sexta-feira, 31 de maio de 2013

Recados do Senhor: Nossa Única Segurança.

Recados do Senhor: Nossa Única Segurança.: "Tenho, enquanto escrevo, profundo senso de gratidão pela amorosa solicitude de nosso Salvador por todos nós. Ao ler a Palavra de D...

O cuidado de Deus

O cuidado de Deus


A natureza e a Revelação, ambas dão testemunho do amor de Deus. Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza. Considerai a sua admirável adaptação às necessidades e à felicidade, não só do homem, mas de todas as criaturas viventes. O sol e a chuva, que alegram e refrigeram a terra; as colinas, e mares e planícies — tudo nos fala do amor de quem tudo criou. É Deus quem supre as necessidades cotidianas de todas as Suas criaturas, como tão belamente o exprime o salmista nestas palavras: “Os olhos de todos esperam em Ti, e Tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo. Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes” (Salmo 145:15, 16). 


Deus criou o homem perfeitamente santo e feliz; e a formosa Terra, ao sair das mãos do Criador, não apresentava nenhum vestígio de decadência ou sombra de maldição. Foi a transgressão da lei de Deus — a lei do amor — que trouxe sofrimento e morte. Contudo, mesmo em meio dos sofrimentos que resultam do pecado, revela-se ainda o amor de Deus. Está escrito que Deus amaldiçoou a Terra por causa do homem (Gênesis 3:17). Os espinhos e cardos — as dificuldades e provações que tornam a vida cheia de trabalhos e cuidados — foram designados para o seu bem, constituindo no plano de Deus uma parte da escola necessária para seu reerguimento da ruína e degradação que o pecado operou. O mundo, embora caído, não é todo tristeza e miséria. Na própria natureza há mensagens de esperança e conforto. Há flores sobre os cardos, e os espinhos acham-se cobertos de rosas. 


“Deus é amor” (I João 4:8), está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de um verde vivo — todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso Deus, e de Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos. 


A Palavra de Deus revela o Seu caráter. Ele mesmo proclamou Seu infinito amor e misericórdia. Quando Moisés orou: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória”, o Senhor respondeu: “Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti” (Êxodo 33:18, 19). Essa é a Sua glória. Ele passou diante de Moisés, e proclamou: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado” (Êxodo 34:6, 7), Ele é “longânimo e grande em benignidade” (Jonas 4:2), “porque tem prazer na benignidade” (Miquéias 7:18). Deus ligou a Si nosso coração por inúmeras provas no Céu e na Terra. Pelas obras da natureza, e os mais profundos e ternos laços terrestres que pode imaginar o coração humano, procurou Ele revelar-Se a nós. No entanto, estas coisas só muito imperfeitamente representam o Seu amor. Não obstante todas essas provas, o inimigo do bem cegou o espírito dos homens, de maneira que foram levados a olhar a Deus com temor, considerando-O severo e inexorável. Satanás levou o homem a imaginar Deus como um Ser cujo principal atributo fosse a justiça severa — um rigoroso juiz, e credor exigente e cruel. Representou o Criador como um ser que espreita desconfiado, procurando discernir os erros e pecados dos homens, para que possa trazer juízos sobre eles. Foi para dissipar essa negra sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus, que Jesus baixou para viver entre os homens. 


O Filho de Deus veio do Céu para revelar o Pai. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Este O fez conhecer” (João 1:18). “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar” (Mateus 11:27). Quando um dos discípulos fez o pedido: “Senhor, mostra-nos o Pai”, Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? Quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:8, 9). 


Descrevendo a Sua missão terrestre, disse Jesus: “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18, 19). Essa foi a Sua obra. Andava fazendo o bem, curando os oprimidos por Satanás. Havia aldeias inteiras onde não existia mais nenhuma casa em que se ouvissem lamentos de enfermo, porque Jesus por elas passara e lhes curara os doentes. Sua obra dava testemunho de Sua unção divina. Amor, misericórdia e compaixão se patenteavam em cada ato de Sua vida. Seu coração anelava com terna simpatia pelos filhos dos homens. Revestiu-Se da natureza humana para poder atingir as necessidades do homem. Os mais pobres e humildes não receavam aproximar-se dele. Mesmo as criancinhas para Ele se sentiam atraídas. Gostavam de subir-Lhe aos joelhos e contemplar-Lhe o rosto pensativo, que refletia bondade e amor. 


Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era o caminho, a verdade e a vida. Haviam-nO rejeitado, a Ele que era o Salvador, mas olhava-os com ternura e compaixão. Sua vida foi de abnegação e solícito cuidado pelos outros. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Se bem que sempre Se conduzisse com divina dignidade, inclinava-Se com a mais terna simpatia a cada membro da família de Deus. Via em todos os homens almas caídas, cuja salvação constituía o objeto de Sua missão. 


Tal é o caráter de Cristo, revelado em Sua vida. Tal é também o caráter de Deus. É do coração do Pai que as torrentes da compaixão divina, manifestas em Cristo, fluem para os filhos dos homens. Jesus, o terno, compassivo Salvador, era Deus “manifestado na carne” (I Timóteo 3:16). 


Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um Varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, viesse de um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo pecado e obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele deixasse Seu amoroso seio e a adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados” (Isaías 53:5). Ei-Lo no deserto, no Getsêmani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si o fardo do pecado. Ele, que fora Um com Deus, sentiu na alma a terrível separação que o pecado causa entre Deus e o homem. Foi o que Lhe arrancou dos lábios o brado de angústia: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46). Foi o peso do pecado, a sensação de sua terrível enormidade e da separação por ele causada entre Deus e a alma, que quebrantaram o coração do Filho de Deus. 


Mas este grande sacrifício não foi feito para engendrar no coração do Pai o amor para com o homem, nem para dispô-Lo a salvá-lo. Não, não! “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (João 3:16). O Pai nos ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação por isso que nos ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar sobre um mundo caído o Seu infinito amor. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (II Coríntios 5:19). Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração do infinito Amor pagou o preço de nossa redenção. 


Disse Jesus: “Por isso, o Pai Me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17). Isto é: Meu Pai tanto vos amou, que mais ainda Me ama a Mim por dar a Minha vida a fim de vos redimir. Tornando-Me vosso Substituto e Penhor, entregando Minha vida, tomando sobre Mim vossas fraquezas e transgressões, sou muito amado de Meu Pai; porque em virtude de Meu sacrifício Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, “justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:26). 


Ninguém senão o Filho de Deus poderia efetuar nossa redenção; pois unicamente Aquele que estivera no seio do Pai é que O podia revelar. Só Ele, que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia manifestá-lo. Nada menos que o infinito sacrifício efetuado por Cristo em favor do homem caído, é que podia exprimir o amor do Pai pela humanidade perdida. 


“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (João 3:16). Ele O deu, não somente para que vivesse entre os homens, tomasse sobre Si os seus pecados, e morresse em sacrifício por eles; deu-O à raça caída. Cristo devia identificar-Se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele, que era um com Deus, ligou-Se aos filhos dos homens por laços que nunca se romperão. Jesus “não Se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hebreus 2:11). Ele é nosso sacrifício, nosso Advogado, nosso Irmão, apresentando nossa forma humana perante o trono do Pai, achando-Se, através dos séculos eternos, unido à raça que Ele — o Filho do homem — redimiu. E tudo isto para que o homem pudesse ser erguido da ruína e degradação do pecado, a fim de que refletisse o amor de Deus e participasse da alegria da santidade. 


O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celestial em entregar Seu Filho para morrer por nós, deveria inspirar-nos idéias elevadas sobre o que nos podemos tornar por meio de Cristo. Quando o inspirado apóstolo João contemplou a altura, a profundidade e a amplidão do amor do Pai para com a raça perdida, foi possuído de um espírito de adoração e reverência; e, não podendo encontrar linguagem apropriada para exprimir a grandeza e ternura desse amor, chamou para ele a atenção do mundo. “Vede quão grande caridade [amor] nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus” (I João 3:1). Em que grande valor é tido o homem! Pela transgressão tornam-se os filhos dos homens sujeitos a Satanás. Pela fé no sacrifício expiatório de Cristo, os filhos de Adão podem voltar a ser filhos de Deus. Assumindo a natureza humana, Cristo elevou a humanidade. Os homens caídos são colocados na posição em que, mediante a conexão com Cristo, podem na verdade tornar-se dignos do nome de “filhos de Deus”. 


Tal amor é incomparável. Filhos do celeste Rei! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O inigualável amor de Deus por um mundo que O não amou! Este pensamento exerce um poder subjugante sobre a alma e leva cativo o entendimento à vontade de Deus. Quanto mais estudarmos o caráter divino à luz que vem da cruz, tanto mais veremos a misericórdia, a ternura e o perdão aliados à eqüidade e à justiça, e tanto mais claro discerniremos as inumeráveis provas de um amor que é infinito, e de uma terna compaixão que sobrepuja o amor anelante de uma mãe para com o filho extraviado. — Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 9-15.

A REAL NECESSIDADE DE NEGAR A VIDA DA ALMA

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)

Leitura bíblica: Jo 1:12-13; Ef 4:14; Fp 2:14; Cl 3:17; 1 Tm 1:3-7

Ler com oração:  Despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma (Tg 1:21).

A REAL NECESSIDADE DE NEGAR A VIDA DA ALMA

Quando o Senhor nos regenerou, recebemos uma nova vida, a vida de Deus (Jo 1:12-13). Essa vida não nos foi concedida para ficar estagnada, mas para crescer e cumprir o propósito de Deus. Para que esse crescimento ocorra, é necessário negarmos a vida da alma, isto é, a vida que herdamos de Adão (Tg 1:21; 1 Pe 2:1-2).
Na teoria, muitos de nós já sabem o que precisam fazer para negar a vida da alma. É como um copo cheio que precisa ser esvaziado para que outro conteúdo lhe seja acrescentado. Noutras palavras, devemos abrir mão de nossa vida da alma para que a vida divina possa nos preencher. Na prática, porém, todos nós precisamos vivenciar essa palavra de maneira mais eficiente. Em nosso dia a dia, devemos viver mais pela vida de Deus do que pela nossa vida natural.
Mesmo quando somos bons cristãos, podemos estar deixando de negar a vida da alma. Não sejamos enganados. Quando pregamos o evangelho, não devemos pregar a nós mesmos para as pessoas com quem falamos. Ainda que sejamos eloquentes ou agradáveis com as pessoas a quem transmitimos a Palavra de Deus, devemos ter o cuidado de não manifestar nosso ego. Por isso precisamos andar no espírito, invocando constantemente o nome do Senhor. Ao invocar Seu nome, nosso ego é restringido, e o Senhor pode nos governar.
Podemos ser avaliados sobre o quanto estamos negando a vida da alma verificando se servimos a Deus no espírito ou em nós mesmos (Cl 3:17; Fp 2:14). Por exemplo, se os irmãos da igreja necessitam que os sirvamos mas nós não nos apresentamos, é porque ainda vivemos pela vida natural. Quando nosso serviço é inconstante, isso também é inadequado, pois mostra que não tem origem no espírito, mas em nossa “disposição natural”, pois, quando é segundo minha opinião, eu sirvo, quando não é, não faço nada.
Outra característica de quem anda segundo a vida da alma é gostar de ouvir o que dá coceira nos ouvidos (2 Tm 4:3). Cuidado! Não sejamos enganados pela loquacidade frívola, por discursos inúteis com que muitos tentam induzir ao erro (Ef 4:14; 1 Tm 1:5-7), mas permaneçamos com a mente sóbria, colocada sob o controle do espírito, a fim de nos alimentar das palavras de vida que podem nos dar crescimento e promover a Fé.
A vida da igreja é, essencialmente, a prática de Mateus 16:24, porque nela temos um ambiente para tomar a cruz dia a dia e seguir o Senhor. Isso significa que, todas as vezes em que a vida da alma quiser se manifestar, devemos mortificá-la com a eficácia da cruz por meio do Espírito (Rm 8:13). Dessa maneira, podemos fazer a vontade do Senhor e trazer o Seu reino.


Ponto-chave: Viver pela vida de Deus em nosso dia a dia.

Pergunta: Como podemos avaliar se estamos servindo a Deus no espírito ou em nós mesmos?


quinta-feira, 30 de maio de 2013

O PRINCIPAL ENCARGO DE DEUS: ESPÍRITO E VIDA

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)

Leitura bíblica:   Jo 1:1, 4; 5:39-40; 6:63; 14:17; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4

Ler com oração:  Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:24). O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada) (1 Jo 1:1-2).

O PRINCIPAL ENCARGO DE DEUS: ESPÍRITO E VIDA

Durante o tempo em que ficou exilado, João foi lembrado pelo Espírito Santo das coisas que o Senhor Jesus havia dito (Jo 14:26). Em razão disso, ele registrou em seu evangelho assuntos que não foram mencionados nos outros três evangelhos. Por exemplo, ele registrou que Deus se fez carne na pessoa do Senhor Jesus (1:1, 14) e que o Senhor Jesus, após Sua morte e ressurreição, viria como o Espírito da realidade para habitar naqueles que iriam crer Nele (7:39; 14:17).
Os três primeiros evangelhos apresentam fatos observados durante o ministério terreno do Senhor Jesus. Lucas, por exemplo, fez uma investigação acurada de relatos para registrar uma narração ordenada dos fatos protagonizados pelo Senhor Jesus (Lc 1:1-4). Mateus e Marcos adotam um perfil parecido com esse, em seus evangelhos, destacando, respectivamente, as ações do Senhor como Rei do reino dos céus e como Escravo submisso à vontade de Deus. João, porém, teve uma percepção mais profunda dos fatos e ensinamentos transmitidos por Ele, pois, certamente durante o exílio, procurou conhecer o encargo principal contido em Suas palavras.
É interessante notar que, durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus transmitiu Suas palavras a todos os discípulos. Tanto Mateus, como Pedro, Tiago, João e os outros ouviram o que o Senhor disse acerca do Espírito, do fim dos tempos, de Sua segunda vinda, do tribunal de Cristo e da manifestação do reino vindouro. Porém, a fim de completar a revelação da vontade de Deus e nos ajudar a perceber o desejo de Seu coração, João foi incumbido de escrever seu evangelho e epístolas. Neles vemos que Deus deseja que o homem receba Sua vida e, por andar no espírito e praticar Sua Palavra, cresça até estar apto para governar o mundo vindouro com Cristo.
Não devemos nos contentar apenas com nossa primeira percepção acerca dos relatos bíblicos. Para recebermos a revelação do encargo principal de Deus, precisamos de mais tempo em comunhão com Ele, invocando o Seu nome. Precisamos refletir sobre a Palavra de Deus no espírito, considerando-a e ponderando acerca dela, para compreender o que é mais importante: Espírito e vida (Jo 1:4; 4:24; 5:39-40; 6:63). Logo, para cumprirmos o encargo de Deus, precisamos estar no espírito para ganhar mais de Sua vida. Quando isso ocorre, nos dispomos a negar a nós mesmos, seguindo o Senhor na igreja, onde somos aperfeiçoados junto com outros irmãos. Esse é um processo contínuo, que não ocorre de uma vez por todas. João, por exemplo, levou cerca de vinte anos para aprender que o mais importante é andar no espírito, ganhar as palavras de vida e praticá-las a fim de manifestar o amor de Deus (1 Jo 1:1-2; 2 Jo 4-6; 3 Jo 4). Assim como João, devemos remir o tempo, tomando a cruz dia a dia, negando a nós mesmos e aproveitando todas as oportunidades para crescer em vida.


Ponto-chave:  Procurar compreender e praticar a vontade do Senhor.

Pergunta:  Qual a diferença entre as revelações trazidas no Evangelho de João e as contidas nos demais evangelhos?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

JOÃO: PREPARADO PARA SER ÚTIL A DEUS EM SUA MATURIDADE

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 - QUARTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)

Leitura bíblica:    Mt 24:14; Mc 16:15; Jo 5:39-40; 6:63

Ler com oração:  Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas (Ap 1:9-11a).

JOÃO: PREPARADO PARA SER ÚTIL A DEUS EM SUA MATURIDADE


 A maioria dos discípulos era composta de pescadores galileus, pessoas simples e sem muita instrução formal, a quem o Senhor confiou anunciar o evangelho do reino em todo o mundo (Mt 24:14; Mc 16:15). Após a morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus, eles continuaram a desempenhar esse ministério neotestamentário, propagando o evangelho do reino e invocando o nome do Senhor.
No ano 70 d.C., o general romano Tito destruiu a cidade de Jerusalém e o templo, e os cristãos que invocavam o nome do Senhor foram perseguidos no império. O apóstolo Paulo e o apóstolo Pedro foram martirizados, assim como outros líderes cristãos. Naquela época, João não tinha uma postura de liderança (o livro de Atos sempre registra que ele acompanhava Pedro, deixando-se ser liderado por ele). Em razão de seu caráter de seguidor, e não de líder, João não foi martirizado como aqueles que tinham destaque, mas aprisionado e, por fim, exilado na ilha de Patmos. Deus não permitiu que João fosse morto, pois precisava dele para continuar o ministério neotestamentário e ajudar as igrejas.
Enquanto estava preso, João foi transformado para ser útil a Deus; ele amadureceu espiritualmente e recebeu visões e revelações, incluindo o livro de Apocalipse.
Após registrar a revelação de Apocalipse, João esteve com os efésios, cuja situação espiritual era bastante negativa. De fato, ao ser libertado, João estava preparado para ajudar a igreja em Éfeso a praticar a palavra que havia recebido do apóstolo Paulo. Embora houvessem recebido dele palavras preciosas, os efésios não praticaram essas palavras, mas deram atenção a fábulas, discussões e outras doutrinas. João, todavia, por ter sido transformado pela vida de Deus, tinha maturidade espiritual para ajudar os irmãos a se arrependerem dessa situação problemática. Para isso, ele lhes mostrou que as palavras do Senhor não são para analisarmos, mas para nos suprir com vida (Jo 5:39-40; 6:63) e essa vida é que tem poder para nos transformar.
Assim como João, precisamos nos preparar para ser úteis ao Senhor. Por isso não temamos as situações de restrição, as “prisões”, mas aproveitemos as oportunidades para negar a nós mesmos, permanecendo no espírito. Dessa forma, cresceremos em vida e, ao ser enviados pelo Senhor, estaremos preparados para transmitir palavras de vida.


Ponto-chave:  Restringido, transformado e preparado para ser útil a Deus.

Pergunta:  Você tem aproveitado as situações de restrição como oportunidades de permanecer no espírito?



terça-feira, 28 de maio de 2013

O GLORIOSO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)

Leitura bíblica: Gn 49:11-12; Mt 21:3; Jo 6:57; 10:10b; 2 Pe 1:3-4; 1 Jo 3:2

Ler com oração: Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (Ef 5:25b-27).

O GLORIOSO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

Quando estava prestes a entrar em Jerusalém, o Senhor enviou dois de Seus discípulos a uma aldeia próxima à cidade, de onde Lhe trariam uma jumenta e um jumentinho que estavam presos ali. Ele também os orientou dizendo que, se alguém lhes perguntasse alguma coisa sobre os animais de carga, eles deveriam responder: “O Senhor precisa deles” (Mt 21:3).
Mesmo sendo considerado pelo povo como Rei em Jerusalém, o Senhor não escolheu um transporte nobre para Lhe servir de montaria, mas sim dois animais de carga. É importante notar que, no momento em que o Senhor precisou deles, a jumenta e o jumentinho já estavam preparados. Para Sua segunda vinda, o Senhor também precisa de nós. Da mesma forma que aqueles jumentinhos, se desejamos ser utilizados pelo Senhor, precisamos estar preparados para trazê-Lo como Rei. Essa preparação requer que sejamos transformados pela vida divina.
Ao mesmo tempo em que nos enchemos da vida de Deus, estamos nos esvaziando da nossa velha natureza. Esse é um processo metabólico de transformação, que progride à medida que somos nutridos pela vida de Deus. Por estarmos atados a Cristo, à vide mais excelente, só podemos comer do fruto da videira. Em outras palavras, quando estamos no espírito, em comunhão com o Senhor, somos restringidos e já não temos liberdade para escolher “outras coisas” como nosso alimento; antes, somos supridos pelo Senhor Jesus e nos sentimos satisfeitos com Ele. Dessa maneira, pouco a pouco, deixamos de lado nossa velha natureza e passamos a viver pela vida do Senhor em nós (Jo 6:57).
O Senhor Jesus é o Leão da tribo de Judá, revestido da autoridade e da nobreza provenientes da vida divina. Como Deus deseja que sejamos semelhantes a Ele, ou seja, que nos tornemos também “leões”, nos fez participantes de Sua vida e natureza (1 Jo 3:2; 2 Pe 1:3-4).
Se praticamos o viver da igreja, procurando sempre estar no espírito, iremos nos alimentar ricamente do fruto da vide. Como a videira mais excelente, o Senhor Jesus tem vida disponível em abundância (Jo 10:10b). Isso é representado pelo montante de uvas produzidas pela vide em Gênesis 49, na qual há vinho suficiente para que as vestes sejam lavadas, e suco de uvas em tal quantidade que pode ser utilizado para lavar a capa (v. 11b). Isso indica a transformação que ocorre em nossos atos (Ap 19:8).
Por desfrutarmos com abundância da vida de Deus, obtemos a alegria do Espírito, tendo os olhos “cintilantes de vinho”, como quem está cheio, “embriagado” do Espírito (Gn 49:12; Ef 5:18). Nesse glorioso processo, nossos “dentes” se tornam “brancos de leite”, ou seja, nossa natureza é transformada metabolicamente. Se antes éramos um “jumento” com aparência vil, agora estamos sendo santificados, e nossa expressão está mudando (vs. 25b-27), para que um dia estejamos prontos para reinar com o Senhor.
Além disso, embora tenhamos sido teimosos e egoístas no passado, agora estamos sendo transformados em servos obedientes que desejam compartilhar essa vida com outros. Como o jumento de Mateus 21, tornamo-nos úteis ao Senhor e cooperamos com Ele pregando o evangelho do reino com os livros que têm essa palavra da vida em abundância. Aleluia!


Ponto-chave: Ser semelhante ao Leão da tribo de Judá.

Pergunta: Como podemos nos preparar para ser úteis ao Senhor?

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O SENHOR JESUS É O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 3 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 11: O Leão da tribo de Judá (Ap 5:1-5)

Leitura bíblica: Gn 49:9-12; Jo 15:1; Ap 1:10-11; 4:11; 5:5

Ler com oração: Eu [Jesus] sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15:5).

O SENHOR JESUS É O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ

Após o martírio dos apóstolos Paulo e Pedro, o apóstolo João ficou aprisionado por anos, durante os quais cremos que ele aprendeu a negar a si mesmo. Além disso, quando estava exilado na ilha de Patmos, cremos que ele aprendeu a ouvir o Espírito (Ap 1:10). Por estar no espírito, João recebeu revelação e foi incumbido de escrever o livro de Apocalipse (v. 11). Nesse livro vemos a revelação de Jesus Cristo nos indicando como Deus está conduzindo as igrejas e administrando todas as coisas segundo Sua vontade (4:11). João registrou as visões que recebeu, tendo sido notificado pelo anjo do Senhor.
Em Apocalipse 5, há a visão de um livro selado, cujo conteúdo cremos que seja a economia neotestamentária de Deus, ou seu propósito eterno para o homem. Após ouvir a indagação do anjo sobre quem seria digno de abrir o livro com os seus selos, João chorava muito, porque ninguém em todo o universo era digno de abrir o livro nem mesmo de olhar para ele. Nesse instante, um dos vinte e quatro anciãos que se achavam diante do trono de Deus lhe disse: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos” (Ap 5:5). Ele estava se referindo ao Senhor Jesus.
Em Gênesis 49, nas bênçãos proféticas de Jacó para seus filhos, vemos que Judá é considerado um leão (vs. 9-10). Trata-se de uma prefiguração do Senhor Jesus como rei. O cetro e o bastão mencionados nessa profecia indicam, respectivamente, a autoridade e a nobreza da realeza.
O versículo 11 mostra que o jumentinho de Judá estaria amarrado à vide mais excelente e, como resultado, ele seria transformado (v. 12). Esse jumentinho representa o homem. Deus nos predestinou para reinarmos como Cristo, mas a nossa natureza ainda é vil como a de um jumento. Para nos prepararmos para o reino, precisamos nos despojar do velho homem, que se opõe à vontade de Deus, e isso só pode ocorrer se estivermos “amarrados” a Cristo, a vide mais excelente, para nos alimentar somente de Sua vida, representada pelo vinho e sangue de uvas. Em outras palavras, a fim de realizar uma obra transformadora em nós, o Senhor Jesus nos “amarrou” a Si mesmo.
Conforme João 15:1, Jesus é a videira verdadeira. A videira não é uma árvore alta, pois seu crescimento é horizontal, indicando que seu fruto é acessível a todos. Dessa maneira, mesmo um animal de baixa estatura como um jumento pode alcançar as uvas. Isso mostra que a vida de Deus está totalmente acessível.
Se desejarmos ser transformados como o jumentinho de Gênesis 49 foi, devemos aceitar a restrição. Dessa maneira, já não teremos liberdade para nos alimentar de qualquer coisa, pois nossa dieta agora é repleta de “uvas”, isto é, das palavras que nos suprem vida, a vida de Deus.


Ponto-chave:  Negar a si mesmo alimentando-se da videira verdadeira.

Pergunta:  O que representam o Leão da tribo de Judá e Seu jumentinho?

domingo, 26 de maio de 2013

ENCHER-SE NO ESPÍRITO

ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - DOMINGO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)

Leitura bíblica:  Lc 21:34; Gl 5:16-26

Ler com oração:  Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5:18). Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne (Gl 5:16).

ENCHER-SE NO ESPÍRITO

O quinto tipo de andar que encontramos no livro de Efésios é andar no espírito. Efésios 5:18 diz: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Há aqui uma correção importante. Embora na língua original grega o texto não tenha iniciais maiúsculas, o termo Espírito, na maioria das versões hoje, está com inicial maiúscula, pois os tradutores interpretam que esse é o Espírito Santo do qual devemos nos encher. Porém a expressão grega não é “enchei-vos do Espírito”, e sim “em espírito”. Devemos estar cheios, plenos, saturados em nosso espírito humano do Espírito Santo.
Paulo aqui apresenta um contraste entre os que têm o corpo cheio de vinho e ficam embriagados e os que têm o espírito cheio de Cristo, do Espírito Santo. Por isso algumas versões traduzem essa expressão por: “sede cheios”, ou “enchei-vos no espírito”. Nosso espírito humano deve estar saturado do Espírito de Deus.
Embora o vinho a que Paulo se refere seja físico, Lucas, o evangelista, comparou o vinho às preocupações deste mundo (Lc 21:34). Hoje, o mundo está repleto de itens de tecnologia, entretenimento e conforto. Não estamos falando que não podemos usá-los, mas devemos ter cuidado para não ficar “embriagados” com essas coisas. Não nos embriaguemos com um carro novo, roupas, cosméticos, joias, aparelhos de telefonia celular, computadores, dinheiro, conforto e diversão, porque essas coisas nos embriagam, e nossa mente não fica mais lúcida para entender a vontade de Deus. É por isso que a palavra sobre negar a vida da alma é chave.
Antes de dizer que devemos encher-nos no espírito, Paulo diz: “Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Ef 5:17). Quando estamos embriagados com essas coisas, não entendemos mais a vontade do Senhor; tudo parece uma névoa, uma neblina, e já não enxergamos com clareza. Por isso precisamos tomar cuidado para não nos embriagar com essas coisas, mas encher-nos no espírito. Um versículo que se encaixa bem aqui é Gálatas 5:16, em que o próprio Paulo afirma: “Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”.
Esses cinco tipos de andar – na graça, na verdade, no amor, na luz e no espírito – são andar no Deus Triúno – no Pai, no Filho e no Espírito. Nós queremos ter esse tipo de andar, que é digno do chamamento que recebemos do Senhor e nos leva até a manifestação do reino. É um chamamento lá do alto para que andemos de maneira digna e sejamos vencedores. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Ter nosso espírito saturado do Espírito de Deus.

Pergunta:  Você consegue discernir que coisas o “embriagam”, que ocupam o lugar do Espírito em você?

sábado, 25 de maio de 2013

FUGIR DAS TREVAS PARA BRILHAR DIANTE DOS HOMENS


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - SÁBADO

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)

Leitura bíblica:  Mt 5:14-15; Jo 8:12; Ef 5:1-17

Ler com oração:  Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo (Fp 2:15).

FUGIR DAS TREVAS PARA BRILHAR DIANTE DOS HOMENS

Quanto a andar na luz, Efésios 5:3-5 é uma grande advertência: “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”. Isso é sério. Pessoas envolvidas com fornicação, impureza, avareza, idolatria não vão herdar o reino de Deus. Não é questão de ter conhecimento, e sim de mudar de vida. Em casa, no trabalho, na vida pessoal, não podemos mais viver do mesmo jeito.
Os versículos 6-8 dizem que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência por causa das obras das trevas. Portanto não sejamos participantes com eles. Antes, nós éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor e devemos andar como filhos da luz. Esse é o andar na luz.
Os versículos 9-13 descrevem o fruto da luz: bondade, justiça, verdade, provar o que agrada o Senhor, não ser cúmplice nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, reprová-las e não se referir a elas. Quando reprovadas pela luz, as coisas se tornam manifestas. Nestes dias maus, devemos ser sábios e procurar compreender a vontade do Senhor a fim de andar na luz (vs. 15-17). Jesus é a luz do mundo; quem O segue não andará nas trevas, pelo contrário, andará na luz (Jo 8:12).
Uma vez que o Senhor, como a luz do mundo, está hoje em nós, somos também a luz do mundo (Mt 5:14-15). Para isso, devemos fugir das obras das trevas, do que fazíamos ocultamente. Nossa vida deve ser transparente. Devemos viver na presença do Senhor. Ele é os sete Espíritos, que são as sete tochas de fogo que ardem diante do trono e também os sete olhos do Cordeiro, olhando para nós e queimando tudo que é negativo, queimando a vida da alma e nos iluminando (Ap 4:5). Sempre que o Senhor nos ilumina e vemos nosso erro ou fracasso, não desanimamos; pelo contrário, confessamos e nos arrependemos. Podemos dizer que esse é um andar na luz no aspecto individual.
Há também o andar na luz coletivamente, como igreja. No passado, por mais que disséssemos que éramos a luz do mundo, ainda estávamos escondidos, ninguém nos conhecia. Para nossa vergonha, os vizinhos de nossos locais de reuniões por anos não sabiam quem éramos. Hoje, por meio da participação dos santos na pregação do evangelho do reino e no BooKafé, somos conhecidos, e a luz não está mais sob o alqueire ou sob um vaso, mas brilha em toda a cidade.
Em Filipenses 2:15 lemos: “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Na sua vizinhança, sua casa pode brilhar, pois é um lugar de oração. Quando você abre a casa e convida os vizinhos para um círculo de oração e de leitura da Palavra, a luz brilha. Desse modo, muitos saberão que, naquele bairro, naquele quarteirão, há uma casa onde há luz e para onde as pessoas podem ir e receber direção para sua vida.


Ponto-chave: Fugir das obras das trevas e andar na presença do Senhor.

Pergunta: De que maneira prática você pode andar na luz em seu viver cristão?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Unidade do Espírito


A Unidade do Espírito

A unidade é o requisito básico para a edificação da igreja. O Senhor Jesus gerou Sua Igreja, Seu Corpo, para que ela viva em unidade. Sua oração em João 17 mostra claramente que sem unidade entre o povo de Deus não há testemunho de Deus na terra. Para que a pregação do evangelho seja prevalecente, os cristãos precisam estar em unidade, e o resultado de as pessoas receberem o evangelho é serem um (vs. 20-23).


No entanto, o que vemos entre os cristãos hoje? Cada dia, mais e mais divisões. A Bíblia estabelece um padrão claro para a prática da unidade do povo de Deus: uma cidade, uma igreja. Se lermos atentamente o livro de Atos, além das epístolas de Paulo e Apocalipse, veremos que os primeiros cristãos reuniam-se simplesmente como a igreja em uma cidade: a igreja em Jerusalém, a igreja em Éfeso, a igreja em Esmirna, a igreja em Filipos, etc. A igreja em Jerusalém era composta de milhares de cristãos; ainda assim havia somente uma igreja em Jerusalém. Não havia nenhuma igreja maior ou menor do que uma cidade, mas em cada cidade havia apenas uma igreja. Esse é o padrão bíblico, o padrão de Deus.


É importante lembrar que, na Bíblia, o nome igreja não é dado a um prédio onde os cristãos se reuniam, mas é sempre a expressão do Corpo de Cristo em uma cidade. Hoje, graças à misericórdia de Deus, há cristãos que assumiram essa base da unidade e dela dão testemunho em muitas cidades do mundo.


Como é possível manter a unidade se nós, seres humanos somos tão diferentes, tão cheios de preconceitos e peculiaridades? Sem dúvida, a unidade não é possível pela vida natural do homem, pois sua natureza é facciosa. A unidade só é possível pelo Espírito. Efésios 4:3 diz: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Devemos empenhar-nos ao máximo para preservar a unidade que o Espírito Santo estabeleceu. Desse modo, nosso testemunho cristão terá impacto e Deus poderá ter uma expressão adequada entre os homens.


Satanás, no entanto, odeia a unidade do povo de Deus, pois ela é o mais eficaz instrumento de Deus para destruí-lo. Sempre que alguns cristãos decidirem posicionar-se na base da unidade estabelecida por Deus, Satanás os atacará, quer por meio de pessoas, quer lançando dúvidas sobre essa verdade bíblica. Seu objetivo é sempre danificar a edificação da casa de Deus. Mas ninguém pode destruir a igreja, o Corpo de Cristo. Há um compromisso de Deus com a edificação de Sua casa; por isso, Ele alerta por meio de Paulo: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá” (1 Co 3:17). É impossível destruir a igreja em seu aspecto universal, que consiste de todos os cristãos genuínos de todas as épocas; mas se alguém trouxer dano à expressão da igreja em uma cidade, certamente estará trazendo sobre si severa disciplina de Deus.


Por isso, não podemos aceitar nenhuma pregação ou ensinamento que coloque em dúvida ser possível termos hoje a unidade da igreja, pois palavras assim têm origem em Satanás. Muitos cristãos dizem que os cristãos só estarão em unidade na eternidade, na Nova Jerusalém. Isso é um engano. Se fosse assim, porque o Senhor Jesus oraria para que fossemos um? Por que Ele se preocuparia com isso antes de morrer, se esse assunto só seria resolvido na Nova Jerusalém? Por que Paulo se preocuparia tanto com a unidade da igreja, se isso não fosse importante e se a eternidade resolvesse a questão? Isso demonstra quanto os cristãos têm sido enganados, não dando à unidade a importância que Deus lhe atribui. Se amamos o Senhor, devemos entregar nossa vida pela edificação da igreja, pela unidade de Seu povo.

ANDAR NO AMOR CUIDANDO DAS PESSOAS



 ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - SEXTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)

Leitura bíblica: Mt 24:14, 45; 28:19; Lc 8:1; 19:1-9; Jo 3:16; 1 Jo 4:8

Ler com oração: Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros (1 Jo 4:11).

ANDAR NO AMOR CUIDANDO DAS PESSOAS

Deus é amor e, como Seus filhos, devemos andar em amor. Muitos talvez não entendam bem e considerem a pregação do evangelho e a colportagem como mera obra. Não; antes, é o resultado da expressão: “Deus é amor”. Sem sair para contatar pessoas, e ficando apenas nos locais de reuniões, o amor é muito restrito e até doutrinário. Podemos usar bem melhor o local de reuniões, abrindo-o a todos e transformando-o em lugar de oração, no qual as pessoas entram para ter um encontro com Deus. Muitos pastores jamais teriam contato conosco se tivéssemos apenas locais de reuniões para nós mesmos. Se abríssemos apenas locais de reuniões na Europa, não teríamos contatado ninguém. Todavia, por meio do BooKafé em Londres, vários cristãos, um pastor etíope, pastores da Coréia, pessoas da Índia e de diferentes países têm tido contato conosco. No Brasil, igualmente, autoridades, pessoas de diferentes segmentos da sociedade e muitos irmãos em Cristo, antes praticamente excluídas de nosso meio, hoje são alcançadas.
Deus não ficou no céu; antes, veio para a terra. Se tivesse ficado no céu e nos dito: “Venham para Meu local de reuniões!”, como iríamos? Mas Ele abriu mão de “Seu local”, de Seu trono, humilhou-Se, assumiu a forma de servo, de escravo, revestiu-Se da natureza humana e teve a mais vil das mortes, a morte de cruz, só para nos ganhar (Fp 2:5-8). Uma vez na terra, Jesus saiu para ministrar. Não vemos nenhum versículo que indique que Ele se fixou num lugar para receber as pessoas. Não! Jesus não ficou no templo nem mesmo passava muito tempo em Jerusalém, mas ia de cidade em cidade, aldeia em aldeia, buscando as pessoas (Mt 9:35-38; 4:23; Lc 8:1). Até frequentava as casas de publicanos e pecadores (15:2). Ele fez isso porque Deus é amor. Isso é andar no amor.
Acaso o Senhor teria encontrado no templo a mulher samaritana, que já havia tido cinco maridos e vivia com um homem que não era o marido dela? Não. Mas Jesus foi até o poço de Jacó para se encontrar com ela. É como se Ele tivesse ido ali e montado uma tenda do “BooKafé móvel”.
Zaqueu morava em Jericó, era um desonesto coletor de impostos (Lc 19:2-3), odiado pelos judeus. É muito pouco provável que o Senhor o visse no templo, mas Jesus foi para Jericó, passou pela árvore onde Zaqueu havia subido e lhe disse que descesse dali, pois Ele ficaria em sua casa naquela noite (v. 5). Todos se escandalizaram porque o Senhor se hospedou na casa de um pecador (v. 7). Mas Deus é amor, e isso é andar em amor. Zaqueu foi tocado pelo amor de Deus e resolveu dar aos pobres a metade dos bens e restituir quatro vezes mais naquilo que havia defraudado os outros (v. 8). Jesus, então, falou: “Hoje, houve salvação nesta casa” (v. 9).
Em João 21:15-17, depois que Pedro respondeu ao Senhor Jesus três vezes que O amava, o Senhor lhe disse que apascentasse Seus cordeiros e pastoreasse e apascentasse Suas ovelhas. Usando a parábola dos cabritos e ovelhas de Mateus 25, podemos dizer que as ovelhas não representam apenas os crentes, mas também os incrédulos, pois o Senhor ali se refere às nações (v. 32). As ovelhas de que precisamos cuidar incluem os vizinhos, os colegas de faculdade, de trabalho, os familiares e os conhecidos.
Se amamos o Senhor, cuidaremos de pessoas e não nos distrairemos com coisas e afazeres. Esse é o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou os conservos para alimentá-los a seu tempo (Mt 24:45). O enfoque na vida da igreja, por meio do BooKafé e da colportagem, é cuidar de pessoas, pois é isso que faremos no reino (cf. Lc 19:17).
Diante do tribunal de Cristo, o Senhor nos julgará em dois aspectos: vida e obra (2 Co 5:10). Por um lado, ele avaliará nosso crescimento em vida e, por outro, verá nossa experiência. Se hoje não vivemos pela vida divina nem temos experiência de cuidar de pessoas, que faremos no reino? Devemos ir diante do Senhor e pedir que coloque em nós Seu amor para amar as pessoas e cuidar delas.


Ponto-chave: Amar, ir, pregar e cuidar.

Pergunta: Você tem demonstrado o amor de Deus às pessoas indo a elas a fim de pregar-lhes o evangelho e cuidar delas?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pescadores de Homens


Pescadores de Homens

No texto bíblico, vemos uma história que já é conhecida por muitos de nós: Jesus chamando os primeiros discípulos e chamando-os de “pescadores de homens”. Este texto sempre me chamou a atenção por causa da segunda parte do versículo 11: “… deixaram tudo e o seguiram.”. Que frase maravilhosa. Deixaram tudo. Abdicaram de família, emprego, toda uma vida construída para um único fim: pescar homens. Que coragem!

Naquela noite, a pesca não estava muito boa. O mar não estava para peixe. Quem pesca, sabe que em alguns lugares, o melhor horário para se pescar, é à noite, por ser mais tranquilo. Como não gosto de pescar, descobri isso lendo algo sobre pescaria na internet, porque fiquei intrigado com o fato de eles estarem à noite (isso se vê no versículo 5). Enfim, foram de um lado, e nada. Foram do outro, e nada. Quando Jesus disse a eles “Jogue do outro lado”. Duvidaram, mas obedeceram ao mestre. Qual não foi a surpresa ao sentir as fisgadas na rede, a ponto de rompê-la. Qualquer pescador que se preze, saberia que a pesca é melhor feita à noite, e em águas rasas. Mas Jesus fez totalmente o contrário. Pediu para jogar nas águas fundas do outro lado do barco. Simão Pedro confiou. Mas, nesse sentido, a palavra confiar, nos leva a ver um confiança total. E não uma confiança dando apenas parte de si. Ele depositou toda a sua confiança no Mestre.

Quantas vezes, nos falta ser como Simão Pedro. Não confiamos Nele acabamos dando apenas parte de nós em algo para a obra Dele. Não é isso que Ele quer. Ele nos quer por inteiro! Quer que dediquemos nossa vida, nossas obras, tudo a Ele e à sua obra. Existem sim pessoas que estão engajadas na obra do Reino, entretanto, não estão fazendo para Deus. Estão fazendo para se mostra ao líder, seja ele líder do ministério, ou o pastor da igreja. Lembre-se, meu amado, a melhor pessoa que você pode confiar a sua vida, é Cristo. A Bíblia diz para confiarmos, termos fé em Deus de todo o nosso coração e não da “metade” do nosso coração. Como eu já disse, confiar em Deus é entregar-se completamente a Ele e crer na sua Palavra. Quer maior prova de confiança do que esta que Simão Pedro deu? Apesar de seus costumes de pescador, e saber o que deveria ou não fazer, ele confiou em Jesus e jogou a rede do outro lado. Parece uma coisa boba, mas isso é confiança, querido.

Após realizar o que Jesus mandou, as redes começaram a se romper de tantos peixes. Outros pescadores foram necessários para poder puxá-la. Diante disso, o que Simão Pedro fez? Diz o versículo 8: “Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus…”. Que coisa linda de se ler. Imagino como devia ser algo maravilhoso, alguém se prostrar aos pés do Mestre. Mais adiante no texto, Jesus disse para que ele e seus companheiros não temessem, pois daquele momento em diante, seriam pescadores de homens. E, o que fizeram? Eles poderiam ter dito “não” ou terem falado que não iriam abandonar a vida que tinham para seguir alguém que multidões se exprimiam para poder ouvir melhor Suas palavras (versículo 1). Mas não, eles não fizeram isso. Eles largaram tudo. Deixaram todo o seu passado para trás para começar uma nova vida. Está aí, mais uma prova de confiança.

Amado, quantas vezes temos falhado nessa parte. Por muitas vezes dizemos ao Senhor “Eis-me aqui, envia-me a mim”, mas lá no fundo dizemos “Mas, se possível não me mande pra tal lugar não. Me deixe aqui onde estou!”. Confesso que, eu mesmo tenho “sofrido” desse mal. Muitas vezes surge no meu coração a vontade de fazer discipulado na Jocum. E mais tarde fazer seminário. Mas, quando penso em largar tudo e todos, algo me prende e me faz pensar que não estou preparado para tal desafio. A entrega de nossa vida a Deus, muitas vezes significa fazer algo que pareça pouco razoável à nossa realidade. Deixar amigos, família, emprego, tudo para seguir ao Mestre.

Mas, mesmo que não entendamos o que Deus quer da nossa vida, podemos ter certeza que se dedicamos nossa vida a Ele, pela fé, Ele Se agrada, e irá trabalhar para nosso bem, irá nos abençoar e algumas dessas bênçãos serão concedidas aqui na terra. Outras, lá no céu. No texto base, Deus abençoou os pescadores pela fé e dedicação que tiveram, dando-os mais peixes do que precisavam. E com isso, creram, entregaram sua vida a Deus e largaram tudo para seguir a Jesus.

Para encerrar, eu gostaria de te fazer uma pergunta. Aqueles pescadores, do texto bíblico, entregaram completamente a vida a Jesus. Mas, e você? A quem, ou a que você tem se entregado hoje? À tristeza? Ao pecado nas suas mais variadas formas? Ao inimigo? Será que você teria coragem de se entregar totalmente a Jesus pela fé? Abandonar tudo para O seguir? Às vezes, nesse momento, você sentiu no seu coração o desejo de se entregar a Ele. Se o fizer, não se entregue pela metade ao nosso Senhor. Mas, sim, por inteiro, que é o que ele espera de você, meu amado.

Tenha consciência de que “quando você dá alguma coisa a Deus, ele lhe devolverá de uma maneira bem melhor – além disso, ele estará presente nela com toda sua graça e poder!”.

 Bíblia de Estudo Plenitude, Dinâmica do Reino, pág. 1031).
Não faça apenas por um prazer momentâneo. Se entregue a Ele por toda a vida. Você será abençoado.

A APLICAÇÃO PRÁTICA DE ANDAR NA GRAÇA E NA VERDADE



ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)

Leitura bíblica: 1 Co 12:4-6; Ef 4:1, 7

Ler com oração: Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria (Rm 12:6-8).

A APLICAÇÃO PRÁTICA DE ANDAR NA GRAÇA E NA VERDADE

Embora a graça seja Deus em Cristo como nosso desfrute, andar na graça não é simplesmente desfrutar o Senhor. Em Efésios 4:7 lemos: “E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo”, que está ligado a 1 Coríntios 12:4-6: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos”. Ligando esses trechos, vemos que, quanto mais usamos os dons, mais graça recebemos.
Um membro do corpo humano pouco exercitado não se desenvolve e recebe pouco sangue, mas, quando se exercita, a circulação aumenta. O desenvolvimento do membro depende da quantidade de sangue que passa por sua musculatura. Assim também, quanto mais usamos os dons espirituais, mais graça recebemos. Portanto andar na graça não é simplesmente dizer: “Oh! graças ao Senhor!” Antes, é exercitar os dons e receber a graça de modo que se tornem ministérios.
Num viver de igreja em que apenas frequentamos reuniões, sem exercitar os dons, embora membros do Corpo de Cristo, continuamos fracos, não desenvolvidos, “mirrados”, porque não recebemos tanta graça. O Senhor quer mudar essa situação.
Em nossa prática hoje, andar na graça não é apenas ficar em casa orando e lendo a Palavra. Embora seja crucial orar e ter comunhão com o Senhor, andar na graça significa também servir o Senhor, pregar o evangelho, apascentar os irmãos. Uma ferramenta para isso é o BooKafé, onde os santos têm a oportunidade de exercitar seu dom, e não só os que servem ali, mas todos. Além disso, aos domingos, podemos mudar o horário da reunião da mesa do Senhor para a noite e, de manhã, por cerca de duas horas, sair para contatar pessoas. Embora muitos possam rejeitar a Palavra, ainda há muitos filhos da paz que a aceitam.
De acordo com as nossas argumentações, sempre haverá desculpas, como: domingo de manhã não é bom, pois as pessoas dormem até mais tarde; domingo à tarde também não é bom, pois todos querem assistir ao futebol ou passear. Se mudarmos para o sábado, alguns dirão que de manhã muitos trabalham e à tarde vão ao supermercado, já que não têm tempo durante a semana para fazer as compras. Se propusermos sair no meio da semana, também haverá quem diga que não é bom porque todos estão trabalhando. Sempre haverá desculpas. Se dermos atenção à nossa disposição natural, nenhum dia ou horário será bom para pregar o evangelho! Então vamos simplesmente escolher um dia e um horário. O importante não é quando, e sim pregar o evangelho. Isso é andar na graça, é exercitar os dons. Louvado seja o Senhor!
Andar na verdade, por sua vez, não é meramente absorver as verdades bíblicas, ler muitos livros, conhecer a Bíblia de cor, e sim levar a Palavra que temos recebido a outros. A Palavra é a fé objetiva, ou seja, a economia neotestamentária de Deus. Quando levamos a Palavra, levamos a fé para as pessoas. Por isso temos várias unidades do BooKafé, isto é, book (livro) mais “a fé”. Os livros que estão no BooKafé têm por objetivo levar essa Palavra como fé às pessoas.


Ponto-chave: Rejeitar nossa disposição natural e exercitar os dons.

Pergunta: Que significa andar na graça e na verdade?


terça-feira, 21 de maio de 2013

CARACTERÍSTICAS DO APÓSTOLO JOÃO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - TERÇA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)

Leitura bíblica:  Jo 1:4, 17; 1 Jo 1:14; 2:7; 4:8

Ler com oração:  Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes (1 Jo 2:7).

CARACTERÍSTICAS DO APÓSTOLO JOÃO

Segundo a história da igreja, quando João saiu do exílio na ilha de Patmos, foi servir em Éfeso e ali conduziu os efésios a praticar a Palavra. Entre as características de João, a primeira é que ele não procurava se destacar, tomar a frente, mas sempre seguia os outros; e a segunda é que ele pôde aprender com a experiência dos outros. Por exemplo, João 21 relata fatos que nenhum outro evangelista citou. Embora o Senhor tenha falado com Pedro, João tomou isso para si também. Não necessariamente temos de sofrer certas coisas para aprender. Quando vemos um irmão sofrendo por causa da vida da alma, precisamos aprender a lição para sermos poupados de muitos sofrimentos.
A terceira característica de João é que, ao escrever as epístolas, não iniciou nada novo (1 Jo 2:7), mas reforçou o que o Senhor e os demais apóstolos já haviam falado. O Evangelho de João é uma explicação detalhada da Epístola aos Efésios. Por exemplo, no capítulo 14, temos o Deus Triúno revelado (cf. Ef 1). Em Efésios, Paulo fala de andar na graça e na verdade, andar no amor e na luz, e andar no espírito. Em João 1:14 lemos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. “Graça” e “verdade” não aparecem aqui por coincidência, pois Paulo já havia falado sobre isso. No versículo 17 João prossegue: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”. Andar na graça e na verdade é andar em Cristo, ou seja, está relacionado ao Filho.
Paulo ainda falou de andar no amor e andar na luz, e João os confirmou. Com respeito a andar no amor, João escreveu: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4:8); e sobre andar na luz, afirmou: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1:5). Deus Pai é amor, e, quando o amor de Deus nos alcança em Jesus Cristo, é a graça. Da mesma forma, Deus Pai é a Luz, e, quando essa luz nos alcança em Jesus Cristo, é a verdade, a realidade. Andar no amor e luz é andar no Pai.
O último item mencionado por Paulo é andar no espírito, e João registrou em seu evangelho: “Deus é Espírito” (Jo 4:24). Se queremos adorar a Deus, precisamos estar no espírito. Além disso, ele revelou que, ao crer no Senhor Jesus, receberíamos o Espírito (7:38-39). Ele também deixou claro que, após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, o Espírito da realidade viria como o outro Consolador para estar para sempre conosco (14:16-17).
Por meio dos escritos de João, entendemos que andar na graça e na verdade (Filho), andar no amor e na luz (Pai), e andar no espírito (Espírito) é andar no Deus Triúno. Aqui está a correlação entre o Evangelho de João e a Epístola aos Efésios. Louvado seja o Senhor!


Ponto-chave:  Seguir os outros, aprender com os outros e reforçar o que já foi falado.

Pergunta:  Você tem aprendido lições de vida com as experiências dos outros?


segunda-feira, 20 de maio de 2013

DE QUE MANEIRA JESUS REVELA O CARÁTER DE DEUS


DE QUE MANEIRA JESUS REVELA O CARÁTER DE DEUS


Na Bíblia, Deus repetidamente fala de Si mesmo como um pai.
"Não temos todos o mesmo Pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus?" Malaquias 2:10.
Alguns pais que vemos atualmente são qualquer coisa menos desejáveis. Há pais negligentes e abusivos. Deus não é assim. Ele é um Pai sensível e protetor. Ele é o tipo de Pai que adora brincar com seu filho ou sua filha, o tipo de Pai que encanta seus filhos ao contar-lhes maravilhosas histórias na hora de dormir.
Nosso Pai de amor queria fazer mais do que Se revelar através das palavras da Escritura. Ele sabia que alguém que vive conosco é muito mais real do que alguém de quem apenas ouvimos falar ou sobre quem lemos num livro. Por isso, Ele veio ao mundo como uma pessoa real - a pessoa de Jesus.
"[Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito". Colossenses 1:15.
Por isso, se você já viu a Jesus, você já viu a Deus. Ele se humilhou ao nosso nível - tornando-se como nós - para que pudesse nos ensinar como viver e ser feliz, e para que pudéssemos ver como Deus realmente é. Jesus é a imagem visível de Deus. Ele mesmo disse: "Quem Me vê, vê o Pai". (João 14:9).
Ao ler a história de Jesus nos quatro evangelhos, os primeiros quatro livros do Novo Testamento, você vai descobrir um retrato fascinante de nosso Pai celestial. Pescadores rudes largaram suas redes para seguir a Cristo, e crianças pequenas concorriam entre si para receber Sua bênção. Ele confortava o pecador mais arrasado e desarmava o maior legalista e hipócrita. Ele curava tudo, desde cegueira até lepra. Em todos os Seus atos, Jesus demonstrou que Deus é amor! Ele supria a necessidade humana de uma maneira que ninguém nunca tinha feito antes dEle - e nem fez depois!
A revelação final de Jesus sobre como é Deus aconteceu na cruz.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer, não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16.
Jesus morreu não apenas para nos dar uma vida mais feliz, mas também para nos dar uma vida eterna. Por muitos anos as pessoas se maravilharam, aguardaram e sonharam com Deus. Elas viram as obras das Suas mãos no céu e nas maravilhas da natureza. Então, na cruz, Jesus quebrou o silêncio de tantas eras, e as pessoas perceberam que estavam olhando para a própria face de Deus, vendo Ele como realmente era - AMOR... amor eterno e imortal!
Você pode descobrir Deus agora mesmo através da revelação de Jesus. Essa descoberta conduzirá você a fazer uma afirmação muito pessoal: "PAI, EU TE AMO!".

O ANDAR RESTRITO DE UM PRISIONEIRO


ALIMENTO DIÁRIO

SEMANA 2 - SEGUNDA-FEIRA

SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO

MENSAGEM 10: Andar no amor, luz e espírito (Ef 5:1-2, 8, 18)

Leitura bíblica:  Ez 47:3-5; Mt 6:10; Jo 21:18; Ef 4:11-12

Ler com oração:  Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados (Ef 4:1).

O ANDAR RESTRITO DE UM PRISIONEIRO

O tema geral do nosso estudo nesta série do Alimento Diário é “A edificação do Corpo de Cristo”. Essa edificação é feita pelos santos que, por sua vez, são aperfeiçoados pelos servos do Senhor (Ef 4:11-12).
Um servo de Deus é aquele que tem uma comissão da parte de Deus. Por vezes, confundimos comissão com conhecimento doutrinário e eloquência. Um verdadeiro servo de Deus, um verdadeiro apóstolo, não necessariamente deve ser eloquente ou saber falar bem, mas quando fala, ainda que de maneira simples, muda a vida das pessoas, por causa de seu viver, experiência e testemunho. Seu falar não visa apenas aumentar o conhecimento dos ouvintes; antes, causa uma mudança em suas vidas, pois tem como conteúdo e substância a realidade e a vida que estão na Palavra de Deus.
Hoje, o Senhor nos tem mostrado dois itens importantes com relação ao nosso viver. O primeiro é que a vida da igreja não se resume à vida de reuniões, mas também inclui a vida familiar e social (trabalho, escola etc.). Não somos cristãos com tripla personalidade: uma na reunião da igreja, outra em casa e outra nos demais lugares. Não! Somos a mesma pessoa e vivemos a vida da igreja onde quer que estejamos. O segundo item são os cinco tipos de andar mostrados em Efésios: andar na graça, na verdade, no amor, na luz e no Espírito. Todos nós precisamos ter esse tipo de andar no viver diário.
Em Efésios 4:1-2, Paulo, o prisioneiro no Senhor, nos roga que andemos de modo digno de nosso chamamento, com humildade, mansidão, longanimidade, suportando-nos uns aos outros em amor. Ser prisioneiro quer dizer negar a si mesmo, a vida da alma, o que quer dizer que o eu natural já não tem liberdade. Isso nos faz lembrar o episódio do capítulo 21 do Evangelho de João. Ali, o Senhor disse a Pedro que, quando jovem, ele tinha plena liberdade de ir aonde bem queria (v. 18). Jesus não se referia à sua idade física, mas à sua maturidade espiritual. Alguém espiritualmente infantil não tem restrição nenhuma e faz coisas de maneira independente. Porém, quanto mais cresce na vida espiritual, menos liberdade há para a vida da alma (cf. Ez 47:3-5). Alguém maduro estende as mãos para que outro o conduza, ou seja, é algo voluntário. Ele já não quer viver de maneira livre; antes, procura submeter-se à vontade do Senhor. Nesse momento ele se torna prisioneiro do Senhor.
Depois de nos transmitir as visões e revelações elevadas nos três primeiros capítulos de Efésios, a partir do capítulo quatro Paulo começa a falar da prática, e esse é nosso problema. Todos nós gostamos de ouvir mensagens, mas, quanto a praticar a Palavra de Deus, temos dificuldade, pois encontramos um paredão à frente: a vida da alma. Não gostamos de ser restringidos; pelo contrário, nossa alma quer liberdade para fazer coisas que deseja. O Senhor, porém, nos chamou, e espera que nosso andar seja digno de Seu chamamento, um andar segundo a vida no reino. Por causa disso, devemos orar: “Senhor, venha Teu reino em minha vida, em minha família. Faça-se Tua vontade em minha casa, no meu quarto, no uso do computador, no meu trabalho ou no shopping” (cf. Mt 6:10). Se orarmos dessa maneira, com sinceridade, iremos pedir perdão ao Senhor por ainda termos um viver livre demais e pedir-Lhe que nos restrinja como Seus prisioneiros.


Ponto-chave:  Andar segundo o chamamento divino nos restringe.

Pergunta:  Em que aspectos você tem percebido a restrição do Senhor em seu andar?


domingo, 19 de maio de 2013

Pequeno Dicionário Bíblico Evangélico: A - Z



Pequeno Dicionário Bíblico Evangélico:  A - Z 

A


Aarão - Irmão mais velho de Moisés e um dos sete homens que tiraram Israel da escravidão do Egito. (Êxodo 7:1,2)

Abba - Palavra aramaica para “pai”. (Marcos 14:36)

Abdenego - Um dos três hebreus que foram lançados numa fornalha ardente por se recusarem a se ajoelhar diante de uma estátua preparada pelo rei Nabucodonosor. Seu nome hebraico era Azarias. (Daniel 1:7)

Abel - O segundo filho de Adão e Eva. Irmão mais novo de Caim. (Gênesis 4:2,8)

Abraão - Pai da nação hebreia, primeiramente chamado de Abrão. Deus chamou Abrão de Ur dos Caldeus e lhe disse para ir a uma terra que lhe mostraria. Abrão obedeceu. Deus prometeu fazer dele uma grande nação e mudou seu nome para Abraão, pai de muitos. (Gênesis 12:4)

Absalão - Terceiro filho do Davi. Ele liderou uma rebelião contra seu pai. O Rei Robão casou-se com Maaca, filha de Absalão. (II Samuel 13:20-22)

Adão - O primeiro homem que Deus criou. Adão foi criado perfeito, mas sua decisão de desobedecer às instruções de Deus trouxe o pecado ao mundo. Desde este dia, todas as pessoas que nascem são pecadoras. Por esta questão Deus exigiu que os israelitas fizessem ofertas e mandou seu filho Jesus Cristo. (Gênesis 2:7)

Adonias - Quarto filho de Davi, com sua esposa Hagite. Adonias reivindicou o trono em lugar de Davi, mas seu pai já o tinha promotido a Salomão. (II Samuel 3:4)

Ágape - Palavra grega para amor que implica em doação não egoísta. Um dos exemplos mais conhecidos é João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pareça mas tenha vida eterna”. (João 13:34)

Ageu - Profeta de Israel após o Exílio. Ageu ajudou a recontruir o templo na época de Esdras. Ele escreveu o livro de Ageu e profetizou ao tempo de Zacarias. (Esdaras 5:1)

Alfa e Ômega - Termo para Deus e Jesus encontrado apenas no Apocalipse. Alfa e Ômega são as primeiras letras do alfabeto grego. O termo significa que Deus é eterno e soberano. (Apocalipse 1:8)

Amós - Profeta de Tecoa em Judá. Deus o chamou para pregar ao reino do norte (Israel). (Amós 1:1)

Ano Sabático - Tempo de Sábado para a terra. Os israelitas deviam observá-lo deixando de plantar ou colher qualquer alimento a cada período de sete nos. O Exílio sobreveio porque os israelitas falharam em obedecer a este mandamento. (Levítico 25:1-7)

Arca da Aliança - Objeto mais sagrado de culto em Israel. Uma caixa feita de acácia e coberta com ouro. Dentro dela ficavam as duas tábuas dos Dez Mandamentos, um pote de ouro com maná e a vara de Arão. A arca ficava guardada no Santo dos Santos do tabernáculo durante o Êxodo e no Lugar Santíssimo do templo edificado por Salomão. Ela não podia ser tocada; era transportada por varapaus sobre argolas fixadas nos seus quatro cantos. (Deuteronômio 31:26)

Arcanjo - Palavra usada apenas para o anjo Miguel. Ele é o anjo chefe, que comanda os outros anjos de Deus. (Daniel 10:13,21)

Armagedom - Lugar onde os exércitos do mundo se encontrarão na ultima rebelião contra Deus. (Apocalipse) 16:16

Ascensão - Volta de Jesus aos céus. Depois que ressuscitou dentre os mortos, Jesus encontrou-se e conversou com seus discípulos por mais de 40 dias. Depois voltou ao seu lugar no céu à direita do Pai, onde reina como nosso Rei e serve como nosso Sumo-Sacerdote. (João 20:17)

B


Baal - Principal deus dos povos cananeus. O culto a Baal era uma constante tentação para os israelitas. (Juízes 6:25)

Baasa - Terceiro rei do reino do norte (Israel). Baasa subiu ao poder ao assassinar seu antecessor, o rei Nadabe, e toda a família real de Jeroboão. (Esdras 2:2)

Babel - A grande cidade de Gênesis II, onde a torre de Israel foi construída, e também a capital da Babilônia. Foi na terra de Babel que Deus fez surgir novas línguas, para castigar o orgulho humano. (Gênesis 11:4-9)

Babilônia - Fundada por Nimrode e se localizava no rio Eufrates; Império as sul da Mesopotâmia (atual Iraque).Os isralitas gastaram 70 anos como prisioneiros na Babilôna ao tempo de Daniel. (Gênesis 10:10)

Bálsamo de Gileade - Produto cosmético e medicinal que os israelitas faziam a partir de um tempero ou seiva de árvore. (Jeremias 8:22)

Belém - Pequena cidade de Judá, a 9 Km de Jerusalém. Foi nesta cidade em que Jesus nasceu. (I Samuel 16:1)

Betel - Cidade da terra de Israel ao noroeste de Ai. Abraão acampou próximo a Betel quando chegou pela primeira vez a Canaã. Jacó teve seu sonho ali, quando fugia de Esaú. Depois que foi conquistada por Josué, oi dada à tribo de Efraim. (Gênesis 12:8)

Boaz - Marido de Rute; pai de Obede; avó de Jessé; bisavó de Davi. (Rute 2:1-5)

C


Cades - Antiga cidade dos heteus na região norte do Líbano, próxima do rio Orontes, provavelmente uma ruína ou coluna ao tempo de Davi. (Josué 10:41)

Cades-Barnéia - Importante cidade e região no lado Sul do Deserto de Zim e no lado norte de Parã. Os israelitas ficaram acampados nesta cidade quando enviaram 12 homens para espionar a terra de Canaã. (Josué 14:6,7)

Cafarnaum - Principal cidade do litoral norte do mar da Galiléia no tempo de Cristo. Jesus estabeleceu-se nesta cidade quando começou seu ministério. Simão, André, Tiago, João e Mateus trabalhavam em Cafarnaum quando Jesus os chamou. (Mateus 4:13)

Caim - Primogênito de Adão e Eva que matou seu irmão Abel. (Gênesis 4:1-8)

Calebe - Israelita da tribo de Judá; filho de Jefuné. Moisés o escolheu para representar Judá na equipe de espias enviados à tera de Canaã, quando os israelitas alcançaram Cades-Barnéia durante o êxodo. Junto com Josué, ele foi o único a espiar a crer que Deus lhes daria a vitória sobre os cananeus. Ele se estabeleceu em Hebrom. (Números 13:6)

Canaã - Terra ocupada pelos descendentes de Canaã, neto de Noé; Palestina; a terra bem ao sul da Fenícia ou Líbano, a oeste da Síria e ao noroeste da Arábia. (Josué 3:10)

Cenáculo - Lugar alto em Jerusalém onde Jesus e seus discípulos tomaram a Última Ceia. Tem esse nome porque ficava no segundo andar de uma casa de dois andares. (Lucas 22:10-13)

Circuncisão - Remoção do prepúcio do pênis. Os israelits eramm circuncidados no oitavo dia do nascimento. Deus pediu isto como uma parte de sua aliança com Israel. Era o sinal da fidelidade do povo de Deus. (Gênesis 17:12)

Crucificação - Método de execução usado pelos romanos ao tempo do Novo Testamento. A pessoa a ser crucificada era pregada em dois travessões de madeira formando uma cruz. Um prego atravessava os dois pés e dois outros atravessavam cada pulso. Alguns criminosos condenados por crimes sérios eram crucificados. A falsa acusação usada para justificar a crucificação de Jesus foi a traição contra Roma. (João 19:16,18)

D


Dalila - Mulher que traiu Sansão para os filisteus. Os filisteus pagaram 1.100 peças de prata para que descobrisse sua fraqueza. Sansão apaixonou-se por ela e lhe contou o que ela queria saber. (Juíses 16:6,18)

Daniel - Membro da família real de Judá levada cativa para a Babilônia pelo exército do rei Nabucodonosor durante o reinado de Jeoaquim. Foi ele que serviu a quatro reis da Babilônia e sobreviveu por uma noite numa cova de leões. (Daniel 1:6-11)

Davi - Filho caçula de Jessé e segundo rei de Israel, depois de Saul. Era da tribo de Judá e derrotou o gigante Golias. Escreveu salmos, governou com justiça e sua vida integrou totalmente o plano de Deus, que prometeu que seu reino jamais teria fim. (I Samuel 16:13)

Deidade - Toda a natureza de Deus; aquilo que Deus é. (Colossenses 2:9)

Deus - Criador e Senhor de todas as coisas; o único que sempre existiu e existirá; o único Deus verdadeiro. (Gênesis 1:1)

Destra - Mão direita. Palavra usada com uma figura de linguagem, para indicar habilidade poder ou autoridade; intimidade, lugar de honra próxima de alguém. (Êxodo 15:6)

Dia da Preparação - O dia anterior à Páscoa. Recebeu esse nome pelo fato de serem feitos muitos preparativos para a festa. (Mateus 27:62-64)

Dilúvio -Tempo quando Deus cobriu a terra com água para destruir todo o mundo, exceto Noé, sua família e os animais que estavam na arca. (Gênesis 7:7)

E


Ebenézer - Lugar onde os filisteus derrotaram os israelitas e tomaram a Arca da Aliança no tempo de Eli. Pedra que Samuel levantou em Ebenézer para comemorar a vitória dos israelitas sobre os filisteus no mesmo lugar de sua derrota anterior. (I Samuel 4:1)

Éden - Terra onde Deus colocou Adão e Eva, que foram forçados a deixar o Éden depois que pecaram. Era banhado por um rio que estava em comunicação com outros rios: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates. (Gênesis 2:15)

El Shadai - Deus todo poderoso. (Gênesis 28:3)

Elá - Lugar de acampamento dos israelitas durante a batalha de Davi e Golias. Vale próximo a Jerusalém no território de Judá. (I Samuel 17:19)

Eldade - Um dos 70 anciãos de Israel escolhidos por Moisés para ajudar a liderar a nação. (Números 11;26-30)

Eli - Sumo-sacerdote de Israel que criou Samuel no tabernáculo em Siloé quando o Senhor chamou Samuel para a profecia. (I Samuel 1:3,9)

Eliaquim - Israelita escolhido por Deus para substituir Sebna como assistente do rei Ezequias. (II Reis 18:18)

Elias - Profeta do reino do norte (Israel) ao tempo dos reinados de Acabe, Acazias e Jorão. Ele se tornou conhecido ao derrotar os 400 profetas de Baal no monte Carmelo. (II crônicas 21:12)

Emanuel - Palavra ebraica que significa Deus conosco. (Isaías 7:14)

Esaú - Filho de Isaque e gêmeo fraterno de Jacó. (Gênesis 25:25-30)

Esdras - Escriba judeu que viveu em Jerusalém ao tempo de Neemias. (Esdras 7:10)

Espírito Santo - Terceira pessoa de Trindade. (Salmo 51:11)

Ester - Judia nascida no cativeiro da Babilônia entre os exilados de Judá. (Ester 2:7,8)

Eunuco - Homem castrado que servia de guarda das mulheres do seu dono. (Ester 2:14)

Evangelho - “Boas novas”, a notícia de que Jesus pagou a pena por nossos pecados e nos convida a receber sua oferta de perdão. (Marcos 1:1)

F


Faraó - Rei ou governante do Egito. “Faraó” era um título, como “Presidente”. (Gênesis 40:4,5)

Fariseus - Grupo de líderes entre os judeus ao tempo do Novo Testamento, conhecidos por sua oposição a Jesus. (Mateus 5:20)

Fé - Confiança em Deus; crença que Deus faz e fará o que promete. (II Crônicas 20;20)

Filisteus - Descendentes de Casluim. Golias foi um dos mais conhecidos filisteus, inimigos constantes de Israel. (Juízes 13:5)

G


Gabriel - Anjo que apareceu a Daniel e a Zacarias, esposo de Isabel. (Daniel 9:21)

Galiléia - Ampla área do norte da Palestina ao tempo do Novo Testamento. Nela Jesus cresceu, pregou e curou muitas pessoas. (Mateus 11:1)

Gentio - Não judeu; pessoa que não é judia. (Neemias 5:9)

Gérsom - Primeiro filho de Moisés. (Êxodo 2:22)

Getsêmani - Jardim no monte das Oliveiras. Foi nele que Judas traiu Jesus. (Marcos 14:32)

Gólgota - “Lugar da caveira”, lugar onde Jesus e dois criminosos foram crucificados. (Marcos 15:22)

H


Hadassa - Nome hebraico de Ester. (Ester 2:7)

Hanucá - Festa judaica que celebra a restauração do templo. (João 10:22)

Hebreu - Todo descendente de Abraão, Isaque e Jacó. (Gênesis 14:13)

Hosana - Forma grega do termo hebraico no Salmo 118:25: “Salve-nos, Senhor.” (Mateus 21:9)

I


Incenso - Seiva ou cheiro queimado por seu perfume forte e agradável. (Êxodo 30:35)

Iniquidade - Palavra para “pecado” e que aparece em algumas traduções da bíblia. (Salmo 25:11)

Isaías - Profeta e israelita que pregou durante os reinados de Jotão, Acaz, Ezequias e Manassés. Ele era filho de Amós e viveu em Jerusalém. (II Reis 19:2)

Ismael - Filho de Abraão e Hagar, meio irmão de Isaque. (Gênesis 16:15-16)

Ismaelitas - Povo que deriva suas origens de Ismael; os árabes. (Gênesis 37:27)

J


Jeovah Jireh- “O Senhor proverá.” (Gênesis 22:14)

Jeovah Nissi - “O Senhor é a minha bandeira.” (Êxodo 17:15)

Jeovah Shalom - “O Senhor é paz.” (Juízes 6:24)

Jeovah Shamah - “O Senhor está aqui.” (Ezequiel 48:35)

Jeovah Tsidkenu - “O Senhor é a minha justiça.” (Jeremias 23:6)

Jesus - O nome mais importante da bíblia. O filho de Deus, o Messias, o nosso Salvador e Senhor. O nome Jesus é a forma grega do hebraico “Josué”, que significa “ungido”. (Isaías 7:14, 53:1-12,

Mateus 1:18, Atos 16:18)

L


Lago de fogo - Termo usado para “inferno” no livro de Apocalipse, também chamado de “segunda morte”. (Apocalipse 20:14)

Levita - Descendente de Levi e membro desta tribo. Deus deu aos levitas algumas tarefas especiais no serviço do tabernáculo e do culto. (Êxodo 4:14 e II Crônicas 20:14)

Livro da vida - Nomes de todos aqueles que viverão com Deus para sempre no céu. (Apocalipse 3:5)

Louvor - Aplauso;aprovação;palavra ou gesto para declarar a dignidade de algo ou de alguém. É a parte essencial do culto a Deus. (Salmo 111:10)

M


Mamom - Palavra aramaica para “saúde” ou “riqueza”. Jesus a empregou em seu ensino sobre o dinheiro. (Lucas 16:13)

Maná - Alimento que Deus providenciou para os israelitas durante o êxodo. (Êxodo 16:31-32)

Maranata - Palavra aramaica para “Venha, nosso Senhor!”. (I Coríntios 16:12)

Matusalém - Filho de Enoque, e pai de Lameque; Um daqueles que viveram antes do dilúvio. Matusalém viveu 969; ninguém viveu mais que ele. (Gênesis 5:21)

Messias - Palavra hebraica que significa “ungido”. Se refere ao Salvador que os profetas do Antigo Testamento predisseram que nasceria de uma virgem em Belém. A forma grega é “Cristo”. (João 1:41)

Mirra - Resina retirada de uma pequena árvore que cresce no Oriente Médio. Dessa resina, se fazia um perfume muito agradável e um remédio que, misturado com vinho, servia como calmante. (Mateus 2:11)

N


Nazireu - Israelita, homem ou mulher, que fazia voto de se dedicar ao serviço de Deus por algum tempo ou por toda a vida. O nazireu não podia beber vinho ou cortar o cabelo. Sansão é o mais famoso deles.   (Números 6:1-21)

Nova Jerusalém - Cidade que Deus criará como parte dos novos céus e da nova terra.  (Apocalipse 21:2)

O


Odre - Vasilha feita com o coro de animal. Servia para guardar ou transportar líquidos. (Mateus 9:17)

Onipotência - Poder sem limite de Deus. (Salmo 24:8)

Onipresença - Capacidade de Deus de estar em todo lugar.  (Provérbios 15:3)

Onisciência - Conhecimento de Deus sobre todas as coisas.  (Mateus 6:8, Salmo 139:17)

Ósculo - Beijo, modo de cumprimentar muito comum entre muitos povos do oriente próximo.  (Romanos 16:16)

P


Padã-Arã - Região em torno de Arã na alta Mesopotâmia entre os rios Eufrates e Habur. Abrão viveu em Padã-Arã antes de se mudar para Canaã. (Gênesis 28:5-7)

Pano de saco - Tecido grosso feito geralmente de pêlo de cabra usado como saco. As pessoas também o vestiam como forma de demonstrar aflição, tristeza ou arrependimento. (Gênesis 37:4)

Pão asmo - Pão feito sem fermento que era comido durante a Páscoa e outras festas. O fermento era símbolo do pecado.  (Êxodo 12:17-20, I Coríntios 5:7,8)

Parábola - História curta com o fim de ensinar lições a respeito do reino de Deus, ou de sabedoria ou moral. (Mateus 13:3-23)

Páscoa - Festa em que os israelistas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito. (Êxodo 12:1-20)

Propiciatório - Topo da Arca da Aliança; lugar da expiação. Era aí que o sumo-sacerdote aspegia o sangue no Dia da Expiação. O propiciatório era feito de ouro puro. (Hebreus 9:5)

Q


Querubim - Ser espiritual semelhante a anjo, que representa a presença, a grandeza e a majestade de Deus. O topo da Arca da Aliançaera adornado com um par de estátuas de querubins. (Êxodo 25:18-22, Gênesis 3:24)

R


Rabi - “Meu grande”, título dado aos mestres da lei entre os judeus. (João 3:2)

Redenção - Doutrina cristã segunda a qual Jesus Cristo pagou o preço para que o seu povo fosse livre. (Hebreus 9:12)

Reino de Deus - O domínio de Deus sobre as pessoas e o mundo, tanto no presente como no futuro. (Romanos 14:17) Vida com Deus no Céu. (II Timóteo 4:18)

S


Sabactani - Parte do grito de angústia dado por Jesus na cruz, tirada do Salmo 22:1. A palavra tanto pode ser hebraica quanto aramaica, mas seus significado é desconhecido. (Marcos 15:34)

Sacerdote - Pessoa que serve como mediador entre Deus e os outros. Em Israel, os sacerdotes trabalhavam junto com os levitas, administravam os sacrifícios e supervisionavam as festas, e tinham que ser descendentes de Aarão. (Êxodo 3:1)

Salvação - Perdão dos pecados; dom de Deus da vida eterna. (Romanos 6:22-23, 10:8-10)

Samaritano - Pessoa nascida em Samaria, região que ficava entre a Judéia e a Galiléia. Os judeus e os samaritanos não se davam por causa de diferenças de religião, raça e costumes. (João 4:9)

Santo dos Santos - Pequeno lugar atrás do véu do tabernáculo (e do templo), onde a presença de Deus permanecia; lugar onde somente o sumo-sacerdote podia entrar e onde era guardada a Arca da Aliança. (Levítico 16:1-34, II Crônicas 3:8-14)

Serafim - Ser com seis asas, que representa a presença, grandeza e majestade de Deus. (Isaias 6:1-7)

Sinagoga - Casa de oração dos judeus; surgiram durante o exílio na Babilônia, entre os judeus que amavam a Deus mas não podiam adorar no templo em Jerusalém. (Mateus 13:54)

Sumo-sacerdote - O mais alto cargo no sacerdócio em Israel, tinha como tarefa representar Israel no Dia da Expiação e interpretar o Urim e o Tumim. (Levítico 16:32, Mateus 26:57)

T


Tabernáculo - Lugar portátil de adoração dos israelitas durante o Êxodo; tinha formato de tenda e era feito de material leve para ser facilmente transportado. Mais tarde, foi substituído pelo templo. (Êxodo 261-37)

Templo - Templo construído por Salomão; o mais conhecido templo na bíblia, uma grande edificação de pedra e madeira construída em Jerusalém ao longo de um período de sete anos. (I Reis 6)

Torá - palavra hebraica para “lei”, geralmente usada no Antigo Testamento, como Lei de Deus.

U


Ungir - Derramar um óleo especial sobre uma pessoa ou coisa e separá-las como santa e prepará-la para o serviço de Deus. (Êxodo 30:22-33, I Reis 16:13)

Urim e Tumim - Objetos sacerdotais que determinavam a vontade de Deus usados primeiramente por Levi, e foi usado até os tempos de Davi. (Êxodo 28:0)

V


Valentes de Davi - Grupo de guerreiros famosos por sua bravura, habilidade no combate e dedicação a Davi;alguns nomes: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. Eles tinham sido oficiais no exército de Saul. (II Samuel 23:8-17)

Voto - Promessa de uma dádiva ou serviço determinado a Deus, de uma forma específica se ele atender a uma súplica.  (Gênesis 28:20-22)

X


Xerxes - Nome persa de Assuero; filho de Dario, o Grande.  (Ester 1:1)

Y


Yeshua - Palavra hebraica para Jesus.

Z


Zaqueu - Chefe da coletoria de impostos em Jericó. Ele recebeu Jesus em sua casa e prometeu devolver o dinheiro que tinha roubado. (Lucas 19:1-10)

Zife - Cidade na região montanhosa de Judá onde Davi tentou se esconder de Saul.  (I Samuel 23:13-29)