sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As aflições do presente x A Glória do Futuro


As aflições do presente x A Glória do Futuro


"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)


Quem não passa por aflições? Quem nunca chorou pelas frustrações da vida???
Com certeza todos nós passamos por diversas aflições em nosso dia-dia, problemas de ordem familiar, financeira, saúde, no trabalho, etc... etc.
O versículo de hoje nos mostra que tudo aquilo que passamos neste tempo não se pode comparar com as bençãos prometidas por Deus na eternidade. Aqueles que têm uma aliança com Cristo desfrutará de todas estas promessas.
 

Conclusão:
Regozije-se no presente olhando para o futuro. Sim, olhar para o futuro nos trará esperança, ao passo que em certas situações, se olharmos para o presente nos trará angústias e tristezas. Continue vivendo com muita garra e dedicação, seja feliz!!!
Ah! E não se esqueça: "que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada".



Versículos relacionados:
"Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós." (Mateus 5:11 e 12)
"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas." (2 Coríntios 4:17 e 18)


Ao Deus desconhecido


Ao Deus desconhecido


"...porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio." (Atos 17:23

Este versículo relata o discurso do Apóstolo Paulo quando estava em Atenas. Ele começa o discurso falando sobre a religiosidade dos atenienses, pois naquela cidade era possível observar que existia vários Templos e altares que eram dedicados a vários "deuses". Vendo esta situação, Paulo ficou inquieto e começou a anunciar a salvação em Jesus Cristo.
O que me chama a atenção no versículo de hoje, é o fato do apóstolo Paulo usar uma situação que os atenienses já conheciam para que eles pudessem conhecer o Deus que Paulo pregava, o "Deus Verdadeiro".
Para entendermos o versículo é preciso entendermos um pouco da história... vou explicar: Muitos e muitos anos antes do apóstolo Paulo, a cidade de Atenas foi acometida por uma peste que estava matando milhares de pessoas, então nesta ocasião os líderes começaram a invocar os "deuses" e fazer-lhes oferendas e sacrifícios para que a peste parasse de fazer vítimas, pois milhares já haviam morrido. No entanto, após vários dias de sacrifícios aos "deuses", nada da peste acabar, pelo contrário, ela ia aumentando gradualmente. Quando todos já estavam dominados pelo pânico e pelo medo, alguém comenta que existia ainda um Deus que eles não haviam invocado e que talvez poderia aplacar a mortandade da peste. Então perguntaram como poderiam invocar este Deus? E foi dito que deveriam ir até Israel e lá deveriam trazer um sacerdote para que pudesse invocar o Deus daquele povo, e assim o fizeram... Quando o sacerdote chegou em Atenas, ofereceram-lhe um dos templos para que ele usasse o altar daqueles "deuses" para invocar o Deus de Israel, porém ele respondeu que não poderia fazer assim pois o seu Deus é santo. Então o sacerdote erigiu um altar de pedras e apresentou um sacrifício a Deus, e por misericórdia Deus fez com que mortandade, causada pela peste, parasse naquele mesmo momento, de forma que ninguém mais morreu pela peste. Assim os Atenienses ficaram espantados e glorificaram ao Deus que havia sido invocado naquele lugar, embora não o conhecessem. Após este episódio quiseram fazer um templo e um memorial ao Deus que havia livrado Atenas, e perguntaram ao sacerdote qual era a imagem de escultura que eles deveriam colocar sobre aquele altar para que eles pudessem lembrar sempre e adorar aquele Deus, porém o sacerdote respondeu que este era o Deus único e verdadeiro, criador do Céus e da terra, aquele que criou todas as coisas, e que não é representado por nenhuma imagem de escultura. Então, por não haver como representar o Deus verdadeiro através de uma imagem, colocaram uma placa no altar com o seguinte dizer: AO DEUS DESCONHECIDO.



Conclusão:
Paulo conhecia esta história e por isso ele faz menção deste altar, que havia sido erigido ao Deus 'desconhecido', mas que agora ele se revelou através de Jesus Cristo.
Talvez você também já ouviu falar deste Deus, já até viu milagres que Ele operou, mas o que o versículo de hoje nos desafia é conhecermos o Deus desconhecido para muitos. O Deus que se revela ao homem através de Jesus Cristo, Ele é o Senhor.
De desconhecido ele passa a ser amigo íntimo, criador, esposo, Pai.



 Versículos relacionados:
"O Deus que que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, que que necessitando de alguma coisa, porque ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração, e todas as coisas." (Atos 17:24 e 25)



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Estenda a mão para a vida

Estenda a mão para vida!

 Estenda a mão para a vida

"Um pequenino menino coreano estava sendo empurrado através de uma estrada repleta de bicicletas, carros de bois, pessoas a pé, todos querendo escapar das tropas invasoras. De repente, ele olhou para os que estavam ao seu redor. Seu pai e sua mãe não estavam lá! Ele estava perdido. Encontrando-se sozinho num apavorante mundo, o menino encheu-se de pânico.

Por vários dias andou errante, dormindo em buracos, no chão, comendo restos de comida, sempre chorando e chamando por seus pais. Então um dia, o pequenino sentiu a grande e afável mão do seu pai pegar a sua, magra e fria. E neste pegar, ele sentiu toda proteção e amor que precisava para enfrentar a vida sem temor".

Num mundo cheio de ódio, suspeitas, guerras e temor, nós todos, às vezes, temos a terrível sensação de medo e solidão. A destruição está acima de nós, e não encontramos lugar para um esconderijo. Parece que estamos sozinhos... Sentimo-nos sós na luta pela sobrevivência.

Sentimo-nos sós quando os laços matrimoniais se rompem e o amor se esfria.

Sentimo-nos sós quando uma terrível doença nos circunda para a qual não há mais cura.

Sentimo-nos sós quando chegamos face a face com a morte. Não há alguém que nos tome pela mão e ande conosco através da vida? Não há alguém maior, mais forte e mais sábio que nós, em que podemos confiar sob qualquer circunstância? A quem podemos recorrer para suster-nos? Você não precisa andar só. Há uma forte mão estendendo-se para pegar a sua - a mão de Deus.

Deus estará ao seu lado através da pobreza e riqueza, doença e saúde, tristeza e alegria, vida e morte. É este Deus que lhe desejamos apresentar. Ele é o Deus que tem a solução para os maiores problemas da vida, a resposta para todas as perguntas. Estas soluções, estas respostas, podem ser encontradas nas Escrituras Sagradas - a Palavra de Deus - e esperamos que você estenda a mão para a vida.

LIVRO MARAVILHOSO

Por sua grande variedade de temas, o sagrado Livro tem algo para interessar a cada indivíduo. A sua linguagem simples, a singela maneira como expõe os seus temas, tornam esses temas compreensíveis às mentes mais simples.

Mas há tal arte e tal beleza nessa simplicidade, tão profundo sentido nos ensinos do Livro, que até mesmo os maiores cérebros são por eles empolgados. Por exemplo, a narração cronológica do Gênesis contando também o emocionante encontro de José com seus irmãos e seu velho pai; a poesia lírica dos salmos, entre eles a suavidade do Salmo 23; o tesouro de sabedoria prática dos Provérbios; a sublimidade das profecias Messiânicas de Isaías; os nobres e belos ensinos do Sermão da Montanha; as estupendas revelações do amor de Deus, da Sua graça, do sacrifício de Jesus e de Suas promessas aos fiéis, tudo fez com que grandes homens se tornassem amigos das Escrituras

O TESTEMUNHO DE GRANDES HOMENS

D. Pedro II, nosso imperador: "Eu, amo a Bíblia. Leio-a todos os dias, e quanto mais a leio, tanto mais a amo."
Tobias Barreto: "A Bíblia é um modelo de tudo quanto é belo e bom".
Coelho Neto - o príncipe dos nossos prosadores: "Homem de fé, o Livro da minha alma, aqui o tenho: é a Bíblia. Não o encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o sempre à minha cabeceira, à mão. É dele que tiro a água para a minha sede de verdade, é dele que tiro o bálsamo para as dores das minha agonias".
Napoleão Bonaparte: "O Evangelho não é simplesmente um Livro, mas uma força viva - um Livro que sobrepuja a todos os outros".
Isaque Newton - grande filósofo, matemático e cientista: "Considero as Escrituras, porque é a fonte mais abundante da verdade, e que deve permanecer aberta a todas as pessoas, para que dela tirem a pureza da moralidade e da doutrina, para destruir inteiramente os erros que se espalham tão rapidamente nestes tempos corruptos".
Sir Fredric Kenyon, por algum tempo diretor do Museu Britânico e autoridade em manuscritos bíblicos, escreveu: "O cristão pode tomar nas mãos a Bíblia completa e dizer sem medo ou hesitação, que segura nelas a verdadeira Palavra de Deus, transmitida sem perda essencial de geração a geração através dos séculos".

SUA ORIGEM

A coleção de livros que constitui as Escrituras Sagradas é a mais antiga que existe.

Os primeiros cinco livros, chamados Pentateuco, foram escritos por Moisés, cerca de 1.500 anos antes de Cristo, e o último, o Apocalipse, foi escrito pelo apóstolo João, perto do ano 100 depois de Cristo, perfazendo assim um total de aproximadamente 1.600 anos, durante os quais a coleção foi escrita.

Colaboraram na sua produção cerca de 40 autores. Achamos entre eles reis e pescadores, legisladores, estadistas, filósofo, pastor, médico, coletor de impostos. Esses homens escreveram sobre praticamente toda espécie de assuntos: História, biografia, poesia, provérbios, profecia, parábolas, salmo e sermões.

Mas, a despeito dessa diversidade de autores e de assuntos, o Livro tem unidade. Um autor não contradiz outro. O segredo? O apóstolo S. Paulo escreveu:
"Toda Escritura é inspirada por Deus". II Timóteo 3:16. "Sabendo, primeiramente, isto que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo." II S.Pedro 1:20 e 21.

O Espírito Santo comunicou as mensagens de Deus a homens piedosos e moveu-os a transmitir essas mensagens pela palavra falada ou pela palavra escrita. Cerca de 1.300 vezes encontramos nas Escrituras as expressões: "Ouvi a palavra do Senhor", seguidas de mensagens ao homem.

Dividem-se as Escrituras em Velho e Novo testamento.

1) O Velho Testamento contém 39 livros, e foi escrito em hebraico;

2) O Novo Testamento, em grego, e tem 27 livros. Para facilitar sua leitura, os tradutores dividiram os livros em capítulos (são os números maiores) e estes em versículos (números menores).

PROVAS DA DIVINA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

A sua unidade.
Embora produzidas por muitos autores que viveram em diferentes e sob variadas influências, as Escrituras apresentam unidade de ensinamentos.

A sua harmonia com a Ciência
As Escrituras não são um tratado de ciência naturais, mas nos pontos em que os seus ensinos penetram a área da Ciência, elas estão em harmonia com os fatos.

Por exemplo: as Escrituras afirmam que houve um dilúvio universal. E quanto mais a Ciência acumula conhecimentos sobre a crosta da Terra tanto mais evidente se torna que houve um dilúvio. Elas afirmam que nalgum tempo do passado houve uma criação - que Deus criou o mundo e as coisas que nele há. E a despeito do tremendo avanço da Ciência no tempo atual, não há um só fato científico que contradiga esta afirmação do Livro. Com efeito, a verdadeira Ciência e as Escrituras devem sempre estar de acordo.

As suas profecias
Só Deus conhece o futuro. E nas profecias das Escrituras acha-se revelado o futuro de cidades e de povos. Também o futuro do mundo, como está exposto na lição seguinte.

O seu poder transformador
Onde quer que as Escrituras sejam lidas e sua mensagem recebida, elas operam transformação. Os maiores criminosos tornam-se cidadãos pacíficos e ordeiros. As sociedades mais corruptas são elevadas, enobrecidas. Tribos antropófagas se transformam em gente pacífica.

"Não posso argumentar com você", disse um simples e velho fazendeiro a seu amigo. "eu não posso apresentar fatos teológicos ou científicos; eu não posso explicar a filosofia da revelação; mas isto eu sei, que quando era um homem mau e perverso, a Bíblia tomou conta de mim e amansou o "tigre" que estava dentro de mim."

Um jovem, errante maltrapilho, ao rebuscar algumas coisas deixadas por sua moribunda mãe, deu com um exemplar das Sagradas Escrituras. Algo fez com que ele abrisse o mesmo e então com as palavras escritas por sua própria mãe: "Esse Livro o afastará do pecado; ou o pecado o afastará desse Livro".

A sua autoridade
Foi o próprio Senhor Jesus que declarou: "A Tua Palavra é a verdade". (S. João 17:17). Jesus baseou os Seus ensinos nas Escrituras. Citava-as constantemente. Por vezes fazia a pergunta: "Que está escrito na lei?" (Lucas 10:26) , "Nunca lestes nas Escrituras?" (S. Mateus 21:42). "Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras?" (S.Marcos 12:24). Noutra ocasião Ele disse: "Errais não conhecendo as Escrituras" (S.Mateus 22:39). "A Escritura não pode falhar"  (S.João 10:35).

QUE ENSINAM AS ESCRITURAS?

Muitos temas são tratados nas Escrituras, mas, um a todos se sobrepõe: O da obra de Cristo em favor do homem.

O específico objetivo do Livro é anunciar o amor de Deus, a manifestação do Seu Filho e tudo o que Ele Se propõe fazer pelo pecador:
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". S.João 3:16.

Aquele que com espírito sincero e dócil estuda as Escrituras, procurando compreender as suas verdades, será levado em contato com seu Autor, pois Ele mesmo disse: "São elas que de Mim testificam". S.João 5:39 - e não andará nas trevas do erro:
"Lâmpada para os meus pés e a Tua Palavra e luz para os meus caminhos". Salmos 119:105.

Não há posição na vida, nem fase na experiência humana, para as quais as Escrituras não tenham valiosa instrução. O homem, criado para encontrar em Deus suas mais altas alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que satisfaz os anelos do coração e sacia a fome e sede da alma. Vivemos num mundo enfermo e do íntimo da alma clamamos: Cura-me, Senhor! A estes diz o compassivo Salvador:

"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.... e achareis descanso para as vossas almas". S.Mateus 11:28-30.

"Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós." I S.Pedro 5:7.

"Es que estou convosco todos os dias, até a consumação do século". S.Mateus 28:20.

As palavras das Escrituras são palavras de Cristo. Crendo e praticando os ensinos do santo Livro nós nos firmamos no Senhor. E desta maneira asseguramos o êxito presente e eterno de nossa vida, pois seremos levados ao contato com Cristo. Vamos juntos, prezado leitor, meditar e cavar bem fundo na mina celeste.

Estenda a mão para vida!

Como manter-se ligado a Deus?

Faça um teste rápido e avalie seu nível espiritual:

Como manter-se ligado a Deus?

Quando o dia amanhece, a maioria das pessoas não busca a Deus, somente os seus próprios interesses. Sabendo disso, Jesus fez uma proposta muito especial para conceder-nos o privilégio de fazer parte do Seu reino de eterna felicidade. Sim! O reino do discernimento, da lucidez, do conhecimento, da sabedoria e da paz. Como obter esse reino? Como Deus deseja que eu me relacione com Ele? Que resultados positivos posso esperar? São perguntas que o estudo pretende responder.

01.  Quais os benefícios de buscar o reino de Deus?
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
COMENTÁRIO – Se eu buscar o reino de Deus em primeiro lugar, tudo que for realmente importante para minha vida me será dado.

02.  Qual o caminho para chegar a Deus?
“Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?   Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:5 e 6).
COMENTÁRIO –  Jesus disse: “Eu sou o caminho”.

03.  O que devo pedir ao Senhor a cada manhã?
 “Faze-me ouvir da tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti elevo a minha alma.  Livra-me, ó Senhor, dos meus inimigos; porque em ti é que eu me refugio.  Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano” (Salmo 143:8-10).
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
COMENTÁRIO – Perdão pelos meus pecados e que me ensine diariamente a fazer a Sua vontade.

04.  O que acontece quando oro a Deus?
“Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu;  e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo” (Lucas 3:21 e 22).
COMENTÁRIO – O céu se abre para as providências divinas em minha vida, o Espírito Santo desce para me batizar e Deus me faz uma declaração de amor:  “Filho, Eu amo você”

05.  Como devo orar?
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.  Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (João 14:13-15).
“Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 20,21).
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26).
COMENTÁRIO – Devo orar a Deus Pai, em nome de Jesus Cristo, disposto a ser obediente aos Seus mandamentos. Não devemos nos esquecer que o Espírito Santo é o nosso intercessor que opera junto ao nosso Salvador, Jesus Cristo. Assim, podemos orar também ao Espírito Santo.

06.  Qual o melhor momento para buscar o reino de Deus?
“Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois é a ti que oro.  Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te apresento a minha oração, e vigio”  (Salmo 5:2 e 3).
COMENTÁRIO – Pela manhã, antes de qualquer atividade, para oferecer a Ele o melhor do meu tempo. Esse é o caminho para a intimidade com Deus. Começando o dia com o Criador, minha alegria é recuperada e o meu ânimo fortalecido para encarar o dia. Contudo, existem pessoas que trabalham toda a noite e dormem pela manhã. O que fazer? Não imagine tal pessoa que Deus a rejeitará, saiba que Ele pode ouvir as pessoas em qualquer momento. Se o seu dia começa às 12h ou às 16h, não se preocupe, o importante é buscar a Deus no momento em que você começa o seu dia.

07.  Como Deus gosta de ser adorado?
“Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na assembléia dos santos!  Alegre-se Israel naquele que o fez; regozijem-se os filhos de Sião no seu Rei.  Louvem-lhe o nome com danças, cantem-lhe louvores com adufe e harpa.  Porque o Senhor se agrada do seu povo; ele adorna os mansos com a salvação.  Exultem de glória os santos, cantem de alegria nos seus leitos.  Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e na sua mão espada de dois gumes” (Salmo 149:1-6).
COMENTÁRIO – Por meio do louvor. Através dele posso expressar gratidão, alegria pelo perdão e fé. Invocando a presença de Deus diariamente por meio do louvor e da gratidão, eu O agradarei e sentirei a alegria de pertencer ao Criador do Universo. A música é um excelente meio para louvar (elogiar) a Deus.

08.  Como ouvir a voz de Deus?
“Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3).
“ Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”( João 17:17).
“Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Romanos 10:17).      
COMENTÁRIO – O principal veículo para ouvir a voz de Deus é a Bíblia. Quando leio a Palavra, o Espírito Santo fala ao meu coração e revela-me a Sua vontade. Depois de orar e cantar, abro as Escrituras para receber a voz de Jesus.

09. O que Jesus deseja ensinar-me por meio da Bíblia?
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.  Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve” (Mateus 11:28-30).
“Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele” (Hebreus 10:38).
“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim” (Mateus 10:38).
“Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.  Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.  Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (João 15:7,10,17).
  COMENTÁRIO – Cristo deseja que eu aprenda a confiar inteiramente nEle, tornando-me manso e humilde. Ou seja, preciso encarar as grandes dificuldades da vida com coragem e perseverança, mantendo-me sempre no caminho certo.

10. Que nível alcanço quando busco o reino de Deus?
“Regozijai-vos sempre.  Orai sem cessar.  Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.  Não extingais o Espírito;   não desprezeis as profecias,  mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom;   Abstende-vos de toda espécie de mal” (1 Tessalonicenses 5:16-22).
COMENTÁRIO – Apesar das provas, posso ter alegria pela certeza de que Deus está comigo. Devo estar sempre aberto à atuação do Espírito Santo em minha vida, atento às advertências das Escrituras, evitando tudo que não é bom e vivendo feliz com Deus
.
11. Como Jesus apresenta-Se a cada novo dia?
“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã” (Apocalipse 22:16).
“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12:3).
COMENTÁRIO – Como a Estrela da Manhã. Ele tem luz própria e brilha oferecendo-me luz e poder para que eu possa brilhar eternamente.

12. O que o Espírito Santo sente e faz por mim?
“Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tiago 4:5).
“E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5).
COMENTÁRIO – O Espírito Santo deseja ser o único em meu coração. Isso porque Ele me ama e pretende derramar todo o Seu amor em meu coração a cada dia. Ele não quer dividir o nosso amor com as coisas ruins do mundo (Tiago 4:4).

13. Como posso contribuir com o Seu reino?
“Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação” (Tiago 5:16).
“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente” (Daniel 12:3).
COMENTÁRIO – O Senhor deseja que eu interceda por pessoas que precisam ser alcançadas pelo Evangelho e receber a cura divina.

14. Que promessa existe quando busco a Deus na primeira  hora de cada dia?
“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33:3).
“Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).
COMENTÁRIO – Ele me garante a vitória completa em todas as áreas da vida.

15. O que eu posso dizer para Deus agora?
“…Eis-me aqui para fazer, ó Deus,  a tua vontade…” (Hebreus 10:9)

O homem preparado para reinar

Hoje, Deus está trabalhando
 continuamente para encher todas as parte da nossa
alma com a vida  divina.

O homem preparado para reinar

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste(Sl 8:4-5)

Gn 2:7; Mt 4:15-17; Jo 20:22; Ef 4:12; 1 Jo 5:19

Ao criar o homem, Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, e ele passou a ser alma vivente (Gn 2:7). A intenção de Deus é que o homem seja preenchido com a vida divina em todo o seu ser: espírito, alma e corpo (Jo 20:22); assim, estará preparado para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo.

A primeira criação era governada por anjos, seres que não possuíam a vida de Deus. O arcanjo Lúcifer, líder deles, se orgulhou e se corrompeu, rebelando-se contra Deus e dando causa à degradação do mundo criado. O mundo em que vivemos hoje está sob a influência maligna do inimigo de Deus (1 Jo 5:19). Diante disso, Deus, em Sua obra de trazer Seu reino à terra, não mais confiará o governo aos anjos, e sim ao homem. Mas para que este esteja apto a governar com Cristo, sua alma precisa ser ganha pela vida de Deus.

A alma humana tem grande importância para Deus, pois é um recipiente criado para conter Sua mente, emoção e vontade. Infelizmente, a alma humana perdeu sua função original ao adquirir vida própria quando Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. A partir de então, ela se tornou autônoma e independente de Deus, e o ser humano passou a ser guiado pelo que chamamos de vida da alma. Graças a Deus, o Senhor Jesus indicou que o caminho para que a alma do homem retorne à sua condição normal é o arrependimento; sempre que nos arrependemos, estamos negando a nós mesmos e cedendo espaço para a vida divina nos governar.

Tendo isso em vista, o Senhor Jesus iniciou Seu ministério terreno, chamando as pessoas ao arrependimento. Ele, como Rei do reino dos céus, já estava entre os homens, por isso anunciou que o reino estava próximo. Nessa ocasião, o Senhor convocou vários discípulos para cooperar Consigo, aos quais transmitiu o encargo de trazer o reino dos céus à terra. O Senhor tinha grande esperança de que eles assumissem a função de cooperadores no reino e que também fossem fiéis em propagar o evangelho do reino. Essa mesma expectativa também está depositada em nós. Hoje, Deus está trabalhando continuamente para encher todas as partes da nossa alma com a vida divina. Por misericórdia, Ele ainda está aguardando que nos preparemos para o reino.

O ministério do Senhor Jesus começou na região da Galileia, onde Ele veio como uma grande luz para aqueles que jaziam em trevas (Mt 4:15-16). Ali o Senhor iluminou o maior número de pessoas possível, anunciando o reino dos céus e mostrando a necessidade de arrependimento. Anteriormente, João Batista já havia feito isso. O Senhor revelou que fomos salvos para entrar no reino e dele participar. Já temos o Espírito de Deus habitando nosso espírito humano, mas, para reinar, ainda precisamos que nossa alma seja preenchida com a vida divina e sejamos aperfeiçoados (Ef 4:12).

  * Encher a alma com a vida divina.

domingo, 25 de novembro de 2012

Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito

Guardar nosso coração puro em oração.



Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas (2 Tm 2:22-23)

Jr 17:8; Mt 25:14-15; Ef 4:16; Fp 2:12; 1 Pe 5:8

O Senhor também nos confiou esse ministério de invocar o nome do Senhor. Por essa razão, quando pregamos o evangelho, buscamos levar as pessoas para o Espírito, ensinando-as a invocar o nome do Senhor.

Ao sairmos para a evangelização, devemos ter um coração sensível às necessidades das pessoas, orando por suas vidas e pregando a Palavra do Senhor. Uma vez que elas sejam tocadas pelo Espírito, confessarão a Jesus como Senhor e Salvador. Ao fazê-lo, a vida de Deus entrará nelas, regenerando o espírito humano. Porém isso ainda não é tudo; será necessário ajudá-las a desenvolver essa salvação (Fp 2:12).

Desse modo, podemos sugerir a esses irmãos estudos bíblicos, leituras de livros espirituais e qualquer outra ferramenta que seja para seu crescimento. Podemos reunir-nos em suas casas e sugerir que chamem seus vizinhos para juntos buscarmos o alimento espiritual. Podemos também nos encontrar nos bookafés ou mesmo em lugares de oração. Ali podemos gastar tempo orando com esses irmãos, tendo comunhão na Palavra, a fim de que eles também sejam aperfeiçoados para a obra do ministério (Ef 4:16).

Todos precisamos crescer na vida de Deus e alimentar uns aos outros para que ninguém seja como criança, levado de um lado para o outro, por todo vento de doutrina. A Palavra nos diz que o diabo anda em derredor, como um leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5:8). Ele irá sempre buscar os que têm menos crescimento espiritual, ou que são anímicos.

Louvado seja o Senhor, temos um caminho por onde podemos andar. Vamos ajudar os irmãos a lançar “raízes” naquilo que é vida, como árvores plantadas junto das águas (Jr 17:8). Muitas vezes ouvimos más conversações, críticas e palavras negativas que nos levam para a mente, afastando-nos da comunhão. Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento para não nos deixarmos ser enredados por essas coisas. Sempre que alguém se achegar a nós para falar algo negativo, devemos invocar o nome do Senhor e guardar nosso coração puro em oração.

Essas verdades não devem ser apenas analisadas; o Senhor deseja que coloquemos em prática tudo o que Ele tem nos revelado. Dessa maneira, cresceremos em vida e estaremos aptos para reinar com Cristo na era vindoura!

   * Não ser como crianças, mas buscar o crescimento espiritual.



sábado, 24 de novembro de 2012

Oração Eficaz


Oração Eficaz


       De início quero citar o seguinte acontecimento, que ilustra muito bem a oração eficaz:
       Em um país do ex-bloco comunista o prefeito de uma pequena cidade lançava olhares invejosos em direção a um centro cristão de reabilitação. Ele espalhou calúnias para prejudicar os cristãos e para atrair medidas restritivas do Estado contra os cristãos. Ele teve sucesso? Sim, o trabalho e o raio de ação do centro de reabilitação foram reduzidos. Ele publicou resoluções que prejudicaram o centro. Ele tinha a esperança do centro ser fechado algum dia e esperava que nessa ocasião fosse receber toda a propriedade para fazer dela um asilo estatal. Será que com isso ele não iria conseguir muitos elogios da direção do Partido Comunista? Sem dúvida, mas tratava-se de um caso de evidente injustiça!
       O que um cristão deve fazer em uma situação dessas? Ele deve organizar uma manifestação? Deve enviar uma carta de protesto ao redator-chefe do jornal local criticando a injustiça cometida? Ou será que ele deve resistir ao cumprimento das restrições? Ou será que ele deve ocupar a prefeitura acompanhado de seus colaboradores e não sair dali até que tudo tenha sido resolvido a seu contento? Não se precisa de muita fantasia para imaginar onde esse comportamento teria conduzido os cristãos em um país comunista.
       Mas como foi que aqueles cristãos dominaram a situação? Eles aceitaram as restrições sem reclamar. E eles começaram a orar. O diretor do centro passou uma noite inteira em oração... e não tomou outra iniciativa qualquer, mas simplesmente confiou na proteção do Senhor.
       Mas eis que uma série de fatos incomuns começou a acontecer. Um farmacêutico comunista da cidade ficou irritado com o prefeito e fez queixa em instâncias superiores argumentando que as restrições impostas ao centro de reabilitarão eram infundadas. Operários da fábrica local se desentenderam com o prefeito e declararam inválida sua assinatura na resolução. Alguns dias depois, o prefeito apareceu no centro de reabilitação, pediu desculpas pelos transtornos e ao mesmo tempo suspendeu todas as restrições que havia imposto.
       Nesse acontecimento, a luta espiritual, a estratégia espiritual, as armas espirituais e a vitória espiritual tomaram forma concreta. ("In Bildern reden", Heinz Schäfer)
Todo verdadeiro filho de Deus anseia orar de maneira eficaz. Quais são as condições para isso? Em Tiago 5.16-17 somos conclamados:

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu."  Tiago 5.16.17

Justiça Isolada Não Basta
       "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo..." O pré-requisito para que Deus nos ouça é sermos justos, e temos essa justiça única e exclusivamente em Jesus Cristo.
       Justiça significa viver e agir exatamente da maneira que Deus aprova. Jesus Cristo foi a única pessoa sobre a terra que andou de modo tão perfeito nos caminhos do Senhor que Deus pôde lhe dar Sua plena aprovação. A justiça, assim como a Bíblia a entende, é concedida a todos os que crêem no Senhor Jesus:

"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" Romanos 10.4.

       A Bíblia fala de Abraão e diz que ele creu em Deus e que isso lhe foi imputado como justiça (Tg 2.23). Essa justiça de Abraão mostrou seus frutos na maneira de viver de Abraão. Ela trouxe resultados; não era estática, mas muito dinâmica. E nós sabemos que as orações de Abraão foram atendidas pelo Senhor.
       Igualmente a justiça que nós temos através de Jesus precisa ter conseqüências em nossa vida para que o Senhor possa ouvir as nossas orações. É uma justiça que se torna ativa. Se a justiça que Jesus nos proporciona não se refletir em nossa vida prática, nossas orações ficarão sem poder.
   "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos..." (A Bíblia Viva). Isso não significa nada mais do que a justiça que Jesus nos dá produzindo seus frutos e resultados maravilhosos na prática. A oração do justo tem conexão com fervor e seriedade; ela não é um ato isolado. E orar com fervor é uma das coisas que têm sua origem na justiça que recebemos através de Jesus!

Justiça Dinâmica – Oração que pode ser atendida
       "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos". Isso significa que, por um lado, a oração do justo tem que ser eficaz, mas também que existem orações que não têm efeito – e isso pode acontecer mesmo depois de já termos sido justificados por Jesus.

O que realmente faz parte da oração eficaz de um justo?
Disposição fraternal de perdoar

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.16a).

       Essa afirmação está intimamente ligada com a frase: "A oração fervorosa de um homem justo tem grande poder e resultados maravilhosos." Uma oração só pode ser fervorosa quando também existe fervor e sinceridade nos relacionamentos entre os irmãos em Cristo. Talvez muitas orações não sejam atendidas pelo Senhor porque existe discórdia entre os irmãos, porque se guarda rancor no coração e porque não existe disposição de perdoar o próximo e de confessar os pecados uns aos outros.
       Quando a Bíblia nos exorta e diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros...", geralmente existe culpa em ambos os lados, por ambos terem se tornado culpados dentro de um relacionamento. E isso deve ser consertado por ambas as partes envolvidas, com as duas pessoas buscando o diálogo, confessando os pecados e voltando a orar uma pela outra.
       A Bíblia ensina:

"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celeste não vos perdoará as vossas ofensas" (Mc 11.25-26).

       A justiça de Jesus não pode se tornar manifesta onde existem conflitos e onde não existe a disposição sincera de um perdoar ao outro.
       Há, por exemplo, brigas em uma família. Duas irmãs não se entendem. Talvez exista inveja entre elas. Ou é um casamento que não funciona direito, um cônjuge vive afastado do outro ao invés de viverem lado a lado e de viverem um para o outro. Ou pensemos na situação dentro da igreja: simplesmente não conseguimos nos relacionar com um certo irmão ou com uma certa irmã. Em certos assuntos temos opiniões diferentes. E então foram ditas palavras não muito amáveis. Agora, tudo o que o outro faz é questionado e posto em dúvida. E como é rápido pecar com os lábios falando mal do próximo para que a gente pareça melhor.
       Mas o pior de tudo é quando não se consegue de jeito nenhum iniciar uma conversa franca e aberta, não consegue se aproximar do outro para confessar o próprio comportamento errado e quando não conseguimos nos humilhar pelos nossos erros. Se a gente fizesse isso, o outro poderia se sentir vitorioso, não é? Ou já temos uma desculpa pronta de antemão: "Com ele não adianta mesmo falar". E é assim que o pecado continua existindo dentro da igreja. Talvez procuremos ignorar o fato, reprimindo a lembrança do mesmo quando vem à nossa mente ou argumentando que a coisa não é tão grave assim, mas o pecado continua sem ter sido perdoado. Mas onde não aconteceu perdão, o pecado continua a persistir, assim como a Bíblia o diz:

"Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (Jo 9.31).

       Queridos irmãos, nós todos desejamos que nossas orações sejam atendidas e que sejam eficazes! Por isso, batalhemos com ardor para que isso possa se concretizar. E o que precisamos fazer? Passar por cima dos nossos próprios sentimentos, fazendo um grande esforço e indo falar com quem temos problemas, confessando os pecados uns aos outros. Quem não faz isso, mas continua frio e distanciado em relação ao outro, está no caminho completamente errado. Provérbios 14.21a diz:

"O que despreza ao seu vizinho peca", e outra versão diz o seguinte: "O que despreza ao seu companheiro peca" (Ed. Rev. e Corr.).  Provérbios  14.21a

       Em Provérbios 6 são enumeradas seis coisas que aborrecem ao Senhor, mas a sétima é uma abominação para Ele: "... o que semeia contendas entre os irmãos" (v. 19). Por isso alguém certa vez transcreveu Tiago 5.16 assim: "A oração de uma pessoa que está em paz com Deus faz milagres." Mas eu só vivo em paz com Deus quando igualmente vivo em paz com meus irmãos em Cristo (1 Jo 2.9,11).

Fé inquebrantável e insistente
      Exatamente Elias é usado para exemplificar essa verdade:

"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com instância para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu" (Tg 5.17).

       Elias é um dos maiores profetas do Antigo Testamento, e, através do Senhor, ele foi capaz de fazer coisas grandiosas em uma época de apostasia quando as pessoas abandonavam ao Senhor. Mas exatamente Elias é classificado como o homem que "era semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos." Em sua vida, ele experimentou altos e baixos – mas orava com fervor e tinha uma fé inabalável. Elias não tinha sentimentos diferentes dos nossos. Ele era sujeito aos mesmos altos e baixos pelos quais nós passamos. Mas em sua fé ele era inabalável!
        Aqui a Bíblia quer nos ensinar que não devemos olhar para as aparências, nem para os nossos sentimentos e muito menos para as circunstâncias, e que não devemos condicionar nossa vida de oração a essas coisas. Mas somos exortados e animados a orarmos com uma fé que não vacila.
       Tenhamos nova coragem e novo ânimo para orarmos fervorosamente, com seriedade, e para assumirmos atitudes concretas, atitudes de justiça que são imprescindíveis para que nossas orações sejam respondidas. "Muito pode, pela sua eficácia, a súplica do justo."

Autor:  Norbert Lieth
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 1997.

O ministério do apóstolo Paulo


O ministério do apóstolo Paulo

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus(Mt 10:32)

At 9:1-2, 13-14; 22:16; 26:9; 1 Co 12:3

No início de seu ministério, Paulo conduzia as pessoas ao espírito por meio do invocar o nome do Senhor. Vejamos o que aconteceu com ele que, de um perseguidor implacável dos que invocavam o nome do Senhor, se tornou um dos maiores propagadores desse nome.

Quando Paulo perseguia os cristãos, pediu autorização ao sumo sacerdote para prender aqueles que fossem do Caminho (At 9:1-2). Quando estava se aproximando da cidade de Damasco, uma grande luz do céu brilhou ao redor dele, fazendo-o cegar e cair por terra. O Senhor apareceu a ele e lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4). Então Saulo identificou que Aquele que lhe falava era o Senhor, embora não O reconhecesse.

Saulo acreditava que estava fazendo a vontade de Deus ao perseguir os que invocavam o nome de Jesus (26:9). Mas, quando o Senhor lhe respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (9:5), certamente Saulo ficou envergonhado de sua atitude. Ele não sabia que Jesus era o Senhor e o Cristo. Então ele se arrependeu, obedeceu ao falar do Senhor e permaneceu em Damasco jejuando e orando até que o Senhor enviou Ananias para batizá-lo.

Ananias temia encontrar-se com Saulo, por causa de sua fama de perseguidor (9:13-14). Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs.15-16). Assim que o encontrou, após transmitir-lhe as palavras do Senhor, Ananias o exortou a receber o batismo e lavar seus pecados, invocando o nome do Senhor (22:16).

Em Atos 26:16-18, o próprio Senhor fala a Paulo: “Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”.

Aleluia! Vemos que o Senhor chamou a Saulo e lhe transferiu o ministério de ajudar as pessoas a invocar o nome do Senhor; dessa maneira, aonde quer que fosse, ele pregava o evangelho, levando as pessoas ao Espírito, ajudando-as a confessar e invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:3). Mesmo em sua repreensão aos gálatas, vemos mais uma vez que sua preocupação era que os irmãos permanecessem no Espírito: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gl 3:3).

Começamos invocando e precisamos continuar invocando o nome do Senhor para permanecermos no Espírito!

    * Levar as pessoas ao Espírito, ensinando-as a Invocar o Senhor.  Ó SENHOR JESUS!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor


Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor

Escrito por Dong Yu Lan
  Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (At 9:15-16).No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim (Sl 56:9)

Sl 51:12; 145:18; Mt 7:22-23; Mc 16:15; At 22:15; 1Tm 2:4; 2 Tm 2:22

O Senhor havia comissionado os apóstolos a sair por todo o mundo, pregando o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Porém eles permaneceram em Jerusalém e não saíram. Levantou-se, então, uma grande perseguição contra a igreja após a morte de Estevão, e todos, exceto os apóstolos, saíram anunciando a Palavra por todo lugar. Além de não terem saído, os apóstolos perderam a ousadia que tinham antes quanto a invocar publicamente o nome do Senhor e anunciá-lo em Jerusalém.

O enfraquecimento  da prática de invocar o nome do Senhor por parte dos doze apóstolos é uma advertência para nós. Se pararmos de fazê-lo, o Senhor terá de chamar outro. E foi exatamente isso que aconteceu. A fim de avançar em Sua obra, o Senhor chamou o principal perseguidor da igreja: Saulo, posteriormente chamado Paulo. O Senhor apareceu-lhe no caminho de Damasco e o escolheu para ser um instrumento para levar o Seu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At 9:15). Aquele que antes respirava ameaças contra os cristãos, que perseguia e colocava em prisão os que invocavam o nome do Senhor, passaria a ser um promotor dessa prática e estaria disposto a sofrer pelo nome de Jesus (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 1 Tm 2:22). Isso é maravilhoso demais!

O ministério do Novo Testamento é do próprio Senhor Jesus. Ele é quem chama Seus ministros a fim de executá-lo. Quando, porém, algum deles morre ou para de cumprir com sua comissão, o Senhor transfere Seu ministério a outro. Isso aconteceu com o ministério confiado aos doze apóstolos. Porque pararam de levar as pessoas em Jerusalém a invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transferido a Paulo.

Com respeito a invocar o nome do Senhor, precisamos atentar para algumas coisas.  Mateus 7:21 nos adverte a invocar o nome do Senhor com realidade, no espírito, pois ali Ele revela que: “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos céus”. Invocar o nome do Senhor com realidade significa fazê-lo para estar no Espírito, a fim de sermos fortalecidos para cumprir a vontade do Pai. Não podemos invocar o nome do Senhor buscando apenas nossos próprios interesses. Precisamos invocá-Lo no espírito, com um coração puro.

Nosso Senhor conta com cada um de nós. Ele tem sido paciente e misericordioso conosco, aguardando nossa reação, de modo que sejamos fiéis em Seu ministério e ativos em Sua obra. No entanto Ele também tem pressa e deseja estabelecer Seu reino na terra. Não percamos a oportunidade que temos recebido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e jamais paremos de invocar Seu nome a fim de sermos sempre usados por Ele: Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!

    * Invocar o nome do Senhor Jesus com realidade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Identificados pelo invocar



Identificados pelo invocar

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário

 - O ministério que seguimos e praticamos

Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos(At 4:12)

Jo 6:29; At 2:42-47; 4:18; 7:59; 9:14, 21

O resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e da pregação de Pedro sobre invocar o nome do Senhor foi que três mil foram salvos, batizados e estavam imersos no Senhor. Assim foi o surgimento da vida da igreja. Todos os que creram, estavam juntos e eram cheios de vida. Eles recebiam as palavras dos apóstolos, tinham reuniões de casa em casa, partiam o pão, oravam, invocavam o nome do Senhor, tudo com muita alegria (At 2:42-47). Espontaneamente, começaram as reuniões nas casas.

Nós também praticamos isso hoje. Ao chegar a um lugar, pregamos o evangelho e, quando uma casa se abre, ajudamos as pessoas a ter reuniões ali. Nas reuniões, a primeira coisa que fazemos é ajudá-los a invocar o nome do Senhor. Nessas reuniões também temos orações. E, uma vez que todos estamos no espírito, na vida, há um anelo pela Palavra do Senhor. Então, juntos, podemos ler a Bíblia e depois o Alimento Diário ou um livro. Nessas reuniões, não há só uma pessoa pregando e os outros ouvindo; ali o Senhor fala com cada um e por meio de cada um. Assim, no espírito, a vida cresce, e o evangelho é pregado.

Quando pregamos o evangelho, não precisamos nos preocupar em apresentar todas as verdades espirituais que conhecemos tampouco tentar convencer as pessoas por meio de argumentos bíblicos. Devemos falar da obra redentora de Cristo, levando-as a crer no coração e a confessá-Lo com a boca (Rm 10:9). Dessa maneira, elas são salvas e passam a viver a vida da igreja, onde praticamos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir o Senhor.

Quanto mais o evangelho era pregado, mais a igreja crescia. Por causa da vida que receberam por invocar o Senhor, aquelas pessoas passaram a ser perseguidas. Em Atos 4:18 vemos que as autoridades dentre o povo, escribas, anciãos e o sumo sacerdote proibiram os apóstolos de ensinar em o nome de Jesus. Porém, mesmo diante dessa proibição, eles continuavam a pregar e ensinar o povo a invocar o nome de Jesus.

Passado algum tempo, uma grande perseguição se levantou contra a igreja em Jerusalém (At 8:1). Por causa disso, todos da igreja em Jerusalém, exceto os apóstolos, se dispersaram por toda a região da Judeia e Samaria. Esses que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e, ao fazê-lo, certamente conduziam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa disso, eles eram facilmente identificados (7:59; 9:21).

Para os judaizantes, aqueles cristãos eram uma ameaça. Assim, perseguiam a igreja e iam por toda parte buscando prendê-los. Saulo era um dos principais perseguidores dos cristãos e assolava a igreja (8:3; 22:19), chegando ao ponto de requerer carta dos principais sacerdotes para ir a outros lugares prender os que invocavam o nome do Senhor (9:14, 21).

Diante dessa grande perseguição, é provável que os próprios apóstolos tenham permanecido em Jerusalém a fim de cuidar dos irmãos que ficaram naquela cidade, mas é certo que não tinham mais liberdade de invocar o nome do Senhor publicamente, pois, se o fizessem, seriam presos. Dessa maneira, pouco a pouco, menos pessoas eram vistas invocando o nome do Senhor Jesus em Jerusalém, e esse ministério, que havia sido confiado aos doze apóstolos, começou a enfraquecer.


     *Não podemos parar de invocar o nome do Senhor.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A salvação vem pelo invocar o nome do Senhor


 A salvação vem pelo invocar o nome do Senhor

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31)

Mt 6:9; At 2:21; Rm 10:12-13; 1Co 10:4; 12:3; Hb 10:19-20

Na vida da igreja devemos buscar sempre o que conduz à vida, pois ainda precisamos crescer na vida divina. Uma vez firmados nela, não seremos abalados por coisa alguma. Além disso, quando estamos bem alimentados, conseguimos discernir as mentiras do inimigo, que tenta nos desviar de nosso foco, que é trazer o reino dos céus para a terra.

Ainda falando de Mateus 5, 6 e 7, não podemos deixar de enfatizar nossa necessidade de santificar o nome do Senhor (Mt 6:9), invocando-o. Quando invocamos o nome do Senhor Jesus, nós comemos da árvore da vida e somos fortalecidos para resistir ao inimigo. Invocar o Seu nome nos faz estar no Espírito, e o Espírito é o que dá vida (1 Co 12:3; 15:45b). Também ao confessarmos o nome do Senhor, voltamos nossa mente ao espírito e não nos distraímos com outras coisas. Por isso, quanto mais invocamos Seu nome, mais ganharemos vida e mais salvos seremos de todo engano (Rm 10:13).

Em Atos 1:8 o Senhor havia dito aos discípulos que eles receberiam poder ao descer sobre eles o Espírito Santo e que seriam testemunhas do Senhor até os confins da terra. Esse versículo mostra claramente que o derramamento do Espírito tinha como finalidade tornar aqueles discípulos testemunhas do Senhor.

O Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, mas os que ouviam a pregação não queriam aceitar aquelas palavras. Muitos deles, cinquenta dias antes, haviam clamado a Pilatos que crucificasse Jesus. Agora, atônitos por verem aqueles galileus falando em suas próprias línguas maternas, não sabiam o que estava acontecendo. Alguns entre eles zombavam e diziam que os discípulos estavam embriagados. Todavia Pedro passou a pregar com intrepidez e, citando o profeta Joel, falou-lhes do que aconteceria nos últimos dias e de como eles poderiam ser salvos: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:32).

Embora existam muitas manifestações do Espírito, como dons de línguas, profecias, visões, prodígios e sinais, o que de fato pode salvar o homem, o que pode conectá-lo à vida de Deus é invocar o nome do Senhor Jesus (4:12). Se quisermos ser salvos, bem como conduzir outros à salvação, o caminho é pregar-lhes o evangelho, levando-os a invocar o nome do Senhor.

   * Invocar o nome do Senhor para ser salvo e ganhar vida.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Duas árvores e dois fundamentos


Duas árvores e dois fundamentos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt 7:21). Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46)

Gn 2:16-17; Mt 7:14; 16:24; 2 Co 3:6

O Senhor deseja que todos os Seus filhos sejam conduzidos pelo caminho da vida. No entanto, assim como foi na queda do homem em Gênesis 3, ainda nos deixamos ser seduzidos pelo conhecimento. Como vimos ontem, tomar a Palavra como mero conhecimento não produz vida; antes, ensoberbece e produz morte (1 Co 8:1b; 2 Co 3:6).

O caminho que conduz para a vida é apertado (Mt 7:14). Podemos dizer que esse caminho nos restringe, limitando nossas ações. Essa restrição está relacionada à palavra dita pelo Senhor aos discípulos em Mateus 16: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Por essa razão, podemos afirmar que o mais importante hoje no viver da igreja é a nossa necessidade de negarmos a vida da alma, isto é, negarmos o ego para seguir o Senhor. Esse é o caminho para a vida e também é o caminho que nos fará entrar no reino dos céus.

Na sequência de Mateus 7, o Senhor usa o exemplo das árvores e seus frutos para nos instruir: “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (vs. 16-20).

Em Gênesis vemos que Adão foi colocado diante da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus o autorizou a comer de todas as árvores do jardim, mas o advertiu a não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois o resultado seria a morte (Gn 2:16-17).Precisamos ter um espírito de discernimento, para não sermos confundidos, distraídos ou enredados pelo inimigo, como aconteceu com Adão e Eva. Que possamos sempre escolher do fruto da árvore da vida. Aquilo que escolhemos hoje para nos alimentar determinará se iremos reinar com Cristo ou se seremos deixados do lado de fora.

No final de Mateus 7, o Senhor mostra a importância de praticar Seus ensinamentos: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (vs. 24- 27).Não podemos nos iludir, mas devemos refletir sobre como temos edificado nossa vida espiritual. Se for sobre o mero conhecimento de doutrinas, quando vierem as provas, ruirá. Mas, se edificarmos sobre a prática de Suas palavras, permaneceremos firmes.

Façamos escolhas que sempre nos conduzam a seguir o Senhor, negando a vida da alma, a nos alimentar da árvore da vida e a praticar Seus ensinamentos. Assim, toda obra que realizarmos estará firme, pois foi edificada sobre a rocha.

   * Atender as palavras do Senhor nos conduz ao reino.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Orar-ler: ler a Bíblia com oração


Orar-ler: ler a Bíblia com oração

Pergunta: Que significa a expressão "orar-ler a palavra"? Qual é a sua importância?

Resposta:  A expressão "orar-ler" descreve a prática de orar com as palavras da Bíblia. A finalidade dessa prática é desfrutarmos da vida contida na Palavra de Deus cf. Jo 6:63, isto é, é uma maneira de tomarmos a Palavra de Deus como alimento espiritual. A Palavra de Deus é a vida.

Disse Jesus em João 5:39, 40: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo não quereis vir a mim para terdes vida."

A leitura da Bíblia nunca pode ser dissociada de "ir ao Senhor para ter vida". A Bíblia não é um livro como outro qualquer, o qual examinamos com o fim de extrair teorias e definições para discussões teológicas; ela é, antes de tudo, um livro de vida. Os judeus religiosos examinavam as Escrituras, mas não recebiam vida por meio dela, pois não iam ao Senhor. Portanto, quando temos contato com as Escrituras, devemos também contatar o Senhor, o leite espiritual.

Lendo a Palavra com oração

Qual é, então, a melhor maneira de nos alimentarmos da Palavra de Deus? Em Efésios 6:17, 18, o apóstolo Paulo nos diz para tomar "a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, com toda oração súplica". Isso demonstra que devemos tomar a Palavra de Deus por meio de oração. Isso é chamado de orar-ler. Ao lermos a Bíblia devemos voltar nosso coração ao Senhor com oração, para receber alimento espiritual e não meramente conhecimento intelectual. Para isso, a Palavra de Deus deve ser tomada "com toda oração".

Experimente tomar alguns versículos da Bíblia e ler cada palavra com espírito de oração, isto é, você ora usando como base as palavras da Bíblia. Ao orar com essas palavras, você poderá também acrescentar outras que o Senhor lhe inspirar. Assim Deus estará falando com você cada palavra que for lida com espírito de oração, e ao mesmo tempo você estará falando com Deus.

Um exemplo: Tome João 10:10b, onde Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e tenham em abundância" e leia: "Eu vim". Então você pode orar: "'Eu vim'. Aleluia, Jesus disse: 'Eu vim'. Jesus veio, Jesus veio até nós! Jesus veio a mim hoje! Aleluia!". Depois de desfrutar o suficiente, prossiga lendo: "Eu vim para que tenham vida". Então ore: "Louvado seja o Senhor! Jesus veio para que eu tenha vida! Agora mesmo quero receber esta vida", "...e a tenham em abundância". "Ó Senhor, muito obrigado por esta palavra, Tu vieste para que tenhamos vida e ainda a tenhamos em abundância!" Depois de algum tempo você estará cheio de gozo e alegria, pois terá recebido a Palavra de Deus como seu alimento nutritivo e fortificante.

Se praticarmos isso cada manhã, certamente ao longo do dia estaremos nutridos espiritualmente. Devemos praticar individualmente, mas se pudermos praticar com outros cristãos, o ganho espiritual será ainda maior. Muitas pessoas têm provado que esta é a melhor maneira de ter contato com a Palavra de Deus, com o objetivo de alimentar-se dela. Evidentemente que ainda necessitamos estudar a Bíblia, conhecer suas verdades, mas precisamos dela, principalmente, como alimento espiritual. Talvez no início, por falta de prática, você não sinta que o orar-ler tenha funcionado
. Mas se insistir com o coração sincero e sedento, você tocará o Espírito vivo na Palavra e será saciado, desfrutará as riquezas de Cristo, terá luz, benção e o resultado será crescimento espiritual.

Permanecendo nessa prática, você perceberá uma mudança em sua vida, estará caminhando para a maturidade e contribuirá para a edificação do Corpo de Cristo. Experimente!

Os dois caminhos


Os dois caminhos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Dt 30:19)

Mt 7:13-14; Rm 8:6

Nas semanas anteriores vimos sobre o padrão do viver dos que reinarão com Cristo, descrito em Mateus 5, 6 e 7. Nesta semana iremos destacar alguns pontos do capítulo 7.

Considerando, ainda, todo o contexto desses capítulos, vemos que o desejo do Senhor, ao proferir aquelas palavras, era advertir Seus discípulos a não viverem de qualquer maneira. Ele queria ensiná-los sobre qual deve ser o padrão dos que irão governar o mundo que há de vir.

Outra lição que podemos extrair desses capítulos é a necessidade de crescermos em vida. Ao conferir nossa atual condição diante do padrão exposto nessas palavras, logo percebemos que ainda estamos aquém dessas exigências. Isso, porém, não deve nos desanimar; antes, deve nos encorajar a buscar mais crescimento espiritual, a fim de praticar esses ensinamentos.

Em Mateus 7:13-14 lemos: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Vemos duas portas e dois caminhos, porém temos uma escolha a fazer. Se andamos com muita liberdade, se temos muito espaço para fazer nossas vontades, é preciso ir diante do Senhor para receber luz sobre o quanto ainda somos independentes.

Em uma situação normal devemos escolher aquilo que nos conduz para a vida. Infelizmente ainda há muitos filhos de Deus que perdem muito tempo com coisas que distraem e conduzem ao caminho espaçoso. Isso acontece porque, por um lado, temos o inimigo de Deus, que está sempre nos tentando com a finalidade de nos causar dano. Por outro lado, nossa própria natureza caída é capaz de nos afastar da comunhão da vida.

Tomemos como exemplo o estudo das verdades espirituais. Se não prestarmos atenção, até mesmo isso pode nos afastar do próprio Senhor (Jo 5:39-40). Embora seja importante ter conhecimento bíblico, nossa ênfase deve ser a prática (13:17). O simples fato de estudarmos as verdades faz com que usemos nossa mente. Se apenas analisarmos as Escrituras, o resultado será morte (2 Co 3:6). Ao estudar a Palavra de Deus, devemos colocar nossa mente no Espírito com o objetivo de praticá-la; e o resultado será vida e paz (Rm 8:6).

O Senhor mesmo disse que são poucos os que acertam com a porta estreita. Sejamos, portanto, diligentes e clamemos a Ele por luz, para discernirmos o caminho por onde andamos. Que o Senhor nos conceda graça para escolhermos sempre o caminho que conduz para a vida.

   *Voltar nossa mente ao espírito nos conduz para o caminho da vida.

domingo, 18 de novembro de 2012

O avanço da revelação da vontade de Deus


O avanço da revelação da vontade de Deus

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:19-20)

At 4:19-20; 26:16

Em Mateus 5:33-37 lemos: “Também ouvistes o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jureis pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.

Esse trecho da Palavra nos adverte quanto à origem daquilo que falamos. A revelação de Deus tem avançado nos últimos tempos. Pelo arrependimento, temos a mente renovada e podemos conhecer mais da vontade de Deus. Se tivéssemos de nos submeter ao juramento de ter de falar somente o que já foi dito pelos servos de Deus do passado, o Senhor não nos teria revelado muito mais a respeito da Sua vontade.

Por exemplo, conforme a revelação atual, Deus tem para o homem uma importante comissão: governar o mundo que há de vir. Vemos em Hebreus 2:5-8 que Deus não confiará o governo do reino vindouro a anjos, mas aos homens que, regenerados pela vida de Deus, terão sido aperfeiçoados e estarão amadurecidos para assumir essa responsabilidade. Se queremos ser tais pessoas, precisamos hoje nos submeter ao Espírito, negando a nós mesmos e sendo aperfeiçoados para a obra do ministério. Para isso, seguimos e praticamos o ministério ulterior do apóstolo João, segundo o qual somos supridos com Espírito e vida para levar o evangelho do reino dos céus em toda a terra habitada. Graças ao Senhor, Ele continua nos revelando mais da Sua vontade (At 26:16).

       * Deus nos confiará o reino vindouro.      

sábado, 17 de novembro de 2012

Preciosas Promessas de Oração:

 Preciosas Promessas de Oração:
                                          

" Muito pode,por sua eficácia,a suplica do justo." Tiago 5:16.

"Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para a morte,pedirá,e Deus lhe dará vida,aos que não pecam para morte." I João 5:16.

" Por isso,vos digo que tudo quanto em oração pedirdes,crede que recebestes,e será assim convosco." Marcos 11:24.

" Assim como alguém defende o seu amigo,eu preciso de quem defenda o meu direito diante de Deus." Jó 16:21, NTLH.

" Invoca-Me,e te responderei;anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas,que não sabes." Jeremias 33:3

" E está é a confiança que temos para com Ele:que,se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade,Ele nos ouve."I João 5:14.

" O Tu que escutas a oração,a Ti virão todos os homens." Salmo 65:2.

" Porque os olhos do senhor repolsam sobre os justos,e os Seus ouvidos estão abertos às suas suplicas." I Pedro 3:12

" Pois o Senhor,por causa do Seu grande nome,não desamparaá o Seu povo,porque aprouve ao Senhor,fazer-vos o Seu povo.Quanto a mim,longe de mim que eu peque contra o Senhor,deixando de orar por vós." I Samuel 12:22 e 23

" Entretanto,Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração.Bendito seja Deus,que não me rejeita a oração,nem aparta de mim a Sua graça." Salmo 66:19 e 20

" Invoca-me no dia da angustia;Eu te livrarei, e tu Me glorificarás." Salmo 50:15

"Eu,porém,invocarei a Deus,e o Senhor me salvará.A tarde,pela manhã e ao meio-dia,farei as minhas queixas e lamentarei;e Ele ouvirá a minha voz." Salmo 55:16 e 17

" Clamam os justos,e o Senhor os escuta e os livra de toas as suas tribulações." Salmo 34:17

" E tudo quanto pedirdes em Meu nome,isso farei,a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome,Eu o farei." João 14:13 e 14

" Em verdade tambèm vos digo que,se dois dentre vós sobre a terra,concordarem a repeito de qualquer coisa que,porventura,pedirem,ser-lhe-á concedida por meu Pai,que está nos Céus." Mateus 18:19

Bem-aventurados os que negam a si mesmos


Bem-aventurados os que negam a si mesmos

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
- O ministério que seguimos e praticamos

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo (Cl 3:23-24)

Jo 21:19-22

Quanto mais negamos a vida da alma, mais amadurecemos na vida divina. Por isso o Espírito nos tem falado repetidamente sobre esse assunto. Essa é a nossa real necessidade. Na verdade, quem nega a si mesmo é bem-aventurado, porque se arrepende, recebe mais da vida de Deus e se prepara para o reino.

Ao mesmo tempo em que a vida de Deus tem crescido em nós, ainda sofremos a influência da vida da alma. Isso ocorreu com Pedro, após receber as palavras do Senhor em João 21. Ele parecia não se contentar em ser restringido sozinho e ainda observava se o mesmo aconteceria aos demais. O Senhor, por fim, lhe disse: “Segue-me” (v. 19). Nisso, Pedro se voltou e viu João. Então perguntou a Jesus: “E quanto a este?”. Ao que o Senhor respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me” (vs. 21-22).

Nesse aspecto, a palavra dirigida a Pedro mostra que, ao sermos restringidos pelo Espírito, não devemos criticar o tratamento que o Senhor dará a outros irmãos. Quando somos influenciados pela vida da alma, ficamos observando as situações que sobrevêm aos outros. Quando, porém, estamos no espírito, seguimos o Senhor sem reservas, com simplicidade. O Senhor sabe de que circunstâncias cada um de nós necessita para amadurecer.

Após essa palavra, tornou-se corrente entre os irmãos o boato de que João não morreria, mas, na verdade, não foi isso que o Senhor quis dizer. O que Ele lhes disse foi que o ministério de João permaneceria até a Sua vinda. De fato, posteriormente, o Espírito revelou muitas coisas a João e lhe fez lembrar as palavras que o Senhor Jesus havia dito em Seu ministério terreno. De posse dessa revelação, João escreveu o evangelho e suas epístolas. O ministério ulterior de João, em sua maturidade, é o que seguimos e praticamos, e assim permaneceremos até a vinda do Senhor, sendo supridos com Espírito e vida.

     *Seguir o Senhor sem reservas.        

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Amar ao Senhor mais que nossos meios de sustento


Amar ao Senhor mais que nossos meios de sustento
Escrito por Dong Yu Lan
 
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor (Jo 21:12)

Jo 21:2-3, 15-17

A preparação para reinar com Cristo nos traz vários tipos de restrição. Antes, quando nos permitíamos ser influenciados pela vida da alma, vivíamos conforme nossa própria vontade. Agora, porém, temos sido restringidos pelo Espírito, a fim de fazer a vontade do Senhor.

Os discípulos haviam deixado tudo para seguir o Senhor, mas, após a crucificação, voltaram à sua velha maneira de vida. João 21 registra que Pedro foi pescar e outros discípulos foram com ele. Embora fossem pescadores profissionais, não conseguiram apanhar nada naquela noite. Somente ao clarear do dia, quando Jesus lhes apareceu e ordenou que lançassem a rede à direita do barco, eles tiveram bom êxito na pescaria. Nesse momento, Pedro reconheceu o Senhor.

Quando chegaram à praia, os discípulos viram que o Senhor já lhes havia preparado peixe assado e pão. Provavelmente, eles se arrependeram de terem voltado a pescar, mas não precisaram dizer nada ao Senhor. O seu silêncio talvez demonstrasse que estavam envergonhados. Mesmo assim, o Senhor os amava e já lhes tinha preparado tudo o que precisavam. De igual modo, ao reconhecer o cuidado amoroso de Deus, nós nos arrependemos de andar ansiosos pelo que havemos de comer ou vestir. A preocupação com os meios de obter sustento não deve dominar o nosso coração, a ponto de nos afastar do Senhor e esfriar nosso amor por Ele. Se O seguimos, podemos confiar que Ele está cuidando de cada uma de nossas necessidades.

Da mesma forma, Aquele que fala conosco hoje é o Senhor que morreu, foi sepultado e ressuscitou. Em ressurreição, o Senhor nos chama novamente para deixarmos tudo e segui-Lo. Em reação a isso, cremos em Sua palavra e não precisamos nos preocupar com nossa subsistência.

A seguir, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava. Por três vezes Ele repetiu a pergunta, a ponto de Pedro se entristecer (Jo 21:17). Nessa ocasião, o Senhor quis mostrar a Pedro que, se ele O amava, deveria apascentar os cordeiros, pastorear e apascentar as ovelhas. Isso demonstra maturidade de vida, pois, ao cuidar daqueles que o Senhor nos confiou, somos restringidos em nossa maneira de viver. Já não somos livres para fazer nossa própria vontade nem buscar nossos próprios interesses, mas restringidos pelo Espírito e pela responsabilidade que o Senhor nos confiou. Para isso, dependemos do nosso Senhor, amando-O e amando o nosso próximo.

    * Ser restrngidos pelo Espírito e também pela responsabilidade que o Senhor nos confiou.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Amar a Deus e amar o próximo


Amar a Deus e amar o próximo
Escrito por Dong Yu Lan
 
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas (Mt 22:37-40)

Ex 20:1-17; 1 Pe 5:3

Os primeiros cinco mandamentos estabelecidos em Êxodo 20 dizem respeito ao nosso relacionamento com Deus, enquanto os cinco últimos correspondem ao nosso relacionamento com o próximo. Quando jovem, eu pensava que honrar pai e mãe não era um mandamento relacionado a Deus, mas aos homens. Esse mandamento está relacionado a Deus, pois nossos pais são nossa origem. Quando examinamos a ascendência de cada um de nós, constatamos que, na verdade, Deus é quem está em sua origem. Por isso, quando honramos pai e mãe, estamos honrando a Deus. Ele é a origem de todo homem.

Os mandamentos seguintes dizem respeito a amar o próximo. Por exemplo, quem ama não comete homicídio, não comete adultério, não cobiça, não furta e não diz falso testemunho. Hoje o Senhor requer de nós uma conduta que excede o que foi dito no Antigo Testamento. Por isso precisamos não apenas ter um procedimento correto, mas sermos pessoas corretas. Para nós, as exigências da lei se tornaram mais rigorosas. No Novo Testamento, aquele que se irar sem motivo contra seu irmão, ou proferir um insulto a seu irmão, estará sujeito a julgamento. De igual modo, aquele que olhar para uma mulher com intenção impura em seu coração já adulterou com ela.

Diante disso, vemos como se tornaram elevadas as exigências da lei para aqueles que pretendem reinar com Cristo no mundo que há de vir (Mt 5:20). Se nossa meta é reinar com Cristo, receberemos autoridade para governar, por isso seremos um padrão para as pessoas. De fato, quem ocupa uma posição de liderança deve ser um modelo para os demais (1 Pe 5:3c). Por esse motivo, o Senhor exige que sejamos irrepreensíveis, ou seja, que não haja motivos para ninguém ter algo contra nós. Se, ao apresentarmos nossa oferta a Deus, nos lembrarmos de que algum irmão tem algo contra nós, devemos buscar, primeiro, a reconciliação. Se alguém tem algo contra nós, isso mostra que nos falta amor no trato para com o próximo. Falta de amor é um sinal de que não negamos a vida da alma. Se essa é a nossa condição, ainda estamos sujeitos a passar pelo julgamento na vinda do Senhor. Por isso devemos negar a vida da alma e buscar reconciliação, pedindo perdão a quem ofendemos, enquanto é tempo. Com isso, o Senhor nos está preparando para reinar com Ele no reino vindouro.

    *Amar o próximo e negar a si mesmo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Observar os mandamentos da lei em nosso viver


Observar os mandamentos da lei em nosso viver

Escrito por Dong Yu Lan
Alimento Diário
 - O ministério que seguimos e praticamos

A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices (Sl 19:7).Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus (Mt 5:20)

Mt 5:17-20; 22:37-40; Tg 1:22

As palavras que o Senhor ministrou a Seus discípulos em Mateus 5, 6 e 7 tinham como objetivo prepará-los para reinar no mundo que há de vir. Essas palavras também se destinam a nós, hoje.

Diante disso, precisamos ter clareza que a lei do Antigo Testamento não foi revogada, mas cumprida pelo Senhor Jesus, a não ser no aspecto das ordenanças ligadas aos rituais, as quais foram abolidas por Ele na cruz (Ef 2:15). Embora muitos pensem que a partir da nova aliança firmada no Novo Testamento não seja mais necessário cumprir os mandamentos, o Senhor enfatizou que, se queremos participar do reino dos céus, devemos zelar pelo cumprimento da lei, pois Ele exige de nós a prática da justiça.

Tanto a lei como os profetas do Antigo Testamento servem para mostrar nossa real situação e apresentar o padrão de justiça que Deus requer de nós. De acordo com esse padrão, ser justo não significa apenas deixar de pecar, mas sim observar e praticar os mandamentos estabelecidos por Ele em Sua lei. Jó, por exemplo, foi considerado justo em sua época, porque era íntegro e reto, temente a Deus e se desviava do mal. Mas hoje o Senhor requer de nós que excedamos esse padrão de justiça.

Não sejamos como as pessoas comuns, que se consideram dispensadas de cumprir os mandamentos da lei. Fomos escolhidos por Ele especificamente para governar o mundo que há de vir. Por essa razão, busquemos ser pessoas justas e corretas, que observam a lei e praticam a Palavra de Deus (Tg 1:22). Na verdade, devemos exceder a justiça praticada pelos escribas e fariseus do Antigo Testamento. Caso violemos algum desses mandamentos ou ensinemos isso a outros, nossa posição no reino dos céus será mínima. Mas, se os observarmos e ensinarmos, obteremos uma grande posição no reino dos céus (Mt 5:19-20).

O Senhor destacou que toda a Lei e os profetas dependem de dois mandamentos: o primeiro é amar ao Senhor, de todo o coração, de toda alma e de todo entendimento; o segundo é amar o próximo como a si mesmo (Mt 22:37-40). Isso porque os primeiros cinco mandamentos dizem respeito à nossa relação com Deus e se resumem em amar a Deus, e os cinco últimos dizem respeito à nossa relação com os homens e se resumem em amar o próximo. Os mandamentos da lei devem ser observados em todo o nosso viver, que inclui o ambiente familiar, a vida social, a vida profissional e a vida de reuniões da igreja.