Alimento diário / Semana 5 - terça-feira
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 21: A verdade no ministério de Paulo (2 Tm 2:2)
Leitura bíblica: At 9:20-29; Gl 1:17; 2:16; 3:2-3; 5:16, 25; 2 Co 12:1-4
Ler com oração: Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade (2 Tm 2:24-26).
EQUIPADOS COM A REVELAÇÃO PARA SERMOS ÚTEIS AO SENHOR
Vemos duas linhas ministeriais no Novo Testamento. A primeira linha principal é identificada no ministério dos doze apóstolos e relaciona-se com os ensinamentos do Senhor Jesus durante os três anos e meio em que conviveu com Seus discípulos. Eles receberam as palavras diretamente do Senhor Jesus, que os instruía à medida que O seguiam, utilizando-se das circunstâncias presentes para lhes transmitir lições. O chamamento de Paulo deu origem à segunda linha ministerial, baseada nas visões e revelações que recebeu sobre a economia neotestamentária de Deus.
Conforme vimos nas semanas anteriores, Paulo não havia conhecido o Senhor pessoalmente, pois não era um de Seus discípulos. Ao ser chamado por Deus, Paulo, que era fariseu, possuía apenas o conhecimento acerca das coisas do Antigo Testamento, pois fora instruído aos pés de Gamaliel quanto à exatidão da lei (At 22:3). Por isso Deus precisava equipá-lo com as verdades neotestamentárias, para que ele estivesse apto a realizar Sua obra.
Depois de sua conversão, Paulo foi para as regiões da Arábia (Gl 1:17). Cremos que foi nesse período que Paulo recebeu as revelações que nortearam seu ministério (2 Co 12:1-4). Ao ser arrebatado ao terceiro céu, ao paraíso de Deus, ele recebeu diretamente de Deus as visões e revelações de Sua economia neotestamentária.
O conteúdo dessas revelações foi registrado por Paulo em suas epístolas. Uma parte dessas revelações está na Epístola aos Gálatas, uma das primeiras que escreveu, onde apresentou uma visão geral da economia neotestamentária de Deus. Nessa carta, ele nos mostra que somos justificados pela fé em Cristo e naquilo que Cristo realizou por nós, e não pelas obras da lei (2:16). Pelo ouvir da fé recebemos o Espírito (3:2-3), e agora devemos andar no espírito (5:16, 25) para crescer na vida de Deus e nos tornar os herdeiros da promessa (3:29; 4:1-7).
Depois disso, Paulo retornou para Damasco, onde pregava nas sinagogas (At 9:20). Nesse primeiro momento, por causa de sua persuasão e eloquência, muitos se tornaram seus discípulos, ao passo que outros o odiavam e queriam matá-lo (vs. 22-25). O Senhor não desejava que Paulo tivesse um discipulado, pois queria enviá-lo aos gentios a fim de anunciar-lhes o evangelho. Por ainda ser imaturo, Paulo se envolvia em muitas discussões e contendas, na tentativa de convencer as pessoas das coisas que falava. Por fim, a perseguição dos judeus contra ele forçou-o a fugir de Damasco e, posteriormente, a se retirar de Jerusalém e ir para Tarso (vs. 28-29).
Paulo foi equipado com as visões e revelações da economia neotestamentária de Deus. Ele havia recebido a mais elevada revelação de Deus. Contudo, mesmo tendo obtido o conhecimento destas coisas, a vida de Deus ainda necessitava crescer mais nele. Graças ao Senhor, um pouco antes de ser martirizado, ele escreveu: "Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente" (2 Tm 2:24).
Deus não nos chamou para discutir sobre as verdades com as pessoas, mas para praticá-las. Que essa seja nossa realidade.
Ponto-chave: Não discutir sobre as verdades, mas praticá-las.
Pergunta: Por que o Senhor precisou revelar Sua economia divina para Paulo?
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