande fracasso. Não fosse a intervenção soberana de Deus, em Jerusalém, Paulo teria anulado todo o investimento feito em seu ministério, e toda a revelação que lhe foi concedida seria perdida e enterrada juntamente com ele em seu sepulcro.


Ponto-chave: Agir em harmonia com o Espírito
Pergunta: Por que Deus não permitiu que se concluísse o ritual de purificação que Paulo se submeteu a passar?

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