domingo, 29 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 16:8-28)

Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão
(Jeremias 51:39).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 16:8-28)

O filho de Baasa reina sobre Israel por dois anos. Seu único ato registrado foi: “Achava-se Elá em Tirza, bebendo e embriagando-se” (v. 9). Esse rei era controlado por uma só paixão, a escravidão ao álcool, assim como milhões de infelizes hoje. O ser humano acredita ser capaz de controlar seus semelhantes, quando não é nem mesmo capaz de dominar as paixões de seu próprio coração. O livro de Provérbios contém as palavras de um jovem rei chamado Lemuel. Ele relembra o que sua mãe lhe ensinou: “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho” (Provérbios 31:4; 23:20, 31-32; Efésios 5:18). Em um instante, sem se dar conta, ele passa da embriaguez para a morte. Da mesma maneira, as pessoas deste mundo procuram esquecer os problemas nos prazeres do pecado, e então, sem estar preparadas, se acham mergulhadas na perdição eterna.
Sete dias bastaram para Zinri, o assassino de Ela, mostrar que caminhava pelo caminho de Jeroboão! Seu fim não foi menos terrível; ele cometeu suicídio! Onri toma o poder, constrói Samaria, porém age pior que seus predecessores. Que densas trevas caem sobre o reinado de Israel!

sexta-feira, 27 de março de 2015

AGORA E DEPOIS

E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno
(Apocalipse 1:17-18).

AGORA E DEPOIS

Cada um de nós tem de conhecer o Senhor Jesus, pois iremos comparecer mais cedo ou mais tarde diante dEle. Nada pode impedir isso. A expectativa ardente do cristão é ver o seu Salvador face a face e ser como ele. Os que ainda não nasceram de novo, ou seja, os incrédulos, irão vê-Lo também, mas com um sentimento bem diferente: pavor. Certo homem ímpio declarou: “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto” (Números 24:17).

Muitas pessoas agora ignoram deliberadamente o nome do Salvador; não têm o menor interesse em saber acerca de Seu maravilhoso evangelho; depois, haverá um dia em que “ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2:10-11). Este é um decreto de Deus, e tem de ser cumprido. “o conselho do Senhor permanece para sempre” (Salmo 33:11).

Portanto, não há possibilidade de escapar de estar diante do Senhor Jesus. Isso é muitíssimo sério e torna o evangelho um assunto prioritário para todos nós. As Escrituras afirmam que todo o joelho, toda a língua, cada um de nós dará contas de si mesmo no dia do juízo! “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá” (Apocalipse 1:7), demonstrando claramente que cada pessoa que já nasceu O verá. Agora ele graciosamente perdoa e salva; depois ele executará Sua justiça imparcialmente, condenando e punindo os que O desprezaram.

Que estupidez rejeitar tão grande salvação!

sábado, 21 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 19:14-24)

Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te por mim, ó Deus; tu és o meu auxílio e o meu libertador; SENHOR, não te detenhas!
(Salmo 70:5).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 19:14-24)

Sofrer em silêncio, não responder nada, essas são atitudes próprias de quem crê, diante da provocação do mundo ou de suas mais atrativas seduções. Mas, quando está diante de Deus, acha palavras para falar. Ezequias agiu assim. O rei estendeu a carta do inimigo diante dos olhos do Senhor e disse a Deus algo semelhante a: “Essa questão é Tua; eu deixarei que Tu lides com isso”, pois os assírios blasfemaram contra o próprio Deus, cuja glória foi desafiada (v. 19).

Ezequias completa sua surpreendente preparação militar com a mais eficaz das táticas: ele recua silenciosamente, mantendo-se fora da vista e deixando o inimigo enfrentar o Senhor, que é incomparavelmente mais forte! Em nossas dificuldades, grandes ou pequenas, temos de em primeiro lugar nos conscientizar que somos muito fracos para vencer qualquer obstáculo. Apresentemos a questão ao Senhor em oração. Por fim, esperemos em paz pelo livramento que vem do alto. Então a provação não estará mais entre nós e, ao contrário, o Senhor será como um escudo protetor entre nós, Seus redimidos, e a provação (Salmo 38:14-15).

quinta-feira, 19 de março de 2015

ESPERANDO O QUÊ?

O bom desejo do meu coração e a oração a Deus… é para sua salvação
(Romanos 10:1).

ESPERANDO O QUÊ?

A Palavra de Deus ordena que cada indivíduo se reconcilie com Deus (2 Coríntios 5:20). Por que você não se rendeu ao Senhor Jesus ainda? o que você está esperando?

Você pretende esperar até sua velhice? Você pretende esperar até que experimente todos os prazeres deste mundo e se canse deles? Isso é zombar de Deus!

Você precisa de mais tempo antes de se render? Não conte com isso. Cada ano de sua vida parece mais curto em relação ao anterior. Você sempre terá mais responsabilidades e menos energia para realizar tudo o que tem de ser feito.

Você está esperando para melhorar sua conduta? Você vai esperar em vão, porque o seu coração é incorrigível. Ele é corrupto, e os seus pecados só aumentarão dia a dia.

Você está esperando até que seus amigos também se convertam? Conversão e salvação é uma questão pessoal. Cada um tem de decidir por si mesmo, porque no juízo também terá de responder por si mesmo.

Você está esperando que a maioria se converta? Vã esperança. A Bíblia diz que a porta é estreita – embora larga o suficiente para caber o maior pecador – e o caminho que conduz à vida também é estreito, e poucos passam por ele.

Não hesite mais. O dia da graça logo chegará ao fim. E quando você tiver de prestar contas a Deus, todas as suas desculpas cairão por terra.

“Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 3:7-8).

quarta-feira, 18 de março de 2015

COLOCAR EM CIRCULAÇÃO

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver
(1 Pedro 1:15).

COLOCAR EM CIRCULAÇÃO

Durante o protetorado de Cromwell, faltou prata para o governo inglês cunhar moedas. O “Protetor” enviou seus homens para que investigassem os edifícios de Londres, em especial a catedral. Eles voltaram decepcionados e apresentaram seu relatório: - A única prata que encontramos é aquela com a qual as estátuas dos santos são feitas. “Perfeito!” - respondeu Cromwell – “Vamos fundir os santos e colocá-los em circulação”.
Esse fato histórico nos faz pensar no que tem de ser o cristianismo autêntico. A Bíblia chama de santos todos os que colocaram sua confiança no Senhor Jesus e em Sua obra redentora. Todos os crentes levam este titulo e não deveriam se contentar em pensar nele somente aos domingos, ou quando se reúnem nos templos. O Senhor planejou que os santos circulem na grande corrente da humanidade, onde convivam com aqueles que ainda não crêem nEle. Deus necessita de santos às segundas-feiras, às terças e no resto da semana, santos nas universidades, nas empresas, nas oficinas, em lares cheios de crianças e até em leitos de hospitais.
Não esqueçamos também de que uma moeda leva a marca de quem a emitiu. Aceitar ser “fundido” é a condição para ser colocado em circulação. Neste processo certamente perderemos a bela imagem que desejamos projetar sobre nós mesmos, mas é assim que teremos o incrível privilégio de refletir a imagem de nosso Senhor.

terça-feira, 17 de março de 2015

A PARÁBOLA DO SAMARITANO

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; e, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele
(Lucas 10:33-34).

A PARÁBOLA DO SAMARITANO

Ferido, espancado, e quase morto por ladrões, este homem é uma figura perfeita de cada um de nós em nossa condição natural. O poder de Satanás tem nos destruído mais do que possamos imaginar, e qualquer tipo de auto-ajuda é tão eficaz quanto foi para aquela vítima. Ele precisava desesperadamente de socorro, e nós também! O sacerdote, detentor da sabedoria religiosa, passou por ele incólume, afinal que tipo de ritual religioso serviria para um ‘pecador’ como aquele? O levita nada fez; ele deveria ser um servo, um obreiro, mas não serviu justamente quem mais precisava.

Mas um samaritano – povo desprezado pelos judeus e considerado inferior – se aproximou do homem e foi movido de compaixão. Isso ilustra de maneira belíssima a misericórdia do Senhor Jesus, embora ele mesmo não fosse samaritano. No entanto, ele sempre foi considerado inferior por Seu povo, os judeus, que O chamaram assim por desprezo (João 8:48).

Tratando das feridas do homem, o samaritano derramou azeite e vinho nelas. Cristo é o único qualificado a tratar das feridas do pecado em nós. O azeite fala sobre o Espírito Santo nos dado por pura graça; o vinho, do sangue de Cristo que nos limpa do pecado e traz júbilo onde só havia miséria, pois vinho é um símbolo de alegria. Colocar o homem em sua própria cavalgadura indica o fato de Cristo ser nosso Substituto, colocando-Se em nosso lugar. A estalagem para a qual o homem foi levado é um tipo da Igreja, a habitação do Deus vivo nesta Terra. O dono da estalagem é uma figura do Espírito Santo que preside a Igreja, e o Senhor nos entregou aos cuidados dEle, como havia prometido, até que viesse outra vez.

Preciosa, maravilhosa provisão da graça!

segunda-feira, 16 de março de 2015

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE JESUS? (leia João 3:1-18)

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus
(João 3:18).


O QUE VOCÊ PENSA SOBRE JESUS? (leia João 3:1-18)


Quantos homens e mulheres ilustres que morreram, mesmo séculos atrás, mas cuja influência ainda continua forte hoje em dia! E quantos procuraram ser famosos e importantes, porém não exercem qualquer diferença na vida de ninguém. Isso não pode ser dito do Senhor Jesus Cristo. De acordo com os versículos acima, a atitude em relação ao Senhor Jesus Cristo é uma questão de vida ou morte, ou, para ser mais exato, da vida eterna ou da morte eterna.

Quando Nicodemos, um líder religioso com um grande conhecimento da lei de Deus, se encontrou com o Senhor Jesus, ele estava curioso e fascinado com sua Pessoa. Ele tinha um pressentimento que havia uma conexão especial entre o Senhor Jesus e Deus. Mas, para Nicodemos, o Senhor Jesus era somente um rabi; ele não tinha a menor ideia de com quem estava conversando. Perceba como o Senhor Jesus se revelou a Nicodemos: como Aquele que veio de cima, como o unigênito Filho de Deus. Além disso, o Senhor Jesus afirmou que a fé nele é a chave para o verdadeiro conhecimento de Deus e para receber a avida eterna.

No ápice da conversa, o Senhor Jesus falou sobre a mensagem do amor de Deus demonstrada na entrega de seu Filho, que seria crucificado e ressuscitaria no terceiro dia. Ele também lhe mostrou como responder a tal necessidade, o que também se aplica a nós: “É necessário nascer de novo”.

Não basta ter respeito, ou reverência pela Pessoa do Senhor Jesus ou por seus ensinos. Temos de crer que ele é o Filho de Deus, o Salvador do mundo, e nosso Salvador.

domingo, 15 de março de 2015

A ÚLTIMA AÇÃO DO SENHOR JESUS NESTE MUNDO

Tendo-os levado até as proximidades de Betânia, Jesus levantou as mãos e os abençoou
(Lucas 24:50).


A ÚLTIMA AÇÃO DO SENHOR JESUS NESTE MUNDO


Este foi o último ato do Senhor Jesus Cristo neste mundo. Que animador é perceber Seu maravilhoso amor e cuidado para com os Seus! ele os lembrou que já havia falado sobre coisas que eles não podiam entender naquele tempo (v. 44), coisas que em breve se cumpririam (algumas que já foram plenamente cumpridas hoje). E depois fez algo maravilhoso: “Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras” (v. 45). Isso é um privilégio que concedeu a todos os que creem nele. Será que temos a dimensão do grande dom que é ter a “mente de Cristo”, para entender “as coisas que… Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:16 e 9)?

Após isso, o Senhor Jesus explicou a necessidade de Seus sofrimentos, Sua morte e de Sua ressurreição. Como o homem pecador poderia ser salvo de seu estado de perdição irremediável? O Senhor também acrescentou que também era necessário “em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (v. 47). Como isso seria realizado se logo após ele iria subir aos céus e tomar Seu lugar à destra do Pai? Por meio de Seus discípulos, as testemunhas de tudo o que havia acontecido. Ele os instruiu a ficarem em Jerusalém até que recebessem o Espírito Santo. À medida que subia, eles O adoraram, e depois voltaram para Jerusalém com grande júbilo. Seu prazer está em nossa adoração, no desfrutar de Suas bênçãos e no cumprimento de nosso chamado. Estes são os elementos de uma verdadeira vida cristã.

sexta-feira, 13 de março de 2015

QUEM SÃO OS COMPETENTES?

Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos


(Mateus 11:25).



QUEM SÃO OS COMPETENTES?


Para interpretar a Bíblia não confie em pessoas supostamente “competentes”.
De acordo com um pensamento bastante comum hoje em dia, é preciso a intermediação de um “especialista” para se entender a Palavra de Deus. Esses “entendidos” podem ser pastores, padres, teólogos, sacerdotes, etc. Muitos confiam neles como confiam nos médicos em assuntos relativos à saúde. Mas o próprio Senhor Jesus declarou: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). É o Espírito Santo que nos ensina, pois “o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade” (João 16:13).
Outra ideia equivocada é afirmar que compreendemos a Bíblia através do nosso intelecto. Mas os pensamentos de Deus estão tão acima dos nossos que o mais brilhante dos cérebros é absolutamente incompetente para entendê-los (Isaías 55:9). Deus nos deu Sua Palavra para que creiamos nela, “porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria” (1 Coríntios 1:19-21).
E as passagens difíceis? Peça ao Senhor que lhe ajude. Ele não deixará de ajudá-lo, quer seja por intermédio de Seu Espírito, ou de um crente mais experiente ou até de um livro. Mas é preciso crer antes de tudo.
Mergulhe no que a Bíblia expressa sobre a mente e o coração de Deus, pedindo ao Senhor que Se revele pessoalmente a você. E a única “competência” para isso é a fé.

quinta-feira, 12 de março de 2015

O PECADO PESA?

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei

(Romanos 5:8; Mateus 11:28).


O PECADO PESA?

Um pregador convidou seus ouvintes a virem ao Senhor Jesus para serem aliviados do peso dos seus pecados.
“o peso dos pecados?”, exclamou um jovem. “Eu não consigo sentir isso. Eu não sinto nenhuma culpa.”
“Diga- me”, respondeu o evangelista, “se alguém colocasse cem quilos sobre o peito de um homem morto, ele sentiria?”
“É claro que não; ele está morto.”
“Da mesma maneira, qualquer pessoa que não tem o senso de sua culpa diante de Deus está espiritualmente morto”.
Querido leitor, se não sente o peso de seus pecados, você tem razões para se preocupar: você está espiritualmente morto!
Imagine um paciente seriamente doente, a quem foi dado morfina para diminuir a dor. Anestesiado, ele afirma que está bem, e pede para ir embora do hospital. O médico olha desconsolado, porque sabe que o paciente está em estado terminal e, quando o efeito da anestesia acabar, as dores serão atrozes. Isso ilustra o estado espiritual das pessoas. Todos nascemos com uma doença devastadora e fatal: o pecado. Porém, o engano do pecado nos endurece e nos faz crer que não há nada errado (Hebreus 3:13). Que situação perigosa! Acorde antes que seja tarde. Volte-se para o Senhor Jesus hoje! Não permita que o engano do pecado, que age como uma poderosa anestesia, o leve à morte eterna. Renda-se ao Senhor Jesus agora mesmo, sem demora.

quarta-feira, 11 de março de 2015

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

Jesus nosso Senhor… por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo

(Romanos 4:24-25; 5:1).


SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

No que se refere à restauração do relacionamento do homem com Deus, será que o sacrifício de Cristo foi suficiente ou não?

Se sim, por que tantos cristãos sentem medo e insegurança quanto à salvação? Todos os que têm dúvidas se foram plenamente perdoados precisam conhecer a perfeição do sacrifício expiatório do Senhor Jesus. Seus sentimentos e impressões os envolvem tanto a ponto de não conseguirem entender as promessas de Deus. Eles leem a bíblia vez após vez, mas não percebem a profundidade dela, pois olham para si mesmo ao invés de olharem para Cristo. Essa é a razão pela qual não desfrutam paz de espírito. Somente o Senhor Jesus Cristo pode nos dar o descanso verdadeiro, jamais a sinceridade de nosso arrependimento ou a força de nossa fé.

Deus tem uma memória infinitamente melhor que a nossa. Se a obra de Cristo foi efetiva apenas para os pecados que podemos lembrar, devemos ser condenados mil vezes por dia. Mas a propiciação ocorreu de maneira absoluta, tanto pelos pecados cometidos na ignorância quanto pelos que nos lembramos e nos envergonhamos.

Enquanto o cristão carregar um sentimento perene de culpa em sua consciência não vai conseguir ser feliz e livre na adoração. A verdadeira adoração que sobe ao Pai vem de um coração cheio de confiança e liberdade. Da mesma forma, nosso testemunho e serviço entre os homens só é efetivo se tivermos um profundo sentimento de paz que o Senhor Jesus nos concede.

terça-feira, 10 de março de 2015

BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou.
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima

(Lucas 24:4-6; Colossenses 3:1).


BUSCANDO AS COISAS DO ALTO

Se eu busco as coisas do alto, meus atos revelarão o que eu busco; eles terão um caráter celestial, porque têm de necessariamente seguir a inclinação do meu coração. E não apenas isso. Se estou buscando as coisas de cima, não há como perseguir as coisas deste mundo; as coisas de onde Cristo está são totalmente opostas às coisas onde Cristo esteve e foi rejeitado. E quanto mais minhas atitudes refletirem e confirmarem minha busca, mais ela será ardente e profunda. E não estarei apenas buscando, mas também pensando nas coisas celestiais, e não nas desta terra.

Estamos peregrinando no mesmo lugar onde ele não está mais. E como podemos saber o que O agrada, a não ser que estejamos em íntimo contato com o lugar onde o Senhor está? Obviamente não podemos andar em pleno acordo com o Senhor Jesus, que está no céu, se não buscarmos as coisas do alto, onde ele está assentado à destra do Pai.

Quando tomamos essa decisão, nossos olhos se voltam automaticamente das coisas do mundo, e nos encontramos em comunhão com o Senhor no lugar onde ele está. O anseio do coração está ligado ao cenário onde somos abençoados com todas as bênçãos espirituais. Se assim não for, iremos cair novamente nas coisas sobre as quais ele triunfou pela ressurreição. O próprio fato de vivermos onde ele não está torna imprescindível que estejamos ocupados com ele onde ele está.

segunda-feira, 9 de março de 2015

SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

(Mateus 27:45-46).



SERÁ QUE O PAI DESAMPAROU O FILHO?

Os evangelhos não nos dizem como o Senhor Jesus sentiu os tormentos que os homens ousaram lhe infligir. Porém, o Antigo Testamento o faz de maneira notável. Ele foi crucificado por volta das 9 horas da manhã, tendo de suportar os escárnios e o desprezo dos líderes religiosos e do populacho. Do meio-dia até às 3 da tarde, Deus trouxe densas trevas sobre todo o mundo. Durante estas horas o Senhor Jesus sofreu mais do que a compreensão humana é capaz de alcançar. E não foi somente por causa da crueldade dos homens, mas sim pela assombrosa ira de Deus contra o pecado. Ele que não conhecia o pecado foi feito pecado por nós.
Poderíamos pensar que, como Deus é Deus, Ele diminuiria os sofrimentos, para que Cristo não os sentisse assim como nós os sentiríamos? Com certeza não! Exatamente pelo fato dEle ser Deus, sendo o pecado algo completamente alheio a Ele, é que o Senhor Jesus tinha que sentir o peso do pecado mais profundamente que qualquer um nós o pudesse. O Seu clamor — “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” — certamente há de penetrar profundamente o coração de cada verdadeiro crente. Ele não conhecia a resposta? Claro, que sim, mas esse Seu brado nos leva à profunda adoração.
Davi usou da mesma linguagem no Salmo 22:1, quando ele se sentiu desamparado por Deus, mas não lhe dizia perfeitamente respeito. O versículo 3 dá a resposta: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel”. Ainda que o amor de Deus entregou o Seu Filho para que morresse por nossos pecados, a Sua santidade não podia fazer compromisso algum. Agradecemos infinitamente a Deus que o Seu amor e Sua santidade se uniram perfeitamente naquela preciosa obra de redenção eterna.

domingo, 8 de março de 2015

A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR

Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel
(Salmo 22:3).



A CRUZ – FUNDAMENTO DO NOSSO LOUVOR


O Espírito Santo levou o salmista a escrever as palavras acima, tão intimamente conectadas ao Senhor Jesus Cristo. Aqui vemos Sua santidade revelada mais gloriosamente por ter sido testada ao extremo. Embora Deus não tenha reagido ao clamor do Senhor Jesus durante as três horas de trevas, por estar suportando como nosso Substituto a sentença devida ao pecado, o Senhor Jesus reconheceu a perfeita santidade de Deus, mediante a qual era impossível para Deus amenizar Seu julgamento sobre o pecado, mesmo sendo Seu amado Unigênito quem iria suportar o rigor de Sua ira.

Se Deus teve de abandoná-Lo ou se o Senhor Jesus, em Sua condição humana, se sentiu abandonado por Deus, ele jamais duvidou da perfeição de Deus ao lidar Consigo.

Nada podia demostrar mais claramente a perfeição do próprio Cristo ao se colocar no lugar do Homem obediente e submisso, que tinha toda a autoridade para declarar: “Tu és o meu Senhor, a minha bondade não chega à tua presença” (Salmo 16:2).

Jamais esqueçamos dos imensuráveis sofrimentos que nossos pecados causaram ao Senhor na cruz! Que perfeita submissão ele demonstrou ali! Glorificar a Deus era Seu maior desejo e Seu único objetivo. Se Deus deveria habitar nos louvores de Israel, se temos de louvá-Lo para sempre, então primeiro um fundamento teria de ser colocado, e este fundamento eram Seus amargos sofrimentos e Sua morte.

Que base maravilhosa para que o Senhor habite em nossos louvores!

sábado, 7 de março de 2015

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)

Calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra
(2 Reis 18:37).


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS (Leia 2 Reis 18:26-37)


O grande copeiro continua seu discurso falando sobre ameaças, ridicularização e mentiras. Ele falsamente disse ter recebido uma ordem do Senhor para ir contra Judá e destruí-lo (v. 25). Por um momento tenta usar a sedução. Falando a língua do povo (Satanás conhece-a muito bem), ele pinta um encantador quadro das riquezas da Assíria, para onde lhes propõe que sejam transportados trigo, pão, azeite, vinhas etc. Em resumo, ele lhes assegura que a terra seria como a deles (v. 32). De fato, se compararmos os recursos da Assíria com os de Canaã (Deuteronômio 8:7-8), aparentemente há pouca diferença. Porém, há uma diferença vital: a terra do inimigo não é como a terra do Senhor, “terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas”. Uma terra como a nossa? Certamente não! Jesus não dá como o mundo dá (João 14:27). Se não for capaz de induzir o crente a aceitar seus ilusórios recursos, o Inimigo procurará desviá-lo do Supremo Recurso: seu poderoso Deus (vv. 33-35). Que resposta o cristão deve dar? Nenhuma! Nem sequer uma única palavra (v. 36)! Não temos de discutir com o Diabo!

sexta-feira, 6 de março de 2015

CONVERSÃO

Porque eles mesmos anunciam… como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho… a saber, Jesus, que nos livra da ira futura
(1 Tessalonicenses 1:9-10).


CONVERSÃO

O que você entende com a palavra “conversão”? Tais versículos da Bíblia nos mostram o que é. Em primeiro lugar, conversão é um fato com consequências visíveis. As pessoas em questão aqui viveram há quase dois mil anos na cidade de Tessalônica, Grécia. Quando se converteram, a vida deles mudou de tal maneira que todo o distrito ficou sabendo. Eles tinham abandonado a idolatria.

“Voltar-se para” é o que significa conversão. Os gregos daquela época idolatravam muitos deuses. Hoje as pessoas do mundo moderno também tem uma miríade de deuses: dinheiro, poder, fama, reconhecimento, o próprio eu… enfim, a lista é imensa.

Porém, a conversão não pode estar limitada só a voltar-se, tomar o caminho oposto. A conversão tem de ser voltar-se para Deus, que Se revelou no Senhor Jesus Cristo. Ele é o “Deus vivo e verdadeiro”, um completo contraste com os falsos, inúteis e mortos deuses do mundo.

Por fim, a conversão é a mudança de direção com um destino oposto ao que vínhamos andando, por causa de uma transformação de mentalidade (Romanos 12:2). A vida tem um novo sentido e um novo propósito: “servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho”. O passado de um convertido foi perdoado; o presente é para servir a Deus que o amou; e o futuro é uma expectativa gloriosa: conhecer face a face Jesus Cristo, o Filho de Deus que voltará!

quinta-feira, 5 de março de 2015

APROVEITE A PROXIMIDADE

E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Senhor Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim
(Lucas 18:35 e 38).


APROVEITE A PROXIMIDADE

O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém. Poucos dias depois ele seria acusado, condenado e crucificado lá. No caminho ele passou por Jericó e encontrou esse mendigo.

Esse homem cego sentia sua necessidade todos os dias. Ele era completamente dependente da caridade dos outros. Havia uma multidão reunida ali. Era a chance de ganhar mais esmolas! Mas quando ouviu que Jesus de Nazaré estava lá também, ele não mais pensou em dinheiro. Sendo cego e restrito à sua cidade natal, ele não sabia muita coisa acerca do Senhor. Mas já tinha ouvido que o Senhor Jesus curava todos os doentes (Lucas 4:14 e 5:15), e ficou bem claro para ele que se houvesse alguém que poderia curá-lo era o Filho de Davi. Esse encontro era a última oportunidade para aquele cego.

o Senhor teve misericórdia do cego mendigo. “E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou” (Lucas 18:42). E depois de ser curado seguiu o Senhor, glorificando a Deus.

Quando alguém que está sobrecarregado de problemas deseja clamar por Cristo, sempre haverá resistência dos que o cercam. No caso do cego, ele foi ameaçado. Mas isso não o intimidou. Uma decisão por Cristo não pode ser adiada indefinidamente. Aproveite enquanto ele está perto! Depois que ele passar, a cura nunca irá acontecer.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O INIMAGINÁVEL

Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas… Se creres, verás a glória de Deus
(João 11:3 e 40).


O INIMAGINÁVEL

Betânia, uma pequena mas importante vila que ainda existe, está situada próxima a Jerusalém. Uma família de amigos do Senhor Jesus vivia ali: os irmãos Marta, Maria e Lázaro. Havia harmonia e amor entre eles. E quando ouviu que Lázaro estava doente, o Senhor Jesus não deu ordem alguma; afinal ele é o Senhor. E elas descansaram em seu amor.

O Senhor Jesus sabia o resultado da doença de Lázaro e a que isso levaria: não à morte, mas à gloria de Deus (v. 4). Da mesma forma, o propósito dos sofrimentos pelos quais o cristão tem de passar não é para destruí-lo; ao contrário, é para seu bem a longo prazo. É isso que aprendemos com as histórias bíblicas.

Depois de receber a notícia da doença de seu amigo, o Senhor Jesus ainda permaneceu onde estava por mais dois dias. Esse tempo foi bastante difícil para Marta e Maria. Será que duvidaram do amor do Mestre? A bíblia não nos diz isso, mas enfatiza o quanto o Senhor Jesus as amava. E queria que elas e todos os que as cercavam testemunhassem uma inimaginável manifestação do poder de Deus.

Querido leitor, leve todos os seus problemas, grandes ou pequenos ao Senhor Jesus. Pela fé podemos esperar e obter uma resposta acima de todas as nossas expectativas!
(Ext. do livro Boa semente)

terça-feira, 3 de março de 2015

UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado
(Lucas 18:13-14).


UMA PARÁBOLA SOBRE JUSTIFICAÇÃO

O Senhor Jesus contou uma parábola sobre um fariseu e um publicano (coletor de impostos) que foram ao templo para orar. Mas como as orações deles são diferentes! O fariseu não pediu nada, mas ficou se vangloriando diante de Deus que não era como os outros, ladrões, injustos e adúlteros, e muito menos como o publicano. Os publicanos eram especialmente desprezados pelos líderes religiosos judeus por serem responsáveis pela cobrança de impostos dos próprios judeus, que estavam escravizados por Roma. O fariseu se orgulhava de estar acima dos demais homens, de jejuar duas vezes por semana e de dar o dízimo de tudo o que possuía. Na verdade, ele estava dizendo a Deus que Deus era seu devedor! O fariseu estava tão cego e aprisionado no engano que não compreendia que Deus podia ver através do verniz de orgulho religioso.

O publicano, contudo, nada tinha a seu favor para apresentar diante de Deus. É óbvio que ele não estava tentando cobrar nada de Deus! Ao contrário, simplesmente encarou a verdade comum à toda humanidade, e percebeu que estava em enorme dívida com seu Criador. Não fez a menor insinuação de que merecia algo de bom. Ao invés disso, chamou a si mesmo de ‘pecador’, reconhecendo sua culpa pelos atos que cometera. Batendo no peito, orou: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”.

Qual foi a resposta de Deus? “Este desceu justificado para sua casa, e não aquele.” Perceba que o Senhor não disse “mais justificado que aquele”, pois não há vários graus de justificação. Somos justificados ou condenados. O publicano foi justificado plenamente; o fariseu não. O fator determinante foi a atitude de coração de cada um. E assim será conosco, querido leitor.
 (Ext.do livro Boa semente)

segunda-feira, 2 de março de 2015

“O QUE ME RESTA FAZER?”

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado
(João 19:30).

“O QUE ME RESTA FAZER?”

Hudson Taylor (1832-1905), o famoso missionário na China, tinha pais verdadeiramente cristãos. A partir do exemplo deles, Hudson aprendeu muito cedo o poder da oração e da Palavra de Deus.

A vida de seus pais o impressionou, e ele se esforçou para se tornar um cristão como eles. Mas não conseguia. Como admitiu muito tempo depois, ele simplesmente não conseguia ter êxito. Como todas as tentativas dele fracassavam, Hudson se considerava uma caso perdido, sem qualquer esperança após a morte. Portanto, começou a pensar se não deveria aproveitar esta vida ao máximo. E se uniu a amigos que fortaleceram esse ponto de vista.

Certo dia o jovem Hudson Taylor procurava por algo interessante na biblioteca de seu pai. Em uma caixa de panfletos, ele encontrou um folheto com um texto bem curto. E pensou: “Vai começar com uma historinha e terminar com um sermão ou alguma moral. Vou ler a história E deixar o final para quem gosta dessas coisas”. Conforme lia, chegou na expressão “a obra consumada de Cristo”. Ele se perguntou por que razão não estava escrito “a obra expiatória de Cristo”. E se lembrou das palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!”. O que estava consumado? o próprio Hudson respondeu para si mesmo: “Uma completa e perfeita expiação para o pecado. O débito foi pago por Jesus Cristo, nosso Substituto”.

E continuou pensando: “se a obra foi totalmente consumada, e o débito inteiramente pago, o que me resta fazer?”. Ele se ajoelhou e clamou pela obra de redenção realizada por Senhor Jesus Cristo, apoderando-se dela para si mesmo.  (Ext. do livro Boa semente)